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CQ 050 - FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL I

CALORIMETRIA
DATA: 29/08/2019
BANCADA 1
ANDRES GONSALVES CAVALCANTE GRR20182952
CAMILA PORTUGAL GRR20183345
GABRIEL MARCUS SOUZA DINIZ DE MEDEIROS PEREIRA GRR20182934
GEÓRGIA LOSS MADUREIRA GRR20182903
LEANDRO SOUZA FOLLADOR GRR20182877

Curitiba, 2019
INTRODUÇÃO
A calorimetria é a porção da física que estuda todos os fenômenos
relacionados à trocas de energia térmica entre os corpos.[2] Podemos conceituar
calor como uma forma de energia térmica em trânsito, que desloca-se do corpo
de maior temperatura para o corpo de menor temperatura, até que se atinja uma
condição na qual as temperaturas dos corpos igualem-se, conhecida como
equilíbrio térmico. A unidade de calor no sistema internacional de unidades(S.I),
é o Joule(J), no entanto, uma outra unidade, a caloria(cal), é corriqueiramente
utilizada também.
No experimento realizado, através de uma análise de variações de
temperatura, e por conseguinte, de trocas térmicas entre os corpos, pudemos
determinar algumas grandezas da calorimetria, em três diferentes ensaios.
Determinamos a capacidade calorífica do calorímetro utilizado, o calor de fusão
do gelo e o calor específico de uma amostra de metal.
Capacidade calorífica ou capacidade térmica é a grandeza física que relaciona
a quantidade de calor fornecida a um corpo com a variação da temperatura que
nele ocorre, devido a tal fornecimento de energia. O calor específico é uma
grandeza que relaciona a capacidade térmicae9pop, com a massa do corpo
utilizada, ou seja, mede a quantidade de calor necessária para variar em 1 grau,
a massa de um grama de determinada substância. E o calor de fusão, é a
quantidade de energia térmica necessária para fundir completamente
determinada massa de uma substância.[2]
OBJETIVOS
• OBJETIVOS GERAIS:
Determinar a constante calorimétrica do calorímetro
Determinar o calor de fusão do gelo;
Determinar o calor específico do metal utilizado (Ferro);
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover uma troca de calor entre a amostra de metal e o sistema calorimétrico.
Materiais Utilizados
Calorímetro construído a partir de uma garrafa térmica
Termômetro
2 provetas de 100 mL
1 béquer
Gelo
1 Metal
Aquecedor elétrico
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I - DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO
CALORÍMETRO
Com o auxílio de uma proveta, transferiu-se 100 mL água para o calorímetro e
mediu-se sua temperatura T1 (22,5°C). Em seguida, utilizando um aquecedor
elétrico, um béquer de água foi aquecido até aproximadamente 70°C e 100 mL
dessa água foram transferidos para uma proveta, onde mediu-se sua
temperatura T2 (69°C). Despejou-se então esse conteúdo para dentro do
calorímetro, que foi imediatamente tampado.
Após alguns minutos, a temperatura de equilíbrio T3 (43,4°C) do sistema pôde
ser medida posterior cálculo da constante calorimétrica do calorímetro Ccal.
PARTE II - DETERMINAÇÃO DO CALOR DE FUSÃO DO GELO
Reaproveitando a água do experimento anterior, que já se encontrava dentro do
calorímetro, o grupo iniciou a prática medindo a temperatura inicial T 1 (44,6°C)
desse sistema. Pesou-se, então, o conjunto gelo + copinho plástico (11,521 g).
Assim que o gelo iniciou sua fusão, este foi inserido no calorímetro, tampado
imediatamente. O copinho com a água que restou foi pesado, obtendo-se assim
a massa do gelo (10,780 g).
Após o derretimento do gelo dentro do calorímetro, sua temperatura T3 (38,3°C)
foi medida para cálculo do calor de fusão do gelo Qfus.
PARTE III - DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE METAIS
Com o intuito de facilitar a identificação do metal, o grupo fez uma breve
observação de suas características físicas: sólido compacto de cor acinzentada,
brilhante, levemente oxidado.
Em seguida, pesou-se o metal e seu volume foi determinado mergulhando-o em
uma proveta.
Colocou-se 200 mL de água no calorímetro adaptado e obtendo-se a
temperatura inicial T1 (19°C).
Inseriu-se o metal num béquer com água suficiente para cobri-lo, aquecendo o
conjunto até a ebulição T2 (90°C).
O grupo retirou o metal da água fervente e introduziu-o no calorímetro
cuidadosamente. Após um minuto, mediu-se a temperatura final do sistema T3
(22,4°C) Então, com esses dados, foi possível calcular o calor específico do
metal Cmet.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Dados referentes à calibração do calorímetro
mágua fria T1 máguaquente T2 T3 C/J.K-1
100g 22,5ºC 100g 69,0ºC 43,4ºC 94,26

