Sei sulla pagina 1di 87

PASTA TÉCNICA

SHOPPING PRAÇA DA MOÇA


RUA MANOEL DA NÓBREGA, 712 – DIADEMA - SP

PREZADO LOJISTA:

Temos a grata satisfação de encaminhar a V.Sas. a Pasta Técnica contendo os


elementos indispensáveis para a execução dos projetos e obras de instalações de sua
loja no SHOPPING PRAÇA DA MOÇA.

A elaboração da Pasta Técnica tem por objetivo oferecer o máximo de subsídios aos
lojistas e aos profissionais que irão projetar e executar as instalações das lojas do
SHOPPING PRAÇA DA MOÇA.

Procurando dinamizar a utilização desta Pasta Técnica, seu conteúdo foi classificado
em ANEXOS específicos, conforme relação abaixo, juntamente com as instruções
preliminares:

INSTRUÇÕES PRELIMINARES

ANEXO 01 Normas para execução dos Projetos/Arquitetura.

ANEXO 02 Planta específica da Loja / Detalhes / Diagramas

ANEXO 03 Tapume Padronizado

ANEXO 04 Normas para o Projeto de Estrutura do Mezanino

ANEXO 05 Normas para o Projeto de Instalações Elétricas e de Telefonia

ANEXO 06 Normas para o Projeto de Ar Condicionado

ANEXO 07 Normas para os Projetos de Exaustão Mecânica de Coifas e Cozinhas

ANEXO 08 Normas para os Projetos Hidro-Sanitários, Gás e Impermeabilização

ANEXO 09 Normas para o Projeto de Combate a incêndio e Controle de Fumaça


(Controle apenas para Lojas com Área Igual ou Superior a 300m²)

ANEXO 10 Quiosques

ANEXO 11 Normas Técnicas e Administrativas para Execução das Obras de


Instalações das Lojas

ANEXO 12 Cronograma de entrega dos Projetos e de Execução das Obras

ANEXOS 13 A 23 Protocolos e normas de apresentação de projetos e início de obras

2
OBSERVAÇÕES:

1- Os Anexos 07 e 08 só deverão ser considerados pelas lojas de alimentação ou que


possuam ponto de água e esgoto.

2- O item 9.6 do anexo 09, só deverá ser considerado pelas lojas com área igual ou
superior a 300,00 m².

Os Lojistas devem providenciar a contratação imediata de um PROFISSIONAL de


ARQUITETURA de sua confiança para a elaboração dos projetos da futura loja, bem
como para coordenar o desenvolvimento dos demais projetos técnicos e sua respectiva
execução. O profissional contratado deverá ser experiente, de sorte que o projeto
atenda aos princípios básicos de comercialização da sua atividade de varejo.

A coordenação dos trabalhos de assessoria aos lojistas e seus profissionais


estará a cargo da empresa MADA PROJETOS E CONSULTORIA LTDA.
(representante técnica dos EMPREENDEDORES), doravante denominada
simplesmente GERENCIADORA DOS LOJISTAS, sediada no escritório de obra,
aos cuidados do Arqt° Leandro Cerny e da Arqtª Tatiana Z. Cortez. Contatos pelo
fone/fax (11) 5072-3999 ou pelos e-mails leandro@madaprojetos.com.br e
tatiana@madaprojetos.com.br

NOTAS IMPORTANTES:

A - Caberá ao Arquiteto (registrado no CREA) o desenvolvimento do projeto de


interiores da loja. O projeto poderá ser executado por Engenheiro Civil ou Arquiteto.

B - Para os demais projetos, deverá ser contratado um profissional devidamente


habilitado.

C - Para projetos desenvolvidos em outro estado, não há a necessidade de obtenção


de visto junto ao CREA-SP para preenchimento da ART de projeto. A ART poderá ser
recolhida no estado de desenvolvimento do projeto.

D - Para execução das obras por empresa de outro estado, há a necessidade de


obtenção de visto junto ao CREA-SP para preenchimento da ART e execução das
obras.

3
INSTRUÇÕES PRELIMINARES

Essas normas têm por base os dispostos nos diversos Anexos constantes desta Pasta
Técnica e nos documentos firmados entre os Empreendedores e Locatários do
Shopping Praça da Moça e destinam-se a orientar o relacionamento entre lojistas, seus
profissionais contratados e a GERENCIADORA DOS LOJISTAS, aqui representando
os Empreendedores do Shopping Praça da Moça durante o período de execução das
obras, sem, no entanto esgotar a matéria, podendo, a qualquer tempo, ser
complementado ou modificado, o mesmo acontecendo com os diversos Anexos.

A Empresa responsável pela Obra do Shopping Praça da Moça é a construtora MATEC


ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA, doravante denominada simplesmente
CONSTRUTORA MATEC, com a qual deverão ser feitos alguns procedimentos de
integração para o início das obras, adiante detalhados.

1 - RESPONSABILIDADES

A primeira providência do Lojista será dar conhecimento ao profissional responsável do


conteúdo desta Pasta Técnica.

A instalação (obra) de cada loja deverá estar de acordo com os projetos analisados e
liberados pela GERENCIADORA DOS LOJISTAS, devendo o lojista, quando houver
necessidade, aprovar os mesmos nos Órgãos Públicos competentes.

Sendo a loja entregue em “osso”, toda e qualquer obra necessária à sua instalação
comercial será executada às expensas do lojista e sob sua exclusiva responsabilidade,
sempre obedecendo aos projetos liberados pela GERENCIADORA DOS LOJISTAS.

“Osso” - Piso em concreto rugoso; parede em blocos de concreto e/ou Dry-Wall sem
revestimento; teto em laje de concreto aparente e fachada aberta com rodapiso,
rodateto e perfil divisor metálico com fechamento em gesso sobre o rodateto.

NOTAS IMPORTANTES:

A - O ANEXO 02 (Planta Específica da Loja) ilustra todas as instalações pertinentes à


loja, tais como: limites, pé direito, pontos de entrega de instalações, área,
interferências, bem como sua localização no Mall.

B - Torna-se obrigatório, por parte do Lojista e de seus profissionais contratados,


o levantamento das medidas no local, para sua completa aferição na Planta
Específica da Loja (ANEXO 02) e localização dos pontos de entrega: energia,
telefone, água, caixa de gordura, ponto de avanço e retorno de água gelada e
outras interferências que porventura atravessem o espaço aéreo da loja.

C - O Lojista será responsável por eventuais danos causados ao Shopping ou


terceiros, por qualquer de seus prepostos ou empreiteiros, bem como pelos encargos

4
tributários, taxas de qualquer natureza ou contribuições a fiscais, durante o período de
obras inerentes à sua loja no Shopping Praça da Moça.

D - Cada lojista deverá instalar a unidade condicionadora (Fan-Coil) em sua loja, com
válvulas de controle, filtro, painel elétrico, sensor de temperatura, elementos de
controle e interligações, drenos, dutos de ar exterior e hidráulica. Esses itens são de
responsabilidade do lojista assim como a execução da rede interna de dutos de ar
condicionado, conforme normas do ANEXO 6.

E - As lojas que apresentarem caixas de passagem do sistema de água pluviais ou


esgoto do Shopping deverão identificar as peças de piso que forem instaladas sobre as
mesmas.

2 - NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA INÍCIO DOS TRABALHOS DE


MONTAGEM E DECORAÇÃO DAS LOJAS

Para o início das obras das lojas, é necessário:

A - Liberação do Projeto de Arquitetura pela GERENCIADORA DOS LOJISTAS

B - Assinatura do Termo de Recebimento da Loja (ANEXO 16)

C - Recolhimento da Apólice de Seguros de Riscos de Engenharia e Responsabilidade


Civil. (Conforme item 9.8 da Escritura Declaratória de Normas Gerais do Shopping
Praça da Moça)

D - Recolhimento da Taxa de ligação provisória de energia junto à Construtora Matec

E - Envio, à Construtora Matec, da lista do pessoal que irá trabalhar na obra, para a
confecção dos crachás. (ANEXO 19)

F - Recolhimento e entrega das ART’s dos projetos e execução das obras à


GERENCIADORA DOS LOJISTAS.

G - Entregue a GERENCIADORA DOS LOJISTAS a Comunicação de Início de Obra


(ANEXO 18)

H – Entrega do comprovante do pagamento do KIT de equipamentos de controle da


Loja, composto por:
- medidor de energia;
- hidrômetro;
- fechamento hidráulico e controle da climatização (válvula esfera, filtro y, válvula
de duas vias, união, tubulação provisória de by pass, e uma controladora com
sensor de temperatura)

Após essas providências, deverão ser executados os itens a seguir:

5
I - Execução do Tapume Padrão (ANEXO 3)

J - Instalação, no interior da loja os extintores correspondentes à sua atividade


comercial.

K - Assinar com a TELEFÔNICA o contato de adesão conforme ANATEL caso seja


esta a concessionária de preferência. Caso contrário, procurar a TELEFÔNICA para
informar qual será a concessionária que irá suprir a Loja com serviços de
telecomunicações utilizando o meio físico implantado pela TELEFÔNICA. A
TELEFÔNICA poderá ser localizada pelo telefone: 11 3167-9118 ou 11 9949-1929

Só então ocorrerá a liberação final para início efetivo das obras, através do Termo de
Liberação da Obra, enviada a Construtora Matec para conhecimento e demais
providências.

Os demais projetos (mezanino, elétrico, telefone, sprinklers, ar condicionado, exaustão,


gás, impermeabilização, etc.) deverão ser apresentados à GERENCIADORA DOS
LOJISTAS, obedecendo ao disposto no ANEXO 12 - Cronograma de Entrega de
Projetos e Obras.

NOTA IMPORTANTE:

Numa escala de entrega de projetos e serviços, listamos uma seqüência lógica, que
deverá ser observada, para o bom andamento dos trabalhos:

A - Inspeção técnica de campo para registro das dimensões finais da área e demais
pontos singulares.
B - Anteprojeto de Arquitetura (para avaliação inicial do partido adotado)
C - Projeto de Arquitetura
D - Projeto Estrutural do Mezanino
E - Projeto da Rede de Sprinklers, Detecção de Fumaça e Alarme de Incêndio
F - Projeto Elétrico, Telefonia e Som (opcional para as lojas com área menor que
300 m2) e de infra-estrutura para o Sistema de Supervisão Predial
H - Projeto de Ar Condicionado
I - Projeto de Controle de Fumaça (Lojas acima de 300m2)
J - Projeto Hidro-Sanitário e Impermeabilização
K - Projeto de Ventilação e Exaustão Mecânica de Coifas de Cozinhas
L - Projeto de Gás

O lojista deverá primeiramente entregar o projeto de arquitetura para análise e


liberação e, posteriormente, já com o projeto de arquitetura liberado, desenvolver os
projetos de instalações. É de sua inteira responsabilidade o desenvolvimento em
paralelo de todos os projetos, que deverão atender, quando for o caso, às normas das
Concessionárias locais e ter aderência as Normas ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) devendo, ainda, ser executados por profissionais habilitados junto
aos órgãos representativos de classe (CREA).

6
3 - SOBRECARGAS NA LAJE DE PISO

Para a laje de piso será admissível um carregamento de 700 kgf/m², resultante da


soma das seguintes cargas parciais:

1 - Contrapiso e acabamento de piso 100 kgf/m²


2 - Peso próprio e sobrecarga útil do mezanino 300 kgf/m²
3 - Sobrecarga útil 300 kgf/m²

Quando da execução do mezanino, se houver concentrações de carga elevada,


deverá ser previsto elemento estrutural para distribuição e suporte das mesmas.

Objetivando atender especificações de projeto, as cargas pontuais deverão prever


chapas de base de, no mínimo, 40 x 40 cm x # 3/8 "

4 - PÉ DIREITO

O pé direito mínimo da loja, quando não houver mezanino, deverá ser de 3,80m.

O pé direito sob o mezanino nunca deverá ser inferior a 2,50m, contados a partir do
piso acabado até o forro acabado. O pé direito sobre o mezanino não será inferior a
2,60m, contados do piso do mezanino acabado ao forro acabado.

A inobservância deste item é de total responsabilidade do lojista.

5 - ÁREA DO MEZANINO

A área do mezanino não poderá ser superior a 1/3 da área do piso da loja.

É indispensável a apresentação do projeto estrutural, acompanhado da respectiva


memória de cálculo, elaborado por profissional especializado com ART de projeto e
execução.

Escadas de acesso ao mezanino deverão possuir largura mínima de 80 cm, corrimão e


piso antiderrapante.

6 - JUNTAS DE DILATAÇÃO

Quando na loja houver junta de dilatação, atravessando o piso ou paredes, esta ficará
aparente, cabendo ao lojista proceder de maneira a não atingi-la, devendo a mesma
ser transferida para o piso acabado e/ou revestimento da parede através de elemento
adequado para tal função, evitando-se assim possíveis fissuras sobre as mesmas.

7 - ALVENARIAS LIMÍTROFES

As alvenarias limítrofes entre as lojas e a área comum do shopping e entre as lojas de


alimentação serão executadas em blocos de concreto de 0,39 x 0,19 x 0,14m e as

7
alvenarias entre lojas vizinhas serão executadas em Dry-Wall de 10cm, Todas
cumprirão função exclusiva de vedação, não podendo ser utilizadas para suporte de
quaisquer elementos.

Em hipótese alguma será permitido o rasgo nas alvenarias para embutir quaisquer
instalações elétricas, hidro-sanitárias, gás, ar condicionado, entre outras, deverão
respeitar a incolumidade das alvenarias.

Eventualmente será permitido o uso de buchas de nylon, no máximo S8.

Poderá eventualmente ocorrer passagem de colunas ou tubulações junto aos pilares,


paredes e teto das lojas, além de dutos do sistema de climatização e ou extração de
fumaça. Elas são indispensáveis ao funcionamento do Shopping e não serão
desviadas ou removidas, sob qualquer pretexto. Ficam a cargo do lojista eventuais
fechamentos para proteção destas singularidades.
NOTA IMPORTANTE:
O Lojista que não respeitar o que foi descrito anteriormente, terá sua obra paralisada
pela equipe de fiscalização de campo da GERENCIADORA DOS LOJISTAS, que
somente liberará o reinício das obras após a recuperação dos danos praticados.

8 - PONTOS DE ENTREGA DE UTILIDADES

Não será permitida, em hipótese alguma, a alteração da posição de entrada de


energia, telefone, água, caixa de gordura, sprinklers, fan-coil, tomada de ar externo,
tubulação de detecção, de supervisão predial, tomada de exaustão, tubulação de dreno
de fan-coil e porta de acesso à galeria técnica.

9 - LIMITES DA LOJA

O limite da loja em relação ao mall recebe arremates metálicos para o piso (rodapiso) e
teto (rodateto), definindo o pano vertical de fachada. Esses limites nunca deverão ser
ultrapassados.

O fechamento vertical, acima do rodateto, é em placa de gesso executado pelo


Shopping.

A execução do fechamento frontal das lojas, delimitado pelos perfis metálicos (rodapiso
e rodateto), será de inteira responsabilidade do lojista, devendo este ser autoportante,
não sendo permitida a fixação da estrutura da fachada no rodateto, pois este não
desempenha função estrutural.

As lojas terão suas medidas, áreas e localização constantes na Planta Específica da


Loja (ANEXO 02), sendo que essas medidas e áreas foram fixadas segundo as
distâncias entre linhas de centro de paredes e divisa entre o “mall” e a loja.

8
10 - PISO DA LOJA e CONTRAPISO

Em virtude da contra-flecha adotada nas lajes da estrutura pré-moldada, a espessura


do contrapiso das lojas poderá ter variações.

Não deverá haver diferença de nível entre o piso da loja e o do mall, principalmente na
linha de limite frontal (rodapiso).

Quaisquer desníveis constituem sérios obstáculos, inibidores do acesso do cliente,


além de ser elemento causador de acidentes.
É proibido o uso de capachos, ainda que embutidos no piso.

Não será permitida a utilização de paviflex, na área de atendimento da loja.


Nas lojas em que sejam instalados pontos de água e esgoto, caberá ao lojista a sua
impermeabilização do piso. Todo e qualquer dano causado por infiltrações ou
vazamentos nas dependências de uso comum do Shopping ou dos demais lojistas,
será de exclusiva responsabilidade do lojista, que deverá promover a imediata
recuperação.
Deverão ser realizados testes de estanqueidade na impermeabilização, com o
acompanhamento e liberação da GERENCIADORA DOS LOJISTAS.

Nas lojas que tiverem elevações para as instalações hidráulicas, as mesmas deverão
ser preenchidas com sinasita. O contrapiso cimentado deverá ser executado sobre a
sinasita, nos níveis indicados na Planta Específica (ANEXO 02).

Sempre que o fechamento da loja for recuado em relação ao alinhamento do seu limite,
recomenda-se estender o piso do mall para o interior do espaço locado, até a linha do
fechamento, com custas e execução do lojista.

11 - PLATAFORMA TÉCNICA

Nas lojas em que não houver mezanino, será obrigatória a instalação de uma
plataforma metálica assistida por uma escada, para acesso e manutenção do Fan-Coil
(ver Figura 03 do ANEXO 06).

No caso dessa plataforma ficar sobre o forro de gesso, prever alçapão com abertura de
no mínimo 0,80 x 0,80 m.

12 - FACHADAS

As fachadas, na elevação para o mall, deverão respeitar os limites, detalhes e


arremates apresentados na Planta Específica da Loja (ANEXO 02), e ajustar-se
harmoniosamente aos demais elementos de acabamento do shopping, devendo ter no
mínimo 75% de área de transparência voltados para o mall.

