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PED 2019 GOIÁS

TESE DO DIÁLOGO E AÇÃO PETISTA – GOIÁS

Pela retomada de direitos e por Lula Livre!


Pela construção do diálogo e do debate sobre os rumos do PT em Goiás!
26-07-2019

“O Partido dos Trabalhadores nasce da vontade de independência política dos trabalhadores, [...]
Nasce, portanto, da vontade de emancipação das massas populares. Os trabalhadores já sabem que a
liberdade nunca foi nem será dada de presente, mas será obra de seu próprio esforço coletivo. [...] Os
trabalhadores querem se organizar como força política autônoma. O PT pretende ser uma real
expressão política de todos os explorados pelo sistema capitalista. Somos um Partido dos
Trabalhadores, não um partido para iludir os trabalhadores. Queremos a política como atividade
própria das massas que desejam participar, legal e legitimamente, de todas as decisões da sociedade.
O PT quer atuar não apenas nos momentos das eleições, mas, principalmente, no dia-a-dia de todos
os trabalhadores, pois só assim será possível construir uma nova forma de democracia, cujas raízes
estejam nas organizações de base da sociedade e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias.”

Manifesto do Patido dos Trabalhadores 22/03/1980.

CONJUNTURA NACIONAL

O contexto do país aponta a existência de 13 milhões de desempregados, cresce a informalidade e a


precarização, com a queda do poder aquisitivo maioria da população, depois de alguns anos de degradação da
situação econômica, política e social e, sobretudo, após seis meses de um um governo antipopular e de
submissão ao imperialismo Norte Americano, que aponta em direção uma convulsão social, em prazos e ritmos
que não prevemos. Tudo isso, aprofunda o estado de exceção, aberto há três anos pelo golpe parlamentar do
impeachment, dado pelos segmentos jurídico e militar das instituições de Estado – que mantém Lula preso em
Curitiba –, com apoio midiático hegemônico e do empresariado transnacional.
O governo Bolsonaro endurece cada vez mais sua postura, principalmente, em relação aos trabalhadores e
à população brasileira de baixa renda e pauperizada. Isso é perceptível com os cortes na área da educação no
início deste ano, também a MP 873/19 (prescrita) que atacava os sindicatos, bem como o projeto da Reforma da
Previdência em tramitação no Congresso Nacional, e ainda a tentativa de mudar a condução da política
indigenista e ambiental – passando a direção dos órgãos responsáveis por essas políticas para representantes da
agroindústria, do capital financeiro e dos militares. A continuidade e profundamento da pauta do governo
golpista de Michel Temer, que aprovou a PEC 95/16 (PEC “do fim do mundo”), que congelou os gastos
públicos, a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17), retiradando direitos dos trabalhadores. Um obscurantismo que
teve como marco a continuidade do golpe materializada na prisão política de Lula, em 07 abril de 2018, para
impedir a sua eleição como presidente.
A outra face desse processo é que foram organizadas pelos movimentos sociais (populares e sindicais),
como federações, sindicatos, associações, partidos políticos de esquerda, dentre eles, o PT, expressivas
manifestações em centenas de cidades. Ocorreram então a paralisação nacional contra os cortes na educação
pública em 15 de maio, a jornada do dia 30 de maio, e, sobretudo, a greve geral contra a reforma da Previdência
de Bolsonaro, no dia 14 de junho. A exigência agora é a continuidade da luta contra a retirada dos direitos
previdenciários em tramitação no Congresso Nacional. Incrementar a Campanha Lula Livre e a defesa da
democracia, no Brasil e no mundo, com o engajamento de artistas, ativistas nacionais e internacionais. Em
Brasília, no dia 14 de julho, quase 10 mil estudantes, durante o 57º Congresso Nacional da UNE (CONUNE),
convocaram novo ato para o dia 13 de agosto, em defesa da educação pública e contra o governo Bolsonaro.
Em meio a tudo isso um goiano foi eleito para presidente a UNE (União Nacioal dos Estudantes), a maior
entidade estudantil do Brasil, durante o 57º CONUNE, de 12 a 14 de 2019, em Brasília. No fim do evento, a
UNE convocou os estudantes brasileiros para novo Ato público contra o governo Bolsonaro e os cortes na
educação pública. O PT, as centrais sindicais e as associações dos docentes universitários precisam somar-se
aos estudantes, à UNE na jornada de agosto contra Bolsonaro. As centrais sindicais também estão preparando
manifestações e atos para agosto, coincidindo com a Marcha das Margaridas e com a votação do desmonte da
previdência social pública.

