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SOBRE A BÍBLIA?
ARIEL ÁLVAREZ VALDÉS
QUE SABEMOS
SOBRE A BÍBLIA?
EDITORA SANTUÁRIO
Aparecida-SP
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
97-2253 CDD-220.07
Ano: 2000 99 98 97
Edição: 6 5 4 3 2 1
ÍNDICE
Prólogo ...................................................................................... 5
O autor
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QUANTOS LIVROS
TEM A BÍBLIA?
Os Setenta
Ao mesmo tempo, existia nesta época na cidade egíp-
cia de Alexandria, na costa mediterrânea, uma colônia ju-
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daica, a mais numerosa fora da Palestina, pois contava com
mais de 100.000 israelitas que, por não mais entenderem o
hebraico, usavam na liturgia de suas sinagogas uma famo-
síssima tradução grega. Chamavam-na de Setenta porque,
segundo uma antiga tradição, tinha sido feita quase mila-
grosamente por 70 sábios.
Esta versão dos Setenta, além dos 39 livros que com-
punham o cânon hebraico, conservava, em grego, alguns
textos dos que se tinham perdido no original hebraico e além
disso acrescentava outros textos novos, escritos diretamente
em grego.
Os judeus da Palestina nunca viram com bons olhos
estas diferenças de seus irmãos alexandrinos e rejeitaram
aquelas novidades.
Desde a mais alta antigüidade existiram, portanto, duas
listas oficiais ou “cânones” das Escrituras ligeiramente dis-
tintos: o palestinense e o alexandrino.
Em atenção ao destinatário
Um nome difícil
Desde então as Igrejas protestantes e as seitas delas
nascidas caminharam na história com esta lacuna.
Para os católicos, portanto, o Antigo Testamento consta
de 46 livros, 39 escritos em hebraico e 7 em grego.
Esses últimos, por terem sido objeto de discussões e
tendo em conta que entraram na lista oficial da Igreja bem
mais tarde, receberam o nome de deuterocanônicos, do gre-
go deuteros (segundo), para significar que passaram, num
segundo momento, a fazer parte do cânon.
Os primeiros, ao contrário, por nunca terem sido colo-
cados em discussão, são chamados de protocanônicos, do
grego protos (primeiro), já que desde o primeiro momento
integram o cânon.
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Graças aos atuais descobrimentos arqueológicos, den-
tre eles o de Qumrán, confirmou-se que nem todos os
deuterocanônicos foram originariamente escritos em grego.
Sabemos, por exemplo, que o livro de Tobias foi anterior-
mente composto em aramaico, enquanto que os de Judite,
Baruc, Eclesiástico e o 1º Macabeus foram escritos em
hebraico. Podemos dizer que somente 2º Macabeus e Sabe-
doria foram redigidos em grego.
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A ARCA DE NOÉ EXISTIU?
Lá no Ararat
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Em busca da arca perdida
Em relação à chuva
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O que ensina o Dilúvio
24
NÃO HAVIA LUGAR PARA MARIA
NA HOSPEDARIA?
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Que imprudente este José!
A katályma
Para entendermos bem o que Lucas quer dizer em seu
Evangelho temos de situar-nos no ambiente da Palestina,
onde as casas não tinham vários cômodos, como podem ter
as nossas hoje.
Devido à precariedade das construções, as moradias
tinham tão-somente um cômodo central, onde havia de tudo:
armários, ferramentas, assentos, despensa, cozinha, e onde,
ao anoitecer, estendiam-se as esteiras para o repouso notur-
no, cada qual em seu lugar preferido.
O cômodo central era, pois, o pequeno mundo domés-
tico em torno do qual girava toda a vida do lar e o movimen-
to das pessoas, mais ou menos como os quartos de muitas de
nossas casas de campo.
Mas além da sala principal as casas tinham ao lado
algum compartimento menor reservado, com separações para
maior privacidade, às vezes usado como depósito ou para
eventuais hóspedes.
