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O VOCACIONADO E A AGÊNCIA MISSIONÁRIA EM UM MUNDO

PLURALISTA: COOPERADORES OU COMPETIDORES?


Felipe Fulanetto*

Resumo: Este artigo analisa fenomenologicamente o atual contexto pluralista da


sociedade pós-moderna e suas implicações dentro do universo missionário, discutindo a
relação, Vocacionado–Vocacionado, Vocacionado–Agência e Agência–Agência desta
forma, levantando a pergunta: “Cooperadores ou competidores?”

Palavras-chaves: pluralismo religioso, agências missionárias, vocacionado.

Abstract: This paper analyzes the current phenomenological pluralistic context of


postmodern society and its implications within the missionary universe, discussing the
relationship Vocationed–Vocationed, Vocationed–Organization and Organization–
Organization thus raising the question: "Cooperators or competitors?”

Keywords: religious pluralism, missionaries organization, vocationed.

* Felipe Fulanetto é técnico em Web Design, graduado em Teologia no STNB, bacharel em Teologia
reconhecido pela UNICESUMAR e mestrando em missiologia no CEM. Pastor e missionário pela Igreja do
Nazareno, coordenador de pesquisas missionárias institucional da AMTB, pertence à equipe do projeto
Vocacionados e do movimento VOCARE. Organizador e co-autor do e-book “Vocação e Juventude”
publicado pela editora Ultimato.
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1. INTRODUÇÃO
A hegemonia de uma religião não é mais realidade em nossa sociedade e todos nós
podemos nitidamente observar. O intercambio religioso outrora uniforme e unilateral,
vindo do Ocidente para o resto do mundo, transformou-se em pulverizado e bilateral,
oriundo de diversos ambientes e com fortes tendências ao sincretismo. Aulas de yoga,
mesquitas, provérbios confucionistas, meditações zen, horóscopo do dia, amuletos de
proteção e entre outros, são atualmente rotineiros na vida de milhões de brasileiros.
Essa nova ambivalência gera um desafio hermenêutico para a teologia
contemporânea. Trata-se de um novo paradigma que antes era somente vivenciado pelos
missionários em seus respectivos campos, entretanto, hoje as igrejas e as agências
enviadoras enfrentam uma realidade desafiadora para cumprir a sua missão.
Deve-se ressaltar que esse artigo não tem a intenção de analisar as religiões e
apresentar uma resposta apologética, tampouco discutir modelos de agências e estratégias
evangelísticas, muito menos finalizar a discussão proposta, pois por ser um assunto
complexo e dinâmico, exige-se muito mais que uma simples resposta metodológica e
teológica. Não obstante, levantaremos inquietudes latentes no meio cristão evangélico na
sua relação cultura-fé. O objetivo é demonstrar historicamente o surgimento do
pensamento pluralista inclusivista, apontando como esse fenômeno se alastrou dentro do
corpo eclesiástico, para então, estudar a sua influência tanto na pessoa vocacionada a obra
missionária, como nas agências missionárias. Desta forma, será levantada a indagação, se
os vocacionados e as agências agem como cooperadores ou competidores. Por fim,
finalizaremos com um diálogo otimista hermenêutico bíblico, a fim de nortear nossas
atitudes.

2. BREVE HISTÓRIA DO PLURALISMO RELIGIOSO


O pluralismo religioso não é um fenômeno novo, mas ocorreu com maior ou menor
intensidade no decorrer da história. No império romano com a globalização, a diversidade
religiosa era um movimento não somente real, mas desejado. O intercambio de cultura,
língua, mercadoria e tecnologia foi um marco extraordinário, inclusive para os moldes
atuais. E nessas transações internacionais, os romanos tinham facilidade de adicionar
novos deuses no seu panteão, formando assim uma pluralidade religiosa.
Já no mundo moderno, com a chamada “Expansão da Europa”, dos anos 1450 a 1750,
a igreja encarou um novo mundo repleto de religiões que colocaram a hegemonia do
cristianismo em uma situação perigosa (CRAIG, 2010, p. 162). A sociedade começou a
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se perguntar se realmente a fé cristã era a única verdadeira e superior, pois religiões


