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9 a 12 de Julho de 2019
UFSC – Florianópolis, SC
Grupo de Trabalho nº 30: Violência, crime e punição
I- Introdução
1 .Matéria intitulada “O EI (Estado islâmico) tem um recrutador de brasileiros: Ismail al-Brazili”, de 2016,
mencionada no texto do próprio Projeto de Lei do Senado n. 272/2016. Disponível em www.12.senado.leg.br. Acesso em 19/01/2019.
2 . Projeto de Lei do Senado n. 272/2016, de autoria do Senador Lasier Martins. Disponível em
https://legis.senado.leg.br. Acesso em 27 de março de 2019.
"motivação política, ideológica ou social” 3 , o que constitui flagrante desrespeito aos
princípios constitucionais e à ordem democrática vigente. Para tanto, analisaremos a
proposta de alteração da referida lei, que se encontra em tramitação no Senado, bem
como suas interações com a atual dinâmica política nacional a partir da ascensão da
extrema direita.
Importante ressaltar que em pesquisas realizadas pelo Senado Federal, sobre os
projetos que tramitam nessa casa, este apresenta mais votos favoráveis que contrários 4.
Ou seja, a modificação da referida lei, que já permite ampla interpretação quanto à
conduta típica a ensejar reparação criminal daqueles considerados terroristas, conta com
significativa adesão política e social e produz efeitos na dinâmica da nossa, ainda
incipiente, democracia. O novo texto, se aprovado, garantirá as condições legais para que
a criminalização de indivíduos e de movimentos sociais passe a operar de maneira
sistemática no Brasil. Há que se considerar que as temáticas relativas à segurança
pública e à violência marcaram o pleito eleitoral de 2018 5, que elegeu presidente Jair
Bolsonaro, candidato da extrema direita, que, ainda em campanha, já utilizava o discurso
de criminalização da esquerda, do Partido dos Trabalhadores (PT) e também dos
movimentos sociais, tratados por ele como “vagabundos”, “esquerdopatas” e “comunistas”.
Entendemos, portanto, que o apoio ao Projeto de Lei tem relação com a utilização
do medo como método, trabalhado na população brasileira, principalmente, através dos
veículos de comunicação, o assanhamento dos discursos de lei e de ordem e as
tecnopolíticas de vigilância que, juntos, projetam a cidade neoliberal para os interesses do
mercado globalizado.
O conceito de estado de exceção, de Giorgio Agamben, orienta este artigo sobre as
propostas de alteração da lei, no que se refere às liberdades de expressão, de
manifestação, de permanência e ocupação dos espaços públicos, enquanto elementos
constitutivos da democracia, e que estão no nosso ordenamento jurídico, entre os direitos
garantidos constitucionalmente.
A partir de um diálogo entre os conceitos de estado de exceção, do filósofo italiano
Giorgio Agamben, território, de Milton Santos, biopolítica, de Michel Foucault, sob a luz
das análises e apontamentos de Vera Malaguti Batista e Juremir Machado da Silva, sobre
nossas raízes históricas, atravessados pelas “tecnopolíticas da vigilância” (BRUNO, 2018),
As ações do Estado terão fundamento em uma nova racionalidade, que tem por
objetivo a ação direta sobre a vida dos indivíduos. Trata-se de uma nova regulação sobre
a vida. É neste momento que surgem a estatística, as políticas públicas e sociais, como
as de saúde, educação, assistência social e segurança pública. O Estado, então, começa
a se preocupar com taxas de natalidade e mortalidade, com a prevenção e o controle de
doenças e epidemias, razão pela qual passa a intervir, diretamente, sobre as condições
de vida da população, por meio de ações moralizantes e higienistas. A vida é, então,
capturada pelo domínio da política.
A biopolítica ou o biopoder constitui um conjunto de mecanismos de controle sobre
características biológicas fundamentais, que produz estratégias para o exercício de poder
sobre a vida. É a estatização da vida biológica. Neste processo, o Estado, a partir do
século XVIII, em vez de decidir quem deveria morrer, passou a promover a vida, fazendo
morrer ou deixando viver.
Na teoria clássica da soberania, vocês sabem que o direito de vida e de morte era
um de seus atributos fundamentais. Ora, o direito de vida e de morte é um direito
que é estranho, estranho já no nível teórico; com efeito, o que é ter direito de vida
e morte? Em certo sentido, dizer que o soberano tem direito de vida e de morte
significa, no fundo, que ele pode fazer morrer e deixar viver; em todo caso, que a
vida e a morte não são desses fenômenos naturais, imediatos, de certo modo
originais ou radicais, que se localizariam fora do campo do poder político.
(FOUCAULT, 2010, p. 202).
