Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
вотоквS
c5
САРЕ S
АграрEsp
А ESCOLA
СОМО
ОВЛЕТО DE
ESTUDО
ESСОША,
DESIGUALDADES,
D|/ERS|DADES
JUNeUEIRAамАRIN
EDIToRES
о5
САРЕ S
АграрEsp
....................................................................................................................................................................................
Coordenação: Prof. Dr. Dinael Marin
Produção: ZEROCRIATIVA
Impressão: Gráfica Viena
...........................................................................................................................................................................................
Conselho Editorial da Junqueira&Marin Editores:
Profa. Dra. Alda Junqueira Marin (coord.)
Profa. Dra. Adriane Knoblauch
Profa. Dr. Antonio Flavio Barbosa Moreira
Profa. Dra. Dirce Charara Monteiro
Profa. Dra. Fabiany de Cássia Tavares Silva
Profa. Dra. Geovana Mendonça Lunardi Mendes
Profa. Dra. Graça Aparecida Cicillini
Prof. Dr. José Geraldo Silveira Bueno
Profa. Dra. Luciana de Souza Gracioso
Profa. Dra. Luciana Maria Giovanni
Profa. Dra. Maria das Mercês Ferreira Sampaio
Profa. Dra. Maria Isabel da Cunha
Prof. Dr. Odair Sass
Profa. Dra. Paula Perin Vicentini
Profa. Dra. Suely Amaral Mello
...........................................................................................................................................................................................
A escola como objeto de estudo: escola, desigualdades, diversidades / organização José Geraldo Silveira Bueno,
Kazumi Munakata, Daniel Ferraz Chiozzini. - 1. ed. - Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2014.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8203-064-6
JUNQUEIRA&MARIN EDITORES
J. M. Editorae Comercial Ltda.
Rua Voluntários da Pátria, 3238 Jardim Santa Angelina
CEP 14802-205 Araraquara - SP
Fone/Fax: 16-33363671 www.junqueiraemarin.com.br
...........................................................................................................................................................................................
---------- S U M Á R I O ----------
11 ApReSentAçãO
José Geraldo Silveira Bueno, Kazumi Munakata, Daniel Ferraz Chiozzini
15 pReFÁCIO
Maria Amalia pieAbib Andery
pARte I
A eSCOLA COMO OBJetO De eStUDO
pARte III
eSCOLA e DIVeRSIDADeS
SOBRe OS AUtOReS
APRESENTAÇÃO
11
Junqueira&Marin Editores
AprEsEntAção
Oterceiro (2008) teve como tema central Escola e cultura, integrado por
temas sobre diversidade culturale currículo em sua relação coma escola,
abordados por especialistas como Kabengele Munanga, Bernard Lahire,
Fúlvia Rosemberg, Teresa Artieda, Angelina Peralva, Wolfgang Leo Maar,
Clarice Nunes, Pablo Pineau e Lucíola Licínio de Castro Paixão Santos.
Além disso, o Programa decidiu que deveria compor mesas com apenas
dois participantes em cada uma, sendo um conferencista estrangeiro,
referência nos temas indicados, acompanhado de um professor do
Programa com trajetória e reconhecimento acadêmico, ambos com
tempo alargado para suas apresentações e para responder as questões
apresentadas pelopúblico.
12
Junqueira&Marin Editores
AprEsEntAção
13
Junqueira&Marin Editores
AprEsEntAção
Nosso especial agradecimento à Profª Drª Maria Amália Pie Abib Andery,
pesquisadora reconhecida nacionalmente no campo da Psicologia, que,
apesar dos imensos compromissos que suas funçõesatuais exigem, se
dispôs a prefaciaresta obra.
Por fim, cabe uma menção especial ao apoio da FAPESP, sem o qual seria
impossível a realização do Seminário e, especialmente, o da CAPES que,
além de contribuir para a suaefetivação, contribuiu decisivamente paraa
publicação desta coletânea.
Organizadores
14
Junqueira&Marin Editores
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
PREFÁCIO
COntRIbuIçõEsàEduCaçãO FutuRa
15
Junqueira&Marin Editores
PrEfácio
16
Junqueira&Marin Editores
PrEfácio
Éumfenômenoúnicopelasuaimportânciaepelasua complexidade,quese
converte na história das ideias humanas em um campo de conhecimento,
ou melhor, um objeto de estudo e de investigação.
17
Junqueira&Marin Editores
PrEfácio
Agosto de 2014
18
Junqueira&Marin Editores
PARTE I
Ivor F. Goodson
Universidade de Brighton
21
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
2 Segundo Kalaian (2003), cross-site studies referem-sea pesquisas realizadas por meio de acesso a sites
da web (nota do tradutor).
22
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
23
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
24
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Na década de 1960 ficou claro que nunca havia existido nada igual. A
produção mundial de manufaturados tinha quadruplicado entre o início
dos anos de 1950e oinício dos anos de 1970, e mais impressionante ainda,
25
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
26
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
3 Cercamento (enclosure of the common) – originalmente, processo na Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII,
pelo qual terras comuns foram cercadas por nobres que expulsaram os camponeses e passaram a seros
seus donos exclusivos; o resultado disso foia concentração do capital e a Revolução Industrial (nota do
tradutor).
4 councilhouse é um tipo de moradia social ou públicano Reino Unido, construídae operada por conselhos
locais para suprir falta de habitação (nota do tradutor).
27
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
28
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
29
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Quando se vive sob ditaduras por muito tempo, como vocês sabem,
adquire-se outra visão do governo. Elenão está necessariamente aoseu
lado eele nãoé necessariamente de confiança. Os gregos, os espanhóis
e os portugueses sabiam disso. Quando as reformas chegaram, elas
tenderam a fazero que chamamos de “dissociação”. Por exemplo, você
ia fazer uma entrevista e perguntava: “O que você pensa das reformas?”.
“Ah, as reformassão ótimas, sim. Eu gosto muito das reformas – o governo
está fazendo um bom trabalho!”. “E você tem feito algumas reformas?”.
“Oh, não. Nós não temos interesse em reformas. Eu sou a favor das
reformas... Mas não, não sãopara mim, não!”. Isto é dissociação. Em outras
palavras, as pessoas constatam o que o governo está fazendo e falam:
“Beleza! Reformas ótimas!” e, então, fazem exatamente ao contrário;
fazem o que estavam fazendoantes. Isto é dissociaçãoe não resistência.
É simplesmente dissociação eéisso que osportugueses, espanhóise
gregos estavam fazendo. Eu considero que, agora, consegue-se enxergar
esse fato, pelomenos um pouco, porque ocorre uma crise nos mercados
da Grécia, Espanhae Portugal.
Talvez nós possamos falar sobre isso mais tarde... Vamos passar para
outra coisa. Quero mostrar o efeito que períodos de mudança histórica
tem tido sobre as formas pelas quais o currículo é distribuído. Como
vocês talvez saibam, uma boaparte do meutrabalhoanterior foi sobreas
mudanças curriculares. Eu acrediteie ainda acredito que o currículo nas
escolase universidades constitui uma mediação muito importante entre
a estrutura social e o povo. Vejamoso Quadro 1.
QUADRO 1
PAÍS PERÍODO CARACTERÍSITCAS
Narrativa mercantilizada.
30
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Finlândia 1990-2007
1970-1989
1945-1969 Fase preparatória para a construção do estado de bem-estar.
A época dourada.
Reestruturação.
Grécia 1990-2007
1975-1989
1967-1974
1945-1967 Períodopós-guerra.
Ditadura.
Reestruturação.
irlanda 1997-2007
1987-1997
1970-1986 O fim da era do aprendizado e o aumento da secularização.
Portugal 1985-2007
1977-1985
1974-1976
1945-1974 Ditadura.
Período revolucionário.
Normalização.
Reestruturação.
espanha 2000-2007
1990-2000
1977-1990
1939-1976 Ditadura.
Normalização.
Reestruturação.
Suécia 2000-2007
1992-2000
1975-1992
1945-1975 Expansão do estado de bem-estar – serviços paratodos.
Descentralização e desregulamentação.
Mercantilização.
Agenda de qualidade.
31
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
QuadrO 2
1.A invenção ou a formulação de mudanças podem surgir das ideias ou
atividades de equipes educacionais, muitas vezes como resposta ao “clima de
opinião”; ou de invenções no mundo exterior (forças indiretas de mudança
externa), como resposta às novas direções e disciplinas intelectuais ou de
novas exigências escolares dos estudantes (forças externas indiretas de
mudança). A conceituação das etapas dessa teoria de mudança estava de
acordo com o trabalho de Bucher e Strauss sobre mudanças profissionais.
Para eles, novas formulações de mudança, ideias e invenções normalmente
existem em muitos lugares ao longo de um período de tempo, mas que
somente algumas dessas formulações são adotadas (BUCHER e STRAUSS,
1976, p. 19).
32
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
QUADRO3
Formulação das mudanças. Mudanças em educação são discutidas numa variedade de
arenas externas incluindo gruposempresariais, especialistas associados, grupos novos
de pressão e uma variedade de novos grupos de pais recém-formados. Muitas vezes,
essas alterações se assemelham aos movimentos mundiais que têm suas origens no
Banco Mundiale no Fundo Monetário Internacional (TORRES, 2000). Grande parte
dessas mudanças é impulsionada pela crença na mercantilização da educação e na
prestação de serviços educacionais aos pais consumidores, que são livres para escolher
e negociar sobre sua provisão (KENWAY, 1993; WHITTY, 1997; ROBERTSON, 1998).
Promoção das mudanças. É controlada de modo similar por grupos externos com
envolvimento internovariado. Como escreve Reid (1984):
forças e estruturas externas emergem, não meramente como fontes
de ideias, lembretes, induzimentos e restrições, mas como definidoras
e operadoras das categorias de conteúdo, função eatividade para as
quais as práticas escolares devem se aproximar para atrair apoio e
legitimação. (REID, 1984, p. 68.)
33
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Legislação das mudanças. Propicia a indução legal para que as escolas sigam as
mudanças ordenadas externamente. Em alguns países, as escolas são avaliadas pelos
resultados dos exames (que são publicados em formato detabela). As medidas relativas
ao processo de subordinar a remuneração dos professores ao seu desempenho por
meio dos exames dos alunos ou dos resultados das provas também existem ou estão
em curso (MENTER, et al., 1997). Tal legislação lida com um regimenovo de ensino,
mas permite que os professores tragam algumas das suas próprias respostas em
termos de pedagogiae profissionalismo. No geral, as políticas de mudança escolar eas
políticas de currículo e avaliação são assim legisladas, masalgumas áreas de autonomia
profissionale algumasarenasassociadas a mudanças podem aparecer. Em certos países
(Escandinávia, por exemplo) isso está levando para uma descentralização progressiva
e um novo impulso para a autonomia profissional. Mais uma vez, os movimentos
mundiais para mudança são refratados historicamente pelos sistemas nacionais.
34
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
35
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
36
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
37
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Agora, a respeito dos anos 1960 e 1970, que designei como “época
dourada”. O que eu quis dizer é que esses foram períodos em que as
pessoas visavam o ensino como o centro dos seus mundos. Mas é
também a verdade que não eram anos perfeitos, pois sempre existiram
professores que não tinham um bom desempenhoe sempre existiram,
como vocêafirma corretamente, sindicatos que obstruíam boas práticas,
pois os sindicatos nem sempre estão do lado do bem e os professores
nem sempre são bons professores. Sempre haverá alguns professores
incompetentes, alguns professores preguiçosos, assim como sindicatos
incompetentese preguiçosos. Então, um dos problemas com essa análise,
como todo mundo sabe que é a verdade, é que os serviços públicos
não são perfeitos. Existem alguns problemas com os serviços públicos,
existem alguns problemas com as burocracias, existem problemas
com interesses arraigados e existem problemas, nemadianta discutir.
Mesmo na época dourada dos anos 1960, os sindicatose professores às
vezes eram preguiçosos, incompetentese obstrutivos. Isso é a verdade.
A pergunta é o que se faz com isso? Eis a pergunta. Você tenta fazeros
sindicatos menos obstrutivos e mais sensatos? Melhorar os professores
preguiçosos? A questão é: como fazerisso? Uma solução é melhorar
os serviços públicos, investir mais dinheiro, gastar mais tempo, tentar
negociarcom os sindicatoseos elementos obstrutivos. Para mim, essa éa
resposta:tentarmelhorarosserviços públicos. A resposta ésimplesmente
esta: se existem problemas como setor público, nãose podeabandoná-lo
completamente, espoliá-lo ou dá-lopara os outros! Você honestamente
acredita que dando os hospitaise escolas para os financistas vai torná
los mais eficientes? Isso simplesmente nãoé verdade. Uma vez que você
entregar essas coisas às empresas e aos lucros, o jogo acaba e o controle
passa completamente da zona pública, da democracia representativa, às
mãos dos empresários gerando lucros. Então é um enigma complicado,
não é? Seria absurdoafirmar que os serviços públicos são ótimos; não,
38
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
não são ótimos e tem de ser melhorados. Os sindicatos não deveriam ser
tão obstrutivos, os professores às vezes deveriam trabalhar mais. Isso
tudo é a verdade, existe muita burocracia, essa éa situação. A questãoé,
qual é a solução? Porque eu tenho certeza absoluta que a solução nãoé
entregartudo issoao mundo de negócios para gerar lucros.
