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PROJETO DE ENSINO:
Alfabetização e letramento
Divinópolis-
MG
2018
PEDAGOGIA
PROJETO DE ENSINO:
Alfabetização e letramento
Divinópolis-MG
2018
PEDAGOGIA
RESUMO
O tema e linha de pesquisa refere-se à docência na educação infantil através da
alfabetização. A escolha pela alfabetização e letramento deve-se à necessidade
de fazer com que a criança participe do processo, para que construa seu
conhecimento com base na participação, em ouvir histórias e direcionar outros
enfoques para o que aprendeu. A seguinte pergunta foi realizada: Como ocorre
o processo de alfabetização e letramento com base no construtivismo da
criança? O objetivo deste plano é desenvolver na criança uma participação mais
ativa no processo ensino aprendizagem, reconhecendo as diferenças sonoras e
escritas das palavras. Nessa aula serão abordadas a escrita, a narrativa, o
trabalho em equipe e o processo de construção do texto. Conversar sobre a
importância da escuta e sobre o ouvir histórias. O tempo para realização do
projeto será de 01 aula realizada na primeira série do ensino fundamental de
uma escola pública da cidade de São Sebastião do Oeste-MG. A aula será
ministrada no dia 31 de outubro de 2018. Recursos humanos e
materiais utilizados: Papel A4; lápis; borracha; aparelho de som ou computador;
professor formado em pedagogia. Será analisada a participação dos alunos no
processo, seu desenvolvimento e motivação na busca pelo conhecimento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
de ensino, voltado para a forma como o professor deve ensinar, é sim uma teoria
psicológica da aprendizagem, que tem como objeto o estuda da origem e
desenvolvimento dos processos mentais ou psicológicos do sujeito, ou seja, gira
em torno de como o sujeito aprende. Essa concepção aborda a construçao ̃ de
conhecimento e evidencia que isso acontece por meio da interação, além de
levar em consideração fatores como maturação, capacidades fisicas e motoras ́
e a interação social (CASTANHEIRA et al., 2008).
Em sua aprendizagem, a criança passa por diferentes etapas,
com avanços e retrocessos, até chegar a dominar o código linguístico e cabe ao
professor saber intervir da melhor forma, a fim de que os alunos se desenvolvam.
O tempo de aprendizagem é variado e depende de cada criança, o que não
significa que uma criança é mais inteligente que outra. Isso deve ser levado em
consideração, já que sabemos que uma criança é diferente da outra, ou seja,
cada uma tem sua especificidade. A teoria construtivista afirma que é o sujeito
que constrói seu próprio conhecimento, ou seja, o individuo ́ é tido como sujeito
da aprendizagem e nao espectador. A interveñ çao do professor ñ ão pode
acontecer de maneira equivocada e errônea, ou seja, o docente nao pode ̃
oferecer ao aluno respostas prontas, mas sim levá-lo à reflexão (SARAIVA,
2011).
Emilia Ferreiro critica a alfabetizá ção tradicional, de acordo
com a qual a prontidão é considerada fundamental para que a criança seja
alfabetizada, pois as crianças pouco refletiam sobre a leitura e a escrita e eram
submetidas a atividades repetitivas e de coordenação motora. Para a educadora,
é importante compreender que o desenvolvimento da escrita das crianças passa
por um processo evolutivo (CASTANHEIRA et al., 2008).
Em suas pesquisas, as pesquisadoras buscaram fazer os
educadores entender que as crianças tê m na escrita um objeto de
conhecimento, ou seja, existe uma reflexão e uma construção. A escrita
representa também o papel ativo do sujeito na construção do conhecimento, ou
seja, a criança elabora suas hipóteses e pensa em como se escrevem as
palavras, buscando compreender o que está também ao seu redor. O processo
de construção e aquisição da leitura e da escrita é longo e cheio de
PEDAGOGIA
2.2.1 Pré-silábico
da escrita das palavras. Sua leitura também é pautada e ela começa a fazer
ajustes nas palavras ao ler. Começa também, de maneira independente, a ler
alguns livros, listas e palavras, nos diversos portadores textuais.