Neste sentido, é razoável concluir que a biopolítica abre caminho para a ampliação
do poder do Estado sobre os corpos, vidas e modos de viver dos indivíduos, e a
soberania estatal amplia a sua atuação. Assim, estão presentes as condições para o que
Giorgio Agamben vai chamar de estado de exceção.
Agamben dialoga com a filosofia política, o direito, a literatura, a história e também
com diversos autores, sobretudo, Michel Foucault, Hannah Arendt e Walter Benjamin, em
sua trilogia, Homo Sacer, se propõe a pensar de que forma a soberania estatal vem
sendo exercida sobre a vida das pessoas, a partir de certos marcos históricos do século
XX.
Para compreender o que Agamben classifica como estado de exceção e relacioná-
lo às medidas propostas para a alteração da Lei Antiterrorismo no Brasil necessário
compreender, antes, seus conceitos de Homo Sacer e de estado de exceção.
Uma das características desse autor é buscar a origem das palavras e seus
diversos significados, nos mais diferentes contextos e períodos históricos. Em distintos
momentos de sua obra, Agamben nos convida a caminhar com ele até lugares muito
distantes, atravessando obras das mais variadas, para compreender a construção do
sentido que ele confere a cada palavra e como o seu conceito será, então, construído.
O método de Giorgio Agamben, ainda que parta de um fundo arqueológico
comum, ao que tudo indica forjado pela leitura constante de Michel
Foucault, possui suas peculiaridades. Os textos do filósofo italiano
costumam se iniciar com um delicado arrolar de referências que funcionam
como a base estrutural de uma constelação. Agamben escolhe e compõe
um conjunto de referências formado por conceitos e idéias, mas também
por fatos ou fenômenos históricos, para depois entrelaçá-los e dar um
desenvolvimento próprio rumo a conclusões mais ou menos inauditas.
Algumas dessas referências podem irradiar setas tão profundas que
atravessam toda a obra, vindo a se cruzar mais de uma vez com outras na
sua irradiação própria (NASCIMENTO, 2010, p. 20).
O homem sacro, essa figura do direito romano, é o homo sacer, aquele que foi
julgado por um delito, mas que não é lícito sacrificá-lo. “Enquanto sanciona a sacralidade
de uma pessoa, autoriza (ou, mais precisamente, torna impunível) sua morte. […] a
contradição é ainda acentuada pela circunstância de que aquele que qualquer um podia
matar impunemente não devia, porém, ser levado à morte nas formas sancionadas pelo
rito.” (AGAMBEN, 2010, p. 74).
O homo sacer não pode ser sacrificado porque “aquilo que é sacer já está sob
posse dos deuses, e é originariamente de modo particular propriedade dos deuses”
(AGAMBEN, 2010,p. 75). A insacrificabilidade, de acordo com uma das interpretações
presentes no livro Homo Sacer, ocorre, porque aquilo que é sacer, já pertence aos deuses,
além da interpretação que já existiu, que não separava o sacro do impuro, diferente do
significado que damos hoje à palavra sacra. Por isso a complexidade para compreensão
do que é o homo sacer. Ao mesmo tempo que existe a impunidade por sua morte,
também existe o veto de sacrifício.
No interior daquilo que sabemos do ordenamento jurídico e religioso romano, os
dois traços parecem, com efeito, dificilmente compatíveis: se o homo sacer era
impuro, ou propriedade dos deuses, porque então qualquer um podia matá-lo sem
contaminar-se ou cometer sacrilégio? (AGAMBEN, 2010, p. 76).
O homo sacer é o impuro, logo, qualquer um pode matá-lo, sem por isso ser
condenado por homicídio. “A vida do homo sacer […] se situa no cruzamento entre uma
matabilidade e uma insacrificabilidade” (AGAMBEN, 2010, p. 76). Possui uma
ambivalência.
Existe uma ambivalência na vida do homo sacer. Ao mesmo tempo em que é
aquele que é posto para fora da jurisdição, tendo sua vida isolada e banida, também é
exposto ao poder que o colocou para fora. “O homo sacer era um estigmatizado errante
para fora do direito. Nem o direito penal incidia mais sobre ele, nem o direito religioso o
concebia como objeto digno de sacrifício” (NASCIMENTO, 2010, p. 129), portanto, há
uma dupla exclusão do homem sacer, no âmbito religioso e no profano. “Por trás do
longo processo antagonístico que leva ao reconhecimento dos direitos e das liberdades
formais, está o corpo do homem sacro com o seu duplo soberano, sua vida insacrificável
e, porém, matável” (AGAMBEN, 2010, p. 17).