6 Ver http://www.riaipe-alfa.eu/.
39
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
40
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
41
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
7 Profknow:http://www.ips.gu.se/english/Research/research_programmes/pop/current_research
profknow/.
42
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
43
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
44
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Referências
ARONOWITZ, S.; GIROUX, H. Postmodern Education: Politics, Culture and Social Criticism.
Minneapolis: University of Minnesota Press, 1991.
BELL, D. The Coming of Post-Industrial Society. New York: Basic Books, 1973.
CUBAN, L. How Teachers Taught: Constancy and Change in American Classrooms, 1890
1980. New York: Longman, 1984.
FULLAN, M. The Return of Large-scale Reform. The Journal of Educational Change, p. 5-28,
v. 1, n. 1, 2000.
GIDDENS, A. Modernity and Self-Identity: Self and Society in the Late Modern Age.
Stanford, CA: Stanford University Press, 1991.
HARGREAVES, A., Changing Teachers, Changing Times: Teachers’ Work and Culture in the
Postmodern Age. New York: Teachers’ College Press, 1994.
LlEBERMAN, A. (Org.). The Work of Restructuring Schools. New York: Teachers College
Press, 1995.
45
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
TYACK, D.; TOBIN, W. The ‘Grammar’ of Schooling: Why Has it Been so Hard to
Change? American Educational Research Journal, p. 453-479, v. 31, n. 3, Fall,
1994.
YOUNG, M.; SCHULLER, T. (Org.). The Rhythms of Society. London & New York:
Routledge, 1988.
Leituras complementares
Livros
GOODSON, I. Studying Teachers’ Lives. London & New York: Routledge, 1992.
46
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— Life Histories ofTeachers: understanding life and work. Japan: Koyo Shobo, 2001.
——— The Birth of Environmental Education. P.R. China, East China: Normal University
Press, 2001.
——— Learning, Curriculum and Life Politics: the selected works of Ivor F. Goodson.
Abingdon: Taylor & Francis, 2005.
——— Investigating the Teacher’s Life and Work. Rotterdam, Boston & Taipei: Sense, 2008.
———Through the Schoolhouse Door. Rotterdam, Boston & Taipei: Sense Publishers, 2010.
——— Life Politics: Conversations about education and culture. Rotterdam, Boston &
Taipei: Sense Publishers, 2011.
——— The Life History of a School. New York & London: Peter Lang, 2011.
——— Narrative Theory: Life histories and personal representation. London & New York:
Routledge, 2012.
47
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— Teachers’ Lives and Careers. London, New York & Philadelphia: Falmer, (1985).
——— Teachers’ Lives and Careers. London, New York & Philadelphia: Falmer/Open
University, Open University Set Book Edition, 1989.
GOODSON, I.; BIDDLE, B.J.; GOOD, T.L. (Org.). La Enseñanza y los Profesores, III, la Reforma
de la Enseñanza en un Mundo en Transformación. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 2000.
GOODSON, I.; BIESTA, G.J.J.; FIELD, J.; MACLEOD, F., et al. Improving Learning Through the
Life Course. London & New York: Routledge, 2011.
GOODSON, I.; BIESTA, G.J.J.; TEDDER, M.; ADAIR, N. Narrative Learning. London & New
York: Routledge, 2010.
GOODSON, I.; GILL, S. Narrative Pedagogy. New York: Peter Lang, 2010.
GOODSON, I.; HARGREAVES, A. (Org.). Teachers’ ProfessionalLives. London, New York and
Philadelphia: Falmer Press, 1996.
GOODSON, I.; NUMAN, U. Life History and Professional Development: stories ofteachers’
life and work. Lund: Studentlitteratur, 2003.
GOODSON, I.; SIKES, P. Life History Research in Educational Settings: learning from lives.
Buckingham & Philadelphia: Open University Press, 2001.
GOODSON, I.; SIKES, P. Life History in Educational Settings. Japan: P. Koyoshuto, 2006.
GOODSON, I.; WALKER, R. Biography, Identity and Schooling. London, New York &
Philadelphia: Falmer, 1991.
48
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
Capítulos de livros
——— Life histories and teaching. In: HAMMERSLEY, M. (ed.) The Ethnography of
Schooling, Driffield: Nafferton, 1991.
———History context and qualitative method. In: BURGESS, R.C. (Org.). Strategies for
Educational Research, London, New York & Philadelphia: Falmer Press, 1985.
———Putting life into educational research. In: WEBB, R.; SHERMAN, R. (Org.).
Qualitative Studies in Education, London, New York & Philadelphia: Falmer Press, 1988.
p. 110-122.
———Teachers’ lives’. In: ALLEN, J.; GOETZ, J. Qualitative Research in Education, Atlanta:
Nova Science Publishers, 1990. p. 150-160.
——— (1992) ‘Dar voz ao professor: as historias de vida dos professores e o seu
desenvolvimento profissional’, in A. Novoa (ed.) Vidas de Professores, Coleccao Ciencias
Da Educacao, Portugal: Porto Editora.
——— (1992) ‘Studying teachers’ lives: an emergent field of inquiry’, in I.F. Goodson
(ed.) Studying Teachers’ Lives, 1–17, London and New York: Routledge.
——— (1992) ‘Studying teachers’ lives: problems and possibilities’, in I.F. Goodson
(ed.) Studying Teachers’ Lives, 234–249, London and New York: Routledge.
——— (1993) ‘ ‘Un pacte avec le diable’ ou des éléments de réflexion à l’intention
des formateurs de maîtres’, in L’université et le milieu scolaire: partenaires en
formation des maîtres, Actes du troisième colloque, 3–21, November, Montreal:
Université McGill.
49
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (1993) ‘Sponsoring the teacher’s voice’, in M. Fullan and A. Hargreaves (eds),
UnderstandingTeacher Development, London: Casselland New York Teachers’ College Press.
——— (1995) ‘Basil Bernstein and aspects of the sociology of the curriculum’, in P.
Atkinson, B. Davies and S. Delamont (eds), Discourse and Reproduction, Cresskill, New
Jersey: Hampton Press.
——— (1995) ‘The context of cultural inventions: learning and curriculum’, in P. Cookson and
B. Schneider (eds) TransformingSchools, 307–327, New York and London: Garland Press.
——— (1996) ‘Representing teachers: bringing teachers back in’, in M. Kompf (ed.),
Changing Research and Practice: teachers’ professionalism, identities and knowledge,
London and New York and Philadelphia: Falmer Press.
——— (1996) ‘Scrutinizing life stories: storylines, scripts and social contexts’, in D.
Thiessen, N. Bascia and I. Goodson (eds), Making a Difference About Difference, 123–138,
Canada: Garamond Press.
——— (1996) ‘Studying the teacher’s life and work’, in J. Smyth (ed.), Critical Discourses
on Teacher Development, London: Cassell.
GOODSON, I.; (1996) ‘The personal and political’, in T. Tiller, A. Sparkes, S. Karhus and
F. Dowling Naess (eds), Reflections on Educational Research: the qualitative challenge,
Landas: Caspar Forlag A/S.
——— (1997) ‘Action research and the reflexive project of selves’, in S. Hollingsworth
(ed.) International Action Research: a casebook for educational reform, London and
Washington: Falmer Press.
——— (1997) ‘Holding on together: conversations with Barry’, in P. Sikes and F. Rizvi
(eds) Researching Race and Social Justice Education – essays in honour of Barry, Troyna,
Staffordshire: Trentham Books.
50
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (1997) ‘The life and work of teaching’, in B. Biddle, T. Good and I. Goodson
(eds) A Handbook of Teachers and Teaching, 1 and 2, Netherlands: Kluwer.
——— (1998) ‘Storying the self’ in W. Pinar (ed.) Curriculum: Towards New
Curriculum Identities, London and New York: Taylor and Francis.
——— (1999) ‘Schulfächer und ihre Geschichte als Gegenstand der Curriculumforschung
imangelsächsischen Raum’, in I. Goodson, S. Hopmann and K. Riquarts (eds), Das Schulfach
als Handlungsrahmen: vergleichende Untersuchung zur Geschichte und Funktion der
Schulfächer, 29–46, Cologne, Weimar, Vienna, Böhlau: Böhlau-Verlag GmbH & Cie.
——— (2000) ‘Professional knowledge and the teacher’s life and work’, in C. Day, A.
Fernandez, T.E. Hauge andJ. Møller (eds), The Life and Work of Teachers: international
perspectives in changing times, London and New York: Falmer Press.
——— (2001) ‘Basil Bernstein F. 1925–2000’, in J. Palmer (ed.) Fifty Modern Thinkers on
Education: from Piaget to the present, 161–169, London and New York: Routledge.
51
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (2008) ‘Schooling, curriculum, narrative and the social future’, in C. Sugrue
(ed.) The Future of Educational Change: international perspectives, 123–135,
Routledge: Abingdon.
GOODSON, I.; (2008) ‘The pedagogic moment: searches for passion and purpose in
education’, in At Sætte Spor en Vandring fra Aquinas til Bourdieu – æresbog til Staf
Callewaert, Denmark: Forlaget Hexis.
——— (2009) ‘Personal history and curriculum study’, in E. Short and L. Waks (eds)
Leaders in Curriculum Studies: intellectual self-portraits, 91–104, Rotterdam, Boston
and Tapei: Sense.
52
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (2012) ‘Case study and the contemporary history of education’, in J. Elliot and
N. Norris (eds) Curriculum, Pedagogy and Education Research: the work of Lawrence
Stenhouse, London and New York: Routledge.
——— and Ball, S. (1985) ‘Understanding teachers: concepts and contexts’, in S. Ball
and I. Goodson (eds) Teachers’ Lives and Careers. London and Philadelphia: Falmer
Press.
——— and Gill, S. (2011) ‘Life history and narrative methods’, in B. Somekh and
C. Lewin (eds) Theory and Methods in Social Research, 2nd edition, Los Angeles,
London, New Delhi, Singapore, Washington DC: Sage.
———and Walker, R. (1995) ‘Telling tales’, in H. McEwan and K. Egan (eds) Narrative
in Teaching, Learning, and Research, 184–194, New York: Teachers College Press.
Relatórios técnicos
GOODSON, I.; (1991) ‘Studying teacher’s lives: problems and possibilities’ from the
project ‘Studying Teacher Development’, London, Ontario: Faculty of Education,
University of Western Ontario.
——— (1999) ‘Studying the teacher’s life and work’, in P. Kansanen (ed.) ‘Discussions
on some educational issues VIII, Research Report’, Volume 204, Helsinki, Finland:
Department of Teacher Education, University of Helsinki.
———, Biesta, G., Field, J., Hodkinson, P. and Macleod, F. (2008) ‘Learning lives:
learning, identity and agency in the life course’, The Economic Research Council
[Reference: RES-139-25-0111].
53
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— and Mangan, J. (1991) ‘An alternative paradigm for educational research’, from
the project ‘Studying Teacher Development’, London, Ontario: Faculty of Education,
University of Western Ontario.
———, Mangan, J. and Rhea, V.A. (eds) (1990) ‘Teacher development and computer
use in schools’, Interim Report No. 4 from the project ‘Curriculum and Context in the
Use of Computers for Classroom Learning’, London, Ontario: Faculty of Education,
University of Western Ontario.
Monografias
———, Biesta, G. J. J., Tedder, M. and Adair, N. (eds) (2008). ‘Learning from life: the
role of narrative’, Learning Lives summative working paper, University of Stirling: The
Learning Lives project.
——— and Mangan, M. (eds) (1992) ‘History, context, and qualitative methods in the
study of education’, RUCCUS Occasional Papers, 3, 279, University of Western Ontario.
———, Müller, J., Hernández, F., Sancho, J., Creus, A., Muntadas, M., Larrain, V. and Giro,
X. (2006) ‘European schoolteachers’ work and life under restructuring: professional
experiences, knowledge and expertise in changing contexts’ for the ProfKnow
Consortium, Brighton: University of Brighton.
——— and Norrie, C. (eds) (2005) ‘A literature review of welfare state restructuring
in education and health care in European contexts: implications for the teaching and
nursing professions and their professional knowledge’ for the ProfKnow Consortium,
Brighton: University of Brighton.
Artigos em periódicos
GOODSON, I.; (1980–1981) ‘Life histories and the study ofschooling’, Interchange, 11 (4).
54
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (1991) ‘Sponsoring the teacher’s voice’, CambridgeJournal of Education, 21 (1), 35–45.
——— (1992) ‘Investigating schooling: from the personal to the programmatic’, New
Education, 14 (1), 21–30.
——— (1993) ‘Forms of knowledge and teacher education’, in P. Gilroy and M. Smith
(eds) International Analyses ofTeacher Education, Jet Papers 1, Abingdon, Oxfordshire:
Carfax.
——— (1993) ‘The Devil’s bargain’, Education Policy Analysis Archives (electronic
journal), 1 (3).
——— (1994) ‘Studying the teacher’s life and work’. Teaching and Teacher Education, 10
(1), 29–37.
——— (1994) ‘The story so far: personal knowledge and the political’, Resources in
Education, ERIC Issue RIEMAR95, I.D.: ED 376 160.
