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AULA PRÁTICA DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TERÇA E QUINTA – CLÁUDIA MONGE


• Comentários
• “Algo incrível”. Guterres louvado por impedir nações poluentes de falar na
cimeira climática.
 Diante um cenário mundial onde o capitalismo predatório, somado a
negligências individuais prejudica tanto o planeta Terra e seus ecossistemas,
devido a poluição, superprodução, desmatamento etc, é louvável as atitudes
como as do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o qual
adota uma postura firme, necessária para equilibrar o poder e promover o
respeito tanto à ONU, quanto ao meio ambiente, já que ele indicou que “vai
excluir as principais economias, incluindo os Estados Unidos, de falar na
próxima Cimeira de Ação Climática da ONU por não terem planos climáticos
adequadamente ambiciosos e pelo seu uso contínuo do carvão.” Ao agir dessa
forma, demonstra uma ONU preocupada, de fato, com o desenvolvimento
verde, algo discutido há várias conferências internacionais, mas sempre
ignorado até mesmo por aqueles que ratificam, e, além disso, fornece voz para
aqueles países comprometidos com a questão ecológica, principalmente na
temática das alterações climáticas, que possuem um impacto significativo na
vida e comportamento de todas as pessoas e culturas do mundo. Vale a pena
ressaltar ainda, que Guterres reforçou a necessidade do apoio ao Green
Climate Fund, programa fundamental para o desenvolvimento saudável. Por
fim, Guterres ainda valoriza a atitude de jovens ativistas, como por exemplo a
sueca Greta Thunberg, a qual participa, às sextas-feiras, da iniciativa
estudantil “Fridays for Future”, onde estudantes manifestam em favor da
defesa do clima, ou seja, posicionam-se contra o Aquecimento Global,
pressionando políticos e Estados a colocarem essa temática como principal,
lembrando que a mesma Greta Thunberg participou da Cimeira pelo Clima,
num discurso emotivo e forte, mostrando mais uma vez sua influência.
• Vídeo premiado de investigadora portuguesa vai ser exibido na Cimeira do
Clima
 A notícia possui como tema o prêmio da bióloga portuguesa Raquel Gaião
Silva, que venceu o concurso "The Global Youth Video Competition", devido
seu vídeo sobre a conservação das pradarias marinhas do estuário do Sado,
sendo esse um ecossistema marinho muito importante para os animais
aquáticos, já que são como um berço para espécie de peixes e plantas. Como
consequência do seu prêmio, Raquel ganha o estatuto de Embaixadora da
Juventude e poderá apresentar o projeto que inspirou o seu vídeo na
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25).
O vídeo de Raquel foi bastante influente, principalmente, por alterar o
comportamento de pescadores, solicitando que usem técnicas menos
destrutivas as pradarias, pois seria uma situação negativa para ambos, já que é
graças a pradaria que o pescador consegue realizar seu trabalho e, além disso,
as "pradarias marinhas, desconhecidas do grande público, são constituídas por
plantas aquáticas que formam uma floresta marinha que sequestram carbono
a uma taxa 30 vezes superior ao das florestas terrestres". Dessa forma, é
importante reforçar o ótimo trabalho que tanto Raquel, quanto a ONG
portuguesa Ocean Alive vem fazendo, denunciando problemas ambientais,
promovendo campanhas de conscientização e de conservação das pradarias,
que são tão importantes para Portugal e o meio ambiente em geral.

• Congresso de Viena
→ O Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das
grandes potências europeias que aconteceu na capital austríaca, entre setembro de
1814 e junho de 1815, cuja intenção era a de redesenhar o mapa político do
continente europeu após a derrota da França napoleônica na primavera anterior.
Este congresso pretendia também restaurar os tronos das famílias reais derrotadas
pelas tropas de Napoleão (como a restauração dos Bourbons).
→ Os termos de paz foram estabelecidos com a assinatura do Tratado de
Paris (30 de maio de 1814), em que se estabeleciam as indenizações a pagar pela
França aos países vencedores.