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O aposento das parturientes
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Na gruta, mais intimidade
Mais provas
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A ESTRELA DE BELÉM
ERA UMA ESTRELA?
A estrela, símbolo da fé
Se a estrela do relato não era um fenômeno celeste,
então é um símbolo com algum significado. Isto leva os auto-
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res a se perguntarem pelo verdadeiro sentido da estrela e de
todo o relato. E uma das explicações mais lógicas e coeren-
tes supõe que Mateus compôs esta passagem para expor a
tese da universalidade da salvação. Assim cada elemento da
narrativa simbolizaria uma realidade distinta: os magos re-
presentariam os pagãos; Herodes, os judeus, e a estrela,
a fé.
Portanto, o que Mateus pretende dizer-nos é que
Jesus, uma vez nascido em Belém como um menino judeu
e para salvar os judeus, quis também ofertar ao paganismo,
já desde o berço, a possibilidade de um encontro, para
o qual envia a luz da fé (estrela), cuja missão é guiar os
gentios (magos) até o lugar onde se encontra o Salvador
(Jesus).
Mas Mateus está consciente que o povo judeu é o povo
eleito e que tem um privilégio acima de todas as demais
nações. Por isso a estrela (fé) não pode guiar os Magos (pa-
ganismo) diretamente a Jesus. Enquanto o judaísmo conser-
var sua posição de privilégio, só por intermédio dele é pos-
sível chegar até o Salvador. É assim que no relato a estrela
não guia os Magos até Belém, mas até Jerusalém, para que
seja o judaísmo (Herodes) que lhe dê acesso a Jesus. A es-
trela, pois, não aparece equivocando-se, mas cumprindo sua
missão, levando os pagãos a confrontar suas inquietudes com
os judeus.
Um privilégio recusado
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POR QUE JUDAS TRAIU JESUS?
O retrato de um traidor
Há um homem de quem todos falam com desprezo e
cujo nome se converteu em símbolo da traição, do desespe-
ro e do pecado: Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos es-
colhidos por Jesus.
Seu sobrenome, Iscariotes, significa “homem (ish) de
Kariot” (Cariote), um povoado da Judéia, isto é, do Sul, donde
provinham ele e sua família. Dentre os doze era o único pro-
priamente judeu e não galileu.
A figura deste trágico personagem na história da hu-
manidade aparece muito pouco no Novo Testamento e so-
mente por causa de seu crime e desgraça. Por outro lado, a
tradição posterior não o viu com bons olhos e o condenou a
ser perpetuamente sinal de vergonha e de zombaria.
No decorrer de toda a história do cristianismo, os ho-
mens quiseram penetrar na mente de Judas, tentando desco-
brir por que traiu Jesus, mas nunca tiveram uma resposta
satisfatória. O enigma desta traição permanecerá sempre entre
as nuvens do mistério.
Mas há algo que devemos descartar: que Cristo o te-
nha escolhido para atraiçoá-lo, que o escolheu sabendo que
iria entregá-lo. Supor isto seria quase uma blasfêmia, por-
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que seria admitir que Jesus colocou de propósito um homem
numa situação em que lhe seria inevitável cometer o delito
da traição, o que significa desconhecer o projeto de Cristo,
que quer a salvação de todos.
Por avareza
A maioria dos comentaristas está inclinada a pensar
que foi a cobiça o motivo que levou Judas a cometer sua
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traição, já que isto parece ser o mais óbvio. Para isto ba-
seiam-se em três argumentos, tirados do próprio Evangelho:
ele o vendeu por dinheiro (cf. Mt 26,15), a que era excessi-
vamente apegado, como nos mostra o episódio da mulher
que unge os pés de Jesus, sob a censura de Judas (cf. Jo
12,4); e o Evangelho acusa-o de ladrão (cf. Jo 12,6).
Se analisarmos, porém, com mais atenção, os textos
evangélicos, podemos perceber que deles não se tiram con-
clusões tão evidentes.