——— (1995) ‘A genesis and genealogy of British curriculum studies’, Curriculum and
Teaching, 9 (1), 14–25.
——— (1995) ‘Storying the self: life politics and the study of the teacher’s life and work’,
Resources in Education, ERIC Issue RIEJAN96, I.D.: 386 454.
55
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (1995) ‘The story so far: personal knowledge and the political’, International
Journal of Qualitative Studies in Education, 8 (1), 89–98.
——— (1996) ‘Towards an alternative pedagogy’, Taboo, The Journal of Culture and
Education, autumn.
——— (1997) ‘Action research and the reflective project of self’, Taboo, The Journal of
Culture and Education, spring.
——— (1998) ‘Preparing for post-modernity: storying the self’, Educational Practice and
Theory, 20 (1), 25–31.
——— (2000) ‘Life histories and professional practice’, Curriculum and Teaching, 16 (1).
——— (2000) ‘The principled professional’, Prospects, UNESCO, Geneva, January, 181–188.
——— (2001) ‘Med livet sominnsats (faktor)’, Bedre Skole: Norsk Lærerlags Tidsskrift
for Pedagogisk Debatt, Oslo, 1, 49–51.
———(2001)‘Socialhistoriesofeducationalchange’,Journal ofEducationalChange,2(1),45–63.
——— (2001) ‘The story of life history: origins of the life history method in sociology’,
IDENTITY: An International Journal ofTheory and Research, 1 (2), 129–142.
——— (2002) ‘De la historia al futuro: nuevas cadenas de cambio Entrevista a Ivor
Goodson’, Revista Páginas de la Escuela de Ciencias de la Educación U.N.C., 2 (2) and 3,
9–17, Córdoba, September.
56
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— (2002) ‘La personalidad de las reformas’, Cuadernos de Pedagogía, 319, 34–37,
December.
——— (2002) ‘Un curriculum para una sociedad democrática y plural Entrevista con …
Ivor Goodson’, KIKIRIKI-62/63, 25–30, September 2001/February 2002.
——— (2005) ‘The exclusive pursuit of social inclusion’, Forum, 47 (2), 145–150.
——— (2006) ‘The reformer knows best, destroying the teacher’s vocation’, Forum, 48
(3), 253–259.
GOODSON, I.; (2007) ‘All the lonely people: the struggle for private meaning and public
purpose in education’, Critical Studies in Education, 48 (1), 131–148, March.
——— and Adlandsvik, R. (1999) ‘Møte med Ivor F. Goodson’, Norsk PEDAGOGISK
ttidsskrift, 82 (2) 96–102.
——— and Anstead, C. (1993) ‘Structure and mediation: glimpses of everyday life at the
London technical and commercial high school, 1920-40’, American Journal of Education,
102 (1), 55–79.
——— and Anstead, C. (1995) ‘Schooldays are the happiest days of your life’, Taboo, The
Journal of Culture and Education, 11, 39–52.
57
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— and Anstead, C. (1998) ‘Heroic principals and structures of opportunity: conjoncture at
avocational high school’, InternationalJournalofLeadership in Education, 1 (1), 61–73, January.
———and Baraldi, V. (1999) ‘Entrevista, Ivor Goodson with V. Baraldi’, Revista El Cardo, UNER,
Year2,2 (2), – 29-31.
———and Cole, A. (1994) ‘Exploring the teacher’s professional knowledge’, Teacher Education
Quarterly, 21 (1),85–106.
——— and Fliesser, C. (1994) ‘Exchanging gifts: collaborative research and theories of context’,
AnalyticTeaching,15 (2).
———andFliesser,C.(1998)‘Exchanginggifts:collaborationandlocation’,ResourcesinEducation,
February.
——— and Foote, M. (2001) ‘Testing times: a school case study with M. Foote’, Education Policy
Analysis Archives, 9 (2), January (http://epaa.asu.edu/epaa/v9n2.html) accessed 28 February
2012.
——— and Hargreaves, A. (2006) ‘The rise of the life narrative’, Teacher Education Quarterly, 33
(4),7–21.
——— and Mangan, J.M. (1996) ‘Exploring alternative perspectives in educational research’,
Interchange, 27 (1), 41–59.
———, Moore, S. and Hargreaves, A. (2006) ‘Teacher nostalgia and the sustainability of reform:
the generation and degeneration of teachers’ missions, memory, and meaning’, Educational
Administration Quarterly,42 (1), 42–61.
———, Muller, J., Norrie, C. and Hernandez, F. (2010) ‘Restructuring teachers’ work-lives and
knowledge inEnglandandSpain’,Compare: AJournalofComparative and International Education,
40 (3), 265–277, May.
58
Junqueira&Marin Editores
O futurO da dEMOcraciasOcial EO dEsEnvOlviMEntO dEuManOvapOlítica dE EducaçãO
——— and Numan, U. (2002) ‘Teacher’s life worlds, agency and policy contexts’, Teachers
and Teaching: Theory and Practice, 8 (3/4), 269–277, August/November.
——— and Pik Lin Choi, J. (2008) ‘Life history and collective memory as methodological
strategies: studying teacher professionalism’, Teacher Education Quarterly, 35 (2), 5–28.
———, Sikes, P. and Troyna, B. (1996) ‘Talking lives: a conversation about life’, Taboo, The
Journal of Culture and Education, 1, 35–54.
59
Junqueira&Marin Editores
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
Introdução
61
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
62
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
63
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
De certo modo, uma das dimensões analíticas da escola propostas por Rui
Canário (2005) incide sobre a mesmaidéia, qual seja: a da naturalização
da organização escolar no modo como se encontra hoje. Fruto da história
na emergência da escola na modernidade, a organização da escola é uma
dimensão que menos causa polêmica e debate, pois ao longo dos últimos
séculos “sofreuum processo de naturalização, que lhe confereum caráter
inelutável e o faz parecer como ‘natural” (2005, p. 62). Esse processo
“torna a dimensão organizacional relativamente ‘invisível’, como também
contribui para a estabilidade da escola” (p. 62). Comisso impedea análise
crítica da instituição aos agentes que nelaatuam, assim como a daqueles
que estão fora. Essa é outra faceta do desafio de nosso grupo de pesquisa:
percorrer essa constatação como trilha investigativa para compreensão
de aspectos organizacionais da escola demodo que possamosapreendera
relação dessa dimensão comas questões relativasaotrabalho pedagógico
envolvendo professores e alunos.
64
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
65
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
66
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
1)Organizaçãodaescolaerelaçõescoma organizaçãodotrabalhopedagógico
67
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
68
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
séries finais do Ciclo II, em uma sétima série, houve sete substituições de
professores, sendo responsabilidade (duas vezes) de um professor com
formação em Geografia e História; duas vezes comum professor formado
em Letras; uma oportunidadeem que um professor formado em Ciências
e Biologia assumiu a turma; outra vez foi um estudante de Químicae
outra vez, ainda, um estudante de Matemática, o que mais seaproximava
da situação em questão. Nesse estudo verificou-se que havia, no ano em
que o levantamento foi feito, 13.448aulas previstas, massó8.664 foram
ministradas pelos professorestitulares; 2.067 por professores eventuais;
801 foramaulas vagas (em que osalunos nãotêmaulas) e 1.916 foram
aulas não dadas por motivos diversos. Não é preciso muito exercício
mental paraidentificar os prejuízos na escolarização desse alunado.
69
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
Que síntese pode ser feita com esses poucos estudos exemplificados
nessa questão central da organização da escola? Nem é preciso muitas
digressões para verificar os malefícios desses tipos de situações no
que diz respeito à distribuição do conhecimento escolar para osalunos
dessas escolas diante de situações como as relatadas. Épossívelapontar
que, com isso, a organização da escola vai sendo desnaturalizada em
questões de poder, evidenciando a organização não formal com novas
regras criadas pelas escolas. Muitas aulas deixam de ser dadas; em
muitas delas, quandosão dadas, os conhecimentos escolares específicos
não são ministrados, poisos professores nãosão ostitularese, ainda, em
muitas escolas em que professores melhorese mais experientes ensinam
aqueles considerados como melhores alunos. Como decorrência, é clara
a acentuação das desigualdades culturais, as diferenças de distribuição
desse capital cultural que é o escolar (BOURDIEU, 2001b). Ou seja,
flagram-se situações internas das escolas em que alguns professores
considerados menos experientes, e que eventualmente são considerados
como de menor condição profissional, atuam com as crianças que já
chegam commenores condições em face do quea escola prevê, compondo
as chamadas “classes mais fracas”, formadas por alunos que “não são”
fracos, mas foram deixados e rotulados assim. Identificam-se, então, os
modos pelos quais há fortalecimento da desigualdade na escolarização
e na condição de enfrentamento da vida social. Com tais situações temos
umaparte da compreensão sobre a gramática escolar, quer dizer, algumas
regras que funcionam, ora sendo aquelas formais, legais, ora sendo
aquelas criadas a cada momento no interior das escolas.
70
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
71
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
72
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
73
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
74
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
75
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
76
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
6) Avaliação
O último item deste texto abrangea avaliação. Éum foco que desde
muito tempo vem sendo apontado como constituidor de questões
centrais e fulcrais no processo de escolarização. Procedimentos
muito diversificados manifestos pelos professores no que diz respeito
àavaliação e observações em sala de aula permitem detectar que
os alunos fazem tudo aquilo que se manda, ou seja, nem sempre
a verificação de aprendizagem efetiva: são sempre os mesmos
escolhidos para ir à lousa (como prêmio), julgamentos com critérios
pouco clarose menos explícitosainda, expectativas do aluno perfeito.
Diferentes trabalhos têm detectado essas questões, inclusive uma
das nossas pesquisas coletivas, em que Bueno e Giovinazzo Jr. (2010)
analisam com pertinência tais questões em turmas iniciais de ensino
fundamental.
77
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
78
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
79
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
80
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
provoca descrença, pois parece muito presente o lúdico nas séries finais
do fundamental I. Éuma escola feia, os professoressão chatos, a comida
é ruim, segundo muitas das manifestações; ensina superficialidades e
insuficiências. Éuma escola quesótira da rua–eàs vezes–, dizem muitos
pais, muitas criançase jovens.
Referências bibliográficas
81
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
DIAS, E. D. As ações – contribuindo para o sucesso e fracasso- nas aulas de reforço para
alunos de 4ª série que não sabem ler. Dissertação (Mestrado em Educação: História,
Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008.
82
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
LIMA, L. 2008. A escola como organização educativa - uma abordagem sociológica. São
Paulo: Cortez.
REIS, R. R. O professor do ensino médio público estadual de Santos (SP), sua formação e
seleção. Dissertação (Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.
83
Junqueira&Marin Editores
EM BUSCA DA COMPREENSÃO SOBREA ESCOLA
SAMPAIO, M. M. F.e MARIN, A.J. A escola, o tempo eas crianças. Salto para o futuro. Ano
XVIII, Boletim 22, 2008, p. 31-36.
84
Junqueira&Marin Editores
PARTE II
AS CONFIGURAÇÕES DA ESCOLA
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
Marcelo Caruso
Universidad Humboldt, Berlin
87
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
2 Véase: Michel Foucault, Omnes et singulatim: Haciauna crítica de la ‘razón política’”, en Tecnologías delyo
(Barcelona: Paidós, 1990), 95-140.
88
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
89
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
3 Ian Hunter, Rethinking the School. Subjectivity, Bureaucracy, Criticism. (New York: St. Martin Press, 1994),
p. 34.
4 Ibid., p. 37.
5 Ibid., p. 57.
6 Ibid., p. 78.
7 Este concepto de articulación se halla desarrollado en: Ernesto Laclau and Chantal Mouffe, Hegemonie
und radikale Demokratie. Zur Dekonstruktion des Marxismus (Viena: Passagen Verlag, 2000) (castellano:
Hegemonía y estrategia socialista, 1987). La relación entre la categoría de “articulación” en Laclau
y Mouffey laidea, por cierto muy en boga actualmente, del “ensamblaje” de Bruno Latour no ha sido
discutida sistemáticamente. Sibien aquítambién utilizo a esta última, no todas las consecuenciasteóricas
de esta categoría estántomadas en cuenta en este caso. Para laidea de ensamblaje, véase: Bruno Latour,
90
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
En este caso, se trata de pensar, qué significa para una lógica burocrática
de gobierno la articulación escolar y qué significa para la lógica de la
psicagógica pastoral su vinculación a unaparato burocrático de gobierno.
91
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
9 Si bien esta categoría fueacuñada a principios del siglo XX, para la historiografía educativa no hatenido
impacto significativo por lo cual, en este campo, contiene cierta “novedad”. Una discusión de la misma
en diversos campos puede verse en: Benson, Robert L., Giles Constable y Carol D. Lanham, (comps.),
Renaissance and Renewal in the Twelfth Century (Cambridge: Harvard University Press, 1982). Una
discusión de esta categoría en sus aspectos educativos puede verse en: José María Soto Rábanos, “Las
escuelas urbanasyel Renacimiento del siglo XII”, en: de la Iglesia Duarte (comp.), La enseñanza en la edad
media: XSemana de Estudios Medievales (Nájera: Instituto de Estudios Riojanos, 2000), pp. 207-242.