→ O objetivo foi reorganizar as fronteiras europeias, alteradas pelas
conquistas de Napoleão, e restaurar a ordem absolutista do Antigo Regime. Após
o fim da época napoleônica, que provocou mudanças políticas e econômicas em
toda a Europa, os países vencedores (Áustria, Rússia, Prússia e Reino Unido)
sentiram a necessidade de selar um tratado para restabelecer a paz e a estabilidade
política na Europa, já que momentos de instabilidade eram vividos e temia-se uma
nova revolução.
→ Foram adotados uma política e um instrumento de ação:
 Política: Restauração legitimista e compensações territoriais.
 Instrumento de Ação: Santa Aliança, aliança político-militar reunindo
exércitos da Rússia, Prússia e Áustria prontos para intervir em qualquer
situação que ameaçasse o Antigo Regime, incluindo a hipótese de intervir nas
independências da América. Contra isso foi criada a "Doutrina Monroe"
(América para os Americanos).
o Doutrina Monroe: “Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar,
como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados
Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre
e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser
considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por
nenhuma potência europeia” […] (Mensagem do Presidente James
Monroe ao Congresso dos EUA, 1823). A partir desse discurso, o então
presidente dos Estados Unidos pretendia reafirmar a posição dos
Estados Unidos contra o colonialismo europeu, ideias que já vinham
de George Washigton e Thomas Jefferson. Assim, governo dos
Estados Unidos, na época um país recém-independente que havia
alcançado sua independência a apenas 2 gerações (40 anos), temia que
as potências europeias vitoriosas que emergiam do Congresso de
Viena (1814-1815) revivessem seus impérios coloniais nas Américas,
agindo contra a Santa Aliança, a qual autorizou incursões militares
para restabelecer o domínio dos Bourbon sobre a Espanha como
também sob suas colônias, que estavam na época estabelecendo sua
independência. Dessa forma, a Doutrina Monroe representava uma
séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-
Bretanha (com quem os americanos haviam travado recentemente a
Guerra de 1812), embora seu efeito imediato, quanto à defesa dos
novos Estados americanos, fosse puramente moral, dado que os
interesses econômicos e a capacidade política e militar dos Estados
Unidos na época não ultrapassavam a região do Caribe. É muito
importante ressaltar que os Estados Unidos nesta época ainda estava
longe de ser considerado sequer uma potência regional. De qualquer
forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a frustrar os
planos europeus de recolonização da América e permitiu que os
Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção do
Oeste. Essa expansão no continente americano teve como pressuposto
o Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do
país no continente. Por último, a reação na América Latina às palavras
de Monroe foram de gratidão, como por Simon Bolivar e Santander,
por exemplo.

AULA 1 – 03/10/19
→ Noção de Direito Internacional Público = O conjunto de normas e princípios
gerais definidos no quadro da ordem jurídica global que visam regular a existência e o
funcionamento da comunidade internacional. O Direito Internacional Público como o
“estatuto da comunidade internacional”, pelo que os critérios, principais e
interdependentes, distintivos da norma internacional são: a) Origem/Fonte - Ou seja,
percebe-se que, como todos os sistemas jurídicos, o DIPub visa estabelecer a ordem nas
relações internacionais, disciplinando o convívio entre os Estados, com o objetivo de
garantir a subsistência da comunidade global, a partir desse sistema jurídico mundial
lembrando que as fontes costumeiras são também legitimas no âmbito do Ius Cogens; b)
Destinatários – são os próprios sujeitos da comunidade internacional, primeiramente os
Estados, depois as organizações internacionais e a pessoa individual, além das ONGs.
Vale a pena destacar que princípios muito relevantes para a comunidade internacional é
a paz e a dignidade da pessoa humana, sendo valores internacionais.
• No Congresso de Viena passou-se de tratados bilaterais para um âmbito multilateral.