oriundas da Índia, China e Japão, eram tão evoluídas e éticas como da dita ocidental.
Sendo assim, o ápice do rompimento da sociedade com o cristianismo deu-se no
Iluminismo (sec. XVIII), com o surgimento do humanismo racional, que fortaleceu o
pluralismo religioso, pois se acredita que o Homem é o centro do universo, e a razão, a
sua maior arma. A partir de então, a verdade é ponderada pelos argumentos lógicos.
Somente fatores racionalmente prováveis e empíricos são considerados verdadeiros e
factíveis, relegando as demais experiências humanas (arte, musica, estética e religião)
para questão de escolha pessoal e privada (HIEBERT; SHAW; TIÉNOU, 2009, p. 20).
Cientistas como Galileo Galilei (1564-1642), polímatas como Leonardo da Vinci
(1452-1519), filósofos como René Descartes (1596-1650) e matemáticos como Isaac
Newton (1642-1727), foram os precursores do humanismo racional entre os séculos XV a
XVIII. Entrementes, nos nossos dias com a pós-modernidade, esse pensamento é elevado
exponencialmente para o relativismo moral e religioso, que repudia qualquer verdade ou
valor absoluto, advogando que todo ponto de vista é válido, logo, a consequência é o que
chamamos de inclusivismo religioso¹. Como John Stott salienta:
As denominadas metanarrativas – as grandes histórias que
pretendem explicar a vida, como o cristianismo – têm se
fragmentado e a verdade então passa a ser vista como algo pessoal
e não público, como algo subjetivo e não objetivo. (STOTT, 2014,
p. 76).

Gerard Biard, redator-chefe do jornal “Charlie Hebdo”², nos mostra quão vivo essa
filosofa humanista é vigente, “cada vez que desenhamos a caricatura de Maomé, de
profetas, de Deus, defendemos a liberdade de religião. Deus não deve ser uma figura
política ou pública, mas sim privada". (COLON, 2015)
De acordo com Lesslie Newbigin nós somos pluralistas em respeito do que
chamamos de “crença”, mas não somos no que chamamos de “fatos” (NEWBIGIN, 1989,
p. 27), ou seja, a fé por ser uma “crença” já não é objetiva, porém subjetiva, não é

¹ De acordo com Ricardo Quadros Gouvêa (GOUVÊA, 1996), a evolução do pensamento pluralista deu-se em
duas etapas, primeiro o pluralismo moderno (entenda-se iluminista dos séculos XV a XIX) visava à
convivência amigável entre visões diferentes e opostas, relacionada ao ideal iluminista da fraternidade
universal e tolerância. Já o pluralismo pós-moderno (entenda-se pós-kantiano) dá um passo além e propõe
não apenas tolerância, mas inclusivismo.
² No dia 7 de janeiro de 2015 em Paris, França, o jornal satírico “Charlie Hebdo” foi alvo de um atentado
terrorista que deixou 12 mortos. O motivo do ataque foi após uma série de publicações de caricaturas de
Maomé, algo considerada proibida por muitos muçulmanos, pois segundo os líderes religiosos, poderiam
provocar idolatria.
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baseada na verdade factual, mas sim, na opinião própria, com isso o pluralismo religioso
têm se expandido e catequisado a sociedade pós-moderna. Religiões inclusivistas e
sincréticas como Hinduísmo, Fé Bahá’i, Cristo Cósmico, Divino Pai Eterno, Seicho-no-
ie, Nova Era, Candomblé etc., crescem por causa da sociedade pluralista. O ditame é que
todas as religiões são validas, pois não existe o certo e o errado. Para o pluralista é
inconcebível que qualquer religião específica deva ser verdadeira, e todas as outras falsas.
Logo, seguir qualquer um dos caminhos religiosos nos capacita alcançar o divino e no
nome do “politicamente correto”, não é possível confrontar crenças e erros das outras
pessoas. Portanto, a filosofia reinante é o hedonismo (não necessariamente
promiscuidade), buscando imperativamente o prazer, pois aquilo que te agrada é o
correto. Frases como: “se isso te faz feliz”, “tudo pelo amor”, “o que importa é sua
felicidade”, “busque o que esta no seu coração”, são constantemente ouvidas por pessoas
de todos os níveis.
A única maneira das religiões atraírem prosélitos é enfocar nas necessidades latentes
de seus adeptos, visando uma resposta simplista e imediata. Notoriamente essa é a
realidade vivenciada nas igrejas cristãs protestantes no Brasil, por isso, devemos fazer
uma tomografia do corpo eclesiástico e averiguarmos as medidas cabíveis ao diagnóstico
apresentado.