92
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
10 Carmen Iglesias, “Fundamentos del Estado laico: Marsilio de Padua,” in No siempre lo peor es cierto.
Estudios sobre Historia de España, ed. Carmen Iglesias (Barcelona: Círculo de Lectores, 2008), p. 754.
12 José Luis Romero, La revolución burguesa en elmundo feudal (Buenos Aires: Sudamericana, 1967).
93
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
13Martin Kintzinger, “Eruditus in arte. Handwerk und Bildung im Mittelalter,” in Handwerk in Europa vom
Spätmittelalter bis zur frühen Neuzeit, ed. Knut Schulz (München: Oldenbourg, 1999).
94
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
14 Gray Cowan Boyce, “Erfurt Schools and Scholars in the Thirteenth Century,” Speculum. A Journal of
Mediaeval Studies XXIV, no. 1 (1949).
15 John N. Miner, “Change and Continuity in the Schools of Later Medieval Nuremberg,” the catholic
Historical Review LXXIII, no. 1 (1987); RudolfEndres, “Das Schulwesen von ca. 1200 bis zur Reformation.
Gesamtdarstellung,” in Handbuch der Geschichte des Bayerischen Bildungswesens, ed. Max Liedtke (Bad
Heilbrunn: Klinkhardt, 1991).
95
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
16Konrad Fischer, Geschichte des deutschen Volksschullehrerstandes, tomo I (Hannover: Verlag von Carl
Meyer, 1892), 9-11.
96
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
17 Paul F. Grendler, Schooling in Renaissance Italy. Literacy and Learning, 1300-1600 (Baltimore, London:
The John Hopkins University Press, 1989), 22-23
18 Ibid., 42-56.
97
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
En suma, aunque las fuentes de las que disponemos no son detal detalle
para reconstruir la realidad institucional de los vínculos pastorales, el
mundo urbano tardomedieval estaba constituyéndose en un desafío
curricular, lingüístico y de personal con respecto a la constelación
educativa monástica y catedralicia vinculada al mundo de la Iglesia.
Este mundo, organizado a través del valor de la utilidad, será uno de los
contextos centrales que tendrán los reformadores varios del siglo XVI
cuando hablen de su programa de “escuelas cristianas”, una marca de una
re-pastoralización en ciernes.
20María Carmen Álvarez Márquez, “Laenseñanza de las primeras letras y el aprendizaje de lasartes del
libro en el siglo XVI en Sevilla,” Historia, Instituciones, Documentos, no. 22 (1995). Estetipo de prácticas
se encontrabanen muchos contextos urbanos en España. Véase: Manuel Ferraz Lorenzo, “Los orígenes de
la educación pública y profesionalen Canarias. Siglo XVI,” in XIII Coloquio de Historia Canario-Americana,
ed. Francisco Morales Padrón (Las Palmas: Cabildo de Gran Canaria, 2000).
98
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
Este relato historiográfico, válido hasta hace pocas décadas, era planteado
en la historiografía educativa sin ninguna discusión más allá del
evidente malestar de los católicos. Sin embargo, ha sido definitivamente
impugnado por Gerald Straussy Richard Gawthropen un maravilloso y
conciso artículo publicado en la célebre revista pastand presenten elaño
1984. Allí, estos historiadores muestran con toda claridad cómo algunas
posiciones algo nebulosas del comienzo de la Reforma se transforman
luego de la gran sublevación campesina de tintes milenaristas en gran
parte del Sacro Imperio Romano Germánico en 1525. En efecto, estos
21Véase, entre otros, Georg Metz, Das Schulwesen der deutschen Reformation (Heidelberg: Winter, 1902);
Wilhelm Flintner, “Die vier Quellen des Volksschulgedankens,” en Volksschule und Elementarbildung
(Paderbon, Munich, Viena, Zürich: Ferdinand Schöningh, 2005); Friedrich Hahn, Die evangelische
Unterweisung in den Schulen des16.Jahrhunderts (Heidelberg: Quelle & Meyer, 1957); ReinhardSchwarz,
“Luther als Erzieher des Volkes. Die Institutionalisierung der Verkündigung,” Lutherjahrbuch 57(1990);
Erhard Wiersing, “Martin Luther und die Geschichte der Erziehung,” en Luther in der Schule. Beiträge
zur Erziehungs – und Schulgeschichte, Pädagogik und Theologie, comp. por Klaus Goebel (Bochum:
Studienverlag Dr. N. Brockmeyer, 1985). A veces, las historias educativas de algunos países católicosen un
espíritulaicista repitieroneste argumento: Mario Alighiero Manacorda, Historia de la educación. Del 1500
a nuestros días (México: Siglo XXI, 1987), 305-313.
99
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
22 Richard L. Gawthropy Gerald Strauss, “Protestantism and Literacy in Early Modern Germany,” Past &
present, no. 104 (1984).
100
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
23 Martin Luther, “An die Bürgermeister und Ratsherrn aller Städtein deutschen Landen, daß sie christliche
Schulen aufrichten und halten sollen,” en Pädagogische Schriften (Paderborn: Ferdinand Schöningh,
1957).
24 Ibid., 69.
25 Ibid.
26 Gerald Strauss, Luther’s House of Learning: Indoctrination of the Young in the German Reformation
(Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1978).
101
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
27 Leendert F. Groenendijk, “Die reformierteKirche und die Schulein den Niederlanden während des 16. und
17.Jahrhunderts,”en Frühneuzeitliche Bildungsgeschichte derReformierten in konfessionsvergleichender
Perspektive. Schulwesen, Lesekultur und Wissenschaft, comp. por Heinz Schillingy Stefan Ehrenpreis,
Zetischrift für Historische Forschung Beiheft 38 (Berlin: Duncker & Humblot, 2007); Johannes Arndt,
“Reformatio Vitae. Reformierte Konfessionalisierung und Bildungsreform 1555-1648,” Zeitschrift für
Geschichtswissenschaft 51(2003); Stefan Ehrenpreis, “Das Schulwesen reformierter Minderheiten im
Alten Reich 1570-1750: Rheinische und fränkische Beispiele,” en Frühneuzeitliche Bildungsgeschichte
der Reformierten in konfessionvergleichender Perspektive. Schulwesen, Lesekultur und Wissenschaft,
comp. por Heinz Schillingy Stefan Ehrenpreis (Berlín: Duncker & Humblot, 2007).
28 Fritz Osterwalder, “Die Geburt der deutschsprachigen Pädagogik aus dem Geist des evangelischen
102
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
29 William J. Wright, “The Impact of the Reformation on Hessian Education,” Church History44(1975).
103
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
30 Reinhold Vormbaum, comp. Die evangelischen Schulordnungen des 16. Jahrhunderts (Gütersloh:
Bertelsmann, 1860).
104
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
105
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
Bibliografía
Benson, Robert L., Giles Constable y Carol D. Lanham, (comps.), Renaissance and Renewal
in the Twelfth Century. Cambridge: Harvard University Press, 1982.
Boyce, Gray Cowan. “Erfurt Schools and Scholars in the Thirteenth Century.” Speculum. A
Journal ofMediaeval Studies XXIV, no. 1 (1949): 1-18.
Endres, Rudolf. “Das Schulwesen von ca. 1200 bis zur Reformation. Gesamtdarstellung.” En
Handbuch der Geschichte des Bayerischen Bildungswesens, compilado por Max Liedtke.
141-88. Bad Heilbrunn: Klinkhardt, 1991.
106
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
Evans, Gillian R. “Schools and Scholars: The Study of the Abacus in English Schools C. 980
C. 1150.” The English Historical Review 94, no. 370 (1979): 71-89.
Gawthrop, Richard L., and Gerald Strauss. “Protestantism and Literacy in Early Modern
Germany.” Past & Present, no. 104 (1984): 31-55.
Groenendijk, Leendert F. “Die reformierte Kirche und die Schule in den Niederlanden
während des 16. und 17. Jahrhunderts.” En Frühneuzeitliche Bildungsgeschichte der
Reformierten in konfessionsvergleichender Perspektive. Schulwesen, Lesekultur und
Wissenschaft, compilado por Heinz Schillingy Stefan Ehrenpreis. 47-74. Berlín: Duncker
& Humblot, 2007.
Hahn, Friedrich. Die evangelische Unterweisung in den Schulen des 16. Jahrhunderts.
Heidelberg: Quelle & Meyer, 1957.
Hunter, Ian. Rethinking the School. Subjectivity, Bureaucracy, Criticism. Nueva York: St.
Martin Press, 1994.
107
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
Laclau,ErnestoyChantalMouffe.Hegemonieundradikale Demokratie.ZurDekonstruktion
des Marxismus. Viena: Passagen Verlag, 2000.
Luther, Martin. “An die Bürgermeister und Ratsherrn aller Städte in deutschen Landen,
daß sie christliche Schulen aufrichten und halten sollen.” En Pädagogische Schriften. 64
83. Paderborn: Ferdinand Schöningh, 1957.
Manacorda, Mario Alighiero. Historia de la educación. Del 1500 a nuestros días. México:
Siglo XXI, 1987.
Metz, Georg. Das Schulwesen der deutschen Reformation. Heidelberg: Winter, 1902.
Miner, John N. “Change and Continuity in the Schools of Later Medieval Nuremberg.” the
Catholic Historical Review LXXIII, no. 1 (1987): 1-22.
Orme, Nicholas. Medieval Schools. New Haven: Yale University Press, 2006.
Osterwalder, Fritz. “Die Geburt der deutschsprachigen Pädagogik aus dem Geist des
evangelischen Dogmas.” Vierteljahrsschrift für wissenschaftliche Pädagogik 68 (1992):
426-54.
Schwarz, Reinhard. “Luther als Erzieher des Volkes. Die Institutionalisierung der
Verkündigung.” Lutherjahrbuch 57 (1990): 114-27.
Soto Rábanos, José María. “Las escuelas urbanas y el Renacimiento del siglo XII”. En:
de la Iglesia Duarte (comp.), La enseñanza en la edad media: X Semana de Estudios
Medievales, compilado por de la Iglesia Duarte. 207-242. Nájera: Instituto de Estudios
Riojanos, 2000.
108
Junqueira&Marin Editores
EL ENCUENTRO DE LA BUROCRACIA Y LA PASTORALIZACIÓN:
EL fIN DEL UTILITARISMO URBANO EN LOS ORígENES DE LA ESCUELA MODERNA
Strauss, Gerald. Luther’s House of Learning: Indoctrination of the Young in the German
Reformation. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1978.
Wiersing, Erhard. “Martin Luther und die Geschichte der Erziehung.” En luther in
der Schule. Beiträge zur Erziehungs- und Schulgeschichte, Pädagogik und Theologie,
compilado porKlaus Goebel. 27-54. Bochum: Studienverlag Dr. N. Brockmeyer, 1985.
Wright, WilliamJ. “The Impact of the Reformation on Hessian Education.” Church History
44 (1975): 182-98.
109
Junqueira&Marin Editores
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
Kazumi Munakata
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
1 Nãose emprega, aqui, a expressão “Escola Moderna”para evitara confusão coma proposta particular de
Francisco Ferrer Guardia (1859-1909) para a educação dos trabalhadores.
111
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
2 Marx analisa a revolução de 1848 em obraintitulada justamente As lutas de classes na França, publicada
em 1850.
112
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
Viajou.
Conheceu a melancolia dos paquetes, o frio despertar sob a tenda de
campanha, o atordoamento das paisagens e das ruínas, a amargura das
simpatias interrompidas.
113
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
Voltou.
Frequentoua sociedade, eteve novosamores. Masa permanentelembrança
do primeiro tornava-os insípidos; e, além disso, a veemência do desejo, a
própria flor da sensação, já não existia. Também suasambições espirituais
tinham diminuído. Passaram-seos anos; e suportava a ociosidade da sua
inteligência ea inércia do seu coração.
Em fins de março de 1867 (...) (FLAUBERT, 1985, p. 429.)
Começaram os diastristes.
Não estudavam mais, com medo das decepções (...).
De vezem quando, abriam um livro, tornando a fechá-lo; valeria a pena?
(...)
Bouvard quis organizar o catálogo do museue declarou estúpidos aqueles
bibelôs.
(...)
Então, passaram a viver o fastio do campo, tão enervante quando o céu
branco afaga com a sua monotonia um coração sem esperança. Ouve-se
o passo de um homem em tamancos, que se esgueira pelo muro, os as
gotas da chuvacaindo nas calhas. Devezem quando, uma folha morta vem
roçara vidraça, depois, gira, regira e desaparece. Badaladas indistintassão
trazidas pelovento. No fundo do estábulo muge uma vaca.
Eles bocejavam, um diante do outro, consultavam o calendário,
acompanhavam o pêndulo, esperavam o repasto; e o horizonte, sempre
o mesmo; os campos em frente, a igreja à direita, uma cortina deálamos
114
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
5 A referida carta é mencionada no “Apêndice” à edição de Bouvard e Pécuchet, da Nova Fronteira, mas,
apesar da sua utilidade, não há referência da autoria.
115
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
(...)
romance – Pervertem as massas. – Em folhetins são menosimorais do que
em volumes. (...)
(...)
Republicanos – Nem todos os republicanos são ladrões, mas todos os
ladrõessão republicanos. (FLAUBERT, 1981, p. 291-305.)