Todas essas mobilizações revelam a disposição de luta popular para virar o jogo. Sem dúvida, essas
mobilizações se integram a uma resistência mundial mais ampla, às vezes explosiva que, apesar de todas as
dificuldades, desenvolvem a luta dos povos nas condições de cada país – seja na Venezuela ou no México, na
França ou na Argélia, agora em Honduras, para ficar em alguns exemplos de resistência contra a política do
imperialismo. Pois a realidade da crise do capitalismo – o regime da grande propriedade privada dos meios de
produção – leva, na lógica do mercado financeiro, a reduzir o custo do trabalho, a desregulamentar, privatizar, e
agora “uberizar” a economia, comum a nova onda de desindustrialização e a um aumento do parasitismo dos
capitalistas, o que induz a regressão dos direitos sociais e o sacrifício da classe trabalhadoraem nome do
pagamento da dívida pública aos bancos e a fragilização do poder dos Estados nacionais, que fica restrito à
tarefa de manutenção da ordempor meio dos aparelhos repressivos.
Na reação a esse estado atual, o PT e as demais forças políticas e sociais da esquerda devem fortalecer a
sua organização no dia-a-dia das lutas e não apenas nas disputas eleitorais. Ao mesmo tempo, reconstruir a
relação com a sua base social e política. Nesse sentido, a renovação dos diretórios Municipal, Estadua e
Nacional do Partido dos Trabalhadores por meio da Eleição Direta (PED), deve contribuir para colocar o
partido à altura desses desafios.
Na firme oposição ao governo obscurantista e autoritário de Bolsonaro, o PT uniu-se não sem dificuldades, na
luta global para o enfrentamento aos desafios dessa conjuntura. Estamos certos que é possível e necessária a
unidade partidária para essa tarefa!
No processo de debate do 7o Congresso do PT é preciso desenvolver uma orientação para o partido
dialogar, permanentemente, com a sua base social e política, construindo propostas capazes de enfrentar a crise
do capital e seus impactos sobre os trabalhadores.
CONJUNTURA EM GOIÁS

Estatais goianas
O governo Caiado, apoiador de Bolsonaro, segue a sua lógica de privatização, pensa em vender as
empresas estatais goianas, como a Saneago, Celg Geração e Treansmissão (GT), Metrobus, CEASA, IQUEGO,
dentre outras. O PT de Goiás deve fazer uma defesa incondiconal dessas empresas, pois as estatais de Goiás são
setores estratégicos os quais bem geridos são fontes de recursos aos cofres do Estado, não precariza o trabalho e
mantém o emprego dos trabalhadores. Assim como, se o governo investe na formação, capacitação dos
servidores o serviço prestado à comunidade será de qualidade, fugindo à lógica do mercado que visa o lucro
qualquer custo. Portanto, defender nossas estatais é defender os interesses do povo, dos trabalhadores goianos.