Além disso, foi responsável pela retomada do poder absoluto pelos Estados Modernos
após as guerras napoleônicas. Ainda, destaca-se que as primeiras regras e leis do Direito
Internacional seriam baseadas nos costumes, isto é, seriam consuetudinárias, mas, após
certo período, criou-se um esforço para codificação do ordenamento jurídico dos próprios
Estados. Assim, parte-se de um momento em que os Estados soberanos ditam as ordens
internas da forma que bem convém por seus governantes, para um momento em que os
Estados devem agir com responsabilidade quanto a existência e subsistência da
comunidade internacional, a qual é capaz após limites aplicados a soberania estatal, não
deixando a ordem global refém da soberania de cada território, visando obter o bem-estar
global, o equilíbrio e a paz.
→ A partir do discutido, nota-se que com a autodeterminação dos povos e com os
processos de independência das colônias, os destinatários das normais internacionais
públicas aumentaram significativamente, aumentando o leque de Estados pertencentes na
comunidade global.
- Artigo 38 do estatuto tribunal internacional de justiça = é importante reconhecer a carta
das nações unidas
Comente criticamente a seguinte afirmação: «Norma consuetudinária não é sinónimo
de norma inderrogável» (MARIA LUÍSA DUARTE)
• NORTH SEA CONTINENTAL SHELF CASES - Judgment of 20 February 1969
→ Alemanha x Dinamarca e Holanda [1969] (também conhecido como Casos da
Plataforma Continental do Mar do Norte) foram uma série de disputas que chegaram ao
Tribunal Internacional de Justiça em 1969. Eles envolveram acordos entre a Dinamarca,
a Alemanha e os Países Baixos sobre a "delimitação" de áreas - ricas em petróleo e gás -
da plataforma continental no mar do Norte.
→ Alemanha queria que o Tribunal Internacional de Justiça distribuísse a plataforma
continental à proporção do tamanho das terras adjacentes do estado, que a Alemanha
considerava ser uma "parte justa e equitativa", e não pela regra da equidistância.
Relevante é que a Dinamarca e os Países Baixos, tendo ratificado a Convenção da
Plataforma Continental de Genebra de 1958, enquanto a República Federal da Alemanha
não o desejava, desejavam que o Artigo 6, p. 2 (princípio da equidistância) deveriam ser
aplicados.
→ Uma questão importante que o Tribunal respondeu foi se o princípio da equidistância
era, na data da decisão, um direito internacional consuetudinário vinculativo para todos
os Estados. O Tribunal argumentou que é realmente possível que as Convenções, embora
de origem contratual, passem para o corpus do direito internacional, tornando-se assim
obrigatório para países que nunca se tornaram partes da Convenção. No entanto, o
Tribunal observa que "esse resultado não deve ser considerado levemente atingido"
→ A Corte finalmente instou as partes a "reduzir os efeitos de uma característica especial
incidental [costa côncava da Alemanha], da qual poderia resultar uma diferença
injustificável de tratamento". Nas negociações subsequentes, os estados concederam à
Alemanha a maior parte da prateleira adicional que buscava. [2] Os casos são vistos
como um exemplo de "equidade praeter legem " - ou seja, equidade "além da lei" - quando
um juiz complementa a lei com regras equitativas necessárias para decidir o caso em
questão.
 O conceito de Praeter Legem é a espécie de costume que é utilizada quando
não há lei vigente para atender a situação, ou quando a legislação é omissa
quanto ao caso que o requeira. Nessa situação, o art. 4º da LINDB brasileiro
destaca: Art. 4 – Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com
a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
→ A corte considerou que o princípio da equidistância não era uma consequência
necessária do conceito geral de Direitos De Plataforma Continental, e não era uma regra
do direito internacional consuetudinário. Porém, também negou a ideia alemã. Assim,
decidindo que as linhas de fronteira em questão devem ser elaboradas por acordo entre as
partes e em conformidade com princípios equitativos, indicando certos fatores a ser
levado em consideração para esse fim. Desse modo, agora é necessário que as partes
negociem com base em tais princípios, como eles concordaram em fazer.