9
Portas de enrolar deverão ser vazadas.

Como o piso do mall necessitará ser lavado com o uso de maquinário, o rodapé da
fachada deverá ter altura mínima de 10cm para evitar acidentes com a vitrine. O
material do rodapé deverá ser lavável, pois poderá ser necessária a sua limpeza para
remover marcas provocadas pelos equipamentos de limpeza.

As lojas que possuam balcões para atendimento ao público como parte integrante da
fachada deverão locá-los com no mínimo 80 cm de afastamento em relação ao limite
da loja com o mall.

É de responsabilidade da obra da Loja todo reparo que for necessário no piso ou forro
do mall, se eles porventura forem danificados pelo tapume ou demais serviços.

13 - RODATETO

O rodateto é constituído por um perfil metálico e é projetado para destacar a vitrine da


loja e o forro do shopping.

Não será permitido sobrepor, soldar ou pendurar qualquer elemento de fachada no


rodateto, que deverá permanecer livre e desimpedido.

Para o caso de fixação de vitrines, letreiros, luminosos e portas de enrolar (lojas de


alimentação), deverá ser criada uma estrutura independente, descarregando o peso na
laje de piso, através de estrutura metálica devidamente dimensionada.

Para maiores esclarecimentos, contatar a GERENCIADORA DOS LOJISTAS.

14 – FORROS

Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e pelas


normas de segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

Material incombustível é primordial para aprovação.

Quando houver instalação de equipamentos técnicos acima dos forros falsos, é


indispensável a previsão de uma plataforma técnica com acesso por meio de uma
escada metálica fixa, para a manutenção periódica do equipamento.

Para os forros atirantados à laje de cobertura, deverá ser respeitado o limite de 50


kg/m², incluindo todas as demais instalações.

Deverá ser previsto elemento de sustentação do forro (perfil “L”) separando-o das
paredes da loja, de forma a evitar que movimentos estruturais provoquem rachaduras
no mesmo.

10
15 - VITRINES

Os vidros das fachadas das lojas deverão ser, obrigatoriamente, temperados ou


laminados, espessura de 10 mm no mínimo e incolores, obedecendo às normas
técnicas para o cálculo dos panos de vidro.

Não será permitida a aplicação de vidros comuns ou fantasia.

NOTA IMPORTANTE: Aqueles que não observarem o exposto acima terão sua
obra embargada, até a substituição dos vidros instalados.

16 - LETREIROS

Os letreiros poderão ser iluminados ou não, devendo conter apenas o nome fantasia da
loja.

Qualquer denominação diferente daquela que consta no contrato deverá ter prévio
consentimento dos EMPREENDEDORES.

Quando existir, sua projeção além do limite da loja será de no máximo 0,20 cm,
sendo que a sua base deverá estar no mínimo a 2,20 m do piso acabado do mall.

Não será permitida a utilização de backlight com lona night & day.

Não é permitido letreiro com movimentos, utilização de iluminação intermitente,


colocação de logotipos ou marcas de qualquer produto de terceiros na fachada, bem
como a instalação de spots e luminárias do tipo front-light.

Não serão permitidos, ainda, letreiros do tipo bandeira, luminosos com filetes de néon
expostos, devendo tais filetes serem protegidos com chapa acrílica ou outro material.

Em hipótese alguma será permitido aplicar, fixar, ou pendurar o letreiro ou luminoso no


elemento metálico do rodateto.

Vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas deverão permanecer iluminados
durante os períodos determinados pela administração do shopping, atendendo às
recomendações do ANEXO 5.

Os circuitos de vitrines e letreiros serão comandados pelo timmer, quando o circuito


correspondente estiver na posição LOCAL e pelo Sistema de Supervisão quando
estiver na posição REMOTO, a ser instalado no quadro elétrico interno da loja
(responsabilidade do lojista).

17 - ILUMINAÇÃO

A carga máxima de iluminação é de 80W/m².

11
18 - PORTAS DE FERRO

As portas de ferro instaladas pelos empreendedores, nas lojas com acesso à galeria
técnica e de serviço, não poderão ser removidas ou relocadas, assim como sua
identificação e acabamentos.

19 - ACÚSTICA

As lojas que possuírem atividade que produzam ruídos aéreos e/ou estruturais, em
função dos equipamentos e/ou tipos de atividade, superiores ao desejável, com
incômodo para o público, outros lojistas ou vizinhança, deverão possuir um projeto
específico de isolamento acústico e vibratório.

Os lojistas que possuírem equipamentos que possam transmitir vibração e/ou


propagação de ruídos, tais como transformadores, deverão se responsabilizar pela
adequação de suas instalações e dispositivos de isolamento acústicos e anti
vibratórios.

A contrabase é o sóculo ou elevação do piso, sobre a qual será apoiada a máquina. A


fixação da máquina sobre a contrabase deverá ser feita através de isoladores em
elastômero ou molas, conforme a necessidade de isolamento específica daquele
equipamento. Tubulações devem ser isoladas em suas ligações com equipamentos e
em seus suportes, para evitar transmissão de vibração à estrutura do Shopping.

A execução do projeto e das obras de isolamento acústico é de responsabilidade do


lojista.

20 - COMISSÃO TÉCNICA

Os EMPREENDEDORES, representados pela GERENCIADORA DOS LOJISTAS,


propõem-se a receber, analisar e liberar os projetos, bem como formalizar as
exigências cabíveis, dentro dos prazos estabelecidos no ANEXO 12.

21 - CRONOGRAMA DE OBRAS

O prazo de execução das obras das lojas do Shopping Praça da Moça obedecerá ao
estabelecido no ANEXO 12 desta pasta.

22 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS

O Shopping Praça da Moça está sendo construído por um processo pré-fabricado;


portanto, a sua estrutura básica (pilares, vigas e lajes de piso) difere do sistema
construtivo convencional.

Os lojistas e seus prepostos, quando da execução das obras de montagem e


decoração das lojas, deverão atentar, no mínimo, às premissas descritas a seguir:

12
Não será permitido, em hipótese alguma, escariar ou perfurar a laje de piso das lojas.

Os dispositivos de fixação em lajes deverão ser adequados à finalidade e carga a ser


suportada, considerando limite de no máximo 50kgf/m2, incluindo forro e outras
instalações.

Todas as instalações que porventura corram no piso deverão ser embutidas no


contrapiso.

Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e pelas


normas de segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

13
ANEXO 01
NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS
PROJETOS/ARQUITETURA

14
1.1 - APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

1.1.1 - Os projetos deverão ser apresentados à GERENCIADORA DOS LOJISTAS,


para receber a chancela de LIBERADOS PARA EXECUÇÃO e deverão ser
acompanhados de seus respectivos memoriais descritivos, memória de cálculo e
cronograma de projetos e de execução das obras.

Deverão ser entregues inicialmente em duas vias, em copias plotadas (inclusive os


memoriais descritivos, as memórias de cálculo e o cronograma físico das obra)
devendo ser entregues em cópias xerográficas, dobradas no formato A4 (210 x 297
mm).

1.1.2 - Todos os projetos deverão ser identificados constando o título do projeto


específico, profissional ou empresa construtora, número e piso da loja e as plantas
devem ter numeração seqüencial e quantitativa, de modo a se saber em quantas
pranchas o projeto será apresentado. (Ex.: Folha A/B onde A=nº da folha e B=
quantidade de folhas).

1.1.3 - A escala para apresentação dos projetos será 1:25, devendo os detalhes
parciais serem apresentados na escala 1:10.

Todos os desenhos deverão ser apresentados com o máximo de clareza, com o maior
número de informações possível para ilustrar e elucidar a obra como um todo.

Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas indispensáveis à sua leitura.

1.1.4 - Todas as pranchas modificadas terão obrigatoriamente a indicação da


respectiva revisão, datada e com indicação do conteúdo resumido da revisão.

1.1.5 - Na elaboração dos projetos de instalações técnicas, tais como estrutura,


instalações elétricas e hidráulicas, ar condicionado e outros, deverão ser obedecidas
as Normas Técnicas da ABNT, Normas Municipais e as demais normas citadas neste
Manual, especificando materiais compatíveis com o projeto arquitetônico.

1.1.6 - Depois de liberados pela GERENCIADORA DOS LOJISTAS, os projetos


deverão ser reapresentados em três vias plotadas e em mídia eletrônica. A
GERENCIADORA DOS LOJISTAS devolverá duas copias ao Lojista com a chancela
de LIBERADO PARA EXECUÇÃO, devendo obrigatoriamente uma delas permanecer
na obra.

1.2 - DETALHAMENTO DO PROJETO DE ARQUITETURA - ESCALA 1:25

1.2.1 - Folha de Rosto do Projeto (Anexo 14);

1.2.2 - Planta baixa da loja;

1.2.3 - Planta baixa do mezanino (quando houver);


15
1.2.4 - Planta baixa do teto refletido;

1.2.5 - Cortes longitudinais e transversais e nos locais de maior interesse (escadas,


corrimãos, rebaixos, etc.);

1.2.6 - Elevações das paredes internas e de todos os fechamentos, inclusive de


vitrines;

1.2.7 - Fachada(s) voltada(s) para o mall, com indicação das vitrines, acessos, letreiros,
iluminação prevista, materiais e cores a serem utilizadas;

1.2.8 - Detalhe e corte do letreiro ou luminoso, mostrando, caso exista, seu avanço em
relação ao mall, que não deverá exceder 0,20 cm;

1.2.9 - Perspectiva interna e de fachada;

1.2.10 - Caderno de especificação dos materiais de acabamento, memórias de cálculo


e cronograma físico das obras;

1.2.11 - Detalhes construtivos de tetos e forros, soleiras e vitrines, fixação de


esquadrias e vitrines, escada, corrimão, guarda-corpo, impermeabilização, etc;

1.2.12 – Indicação, nos desenhos, das especificações dos materiais de acabamento e


suas cores definitivas.

1.3 - DA ESCOLHA DE MATERIAIS

Os materiais e texturas a serem escolhidos, bem como a teoria das cores a serem
aplicadas à loja, deverão estar em sintonia com o alto padrão de acabamento do
shopping, cabendo à GERENCIADORA DOS LOJISTAS a não aceitação de quaisquer
especificações que porventura venham a denegrir ou depreciar sua imagem.

Não é permitida a utilização de paviflex no piso da área de atendimento da loja.

Deverão ser especificados pisos de alta resistência para área de atendimento.

Os materiais utilizados não deverão ser aqueles considerados como agravantes do


risco de incêndio pelo Instituto de Resseguros do Brasil.

Todos os materiais decorativos combustíveis deverão sofrer processo de ignifugação.

Todos os materiais deverão ser novos, de primeira linha e satisfazer todas as


exigências contidas nas Normas Técnicas específicas e compatíveis com o grau de
segurança e durabilidade ao qual serão submetidos.

16
1.4 - DAS MODIFICAÇÕES

Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida implicará, obrigatoriamente,


na reapresentação dos projetos de arquitetura, inclusive técnicos.

Os projetos revisados deverão ter suas revisões discriminadas e numeradas nos


campos apropriados nas pranchas, bem como indicado no carimbo. Sem as anotações
das revisões, os projetos não serão recebidos.

A não comunicação das modificações no projeto já aprovado, se constatado pela


comissão de lojistas durante a obra, acarretará em notificação e paralisação imediata
dos serviços na loja, até a reapresentação e nova aprovação conforme situação atual.
Se não forem atendidas as normas estabelecidas neste documento, essas
modificações deverão ser adequadas, mesmo havendo demolição, sempre à custa do
lojista.

1.5 - DOS PROFISSIONAIS

Os projetos deverão ser elaborados por profissionais legalmente habilitados, de


capacidade técnica reconhecida, preferencialmente especializados em instalações
comerciais, que serão os exclusivos responsáveis pelos projetos a serem executados,
sendo acompanhados das respectivas ART’s (Anotações de Responsabilidade Técnica
– CREA/SP).

1.6 - DO RECEBIMENTO

Só serão aceitos e considerados entregues os projetos recebidos em sua totalidade,


devidamente aprovados pelo proprietário e com as respectivas ART’s dos projetistas,
acompanhados do cronograma físico das obras.

O atraso na entrega dos projetos, nas condições fixadas pela GERENCIADORA DOS
LOJISTAS, sujeitará o locatário, depois de notificado, à multa conforme prevê o artigo
19.5.2 da Escritura Declaratória de Normas Gerais do Shopping Praça da Moça.

1.7 - DA ANÁLISE E LIBERAÇÃO

Os projetos serão analisados por profissionais especializados em cada disciplina, tendo


por princípio as regras e instruções estabelecidas nesta Pasta Técnica. Serão
avaliados segundo os aspectos técnicos de segurança, funcionalidade e harmonia com
os padrões dos projetos do Shopping.

A equipe técnica da GERENCIADORA DOS LOJISTAS receberá, analisará e liberará


os projetos, bem como fará as exigências pertinentes.

A liberação dos projetos pelo Shopping será facilitada em função da qualidade técnica
dos projetos e da estrita observância desta Pasta Técnica, sendo que é de exclusiva
17
responsabilidade do Lojista a aprovação dos projetos junto aos Órgãos Municipais
(QUANDO FOR O CASO).

Primeiramente, deverá ser entregue o projeto de arquitetura por ser o projeto básico
para o desenvolvimento dos outros. Após a liberação do projeto de arquitetura pela
equipe técnica da GERENCIADORA DOS LOJISTAS, deverão ser entregues os
demais projetos técnicos complementares, que também serão analisados pela referida
equipe, com base no projeto de arquitetura liberado.

Toda e qualquer alteração no projeto de arquitetura liberado implicará em


reapresentação do projeto modificado à equipe técnica da GERENCIADORA DOS
LOJISTAS, para nova análise. Conseqüentemente, os projetos complementares já
entregues deverão ser compatibilizados com o projeto de arquitetura alterado e
também reapresentados para nova análise.

Os projetos que recebem o carimbo “LIBERADO” não necessitarão de reapresentação;


devendo, entretanto, permanecer na obra durante sua execução.

Os projetos que recebem o carimbo “LIBERADO COM RESTRIÇÕES” deverão


apresentar os detalhes e/ou informações elucidativos solicitados no ato da retirada do
projeto, para agilidade do processo.

Os projetos que recebem o carimbo “NÃO LIBERADO” serão devolvidos e


considerados não entregues para efeito do cumprimento dos prazos.

Os projetos de arquitetura, memoriais descritivos, memórias de cálculo e cronograma


físico das obras, depois de analisados e liberados pela GERENCIADORA DOS
LOJISTAS, serão devolvidos em uma via com o respectivo carimbo de liberação,
ficando a segunda via arquivada na pasta da respectiva unidade comercial e a terceira
via na obra.

APÓS O RECEBIMENTO DO CADERNO TÉCNICO, CADA LOJISTA DEVERÁ


VISITAR O LOCAL DA LOJA EM DATA CONVENIENTE, ASSINAR O TERMO DE
RECEBIMENTO DA RESPECTIVA ÁREA, FORNECIDO PELAS EMPRESAS MATEC
ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA. E MADA PROJETOS E CONSULTORIA
LTDA. E APRESENTAR CÓPIA DA APÓLICE DE SEGUROS, PARA, EM TEMPO
HÁBIL, DAR INÍCIO ÀS OBRAS DE SUA LOJA.

18
ANEXO 02
PLANTA ESPECÍFICA

19
2.1 - PLANTA ESPECÍFICA

A Planta específica anexa contempla todas as informações indispensáveis para o


desenvolvimento dos projetos de arquitetura e técnicos, contendo:
A - Planta chave, com a localização da loja no mall e no piso correspondente.

B - Planta baixa da loja, com seus limites em relação ao mall e às lojas vizinhas.

C - Arremates de fachada, divisores de lojas, rodapiso e rodateto. (Figuras 1.1 e 1.2)

D - Cortes genéricos (longitudinal e transversal) e fachada, mostrando o pé direito


da loja e seus arremates em relação ao forro do mall.
E - Pontos de entrega de utilidades:

E.1 - Localização aproximada do ponto de energia elétrica e carga de energia


elétrica instalada;
E.2 - Localização aproximada do ponto de telefone e número de pares previstos;
E.3 - Localização aproximada e diâmetro dos Pontos de Fornecimento de Avanço e
Retorno de Água Gelada;
E.4 - Localização aproximada do ponto de sprinkler, indicando o diâmetro da
tubulação;
E.5 - Localização aproximada e diâmetro do ponto de entrada de água fria,
incluindo diâmetro e vazão do hidrômetro;
E.6 - Localização aproximada e diâmetro da tomada de esgoto e de ventilação;
E.7 - Localização aproximada e diâmetro do ponto de gás;
E.8 - Localização aproximada do ponto do módulo de detecção de incêndio e do
som de emergência;
E.9 - Localização aproximada da tomada de ar exterior e de saída de extração de
fumaça do sistema de controle de fumaça (lojas acima de 300 m2);
E.10 - Localização aproximada dos pontos de interface com o Sistema de
Supervisão Predial (sinais digitais, sinais analógicos e alimentação de energia
para o controlador da Loja);
E.11 - Localização aproximada do ponto e diâmetro da tubulação de dreno de
fan-coil;

F - Outras interferências: tubulações de água gelada, dutos de ar condicionado, etc.