Mateus é o único que fala da venda por trinta moedas
de prata. Isto porque manifesta permanente esforço para
mostrar a realização das antigas profecias em Jesus e assim
vê cumprir-se nele uma profecia de Zacarias (cf. 11,12). Por
outro lado, Marcos conta que Judas foi entregá-lo de graça,
sem pedir nada em troca, e que foram os sacerdotes que,
contentes, lhe prometeram dinheiro (cf. 14,10-11).
De qualquer modo, mesmo supondo a venda por trinta
moedas de prata, isso fora um preço muito baixo, já que era
o preço fixado pela lei para pagar a indenização pela morte
acidental de um escravo (cf. Êx 21,32). Pela vida de um
mestre da Lei, um homem ambicioso teria pedido muito mais.
Judas realizara um negócio pouco vantajoso, que revelava
pouca ambição.
Em relação ao protesto pelo esbanjamento do perfu-
me, Mateus nos diz que a reprovação não foi só de Judas,
mas de todos (cf. Mt 26,8). Por que, então, só Judas seria o
ambicioso?
E por fim, a acusação de ladrão. Será que quando se
escreveu o evangelho de São João, uns sessenta anos após a
morte de Jesus, a tradição, que já lhe era adversa, não teria
acrescentado, além do pecado de traidor, também o de latro-
cínio? Muitos teólogos pensam assim.
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Por ódio
Por amor
Judas se condenou?
Orígenes escreveu uma das mais belas coisas que já se
disseram sobre este apóstolo. Ele afirma que quando Judas
se deu conta do que acabara de fazer apressou-se em suici-
dar-se, esperando encontrar-se com Jesus no mundo dos
mortos e ali, com a alma a descoberto, implorar-lhe o per-
dão.
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A Igreja nunca ensinou a condenação de Judas. Nem o
poderia fazer, já que sua missão consiste em salvar e em
declarar os que já estão salvos, isto é, os santos, mas nunca
os condenados. Nem sequer as palavras de Jesus sobre Judas,
“Melhor seria para este homem se não tivesse nascido” (Mc
14,21), implicam uma condenação eterna. Esta resulta me-
nos provável ainda, se levamos em conta que o arrependi-
mento do mal ocasionado a outra pessoa supõe amor. Judas
amava a Jesus e, ao vê-lo diante daquela morte ignominiosa,
tornou a sentir mais forte aquele amor.
A vida de todo homem tem suas luzes e sombras e só
pertence a Deus saber quem pecou mais.
Conta-se que um dia o Senhor apareceu a Santa Tere-
sa de Jesus a quem costumava tratar com amorosa confian-
ça. Santa Teresa, mulher enfim, tinha curiosidade de saber
se Salomão estava no céu ou no inferno e perguntou assim:
— Senhor, Salomão se salvou?
O Senhor respondeu-lhe desta forma enigmática:
— Idolatrou!
A santa, espantada, voltou a perguntar-lhe:
— Então ele se condenou?
E o Senhor lhe respondeu:
— Edificou o Templo!
Com isso Teresa aprendeu a lição: há assuntos que estão
reservados aos arcanos desígnios de Deus.
Queremos saber os caminhos de Judas após sua mor-
te? Por tais caminhos só Deus pode segui-lo.
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POR QUE SE VISITAM
SETE IGREJAS
NA QUINTA-FEIRA SANTA?
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Os passos na noite
O Evangelho em concordância
As sessões noturnas
A última manhã
Seguir o Mestre
Em memória daqueles sete interrogatórios e apresen-
tações de Jesus diante das autoridades da época, os cristãos,
segundo uma antiga tradição, quiseram recordar a solidão
do Mestre, precisamente na noite de quinta-feira, na qual foi
submetido a todos estes ultrajes. E para acompanhá-lo e se-
gui-lo neste trajeto que terminou levando-o à morte, pere-
grinam, visitando sete igrejas para evocar os sete tribunais
pelos quais passou o Senhor.