Para o cálculo do calor específico do calorímetro (C cal) foi usada a relação:


Qrecebido (água fria) + Qrecebido (calorímetro) + Qrecebido (água quente) = 0
Sendo: Q = m.c.ΔT = C. ΔT
m- massa; c - calor específico; ΔT - variação de temperatura analisada
Temos:
[máguafria.cágua.(T3-T1)] + [Ccal.(T3-T1)] + [mágua quente.cágua. (T3-T2)] = 0
Usando cágua= 4,184 J.K-1.g-1 e os dados obtidos da tabela 1:
[100(g). 4,184(J.K-1.g-1). (316,55(K) - 295,65(K))] + [Ccal . (316,55(K) - 295,65(K))]
+ [100(g). 4,184(J.K-1.g-1). (316,55(K) - 342,15(K)] = 0
20,9(K).Ccal = 1,975.103 (J), isolando Ccal:
Ccal= 94,26 J.K-1
Tabela 2: Dados referentes à determinação da entalpia de fusão do gelo
mágua T1 mgelo T2 T3 Qfus ΔfusH
200g 44,6ºC 10,780g 0,00ºC 38,3ºC 4,24.103 J 7,10 kJ

Para o cálculo da massa do gelo, foi usado:


mgelo = mi – mf, no qual: mf (massa do copo com água restante) e mi (massa do
copo com gelo)
mgelo = 11,521(g) - 0,741(g)= 10,780(g)
Para o cálculo do calor de fusão do gelo, foi usada a relação:
Qrecebido (gelo) + Qrecebido (água proveniente do gelo) + Qcedido (calorímetro + água)
=0
[mgelo. cágua. (T3-T2)] + [Ccal. (T3-T1)] + Qfus + [mágua. cágua. (T3-T1)] = 0
Usando os dados da tabela 2, temos:
[10,780(g). 4,184(J.K-1.g-1). (311,45(K) - 273,15(K))] + [94,26(J.K-1). (311,45(K) -
317,75(K))] + Qfus + [200(g). 4,184(J.K-1.g-1). (311,45(K) - 317,75(K)] = 0
Isolando Qfus:
Qfus = 4,24.103 (J)
Sendo a massa molar da água 18,04g.mol-1 e sendo a massa de gelo fissionada
10,780g,
n= 10,780g / 18,04g.mol-1
n= 0.5976 mol
o calor trocado para essa quantidade de matéria é de 4,24.10^3J, como
calculado anteriormente. Calculando para um mol:
ΔHfus = 4,24.103 / 0.5976
ΔHfus = 7,10 kJ
O valor real na literatura é 7,00.103 J.mol-1 e logo, o erro relativo é +1,43%
CONCLUSÃO
Pudemos efetuar medidas de grandezas termodinâmicas com certa
aproximação dos valores teóricos ao utilizar de uma garrafa térmica como
calorímetro. O experimento fortaleceu os conhecimentos teóricos acerca da
calorimetria e termodinâmica, pois foi possível ver as trocas de calor ocorrendo
de diferentes maneiras, de acordo com as propriedades físicas das substâncias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] MELLO, R. M. Q.. Título: Roteiro de aulas da disciplina CQ 050. Local de
publicação: Curitiba, 2019
[2] ATKINS, P., PAULA, J.. Título: Físico-Química. Volume 1. 9º edição. Ano
2012.

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