G - Tabela com informações do sistema de utilidades da loja

H – Diagramas elétricos (arquivo eletrônico)

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Ainda que tenham sido estudadas as soluções para eliminar as instalações do
shopping no espaço aéreo e no piso das lojas, em algumas delas não foi possível
evitar totalmente essas interferências; portanto, não será possível remover ou desviar
tais instalações em hipótese alguma, sob pena de reparo por parte do lojista, que
arcará com os custos gerados.
20
21
22
ANEXO 03
TAPUME PADRONIZADO

23
É obrigatória a instalação de tapume padrão em todas as lojas durante a execução
da obra, sendo de obrigação do lojista a montagem desmontagem do mesmo.

As lojas só poderão entrar em obra após a fixação das placas de identificação no


tapume, contendo nome e número da loja e o nome e contato do responsável pela
obra, conforme figura 02.

Objetivando facilitar a entrada e saída de materiais, o tapume terá uma porta para o
mall e aberturas para o abastecimento de água.

A retirada do tapume somente poderá ser efetuada na véspera da inauguração e


após vistoria e liberação da obra pela equipe de fiscalização da GERENCIADORA
DOS LOJISTAS.

Qualquer movimentação necessária no tapume depois da montagem, objetivando a


entrada de materiais ou acabamentos de fachada, deverá ser solicitada à
GERENCIADORA DOS LOJISTAS que avaliará a situação juntamente com o
responsável pela obra e coordenará o serviço.

Após a montagem do tapume, o responsável pela obra deverá solicitar a vistoria e


aprovação à GERENCIADORA DOS LOJISTAS, que deverá atender no prazo de
48 horas, notificando qualquer irregularidade encontrada no tapume. O não
pronunciamento no prazo acima estipulado implica na aceitação do serviço e
qualquer eventualidade, a partir da montagem, é de total responsabilidade da obra.

É de responsabilidade da obra da Loja todo reparo que for necessário no piso ou


forro do mall, se eles porventura forem danificados pelo tapume ou demais serviços.

24
25
26
ANEXO 04
NORMAS PARA O PROJETO

ESTRUTURAL DO MEZANINO

27
4.1 - PROJETO DE MEZANINO

O projeto estrutural do mezanino foi realizado pela empresa CMA Engenharia.

O projeto estrutural do mezanino deverá obedecer às normas vigentes e pertinentes da


ABNT e ser executado por profissional legalmente habilitado.

Deverá conter, no mínimo, os seguintes dados:

A - Folha de Rosto do Projeto (Anexo 14);

B - Planta baixa e cortes, com indicação de todos os elementos montantes da


estrutura, como vigas, pilares de apoio, escada, bem como suas dimensões;

C - Lay out do mezanino, com altura das prateleiras;

D - Detalhes de solda e detalhes da chapa de base dos pilares;

E - Seções das vigas, pilares, sapatas e escadas;

F - Detalhes dos perfis e das chapas dobradas;

G - Detalhe da escada;

H - Mapa de carga nos pilares;

I - Memória de cálculo com indicação das cargas adotadas para o peso próprio da
estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias, etc;

J - ART do profissional responsável pelo cálculo estrutural.

4.2 - MEZANINO

Será permitida a execução de mezaninos em estrutura metálica, com pisos em painéis


wall (ou material leve similar), não se admitindo, em hipótese nenhuma, a construção
com lajes pré-moldadas, em concreto armado ou lajes pré-moldadas tipo Sical ou
similar.

As alvenarias do Shopping não poderão ser usadas para apoio dos mezaninos.

Deverá ser aplicado material incombustível de acabamento na superfície de piso, tipo


lajotas cerâmicas, paviflex, etc.

Deverá estar de acordo com o Código de Obras do Município de Diadema no que se


refere ao pé-direito livre mínimo sob e sobre o mezanino. Também deverá ser
respeitada a área máxima permitida destinada ao mezanino.

28
4.3 - ESCADAS DE ACESSO

As escadas de acesso ao mezanino deverão ser de material incombustível, metálicas,


com corrimãos também metálicos, podendo ter revestimentos especiais: degraus e
corrimãos revestidos em madeira ou outro material de livre escolha.

A escada de acesso ao mezanino deverá ter largura mínima de 80cm e corrimão com
altura mínima de 82cm.

Para mezaninos com área acima de 60,0m², as escadas devem ter largura mínima de
1,20m e não poderão ser em leque.

4.4 - GUARDA-CORPO

Caso uma das faces do mezanino fique aberta, para o restante da loja, estas deverão
ser protegidas por um guarda-corpo, com altura mínima de 1.10 m, assim como a
escada de acesso ao mesmo.

Nos mezaninos é obrigatória a instalação de guarda- corpo, em estrutura


incombustível.

Não é permitido o fechamento frontal do mezanino com tijolos cerâmicos ou blocos de


concreto. Devem-se utilizar painéis metálicos, painéis wall, vidro, gesso acartonado ou
madeira para tal finalidade.

4.5 - REDE DE SPRINKLERS SOB O MEZANINO

Torna-se obrigatória a execução da rede secundária de Sprinklers sob o mezanino,


quando da execução do mesmo.

No caso do mezanino ter uso permanente (escritório ou estoques), torna-se obrigatória


também a execução da rede secundária sobre o mesmo.

4.6 - DO PROJETO ESTRUTURAL

A área do mezanino não poderá ser superior a 1/3 da área do piso da loja.

O pé direito sob o mezanino não deverá ser inferior a 2,50m, contados do piso da loja
acabado ao forro acabado.

O pé direito sobre o mezanino nunca deverá ser inferior a 2,50m, contados a partir do
piso do mezanino acabado até o forro acabado ou laje, quando este for destinado a
espaços de trabalho e, 2,30m, quando destinado ao uso como depósito.

29
Para a laje de piso será admissível um carregamento de 700 kgf/m², resultante da
soma das seguintes cargas parciais:

1 - contrapiso e acabamento de piso 100 kgf/m²


2 - peso próprio e sobrecarga útil do mezanino 300 kgf/m²
3 - sobrecarga útil 300 kgf/m²

A carga de projeto para o mezanino consiste de 250 kgf/m² de sobrecarga útil e 50


kgf/m² de peso próprio.

As cargas dos pilares metálicos de apoio dos mezaninos não poderão ultrapassar os
seguintes valores:

2,0 toneladas, quando apoiados sobre a laje propriamente dita.

7,0 toneladas, quando apoiados diretamente sobre a viga principal.

Todos os elementos estruturais do mezanino deverão apoiar-se na laje de piso, não


sendo permitidos apoios nas alvenarias limítrofes ou pilares do shopping.

Também não será permitido atirantar nenhum elemento construtivo do mezanino à laje
de teto da loja.

Prever sapata metálica, de no mínimo 0,40 x 0,40 m, com chapa # 3/8”, para apoio
dos pilares sobre a laje de piso da loja, sendo que a base deverá ser colada, com
material específico, na laje.

30
ANEXO 05
NORMAS PARA EXECUÇÃO DO

PROJETO DE ELÉTRICA, TELEFONE

E SONORIZAÇÃO

31
5.1 - PROJETOS DE INSTALAÇÕES

Todos os projetos de instalações deverão ser entregues compatibilizados.

Sempre que julgar necessário, o Shopping poderá exigir do lojista que apresente
projetos complementares, exigência esta que deverá ser cumprida no prazo de 15
(quinze) dias corridos, contados da solicitação.

5.2 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os projetos de instalações elétricas do Shopping Praça da Moça bem como sua


execução foram realizados pela empresa Teckma Engenharia.

Os valores adotados para o cálculo de demanda máxima provável de energia para


cada loja teve por base a demanda constatada em estabelecimentos similares,
localizados em outros Shoppings Center.

Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com a norma NBR-5410 da


ABNT, atendendo às normas de segurança para proteção dos usuários e segurança
contra incêndios, como extensão das medidas de segurança adotadas pela instalação
geral do shopping, para o benefício do próprio lojista e redução do prêmio de seguro de
incêndio.

Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas, etc.) nas paredes limítrofes
pertencentes ao shopping.

Deverão ser previstos dutos específicos para os sistemas energia, telefonia,


sonorização e computador.

Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem


como uma vistoria final, para verificação da correta execução do projeto.

A ligação de energia definitiva da loja será efetuada pela GERENCIADORA DOS


LOJISTAS, mediante o fechamento do disjuntor geral de entrada posicionado no cofre
do barramento blindado e após vistoria prévia e teste das instalações no interior da
loja.

5.3 - ELEMENTOS DE PROJETO

O projeto elétrico deverá ser apresentado, no mínimo, com os seguintes elementos:

A - Folha de Rosto do Projeto (Anexo 14);

B - Planta Baixa com a distribuição de pontos, tubulações, fiação, etc;

C - Relação de cargas detalhadas por circuito e cálculo de demanda geral;

32
D - Diagrama trifilar de controle e funcional do quadro de luz com indicação da
capacidade dos disjuntores, equilíbrio de fases e seção dos barramentos e nível de
curto circuito conforme parâmetro fornecido pelo Projetista do Shopping

E - Convenções adotadas, notas e observações relevantes;

F - Detalhes executivos de instalação em consonância com os detalhes arquitetônicos


e de decoração;

G - Memórias de cálculo e especificação de materiais;

H - O projeto deverá atender às especificações técnicas desta Pasta Técnica;

I - Guia de ART do responsável técnico pela elaboração do projeto.

EXEMPLO - Quadro de cargas

Fase R Fase S Fase T


Circ Qtde Pt Pt FP Pt Circ Qtde Pt Pt FP Pt Circ Qtde Pt Pt FP Pt
Pont Unit Total Total Pont Unit Total Total Pont Unit Total Total
o (W) (W) (VA) o (W) (W) (VA) o (W) (W) (VA)

1 10 32 320 0,92 348 2 7 100 700 1,0 700

7 1 350 350 0,80 438 7 1 350 350 0,8 438 7 1 350 350 0,80 438

14 16 50 800 0,80 1.000

670 785 1.050 1.138 1.150 1.438

Exemplos:
Circuito 1 - Lâmpadas fluorescentes
Circuito 2 - Tomadas
Circuito 7 - Ar condicionado
Circuito 14 - Luminárias dicróicas

Além dos elementos mínimos, o projeto deverá prever:

- Ponto de força para o ventilador do condicionador de ar (Fan-Coil) e para os


ventiladores e exaustores de coifas e sanitários, quando for o caso (verificar nos
projetos específicos);
33
- Sistema de iluminação de emergência, junto ao caixa, ao Quadro Elétrico, no
mezanino, quando houver, e demais pontos a critério do projetista em unidade
compacta, com baterias, inversor e demais acessórios que permitam sua conexão à
rede normal;

- Iluminação, um ponto de força (220 V) e um disjuntor tripolar próximo ao


condicionador de ar (Fan-Coil), para a manutenção do mesmo;

- Circuito independente para o Fan-Coil, letreiro da fachada, tomadas, iluminação e


iluminação de emergência;

- Iluminação de fuga em salões e escadas até a área externa, para as lojas-âncoras,


cinemas e salas de convenções;

- Iluminação de vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas, durante os


períodos determinados pelo Shopping. Faz-se necessária a instalação de sistema tipo
"TIMER" e contactor alimentado através de circuito próprio e independente;

- Distribuição de todas as instalações nas 3 fases, para que as cargas fiquem


balanceadas;

- Identificação de todos os circuitos de distribuição através de plaquetas, contendo o


número dos circuitos ou nome dos locais atendidos;

- Respeito aos limites de iluminação de 80 W/m2, visando não ultrapassar a carga


térmica prevista por loja e garantir, assim, a eficiência do sistema de ar condicionado;

- Aterramento das luminárias metálicas, bem como de todos os demais elementos


metálicos da instalação, através de conexão ao condutor de proteção (terra), a fim de
assegurar a continuidade elétrica do sistema.
– Execução de uma segunda alvenaria, com tijolo cerâmico, para o lojista que quiser
embutir suas instalações. Nas paredes do shopping não poderá haver nenhuma
instalação embutida. Será admitido apenas o uso de buchas de nylon, S-8 no máximo,
para fixação de braçadeiras;

- Proibição de escariar ou romper a laje de piso, sob qualquer pretexto;

- Utilização de materiais, na execução das instalações elétricas, que obedeçam


rigorosamente às especificações da ABNT;

- Suportação por vergalhão roscado, abraçadeiras e demais materiais, visando a


melhor fixação das instalações;

- Providência, por cada lojista, de sua própria fonte de sonorização ambiental.

34
5.4 - ALIMENTAÇÃO

As lojas serão alimentadas eletricamente por um sistema de 5 fios: 3 FASES +


NEUTRO + TERRA, tensão secundária de 380 V (entre fases) e 220 V (entre fase e
neutro).

Como ponto de entrega de energia, será instalada nas lojas caixa de passagem em
chapa de aço #16, pintada e com tampa de parafusar, para terminação de dutos e
abrigo dos condutores (responsabilidade do Shopping).

A potência disponível para cada loja, bem como a secção dos condutores está indicada
no desenho da Planta Específica (ANEXO 02).

Informações mais detalhadas poderão ser obtidas junto à GERENCIADORA DOS


LOJISTAS.

A carga total instalada não poderá ultrapassar o limite estabelecido na Planta


Específica (ANEXO 2).

Caso haja necessidade de acréscimo de carga elétrica, além do previamente


estabelecido pelo contrato de locação, o mesmo somente será liberado se existir
disponibilidade de carga nos alimentadores principais e na subestação elétrica do
shopping.

Todas as despesas decorrentes do acréscimo solicitado serão de responsabilidade do


lojista interessado.

5.5 - CONSUMO

Visando a otimização na utilização e a redução de custos de energia elétrica, o


shopping receberá alimentação de energia elétrica da Eletropaulo em Média Tensão de
13,8 kV, com medição única, para posterior transformação em Baixa Tensão de
380V/220V, para distribuição e atendimento às lojas, exceto âncoras, cuja alimentação
será em Média Tensão (13,8 kV), ficando a cargo destas a transformação para a
tensão desejada.

O consumo de energia elétrica (kwh) de cada loja satélite será medido através de
leitura em medidor individual instalado no Quadro do Lojista, com cópia da medição no
centro de Medição de Energia do Shopping, para posterior rateio da fatura emitida pela
concessionária. O medidor faz parte do kit de elementos de controle da loja, pago pelo
lojista.

O custo do kit de elementos de controle da loja e suas respectivas instalações


serão repassados ao lojista por escrito, que deverá providenciar seu reembolso
ao Shopping, no prazo máximo de 10 dias, após o recebimento do comunicado.

35
O medidor de energia eletrônico (kwh) será da marca KRON, para medição direta de
até 120 A, apropriado para que a medição mensal do consumo seja contabilizada pelo
sistema de Medição de Energia Centralizada.
Os circuitos de vitrines e letreiros deverão ser distintos e serão comandados pelo
Timmer, quando os circuitos estiverem na posição operacional COMANDO LOCAL ou
pelo Sistema de Supervisão Predial quando o modo operacional for COMANDO
REMOTO, ambos a serem instalados no quadro elétrico interno da loja
(responsabilidade do lojista).

O quadro geral da loja deverá ser, obrigatoriamente, equipado com dispositivo de


seccionamento geral (disjuntor ou chave) e dispositivo de proteção diferencial residual -
Dispositivo DR ou Interruptor de fuga para terra (de responsabilidade do lojista).

O condicionador de ar da loja (fan-coil) será alimentado por circuito trifásico exclusivo


(de responsabilidade do lojista), a partir do Quadro Elétrico interno à loja.

Para todos os circuitos internos às lojas, deverão ser previstos disjuntores individuais,
dimensionados de acordo com as cargas neles conectadas.

5.6 - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Deverá ser prevista a instalação de, no mínimo, dois aparelhos de iluminação de


emergência autônomos (à bateria, com autonomia mínima de 90 minutos), no interior
da loja (um junto ao caixa da loja e outro no mezanino, próximo à escada). As
luminárias deverão ser de potência não inferior a 70 W.

5.7 - CIRCUITOS

Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas. Adotar


condutores de bitolas mínimas de:
# 1.5 mm² para circuitos de iluminação e
# 2.5 mm² para circuitos de tomadas.

5.8 - ELETRODUTOS

Os eletrodutos de seção circular para instalação aparente deverão ser de ferro


galvanizado, atendendo à norma NBR-5624/1993 da ABNT, de diâmetro mínimo de 20
mm (3/4”).

Os eletrodutos de seção circular para instalação embutida no contrapiso poderão ser


de PVC rígido, atendendo à norma NBR-6150/1980 da ABNT, de diâmetro mínimo de
25 mm (3/4”).

Não serão aceitos eletrodutos flexíveis ou mangueiras, exceto para interligação de


caixa de ligação a aparelho de iluminação.

36
Os eletrodutos de seção quadrada (perfilados), caso utilizados, deverão ser de chapa #
16, galvanização eletrolítica, lisos com dimensões 38 x 38 mm , com tampa de pressão.
As instalações (eletrodutos, caixas metálicas de passagem, tomadas, interruptores,
painéis e luminárias) deverão ser conectadas ao condutor de proteção (TERRA).
Nas deflexões e terminações dos eletrodutos de secção circular, deverão ser utilizadas
caixas de ligação em alumínio fundido tipo condulete.
Nas extremidades dos eletrodutos, no interior de painéis e caixas terminais não
roscáveis, deverão ser aplicadas buchas e arruelas de metal galvanizado.
Não será permitido o lançamento de condutores fora dos eletrodutos, fixados a
estruturas ou soltos acima dos forros.
Em casos especiais, como a conexão entre caixa de ligação e aparelho de iluminação,
poderá ser utilizado cabo MULTIPOLAR com cobertura tipo SINTENAX FLEX,
isolamento 600/1000V ou PLASTICHUMBO, desde que a distância entre a caixa de
ligação / passagem e o aparelho de iluminação não seja superior a 1,5 metros.