6 Devoa Paulo Eduardo Arantes e suasaulas a inspiração das análises sobre Marxe Flaubert, além da
indicação de Sartre. Ele, que também compilou um dicionário de besteiras brasileiras (1997), não tem,
contudo, nenhuma responsabilidade como que foi feito dessainspiração.
116
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
Oimpériodabesteiraétambémaimpossibilidadedemanterosparadigmas
prevalentes do saber: “Houve pessoas inteligentes que ficaram idiotas
para o resto davida”, afirma FlaubertemA Educação Sentimental(p. 349).
O historiador Augustin Thierry (1795-1856) confessou sua incapacidade
de compreender osacontecimentos:
7 Arantes (1977) também cita o historiador Mignet (1796-1884), que assinala a mesma perplexidade
diante dos acontecimentos de 1848.
117
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
118
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
8 O quadro de Rafael, que, por motivos de direito autoral, não é reproduzido aqui, pode ser visto no
website http://2.bp.blogspot.com/-1xlZkfD_lqg/Tbc6UbqR60I/AAAAAAAAALw/BsNBmtzq1lY/s1600/
Escola+de+Atenas+I.png. acesso em novembro de 2011.
10Osquadrosretratandoojardim deMonetpodemservistosemhttps://www.google.com.br/search?q=monet&hl=pt
BR&client=firefox-a&hs=PnE&rls=org.mozilla:pt-BR:official&prmd=imvnsa&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=
X&ei=cO6PUIn1HaWF0QGK1IGQCA&ved=0CC4QsAQ&biw=1067&bih=707#hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.
119
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
mozilla:pt-BR%3Aofficial&tbm=isch&sa=1&q=monet+ninf%C3%A9ias&oq=monet+ninf%C3%A9ias&gs_
l=img.3...150.6242.1.6559.10.10.0.0.0.0.435.2498.0j2j7j0j1.10.0...0.0...1c.1.qGEeWuD1Lkc&pbx=1&bav=on.2,or.r_
gc.r_pw.r_cp.r_qf.&fp=232a3a00dfd59d6c&bpcl=36601534&biw=1067&bih=707;asériesobreaCátedradeRouen,
emhttps://www.google.com.br/search?q=monet+catedral&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:offici
al&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=sPaPUPbePKKZ0QG9y4CYCg&ved=0CB8QsAQ&biw
=1067&bih=707
11A respeito de O cravo bem temperado, de Bach, verJardim, 2003, p. 62, nota 51.
120
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
121
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
122
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
Neste caso, o que na realidade temos diante dos olhos ou aos nossos
ouvidos não passa de uma seqüência de palavras que somos incapazes
de manejar; não sabemos comoutlizá-las, como “aplicá-las à realidade”.
(SCHLICK, 1975, p. 89.)
123
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
Referências bibliográficas
ADORNO, Theodor. Berg: o mestre da transição mínima. São Paulo: Unesp, 2010.
ARANTES, Paulo Eduardo. Nota sobre a crítica de filosofia da História. almanaque 3, São
Paulo: Brasiliense, 1977, p. 53-62.
CALKINS, Norman Alisson. Primeiras lições de coisas. Manual de ensino elementar para
uso de paese professores. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1886 [1861].
ENGELS, Friedrich. Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã. In MARX, Karl;
ENGELS, Friedrich. Textos filosóficos. Lisboa: Presença, s.d. [1886].
FLAUBERT, Gustave. Bouvarde Pécuchet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981 [1881].
FLAUBERT, Gustave. A educação sentimental. São Paulo: Abril Cultural, 1985 [1869].
GAY, Peter. Freud. Uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
JARDIM, Vera Lúcia Gomes. “Os sons da República”. O ensino da música nas escolas
públicas de São Paulo na Primeira República – 1889-1930. Dissertação (Mestrado em
Educação: História, Política, Sociedade) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
São Paulo, 2003.
124
Junqueira&Marin Editores
O OcasO das palavras: Mudanças nOs paradigMas EpistEMOlógicOEpEdagógicO nO séculOXiX
MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. Rio de Janeiro: Escriba, 1968 [1852].
MARX, Karl. As lutas de classes na França de 1848 a 1850. InMARX, Karl. 2008. A revolução
antes da revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2008 [1850]. p. 37-196.
OEHLER, Dolf. O Velho Mundo desce aos infernos. Auto-análise da modernidade após o
trauma de junho de 1848em Paris. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. emílio: ou da educação. 2a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999
[1762].
SCHLICK, Moritz. Sentido e Verificaçãoin SCHLICK, Moritz; CARNAP, Rudolf; POPPER, Karl
r. Coletânea de textos. (col. “Os Pensadores” 44). São Paulo: Abril Cultural, 1975 [1936].
p. 89-116.
SKINNER, Quentin. Razão e retórica na filosofia de Hobbes. São Paulo: Unesp, 1999.
125
Junqueira&Marin Editores
PARTE III
ESCOLA E DIVERSIDADES
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
A problemática a considerar
2 “Cada quen chama barbarie ao que difire dos seus propios costumes”: MONTAIGNE (1580). essais, Lib. I,
cap. 31. Madrid: Cátedra, 1996.
129
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
3 Pode ollarse un rico e oportuno balance sobreas orientaciónse debates en relación coas concepcións da
culturae das identidadesen CARIDE GÓMEZ,J. A. (2000). “Culturae culturas: cara a un diálogo en plural”.
in VIEITES, M. F. (Coord.). Animación teatral. Teorías, experiencias, materiais. Santiago de Compostela:
Consello da Cultura Galega, pp. 13-38. Tamén: CABRAL BASTOS & DAMOITA LÓPES, L. P. (Orgs.) (2011).
Estudos de identidade: entre sáberes e práticas. Rio de Janeiro: Garamond; TADEU DA SILVA, T. (Org.)
(2009). Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes; TREVISAN, A. et
alii (Orgs.) (2010). Diferença, cultura e educação. Porto Alegre: Sulima.
4 HABERMAS, J. (2002). A inclusâo do outro. Estudos de teoría política, Sâo Paulo: Edições Loyola, p. 258.
5 Estamos ante un asunto que pertence a actual axenda de debates, máis isto non debería ocultar a
existencia de textos e apreciacións que teñen décadas de existencia; éo caso de ERIKSON, H. E. (1963).
Childwood and Society (New Cork: W. Norton), ou o do monográfico “Construction et dynamique de
l´identité culturelle” de Les Amis de Sevrès (1987, n. 1) con contribucions de Chombart de Lauwe e de Ana
Vásquez, entre outras destacadas.
130
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
8 Mesmo que sabemos da volatilidade da propia “estabilidade cultural”, como se fixo notar en LORENZO
MOLEDO, Mª. M. (Ed.) (2008). Inmigración, cidadanía e identidade. Santiago de Compostela: Instituto de
estudos das identidades /Museo do Pobo Galego, p. 8.
131
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
9 PESAVENTO, S.J. (2008). História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, pp. 89-91.
10A cuestión está presente en FERREIRA DOS SANTOS, C.J. (2006). Identidade urbana e globalizaçâo. A
formaçâo dos múltiplos territorios en Guarulhos/Sâo Paulo. Sâo Paulo: Anna Blune Ed.
132
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
Era toda unha configuración cultural a que daba lugara unha tradición
cultural, ao lograr un denso precipitado de valores, usos, coñecementos,
sensibilidades, simbolizaciónseesquemas ou patróns de comprensión de
alcance compartido e diferenciado de outros;é dicir, formando un círculo
(inmaterial en canto tal) de saberes, convencións, símbolos e valores.
Un circulo, en todo caso, imperfecto: o reexame e revisión da cuestión
parecesinalar que aínda no pasado “tradicional” as identidades grupais
teñen sido máis cambiantese mestizase menos estábeis do que puidese
parecer. 12
11JIMÉNEZ, C. (1998). “Cultura”. in GINER, S. et alii (eds.). Diccionario de sociología. Madrid: Alianza
Editorial.
133
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
Sendo así, a tradición intervén no presente davida das xentes, aínda sendo
“tradicións inventadas” en intres dados16, dando continuidade e formaá
vida17. Maisisto está amudarno contexto da mundialización, dasociedade
dixitale da globalización, coasúaincidencia na volatilización dos espazos
fronteira, aínda que non debemos descoñecer que, igualmente, no pasado
tampouco as distintasidentidades culturaisgrupais construídas chegaban
aaglutinar no seu seo a todas as persoas ligadas aos distintos grupos,
como se falásemos dunespazobinario entre “totalidades simbólicas”, pois
sempre houbo rupturas, transicións, hibridacións exentes con posición
fronteirizas, do que poderían ser un acabado exemplo os intelectuais
14 A memoria transmitidae re-elaborada nosseus elementos a recordar narrativamente ten unha singular
importanciana construción daidentidade,tanto persoal como grupal.Amemoria mostraas raíces: “Cortar
las raíces essegar la memoria de la vida y la de quienes le precedieron” dicía en 2004 Demetrio Bilbatua,
fillo de exilados republicanos galegos en México, como consecuencia do trunfo militar do franquismo en
España en 1939 (faro de vigo, 29/VII/2004).
15Todos os estudosos poñen de relevo o alto valor simbólico das linguas como códigos e ferramentas
de comunicación. Xogan un fundamental papel noautorrecoñecemento cultural, para a transmisión
ea conservación da memoria e para aidentificación por parte dos outros, permiten a transmisión ea
creación de coñecementos. Son, pois, instrumentos de construción daidentidade e poden ser mesmoa
manifestación socio-política da diferenciación e do poder territorial dunha comunidade con respeito de
outras. Como escribiu Miguel Siguan “cada lingua é signo daidentidade dun grupo”, in SIGUAN, M. (1996).
la europa de las lenguas. Madrid: Alianza Editorial, p. 182.
16HOBSBAWM, E., RANGER, T. (1983). The invention of Tradition. Cambridge: The University Press.
17GIDDENS, A. (2000). Un mundo desbocado. Los efectos de la globalización en nuestras vidas. Madrid:
Taurus, p. 59.
134
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
19Cales son aqueles elementos (valores, crenzas, coñecementos,…) que con máis forza e solidez configuran
unhaidentidade é algo que varía en razón dos contextos socio-históricos, dado o mesmo carácter dinámico
daidentidade. Eporiso que falan diversos autores dunha tipoloxía deidentidades grupais como as arriba
sinaladas. Así, parece que as referencias identitarias para considerábeis colectivos de inmigrantes en
Inglaterrapertencentes á segundaxeración serían: opaís de orixe, o grupo étnico ou relixioso de pertenza
da familia, o país deacollida e o equipo defutbolescollido.
20Declaración Universal da UNESCO sobre a diversidade cultural (31 sesión da Conferencia Xeral; 2/
XI/2001)
135
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
Unharápidaolladainternacionalatodooqueéomundoescolaramostranos
días de hoxe notábeis regularidadese similitudes, máis tamén abondosas
diferenzas, estando unha parte delasagochadas mesmosobaapariencia
de similitude superficial. Venaquíao caso expresar unha vez máis que as
ideas dominantes manexadas nunha sociedade sobre a súa organización
e ordenación, ou en relación por exemplocoposíbel protagonismo social
das mulleres, a presenza escolar daslinguas deusoambiental23, a presenza
social dos usos relixiosos, ou as prácticas políticas, transparéntanse
como aprecio ou inconsideración/menosprezo nas súas escolas.
22A expresión, presente na literatura educativa do XIX, serviu como expresivotítulo da de obra de FÁTIMA
DESOUZA, R. (1998). Templos de Civilizaçâo. A implantaçâo da escola primáriagraduada no estado de Sâo
Paulo (1890-1910). Sâo Paulo: Editora UNESP.
23 Amiudo, fóra como dentro das escolas, os individuos viven en circunstancias de conflito lingüístico, a causa
dainterferencia habitual de dous códigos ouferramentas de representación ecomunicación, con prevalencia
nonigualitaria dun deles, o que é distintoao dalingua familiar, imposto e deslexitimizador dalingua familiar
que é, porén, fonte esoporte deidentidade. Unha cuestión benapreciadapolos estudos de sociolingüística,
e da que falaron Franz Fanon ou Albert Memmi. Memmien Retrato del colonizado (Madrid: Cuadernos para
el Diálogo, 1974) refíreseá situación de desprezo dalingua materna ante o que os colonizados terminan por
ocultaranteos de fóra (“os outros”) esa lingua considerada feble: “A lingua materna do colonizado, aquela
que sealimenta das súas sensacións, soños e paixóns, na que se expresa a súatenrura e se produce o seu
maior asombro, aquela que canalizaasúa maior carga afectiva, éprecisamente a menos valorada” (p. 171).
24Nos currículospodemos observar os contidos cognitivos e simbólicos que foran seleccionados, por alguén
con autoridade e poder, sometidos a un condicionamento didáctico ( modelo e modo de proceder) e
organizados baixo a forma de programas de estudos para a súa transmisión deliberada no contexto das
institucións escolares.
136
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
137
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
25 “Todo por la Patria” éo rótulo que preside os frontispicios dos edificios cuartel da Garda Civil, un corpo
policial-militarespañol presenteen todo o territorio español.
