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Esta é uma questão que tem suscitado muitas dúvidas, senão controvérsias
e até dissidências nas Lojas Maçonicas
brasileiras que adotam o Ritual Emulação, linha inglesa.
O principal problema decorre da falta de compreensão do objetivo
Da linha sucessória. Imagina-se que a "linha sucessória" seja um
direito, quando se trata apenas de um indicativo para
aqueles que aspiram um dia a ascender … cadeira de Mestre da Loja.
No meu livro "O Rito de York (Emulation Rite)", esgotado, página
145, esta descrito o seguinte:
No Rito de York ‚ tradição que o candidato a Mestre da Loja tenha
passado por todos os cargos da linha sucessória, que ‚ a seguinte:
1ø ? Guarda Interno;
2ø ? Segundo Diácono;
3ø ? Primeiro Diácono;
4ø ? Segundo Vigilante;
5ø ? Primeiro Vigilante;
6ø ? Mestre da Loja.
Este procedimento se revela interessante e eficaz, urna vez que o
postulante ao cargo de Mestre da Loja, depois de ter vivenciado os v rios
cargos acima relacionados, está ao menos teoricamente, mais capacitado
para exercício do cargo, em razão da experiência adquirida.
O procedimento resulta da tradição e da prática das Lojas que adotam o
Rito. Não se trata de um dispositivo de ordem regulamentar, ...
Isso posto, chamo a atenção do leitor para três aspectos importantes:
Primeiro, trata-se de um procedimento administrativo onde cada
Loja pode implementar seus próprios
procedimentos e isto está garantido pelo Artigo 155 da Constituição da
Grande Loja Unida da Inglaterra, na seção que trata dos procedimentos das
Lojas. O Artigo 155 pode ser encontrado na
página 562 do meu livro EMULAÇÃO(esgotado).
Segundo, a linha sucessória não estabelece obrigações e nem garante
direitos, mas apenas um indicativo.
Isso quer dizer que o fato de alguém ter seguido toda a linha sucessória
e chegado a 1° Vigilante, não significa que ele tenha adquirido direito
para ser naturalmente candidato a Mestre da Loja. Ele precisa ter mérito
para isso. A falta de entendimento desta premissa tem causado muitos
equívocos, brigas e dissidências em Lojas do Rito no Brasil por ocasião
das eleições. Aliás, eleição versus dissidência é tradição no Brasil. Faz
parte da cultura não somente dos Maçons por ocasião das eleições. Aliás,
eleição versus dissidência é tradição no Brasil. Faz parte da cultura não
somente dos Maçons, mas de todo o povo brasileiro.
Lamentavelmente essa (in)cultura está arraigada por aqui.
Herbert F. Inman, uma das maiores autoridades do Ritual Emulação na
Inglaterra, em seu livro "Emulation Working Explained" ["Trabalho de
Emulação Explicado"], Editora A. Lewis, Londres, 3' edição, 1935,
página 14, assim descreve: 14, assim descreve:
In the Fourth of the Antient Charges
we are told: "Ali preferment among Masons is grounded upon real worth
and personal merit only... Therefore no Master or Warden is chosen by
seniori Master or Warden is chosen by seniori ty, but for his merit.
Traduzindo:
Na Quarta das Antigas Obrigações nos é dito: "Toda promoção entre Ma-
çons está fundada apenas no real valor e mérito pessoal [...] Portanto,
nenhum