5.9 - FIAÇÃO / SOQUETES

Na utilização de lâmpadas de neon, a fiação de ligação deverá ser envolvida por duto
de PVC rígido ou tubo de vidro.
Soquetes para lâmpadas fluorescentes ou incandescentes, tomadas e interruptores
aparentes, nunca deverão ser fixados diretamente em peças de madeira ou material
combustível.
Nos casos em que isso se tornar necessário, deverá ser instalada preferencialmente
chapa metálica e em alternativa placa de amianto sobre a peça de madeira ou material
combustível e sobre ela instalado o equipamento elétrico.
A chapa metálica deverá ser aterrada.

5.10 - REATORES FLUORESCENTES

Reatores simples ou duplos para lâmpadas fluorescentes tubulares poderão ser


eletromagnéticos de alto fator de potência, partida rápida, com espaços internos
preenchidos com composto à base de poliéster, baixo nível de ruído, para tensão de
220V, 60Hz.
Reatores simples ou duplos para lâmpadas fluorescentes tubulares de alto fator de
potência para lâmpadas poderão ser com circuitos eletrônicos, taxa de distorção
harmônica menor que 5%, com supressão de rádio interferência, tensão de
alimentação de 198V a 264V, 60Hz.

Os reatores simples deverão ter o fator de potência corrigido individualmente.

37
5.11 - CONDUTORES

Todos os condutores de baixa tensão deverão ser de cobre eletrolítico, isolados para
tensão de 750V, 70° C, antichama, devendo atender às especificações da NBR-6880 e
NBR-6148 da ABNT.

As instalações internas das lojas quando em calhas abertas (perfilados/ eletrocalhas)


deverão ter condutores livres de halogênio com baixa emissão de fumaça e gases
tóxicos, conforme item 5.2.2.2.3 da NBR 5410/2004.

A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

A - CIRCUITOS TRIFÁSICOS

Fase A - Preto
Fase B - Vermelho
Fase C - Branco
Neutro - Azul claro
Terra (PE Proteção) - Verde-Amarelo

B - CIRCUITOS MONOFÁSICOS

Fase - Preto
Retorno - Amarelo
Neutro - Azul claro
Terra (PE Proteção) - Verde-Amarelo

Condutores para conexão entre caixa de ligação e aparelho de iluminação, quando


instalados sem eletroduto em entre forros, serão do tipo MULTIPOLAR com cobertura
tipo SINTENAX FLEX,isolamento 600/1000V e seção mínima # 1,5 mm².

As emendas entre condutores serão feitas por meio de conectores rápidos do tipo CRI;
opcionalmente, as emendas poderão ser executadas com solda a estanho 50/50, com
a utilização de fita isolante de auto fusão 3M, para isolamento das conexões.
Emendas para condutores maiores que # 16mm² (exclusive) deverão ser executadas
por meio de conectores de pressão, comprimidas por meio de ferramenta apropriada.

Todo isolamento de emendas e conexões de condutores será executado por meio de


fita isolante plástica. Opcionalmente, o isolamento nas conexões de condutores, em
áreas internas, poderá ser feito por meio de conectores rápidos do tipo CRI.

As caixas para abrigar interruptores e tomadas serão de:

- Chapa estampada esmaltada # 18, quando embutidas;

- Alumínio fundido, tipo condulete, quando aparentes.


Devem-se tomar os seguintes cuidados com os eletrodutos:

38
- Eletrodutos de secção circular deverão possuir luvas próprias para suas junções;

- Os eletrodutos poderão ser cortados a serra, sendo escariados com lima;

- Todos os eletrodutos secos (sem condutores) deverão ser sondados por meio de
arame galvanizado diâmetro 1,65 mm.

Todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de passagem / ligação


de interruptores / tomadas, painéis e aparelhos de iluminação deverão ser conectados
ao condutor de proteção (TERRA).

5.12 - PAINÉIS TERMINAIS DE FORÇA E LUZ (QUADROS)

Os painéis deverão ser construídos em chapa de aço, bitola mínima # 14 MSG, com
tratamento por processo de fosfatização ou equivalente. As portas deverão ser
munidas de trinco e fechadura tipo YALE ou similar.
Os painéis deverão ser equipados com disjuntor (ou chave) geral e barramentos de
cobre eletrolítico para as três fases, neutro e terra, de secção compatível com a carga
instalada.
Os barramentos de fases e neutro deverão ser isolados da carcaça e, o de terra,
conectado à mesma.
Os painéis deverão ser munidos de espelho interno frontal, para proteção das partes
vivas.
As conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender a uma distribuição
equilibrada de cargas nas três fases.
Deverá ser disponibilizado espaço para instalação de medidor eletrônico (kit de
elementos de controle da loja).

Os barramentos dos quadros deverão ser identificados (pintados) com as seguintes


cores:
Fase A - Azul escuro
Fase B - Branco
Fase C - Violeta ou marrom
Neutro - Azul claro
Terra (PE Proteção) - Verde-Amarelo

5.13 - CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

A - DISJUNTOR TRIPOLAR DE CAIXA MOLDADA

Disjuntor tripolar de caixa moldada, sem compensação térmica de carcaça, mecanismo


de operação manual com abertura mecanicamente livre, para operações de abertura e
fechamento, dispositivo de disparo intercambiável, eletromecânico, de ação direta por

39
sobrecorrente, com elementos instantâneos temporizados e dispositivo de disparo de
ação direta e elemento térmico para proteção contra sobrecargas prolongadas.

B - DISJUNTOR UNIPOLAR DE CAIXA MOLDADA

Disjuntor unipolar termomagnético, características gerais e demais requisitos e


acessórios idênticos aos exigidos para o disjuntor tripolar acima descrito.
NOTA: Os disjuntores especificados acima deverão atender às normas NBR IEC-
60947-2 da ABNT, de fabricação GE, SIEMENS, CUTLER HAMMER, ABB, MOELLER
ou MERLIN GERIN.

5.14 - CHAVE SECCIONADORA

Chave seccionadora tripolar de ação simultânea, abertura sob carga de 600 V, modelo
adequado ao painel elétrico, de fabricação SIEMENS, HOLEC, ACE, SIMETRANS ou
BEGHIM.

5.15 - INTERRUPTOR DE FUGA (DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL - DR)

Interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR) apropriado para circuitos


trifásicos + neutro, para tensão nominal de 380V/220V, corrente nominal conforme
projeto, corrente nominal residual de 30 mA, modelo adequado ao quadro elétrico, de
fabricação SIEMENS, FELTEN, PIAL LEGRAND, ABB ou MERLIN GERIN.

5.16 - PROJETO DE TELEFONE E SONORIZAÇÃO PARA LOJAS COM ÁREA


IGUAL OU SUPERIOR A 300m2

Cada loja receberá uma caixa de passagem, indicada na Planta Específica (ANEXO 2),
com a disponibilidade de pares previstos.

Deverá o lojista, a partir daí, executar os seus pontos de telefonia, obedecendo ao seu
layout da loja.

Os projetos de telefonia deverão respeitar às normas da concessionária local e ABNT.

Cada lojista deverá providenciar, junto à TELEFÔNICA – Telecomunicação de São


Paulo S.A., suas necessidades de comunicação externa ou locar pontos de telefone
diretamente da empresa que operará o Sistema de Rede de Dados e Telefonia do
Shopping, sem necessidade de comprar linhas telefônicas.

As tubulações e fiações telefônicas no interior da loja, a partir do ponto de entrega,


serão executadas sob a responsabilidade do lojista.
O projeto de telefone poderá ser desenhado junto ao projeto elétrico, desde que não
haja recomendação contrária da concessionária, e que não dificulte o entendimento do
conteúdo dos projetos e sem que ocorra o compartilhamento de eletrodutos.

40
Sonorização ambiental no interior da loja, caso exista, deverá ser alimentada por fonte
própria e específica da loja.

Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas, etc.) nas paredes
limítrofes, pertencentes ao shopping.

NOTA GERAL:

Todos os eletrodutos aparentes deverão ser pintados à tinta à base de esmalte


sintético, nas seguintes cores (padrão CORAL):

Eletricidade - Cinza claro (cor 114 – cinza médio)


Comunicações - Cinza escuro (cor 019 – cinza escuro)
Sonorização - Preto (cor 008 – preto)

41
ANEXO 06
NORMAS PARA EXECUÇÃO DO

PROJETO DE AR CONDICIONADO

42
6.1 - OBJETIVO

Condicionar o ar para verão, com controle de temperatura para determinado nível de


conforto térmico dos ambientes do Shopping Praça da Moça, beneficiando Lojas
Satélites, Mall e Praça de Alimentação.
O Projeto do sistema de ar condicionado e de ventilação mecânica do Shopping Praça
da Moça foi executado pela empresa Vetor Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda.

6.2 - DESCRIÇÃO BÁSICA DO SISTEMA

Os sistemas de condicionamento de ar das lojas serão realizados através de unidades


condicionadoras tipo “Fan-Coil”, fornecidas e instaladas pelo lojista, conforme item 4.19
da Escritura Declaratória de Normas Gerais do Shopping Praça da Moça.
Os Fan-Coils serão alimentados pelo sistema de geração de água gelada do Shopping,
que trabalhará com um diferencial de temperatura de 7,9º C, com água entrando na
serpentina do condicionador de ar a 7,2º C.
Com este diferencial de temperatura, a taxa de vazão de água gelada será igual a 1,69
GPM/TR (0,38 m3/h / TR).
Todo o sistema de ar condicionado, a partir dos pontos de espera localizados nos
limites da loja (infra-estrutura), será fornecido e instalado pelo lojista, como já dito
acima.
O sistema deverá atender basicamente os seguintes elementos:
A - Unidade condicionadora de ar tipo “fan-coil”, dotada de serpentina de resfriamento e
quadro de comando. Deverão ser de fabricação Trox, Carrier, York, Trane ou Hitachi.
Deverá ainda atender os requisitos indicados na portaria do Ministério da Saúde
GM/MS no. 3.523.
B - Bandeja coletora de condensado em chapa de aço galvanizada #18, tratada contra
corrosão (pintura epóxi), localizada abaixo do condicionador (em toda sua extensão),
devendo também abranger o fechamento hidráulico.
C - Tubulação de drenagem (do condicionador e bandeja), indo até o ponto de dreno
previsto para loja. Atenção especial deverá ser tomada com relação ao nível que se
encontra o sistema de drenagem dos condicionadores das lojas do shopping.
D - Tubulações de água gelada, indo desde o ponto de fornecimento previsto pelo
shopping até o condicionador, incluindo isolamento térmico, suportes, conexões etc.

E - Fechamento hidráulico do condicionador de ar, conforme detalhe típico em anexo,


devendo todos os acessórios hidráulicos estarem localizados junto ao condicionador,
sobre a bandeja de coleta de condensado. Não é necessária a instalação de válvula
para balanceamento de água, visto que tal válvula encontra-se prevista pelo shopping
(localizada fora da loja). Somente no caso de sistemas com mais de um condicionador
de ar, será necessário a instalação de uma válvula para balanceamento de água para
cada condicionador, de forma a permitir o balanceamento de água interno à loja.

43
F - Dutos de distribuição de ar condicionado, dotados de isolamento térmico,
sustentação, dampers para balanceamento de ar, elementos de difusão etc., incluindo
ainda pontos de abertura para limpeza interna.

G - Duto de ar exterior, sustentação etc., a partir do ponto de fornecimento deixado pelo


shopping, até o condicionador de ar.

H - Controle de temperatura dos ambientes condicionados (instalado pelo shopping –


ver item específico).

I - Infra-estrutura para instalação do sistema de controle de temperatura dos ambientes


condicionados, inclusive intertravamentos com o sistema de controle de temperatura.

6.3 – SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA

A - Descrição Básica.
O controle de temperatura do sistema de ar condicionado será realizado através de
controlador proporcional, que comandará a operação de uma válvula de duas vias, que
por sua vez, controlará a vazão de água gelada através da serpentina do
condicionador, via controlador do Sistema de Supervisão Predial.

A válvula deverá ser normalmente fechada (quando o condicionador é desligado a


válvula fecha), devendo o sistema de controle ser intertravado com o fan-coil da loja.

B - Localização dos Elementos de Controle.

No caso das lojas satélites, restaurantes, lojas de alimentos etc., o conjunto de controle
deverá ser instalado fora dos limites da loja (controlador, válvula de duas vias etc.),
exceto o sensor de temperatura, que será instalado no interior da mesma, localizado
em área de público da loja, a 1,80 m do piso.

No caso das lojas âncora ou lojas que possuam mais de um condicionador de ar


atendendo áreas distintas, ou seja, quando for configurada a necessidade de se
controlar de forma individual mais de uma área da loja, a instalação de sistema de
controle será efetuada no interior da loja, junto ao condicionador a ser atendido, sendo
os componentes instalados no interior de um quadro chaveado, equivalente a um
quadro elétrico (doravante denominado “quadro de controle”). A instalação dos
sensores de temperatura ocorrerá da forma indicada para as lojas satélites.

Em qualquer situação (loja âncora, loja satélite etc.), a quantidade de sensores de


temperatura será determinada pela área condicionada atendida por um determinado
condicionador, sendo:
- Para até cem metros quadrados, deverá ser instalado um sensor de temperatura.
- Para áreas com mais de cem metros quadrados, deverão ser instalados quatro
sensores, distribuídos de forma a obter-se a temperatura média do ambiente.

44
Todo sistema de controle de temperatura deverá ser fornecido e instalado pelo
instalador do sistema de ar condicionado do shopping, cabendo ao lojista fornecer e
instalar no interior da loja, a infra-estrutura para recebimento dos elementos de
controle.

C - Infra-estrutura no Interior da Loja.

Visando liberar a execução dos serviços de montagem da loja, toda a infra-estrutura


necessária a instalação das válvulas de controle e balanceamento, filtro “Y”, sensores
de temperatura e elementos de controle será escopo do lojista, fazendo parte do kit de
elementos de controle da loja, pago pelo lojista.

O custo do kit de elementos de controle da loja e suas respectivas instalações serão


repassados ao lojista por escrito, que deverá providenciar seu reembolso ao Shopping,
no prazo máximo de 10 dias, após o recebimento do comunicado.

Assim sendo, os seguintes elementos deverão ser fornecidos e instalados pelo lojista
para cada sensor de temperatura:
- Uma caixa 4” x 2”, com tampa furada no centro, destinada a montagem do sensor de
temperatura (sobre a tampa).
- Um eletroduto diâmetro 3/4” (com guia), para passagem da fiação de sinal de
controle do sensor (toda a fiação do interior da loja e fora da mesma será fornecida e
instalada pelo shopping). O eletroduto acima mencionado irá desde o ponto de
instalação do sensor até:

* Os limites da loja, junto ao ponto de fornecimento da tubulação de água gelada,


no caso das lojas satélites, restaurantes, lojas de alimentos.
* O quadro de controle, no caso das lojas âncora.
- Caixas de passagem ao longo do percurso do eletroduto, com vistas a possibilitar a
instalação da fiação de controle sem danos à mesma. Para cada duas curvas ou a
cada dez (10) metros de trecho reto de eletroduto, deverá ser instalada uma caixa de
passagem.

D - Intertravamento Elétrico.

Visando só permitir a operação do sistema de controle quando o condicionador de ar


da loja estiver também em operação, um sinal deverá partir da unidade condicionadora
de ar, informando seu status (ligado ou desligado).
O sinal deverá ser proveniente de um contato auxiliar normalmente aberto (NA) da
contactora do motor do ventilador do fan-coil, sendo este energisado em 220 volts (fase
e neutro).
Além dos elementos necessários ao intertravamento elétrico, localizados no quadro do
condicionador, o lojista deverá fornecer e instalar um eletroduto com diâmetro 3/4”,
contendo dois cabos com seção igual a 1,5 mm2 (no mínimo), indo desde o quadro
elétrico do condicionador até:

45
- Os limites da loja, junto ao ponto de fornecimento da tubulação de água gelada, no
caso das lojas satélites, restaurantes, lojas de alimentos.
- O quadro de controle, no caso das lojas âncora.

6.4 - CONDIÇÕES A SEREM ADOTADAS NO PROJETO DE AR CONDICIONADO

Deverão ser observadas as seguintes normas:


ABNT, ARI, AMCA, SMACNA, INDUSTRIAL VENTILATION, recomendações desta
Pasta Técnica e legislação local quanto a edificações, instalações e proteção contra
incêndio.
Os projetos deverão ser aprovados (quando necessário) nos respectivos órgãos
públicos.
Os parâmetros previstos para o Shopping tiveram por base a norma NBR-6.401 da
ABNT.
A - Condições externas
-Temperatura de bulbo seco 32º C
-Umidade relativa 49 %
B - Condições internas (loja e mall)
-Temperatura de bulbo seco 24º C
-Umidade relativa 50 % (sem controle)
A velocidade do ar nos dutos, deverá ser a recomendada pela norma NBR 6401 da
ABNT.

A interligação dos dutos com a descarga do fan-coil deverá ser feita com conexão
flexível de lona.

Isolar os dutos com manta de lã de vidro e filme externo em alumínio.