26 KANDEL, I. L. (1947). Educaçâo Comparada. Sâo Paulo: Companhia Editora Nacional, p. 35.
27 HANS, N. (1951): Educaçâo Comparada. Sâo Paulo: Companhia Editora Nacional, p. 16.
138
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
28 O que mesmotiña aver coa alta lexitimación da “cultura escolar nacional”, hoxesen embargo sometidaa
unha reconsideración como categoría absolutizante, ante a comprensión de que é un problema encontrar
un criterio dexuizoparaavaliar unha cultura.
139
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
140
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
29 Cada cultura valora e privilegia certas condutas esópodeser comprendida desde osseus propios termos.
141
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
142
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
entre a cultura dun povo e as súas prácticas deadquisición e de transmisión de coñecementos son
profundas”. (…) Eporiso “hai que interrogarse sobreas estruturas epistemolóxicas dos modos depensar
e das formas de coñecemento proprias ás tradicións culturais diferentes. (Neste senso) o problema non é
sóa equivalencia das culturas (o relativismo cultural), senon taménasúaequivalencia epistemolóxica (o
relativismo epistemolóxico)”, en CERI/OCDE, L’école et les cultures, pp. 70-71 y21.
34 LUÍS ANDRE, E. (1931). “La lucha por la escuela en Galicia”. In Galleguismo. Lucha por la personalidad
nacionalyla cultura (Ensayos).Madrid:J. Murillo, p. 291.
143
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
moitos dos escolares, que son posuídores dun ethos (duns esquemas
inconscientes e hábitos de pensamento, que poderían anoarse nun a
modo de “sistema” de pensamiento) e dun capital cultural conformado
por contidos que podendo ser valiosos eportadores designificado, porén
non o son tantoantea realidade dos sistemas escolares oficiais. Un ethos
e un capital que mesmo poden interpoñerseá asimilación da máis ou
menos distanciada cultura escolar.
144
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
35 Sobre toda a fenomenoloxía que aquí se encerra podemos ver, KYMLICKA, W. (1996). Multicultural
Citizenship (en castelán, Barcelona: Paidós).
36entre o ontem e o horizonte, entre a memoria ea innovación, entre o local e o supralocal, entre unha
comunidade e os outros, como sostén Mc Laren; MC LAREN (1997). Pedagogía crítica y cultura
depredadora. Políticas de oposición en la era postmoderna. Barcelona: Paidós, p. 131.
37A cuestión está na axenda actual das políticas educativas. vid. COLL, C., FALSAFI, L. (2010). “Identidady
educación”. Revista de Educación. Madrid: MEC, n. 353.
145
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
39 OZOUF, M. (2009). Composition française. Retoursurune enfance bretone. París: Gallimard (Folio).
146
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
41Ibid., pp.87-107.
147
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
42Un exemplo disopoderían ser os preconceitos contra os nordestinos no Brasil, comoanalizou MUNIZ
ALBURQUERQUE JÚNIOR (2007). Preconcepto contra a origen geográfica e de lugar. As fronteiras da
discordia. Sâo Paulo: Cortéz.
43A preocupación está presente nos debates políticos e académicos. Unha manifestación disto pode ser
observada na presenza de estudos, como a que reflicte o monográfico “Identidady educación:tendencias
y desafíos” da oficial Revista de Educación (Madrid), nº 353 de 2010.
44PRAIRAT, E. (2008). “Effets sociaux et politiques de l´éducation en France”. in VAN ZANTEN, A. (Dir.).
Dictionaire de l´Éducation. París: PUF, p. 227.
148
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
baixo rendemento escolar cando estese da. Aínda, unha posición extrema
multicultural podería correr o risco de minimizar a heteroxeneidade
interna de cada grupo e mesmo a capacidade de esta ser modificada
por parte do indivíduos, quen son, en definitiva “actores”, alén da súa
pretensa ligazón comunitaria, cunha lóxica actancial que interactua
dialécticamente coalóxicaestrutural, como nos propóno construtivismo
sociológico. Mesmo, tampoucopodemos perder de vista que as culturas
nin están nitidamente delimitadas nin son suficientemente coherentes no
seu interior.
Endalí que desde unha óptica “multicultural” se dera opaso afalar mellor
da óptica “intercultural”, o que non é máis simples. Isto é, un modo de
tratamento da realidade sociale educativa que nos posibilite xestionar,
evitando polaridades e estancos, o pluralismopresente na composición
actual do tecido social e escolar, marcado pola multiplicidade e a
heteroxeneidade de referencias e mesmo a continxencia de diversos
valores, desde unha suficiente plataforma ética, axiológica e cultural
compartidae consensual; un modo, pois, diferente da adaptación pasiva
ao mosaico social plural, que predicarían as posicións multiculturais.
Esta posición plural, que procura o reequilibrio desde o imperativo da
45Véxanse, entre outros, os textos de John RAWLS, A Theory osJustice (1971), e Justicia como equidad: una
reformulación (2002). Barcelona: Paidós.
149
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
46Ao respeito, as posicións de defensa dunha ética común falan da posibilidade de establecer un acordo de
mínimos sobre os preceptos dunha ética glogal respeitosa coas diferencias culturais. Vid. DÍAZÁLVAREZ,
J. M. (2008). “ Fundamentación de la moral y diferencias normativo-culturales. Una aproximación
fenomenológica”. In TÉLLEZ, J. A. (coord.). Educación Intercultural. Miradas multidisciplinares. Madrid:
La Catarata, pp. 25-46.
48Éo quesostén R. Jorba (2011) en La mirada del otro. Manifiestoporla alteridad, op. cit., p. 9, ao tempo de
solicitar quese entremezclen identidadee alteridade, para conformar sentimentosidentitarios múltiples,
enriqueceros universos simbólicos, e conformaridentidades políticase culturais dexeometría variable en
canto á pertenza nacionale cidadá. Afin de superar, así, os populismos nacionalistase os nacionalismos
excluíntes (pp. 14, 15 e20).
150
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
50Estereotipos ou esquemas que utilizamos para estruturar a nosa percepción social e para poder
interpretar o que nos rodea, e que, desde un punto de vista negativo, poden funcionar como obstáculos
(modos particulares n on adecuados de procesamento da información) que crean/reforzana disonancia
cognitiva.
52Edgar Morin mesmo fala da “identidade terrícola”: MORIN, E. (2002). La cabeza bien puesta. Bases para
una reforma educativa. Buenos Aires: Nueva Visión.
53Maalouf (1999) considera a este respecto e para o caso dos inmigrantes que estes haberían de
interrogarse pola bagaxe precisa que deben acoller no país no que seintegran, máis que tamén se debe
abriro interrogante sobre que é o que paga a penatrasmitiraopaís deacollida (identidades asesinas, op.
cit., p. 49). É un dos resultados da re-construción identitaria desexábelparatodose tendente aevitaros
desgarros emocionais, dos que fala Jorda.
151
Junqueira&Marin Editores
A EscolA frontEá divErsidAdE culturAl
54É a proposta dos enfoques de BANKS (1997). Educating citizens in a multicultural society. New Yok:
Teacher College (integración sumatoria de contidos curriculares, búsqueda da diminución dos prexuizos,
desenvolvemento dunha pedagogía da equidade, e unha cultura escolar favorable ao empowerment dos
indivíduos en formación).
55CANDAU, Vera Mª (2006). educaçao intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras; CANDAU,
Vera Mª. (Org.) (2011). Diferentas culturais e educaçâo. Construindo caminhos. Rio de Janeiro: 7
Letras; FLAVIO MOREIRA, A. & CANDAU, V. Mª. (Orgs.) (2008). Multiculturalismo. Diferenças culturais
e praticas pedagogicas. Petrópolis: Vozes; JUAREZ DAYRELL (Org.) (2006). Múltiples olhares sobre
educaçâo e cultura. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; LÓPES DA SILVA, A., KAVALL
LEAL FERREIRA (Orgs.) (2009). Antropología, História e Educaçâo. A questâo indígena e a escola. Sâo
Paulo: Global Editora; VILANOVA, R. et alii (2011). “Direitos individuais e direitos de minorías: o Estado
brasileiro e o desafio da educaçâo escolar indígena”. Revista Lusófona de Educaçâo, n. 17, pp. 31-47.
Sinalan as autorase existencia de 210 povos indíxenase máis de 100 linguas diferentes, como tamén que
apenas se recoñece o carácter multiétnico, pluriculturale multilingüe da Nación, aínda ben constatando a
existencia do programa de “Educaçâo Diferenciada Interculturale Bilingüe”, desde 1994.
152
Junqueira&Marin Editores
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
153
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
154
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
155
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
156
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
157
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
158
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
159
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
160
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
161
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
162
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
163
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
Osdesafiosparaquesejamintroduzidosestudosescolaressobreliteratura,
artes, história são de diversas naturezas. Como trabalhar coma literatura
africanaea indígena? Épossível, a partir dessa literatura, repensar o
significado dos “clássicos da literatura” tradicionalmente ensinados?
Como selecionar leituras escolares e como apresentaras formas orais de
uma literatura associada a mitos? Como trabalhar comalunos as formas
de registros diversificadas no mundo das artes e da história, transpondo
ou ressignificando os valores das culturas ocidentais?
164
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
165
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
166
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
Considerações finais
167
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
Referências bibliográficas
BRASIL. Lein 11.645 de 2008. Altera o artigo 26 da Lei 9.394 de Diretrizese Bases da
educação Nacional de 1996.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Oíndiono Brasil. In COSTA, Marcos (org.) sergio buarque
de Holanda. Escritos Coligidos. Livro I 1920-1949. São Paulo: Editora Unesp; Fundação
Perseu Abramo, 2011, p. 93-173.
168
Junqueira&Marin Editores
REflExõEssobRE cuRRículoE divERsidadE cultuRal
MATTOS, Hebe Maria; ABREU, Martha. Em torno das “Diretrizes Curriculares nacionais
para a Educação das Relações Étnico Raciaise para oensino de Históriae Cultura Afro
brasileira e Africanas”: Uma conversa com historiadores. Rio de Janeiro, vol. 21, nº41,
2008, p. 5-20.
RODRIGUES, João Jorge Santos. A eficácia de uma lei na educação brasileira. In ROCHA, M.
Josée PANTOJA, Selma (orgs.). Rompendo silêncios. História da África nos currículos da
educação básica. Brasília: DPComunicações Ltda., 2004, p.91-92.
169
Junqueira&Marin Editores
PARTE IV
ESCOLA E DEFICIÊNCIA
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
AinjustiçA institucionAlizAdA:
Thomas M. Skrtic
University of Kansas
1 o estatuto original, o Education for All Children Handicapped Act, de 1975, foi reiterado em 1990 como
IDEA, que éutilizado abaixo para se referiraambasas leis.
173
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
174
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
de cumprimento” (p. 14). Além disso, eles previam que esse sistema
amplamente aberto ao público, com organizações de defesa sem fins
lucrativos que representassem os interesses coletivos de crianças com
deficiência e suas famílias, levaria à melhoria contínua da educação
especial em todo o paísatravés da difusão de normas práticas comuns
(KIRP, BUSS e KURILOFF, 1974). Em relação à discriminação de classe
sociale etno-racial em educação especial, a participação dos paise dos
direitos processuais foram valorizados mais amplamente do que os
dispositivos sobre avaliação não-discriminatória (ONG-DEAN, 2009),
na suposição de que, ao tornar públicas as razões para a classificaçãoe
colocação de cada aluno, a desaprovação da comunidade sobre decisões
inválidas aliviaria esse viés e “forçaria o ajustamento [da prática de
educação especial] para uma direção saudável” (KIRP et al., 1974, p.
121).
2 Os pais podem solicitar audiências abertas, mas poucoso fazem; apesar das transcrições das decisões
de audiência estarem disponíveis publicamente, elas normalmente não são usadas pelos pais ou por
grupos de defesa na forma do previsto ajuste ao precedente. Além disso, desde a decisão do Supremo
Tribunal, em 1982 (Hendrick Hudson School District v. Rowley), a maioria dos tribunaisinferiores reviu
as decisões de audiência de acordo com seu raciocínio legal, adiando as conclusões defato para as escolas
e os profissionais (ONG-DEAN, 2009).
175
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
3 Desde Rowley, os tribunais federais têm sido menos inclinados para aceitar os desafiosà autoridade da
escola, como aqueles de antidiscriminação anteriores ao IDEA. Agora, os desafios são confinados em
grande parte às audiências processuais, onde “as disputassão individualizadas ealtamente técnicas (...),
[limitando] o impacto que podem ter sobre os outros casos” (ONG-DEAN, 2009, p. 33).
176
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
4 NCLB éa mais recente reautorização da lei de ensino Básico e secundário, de 1965 (ESEA), uma parte
fundamental da Guerra contra a Pobreza, de 1960, que forneceu assistência educacional federal para
escolas queatendema comunidadese criançascarentes.Aavaliação baseada em padrõesusa os resultados
de testes padronizados paraavaliaro desempenho escolar (ELMORE, ABELMANN e FUHRMAN, 1996).
Em suas reautorizações, de 1997 e 2004, o IDEA foialinhado ao NCLB, a ponto de seu mecanismo de
prestação de contas passar de um cumprimento das disposições dos procedimentos para o desempenho
dos testes dos alunos (KLEINHAMMER-TRAMILLe GALLAGHER, 2002). Vejaabaixo.