• Os Fatos e as Contestações das Partes:
→ Havia uma regra que dizia que na ausência de um acordo entre as partes quanto ao
método utilizado para dividir a Costa, seria determinado a partir do método da linha
equidistante, a menos que haja “circunstâncias especiais”, as quais a Alemanha dizia ter,
esperando que a partilha seja justa e com equidade, diferente do que pensavam Holanda
e Dinamarca, que esperavam que a regra equidistante fosse a utilizada.
→ Os dois países argumentavam que devido o fato da Alemanha estar presente nos
eventos onde foi celebrado e ratificado o acordo, que resultou na delimitação a partir da
base equidistante, o método se tornaria uma regra geral ou consuetudinária de Direito
Internacional, automaticamente abarcando a Alemanha.
→ A Corte, no entanto, decidiu que a proposta da divisão baseada na equidistância não
foi pela Comissão de Direito Internacional como uma regra de direito internacional
consuetudinário emergente. Ainda mais se destacado que o Artigo 6 não foi considerado
como possuidor de um caráter criador de normas em seus potenciais eventos.
→ Além disso, enquanto um representante muito generalizado e representativo em uma
convenção pode mostrar que uma regra de sistema convencional se tornou uma regra
geral do direito internacional, no presente caso, o número de ratificações e adesões até
agora não foi o suficiente. Quanto ao elemento tempo, embora a passagem de apenas um
curto período de tempo não seja necessariamente um obstáculo à formação de uma nova
regra internacional consuetudinária, lei com base no que era originalmente uma regra
puramente convencional, era indispensável que a prática do Estado durante nesse período,
inclusive o de Estados cujos interesses eram especialmente afetado, deveria ter
considerado extensa e virtualmente uniforme no sentido da disposição invocada e devia
ter ocorrido de maneira a mostrar um reconhecimento geral que um estado de direito
estava envolvido. Cerca de 15 casos foram citados nos quais os Estados-Membros
concordaram em desenhar ou tiveram que traçar as fronteiras em questão de acordo com
o princípio da equidistância, mas não há nenhuma evidência de que eles tinham agido
porque se sentiram legalmente obrigados a se comportar dessa maneira, em razão de uma
lei geral consuetudinária. Os casos citados eram evidências inconclusivas e insuficientes
de uma solução prática.
→ A Corte consequentemente concluiu que a Convenção de Genebra não originou uma
declaração de regra obrigatória de direito internacional costumeiro para que se use o
princípio da equidistância, subsequentemente não se constituiu em uma lei.
→ A situação legal é que nenhuma das partes estavam sob nenhuma obrigação para
aplicar tal princípio.
• Peru: Sabe-se que um Tratado é todo acordo formal e escrito, celebrado entre Estados
e/ou organizações internacionais, que busca produzir efeitos numa ordem jurídica de
direito internacional. Desse modo, foca-se na questão que é um instrumento que
efetivamente vincula as partes, obrigando-as, já que cria direitos e obrigações. Além
disso, destaca-se que o Tratado é efetivamente um acordo que gera a obrigação, o direito,
a vontade efetiva de se assumir um compromisso.
No entanto, nota-se que no caso apresentado, o Peru, a partir de sua soberania, não
se manifestou favorável a ratificação do acordo, não deliberando para seu legislativo que
tal ordenamento tenha alguma eficácia e vinculação, dessa forma não aderindo a
celebração. Diante disso, como o Estado do Peru não ratificou, não se gerou
responsabilidade em seu comportamento, por isso ele possui a competência para agir da
maneira que preferir seguindo sua autonomia e soberania, mesmo que de forma
costumeira e historicamente já tenha permitido passagens inofensivas antes. Ou seja, para
o Peru, não há efeito jurídico, uma vez que tal situação nunca foi promulgada. Assim,
destaca-se que os tratados só surgem obrigatoriedade entre signatários e não poderia um
Estado soberano como o Peru sofrer sanção por ato que não ratificou, ainda mais que de
forma reiterada, por meio de seu Presidente, não demonstrou vontade de participar dessa
consagração, desse modo não sendo possível declarar a ilicitude do ato de impedimento
da passagem de um navio pelo mar territorial peruano.