OBSERVAÇÕES:

Caberá ao lojista que não tiver mezanino projetar e instalar o patamar técnico para a
operação e manutenção do Fan-Coil, conforme croqui anexo (Figura 04).

Não será permitido o uso de isopor de qualquer espécie para isolamento dos dutos.

Nas lojas que possuem tomadas de esgoto, os drenos de ar condicionado deverão ser
encaminhados para a rede de esgoto interna às mesmas, mediante utilização de sifão
nesta tubulação para evitar o retorno de odor.(o uso de ralos sifonados será desejável).

46
6.5 - PARÂMETROS

O projeto, bem como a execução das instalações de ar condicionado, obedecerão aos


parâmetros de demanda referidos nas normas da ABNT e da ASHRAE, ajustados às
condições locais.

O sistema central de água gelada instalado no shopping alimentará todos os


condicionadores de ar (Fan-Coil) das lojas e das demais dependências comuns do
Shopping Praça da Moça, exceto área dos Cinemas.
O projeto deve obrigatoriamente incluir:

A - O projeto do sistema de ar condicionado deverá indicar claramente todos os


equipamentos e materiais a serem utilizados. Caminhamento e dimensionamento da
rede de dutos, especificação dos insufladores, dumpers para regulagem da vazão de
ar, curvas com veios defletores, detalhes de isolamentos dos dutos, vazão dos
difusores e localização do sensor de temperatura e quadro de comando. Deverá ainda
estar compatibilizado com os pontos de espera previstos pelo shopping (posição e
dimensões), com indicação dos mesmos nos desenhos do projeto.

B - Os elementos de infra-estrutura necessários à instalação do sistema de controle de


temperatura também deverão constar dos desenhos.

C - Também deverá estar indicado nos desenhos o espaço para manutenção


adequada do condicionador de ar, ou seja, espaços para retirada de filtros de ar, para
acesso à serpentina e acesso a todos os elementos internos do equipamento.

D - As lojas, cuja atividade se fizer necessária à exaustão mecânica das coifas,


deverão apresentar projeto específico, com base nos dados fornecidos na Planta
Específica (ANEXO 2).

6.6 - PROJETO

O lojista deverá contratar uma empresa de ar condicionado, para projetar e executar a


instalação do fan-coil, assim como o caminhamento da rede de dutos de distribuição de
ar condicionado no interior da loja, dotados de isolamento térmico, sustentação,
difusores, dumpers para balanceamento de ar, elementos de difusão, elementos para
retorno de ar, etc., atendendo ao lay-out de sua loja.
Deverão constar no projeto os seguintes itens:

A - Folha de Rosto do Projeto (Anexo 14);

B - Guia de ART do responsável técnico pela elaboração do projeto;

C - Planta baixa, escala 1:25, com o posicionamento do fan-coil em local de fácil


acesso para manutenção, posicionamento do painel elétrico e do sensor de
temperatura, caminhamento e dimensionamento de dutos, dumpers, veios defletores,
difusores, etc., caminhamento e dimensionamento das tubulações hidráulicas, etc.;

47
D - Cortes, escala 1:25, nos locais de maior interesse, um longitudinal e outro
transversal, mostrando altura de pescoços, desvios, detalhes típicos e necessários
para a boa execução do sistema;

E - Esquemas de ligações elétricas dos quadros e comandos tomando como referência


a sugestão da Figura 03 deste anexo.

F - Especificação dos difusores com suas vazões (m/s);

G - Desenhos de spliters, veias, dumpers, etc.., especificando os locais e dimensões;

H - Fornecimento das vazões de ar e água para verificação do balanceamento;

I - Cotas principais da rede de dutos às paredes ou pontos definidos;

J - Indicação do retorno nas plantas. Quando este passar sobre locais com odores
(cozinha, bar, etc..), deverá ser dutado;

K - Memorial Descritivo e quantitativo dos materiais a serem empregados na instalação,


contendo memória de cálculo de carga térmica; especificação dos equipamentos;
especificação técnica dos componentes e materiais.

48
FIGURA 3 – DESENHO ESQUEMÁTICO DO SISTEMA DE CONTROLE DA LOJA

49
FIGURA 4 – PLATAFORMA DO APARELHO DE FAN COIL

50
ANEXO 07
NORMAS PARA ELABORAÇÃO

DOS PROJETOS E EXECUÇÃO

DOS SISTEMAS DE EXAUSTÃO

MECÂNICA PARA COIFAS E COZINHAS

51
7.1 - FINALIDADE

Proteger o meio ambiente contra descarga de poluentes, mantendo o nível de


segurança e proteção contra incêndios; contribuir para a higiene do local de preparo de
alimentos; retirar o ar quente proveniente de equipamentos como motores elétricos,
fornos, condensadores, equipamentos de cocção, entre outros.

7.2 - OBJETIVO OPERACIONAL DO SISTEMA

Remoção dos vapores e gases decorrentes do processo de preparação de alimentos,


retenção de gordura antes da descarga do fluxo de ar no exterior e remoção de parte
do calor gerado internamente.
O Projeto do sistema de ar condicionado e de ventilação mecânica do Shopping Praça
da Moça foi executado pela empresa Vetor Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda.

7.3 - CONSIDERAÇÕES

Cada uma das lojas da área de alimentação, restaurantes, fast-food e pet shop terão
sistema de ventilação com a combinação de insuflamento de ar novo filtrado e
exaustão mecânica do ar com poluentes.

O Shopping executará e porá à disposição de cada uma das lojas um duto de exaustão
de ar quente, desde a parede limítrofe da loja até o ponto de descarga do ar exaurido
para o exterior, e um duto de insuflamento de ar novo, desde o exterior até a parede
limítrofe da loja.

Os demais componentes dos sistemas de ventilação mecânica, compreendendo os


dutos de exaustão/insuflamento no interior das lojas, bem como o exaustor, coifas,
protetores de coifa e dispositivos de retenção de gordura, ficarão a cargo de cada um
dos lojistas.

É necessário, para o cálculo do sistema de insuflamento/exaustão, levar em conta a


perda de carga existente na rede de dutos instalada pelo shopping.

O shopping fornecerá as prumadas de exaustão e tomada de ar fresco, em chapas de


aço, localizadas na cobertura da edificação.

O dimensionamento, seleção de tipo, fornecimento e montagem dos lavadores de ar,


caixas de ventiladores, conjuntos moto propulsores e os dutos complementares de ar,
serão de exclusiva responsabilidade do lojista.

52
7.4 - PROJETO

Deverão ser observadas as seguintes normas:

-ABNT (NBR 14.518)


-ASHRAE, ARI, ANCA, SMANCA, INDUSTRIAL VENTILATION, NFPA

Os projetos deverão ser acompanhados da memória de cálculo que abrangerá o


dimensionamento e a descrição do sistema a ser instalado, indicando, no mínimo, o
seguinte:

A - Local adequado para instalação dos componentes necessários (lay-out);

B - Previsão da vazão de ar nunca inferior a 50 renovações horárias do volume da


cozinha;

C - Dimensão dos dutos para condução dos vapores;

D - Energia elétrica necessária ao acionamento dos equipamentos eletro-eletrônicos;

E - Velocidade mínima do ar, que deverá ser de 10 m/s, de modo a permitir o arraste
de gordura no fluxo do ar;

F - Velocidades máximas, que deverão ser compatíveis com o nível de ruído e perda
de pressão razoável. Recomenda-se a velocidade máxima de 14 m/s;

G - Ponto de drenagem na parte inferior dos dutos verticais;

H - Apresentação da ART do responsável pelo projeto e pela execução dos serviços.

Todos os sistemas de exaustão de lojas (cozinhas, coifas, depósitos, etc.) deverão ser
fornecidos e instalados pelo lojista.

Os sistemas de exaustão deverão ser dotados de todos os equipamentos necessários


à sua operação eficiente, como também de proteção contra incêndio (no caso de
exaustão de coifas), de forma a permitir total segurança durante a operação.

Todos os sistemas de exaustão deverão ser providos de injeção de ar exterior, para a


reposição do ar exaurido, através da instalação do ventilador de insuflamento com a
devida filtragem do ar.

Não deverá ser feita a tomada de ar para os sistemas de exaustão de coifas, cozinhas,
depósitos, etc, utilizando-se o ar do MALL, ou o ar condicionado da própria loja,
evitando-se, com esta medida, o aumento do consumo de energia do conjunto.
Admite-se, para efeito de controle de odores, que o sistema de exaustão tome uma
parcela de ar proveniente de ambientes condicionados, para manter as áreas
ventiladas em ligeira depressão, em relação aos mesmos (valor menor ou igual ao ar
exterior do Fan-Coil).
53
7.5 - SISTEMA DE EXAUSTÃO DE COIFAS DE COZINHAS

Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão ser totalmente


independentes para cada loja, possuindo basicamente:

- Ventiladores centrífugos de pás planas ou curvadas para trás (air-foil), com portas de
inspeção na voluta e drenos;

- Filtro eletrostático localizado entre as coifas e o ventilador de exaustão ou Filtros


eletrostáticos dotados de ventiladores incorporados. Os filtros deverão ser instalados,
preferencialmente, próximos às coifas, de tal forma a minimizar o acúmulo de gordura
nas redes de dutos;

- Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável soldada, devendo empregar no mínimo


bitola 20 (espessura de 0,94 mm), ou chapa de aço carbono com no mínimo bitola 18
(espessura de 1,09mm), providas de calha de coleta de gordura em toda volta e bujões
de dreno;

- Filtros inerciais nas coifas, com ajuste da distância entre as placas, fabricados em
material metálico, não sendo aceito o uso de filtros do tipo “colméia”;

- Dutos de exaustão e descarga de ar executados em chapa de aço preto, bitola #16,


sendo sua execução totalmente soldada com material apropriado a altas temperaturas,
devem possuir portas de inspeção estanques para limpeza e dreno a cada 3,00m nos
trechos horizontais;

- Isolamento dos dutos com manta de fibra cerâmica de 2” no mínimo.

- Sistema de extinção de incêndio: dumper corta- fogo no duto de saída de cada coifa
e, na saída de cada loja, acionamento automático, elétrico e manual, desse dumper.

NOTAS IMPORTANTES

- Os dumpers deverão ser instalados com mola solenóide elétrica, não devendo ser
empregado plug-fusível. Esses dumpers deverão ser fechados ao ser acionados o
sistema de extinção de incêndio.

- Sensor de fogo tipo “Fire-stat” (Honeywell ou equivalente) para ativar


automaticamente o sistema de extinção de incêndio. Esse elemento deverá ser
instalado no duto de exaustão, entre a coifa e o dumper corta- fogo.

- Sistema de injeção de ar exterior, com vazão de ar definida, de modo a não permitir a


contaminação de áreas condicionadas.

- Intertravamento elétrico com o sistema de injeção de ar exterior correspondente, de


forma a evitar-se a extração de ar sem a devida injeção do mesmo.

54
- Os motores do suprimento de ar exterior, exaustor e filtro lavador deverão ser
intertravados eletricamente e possuir um único botão de comando para acionamento.

Os cálculos de vazão para coifa deverão estar de acordo com as prescrições indicadas
na norma da ABNT NBR 14518. (A vazão exaurida deverá ser, no mínimo, igual à
prescrita pela referida norma).

Os dutos de exaustão deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do
ar igual a 10 m/s (em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de
descarga), de modo a reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas do mesmo e
possuir espaço adequado para a manutenção do sistema.

Somente no caso de sistema de exaustão que atendam equipamentos sem geração de


gordura ou fuligem, como, por exemplo, fornos elétricos e banho-maria, será
dispensada a instalação de filtros de gordura e do sistema de extinção de incêndio.

No caso de coifas que atendam equipamentos considerados sem produção de gordura


(forno, banho-maria etc..), conectadas em sistemas que atendam a coifas com
gorduras, tais coifas deverão seguir o padrão de instalação e elementos de proteção
listados para os sistemas com gordura, não sendo, portanto dispensada a instalação
dos referidos equipamentos de proteção e segurança.

Os demais equipamentos, materiais, intertravamentos elétricos e detalhes construtivos


indicados neste item deverão ser observados para a montagem dos sistemas.

Os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo permitido o uso
de carvão ou lenha, de modo a se diminuir o risco de incêndio nos sistemas de
exaustão (impregnação dos dutos e equipamentos dos sistemas com partículas de
carvão).

7.6 - SISTEMA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Os sistemas de exaustão de coifas, além dos dumpers corta-fogo, deverão ser providos
de sistema de extinção de incêndio.
O Projeto de Combate a Incêndio do Shopping Praça da Moça foi realizado pela
empresa Tecfire Consultoria e Projetos Ltda.

Sistema de combate a incêndio será projetado, e instalado pelo lojista, que


deverá contratar empresa especializada no assunto, e será composto de:

- Bicos de sprinkler 141º C nas coifas e no lavador de ar;

- Instalação de válvula esfera para a rede de alimentação destes sprinklers, de forma a


permitir sua manutenção na área da coifa, sem prejuízo do funcionamento de sprinklers
no restante da loja.

- Rede de tubos de aço galvanizado para distribuição,

55
- Instalação de botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa,
além do disparo automático pelo sensor de fogo,

- Intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do sistema quando:

A - Ocorrer o desligamento do sistema de exaustão e do sistema de injeção de ar


exterior, caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado;

B - O ventilador de suprimento de ar exterior e o ventilador de exaustão só operarem


simultaneamente;

C - Houver pressostato para desligar toda a instalação, em caso do filtro eletrostático


estar obstruído por falta de manutenção apropriada;

D - Interrupção no fornecimento de gás na tubulação de entrada da loja, quando o


sistema de extinção for acionado.

NOTA: O sistema de extinção de incêndio e dumper corta-fogo possuirá dispositivos


que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem necessidade de energia
elétrica ou outra fonte de energia para acionamento dos dispositivos de segurança,
além dos dispositivos citados anteriormente.

7.7 - SUPRIMENTO DE AR EXTERIOR PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA

As lojas com exaustão mecânica serão providas de dutos para captar ar exterior e
alimentar os locais ventilados, instalados na cobertura do prédio, indo até o limite da
loja.

O sistema de distribuição interna do ar exterior (de responsabilidade do lojista) deverá


ser composto basicamente de:

- Filtros de ar;

- Ventilador centrífugo para captação de ar;

- Dutos em chapa de aço galvanizado, isolados termicamente, quando transitarem em


áreas climatizadas;

- Elementos de distribuição de ar, providos de registros, para balanceamento;

- Intertravamento elétrico com o sistema de exaustão correspondente, de forma a se


evitar a injeção de ar sem a devida extração do mesmo.

7.8 – QUADRO ELÉTRICO PARA LOJA DE ALIMENTAÇÃO

Deverá ser seguida a sugestão do diagrama do ANEXO 02 – Item H (arquivo


eletrônico).

56
ANEXO 08
NORMAS PARA EXECUÇÃO DOS

PROJETOS HIDRO-SANITÁRIOS,

GÁS E IMPERMEABILIZAÇÃO

57
8.1 - OBJETIVO

Preservar e manter nas lojas o mesmo nível de higiene, conforto e segurança dado ao
empreendimento. Os lojistas e seus prepostos deverão obedecer com todo o rigor, no
mínimo, as condições a seguir:

8.2 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Os projetos de instalações hidro-sanitárias do Shopping Praça da Moça bem como sua


execução foram realizados pela empresa Teckma Engenharia.

Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com as normas NBR-5626 e


NBR-8160 da ABNT, e as regulamentações da distribuidora de gás natural, atendendo
às normas de segurança para proteção dos usuários e segurança contra incêndios,
como extensão das medidas de segurança adotadas pela instalação geral do shopping,
para o benefício do próprio lojista.

8.2.1 - As lojas com atividades afins (alimentação, farmácias, bancos, óticas, joalherias,
salão de beleza, etc.) terão pontos de alimentação de água potável e ligação de
esgoto.

Todas as lojas, exceto as que já possuem pontos de ligação de esgoto, terão um ponto
de dreno para os condicionadores de ar (Fan-coil).

8.2.2 - O consumo de água potável de cada loja será medido através de leitura em
medidor individual (hidrômetro), para posterior rateio da fatura emitida pela
concessionária. O hidrômetro faz parte do kit de elementos de controle da loja, pago
pelo lojista, instalado em local de área disponibilizada pelo shopping. O tipo de
hidrômetro deverá ser do fabricante LAO INDÚSTRIA e com pulso eletrônico para
central de medição ou interface com o sistema de Supervisão Predial do Shopping.
O custo do kit de elementos de controle da loja e suas respectivas instalações serão
repassados ao lojista por escrito, que deverá providenciar seu reembolso à locadora,
no prazo máximo de 10 dias, após o recebimento do comunicado.

8.2.3 - No ponto de conexão do esgoto da loja com a rede do shopping, será executada
no lado interno da loja, pelo lojista, uma caixa de gordura geral e, em todas as pias
internas às lojas, deverá ser instalada caixa de gordura individual, de responsabilidade
do lojista.

Os pontos de tomada de esgoto e os pontos de tomada de ventilação estão indicados


no ANEXO 02 (Planta Específica da Loja).

8.2.4 - No interior das lojas, os tubos de queda de esgoto (tomada) deverão ser
prolongados até o teto e interligados à tomada de ventilação (responsabilidade do
lojista). O tubo de ventilação deve ser executado acima do eixo da tubulação horizontal
de esgoto (NBR 8160/99).

58
8.2.5 - No ponto de entrada d’água potável na loja é recomendável a instalação de
registro geral pelo lojista.