Educação
A educação estadual de Goiás tem vivido nos últimos anos, durante os governos do PSDB e nesses
primeiros meses do Governo Caiado (DEM), um constante ataque no que tange às condições de trabalho dos
professores, falta de estrutura física das escolas, fechamento de escolas e turmas, inexistência de diálogo ou
respeito às formas democráticas por parte da administração da Secretaria de Educação. Em 2017 o governo do
Estado de Goiás firmou o contrato de parceria com as Organizações Sociais (OS), que foram criadas pela Lei
Federal nº 9.637 de 15 de maio de 1998, e constituem-se em empresas de direito privado, consideradas sem fins
lucrativos, que recebem os recursos públicos para administrarem serviços públicos.
As OSs possuem autonomia para a contratação de trabalhadores sem concursos públicos, compras sem
licitações, com liberdade na gestão dos serviços, podendo inclusive cobrar pelo serviço de administração. As
referidas OSs não contribuem para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos à população, ao contrário,
precarizam o trabalho dos professores, dispensando a obrigação do Poder Público de realizar concursos para
assegurar o preenchimento do quadro de pessoal, bem como, fazer repasses sistemáticos de verbas. Até o
momento, em função dos movimentos de resistência e da dificuldade burocrática para implementar as
Organizações Sociais, esse projeto ainda não se consolidou na educação, mas já está sendo implantado na
educação profissional e há um edital com resultado favorável a implantação tramitando no Congresso Nacional
em Brasília.
Outra trágica experiência é a militarização das escolas, em posição avançada no Estado de Goiás, com
aproximadamente 60 escolas militares, o que constitui, além de limitação aos princípios constitucionais do
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, o deslocamento da função do poder de polícia, definido na
Constituição Federal, e dos próprios policiais cedidos às escolas, também há cobrança de taxas dos alunos
ferindo o princípio da gratuidade da educação pública.
Deve ser assegurado que o dinheiro público seja utilizado para custear a educação pública. É preciso
respeito à Lei nº 13.005 de junho de 2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação e em seu Artigo 5º, §4º,
estabelece os investimentos públicos em educação, conforme inciso VI, do Art. 214, da Constituição Federal. E
ainda, a meta 20, que se prevê “ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no
mínimo, o patamar de sete por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quinto ano de vigência desta lei
e, no mínimo, o equivalente a dez por cento do PIB ao final do decênio”. É preciso afirmar apoio à luta e à
defesa de uma educação pública, gratuita e de gestão pública, com acesso e permanência igual para todos os
estudantes e garantia de direitos para os trabalhadores da educação.
A defesa da valorização do magistério tem sido um embate constante por parte dos professores
organizados pelo Sintego, sobretudo nesse atual governo do Estado, que não realizou o pagamento de dezembro
para a categoria. Tem feito um escalonamento de pagamento, deixando os aposentados para o segundo plano.
Outras pautas, também compõem a luta da categoria: pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional/ PSPN,
Lei nº 11.738/2008, no valor de 4,17%, a equiparação salarial (pagamento do Piso) para contratos temporários;
o cumprimento da data-base dos servidores administrativos e pelo novo plano de carreira desses servidores;
realização de concurso público; pagamento das progressões; retorno das licenças prêmios e as titularidades
retiradas na gestão anterior. E ainda, o respeito à constituição de Goiás, pois os servidores pagam hoje a
alíquota de 14,25% ao fundo da previdência, acima do teto previsto na referida constituição.
No que tange a Universidade Estadual de Goiás (UEG) é preciso registrar a crise estrutural e os parcos
recursos financeiros, que não tem conseguido assegurar efetivas condições para a estruturação dessa instituição.
O descaso do poder estadual com a UEG tem revelado a condição marginal do ensino superior no estado. O não
pagamento de 752 bolsas de formação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG),
referente ao mês de dezembro do ano de 2018, compromete a produção científica e o desenvolvimento
tecnológico do Estado de Goiás.
Para além de todas as demandas registradas, a educação no estado de Goiás carece ainda de estabelecer
as relações de diálogo por parte da Secretaria Estadual de Educação com os profissionais da educação e com
toda a sociedade, afirmando a gestão democrática do ensino público como um dos princípios previstos pelo
artigo 206 da Constituição Federal.
Saúde
A saúde pública goiana tem enfrentado já há algum tempo uma crise que se agrava a cada dia. Com a
falta de financiamento, o setor apresenta-se com inúmeros problemas, como a escassez de materiais, ausência
de medicamentos, equipamentos sucateados e deficit no quadro de pessoal. Essa situação faz parte da rotina da