3. IGREJAS ORIENTADAS PELO MERCADO


Primeiramente vale salientar que o pluralismo religioso é tratado aqui, não apenas
como a multiplicidade de grupos religiosos sistematicamente organizados, mas também
diferentes concepções religiosas dentro de um mesmo seguimento religioso, isto é, modos
diversos de ver religiosamente o sagrado dentro da mesma religião. Sendo assim, a reação
do corpo de Cristo enfrente ao mundo do pluralismo religioso não tem sido das melhores
possíveis. As igrejas protestantes abriram o seu quiosque na praça de alimentação,
buscando oferecer o melhor produto para atender o consumidor. Para atingir esse alvo
lançasse mão dos conceitos do mercado: define meta e prazo; identifique publico alvo e
suas necessidades; anuncie na praça; inove; tenha bons vendedores e venda furiosamente.
Ações como essas são frequentemente vistas em reuniões pastorais e eclesiásticas.
Assim como Gloecir Bianco salienta, a pluralidade religiosa tem resgatado
desenfreadamente o sagrado (BIANCO, 2007, p. 2), buscando de todos os modos religar
o homo religious com o divino, e não se pode deixar de considerar um outro elemento
imprescindível à composição do quadro religioso dos brasileiros: a magia. Como Ronaldo
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Lídorio afirma, a magia é um artificio de manipulação do divino ou espírito para fins


próprios, completamente contrário do princípio da oração, que visa submissão e adoração
ao Criador (LÍDORIO, 2011).
Promessas como cura, libertação, salvação, milagre extraordinário e prosperidade
material, não é exigido renúncia e consagração. Palavras como pecado, arrependimento,
cruz, sofrimento, autonegação, foram abolidas do vocabulário do púlpito, agora somente
utilizam decretar, conquistar, tomar posse, declarar. Conceitos como sola scriptura, solus
Christus, soli Deo gloria, são inconcebíveis neste mundo de pluralismo inclusivista. A
relação estreita entre igreja e mercado é brilhantemente observado por Berger e
Luckmann:
“Se quiserem sobreviver, as Igrejas devem atender sempre mais aos
desejos de seus membros. A oferta das Igrejas deve comprovar-se
num mercado livre. As pessoas que aceitam a oferta tornam-se um
grupo de consumidores. Por mais que os teólogos se ericem, a
sabedoria do velho ditado comercial – ‘o freguês tem sempre razão’
– impõe-se também às Igrejas. Elas nem sempre seguem o ditado,
mas frequentemente o fazem” (BERGER; LUCKMANN, 2004, p.
61)

Cristão com teologia rasa e experiências místicas profundas, gera heresias profundas
e maturidade espiritual rasa. Se antigamente mudar de religião significava uma ruptura
brusca com sua cosmovisão religiosa e aderir uma nova concepção de vida libertadora
(metanonia), agora conversão denota uma busca de realizações pessoais e incorporar
novas crenças em suas antigas experiências (sincretismo). Esse ambiente de
multiplicidade de experiências subjetivas, busca do divino através da magia e igrejas
orientadas pelo consumo, inevitavelmente afetou aos vocacionados a obra missionária e
justamente nesse ponto que este artigo se propõe articular.

4. VOCACIONADOS DESORIENTADOS
A nova geração é o alvo mais fácil para cair na cilada do pluralismo, pois desde muito
cedo a multiplicidade de opções que lhe são oferecidos, lhe parecem como grande parque
da Disney World, tantos atrativos e pouquíssimo tempo, forçando-os a escolher o que
mais lhe agrada. O vocacionado a obra missionária se encontra na mesma encruzilhada.
Tudo é uma mera questão de opções. Escolher aquilo que mais lhe atrai. O que se encaixa
mais perfeitamente ao seu plano de carreira.
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De tudo que discutimos até então, desejo discorrer cinco pontos principais que o
pluralismo religioso tem moldado os vocacionados a obra missionária.

a. Relativismo hermenêutico bíblico


Com o advento do relativismo subsequente ao pluralismo, como já analisamos,
ensinasse que toda e qualquer verdade absoluta apregoada é considerada infâmia e
arrogância. Assim como Stott pontua, ninguém tem o direito de desafiar o outro quanto à
veracidade de sua crença (STOTT, 2014, p. 77), logo, o relativismo hermenêutico bíblico
é instaurado na cosmovisão do vocacionado. Negociar a autoridade bíblica torna-se uma
opção plausível com intuito de ser tolerante e afável com outros pontos de vistas
religiosos. Ser “politicamente correto” é não contrapor, é não dizer ao outro o que ele
deve fazer, é simplesmente aceitar a opinião alheia como uma “verdade” relativa ao seu
ponto de vista.
Missionários norte-americanos e europeus tendem a ter dificuldades para realizar
evangelização pessoal. A sua cultura altamente secularizada e pós-moderna, lhe
catequizaram que é errado confrontar o erro de alguém, principalmente se não a conhece
há muito tempo. Contudo, não devemos nos precipitar afirmando que brasileiros não
passam pelas mesmas circunstancias. Por causa do treinamento antropológico
inadequado, brasileiros falham drasticamente na contextualização bíblica, seja para o
extremo do sincretismo religioso ou a negação total dos costumes. Portanto, os novos
vocacionados são mais suscetíveis a abrir mão da verdade bíblica absoluta e aceitar novos
paradigmas que são contrários à mesma, como poligamia, suborno, superstições etc.