8.3 - PROJETOS

Os projetos hidráulico, sanitário, de gás e de impermeabilização de pisos deverão ser


apresentados, no mínimo, com os seguintes elementos:

A - Folha de Rosto do Projeto (Anexo 14);

B - Planta baixa com a distribuição de pontos, tubulações, etc.;

C - Detalhes ampliados das instalações sanitárias em escala 1:20;

D - Detalhes ampliados das instalações hidráulicas (elevações ou isométricas na


escala 1:20);

E - Diagramas verticais;

F - Detalhes e especificações de aplicação da manta de impermeabilização;

G - Convenções adotadas, notas e observações relevantes;

H - Detalhes executivos de instalação em consonância com os detalhes arquitetônicos


e de decoração;

I - Memória de cálculo e especificações de materiais;

J - Atendimento às especificações desta Pasta Técnica;

K - Guia de ART do responsável técnico pela elaboração dos projetos.

OBSERVAÇÕES:

Não será permitido embutir instalações (tubulações, caixas, etc.) nas paredes limítrofes
do shopping, nem aberturas em lajes de piso e teto, para passagem de tubulações
internas da loja.

Não será permitida a instalação de recipiente e equipamentos com gás ou líquidos


inflamáveis no interior da loja.

As instalações hidráulicas, sanitárias e de gás deverão ser testadas com pressão


adequada, antes da liberação para revestimentos e fechamentos de paredes, pisos e
forros.

59
Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem
como haverá uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto.
Os tubos de água fria serão de PVC rígido, classe 15, soldáveis, conforme norma NBR-
5648/1999 da ABNT, de fabricação TIGRE, FORTILIT ou CARDINALLI.

Os tubos de água quente serão de COBRE rígido, classe E , soldáveis, conforme


norma NBR-13206/1994 da ABNT, de fabricação ELUMA.

As conexões para os tubos de água deverão ser de material idêntico ao da tubulação


utilizada (PVC para água fria e COBRE para água quente), apropriadas para o tipo de
tubo.

As conexões para os tubos de cobre deverão ser do tipo e modelo compatíveis com a
classe do tudo empregado, aplicadas em conjunto com solda branda de composição
Estanho-Chumbo 50/50, de acordo com a norma NBR-5883 da ABNT.

As tubulações de água quente deverão receber isolamento térmico à base de


argamassa de vermiculita, amianto, calha de poliuretano ou isolamento tipo
ELUMAFLEX.

Deverá ser utilizada como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta dos tipos: DOX,
JOHN CRANE ou com fita TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarcão deverá ser
evitado.

Os tubos de esgoto primário, de esgoto de gordura e de ventilação sanitária, de


diâmetro igual ou maior que 50 mm serão de PVC, série R, tipo ponta e bolsa,
conforme norma NBR-5688/1999 da ABNT, de fabricação TIGRE, FORTILIT ou
CARDINALLI.

Os tubos de esgoto secundário (diâmetro de 40 mm) serão de PVC, tipo esgoto predial,
tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE, FORTILIT ou CARDINALLI.

Os tubos e conexões que se destinam à coleta de drenos de equipamentos de ar


condicionado (fan-coil) serão de PVC soldável, classe 15, para água, de fabricação
TIGRE, FORTILIT ou CARDINALLI.

Os tubos de esgoto deverão possuir declividade mínima de:

- diâmetros iguais ou menores que 75mm 2,0%


- diâmetros iguais a 100mm 1,0%

Os tubos de dreno de ar condicionado deverão possuir declividade mínima de 1,0%,


independente do diâmetro.

Nas lojas que possuem tomadas de esgoto, os drenos de ar condicionado deverão ser
encaminhados para a rede de esgoto interna às mesmas, mediante utilização de ralos
sifonados ou sifão. Tal ligação não poderá ser direta.

60
Todas as tubulações aparentes deverão ser fixadas por suportes metálicos com
espaçamentos tais que permitam boa rigidez das mesmas.

Os caixilhos e grelhas para ralos e caixas deverão ser metálicos e cromados.

No interior das lojas, os tubos de queda de esgoto (tomada) deverão ser prolongados
até o teto e interligados à tomada de ventilação (responsabilidade do lojista).

O lojista deverá instalar caixa de gordura individual para receber esgoto de pia antes
de descarregá-lo na tomada de esgoto.

Lojas com atividade de salão de beleza e pet shop deverão ter filtro de cabelo no
sistema de esgoto.

As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com


esmalte sintético nas cores verde claro e marrom, respectivamente.

NOTAS IMPORTANTES

Os ralos sifonados deverão ter fecho hídrico mínimo 50mm, enquanto as caixas de
gordura 75mm, ambos providos de grelha metálica.

Deverão ser previstos pontos de visita à rede para eventuais desobstruções.

Deverá ser prevista drenagem das coifas e dutos de gordura, quando estes
existirem.

8.4 - IMPERMEABILIZAÇÃO

Todas as lojas da área de alimentação, fast-food, restaurantes ou congêneres e


aquelas que tiverem atividades “molhadas”, terão obrigatoriamente manta de
impermeabilização (butílica ou asfáltica, tipo torodim ou similar) aplicada em toda a
extensão do piso da loja ou mezanino.

Aqueles que não observarem a condição acima descrita terão suas obras paralisadas,
até o fiel cumprimento dessas premissas.

As lojas de alimentação deverão providenciar, nos trechos de enchimento para


colocação da tubulação de água servida, manta asfáltica 3mm, com acabamento em
alumínio aderida a maçarico, bem como execução de dreno, para impermeabilização
no nível da laje.

Para a impermeabilização sobre o enchimento, opcional do lojista, recomenda-se o


sistema de manta asfáltica, SBS, 3mm, aderida a maçarico. Para teste de
estanqueidade da impermeabilização, a cargo do lojista, recomendamos solicitar a
execução de teste com Holyday Detector.

61
8.5 - INSTALAÇÕES DE GÁS

8.5.1 - NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

- NBR 15.526
- RIP Comgas – Regulamento de Instalações Prediais

8.5.2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

A infra-estrutura e o fornecimento de gás para o Shopping Praça da Moça será


executado pela empresa Comgas.

A tomada de gás nas lojas será entregue ao nível do teto com válvula e plug na
extremidade (responsabilidade do Shopping). Os encaminhamentos da tubulação nas
instalações no interior da loja devem ser aparentes (responsabilidade do lojista). Não
deverá haver desvios em espaços confinados (entre-forro), em alvenaria e em pisos
(Deve-se seguir rigorosamente a norma técnica para instalação de gás – NBR 15.526).

Os tubos para instalação de gás deverão ser de aço carbono preto, tipo SCHEDULE
40, sem costura, compatíveis com o nível de pressão indicado pela companhia
fornecedora, conforme norma NBR-5590/1995 da ABNT, de fabricação
MANNESMANN, PÉRSICO ou APOLLO. Toda a rede de gás construída para alimentar
as lojas será executada em cobre.

Deverão ser soldados, entre si e com as conexões, por solda eletrógena, para
diâmetros maiores ou iguais a 38 mm.
A vedação das roscas para tubos de gás, quando não soldadas, deverá ser efetuada,
preferencialmente, com litárgio com glicerina ou, se expressamente autorizado pela
FISCALIZAÇÃO, com veda- juntas à base de ARALDITE.

Os registros esfera deverão ser construídos em bronze forjado ou em aço inoxidável,


de fabricação NIAGARA, DECA ou equivalente, aprovados pela concessionária local.

As tubulações de gás, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético,
na cor amarela. Toda a tubulação aparente deverá ser fixada a cada 2,00 metros.

Nas instalações no interior das lojas, todo aparelho deverá ser ligado através de um
registro que permita isolá-lo individualmente.

Fogões com potência nominal acima de 25 kVA (3,39 m³/h) devem ter suas instalações
complementadas por coifa ou exaustor, para condução dos produtos da combustão
para o ar livre no exterior da edificação.

O consumo de gás de cada loja será medido através de leitura em medidor individual
de gás, instalado pela Comgas, para posterior emissão de conta individual.

62
No ponto de entrada de gás na loja será instalado registro geral pela Comgas. É
recomendável a instalação de chave solenóide operada pelo sistema de detecção de
gás (trabalhando com a pressão de 250mmca), de forma que o suprimento de gás seja
interrompido em caso de eventual vazamento detectado pelos detectores no ambiente
(internos à loja). Ver diagrama elétrico do quadro - ANEXO 02- Item H (arquivo
eletrônico).

Para as lojas de alimentação e com atividades afins foram previstos pontos de entrega
com circuitos de detecção de gás para conexão aos detectores internos às mesmas,
circuitos estes interligados à central de gás na sala de controle do Shopping. Portanto,
caberá ao lojista a instalação de detectores de gás nas áreas internas com
equipamentos de gás.

NOTA IMPORTANTE:

A loja que não possuir registro esfera de entrada na galeria técnica deverá fazê-lo
às suas expensas;

A tubulação aérea sobre o forro deverá ser canalizada com tubo luva (camisa),
construído com chapa ou tubo metálico, que deverá ser estanque e ter espaço de
pelo menos 2,00 cm para que permita ventilação constante em seu interior, sendo
direcionada para local ventilado (galeria técnica). Não será permitida a existência de
tubulação de gás embutidas no piso ou paredes.

Caso sejam necessários trabalhos de corte e solda na rede interna existente, e em


qualquer caso quando seja necessário descomissionar a rede, é necessário que o
trabalho seja executado de acordo com procedimento seguro, a fim de minimizar
riscos de explosão devido ao gás contido dentro das tubulações. Para tanto, é
necessário que o trecho ou os trechos a descomissionar sejam isolados e purgados
com nitrogênio antes da execução de qualquer trabalho.

Todas as atividades que exigirem a paralisação do fornecimento de gás deverão ser


informadas à Comgas mediante a solicitação do serviço de “Fecha e Abre” junto ao
0800 011 0197.

As redes internas trabalharão com a pressão de 250 mmca, desta forma, o teste de
estanqueidade não poderá ser executado com uma pressão maior do que
1000mmca

A liberação do gás para cada loja somente se dará mediante a entrega da ART e do
Teste de Estanqueidade

63
ANEXO 09
NORMAS PARA EXECUÇÃO DO

PROJETO DE COMBATE À INCÊNDIO E

CONTROLE DE FUMAÇA (Controle apenas para


Lojas com Área Igual ou Superior a 300m²)

64
9.1 - OBJETIVO

Preservação da segurança do empreendimento, manter nas lojas o mesmo padrão


dado ao Shopping Praça da Moça, atendendo também às normas da ABNT.
O Projeto de Combate a Incêndio do Shopping Praça da Moça foi realizado pela
empresa Tecfire Consultoria e Projetos Ltda.

9.2 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - SPRINKLERS

O empreendedor executará nas áreas comuns, mall e galerias técnicas a rede de


sprinklers, fornecendo a cada lojista 1 (um) ponto dotado de registro para que, a partir
daí, cada um execute sua rede, às suas expensas, atendendo às necessidades do
projeto de arquitetura e layout da loja.

Deverá o lojista contratar uma empresa qualificada e legalmente habilitada, de modo


que o projeto atenda às recomendações do Corpo de Bombeiros e Seguradora do
Shopping.

As lojas serão alimentadas por tubulação de sprinklers no limite da loja com o mall ou
galeria técnica, com registro de paragem individual, pelo lado externo da loja,
dimensionados conforme área interna.

Será de responsabilidade do lojista o custo da elaboração do projeto e instalação da


rede de sprinklers (tubulação e bicos de sprinklers) no interior da loja, a partir do ponto
de entrega.

Caso a execução não atenda às exigências da Seguradora e por este motivo o


condomínio do Shopping venha a ser penalizado com a perda do desconto na Apólice
de Seguro contra Incêndios, no item relativo aos SPRINKLERS, esse ônus será
debitado ao lojista responsável pela loja.

9.2.1 - NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

- Norma NBR-10.897/2007 da ABNT, Proteção contra incêndio por chuveiro


automático,

- Normas do National Fire Protection Association – nº. 13 - Sprinklers Systems - edição


de 2007,

- Recomendações das Circulares n.º 080/89, 072/90, 094/89 e Boletim Informativo n.º
392 da FENASEG,

- Exigências da Corporação local do Corpo de Bombeiros- Decreto Estadual


46.076/2001

65
9.2.2. - CONSIDERAÇÕES GERAIS

O diâmetro mínimo para a tubulação de sprinklers será de 25 mm.

As deflexões e as derivações na rede de sprinklers deverão ser efetuadas por meio de


conexões adequadas para utilização em sistemas de sprinklers.

As conexões para tubulações com diâmetros de 25mm a 50mm (inclusive) serão em


ferro maleável preto com rosca BSP (25 kg/cm²), fabricação TUPY ou CIWAL.

As conexões para tubulações com diâmetros acima de 50mm (exclusive) poderão ser
de aço carbono preto para solda de topo classe 150 LBS, fabricação METARLÚRGICA
SCAI, CONFORJA ou CIWAL.

Não será permitida a utilização de luvas para emenda de tubos.

Nos pontos de redução de diâmetros nas tubulações, recomenda-se a utilização de


peças ou luvas de redução. A adoção de buchas de redução deverá ser evitada.

A máxima área de atuação de um bico de sprinkler será de 12,00 m².

A distância máxima de um bico de sprinkler à parede será de 2,30 m, desde que


respeitada a área de atuação de cada bico.

A distância máxima entre dois bicos de sprinklers poderá ser no máximo 4,60m, desde
que respeitada a área de atuação de cada bico (12m²).

Deverá ser prevista a instalação de sprinklers em áreas sob escadas, bancadas,


prateleiras, máquinas e dutos de ar condicionado, ambientes fechados, vitrines e em
tudo o mais que constitua obstrução à distribuição de água pelos sprinklers de teto.

Os bicos de sprinklers em áreas com forro serão cromados e com canopla metálica
cromada para arremate. Os bicos de sprinklers deverão ser pendentes ou up-right
(áreas sem forro) de ½” (15mm), K=80, 79ºC para todas as áreas, exceto área de
cocção, cuja temperatura deverá ser de 93ºC e para as coifas de cozinha que, a
temperatura deverá ser de 141ºC. Os sprinklers deverão ter o selo de conformidade
ABNT ou conformidade de organismos internacionais (UL/FM).

Estão dispensados de instalação de bicos de sprinklers:

- Objetos móveis;

-Sanitários - em vestiários deverá haver sprinklers nas áreas dos armários;

- Recintos de equipamentos elétricos.

A distância máxima do defletor do sprinkler ao teto (laje ou forro) não poderá ser
superior a 0,30 m, nem inferior a 2,5cm.

66
As tubulações de sprinklers, internas às lojas, poderão ser dimensionadas conforme a
tabela abaixo:

- até 2 bicos - diâmetro 25 mm


- 3 bicos - diâmetro 32 mm
- de 4 a 5 bicos - diâmetro 40 mm
- de 6 a 10 bicos - diâmetro 50 mm
- de 11 a 20 bicos - diâmetro 65 mm
- de 21 a 40 bicos - diâmetro 80 mm
- acima de 40 bicos - por cálculo hidráulico

Caso o total de sprinklers do projeto ultrapasse a bitola do ponto de entrega da loja, o


projetista deverá apresentar cálculo hidráulico da rede, dimensionando a mesma de
forma que a bitola de entrada atenda ao sistema da loja.

No cálculo hidráulico considerar que no ponto de entrega temos Q=2000L/min e


P=40m.c.a.

O dimensionamento do pronto de entrega é conforme tabela abaixo:


- Lojas até 60m² de área de piso - Ø 50 mm
- Lojas até 120m² de área de piso - Ø 65 mm
- Lojas até 240m² de área de piso - Ø 80 mm
- Maior que 240m² de área de piso - Ø 100 mm

Os tubos da rede de Sprinklers deverão ser de aço carbono com costura DIN 2440, de
acordo com norma NBR-5580/2002 da ABNT, conforme segue:

- diâmetro de 25mm a 50mm (inclusive), rosqueados;

- diâmetro de 50mm (exclusive), com pontas bisotadas para solda de topo.

Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas à estrutura do


shopping, por meio de suportes, braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas a cada
3,70m para tubos de 25 e 32mm e 4,60m para tubos de 40mm ou maiores, devendo
haver sempre um suporte entre cada conexão da rede.

Os suportes deverão ser executados com braçadeiras galvanizadas tipo econômica, ou


união horizontal e vergalhão de 3/8”.

As tubulações aparentes de sprinklers deverão ser pintadas com esmalte sintético, na


cor vermelha.

Deverá ser utilizado como veda- juntas, para conexões roscáveis, pasta tipo DOX ou
equivalente. O uso de fio de sisal com zarcão é proibido. Nas conexões dos bicos a
tubulação de sprinklers poderá ser adotada fita Teflon, como veda junta.

A montante dos pontos de entrega de sprinklers para as lojas (em áreas comuns) serão
instaladas válvulas de paragem.

67
As redes deverão ser testadas com pressão mínima de 2000Lbs (14Kg/cm²), durante
um período mínimo de 2 (duas) horas, na presença de um fiscal do shopping, antes da
liberação para o fechamento dos forros e da ligação definitiva à rede do shopping.
Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente, no decurso das obras, bem
como haverá uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto.

Não instalar dreno no interior da loja.

Apresentar no projeto um corte da loja, longitudinal ou transversal (o que apresentar


mais detalhe,) com o caminhamento da rede e a locação dos sprinklers.