O Evangelho conta também que um dos apóstolos de
Jesus, Pedro, seguia-o à distância (cf. Lc 22,54), com receio
de ser reconhecido como partidário de Jesus e por este moti-
vo ser preso. Por isso a adoração nas igrejas se faz à distân-
cia, sem que nos seja permitido achegar-nos ao sacrário, para
que sintamos o sofrimento da distância em que tantas vezes
nos colocamos quando temos medo de comprometer-nos com
seus ensinamentos.
Daí a simplicidade com que nesta noite se apresenta o
sacrário, uma vez que aqueles tribunais perante os quais ar-
rastaram Jesus não foram lugares de honra, senão de humi-
lhação e vergonha.
Oxalá todos os cristãos, que nesta noite seguem de
longe o Senhor durante sua paixão, possam segui-lo de per-
to em sua doutrina durante todo o ano.
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JESUS CRISTO DESCEU
AOS INFERNOS?
Um dogma dominical
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O lugar da desesperança
Pois bem, não foi algo fácil de ser admitido pelos cris-
tãos das diversas épocas que Jesus, sendo Deus e gozando
do poder e da condição divina, tenha morrido como um sim-
ples mortal e provado o sheol.
E entre os primeiros cristãos havia quem negasse que
Jesus tivera um corpo real, autêntico, mortal, igual ao nosso
e se contentava em sustentar que seu corpo era aparente,
como uma veste exterior, uma roupagem que cobria a pes-
soa divina.
Os que defendiam esta doutrina herética foram cha-
mados de docetistas (do verbo latino doceo: parecer, apa-
rentar). Com um corpo aparente, era lógico que Jesus não
morrera de fato, não pelo menos como qualquer ser huma-
no.
Desta forma, acreditavam exaltar mais ainda a figura
de Jesus, como acontece atualmente entre os muçulmanos,
que o consideram um profeta tão grande (embora não Deus)
que não deve ter morrido realmente. Segundo o Alcorão , na
sexta-feira santa, em meio à confusão, os soldados romanos
crucificaram, por engano, a Simão Cireneu, enquanto Jesus
fugia.
Compreende-se, então, como na Igreja foi difícil acei-
tar a idéia do Cristo humanamente morto.
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Um morto bem morto
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O ruído de cadeias rompidas
Havia, porém, um segundo aspecto que se queria su-
blinhar com esta frase: a salvação de todos os homens justos
do Antigo Testamento.
Com efeito, nos Infernos, no sheol, estavam todos os
bons, os justos, os santos, que haviam morrido antes de Cris-
to. E nenhum deles podia entrar no céu, na salvação, antes
de Cristo, porque, como diz São Paulo, ele é o primeiro a
ressuscitar dentre os mortos, o primeiro dentre os irmãos, o
primeiro em tudo (cf. Cl 1,18). Estavam todos esperando,
nos Infernos, que se realizasse a redenção de Cristo.
Quando morreu, baixou para buscá-los e para dar-lhes
a boa notícia e levá-los com ele ao Paraíso. Cristo inaugurou
o Céu e atrás dele entram todos os que tinham sido dignos
de salvação antes de sua vinda.
As cadeias, que segundo Pedro no seu discurso de
Pentecostes retiveram Cristo e todos os defuntos no sheol
(cf. At 2,24), romperam-se para sempre.
A Bíblia o afirma
O mesmo Pedro escreve sobre isto em sua primeira
carta, embora de forma velada e confusa, ao relatar: “Pois
também Cristo morreu uma vez pelos pecados, o Justo pelos
injustos, para vos conduzir a Deus. Sofreu a morte em sua
carne, mas voltou à vida pelo Espírito. E neste mesmo Espí-
rito foi pregar aos espíritos que estavam na prisão...” (1Pd
3,18-19). E mais adiante acrescenta: “Pois, para isso foi
anunciada a boa nova aos mortos, a fim de que, julgados
como homens na carne, vivam segundo Deus no espírito”
(1Pd 4,6).