b. Motivações antropocêntricas para o ministério


Com o mercado ditando às regras a igreja, não é de surpreender que os objetivos
ministeriais dos vocacionados sejam antagônicos aos que bíblia nos orienta. O
relacionamento magico predominante entre o homo religious e Deus tem distorcido a
verdadeira razão de nos envolvermos com a Missio Dei. Muitos missionários em regiões
mais pobres vivem em verdadeiros palácios, possuindo do bom e do melhor da terra,
adquirindo uma classe social privilegiada e abastada. Essa nova geração de vocacionados
busca no ministério uma ascensão profissional, ponderando os prós e contras de se
envolver num trabalho transcultural. Em contrapartida, outros por não conseguirem ser
bem sucedidos no trabalho ou por não passarem em uma faculdade, optam por seguir a
carreira ministerial. E há ainda aqueles com espirito de “Indiana Jones”, que desejam
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desfrutar o inóspito e exótico, procurando sempre uma aventura nova a ser


experimentado.
O hedonismo preponderante nas igrejas evangélicas tem obscurecido a verdadeira
razão do cumprimento da comissão de Jesus, retirando o próprio Deus do centro da
missão e introjetando o homem como protagonista na obra. Os povos não-alcançados
permanecem na mesma situação porque os missionários não estão dispostos a sacrificar
para tal obra, pois em sua maioria, eles vivem em situações de risco e regiões remotas,
ausente de todo conforto.

c. Infidelidade institucional
O resultado do antropocentrismo nas motivações ministeriais desemboca no terceiro
ponto da nossa análise. Primeiramente os vocacionados não decidem afiliar-se a uma
agência missionária por uma discussão avaliativa do propósito, campo e metodologia,
muito menos por direção espiritual. O compromisso está no que é atrativo, confortável e
maleável. O leque das opções de agências missionárias proporciona um mercado de
trabalho, onde os currículos são distribuídos e o que tiver melhor custo benefício ganhará.
Consequentemente, o resultado dessas decisões gera obreiros infiéis a suas
organizações missionárias. Qualquer imprevisto ou descuido da agência, o vocacionado
sente-se no dever de cortar ligações com a instituição, e assim como um profissional,
busca-se uma nova que proporcione e cumpra com suas exigências trabalhistas.

d. Crise epistemológica
O quarto ponto importante a ser analisado é concernente ao preparo acadêmico e
prático do obreiro transcultural. A multiplicidade de centros teológicos e missiológicos,
em partes é uma grande conquista, entrementes, pode se tornar um inimigo, pois se perde
a qualidade e identidade dos formandos. Outro ponto relevante são as fontes dos estudos
teológicos, missiológicos e religioso que os vocacionados estão bebendo. Com a
pluralidade religiosa, muitos centros de treinamentos divulgam teologias mancas e
missiologias míopes, criando missionários diplomados, porém despreparados para a
realidade. Conforme o resultado da pesquisa missiológica “As principais razões que
impedem a Igreja brasileira de enviar missionários transculturais”³, podemos averiguar

³ Em 2012 com a iniciativa da Comibam, Sepal, AMTB e o Movimento de Lausanne, quarenta líderes
evangélicos conhecedores da realidade brasileira, levantaram quatro grandes blocos dos motivos que a
Igreja brasileira não está enviando mais missionários transculturais. Para conhecimento da pesquisa acesse:
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que as “Razões Estratégicas, Treinamento e Ensino” é uma das mais carentes de


reformulação.

e. Evangelização triunfalista
Por último, a crise epistemológica nos apresenta o panorama da práxis missionária,
e ela é entristecedor. A crise eclesiástica que estamos vivenciando gerou projetos
desastrosos no campo missionário, transportando a teologia triunfalista para a esfera da
evangelização, esperando romper todas as barreiras transculturais com pragmatismo
impregnado de etnocentrismo, contradições e romantismo. Com maestria, o filósofo
brasileiro Mario Sergio Cortella, compara a diferença entre viver velozmente e
apressadamente, o primeiro emprega todos os seus conhecimentos meticulosamente o
mais rápido possível dentro da sua capacidade, enquanto que o segundo finaliza o seu
dever rapidamente em detrimento da qualidade final (CORTELLA, 20). Da mesma
forma, os projetos missionários são feitos apressadamente visando somente resultados
numéricos, ao invés de agirem velozmente e com destreza.
Por causa disso, no afã de ganhar vidas para ao Reino, obreiros empregam projetos
evangelísticos sem nenhum amparo teológico, buscando apenas resultados batismais. A
evangelização foi infecionada pelo hedonismo, retirando de sua pauta a teologia do
sofrimento, transformando o missionário impersistente e murmurador.
O sentimento de união outrora notório no meio missionário foi abandonado. Hoje
há uma competição de quem mais planta igrejas, batiza pessoas e arrecada mais ofertas.
De acordo com Justo González, o ecumenismo surgiu no seio do movimento missionário,
pois um dependia do outro para realizar o objetivo que tinham em comum (GONZÁLEZ;
ORLANDI, 2010, p. 249-256). Todavia, a realidade hoje vivenciada é divergente com as
décadas passadas, o missionário tornou-se mais um profissional lutando pelas suas causas
pessoais. Uma história da missionária voluntária que viveu na Guiné Bissau exemplifica
perfeitamente essa competição entre vocacionados. Depois de anos batalhando para
iniciar um trabalho pioneiro da denominação, ela foi obrigada, de uma forma traiçoeira, a
passar todos os documentos e igrejas para o missionário de carreira, pois ele, o
“profissional”, que deveria legalmente ser o “pioneiro” no campo. Infelizmente no final
de toda essa arapuca muitas igrejas estão morrendo e o missionário de carreira não obteve
respeito do povo local.