2.3 ALFABÉTICO
o periodo de durá ção pode ser alterado de acordo com os interesses que vao ̃
surgindo durante a realização das etapas. Muitos professores salientam que
trabalham com projetos, mas podem não ter clareza dessa modalidade. Ao fazer
tal escolha, o professor precisa ter definido seu objetivo de trabalho. Por isso, a
necessidade de um bom planejamento que norteará seu desenvolvimento, bem
como suas etapas, que não devem se perder durante o percurso. Ou seja, as
etapas devem estar contextualizadas com o tema abordado (SARAIVA, 2011).
O projeto “Pressupõe um problema a ser resolvido, produto a
ser produzido pelos alunos e um acompanhamento coletivo de todo o
processo” (LEAL, 2005). Ao pensarmos em um tema/conteúdo, devemos levar
em consideração o interesse dos alunos e reuni-los de forma abrangente,
atingindo propósitos didáticos e sociais. Não deve ser uma ação que parta
exclusivamente do professor, o que pode ocorrer muitas vezes. É preciso que o
professor escute o que os alunos falam e leve em conta o que pensam,
relacionando essas questoes ̃ às suas aprendizagens e etapas do projeto. O
papel do professor seria o de mediador, com a função de aguçar a curiosidade
dos alunos. O professor deve oferecer meios para que os alunos ampliem seu
conhecimento e articulem os saberes que circulam no grupo.
Basicamente, a elaboração do projeto deve conter: justificativa,
objetivo geral, objetivos de aprendizagem ou especificos, conté údos, etapas de
desenvolvimento, periodicidade, produto final e avaliação. A intervenção do
professor vai ocorrer na medida em que o projeto é realizado.
Um bom projeto não pode ser feito às pressas, sem
planejamento nem discussão. Várias questões devem ser levantadas como: a
temática é pertinente à turma? Os argumentos que o justificam estão de acordo
com a temática? Qual será a fundamentaçao ̃ teórica utilizada? As etapas estão
de acordo com os objetivos elencados? O tempo estipulado é conveniente para
a realização do projeto? Devem ser observados, ainda, como será a avaliação e
se é coerente, se é viável e se os objetivos especificos permitem que se ́ alcance
o objetivo geral.
É importante considerarmos a interdisciplinaridade na realização
PEDAGOGIA
3.2 Justificativa
3.3 Problematização
3.4 Objetivos
Ler é poder, sem dúvida nenhuma. Como diria Paulo Freire ler
é decifrar a palavra mundo. Introduzir a criança neste mundo letrado tem que ser
prazeroso. É uma das formas é trabalhar com o que a criança já apresenta a
oralidade, o contar histórias.
A proposta desse plano de aula é partir de uma história narrada
e indicar desafios distintos para a classe acatando os diferentes conhecimentos
que os estudantes demonstram é apresentar desafios buscando perceber o
momento em que o estudante está e usar metodologias para que ele progrida na
apropriação da língua formal.
Para tal, é preciso pensar duplas produtivas, como:
- Aluno silábico sem valor sonoro com outro que esteja silábico
com valor sonoro
- Aluno silábico com valor sonoro, mas que tenha pouco
repertório de letras com outro aluno silábico com valor sonoro com rico repertório
de letras.
- Aluno pré silábico com Aluno silábico sem valor sonoro.
-Aluno silábico –alfabético com aluno alfabético, etc.
expor seus sentimentos e opiniões sobre a história, essa roda de conversa faz
parte do processo de escuta, argumentação e descrição.
Com relação ao exercício da escrita, para silábico com valor
sonoro: permite usar seu conhecimento sobre o valor sonoro convencional das
letras e especificar esse seu conhecimento a um parceiro, o que também o faz
aprender.
Para o silábico sem valor sonoro: trabalhar com um estudante
que faz uso do valor sonoro convencional possibilita pensar a respeito de quais
letras usarrem.
É preciso realizar uma tabela com o nome dos animais que
surgem na história e solicitar que identifique o pato e o gato.
gato
rato
pato
bode
gato
pato
PEDAGOGIA
rato
bode
Para os silábicos com valor sonoro e com bom repertório de
letras faça dupla com os alfabéticos. O professor solicitará que eles reescrevam
a história dando um final diferente.
3.9 Avaliação
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS