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1 Q1014902 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Provas: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
...
A mensagem desejada
Brigaram muitas vezes e muitas vezes se reconciliaram, mas depois de uma discussão particularmente azeda, ele
decidiu: o rompimento agora seria de nitivo. Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma
vez, implorou, em prantos. Ele, porém, se mostrou irredutível: entre eles estava tudo acabado.
Se pensava que tal declaração encerrava o assunto, estava enganado. Ela voltou à carga. E o fez, naturalmente, através
do e-mail. Naturalmente, porque através do e-mail se tinham conhecido, através do e-mail tinham namorado. Ela agora
con ava no poder do correio eletrônico para demovê-lo de seus propósitos. Assim, quando ele viu, estava com a caixa de
entrada entupida de ardentes mensagens de amor.
O que o deixou furioso. Consultando um amigo, contudo, descobriu que era possível bloquear as mensagens de
remetentes incômodos. Com uns poucos cliques resolveu o assunto.
Naquela mesma noite o telefone tocou e era ela. Nem se dignou a ouvi-la: desligou imediatamente. Ela ainda repetiu a
manobra umas três ou quatro vezes.
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria.
Esperava juntar vinte, trinta, colocava todas em um envelope e mandava de volta para ela.
Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado. Uma manhã acordou com batidinhas na janela do
apartamento. Era um pombo-correio, trazendo numa das patas uma mensagem.
Não teve dúvidas: agarrou-o, aparou-lhe as asas. Pombo, sim. Correio, não mais.
E pronto, não havia mais opções para a coitada. Aparentemente chegara o momento de gozar seu triunfo; mas então, e
para seu espanto, notou que sentia falta dela. Mandou-lhe um e-mail, e depois outro, e outro: ela não respondeu. E não
atendia ao telefone. E devolveu as cartas dele.
Agora ele passa os dias na janela, contemplando a distância o bairro onde ela mora. Espera que dali venha algum tipo de
mensagem. Sinais de fumaça, talvez.
(Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2013, p. 71-72)
o rapaz se sentiu triunfante quando a namorada deixou de procurá-lo, embora demorasse para se acostumar a car
A
sem suas abordagens insistentes.
o rapaz se arrependeu de ter rejeitado a namorada, mas não conseguiu falar com ela, pois já não sabia onde poderia
B
encontrá-la.
o rapaz busca persuadir a namorada a reatar o namoro usando as mesmas estratégias que ela usara e, assim como
C
ela, fracassa.
a moça não desistiu até que obteve êxito em reconquistar o amado, porém, depois de reatarem, ela perdeu o
D
interesse por ele.
a moça entregou de volta ao rapaz as cartas que ela tinha lhe enviado depois que ele passou a responder suas
E
mensagens.
2 Q1014901 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Provas: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
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A mensagem desejada
Brigaram muitas vezes e muitas vezes se reconciliaram, mas depois de uma discussão particularmente azeda, ele
decidiu: o rompimento agora seria de nitivo. Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma
vez, implorou, em prantos. Ele, porém, se mostrou irredutível: entre eles estava tudo acabado.
Se pensava que tal declaração encerrava o assunto, estava enganado. Ela voltou à carga. E o fez, naturalmente, através
do e-mail. Naturalmente, porque através do e-mail se tinham conhecido, através do e-mail tinham namorado. Ela agora
con ava no poder do correio eletrônico para demovê-lo de seus propósitos. Assim, quando ele viu, estava com a caixa de
entrada entupida de ardentes mensagens de amor.
O que o deixou furioso. Consultando um amigo, contudo, descobriu que era possível bloquear as mensagens de
remetentes incômodos. Com uns poucos cliques resolveu o assunto.
Naquela mesma noite o telefone tocou e era ela. Nem se dignou a ouvi-la: desligou imediatamente. Ela ainda repetiu a
manobra umas três ou quatro vezes.
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria.
Esperava juntar vinte, trinta, colocava todas em um envelope e mandava de volta para ela.
Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado. Uma manhã acordou com batidinhas na janela do
apartamento. Era um pombo-correio, trazendo numa das patas uma mensagem.
Não teve dúvidas: agarrou-o, aparou-lhe as asas. Pombo, sim. Correio, não mais.
E pronto, não havia mais opções para a coitada. Aparentemente chegara o momento de gozar seu triunfo; mas então, e
para seu espanto, notou que sentia falta dela. Mandou-lhe um e-mail, e depois outro, e outro: ela não respondeu. E não
atendia ao telefone. E devolveu as cartas dele.
Agora ele passa os dias na janela, contemplando a distância o bairro onde ela mora. Espera que dali venha algum tipo de
mensagem. Sinais de fumaça, talvez.
(Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2013, p. 71-72)
A Habituado a receber mensagens da namorada, o rapaz chegou a confundir uma ave qualquer com um pombo-correio.