http://www.indigena.org.br/v1/index.php?option=com_content&view=article&id=95:principaisrazoesnaoe
nviomissionariostransculturais&catid=12:manifestos&Itemid=19
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5. COMPLEXO AXIS MUNDI E AS AGÊNCIAS MISSIONÁRIAS


E as agências missionárias, estão isentas da influência do pluralismo religioso?
Creio que devemos ser sinceros e responder claramente: não. Como pudemos verificar, a
pós-modernidade e suas filosofias humanistas racionais, já estão instaladas dentro e fora
da Igreja, não sendo diferente com as agências missionárias.
A primeira evidência que poderíamos destacar é a própria multiplicação de agências
missionárias. Entre os anos de 1900-1970 foram criadas 27 agências/juntas missionárias.
No período entre 1970-1990 foram fundadas mais 29. Nos dez anos entre 1990-2000
houve um acréscimo de 31 novas organizações e na primeira década do século XXI, de
2000 a 2010, mais 17 novas agências/juntas missionárias (Ver ANEXO 01). O que no
primeiro período destacado levou setenta anos para fundar 27 agências, em apenas vinte
anos posteriores foram fundadas 29 e dez anos depois, surpreendentemente 31 novas
agências, e por fim, mais 17 agências/juntas entre 2000 a 2010.
É bem sabido que as igrejas evangélicas obtiveram um grande avanço numérico,
especialmente entre 1970-2000, refletindo diretamente na necessidade de criar novas
agências para responder a demanda. Contudo, vale ressaltar que muitas agências são
criadas para os mesmos fins que outra já está desenvolvendo. Como salientado, igrejas
orientadas pelo mercado competem uma com as outras, demarcando território e
ostentando poder. Da mesma forma está acontecendo entre as agências missionárias.
Há uma clara duplicação de força missionária, ocorrendo em muitos casos
desperdício de tempo, dinheiro e obreiros. Muitas agências decidem abrir bases
missionárias sem ao menos verificar se há outras atuando no mesmo contexto, pois a sua
intenção é simplesmente abrir onde não há a “minha” instituição, focando simplesmente
em questões pessoais, individuais e, porque não dizer, egoístas. Um exemplo que ocorre
com frequência em vários lugares do mundo, é o que aconteceu na aldeia Ticuna no Alto
Solimões na Amazonas. Composta por 20 famílias, sendo aproximadamente 200 pessoas,
existe quatro distintas igrejas evangélicas que atuam na mesma aldeia. Certa vez, uma
dessas igrejas, mobilizou uma clinica médica e distribuíram óculos para os índios e
exatamente uma semana depois, outra equipe médica de outra igreja entregaram
novamente óculos, desperdiçando tempo e dinheiro que poderiam ser aplicados para 117
etnias brasileiras que não há nenhuma presença missionária.
A desunião se agrava ainda mais entre as agências missionárias
interdenominacionais e juntas missionárias denominacionais. A primeira acusa a segunda
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de partidarismo e falta de visão de Reino, enquanto que a denominacional diz que as