Na tese de doutorado sobre o pensamento de Giorgio Agamben, Daniel Nascimento
chama atenção para o fato de que a modernidade trouxe com ela a concepção de que a
vida é sagrada, que “permite paradoxalmente a nova inscrição da vida como meio pelo
qual se conduz a política, sem deixar de retroalimentar a ambivalência do sacro”
(NASCIMENTO, 2010, p. 130-131). A vida, ao mesmo tempo em que é considerada
sagrada, e, por isso, protegida pelo Estado, é exposta a esse mesmo poder. Vida que é
banida e, por isso, matável. Essa exceção é produzida pela soberania do Estado. “Assim
como na exceção soberana, a lei se aplica de fato ao caso excepcional desaplicando-se,
retirando-se deste, do mesmo modo o homo sacer pertence a Deus na forma de
insacrificabilidade e é incluído na comunidade, na forma da matabilidade”.
Embora Foucault não fale de estado de exceção, ao falar da soberania e de como a
biopolítica se inscreve na vida e na morte entre o rol dos poderes do soberano, ele
percebe a exceção. Agamben vai além, ao dialogar com a obra de Michel Foucault, ele dá
continuidade e tenta responder as perguntas que na obra de Foucault ficam sem
respostas e, em outros casos, como no conceito de biopolítica, constrói uma interpretação
deferente.
A soberania estatal é construída a partir da “dupla exceção, como uma excrescência
do profano no religioso e do religioso no profano, que configura uma zona de indiferença
entre sacrifício e homicídio” (AGAMBEN, 2010, p. 85). O que seria o primeiro direito
humano, a vida, e, por isso, sua sacralidade, que deveria valer inclusive contra o poder do
soberano, na verdade, vemos que essa mesma vida pode ser exposta a morte, pelo
próprio soberano. A soberania do Estado é construída a partir dessa estrutura formal da
exceção (AGAMBEN, 2010, p.85). A exceção faz parte da soberania, porque ela não é
apenas um conceito jurídico ou político presente na formação do Estado. Ela mesma
possui uma “estrutura originária na qual o direito se refere à vida e a inclui em si através
da própria suspensão” (AGAMBEN, 2010, p. 35).
Os gregos possuíam dois termos semântica e morfologicamente distintos para o
que nós chamamos de vida. A zoé, que exprimia o simples fato de viver, comum a todos
os seres vivos (animais, homens ou deuses) e bíos, que indicava a forma ou a maneira de
viver própria de um indivíduo ou de um grupo. A zoé grega é a vida nua, que vai constituir
o núcleo do poder soberano. O que suspende a lei no estado de exceção é a decisão do
soberano. Na esfera política é a vida nua, em grego, a zoé.
Sacra, isto é, matável e insacrificável, é originariamente a vida no bando soberano,
e a produção da vida nua é, neste sentido, o préstimo original da soberania. A
sacralidade da vida, que se desejaria hoje fazer valer contra o poder soberano
como um direito humano em todos os sentidos fundamentais, exprime, ao
contrário, em sua origem, justamente a sujeição da vida a um poder de morte, a
sua irreparável exposição na relação de abandono (AGAMBEN, 2010, p. 85).
6 Giorgio Agamben entende a biopolítica de forma diferente da que Michel Foucault compreendia. Enquanto o autor
francês compreende a biopolítica como o exercício do poder a partir de determinado período na modernidade, Agamben entende
como fundamental na vida política.
externo e interno, se confundem. […] É neste sentido que o paradoxo da
soberania pode assumir a forma: “não existe um fora da lei”. A relação originária
da lei com a vida não é a aplicação, mas o Abandono. A potência insuperável do
nómos, a sua originária “força de lei”, é que ele mantém a vida em seu bando
abandonando-a (AGAMBEN, 2010, p. 35).
No entanto, apesar de utilizada amplamente por, pelo menos, 388 anos, a mão de
obra escravizada não aparece em nenhuma das constituições vigentes durante o período.
O que não significa que a escravidão não fosse amparada legalmente. O texto
constitucional de 1824 7 é um material importante para o entendimento de como,
historicamente, conciliamos nossas contradições. A manutenção da escravidão não
impediu a natureza liberal da Constituição Imperial, que trazia um grande rol de direitos
fundamentais, inclusive. E é exatamente essa peculiaridade que faz do Brasil um caso
exemplar para a análise do estado de exceção.
O Jornalista Juremir Machado da Silva, em sua pesquisa sobre as raízes do
conservadorismo brasileiro, ensina que:
A escravidão atingiu todos os cantos e recantos do Brasil. Não foi apenas um
modo de produção. Moldou um estilo de vida. Formatou um tipo de relação
cotidiana baseada no medo, na coerção, no castigo corporal e em uma noção
particular de propriedade. Tinha o proprietário direito total sobre o corpo dos
escravos? Podia exigir que as escravas lhe prestassem serviços sexuais? (SILVA,
2017, p. 311).