B Os namorados já haviam tido muitas brigas e reconciliações até que concordaram em se separar de nitivamente.
C Os meios de comunicação são mencionados em uma sequência que vai do mais moderno ao mais primitivo.
D O e-mail é citado como um meio de comunicação ine ciente, que provocou o término do relacionamento.
E O rapaz bloqueia a namorada de tal modo que a impede de telefonar-lhe e de enviar cartas para o endereço dele.
3 Q1014900 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Provas: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
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A mensagem desejada
Brigaram muitas vezes e muitas vezes se reconciliaram, mas depois de uma discussão particularmente azeda, ele
decidiu: o rompimento agora seria de nitivo. Um anúncio que a deixou desesperada: vamos tentar mais uma vez, só uma
vez, implorou, em prantos. Ele, porém, se mostrou irredutível: entre eles estava tudo acabado.
Se pensava que tal declaração encerrava o assunto, estava enganado. Ela voltou à carga. E o fez, naturalmente, através
do e-mail. Naturalmente, porque através do e-mail se tinham conhecido, através do e-mail tinham namorado. Ela agora
con ava no poder do correio eletrônico para demovê-lo de seus propósitos. Assim, quando ele viu, estava com a caixa de
entrada entupida de ardentes mensagens de amor.
O que o deixou furioso. Consultando um amigo, contudo, descobriu que era possível bloquear as mensagens de
remetentes incômodos. Com uns poucos cliques resolveu o assunto.
Naquela mesma noite o telefone tocou e era ela. Nem se dignou a ouvi-la: desligou imediatamente. Ela ainda repetiu a
manobra umas três ou quatro vezes.
Esgotada a fase eletrônica, começaram as cartas. Três ou quatro por dia, em grossos envelopes. Que ele nem abria.
Esperava juntar vinte, trinta, colocava todas em um envelope e mandava de volta para ela.
Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado. Uma manhã acordou com batidinhas na janela do
apartamento. Era um pombo-correio, trazendo numa das patas uma mensagem.
Não teve dúvidas: agarrou-o, aparou-lhe as asas. Pombo, sim. Correio, não mais.
E pronto, não havia mais opções para a coitada. Aparentemente chegara o momento de gozar seu triunfo; mas então, e
para seu espanto, notou que sentia falta dela. Mandou-lhe um e-mail, e depois outro, e outro: ela não respondeu. E não
atendia ao telefone. E devolveu as cartas dele.
Agora ele passa os dias na janela, contemplando a distância o bairro onde ela mora. Espera que dali venha algum tipo de
mensagem. Sinais de fumaça, talvez.
(Adaptado de: SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2013, p. 71-72)
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É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso
diário de aplicativos de mensagens instantâneas é quase o dobro do número de ligações por telefone xo e celular,
segundo dados da Fundação Telefónica.
A ligação telefônica tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, mas por quê? “Uma das razões é que, quando
recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da
Deloitte, consultamos nossas telas, em média, mais de 40 vezes ao dia.
(Adaptado de: LÓPEZ, Silvia. O último paradoxo da vida moderna: por que camos presos ao celular, mas odiamos falar por
telefone?. El País – Brasil. 01.06.2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com)
As expressões segundo dados da Fundação Telefónica e segundo um relatório mundial da Deloitte, no 1° e no 3° parágrafo,
respectivamente, servem ao propósito de
A indicar as fontes das informações e, com isso, dar maior credibilidade ao texto.
B explicitar os autores das informações e permitir que se conteste sua veracidade.
C destacar o aspecto negativo das informações e, assim, tornar o texto mais apelativo.
D imprimir maior subjetividade às informações e aproximar o texto de um relato pessoal.
E especi car as informações e mostrar que a autora é a única responsável por sua exatidão.
5 Q1014896 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Provas: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
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É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso
diário de aplicativos de mensagens instantâneas é quase o dobro do número de ligações por telefone xo e celular,
segundo dados da Fundação Telefónica.
A ligação telefônica tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, mas por quê? “Uma das razões é que, quando
recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da
Deloitte, consultamos nossas telas, em média, mais de 40 vezes ao dia.
(Adaptado de: LÓPEZ, Silvia. O último paradoxo da vida moderna: por que camos presos ao celular, mas odiamos falar por
telefone?. El País – Brasil. 01.06.2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com)
Um dos motivos de os telefonemas serem vistos como incômodos, de acordo com o texto, relaciona-se ao fato de
A requererem uma tecnologia em desuso.
B demandarem domínio de extenso vocabulário.