agências interdenominacionais são insubmissas e liberais. Outro fator relevante a ser
destacado como razão de desunião é a crise de gerações, pois os mais antigos tendem a
serem mais conservadores, enquanto que a nova geração é mais flexível e adepto a
missão integral. A consequência de tudo isso é sentida no vocacionado, que se torna um
alvo de concorrência entre ambas às agências.
Esse quadro de competição é o mesmo reflexo do mercado que observamos na
igreja e no vocacionado. Com visão pragmática diretores e líderes estratégicos exigem
números irreais dos missionários, ameaçando cortar sustento ou retornarem do campo
caso não alcancem a meta preestabelecida.
Tudo isso que pudemos observar, chamaremos de “Complexo Axis Mundi”, que de
acordo com Mircea Eliade, o homo religious tem a necessidade de estar no centro do
mundo (axis mundi), pois é ali que está o lugar sagrado, onde tudo acontece. É nesse local
que o divino se manifesta, interligando o lugar sagrado com as regiões cósmicas,
tornando-se assim o centro do mundo (axis mundi) (ELIADE, 2010, pp. 38-44). Desta
maneira, muitos missionários e lideres de agências/juntas missionárias, sofrem com o
complexo de axis mundi – a necessidade de estar no centro do mundo – e nas palavras de
Eliade, o universo precisa circuncidar o seu “umbigo”. Para tais pessoas o mais
importante é o que acontece consigo mesmo – o universo “conspira” em seu favor –
estabelecendo assim, um relacionamento mágico com Deus, reivindicando os seus
“direitos” e negando os seus deveres.

6. RESPOSTA CRISTÃ
A proposta desse artigo não é terminar sem nenhuma resposta, mas apresentar
(dentro do possível) uma solução para à atual situação que estamos vivenciando. E, para
respondermos efetivamente, podemos resumir as influências do pluralismo religioso
dentro do seguinte panorama religioso:
Pluralismo Religioso > Relativismo > Mercado > Hedonismo

E cada um dessas divisões é subdividas da seguinte forma:


RELATIVISMO > verdade subjetiva > sincretismo > inclusivismo
MERCADO > pragmatismo > desunião entre as agências e os missionários >
duplicação de força missionária
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HEDONISMO > antropocentrismo > complexo axis mundi > infidelidade


institucional

Portanto, responderemos cada um desses desafios com uma contrapartida, crendo


que será norteadora e delineadora, para futuros e presentes vocacionados, como também
para agências missionárias.

a. Relativismo X Verdade Bíblica


O relativismo mina qualquer tentativa de pregação pública e rompimento com
crenças antibíblicas. Como cristãos cremos na metanarrativa cristã e na verdade absoluta,
portanto, não podemos abrir mão da afirmativa do próprio Jesus que “Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (Jo 14:16). O relativismo
combate o grande pilar bíblico que há somente um Deus e dele procede toda a verdade e
salvação. Pedro foi enfático afirmando que “em nenhum outro há salvação; porque
debaixo do céu nenhum outro nome [Jesus] há, dado entre os homens, em que devamos
ser salvos” (At 4:12).
Não devemos ter medo de afirmar que a mensagem cristã é exclusivista, negando
qualquer forma de inclusivismo. Cremos em um só Deus, um só Salvador, um só
Caminho e fora dessa afirmação, habita a mentira e o engano. Qualquer missionário que
tente flexionar as verdades bíblicas está negando o próprio Cristo, porque “há um só
Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2:5).
Ser exclusivista não é negar a liberdade religiosa ou ser arrogante e
fundamentalista, mas é a crença que há somente uma verdade absoluta de Deus. Por isso,
é de suma importância que nos centros de treinamento missionário haja estudos
sistemáticos da bíblia (não confundir com teologia sistemática), pois somente com uma
boa compreensão bíblica que os erros do relativismo serão combatidos.

b. Mercado X Missio Dei


A contrapartida Cristã à influência do mercado nas igrejas, missionários e agências
é o entendimento da Missio Dei. A visão do mercado é de aplicar todos os meios
possíveis (certos ou errados) para chegar ao fim desejado, atribuindo o sucesso à
capacidade do agente ativo. Contudo, a Missio Dei retira qualquer mérito humano na obra
missionária, pois assim como Paul Hiebert diz "a missão é fundamentalmente de Deus, e
nós somos apenas parte dessa missão" (HIEBERT, 2008, p. 17) e Bosch acrescenta, "não
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é a igreja que deve cumprir uma missão de salvação no mundo; é a missão do Filho e do
Espírito mediante o Pai que inclui a igreja" (BOSCH, 1998, p. 468).
Se entendermos corretamente que Deus é o agente principal na obra missionária,
descartaremos qualquer forma de pragmatismo, compreendendo que Deus trará os
missionários que Ele deseja para cada agência missionária e plantará as igrejas onde Ele
quiser. Uma teologia de missões saudável nos levará à conclusão de que os resultados do
labor missionário definitivamente não nos pertencem (PADRO FILHO, 2009, p. 648).
Qualquer atitude competitiva entre os missionários e as agências, devem ser confrontadas
com a Missio Dei, apontando a Deus como o protagonista e dono da história.
Ademais, todas as agências/juntas missionárias deveriam fazer parte da AMTB⁴,
cuja intenção é trazer união e comunicação, para assim haver um intercambio de
ferramentas e conhecimentos, como também evitar duplicação da força missionária.
(PADRO FILHO, 2009)