5 A palavra “especial” está entre aspas, para indicar que uma transformação da educação especial requer
uma transformação mais fundamental da própria educação, na qual as escolas já não precisem de um
sistema separado de educação especial para escondersuas falhase, assim, mantera sua legitimidade (ver
SKRTIC, 1991b, 1995, 2005; abaixo).
177
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
6 “Movimento dos direitos dos deficientes”aquise refereao movimento social maisamplo queacompanhou
os movimentos dos direitos das mulherese de direitos civis nos EUA; parte desse movimento, dirigida por
pais eativistas, pressionou e conseguiu o IDEA.
7 Sobrea interseccionalidade de raça, classe, gênero e deficiência, ver Connor (2008) e McCalle Skrtic
(2009).
178
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
179
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
8 Minow localiza a essência do progressivismo nos EUAnaaliança dos reformadores brancos e de classe
média para a organização burocrática e profissionalismo tecnocrático, sendo que ambos, ela observa (e
eu concordo), são incompatíveis coma democracia substantiva. Mas essavisão do progressivismo captura
apenas uma das duas faixas de reforma progressiva, e nãoa avançada de John Dewey, que ela claramente
admira (ver SKRTICe KENT, no prelo; abaixo).
180
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
9 Para um tratamento mais abrangente de “política de necessidades da deficiência” ver SKRTIC (2000);
McCalle Skrtic (2010).
10Essas estratégias foram tomadas por membros do movimento de oposição social, que conseguiu o IDEA
(verSKRTIC, 2000).
181
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
182
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
11Outros fatores que afetam a estruturação organizacional incluem a idade, tamanho e ambiente
(MINTZBERG, 1983).
183
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
12Skrtic emprega o temo couple e seu antônimo discouple no sentido de, respectivamente, associar, unir,
integrar e separar, dissociar, dividir (nota do tradutor).
13Embora nesse sentido a educação especial funcione como um dispositivo de dissociação, osseus serviços
podem beneficiar osalunos. Além disso, porque os profissionais defendem suas funções, eles podem
alteraras relações depoder que podem beneficiarasie à sua funçãoe, como consequência, possivelmente
servir melhorseus grupos de usuários (ver RITTI e GOLDNER, 1979).
184
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
14O fato de serem cerimoniais não torna essas alterações necessariamente inconsequentes (POWELLe
DIMAGGIO, 1991; nota 12).
185
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Educação Apropriada
186
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
15Sobre o modelo de prestação de contas NCLB baseada em padrõese oalinhamento IDEAaele, ver nota 4.
16Sobre os efeitos negativos deste modelo sobre a prática de educação especial desde 1997, ver Skrtic,
Harris, e Shriner (2005).
187
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
188
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
17 o ideA consignaapenas a representação desproporcional com base em raçae etnia, quando se trata
de um fenômeno mais complexo que envolve múltiplose interseccionais fatores, incluindo classe social,
gênero,idade, idioma e geografia (ARTILES, 2004; MCCALLeSKRTIC, 2009; SKIBA, POLONI-STAUDINGER,
SIMMONS et al., 2005; nota 7).
189
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Garantias processuais
190
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
191
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
18 Estaseção é baseada em McCalle Skrtic (2009), Skrtice Kent (no prelo) e Skrtic (no prelo).
192
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
193
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
194
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
19 Veja nota 2.
195
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
196
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
197
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
20Enquanto essas duas vertentes do liberalismo não esgotam a complexidade interna do progressivismo
americano como um fenômeno intelectual e político, a importância da clivagem entre liberais de
desenvolvimento e gerencialistas éamplamente reconhecida (ver, GREENSTONE, 1993; KLOPPENBERG,
1986).
198
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
199
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Referências bibliográficas
Anderson, C. W. (1993). Prescribing the life of the mind: An essay on the purpose of
theuniversity, the aims of liberal education, the competence of citizens, and the cultivation
of practical reason. Madison, WI: University of Wisconsin Press.
Apple, M. W. (2001). Educating the “Right” way: Markets, standards, God, and inequality.
New York: RoutledgeFalmer.
Bell, D. (1980). Brown vs. Board of Education and the interest-convergence principle.
Harvard law review, 93, 518-533.
Bennis, W’. G., & Slater, P. L. (1964). The temporarysociety. New York: Harper and Row.
21Algumas propostas de reforma neoliberal (por exemplo, COMER, 1999, 2004; LEVIN, 1985; SIZER,
1984) usam princípios adhocráticos, mas fazem-no para maximizaro desempenho do teste, em vez de
perseguir fins democráticos (ENGEL, 2000). Elassão democráticas na retórica, mascom base na “teoriae
prática antidemocrática da economia de mercado” (p. 125). Ver também Apple (2001) e Loxleye Thomas
(2001) sobre os efeitos negativos do neoliberalismo sobrea educação inclusivae educação especial,
respectivamente.
200
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Blanco, H. (1994). How to think about social problems: American pragmatism and the
idea of planning. Westport, CN: Greenwood Press.
Brown v. Board of Education (1954). 347 U.S. 483, 74S. Ct. 686, 98 L. Ed. 873.
Champlin, J. (1991). Taking stock and moving on. Journal of the National Center for
outcomes Based education, 1, pp. 5-8.
Clune, W. H., & Van Pelt, M. H. (1985). A political method of evaluating the Education
for All Handicapped Children Act of 1975 and the several gaps of gapanalysis. lawand
Contemporary Problems, 48(1), 7-62.
Crenshaw, K., Gotanda, N., Peller, G., & Thomas, K. (1995). Introduction. In K. Crenshaw, N.
Gotanda, G. Peller, & K. Thomas (Eds.), Critical race theory: The key writings that formed
the movement (pp. xii-xxxii). New York: New Press.
Denhardt, J. V., & Denhardt, R. B. (2003). The new public service: Serving, not steering.
Armonk, NY: M. E. Sharpe.
Dewey, J. (1988). The public and its problems. In J. A. Boydston (Ed.), John Dewey: The
later works, 1925-1953 (Vol. 2: 1925-1927 (pp. 235-372). Carbondale: Southern Illinois
University Press. (Original work published 1927)
201
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Dewey, J. (1981). The need for a recovery ofphilosophy. InJ.J. McDermott, The philosophy
of John Dewey, pp. 58-97. Chicago, IL: University of Chicago Press. (Original work
published 1917)
Dewey, J. (1980). Democracy and education. In J. A. Boydston (Ed.), John Dewey: The
Middle Works, 1899-1924 (Vol. 9, pp. 1-370). Carbondale, IL: Southern Illinois University
Press, (originally published in 1916)
Dewey, J. (1976). The school and society. In J. A. Boydston (Ed.), John Dewey: The Middle
Works, 1899-1924 (Vol. 1, pp. 1-109). Carbondale, IL: Southern Illinois University Press,
(originally published in 1899).
DiMaggio, P.J., & Powell, W. W. (1983). Theiron cage revisited: Institutionalisomorphism and
collective rationality in organizational fields. American sociological review, 48, 147-160.
Douvanis, G. & Hulsey, D. (2002). the least restrictive environment mandate: How has it
been defined by the courts? Arlington, VA: the eric clearinghouse on disabilities and
Gifted Education.
Dunn, L. M. (1968). Special education for the mildly retarded—Is much ofit justifiable?
Exceptional Children, JJ(1), 5-22.
Education for All Handicapped Children Act of 1975. Public Law 94-142.
Elmore, R. F., Abelmann, C. H., & Fuhrman, S. H. (1996). The new accountability in state
education reform: From process to performance. In H. F. Ladd (ed.), Holding schools
accountable: Performance-based reform in education (pp. 65-98). Washington, DC:
Brookings Institution.
202
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Engel, M. (2000). The struggle for control of public education: Market ideology vs.
democratic values. Philadelphia: Temple University Press.
Ferri, B. A., & Connor, D. J. (2005). In the shadow of Brown: special education and
overrepresentation ofstudents of color. Remedialand Special Education, 26,93-100.
Fraser, N. (1989). Struggle over needs: Outline of a socialist-feminist critical theory of late
capitalistpolitical culture. In Unrulypractices: Power, discourse, andgenderin contemporary
social theory (pp. 161-87). Minneapolis, MN: University ofMinnesota Press.
Harry, B., & Klingner, J. (2006). Why are so many minority students in special education?
New York: Teachers College Press.
Harry, B., Klingner, J. K., & Hart, J. (2005). African American families under fire:
Ethnographic views of family strengths. Remedial and Special Education, 26(2), 101
112.
Held, D. (1996). Models ofdemocracy, 2nd ed. Stanford, CA: Stanford University Press.
203
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Individuals with Disabilities Education Act Amendments of 1997. Public Law 105-17.
Individuals with Disabilities Education Improvement Act of 2004. Public Law 108-446.
Kirp, D., Buss, W., & Kuriloff, P. (1974). Legal reform ofspecial education: Empirical studies
and procedural proposals. California Law Review, 62(1), 40-155.
Kleinhammer-Tramill, J. & Gallagher, K. (2002). The implications of Goals 2000 for inclusive
education.InW.Sailor(Ed.),Whole-schoolsuccessandinclusiveeducation:Buildingpartnerships
for learning, achievement, and accountability (pp. 26-41). New York: Teachers College Press.
Lindblom, C. E. (1991). Inquiry and change: The troubled attempt to understand and
shape society. New Haven, CT: Yale University Press.
204
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Loxley, A. & Thomas, G. (2001). Neo-conservatives, neo-liberals, the New Left and
inclusion: Stirring the pot. CambridgeJournal of Education, 3/(3).
Macpherson, C. B. (1977). The life and times of liberal democracy. Oxford: Oxford
University Press.
McCall, Z. A., & Skrtic, T. M. (2009). Intersectional needs politics: A policy frame for
the wicked problem of disproportionality. Multiple Voices for Ethnically Diverse
Exceptional Learners, 11(2), 3-23.
Mehan, H., Hertweck, A., & Meihls, J. L. (1986). Handicapping the handicapped:
Decision making in students ’ educational careers. Stanford, CA: Stanford University
Press.
Mercer, J. (1973). Labeling the mentally retarded: Clinical and social system
perspectives on mental retardation. Berkeley: University of California Press.
Minow, M. (1990). Making Allthe Difference: Inclusion, Exclusion, and American Law. Ithaca,
NY: Cornell University Press.
Minow, M. (1985). Learning to live with the dilemma of difference: Bilingual and special
education. Lawand Contemporary Problems, 48(2), 157-211.
Meyer, J. W., & Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth
and ceremony. AmericanJournal ofSociology, 83, 340-363.
205
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Meyer,J. W., & Rowan, B. (1983). The structure ofeducational organizations. In J. W. Meyer &
W. R. Scott (Eds.), Organizational environments: Ritual and rationality (pp. 71-97). Beverly
Hills, CA: Sage.
Mirowski, P. & Plehwe, D. (2009). The road from Mont Pelerin. Cambridge: Harvard
University Press.
National Research Council (1982). Placing children in special education: A strategy for
equity. Panel on Selection and Placement ofStudents in Programs for the Mentally Retarded,
Committee on Child Development Research and Public Policy, K. A. Heller, W. H. Holtzman,
and S. Messick (Eds.). Commission on Behavioral and Social Sciences and Education.
Washington, DC: National Academy Press.
National Research Council (2002). Minority students in special and gifted education.
Committee on Minority Representation in Special Education, M. S. Donovan and C. T. Cross
(Eds.). Division of Behavioral and Social Sciences and Education. Washington DC: National
Academy Press.
Powell, W. W. & DiMaggio, P.J. (1991). The new institutionalism in organizational analysis.
Chicago, IL: University of Chicago Press.
Price, D. F. (1974). Community and control: Critical democratic theory in the Progressive
period. American PoliticalScience Review, 68, 1663-1678.
206
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Ryan,A.(1972).Twoconceptsofpoliticsanddemocracy:James&JohnStuartMill.InM.Fleisher
(Ed.), Machiavelli and the nature ofpolitical thought (pp. 76-113). New York: Atheneum.
Sarason, S. B., & Doris, J. (1979). Educational handicap, public policy, and social history.
New York: The Free Press.
Scott, W. R., & Meyer, J. W. (1987). Environmental linkages and organizational complexity:
Public and private schools. In H. M. Levin & T. James (Eds.), comparing public and private
schools (pp. 128-160). New York: Fulmer Press.
Skiba, R. J., Poloni-Staudinger, L., Gallini, S., Simmons, A. B., & Feggins-Azziz, R. (2006).
Disparate access: The disproportionality of African American students with disabilities
across educational environments. Exceptional Children, 72, 411-424.
Skiba, R.J., Poloni-Staudinger, L., Simmons, A. B., Feggins-Azziz, L. R., & Chung, C. G. (2005).
Unproven links: Can poverty explain ethnic disproportionality in special education? the
Journal ofSpecial Education, 39(3), 130-144.
Skiba, R. J., Simmons, A. B., Ritter, S., Gibb, A. C., Rausch, M. K., Cuadrado, J., & Chung, C.
(2008). Achieving equity in special education: History, status, and current challenges.
Exceptional Children, 74, 264-288.
Skrtic, T. M. (1991b). The special education paradox: Equity as the way to excellence.
Harvard Educational Review, 61(2), 148-206.
