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INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 2
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
O homem do século XXI vive mais e com mais saúde. Este homem busca novos
espaços sociais, quer ter voz nos meios de comunicação, levando a sociedade a ter um
novo olhar sobre as situações cotidianas. Por muito tempo, acreditou-se que envelhecer
era sinônimo de morrer, devido às restrições sofridas pelo declínio físico e mental.
Contudo, atualmente observa-se que envelhecimento não é obrigatoriamente igual para
todos os seres humanos. Cada indivíduo vivencia o declínio de suas funções físicas e
mentais em seu próprio ritmo. A idade cronológica é linear, mas o envelhecimento físico
e mental depende, e muito, de fatores, para além, da idade. Cientistas, gerontólogos e
estudiosos do envelhecimento, conseguiram criar alternativas que preservam a
qualidade de vida dos idosos, prolongando também a capacidade de realização das
atividades diárias. Entre as alternativas criadas surge a ginástica cerebral que utiliza o
contato do idoso com a música, a literatura, e treinos cognitivos como forma de estimular
o raciocínio lógico, a memória, a habilidade viso espacial. Estas três são os alvos das
queixas mais frequentes dos idosos, o esquecimento, a lentidão de raciocínio e a
localização espacial ou de objetos perdidos. As atividades de estímulo cerebral usam
diferentes técnicas linguísticas, como a repetição em voz alta, o hábito de leitura, bem
como a resolução de palavras cruzadas e outros, tornam-se valiosos recursos adotados
por aqueles que buscam prolongar a qualidade de vida, tendo em vista a saúde mental.
Todavia, é sabido que tais atividades não são o único método de preservação da
qualidade de vida, é preciso sanar as limitações alimentares, a falta das atividades
físicas e do sono e, ainda uma diminuição ao estresse.
Palavras-Chave:
Envelhecimento saudável; Qualidade de vida do idoso; Estímulo cognitivo; Declínio
cognitivo; Idosos Saudáveis; Cognição; Capacidade Funcional; Qualidade de Vida
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Sabe-se que a perda das habilidades funcionais decorre da velhice, pois é uma
consequência do envelhecimento dos órgãos e sistemas biológicos, e pode ocasionar a
dependência do idoso, seja de familiares ou cuidadores, seja do uso de equipamentos
específicos para a realização das AVDs. Porém, sabe-se também que mesmo idosos
que possuem alguma doença podem participar da vida social mantendo suas
habilidades funcionais.
Segundo Cotton (1998) apud Mazo, Lopes, Benedetti (2004 p. 82), as AVDs
possuem diferentes definições que precisam ser esclarecidas, sendo as principais
destacadas a seguir: As “Atividades Básicas da Vida Diária” (ABVD) incluem o
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O idoso que é capaz de realizar as AVDs, sem que familiares e outros precisem
intervir, sente-se capaz e útil, evitando adoecimentos como depressão e possíveis
demências.
Rowe apud Diogo, Neri, Cachioni (2006) afirmam que a menor incidência de
doenças, o engajamento com a vida e a competência fisiológica e psicológica são os
três pilares para a qualidade de vida do idoso. Sabe-se que para os idosos, a vida
independente é um parâmetro de uma vida saudável, com mais autonomia.
Portanto, fica claro que é importante manter a integridade física, mas também a
psicológica, até o final da vida, para que se tenha uma velhice saudável e bem-sucedida.
Visto que são necessários além de uma alimentação adequada, prática de atividades
físicas e espaços que promovam bem-estar, os exercícios de estímulo cognitivo para
que haja a manutenção da memória, da capacidade de resolução de problemas entre
outras a fim de que estas não se deteriorem.
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Mas o que é qualidade de vida? Como ela pode ser observada? A Organização
Mundial de Saúde (OMS) possui um Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida
(The WHOQOL-100, 1998) que a define como uma percepção que o indivíduo tem sobre
a sua posição na vida, no contexto de sua cultura e de acordo com os sistemas de
valores da sociedade em que vive e em relação aos seus objetivos, as suas
expectativas, aos seus padrões e às suas preocupações. Para Lawton (1991), a
qualidade de vida dos idosos possui uma avaliação multidimensional, que é realizada a
partir de critérios intrapessoais e socio normativos a respeito do sistema pessoa-
ambiente de um indivíduo, agora, no passado e no futuro. Segundo o autor, a qualidade
de vida dos idosos depende de muitos elementos inter-relacionados, fruto da relação
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Estas atividades devem ser realizadas de forma mais eficiente por um especialista, mas
também podem ser conduzidas pelos familiares ou cuidadores, através de jogos
diversos, leitura e escrita, quebra-cabeça, cálculos, utilização de calendário, recordação
de histórias, entre muitos outros. Lembrando que a atividade deve ser prazerosa para o
idoso, e os resultados da estimulação cognitiva são potencializados quando associados
à práticas físicas e ao convívio social, previamente estabelecidos.
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6. REFERÊNCIAS