7 .“Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Politicos dos Cidadãos Brazileiros, que tem por base a liberdade,
a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela Constituição do Imperio, pela maneira seguinte. (...) XXII.
E'garantido o Direito de Propriedade em toda a sua plenitude. Se o bem publico legalmente verificado exigir o uso,
e emprego da Propriedade do Cidadão, será elle préviamente indenisado do valor della. A Lei marcará os casos, em
que terá logar esta unica excepção, e dará as regras para se determinar a indenisação.” (grifo nosso). Disponível em
www.planalto.gov.br. Acesso em 25 de maio de 2019.
8 BATISTA, Vera Malaguti. Na periferia do medo. Estados Gerais da Psicanálise: Segundo Encontro Mundial,
Rio de Janeiro, 2003.
9 Constituição de 1891. Disponível em: www.2.camara.leg.br. Acesso em 29 de maio de 2019.
(...)
3º Para restabelecer a ordem e a tranquillidade nos Estados, a requisição
dos respectivos governos;
Art. 34. Compete privativamente ao Congresso Nacional:
(...)
21. Declarar em estado de sitio um ou mais pontos do territorio nacional,
na emergencia de aggressão por forças estrangeiras ou de commoção
interna, e approvar ou suspender o sitio que houver sido declarado pelo
Poder Executivo, ou seus agentes responsaveis, na ausencia do
Congresso;
Art. 80. Poder-se-ha declarar em estado de sitio qualquer parte do territorio da
União, suspendendo-se ahi as garantias constitucionaes por tempo determinado,
quando a segurança da Republica o exigir, em caso de aggressão estrangeira, ou
commoção intestina (art. 34, n. 21) (sic).
10 O jornal cuja matéria foi citada pelo autor, é o Diário de Maranhão. Edição publicada em 14 de maio de
1888.
conciliação e igualdade. Nesse sentido, compartilhamos da interpretação de Edson Teles
e Vladimir Safatle (2010, p. 10), quando afirmam que a negação possui uma lógica
perversa, já que deixa transparecer que o que ocorreu não foi importante ou cruel.
Quando não passamos nossa própria história a limpo, nem politizamos os
acontecimentos, abrimos espaço para discursos perversos que romantizam nossas
experiências violentas.
Certos regimes de produção de subjetividades binárias e antagônicas, aliados às
condições históricas de dominação, implicam fortalecimento e incremento de
estratégias e tecnologias de controle social. Diante de uma sociedade racista,
patriarcal, etnocida, estruturada para favorecer os proprietários e as velhas e
novas oligarquias, experimentam-se modos de anular ou destruir qualquer prática
de resistência. (TELES, Edson. In: SOLANO, Esther. 2018)
O § 1o, desse artigo, traz o rol das condutas que a lei tipifica como atos de
terrorismo. São eles:
I - usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos,
gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros
meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa;
(...)
IV - sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com violência, grave ameaça a
pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial,
ainda que de modo temporário, de meio de comunicação ou de transporte, de
portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde,
escolas, (...);
V - atentar contra a vida ou a integridade física de pessoa.
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. 2.ed. - Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2010.
BATISTA, Vera Malaguti. O medo na cidade do Rio de Janeiro: dois tempos de uma
mesma história. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
BRASIL. Congresso Nacional. Senado Federal. Projeto de Lei PL nº 272 de 2016. Altera a
Lei no 13.260, de 16 de março de 2016, a fim de disciplinar com mais precisão condutas
consideradas como atos de terrorismo. Disponível em
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/126364. Acesso em: 09 de
Junho de 2019.
DOWBOR, Ladislau. A era do capital improdutivo: porque oito famílias tem mais riqueza
do que a metade da população do mundo? São Paulo: Autonomia Literária, 2017.
GARCIA, Raphael Tsavko. Na nova lei antiterrorismo, seus likes podem levar você para a
cadeia. The Intercept Brasil, 2018. Disponível em: https://theintercept.com/2018/11/07/lei-
antiterrorism. Acesso em 19 de Janeiro de 2019.
LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política: o direito à cidade II. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2016.
OLIVEIRA, Caroline Canuto Soares; ÁVILA, Flávia de. Lei antiterrorismo no Brasil:
releituras sobre totalitarismo a partir de Giorgio Agamben e Hanna Arendt. Passagens.
Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Rio de Janeiro: vol.10, nº2,
maio-agosto, 2018, p.202-221.
SANTOS, Milton... [et al], org. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento
territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011.