c. Hedonismo X Teologia do Sofrimento


O hedonismo é possivelmente o mais perigoso de todos os ataques a Igreja, pois a
ideia que todos nós fomos criados para ser feliz e gozar na vida terrena estão tão
intrínseco em todos os cristãos que seria um absurdo alguém afirmar que “Deus é
glorificado quando seus filhos padecem em seu nome”. Precisamos ressuscitar nos
centros de treinamento missionário e seminários teológicos e nos púlpitos da igreja, que o
sofrimento de Cristo, não foi somente para nos libertar, mas, também, o estabelecimento
do padrão de vivência de seus seguidores, isto é, seu sofrimento requer que nós, como
seguidores dele, palmilhemos um caminho semelhante.
Paulo, Pedro, João e todos os discípulos dos primeiros séculos tinham consciência
do sofrimento, preparando-se para quando ele chegar e não se chegar. Eles reconheciam
que as palavras do seu Mestre não eram falsas ao declarar que “Bem-aventurados os que
são perseguidos por causa da justiça [...] quando vos injuriarem e perseguirem e,
mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa” (Mt 5:10-11).
Para o sofrimento estar nesta categoria de glorificar a Deus, os apóstolos e a igreja
devem sofrer por amor ao seu cargo ou a sua vocação cristã; devem sofrer como cristãos
(I Pe 4:16), injustamente (I Pe 2:19-20), não sendo considerados malfeitores ou
assassinos (I pe 4:15; Lc 23:32ss). O verdadeiro sofrimento para Cristo é chamado

⁴ Qualquer agências/junta missionária que deseja filiar-se a Associação de Missões Transculturais Brasileiras
(AMTB) acesse o site para mais informações: http://siteamtb.tk/
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sofrimento “segundo a vontade de Deus” (I Pe 4:19), sofrimento “pelo nome” de Jesus


Cristo (At 9:16; Fp 1:29), “a favor do evangelho” (2 Tm 1:8), “por motivo de sua
consciência para com Deus” (I Pe 2:19), “por causa da justiça” (I Pe 3:14), “para que
sejais considerados dignos do reino de Deus” (II Ts 1:5) (COENEN; BROWN, 2000, p.
2418).
A Teologia do Sofrimento desestrutura toda e qualquer filosofia hedonista,
retirando qualquer antropocentrismo em nossas ações, pois o centro de todas as coisas é
Deus. Consequentemente o “Complexo Axis Mundi” e a infidelidade institucional dos
missionários, são corrigidos para uma vida cristocêntrica e fiel a Deus e aos homens.
Portanto, enfatizemos a necessidade de ensinar teologia do sofrimento nas igrejas,
seminários e centro de treinamento, pois desta maneira os missionários estarão mais
preparados para as circunstâncias adversas no campo e prolongarão o seu ministério.

7. CONCLUSÃO
Devemos crer que mesmo com todos esses percalços que analisamos, Deus é o dono
da Missão. Ele está no controle de todas as coisas e o Cabeça da Igreja, está edificando o
Seu reino apesar das nossas falhas. Na obra missionária não somos competidores uns dos
outros, muito menos das outras religiões, mas devemos ser servos fieis que propaga a
mensagem da verdade em busca da glória daquele que nos chamou. Concluíamos com um
texto bíblico norteador escrito por Paulo, inspirado pelo Espírito Santo:
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de
coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade, suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se
alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos
perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos do
amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Cristo, para a qual
também fostes chamados em um corpo, domine em vossos
corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós
ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns
aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a
Deus com gratidão em vossos corações. E tudo quanto fizerdes por
palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por
ele graças a Deus Pai. (Colossenses 3:12-17)
13

ANEXO A

Lista do ano e nome das organizações missionárias fundadas no Brasil dentro do período
de 1900 a 2010.1

Anos 1900–10 [2]

1907 Junta de Missões Mundiais da CBB

1907 Junta de Missões Nacionais da CBB

Anos 1920–30 [1]

1928 Missão Evangélica Caiuá

Anos 1930-40 [2]

1931 Missão Cristã Evangélica do Brasil (MICEB)

1932 Departamento de Evangelismo e Missões (DEM)

Anos 1940-50 [1]

1948 Missão Evangélica da Amazônia (MEVA)

Anos 1950-60 [8]

1951 Igreja do Evangelho Quadrangular

1951 Secretária de Missões da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil

1952 Convenção das Igrejas Batistas Independentes

1952 Mocidade Para Cristo do Brasil (MPC)

1953 Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB)

1957 Organização Palavra da Vida

1957 A Missão de Evangelização Mundial (AMEM – WEC International)

1 É possível que haja algumas organizações que não foram mencionadas.