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Mateus também se refere a esta libertação, entre a
morte e ressurreição de Cristo, quando conta que, ao expirar
Jesus, “abriram-se os túmulos e muitos corpos de santos
ressuscitaram e, saindo dos sepulcros, depois da ressurrei-
ção de Jesus, vieram à cidade santa (escatológica, isto é, o
céu) e apareceram a muitos” (Mt 27,52-53).
Assim também João, no Apocalipse, apresenta Jesus
como o vivente: “Estive morto, mas eis que vivo pelos sécu-
los dos séculos. Tenho as chaves da morte e do inferno”
(1,18).
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importa a época em que tenha vivido, que fique fora da sal-
vação de Cristo.
Perante Cristo ninguém tem privilégios cronológicos.
Nem os que nasceram antes, nem os que chegaram depois,
nem os que viveram com ele. Todas as etapas da história,
desde que apareceu a centelha de humanidade no homem
primitivo, há dois milhões de anos, até a última que atraves-
sará nosso universo, todas ficaram santificadas.
Quando Clóvis I, rei bárbaro dos francos, converteu-
se ao cristianismo, em 496, costumava receber o bispo são
Remígio para ensinamentos catequéticos. Um dia, ouvindo
o relato da prisão e da paixão de Jesus, exclamou com o
ímpeto próprio de um neo-convertido: Ah! Senhor! Se eu
tivesse estado aí com os meus francos, isto não teria aconte-
cido!
Mas a pretensão de Clóvis era vã. Não faz mal não ter
nascido em sua época. Sempre estaremos a tempo de pres-
tar-lhe ajuda, de escutá-lo, ou de nos comprometer com sua
causa, assim como aqueles que pisaram este mundo antes
dele.
Podemos nascer em qualquer século. A descida de
Cristo aos Infernos santificou a todos os homens de todos os
tempos.
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QUEM É A BESTA
DO APOCALIPSE?
A galeria de personagens
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É possível saber algo?
Adiantando o final
A chave é a gematria
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QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE
O ANTICRISTO?
O Anticristo, um problema
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Que gente que sabe coisas!
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É CERTO QUE SÓ CENTO
E QUARENTA E QUATRO MIL
SE SALVARÃO?
Número inalcançável
Se tomarmos ao pé da letra estes números do Êxodo,
então temos de calcular que os que iniciaram a peregrinação
pelo deserto eram entre dois ou três milhões de pessoas,
quantidade exorbitante, provavelmente jamais alcançada pela
população de Israel em toda a sua história e, além do mais,
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impossível de se movimentar numa só noite para cruzar o
mar Vermelho e fugir.
Por outro lado, um exército assim, nunca reunido pela
Assíria, nem por Babilônia, nem sequer por Alexandre Mag-
no, colocado em marcha no deserto com dez filas em pro-
fundidade, à moda antiga, formaria sessenta mil e trezentas
e cinqüentas fileiras, que à distância de um metro uma da
outra ocupariam uma extensão de sessenta quilômetros. Posta
em movimento a primeira fila, as últimas só o fariam dois
dias depois. E se acrescentarmos toda a população saída,
cobririam, em fila, a distância total do Egito ao Sinai.
Assim mesmo, sabendo hoje que a população total de
Canaã de então não chegava a dois milhões de pessoas, como
se pode repetir continuamente que os israelitas eram poucos
para tomar suas cidades? (cf. Dt 4,38; 7,7; 17,22).
Enfim, se estes números expressam quantidades reais,
os setenta homens que primeiramente chegaram ao Egito
deveriam ter tido, nos quatrocentos e trinta anos que perma-
neceram escravos, conforme os cálculos do crescimento da
população do Egito de então, uns 10.363 descendentes.
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PERGUNTAS PARA REFLETIR
E DISCUTIR EM GRUPO SOBRE
OS TEMAS BÍBLICOS TRATADOS
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