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Alelopatia Aplicada
Em relação aos insetos prejudiciais, algumas plantas têm ação repelente ou atrativa.
Ambos efeitos podem ser utilizados nos exemplos a seguir:
Plantas Antagônicas
Algumas espécies possuem substâncias que afastam ou inibem a ação de insetos, como
ocorre, por exemplo, com o piretro, presente no cravo-de-defunto e nos crisântemos.
Como qualquer estratégia de manejo agroecológico, o uso de tais plantas não deve ser
feito isoladamente e, sim, dentro de uma visão abrangente de promoção do equilibro
ecológico em toda a propriedade agrícola. Quanto mais equilibrados estiverem o solo, as
plantas e os animais, menor será a necessidade de se apelar para tais estratégias,
aproximando a produção orgânica da situação ideal que é a de pouco intervir porque
agro-ecossistema já se tornou capaz de se auto-regular .
Atrativos ou "Plantas-Armadilhas"
Muitas plantas possuem substâncias atrativas específicas para alguns insetos, que podem
ser utilizadas como plantas-armadilha para várias pragas. A simples concentração dessas
pragas já as torna mais vulneráveis a parasitas e predadores, assim como mais sujeitas a
doenças, permitindo também a utilização de métodos agro-ecológicos de manejo de
pragas e doenças.
Seguem alguns exemplos de plantas atrativas de comprovada utilidade na
horticultura:
Purungo ou Cabaça (Lagenaria vulgaris) - Plantado em bordadura (em forma de
cercas-vivas) ou com seus frutos cortados e espalhados na lavoura é o melhor atrativo
para o besourinho ou vaquinha verde-amarela (Diabrotica speciosa).
Tajujá (Cayaponia tayuya) - Planta da família das cucurbitáceas, atrativa para as
vaquinhas. Sua limitação consiste no fato de que as raízes que são a parte mais útil da
planta são de cultivo mais difícil que o do Purungo.