14

1957 Organização Palavra da Vida

Anos 1960-70 [13]

1962 Missão Evangélica Unida

1963 Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB)

1963 Serviço de Evangelização Para a América Latina (SEPAL)

1964 Asas de Socorro

1964 Junta de Missões Batista (JUMIB)

1966 Ministério Centralizado na Bíblia

1967 Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT)

1967 Associação Internacional de Missões aos Israelitas (Amigos de Sião)

1967 Missão Evangélica aos Índios do Brasil (MEIB)

1969 Missão A voz dos Mártires

1970 Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo

1970 Janz Team Associação Brasileira de Evangelização

1970 Rádio Transmundial

Anos 1970-80 [13]

1972 Missão Indígena UNIEDAS (MIU)

1975 Desafio Jovem do Ceará

1975 Missão Priscila e Áquila (MISPA)

1975 SEMADETS

1975 Secretária Nacional de Missões - Assembleia de Deus (SENAMI)

1975 Visão Mundial

1975 Projeto Missionário Anunciantes da Paz


15

1976 Agência Antioquia

1976 A Voz dos Andes (HCJB)

1976 Jovens com uma Missão (JOCUM)

1976 Missão Projeto Amazonas (PAZ)

1978 Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB)

1978 Missão Portas Abertas

Anos 1980-90 [16]

1980 Missão Evangelizadora do Brasil e Portugal

1980 Missão Interior do Brasil

1982 Associação Linguística Evangélica Missionária (ALEM)

1983 Centro Evangélico de Missões (CEM)

1983 Evangelismo Explosivo Internacional no Brasil

1984 Atletas de Cristo no Brasil

1985 Missão para o Interior da África (MIAF)

1985 Centro Nordestino de Missões Mundiais (Missão Juvep)

1986 Cooperação Missionária Ibero Americana (COMIBAM)

1986 Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores (MEAP)

1986 Operação Mobilização (OM)

1987 Agência Missionária Betel Brasileiro

1987 Avante - Missão Evangélica Transcultural

1988 Associação para Treinamento Transcultural (Kairós)

1988 Missão Macedônia

1989 Missão SOS Brasil/África


16

Anos 1990-2000 [31]

1990 Ceifeiros em Chamas

1990 Missão do Cristianismo Decidido (MDC)

1990 Missão Terra Internacional

1990 Obra Missionária Confins da Terra

1991 Associação de Conselhos Missionários de Igrejas (ACMI)

1991 Associação Transcultural Evangélica (ATE)

1991 Missão Apressem

1991 Missão Horizontes

1991 Missão Renascer

1992 Associação de Professores de Missões no Brasil (APMB)

1992 Ministério Ide às Nações

1992 Missão Desafio - Junta de Missões da Ig.o Brasil para Cristo

1992 Missão Getsemani

1992 Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Imperatriz (SEMADI)

1993 Missão Meta

1993 Missão Transcultural Etnia

1993 Serviço de Informação Missionária

1994 Sociedade Ministério de Comunicações Cristãs

1995 Junta Administrativa de Missões da CBN (JAMI)

1995 Ministério Evangelístico Obras do Espírito Santo

1996 Associação Missionária de Difusão do Evangelho (AMIDE)

1996 Comunicando Cristo Internacionalmente (CCI Brasil)


17

1996 Ministério Árabe Cristão (MAC)

1997 Agência Missionária Semeadores

1997 Missão Fonte da Vida

1998 PMI Brasil

1998 SEMADEG

1998 SEMAP - Serviço Missionário Ação entre os Povos

1999 Missão ASA - Nações em Chamas

1999 Missão Liberdade

1999 Secretaria de Missões Ide e Pregai (SEMIP)

Anos 2000-10 [17]

2000 Associação Evangélica Missionária Indígena (AEMI)

2000 Agência Missionária Wesleyana (AGEMIW)

2000 Além-Mar Missões Transculturais

2000 Agência de Missões Evangélicas (AME)

2000 Associação Médico Odontológica Radical a Todas as Nações

2000 Semeadores Missionários com paixão pelas Almas (SEMIPA)

2000 Siloé – Ministério de Missões

2001 Associação Missão Esperança (AME)

2001 Agencia de Missões Internacional (AMI)

2001 Centro de Assistência Missionária Internacional (CAMI)

2001 Missão Siloé

2001 Projeto Amigos da África

2002 Missão Semear (Vitória – ES)


18

2003 Interserve Brasil/CEM

2003 Missão Servos

2004 SIM - Brasil

2005 AJUDA - Organização Humanitária Internacional


19

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