9.3 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - EXTINTORES

9.3.1 - NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

- Exigências da Corporação local do Corpo de Bombeiros - Decreto Estadual


46.076/2001

9.3.2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

No início das obras de montagem da loja, deverão ser instalados, pelos lojistas, os
extintores previstos no projeto específico, elaborado de acordo com as normas do
Corpo de Bombeiros local e da Cia. Seguradora.

Os extintores deverão ser dispostos de tal maneira, que possam ser alcançados de
qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessidade do operador percorrer
distância superior a 20 metros.

Todas as lojas deverão ser providas de no mínimo 2(dois) extintores, sendo um de


água pressurizada, com capacidade extintora mínima de 2-A, e outro de pó químico
seco, com capacidade extintora mínima de 20-B:C. Extintores adicionais deverão ser
previstos em função do caminhamento máximo permitido para se alcançar uma
unidade extintora.

Os extintores deverão estar localizados em área de fácil visualização e acesso, e


instalados a uma altura máxima do piso de 1,60 m e mínima de 20cm.

9.4 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - HIDRANTES

9.4.1 - NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

- Exigências da Corporação local do Corpo de Bombeiros - Decreto Estadual


46.076/2001

9.4.2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

68
Para lojas âncoras, mini-âncoras e também em função da localização de determinadas
lojas satélites, haverá a necessidade de instalação de hidrantes no interior das lojas.
Essa instalação ocorrerá a partir do ponto de entrega deixado para a loja e sob
responsabilidade do lojista.

Os hidrantes devem ser locados em posições tais que, se situem preferencialmente em


áreas de fácil acesso à brigada, dispostos de modo a serem alcançados pelo operador
percorrendo no máximo 30m, alcance máximo das mangueiras.

As lojas onde existam saídas de emergência deverão obrigatoriamente prever a


instalação de um hidrante a no máximo 5m da porta de acesso às saídas.

Todos os hidrantes deverão ser simples, com mangueiras, tipo 2, de 2 x 15m de


38mm, 1(um) esguicho tipo jato sólido 16mm e 1(uma) chave de união tipo “storz”
de 38mm.

A vazão a ser considerada no hidrante é de 200L/min e a pressão no esguicho mais


desfavorável deverá ser de 15 m.c.a. O cálculo deverá ser feito considerando-se 2
hidrantes funcionando simultaneamente.

A altura do registro de manobra deverá variar entre 1,00m e 1,50m acima do piso
acabado.

Os registros, mangueiras, esguichos e chaves de união deverão estar abrigados no


interior de uma caixa adequada, de material e especificações, conforme exigências do
corpo de bombeiros local.

Ao lado de cada hidrante deverá ser instalado acionador manual tipo “QUEBRE VIDRO
- APERTE O BOTÃO”, conectado à central de Detecção e Alarme de Incêndios do
Shopping da loja, que por sua vez deverá conectar-se ao shopping com um ponto
totalizador dos sinais de alarme da loja. A central de detecção e alarme da loja deverá
ser compatível com a central do shopping.

Os tubos da rede de hidrantes deverão ser de aço carbono com costura DIN 2440,
conforme norma NBR-5580/2002 da ABNT, com pontas biseladas para solda de topo.

O diâmetro mínimo para a tubulação de hidrantes será de 63 mm.

As deflexões e as derivações na rede de hidrantes deverão ser efetuadas por meio de


conexões adequadas para utilização em sistemas de hidrantes.

As conexões para tubulações poderão ser de aço carbono preto para solda de topo
classe 150 LBS, fabricação METARLÚRGICA SCAI, CONFORJA ou CIWAL.

Não será permitida a utilização de luvas para emenda de tubos.

69
Todas as tubulações de hidrantes deverão ser rigidamente fixadas à estrutura por meio
de suportes, braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas no máximo a cada 4,60m,
sendo que deverá haver sempre um suporte entre cada conexão de rede.
Os suportes deverão ser executados com braçadeiras galvanizadas tipo econômica ou
união horizontal e vergalhão de 3/8”.

As tubulações aparentes deverão ser pintadas com esmalte sintético, na cor vermelha.

As redes deverão ser testadas com pressão mínima de 200Lbs (14Kg/cm²), durante um
período mínimo de 2 (duas) horas, na presença de um fiscal do shopping, antes da
liberação para o fechamento dos forros e da ligação definitiva à rede do shopping.

9.5 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO – DETECÇÃO DE FUMAÇA

9.5.1 - NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

- Exigências da Corporação local do Corpo de Bombeiros - Decreto Estadual


46.076/2001
- NBR 9441/1998

9.5.2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todas as lojas deverão ser providas de detectores de fumaça para acionamento do


sistema de controle de fumaça.

Deverá haver um detector para cada ambiente, respeitando-se a área máxima de


cobertura para o detector, que é função da área do ambiente, dimensões de vigas, etc,
conforme preconiza a NBR.

A rede de detecção da loja deverá ser toda interligada, utilizando detectores óticos
endereçáveis, deixando um sinal totalizador (um contato de fogo e um contato de
defeito) para interligação ao Shopping. Esses contatos deverão ser disponibilizados
pelo lojista, da sua central de alarme, em eletroduto galvanizado eletrolítico médio ¾”,
até o módulo em frente à sua loja, no Mall.

No caso das âncoras, o sinal totalizador deverá ser deixado na porta da central de
alarme da loja, central esta em que constam os sinais de acionadores manuais, chaves
de fluxo do sistema de sprinklers, e detectores.

O sistema de detecção e alarme deverá ser compatível com o sistema de detecção e


alarme do Shopping.

9.6 - CONTROLE DE FUMAÇA PARA LOJAS COM ÁREA SUPERIOR A 300 m²

9.6.1 - NORMAS A SEREM SEGUIDAS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

70
- A Instrução Técnica nº 15 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo – Controle
de Fumaça.

9.6.2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Projeto do sistema de ar condicionado e de ventilação mecânica do Shopping Praça


da Moça foi executado pela empresa Vetor Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda.
O sistema de controle de fumaça é composto de dois subsistemas, ou seja, sistema
de injeção de ar exterior e sistema de extração de fumaça.
O lojista deverá fornecer projeto executivo do sistema de controle de fumaça, que
deverá ser submetido a análise e aprovação do Corpo de Bombeiros do Estado de
São Paulo e a Administração do Shopping. O projeto deverá ser feito conforme as
indicações da IT-15/2004 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
A execução do sistema controle de fumaça só pode ser iniciada após a aprovação do
projeto.
SISTEMAS DE AR EXTERIOR

No caso de lojas com área igual ou superior de 300,00m 2, encontra-se previsto pelo
Shopping um sistema de alimentação de ar exterior, destinado à reposição do ar exaurido
através do sistema de extração de fumaça da loja.

O ar externo deverá ser fornecido às lojas através de um sistema de distribuição do


Shopping (prumadas verticais), composto de dutos, ventiladores, filtragem etc.

Cada loja será abastecida por um ramal de duto, dotado de dumper de regulagem de
vazão e dumper estanque motorizado, localizados fora dos limites da loja ou no interior da
mesma.

O lojista deverá fornecer e instalar toda a rede de dutos no interior da loja, a partir do ponto
de espera deixado pelo Shopping, devendo a distribuição de ar, extração de fumaça,
materiais, conceitos e filosofia operacional etc., estar de acordo com as normas do Corpo
de Bombeiros do Estado de São Paulo (IT 15) e com a presente Instrução do Shopping.

O sistema deverá ser eletricamente intertravado ao sistema de extração de fumaça do


shopping, de modo a garantir sua operação em conjunto com o referido sistema. Também
deverá receber sinais de comando do sistema de detecção de incêndios da loja e do
Shopping.

Toda a instalação do sistema, no interior da loja, ficará a cargo do lojista


SISTEMAS DE EXTRAÇÃO DE FUMAÇA

O projeto, fornecimento e instalação dos sistemas de exaustão (controle) de fumaça


deverá atender rigorosamente ao indicado no presente documento e na Instrução Técnica
no. 15 (IT 15) do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Os sistemas serão sempre
individuais por loja, compostos basicamente (mas não limitados a estes) dos equipamentos
abaixo listados:

71
A - Ventiladores centrífugos de simples aspiração, adequados para operação com ar à
elevadas temperaturas (400 oC), dotados de rotores de pás para trás, portas de
inspeção na voluta, mancais fora do fluxo de ar e acionamento por correias e
polias. Os ventiladores deverão ser diretamente conectados aos dutos de exaustão.

B - Conexão flexível em material incombustível e totalmente estanque, nas junções


entre os dutos e o ventilador. O material empregado deve proporcionar uma
resistência ao fogo de acordo com o previsto nas normas.

C - Dutos de extração de fumaça executados em chapa de aço preta, com bitola 16 no


mínimo (espessura de 1,37 mm), sendo sua fabricação totalmente soldada, tanto
nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções, não
sendo aceito o uso de dutos flangeados. Só será aceito o uso de flanges nos pontos
de conexão do duto à equipamentos (ventiladores, dumpers etc.), devendo os
flanges serem dotados de juntas em amianto ou outro material resistente à fogo.

D - Os dutos de extração de fumaça deverão ser isolados termicamente com material


apropriado para altas temperatura. Para maiores detalhes, ver item referente à
equipamentos e materiais.

E - Elementos de captação de ar, conectados aos dutos de extração de fumaça,


distribuídos ao longo dos ambientes de acordo com o indicado na IT 15.

F - Venezianas de descarga de ar (fumaça), localizadas nas fachadas da loja.

Todos os elementos e equipamentos do sistema deverão ser convenientemente


instalados,de forma a possibilitar a manutenção dos mesmos.

Todo o sistema, após sua montagem, deverá ser balanceado e testado.

A vazão de ar exaurida deverá atender o indicado na IT 15, devendo a velocidade no ar no


interior dos dutos também observar os limites da IT 15.

Intertravamentos Elétricos e Dispositivos Diversos.

O sistema de extração de fumaça que atende a loja deverá ser intertravado eletricamente,
com os sistemas de segurança do shopping e com o sistema de injeção de ar exterior
previsto para loja, visando não permitir sua a operação inadequada.
Assim, deverá ser previsto:
- O intertravamento elétrico entre ventilador extração de fumaça da loja e o ventilador de
injeção de ar exterior (sistema previsto pelo shopping) de forma que estes sempre operem
simultaneamente.

- O intertravamento entre o sistema de detecção de incêndios da loja e o seu sistema de


controle de fumaça, de forma acionar automaticamente este sistema em caso de sinistro.
O sinal do sistema de detecção deverá ser enviado diretamente ao quadro elétrico do
ventilador de extração de fumaça.

72
- O sistema de detecção de incêndios da loja deverá enviar sinal para o sistema de
detecção de incêndios do shopping (ver descrição dos sistemas de segurança do
shopping), visando possibilitar o acionamento automático do sistema de injeção de ar
exterior da loja.
- A atuação da Central de Detecção da Loja deverá desligar os equipamentos de
climatização e acionar os equipamentos de extração de fumaça da Loja.

Redes de Dutos de Exaustão de Fumaça.

A - Construção.
Possuir dutos construídos no mínimo em chapas de aço carbono preta com, no mínimo,
bitola de 16 (espessura de 1,37 mm), sendo sua execução totalmente soldada, tanto nas
juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções (não deverão ser
utilizados flanges) e sem veias direcionais internas.

B - Isolamento Térmico.
Todos os dutos deverão ser termicamente isolados em toda a sua extensão (inclusive
quando instalados no interior de poços), com uma (1) camada de:
- Mantas de fibra cerâmica superpostas de 38 mm de espessura cada camada,
revestidas externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta,
ou proteção em chapa de aço galvanizada bitola 26 (fabricante de referência
Morganite, modelo kaowool com densidade de 128 Kg/m3 ou equivalente Cer-
Wool da Premier).
- Painéis rígidos de lã de rocha basáltica superpostos de 38 mm de espessura
cada camada, com proteção em chapa de aço galvanizada bitola 26 (fabricante
de referência Rockfibras do Brasil, modelo Thermax-Pem com densidade de
144 Kg/m3). Os dutos instalados no interior de poços ou ao tempo, deverão possuir
proteção externa do isolamento térmico através de chapas de aço galvanizada bitola 26,
de forma a não danificar o isolamento na fase de instalação do duto e ao longo da
operação do sistema.
C - Suportação

Será através de tirantes executados em cantoneiras, sendo o tipo e dimensões definidos


em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação. Não será
aceito o uso de fita metálica perfuradas para apoio dos dutos.
Também não é permitida a fixação do duto ao tirante por meio de parafusos ou outro
elemento que provoque a perfuração do duto, devendo este ser apoiado no tirante. Esta
medida visa manter a integridade do duto.
Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros.

D - Interligação Com os Equipamentos.


A interligação entre equipamentos (junções entre duto e ventilador de exaustão) deverá ser
realizada através de conexão flexível em material incombustível apropriado para resistir
elevadas temperaturas e totalmente estanque. As lonas flexíveis deverão ser de fabricação
Engesel Equipamentos de Segurança Ltda., modelo FM40, fabricadas em tecido em vidro
de massa anti-chama, impermeável, anti-ácido anti-chama.

73
ANEXO 10
QUIOSQUES

74
10.1 – INTRODUÇÕES PARA PROJETO

A - PROJETO DE ARQUITETURA: Apresentar Folha de Rosto (Anexo 14) e Projeto


arquitetônico completo em escala 1:25 (planta baixa, vista externa, cortes e
especificações), planta de localização dentro do shopping em escala 1:200 e ART,

B - PROJETOS COMPLEMENTARES: Apresentar Folha de Rosto (Anexo 14) e


Projetos Específicos em escala 1:25 (planta baixa, cortes e memoriais) e ART´S,

C - Altura máxima do balcão: 1,30 m a partir do piso do mall,

D - Proibida a existência de elementos ou comunicação visual acima de 2,20m do piso


do mall. Acima do limite do balcão somente será permitido um totem de
comunicação-visual, com dimensão proporcional equivalente a aproximadamente
15 % da área da face do quiosque,

E - Não será permitido o uso de luminosos “de movimento” ou “dinâmicos”,

F - Não será permitida a utilização de letreiros em lona vinílica tipo “Night and Day”,

G - Não serão permitidos elementos horizontais de comunicação visual que ocupem


toda a extensão da fachada do quiosque,

H - Mediante consulta ao comitê técnico serão admitidas outras soluções,

I - Os vidros externos deverão ser temperados ou laminados 10mm,

J - Não serão permitidos elementos pendurados, cartazes de promoção ou qualquer


outro elemento acima da altura do balcão (1,30m),

K - Deve ser especificado o sistema de fechamento noturno e segurança do quiosque,

L - Não serão permitidos equipamentos de cocção, frituras ou preparo de alimentos


que geram odores ou gases,

M - Todos os quiosques deverão consultar o Comitê Técnico, antes da elaboração do


projeto elétrico e de telecomunicações, para definir o sistema de medição de
consumo de energia e interfaces para conexões às redes.

N - Os quiosques que necessitem de água e esgoto, deverão prever na estrutura


espaços para hidrômetros, com livre acesso para fins de medição.

O - Os quiosques que produzirem esgotos, deverão possuir embutidos em sua própria


estrutura, caixa de gordura e drenagem, antes da ligação ao ponto fornecido pelo
Shopping,

P - Deverão ser apresentados, junto com o projeto, 2(duas) perspectivas e /ou imagens
(computação gráfica) obtidas por dois ângulos diferentes do quiosque.

75
ANEXO 11
NORMAS TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS

PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS

DE INSTALAÇÃO DAS LOJAS

76
11.1 – CONDIÇÕES PARA INÍCIO DAS OBRAS

É condição indispensável para o início das obras civis e de decoração da loja:

11.1.1 - Estar o lojista absolutamente em dia com suas obrigações, bem como não
estar inadimplente com relação a quaisquer das disposições contidas nos diversos
instrumentos e ANEXOS firmados entre ele e os EMPREENDEDORES;

11.1.2 - Atender, na elaboração de seus projetos, a todas as posturas e imposições


legais e administrativas das autoridades competentes, dos Órgãos Municipais,
Estaduais, Saúde Pública, Concessionárias locais, Companhia de Seguros, etc., tudo
independente das solicitações que a GERENCIADORA DOS LOJISTAS vier a fazer;

11.1.3 - Ter obtido da GERENCIADORA DOS LOJISTAS o Termo de Liberação de


todos os seus projetos;

11.1.4 - Ter assinado o Termo de Recebimento da loja. Restrições, caso existam,


deverão ser anotadas no próprio termo de recebimento, com indicações, pela
GERENCIADORA DOS LOJISTAS, do prazo previsto para as devidas correções;

11.1.5 - Apresentar cópia da Apólice de Seguros contra Incêndios e Risco de


Engenharia, com cobertura para Responsabilidade Civil Cruzada, tendo em vista que
os danos causados ao shopping e demais lojistas, dos trabalhos de obras civis
executados na obra de sua loja, não estão cobertos pelo Seguro de Responsabilidade
Civil do condomínio;

11.1.6 - Ter instalado, no interior da loja, extintores de incêndio, conforme esta pasta
técnica;

11.1.7 - Ter executado o Tapume Padrão de fechamento da loja (ANEXO 3);

11.1.8 - Ter recolhido a Taxa de Ligação de Força junto à Construtora Matec


Engenharia e Construções Ltda., sendo ciente que arcará, junto a essa construtora,
com as taxas mensais de consumo de energia da obra da loja, que será calculada a
partir de rateio da conta de consumo do ramal das lojas, proporcional à área da loja e
com as taxas mensais de retirada de lixo;

11.1.9 - Comunicar com pelo menos 48 horas de antecedência, da intenção do início


das obras, quem será o responsável por ela, nomes e cédulas de identidade dos
profissionais que irão trabalhar; para que possa ser providenciado, após verificação
das demais obrigações aqui pré-estabelecidas, o Termo de Liberação para Obras, pela
GERENCIADORA DOS LOJISTAS, com cópia para a Construtora Matec Engenharia e
Construções Ltda., a partir do qual será providenciada a ligação de força na loja.