6 Q1014853 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Provas: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Infraestrutura em
Hoje, o Rio Grande do Sul parece ser, artisticamente, uma ilha cercada de silêncio por todos os lados. Mas não foi
sempre assim. Por incrível que pareça, a comunicação era muito mais fácil nos anos anteriores à década de 1960 e havia
maiores possibilidades de intercâmbio, não só com os outros estados, como também com os países vizinhos, a Argentina e
o Uruguai.
Tal fato, evidentemente, não é isolado. Que sabemos nós do que está se passando em matéria de arte no Ceará, no
Pará? E isso em plena era das comunicações via satélite... Seria o caso de se examinar o fenômeno por outro ângulo: a
morte da arte como fator de comunicação.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Arte Brasil Hoje: Rio Grande do Sul” [1970], In: Arte-dinamite. Rio de Janeiro:
Tamanduá, 2016, p. 59)
I. O autor assinala que, paradoxalmente, apesar de se observarem avanços signi cativos na tecnologia da comunicação, as
possibilidades de trocas no meio artístico foram reduzidas.
II. Depreende-se do texto que alguns estados brasileiros, como o Rio Grande do Sul, possuem maior trânsito artístico com
países vizinhos, como Argentina e Uruguai, do que com os da própria nação.
III. A arte perdeu a função de elemento propulsor da comunicação, embora tenham se ampliado as possibilidades de
intercâmbio cultural internacional.
A I.
B I e II.
C II e III.
D II.
E I e III.
7 Q1014849 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Provas: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Infraestrutura em
O poeta, quanto mais individual, mais universal, pois o homem, qualquer que seja o meio e a época, só vem a
compreender e amar o que é essencialmente humano. Embora, eu que o diga, seja tão difícil ser assim autêntico. Às vezes
assalta-me o terror de que todos os meus poemas sejam apócrifos.
Se estas linhas estão te aborrecendo é porque és poeta mesmo. Modéstia à parte, as digressões sobre poesia sempre
me causaram tédio e perplexidade. A culpa é tua, que me pediste conselho e me colocas na insustentável situação em que
me vejo quando alunos dos colégios vêm (por inocência ou maldade dos professores) fazer pesquisas com perguntas assim:
“O que é poesia? Por que se tornou poeta?”. A poesia é destas coisas que a gente faz mas não diz.
Não sei como vem um poema. Às vezes uma palavra, uma frase ouvida, uma repentina imagem que me ocorre nas
ocasiões mais insólitas. A esta imagem respondem outras (em vez de associações de ideias, associações de imagens; creio
ter sido esta a verdadeira conquista da poesia moderna). Não lhes oponho trancas nem barreiras. Vai tudo para o papel.
Guardo o papel, até que um dia o releio, já esquecido de tudo. Vem logo o trabalho de corte, pois noto o que estava demais.
Coisas que pareciam bonitinhas, mas que eram puro enfeite, coisas que eram puro desenvolvimento lógico (um poema não
é um teorema), tudo isso eu deito abaixo, até car o essencial, isto é, o poema.
Um poema tanto mais belo é quanto mais parecido for com um cavalo. Por não ter nada de mais nem nada de menos é
que o cavalo é o mais belo ser da criação. Como vês, para isso é preciso uma luta constante. A minha está durando a vida
inteira. O desfecho é sempre incerto. Sinto-me capaz de fazer um poema tão bom ou tão ruinzinho como aos dezessete
anos.
(Adaptado de: QUINTANA, Mario. “Carta”. Melhores poemas. São Paulo: Global Editora, 2005, edição digital)
A crítica social.
B cadência rítmica.
C supressão do excesso.
8 Q1009531 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Piracicaba - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de Piracicaba - SP - Jornalista
“Sabe de uma coisa? Nós vivemos muito pouco”, disse Bernardo. Lenine tocou de leve em seu antebraço, e concordou,
emendando com uma história da Dona Terezinha, vizinha de seu sítio no Vale das Videiras, em Petrópolis, onde instalou o
seu orquidário. Ela tem uma sapucaia, que produz um ouriço usado no cultivo de algumas espécies. Bateu na sua casa:
– Dona Terezinha, eu vi que a senhora tem uma sapucaia. A senhora pode me ceder uma muda? Preciso do ouriço para
algumas orquídeas.
Dona Terezinha colheu a muda, levou, plantou, fez a reza e molhou. Ia embora, ouviu, pelas costas:
– Dona Terezinha, muito obrigado. Mas quando é que vou poder colher o ouriço?
Uma longa gargalhada explodiu na mesa. O show do Lenine em Inhotim, neste sábado, trouxe um sopro de vida eterna
ao ambiente. A conversa pausada, cheia de casos e histórias, era observada por Grassi com atenção. Inhotim está vivo, cada
vez mais vivo, era a mensagem, era o astral no meio daquele paraíso que de perdido não tem nada.
– Aristóteles jogou a toalha. No nal da vida, depois de tanta loso a, escreveu que o mais importante era rir.