207
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Skrtic, T. M. (2000, July). Civic professionalism and the struggle over needs.
Paper presented at the annual Leadership Project Directors’ Conference, Office
of Special Education Programs, U.S. Department of Education, Washington,
DC.
Skrtic, T. M., Harris, K. R., & Shriner, J. G. (Eds.) (2005). The context of special education
practice today. In T. Skrtic, K. Harris, & J. Shriner (eds.), Special education policy and
practice: Accountability, instruction, and social challenges, pp. 1-18. Denver, CO: Love
Publishing.
Skrtic, T. M., & Kent, J. R. (in press). Rights, capabilities, and disability needs politics:
Institutional barriers to social justice. In A. Kanter & B. Ferri (Eds.), righting
educational wrongs: Disability studies in law and education. Syracuse University
Press.
Skrtic, T. M., & McCall, Z. (in press). Ideology, institutions, and equity: Comments on
christine sleeter’s Why Is There Learning Disabilities? DisabilityStudies Quarterly.
208
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Sullivan, W. M. (2005). Work and integrity: The crisis and promise of professionalism in
America (2nd ed.). San Francisco, CA:Jossey-Bass.
Thomas, S. B & Rapport, M.J. K. (1998). Least restrictive environment: Understanding the
direction of the courts. Journal ofSpecial Education, 32(2), 66-78.
Tolbert, P. S. & Zucker, L. G. (1983). Institutional sources of change in the formal structure
of organizations: The diffusion of civilservice reforms, 1880-1935. Administrative science
Quarterly, 23, 22-39.
Turnbull, H. R. (1993). Free appropriate public education: The law and children with
disabilities. Denver: Love Publishing.
Turnbull, H. R., Stowe, M.J., & Huerta, N. E. (2007). Free appropriatepublic education: The
law and children with disabilities (7th ed.). Denver: Love Publishing.
Tyack, D., & Hansot, E. (1982). Managers of virtue: Public school leadership in America,
1820-1980. New York: Basic Books.
Tyack, D., & Hansot, E. (1981). Conflict and consensus in American public education.
daedalus, 110(3), 1-25.
Williams, P.J. (1991). The alchemy ofrace and rights: Diaryofa lawprofessor. cambridge,
MA: Harvard University Press.
Young, I. M. (1990). Justice and the politics of difference. Princeton: Princeton University
Press.
209
Junqueira&Marin Editores
A inJustiçA institucionAlizAdA: construçãoe uso da deficiência na escola
Ysseldyke, J., Thurlow, M., Graden, J., Wesson, C., Algozzine, B., & Deno, S. (1983).
Generalizations from five years of research on assessment and decision making: The
University of Minnesota Institute. Exceptional Education Quarterly, 4(1), 75-93.
210
Junqueira&Marin Editores
A EscolA coMo obJEto dE Estudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
(1987-2009)
Introdução
211
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
212
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Por fim, naquele trabalho, pude verificar que 54% das produções
tinham como foco os diferentes processos de educação especial
(escola especial e classe especial) e que 46% investigaram
aspectos da escolarização de alunos com deficiência no ensino
regular.
1 A classificação de alunos com deficiência utilizada à época: deficiência mental, deficiência auditiva,
deficiência física, deficiência visual e deficiência múltipla, além de trabalhos que se voltaram paraa
deficiência em geral.
213
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
3 Nacoleta de dados no banco deteses da CAPES contei coma colaboração da Profª Drª Roseli Albino dos
Santos, da UNITAU, a quem sinceramente agradeço.
214
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
215
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
4 As modalidades de busca quando do levantamento realizado em 2010, no referido banco de dados eram
três: “expressão exata”, “qualquer uma das palavras”e“todas as palavras”.
216
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
a forma como o banco está montado nos obrigariaaefetuara busca por meio da modalidade “qualquer
uma das palavras”. Se utilizarmoso descritor “educação especial”, nesta modalidade, teremos um acervo
inicial de 86.924 produções, pois estariam contabilizadastodas as produçõesem que contivessem alguma
das duas palavras do descritor. Mas istoaindanão garantiria a exaustibilidade da busca, na medida em
que não estariam contempladas produções que nãousassem a expressão “educação especial”, mas quese
voltassem a esse campo, como, por exemplo “escolarização de alunos com deficiência” (no exercício de
buscaforam encontradas 54.597).
217
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
218
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
6 Somente computando-se as universidades federais, o Rio de Janeiro contacom quatro IES e Minas Gerais,
com seis.
219
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses Acesso: mar./2010.
220
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses Acesso: mar./2010.
221
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses. Acesso: mar./2010.
8 Skrtic (1996), quando faza crítica sobre o conhecimento da área nos EUA, conclui que a restrição de seus
fundamentos à medicinaepsicologia expressa uma perspectiva individualizante da deficiência, sugerindo
que falta, à área, a incorporação das perspectivas teóricas das ciências sociais.
222
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Apesar de não ser objeto deste trabalho, valea pena arguir as razões
pelas quais a área de educação especial não tem discutido a possibilidade
epertinência de elaboração de mestrados profissionais para a formação
do professor especializado, poisteria como clientela potencial aquela já
formada na docência.
223
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
notas:
9 Marin, Bueno e Sampaio (2005), em balançotendencial de pesquisas sobre a escola, utilizando o mesmo
banco de dados, constataramque3professoresresponsabilizaram-se,cadaum,por mais de 20orientações,
perfazendo um total de 325 trabalhos, ou seja, 9,3% da produçãototal; 56 responderam pela orientação,
cada um, de dez a vinte produções, totalizando 766 orientações (21,9% do total); 162 professores
orientaram, cada um, de cincoa dez produções, totalizando 1.035 trabalhos (29,6%). Se somarmos todos
esses, verificaremos que 232 professores, respondendo por entre cinco e 30 orientações cada um, foram
responsáveis por mais de 60% da produção, enquanto 746 acadêmicos, cada um orientando entreume 4
trabalhos, responderam por 1.372 orientações, ou seja, praticamente 40% da produção.
10 Esses foram os orientadores, com as respectivas orientaçõese instituições: Enicéia Gonçalves Mendes
(24 – UFSCar); Rosana Glat (23 – UERJ); Leila Regina D’Oliveira de Paula Nunes (17 – UERJ); Claudio
224
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Roberto Batista (16 – UFRGS); Júlio Romero Ferreira (13 – UNIMEP); Antonio Celso de Noronha Goyos
(14 – UFSCar); Soraia Napoleão Freitas (14 – UFSM); José Geraldo Silveira Bueno (14 –- PUC/SP); Lucila
Maria Costi Santarosa (13); Maria da Piedade Resende da Costa (13 - UFSCar).
11 Cabe lembrar que enquantoo intervalo entreas orientações consideradas dealta concentração é de 11
produções (24 para 13), aquiela se reduz para a metade (entre 12e 6), o que explica a menor dispersão
de orientações entre os orientadores,
225
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses Acesso: mar./2010.
226
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
227
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses Acesso: mar./2010.
12As áreas de históriae geografia não estão incluídas neste comentárioporque as pesquisasse voltaram ao
“ensino especial de” enãoa aspectos históricose geográficos em relação à deficiência.
228
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses Acesso: mar/2010.
13 Poralguns indícios dos resumos e por experiência anteriorem outrosbalanços, aampliação da população
para além das deficiênciase dos distúrbios parece muito pouco provável, o que me leva a crer que a maior
parte dessa produção utiliza a expressão “NEE” como sinônimo de “deficiência”.
229
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses Acesso: mar/2010.
230
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Gráfico 1
Distribuição anual das dissertações eteses, portipo de
escolarização investigado (1987/2009)
231
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
232
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses. Acesso: mar./2010.
233
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses. Acesso: mar./2010.
14 [...] quando se contrapõe a qualidade à quantidade [...] contrapõe-se, na realidade, uma certa qualidadea
outra qualidade, uma certa quantidadea outra quantidade, isto é, faz-se uma determinada política e não
uma afirmação filosófica. [...] Sustentara “qualidade” significa, precisamente, apenas isto: manterintactas
determinadas condições de vida social, nas quais alguns são pura quantidade, outros pura qualidade
(GRAMSCI, 1986, p. 50).
234
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Sea simples designação das bases teóricas não podeser encarada como
a sua utilização na produção de conhecimento novo, a sua não indicação
sugere que tem se dado pouco valora essa exigênciadapesquisa científica,
o que podemos verificar pelos dados apresentados na Tabela 13.
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses. Acesso: mar.2010.
235
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
que serviram de base para sua investigação. Seo fato de não constarem
dos resumos não pode ser avaliado como não tendo referência (que
pode estar indicada no texto integral), comprova, no entanto, a pouca
importância que a pesquisa na área outorga a essas bases.
Nesse sentido, valea pena retornar mais uma veza Skrtic (1996, p. 35),
de que o conhecimento disseminado na área parece ser tão básicoaos
especialistas que, em grande parte, se apresenta como assentado, na
medida em que possui uma disciplina teórica subjacente, uma ciência
aplicada ou tecnologiaeum componente de habilidade eatitude práticas
baseadas exatamente no conhecimento básico e aplicado subjacente.
Fonte: Elaborada peloautor a partir dos dados do Banco de Teses da CAPES. Disponível
em: http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses. Acesso: mar/2010.
* O marxismo foi colocado à parte dateoria social porque háuma vertente
de estudos sobre educação muito forte com base nele.
236
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Considerações finais
237
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
238
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
15En el contexto de este Marco de Acción el término “necesidades educativas especiales” se refiere a todos
losniñosyjóvenes cuyas necesidadesse derivan de su capacidadosusdificultadesdeaprendizaje. Muchos
niños experimentan dificultades de aprendizajey tienen por lotanto necesidades educativas especiales
en algún de su escolarización (sic). as escuelastienen que encontrar la manera de educar con éxito a
todos los niños, incluidos aquellos con discapacidades graves. (Conferencia Mundial sobre Necesidades
Educativas Especiales, 1994, p. 6).
16Art. 208 – O dever do Estado coma educaçãoseráefetivado mediante agarantia de: (…) III – atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino
(Brasil, 1988).
17 Art. 4o. – O dever doestado coma educação escolar pública seráefetivado mediante a garantia de: (…) III
–atendimento educacional especializado aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente
na rede regular de ensino (Brasil, 1996).
239
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
Por fim, a partir dos achados referentes às bases teóricas das produções
vou retomar as contribuições de Skrtic (1996), pois a alta incidência das
bases declaradas na psicologiae na educaçãoparece reiterara duplaface
dapesquisa neste campo: de um lado, o da produção de conhecimento
prático que, embora possa favorecer alguns resultados em termos de
atendimento, não favorece o avanço do conhecimento teórico neste
campo; de outro, o apoio hegemônico na Psicologia parece corresponder
à crítica desse autor da ausência das Ciências Sociais na produção de
conhecimento na área, ou seja, o confinamento das possibilidades
deatuação, com base exclusiva nas características intrínsecas dessa
população e não na relação entre essas características e as condições
sociais que, mais do que serem analisadas como resultados da relação
indivíduo-meio, são constituidoras de sua subjetividade,
Referências bibliográficas
240
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
ANDRÉ, M.; SIMÕES, R. H.S.; CARVALHO,J. M.e BRZEZINSKI, I. Estado daarte daformação
de professores no Brasil. educação & sociedade, v. 20, n. 68, dez. 2001.
BUENO,J.G.S;MARIN,A.J.Criançascomnecessidadeseducativasespeciais,apolíticaeducacional
ea formação de professores: dez anos depois. In CAIADO, K. R. M.; JESUS, D. M.; BAPTISTA, C.
R. professores e educação especial: formação em foco. Porto Alegre: Mediação, vol. 2, 2011.
241
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
CEVASCO, M. E.. Para ler Raymond Williams. São Paulo: Paze Terra, 2001.
MARIN, A.J.; BUENO,J. G.S. eSAMPAIO, M. M. F. Escola como objeto de estudo nostrabalhos
acadêmicos brasileiros:1981-1998. Cadernos depesquisa, v. 35, n. 124, 2005, p. 171-199.
242
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
NUNES, L. R.; FERREIRA, J.; GLAT, R.; MENDES, E. Pesquisa em educação especial na
pós-graduação. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998.
243
Junqueira&Marin Editores
ApEquisA brAsilEirAsobrE EducAção EspEciAl: balançotendencial das dissertações e teses brasileiras (1987-2009)
244
Junqueira&Marin Editores
SOBRE OS AUTORES
A EscolA coMo obJEto dEEstudo: EscolA, dEsiguAldAdEs, divErsidAdEs
SOBRE OS AUTORES
AUTORES ESTRANGEIROS
249
Junqueira&Marin Editores
SOBRE OS AUTORES
AUTORES NACIONAIS
250
Junqueira&Marin Editores
SOBRE OS AUTORES
251
Junqueira&Marin Editores
SOBRE OS AUTORES
ORGANIZADOR
252
Junqueira&Marin Editores
А ESСОЦА
СОМО
ОВЛЕТО
DE ESTUDО
ESСОЦА,
DESIGUALDADES,
DIVERSIDADES
— сведы2досев3
|
JUN9uERA8МАRN
ЕртокEs
о5
cАРЕ S
А вдрEsp