11.1.10 – Receber formalmente e cumprir as NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA


LOJISTAS (destaque para normas de segurança do trabalho), da Construtora Matec
Engenharia e Construções Ltda.

77
11.2 - GUARDA DE MATERIAL

A guarda de materiais, ferramentas, peças de acabamento ou decoração na loja é de


inteira competência do lojista e de seus prepostos, não cabendo aos
EMPREENDEDORES, GERENCIADORA DOS LOJISTAS e CONSTRUTORA, na
hipótese de um sinistro de furto, ser responsabilizada ou penalizada.

11.3 - EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

11.3.1 - O canteiro de obras de cada loja é o seu próprio espaço físico, limitado pelo
tapume, que poderá avançar até 0,50 m no mall, sendo absolutamente vedada a
utilização de qualquer área comum do shopping para esse fim.

11.3.2 - Em cada caso, quando for julgado indispensável, a CONSTRUTORA ou a


equipe de coordenação de projetos e obras da GERENCIADORA DOS LOJISTAS,
designará local e horário para a manipulação de material destinado à obra dos lojistas,
que eventualmente não possa ser executada no interior da mesma.

11.3.3 - Os enchimentos de piso, para atender a imposição de projetos, terão que ser
executados com materiais leves, tipo bloco de concreto celular, sinasita, argila
expandida, etc, não sendo permitida a utilização de entulho.

11.4 - FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA

11.4.1 - O lojista indenizará a CONSTRUTORA das despesas de consumo de energia,


água e retirada de entulho, de acordo com o disposto na cláusula 18.17 da Escritura
Declaratória de Normas Gerais do Shopping Praça da Moça, item 18.16.j.

11.4.2 - A CONSTRUTORA abastecerá o(s) tambor(es) que o LOJISTA deverá deixar


junto ao tapume de sua loja (lado interno), para realização dos trabalhos do dia. Esse
abastecimento se dará no período noturno, de tal sorte que ao início dos trabalhos do
dia o LOJISTA tenha água disponível. Deverá ser estabelecido de comum acordo entre
o SHOPPING e o LOLISTA um valor mensal estimado para compensar o consumo de
água fria utilizada durante a etapa de implantação da loja.

11.4.3 - A CONSTRUTORA fornecerá um ponto de energia trifásico de até [60 kW -


durante os períodos de soldagens, e, 30 kW - no restante do tempo da obra] (três
fases, neutro e terra) em tensão secundária (220 v / 380 v) disponível no Shopping e
distante no mínimo de 30m e no máximo de 50m em relação ao ponto central da
fachada da loja e localizado em área comum do Shopping.

11.4.4 - Não haverá instalação de telefones para uso dos lojistas ou seus prepostos.
Haverá um local externo, indicado pela equipe da GERENCIADORA DOS LOJISTAS,
para este fim.

78
11.5 - HORÁRIO DE TRABALHO

O horário de trabalho no canteiro de obras será fixado pela DRT Diadema e limitações
impostas pela CLG e convenção coletiva.

11.6 - ALOJAMENTO, LOCAL PARA REFEIÇÕES E SANITÁRIOS

11.6.1 - É terminantemente proibida a instalação de alojamento no interior do canteiro


de obras ou em qualquer outra dependência do Shopping.

11.6.2 - Por motivo de segurança, não é permitido acender fogueiras ou qualquer tipo
de fogareiros no interior das lojas ou do Shopping.

11.6.3 - A fiscalização de campo da CONSTRUTORA definirá local apropriado para a


utilização de refeitório de uso coletivo.

11.6.4 - A fiscalização de campo da CONSTRUTORA fará previsão de instalações


sanitárias de uso comum, em locais previamente indicados.

11.6.5 - Não será permitido o uso das instalações sanitárias definitivas, em fase de
execução, até sua liberação final, por parte da GERENCIADORA DOS LOJISTAS.

11.7 - SEGURANÇA DO TRABALHO NA OBRA

11.7.1 - O disciplinamento da segurança e proteção coletiva será instrumentalizado de


forma abrangente através das NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA LOJISTAS da
CONSTRUTORA.
A obediência a essas normas é obrigação de todos e o seu cumprimento será
fiscalizado.

11.7.2 - É responsabilidade integral do lojista e seus prepostos fazer cumprir todas as


normas, leis, portarias e regulamentos relativos à segurança do trabalho e proteção
coletiva, independente do preceituado nas presentes normas, incluindo o fornecimento
de equipamentos de segurança e proteção individual recomendados para as atividades
executadas nas dependências de sua loja.

11.7.3 - É vedada a locomoção, no interior do canteiro de obras, a quem estiver usando


calçados inadequados (tamancos, chinelos, sandálias ou similares).

11.7.4 - Durante o período de execução das obras de instalação das lojas, será
obrigatória à existência dos extintores de incêndio no canteiro de cada lojista.
Todas as lojas durante a execução das obras deverão possuir, no mínimo, extintores
de incêndio do tipo de CO2 e do tipo de pó químico, uma unidade de cada.

11.7.5 - Os sinistros de incêndio ocorridos em obras dessa natureza surgem, na


maioria das vezes, por curto circuito das instalações elétricas, lâmpadas

79
superaquecidas sobre material combustível, cigarros acesos, vapores voláteis das
colas de contato usadas na aplicação de laminados ou carpetes.
Deverá ser observado rigoroso controle das normas de segurança, sendo o locatário,
lojista ou seus prepostos responsáveis pelos danos que vierem a causar, quer por atos
de negligência ou inépcia. As apólices de seguro devem cobrir esse risco.

11.7.6 - É obrigação do lojista a imediata comunicação à fiscalização de campo da


CONSTRUTORA ou a GERENCIADORA DOS LOJISTAS da ocorrência de qualquer
sinistro ou acidente ocorrido no interior de sua loja ou em qualquer dependência do
canteiro de obras, envolvendo pessoas de sua equipe ou de terceiros, ou ainda seus
bens ou de outrem, sem que tal comunicação implique na partilha de responsabilidade
ou em eximir-se dela.

11.7.7 - Serviços de solda, demolições e acabamentos com materiais inflamáveis,


somente poderão ser executados mediante presença de representante da segurança
da CONSTRUTORA ou da Brigada de Incêndio do Shopping Praça da Moça.

11.7.8 - É vedada a estocagem de materiais inflamáveis, explosivos, substâncias


tóxicas ou que exalem odores, mesmo durante a execução das obras.

11.7.9 - Caberá ao lojista, seus empreiteiros ou seus prepostos, a fiscalização e


obrigatoriedade no uso dos dispositivos de segurança e de identificação dos seus
funcionários durante o período de permanência no canteiro de obras, bem como o fiel
cumprimento destas normas, responsabilizando-se por quaisquer acidentes que
venham a ocorrer, pela não utilização dos equipamentos de segurança.

11.8 - COMPORTAMENTO NO CANTEIRO DE OBRAS

11.8.1 - Todas as regulamentações, instruções, circulares, avisos e demais disposições


enviadas pela GERENCIADORA DOS LOJISTAS ao lojista ou seus prepostos, deverão
ser pronta e amplamente divulgadas aos seus empreiteiros, de sorte a nortear o
comportamento da equipe de operários no canteiro de obras.

11.8.2 - A GERENCIADORA DOS LOJISTAS e a CONSTRUTORA fiscalizarão, com


todo rigor, a observância às regras de comportamento no interior do canteiro de obras,
principalmente no que diz respeito às medidas de segurança e higiene no trabalho.

11.8.3 - É terminantemente proibido o consumo de bebidas alcoólicas dentro do


canteiro de obras. Será sumariamente afastado todo aquele que estiver portando ou
fazendo uso de bebidas alcoólicas, ou em estado de embriaguez.

11.8.4 - Será também afastado todo aquele que, a critério da GERENCIADORA DOS
LOJISTAS, estiver agindo de modo inconveniente ou prejudicando, por qualquer forma
ou a qualquer pretexto, o bom desenvolvimento dos serviços.

80
11.8.5 - Não será tolerado o aliciamento de operários, já em atividade no canteiro de
obras, para prestação de serviços a outro lojista, empreiteiro ou à CONSTRUTORA, e
vice- versa.

11.9 - FISCALIZAÇÃO

11.9.1 - A GERENCIADORA DOS LOJISTAS poderá, a qualquer tempo, exigir a


reparação de falha de natureza técnica, relacionada a especificações, qualidade ou
quantidade dos materiais empregados, bem como solicitar o refazimento de qualquer
serviço executado em desacordo com os projetos por ela liberados.

11.9.2 - O não atendimento às solicitações da fiscalização, por parte do lojista, seus


prepostos, ou de qualquer de seus contratados, poderá implicar na interdição dos
serviços e, ainda, na aplicação das sanções previstas na Escritura Declaratória de
Normas Gerais, regedora das locações do Shopping Praça da Moça.

11.9.3 - A GERENCIADORA DOS LOJISTAS poderá exigir, a seu critério, a


substituição de qualquer dos contratados do locatário que não esteja satisfazendo os
preceitos éticos e ou profissionais, quanto à qualidade, prazos ou o bom andamento
dos serviços.

11.9.4 - A GERENCIADORA DOS LOJISTAS não exclui a responsabilidade do lojista,


pelo emprego de materiais e técnicas inadequadas de construção, uma vez que se
destina apenas a acompanhar os trabalhos fazendo cumprir as normas do Shopping.

A falta de objeção, por parte da GERENCIADORA DOS LOJISTAS, a qualquer serviço


executado, não significa a aprovação deste, podendo ser exigida, a qualquer tempo,
sua retificação, mesmo após a inauguração da loja.

11.10 - DISPOSIÇÕES GERAIS

11.10.1 - Durante o período de obras, a GERENCIADORA DOS LOJISTAS e a


CONSTRUTORA terão livre acesso ao interior dos canteiros de obras das lojas, para
fiscalizar e acompanhar a evolução dos serviços.

11.10.2 - O lojista e seus prepostos serão os únicos responsáveis pela guarda dos
materiais, ferramentas e mercadorias utilizadas e ou mantidos no interior da loja,
durante todo o período de obras.

11.10.3 - Fica expressamente assegurada à GERENCIADORA DOS LOJISTAS,


CONSTRUTORA e seus empreiteiros, a prioridade na execução de seus serviços, em
relação aos serviços a serem executados pelo lojista, quando houver simultaneidade
na execução dos mesmos, a fim de ser preservada a data da inauguração do Shopping
Praça da Moça.

11.10.4 - O lojista ou seus prepostos deverão cumprir as Leis, Normas e Portarias que
regulam a Segurança no Trabalho, além das contidas nas presentes instruções.
81
11.10.5 - A CONSTRUTORA e o Shopping Praça da Moça manterão guardas fixos
para policiamento dos locais de entrada e saída, e guardas-ronda pelas galerias
técnicas do Shopping.

11.10.6 - Caberá exclusivamente ao lojista a providência necessária para a obtenção


do ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO de sua loja.

11.10.7 - Todas as providências e custos relativos à obra, tais como licenças, habite-
se, taxas ou impostos de qualquer natureza, correrão por conta do lojista.

11.10.8 - A vistoria de inauguração deverá ser solicitada, no mínimo, 03 dias antes da


inauguração da loja. Não serão realizadas vistorias às sextas-feiras e após a retirada
do tapume.

11.11 - HIGIENE E LIMPEZA NA OBRA

Para o início das obras de loja no Shopping Anália Praça da Moça, deverão ser
seguidas algumas restrições, conforme esclarecimentos abaixo:

11.11.1 - Deverá ser colocado carpete com largura de 1,5 m em toda fachada da obra e
por todo o trajeto a ser percorrido (da obra até a galeria técnica mais próxima) no piso
do Shopping - caso não haja galeria técnica para locomoção;

11.11.2 - A utilização da porta do tapume somente em casos estritamente necessários;

11.11.3 - Colocação de pano constantemente umedecido na porta do tapume;

11.11.4 - Entre o tapume e o forro de gesso do shopping, deverá ser providenciada


uma lona, para evitar que a sujeira e o pó de dentro da loja vão para o mall/piso do
shopping;

11.11.5 - Orientação constante aos funcionários da obra quanto à operação no período


noturno no Shopping (utilização constante das galerias técnicas);

11.11.6 - Toda vez, na retirada do entulho, que houver necessidade de trafegar pelo
piso do mall, deverá haver proteção em todo o trajeto independente do tipo da roda do
carrinho.

11.12 - PREENCHIMENTO DE GPS E DAM

Os serviços prestados pelos lojistas na obra do Shopping Praça da Moça deverão,


obrigatoriamente, ter a GPS (Guia da Previdência Social) e o DAM (Documento de
Arrecadação Municipal) preenchidos de acordo com o disposto a seguir:

82
11.12.1 - GPS (Guia da Previdência Social)

Campo 1 – Preencher a Razão Social, telefone e endereço da empresa contratada,


que prestará serviço na obra do lojista, seguida da razão social da empresa
contratante, R3 INVESTIMENTOS S/A;
Campo 2 – Não preencher;
Campo 3 – Preencher com o código 2631;
Campo 4 – Preencher com o mês e o ano da competência;
Campo 5 – Preencher com o CNPJ ou CEI da empresa que está prestando serviço
para o lojista;
Campos 6 a 11 – Preencher com os valores a recolher;
Campo 12 – Preencher com o nome da obra, número do CEI e dados da Nota Fiscal
de acordo com o modelo abaixo:

OBRA: SHOPPING PRAÇA DA MOÇA


CEI: 51.141.96689.73
NF: ____________ Valor: ____________ Data de emissão: ____________

Aqui vai a GUIA GPS

83
11.12.2 - DAM (Documento de Arrecadação Municipal)

O formulário DAM (ISS) deverá ser preenchido pela Internet no site


www.diadema.sp.gov.br para empresas cadastradas (contribuinte com cadastro
municipal) e empresas não cadastradas (contribuinte sem cadastro municipal).

Após o preenchimento de todos os dados para o recolhimento, inserir na parte inferior


da guia os seguintes dados:

R3 INVESTIMENTOS S/A
OBRA: SHOPPING PRAÇA DA MOÇA
CEI: 51.141.96689.73
Rua Manoel da Nóbrega, 640/ 712 – Diadema – SP
Cep: 09.910-720

O pagamento do ISS deverá ser efetuado até o dia 10 de cada mês, sobre a receita de
serviços do mês anterior. Após o prazo fixado, incidirá sobre o valor do ISS devido
atualização monetária, multa e juros de mora, sendo os dois últimos sobre o valor
atualizado.

84
ANEXO 12
CRONOGRAMA DE ENTREGA

DOS PROJETOS E DE EXECUÇÃO

DAS OBRAS DAS LOJAS.

85
12.1 – PRAZOS

O Shopping Inaugurará no dia 29 de Abril de 2009. As Lojas serão entregues aos


Lojistas no dia 29 de Janeiro de 2009, e, portanto, poderá haver um acúmulo de
entrega de projetos e contratação de obras. Por isso sugerimos que os Lojistas
antecipem a contratação e a elaboração de seus projetos e programem o início das
obras para os primeiros dias de Fevereiro de 2009.

Recomendamos a antecipação da entrega do projeto de arquitetura, já que ele é o


projeto básico para o desenvolvimento dos demais projetos. Os projetos
complementares, por sua vez, deverão ser executados após a liberação do projeto de
arquitetura pelo Comitê.

Por isso, é absolutamente essencial para o desenvolvimento das obras das lojas e para
a inauguração de shopping o cumprimento dos prazos que estão estabelecidos abaixo.

Até:

15/01/2009: Entrega do projeto de arquitetura ao Comitê.

01/02/2009: Início das Obras dos Lojistas.

15/04/2009: Conclusão das instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas, ar


condicionado e incêndio, além das obras de fachadas, gesso e marcenaria.

23/04/2009: Retirada do Tapume de obra, conclusão da decoração, arremates,


colocação de vidros e letreiros e limpeza da obra.

27/04/2009: Conclusão do abastecimento das Lojas com mercadorias.

28/04/2009: Conclusão final com arrumação e limpeza das Lojas.

29/04/2009: Às 10 da manhã, inauguração do Shopping

IMPORTANTE:

Até 19/04/2009, as lojas que informarem que não inaugurarão no dia 29/04/2009
deverão retirar seu tapume de obra para que o Comitê providencie a colocação
do Tapume padrão do Shopping, cujo custo correrá por conta do Lojista.

Até 24/04/2009, o Comitê avaliará todas as obras ainda em andamento e


aquelas que não estiverem, a critério do Comitê, em condições de inaugurarem
junto com o Shopping, terão suas obras paralisadas e imediatamente
tapumadas, de forma que cesse o trânsito de funcionários e materiais de obras.
O Tapume será providenciado pelo Comitê e o custo correrá por conta da
Lojista.

86
ANEXO 13 a 23
PROTOCOLOS E NORMAS DE APRESENTAÇÃO

DE PROJETOS E INÍCIO DE OBRAS.

87

Potrebbero piacerti anche