E se o riso precede a felicidade e, com ela, os hormônios da longevidade, viveremos um pouco mais depois deste sábado
musical e iluminado de outono, em Inhotim.
Com a noite chegando, os corações se juntaram naquela mesa. A vegetação nos acolheu, luz e sombra bordando os
contrastes, pensamentos voando. Um sombrio Bernardo se revelou. Retirado desde os últimos acontecimentos, vive
serenando as re exões, salvando lembranças. Mas não desiste do sonho:
– Com o rompimento da barragem, tivemos que reduzir custos. Outro dia descobri que acabaram com o Coral e a
Orquestra formada por gente da região. Mandei voltar. Tem coisa que não pode cancelar.
Bernardo, neste ponto, se afasta da gestão e olha para a transcendência da arte como solução. Não adianta cortar custo
de coisas que são para sempre. Música, canto, arte. O Inhotim tem, agora, responsabilidade dobrada: a revitalização de
toda uma região devastada pela tragédia.
Uma leitura adequada do texto em sua totalidade permite concluir que o título
9 Q1009522 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Piracicaba - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de Piracicaba - SP - Jornalista
Ao lósofo americano Daniel Dennett, os editores da revista Edge perguntaram: “Em 2013, o que deve nos preocupar?”.
Ele contou que em 1980 se temia que a revolução do computador aumentasse a distância entre os países ricos “do
Ocidente” e os países pobres, que não teriam acesso à nova tecnologia e a seus aparelhos. A verdade é que a informática
criou fortunas enormes, mas permitiu também a mais profunda disseminação niveladora da tecnologia que já se viu na
história. “Celulares e laptops e, agora, smartphones e tablets puseram a conectividade nas mãos de bilhões”, a rmou
Dennett.
O planeta, segundo o lósofo, cou mais transparente na informação como ninguém imaginaria há 40 anos. Isso é
maravilhoso, disse Dennett, mas não é o paraíso. E citou a lista daquilo com que devemos nos preocupar: camos
dependentes e vulneráveis neste novo mundo, com ameaças à segurança e à privacidade. E sobre as desigualdades, ele
disse que Golias ainda não caiu; milhares de Davis*, porém, estão rapidamente aprendendo o que precisam. Os “de baixo”
têm agora meios para confrontar os “de cima”. O conselho do lósofo é que os ricos devem começar a pensar em como
reduzir as distâncias criadas pelo poder e pela riqueza de poucos.
* referência ao episódio bíblico em que Davi, aparentemente mais fraco, derrota o gigante Golias.
(Míriam Leitão. História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI. Rio de Janeiro, Intrínseca, 2015)
A loso a e verdade.
B riqueza e sorte.
C planeta e paraíso.
D preocupação e informática.
E imaginação e criatividade.
10 Q1009521 Português > Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Piracicaba - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de Piracicaba - SP - Jornalista
Ao lósofo americano Daniel Dennett, os editores da revista Edge perguntaram: “Em 2013, o que deve nos preocupar?”.
Ele contou que em 1980 se temia que a revolução do computador aumentasse a distância entre os países ricos “do
Ocidente” e os países pobres, que não teriam acesso à nova tecnologia e a seus aparelhos. A verdade é que a informática
criou fortunas enormes, mas permitiu também a mais profunda disseminação niveladora da tecnologia que já se viu na
história. “Celulares e laptops e, agora, smartphones e tablets puseram a conectividade nas mãos de bilhões”, a rmou
Dennett.
O planeta, segundo o lósofo, cou mais transparente na informação como ninguém imaginaria há 40 anos. Isso é
maravilhoso, disse Dennett, mas não é o paraíso. E citou a lista daquilo com que devemos nos preocupar: camos
dependentes e vulneráveis neste novo mundo, com ameaças à segurança e à privacidade. E sobre as desigualdades, ele
disse que Golias ainda não caiu; milhares de Davis*, porém, estão rapidamente aprendendo o que precisam. Os “de baixo”
têm agora meios para confrontar os “de cima”. O conselho do lósofo é que os ricos devem começar a pensar em como
reduzir as distâncias criadas pelo poder e pela riqueza de poucos.
* referência ao episódio bíblico em que Davi, aparentemente mais fraco, derrota o gigante Golias.
(Míriam Leitão. História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI. Rio de Janeiro, Intrínseca, 2015)
A demonstra receio de que a informática venha a aumentar a distância entre os países ricos e os países pobres.
B refuta a ideia de que a tecnologia permitiu que um número pequeno de pessoas enriquecesse.
defende que a revolução tecnológica criou oportunidades para que os mais pobres lutem pela diminuição das
C
desigualdades.
1: C 2: C 3: A 4: A 5: D 6: A 7: C 8: D 9: D 10: C
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