• Comentário: Mediante o exposto em ambos os documentos, seja na questão
entre os países europeus, seja na questão peruana, percebe-se que por mais que uma
norma consuetudinária tenha efeito vinculativo no ordenamento internacional e interno
dos Estados, isso não significa que ela seja, como versado pela Doutora Maria Luisa
Duarte, que seja uma norma inderrogável, uma vez que se existe a possibilidade revoga-
las. Assim, por mais que se saiba que um Tratado é todo acordo formal e escrito, celebrado
entre Estados e/ou organizações internacionais, que busca produzir efeitos numa ordem
jurídica de direito internacional, sendo um instrumento que efetivamente vincula as
partes, obrigando-as, já que cria direitos e obrigações, destaca-se que o Tratado é
efetivamente um acordo que gera a obrigação, o direito, a vontade efetiva de se assumir
um compromisso, porém, apenas para aqueles que ratificaram tal documento, não
podendo estender a eficácia para outros, já que não há neles a responsabilidade devida
para possível punição/sanção. De outro modo, é necessário que uma regra do direito
internacional consuetudinário seja capaz de produzir normas a partir do seu âmbito de
utilização e de seu tema, que ponha os países numa situação de obrigação de cumprimento
de acordos, seguindo o princípio jurídico do “pacta sunt servanda”.
Aula 10/10/19
→ Causa de justificação de ilicitude: Torna o fato ilícito, no caso uma invasão,
não seguindo a não-ingerência territorial (princípio do Ius Cogens da Carta das Nações
Unidas) em lícito, devido razões como legítima defesa coletiva e preventiva, julgando
que o país invadido estava a ameaçar a ordem de paz da comunidade internacional.
• Carta das Nações Unidas e Estatuto do Tribunal Internacional de Justiça =
Nota-se que se analisa apenas casos entre Estados, ou seja, são os únicos que possuem
legitimidade processual. No artigo 38, muitas vezes se fala que é o responsável por
apontar as fontes do DIP, onde o costume acaba por possuir um valor jurídico maior no
âmbito internacional do que no interno. Além disso, muito é importante o artigo 8º da
CFPT, que trata sobre o Direito internacional no âmbito interno.
Análise crítica do Artigo 38 do Estatuto do Tribunal Internacional de Justiça = tem
ou não hierarquia, é taxativo ou não
Artigo 38 - A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as
controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:
a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras
expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas
mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das
regras de direito.
A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex
aequo et bono, se as partes com isto concordarem
→ Como se percebe no artigo 38, é apresentado um rol das fontes do Direito
Internacional Público, contudo, deve-se destacar que não é um rol taxativo, pois em
momento nenhum se refere a um elenco exaustivo das fontes, disciplinando apenas quais
métodos a Corte deve utilizar mediante a uma controvérsia, por mais que as fontes do
Direito Internacional se correspondem ao estipulado pelo dispositivo, isto é, as
convenções, os costumes e os princípios. Por isso, nota-se que tal disposição é apenas um
roteiro para a Corte seguir diante uma situação com controvérsias. Diante disso, por ser
o roteiro, vale a pena destacar que não há hierarquia entre as fontes, com exceção ao
Artigo 103 da Carta das Nações Unidas, o qual versa que “No caso de conflito entre as
obrigações dos membros das Nações Unidas em virtude da presente Carta e as obrigações
resultantes de qualquer outro acordo internacional, prevalecerão as obrigações assumidas
em virtude da presente Carta.”. Outra fonte possível seria a soft law, o qual um conjunto
de acordos ou declarações desprovidos de força vinculante.
→ O Artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, da ONU, continua
tendo uma importância para a comunidade internacional, haja visto que ainda possui
relevância prática, sendo útil para tais relações.
→ Não existe hierarquia nas fontes, no artigo 38 apenas está disposto a partir de uma
sequência e ordem lógica, de acordo com a aplicação que o Juiz faz delas. Inicialmente,
analisa se há convenções, partindo para o costume e etc.
• Caso prático:
→ ESTUDAR PASSAGEM INOFENSIVA.

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