maioria das unidades públicas de saúde da capital e do interior, o que impõe aos profissionais da saúde
vivenciar condições precárias, as quais comprometem gravemente a qualidade da assistência prestada à
população. Na capital e no interior, os profissionais da saúde que atuam no serviço público, se deparam com
condições inadequadas para exercer a sua profissão, estão constantemente expostos a sobrecarga de trabalho e
ainda são muitas vezes responsabilizados pelo sucateamento do sistema de atendimento.
Existe a exigência por parte de muitos gestores nos serviços ambulatoriais; CAIS, CIAMS e Postos de
Saúde, e nos Programas de Saúde da Família (PSF), que a quantidade do atendimento torna-se mais importante
do que a qualidade, cumprimento de cotas de atendimento. Nestes serviços faltam equipamentos, medicamentos
e, inclusive, material para higienização das mãos dos profissionais, bem como para trocar os lençóis em que são
examinados os pacientes. Sem falar no sistema de transporte dos pacientes, o sucateamento das ambulâncias e
ausência dessas para suprir toda a demanda em todos os bairros de Goiânia. Em reportagem recente realizada
pelo meio de comunicação da capital, maio de 2019, revela-se “que o SAMU de Goiânia opera com apenas sete
ambulâncias”.
Conforme dados do Sindsaude, todas as unidades de saúde, caracterizadas como assistência de saúde,
estão nas mãos das Organizações Sociais (OSs). Pesquisas e estudos realizados pelo Dieese indicam que não há
melhora específica nos atendimentos; as filas de cirurgia continuam enormes, tão quanto era antes; são
mantidos altos salários dos diretores das Oss; o poder público estadual não consegue fiscalizar e acompanhar o
trabalho efetivo da gestão pelas Oss pelo sucateamento dos mecanismos de controle. O governo estadual,
também, não tem cumprido o seu papel de fazer os repasses para os municípios goianos, obtidos por meio dos
impostos: IPVA, IPI, ICMS, as parcelas que deveriam ir para saúde, mas não chegam. A consequência são as
inúmeras dificuldades das prefeituras realizarem os atendimentos necessários. Outro problema gravíssimo na
saúde de Goiânia, que também manifesta-se pela falta de diálogo da Secretaria de Saúde com a categoria. E o
que cabe ao estado fazer aqui na capital ele também não faz, sobretudo na pediatria. O Hospital Materno
Infantil, que possui uma grande demanda, já deveria ter sido ampliado e desde que o UGOL foi construído o
combinado era ampliar o atendimento naquele espaço, pois lá existe um setor de pediatria, mas nada foi feito
para concretizar no sentido dessa ampliação.
Além dessas pautas assinaladas, o transporte público, também se revela como uma das questões que mais
traduzem a insatisfação da população da metrópoles goianas. O quantitativo de ônibus, o número exorbitante de
passageiros em cada viagem é a realidade vivenciada por todos que dependem do transporte público. Sem contar com a
estrutura das paradas, que trazem cobertura precária, o calçamento irregular, bem como a inadequação da iluminação e
sinalização. Os valores cobrados não condizem com o que é ofertado a população, impedindo o direito de ir e vir para
muitos que não possuem recursos para arcar com os preços das passagens.
O meio ambiente discussão necessária, pois o estado de Goiás tem em seu território uma das maiores riquezas
ambientais do Brasil - o Cerrado, berço das águas. Essa imensa riqueza está sendo destruída pelo agronegócio
desenfreado e egoísta, que gera riqueza somente ao latifúndio, deixando a população de pequenos produtores/as cada dia
mais em dificuldades e na pobreza. A pujante agricultura orgânica está cada dia mais ameaçada pela falta de
financiamentos e a população à mercê das criminosas liberações de agrotóxicos proibidos na Europa e USA. Por isso o
PT de Goiás tem o dever de apoiar as lutas do MST pela posse da terra e condições de produção.

O DAP fdefende o combate a todas as formas de violações dos direitos humanos, a violência praticada
por meio dos aparelhos de estado contra as minorias e as populações periféricas, onde se concentram a
população vulnerável, bem como o feminicídio.
Temos a consciência de que é preciso fazer do PED uma grande oportunidade de debate político,
envolvendo, motivando e valorizando os companheiros e companheiras que já contribuíram e têm muito a
contribuir na construção política e partidária, aprofundando o debate sobre a importância da formação política e
da participação do PT nos espaços institucionais ou nos movimentos sociais.
E é necessário preparar o PT para o processo eleitoral de 2020, fortalecendo as direções municipais,
priorizando o lançamento de candidatos a prefeitos e prefeitas e a formação de chapas de vereadores e
vereadoras com lideranças comprometidos com as lutas populares, inserindo nos programas de governos locais
as grandes pautas defendidas pelo Partido em nível nacional.

PROPOSTAS DO DAP GOIÁS PARA O PED 2019


Diante do cenário do desmonte da proteção social, da crise econômica e da ameaça da democracia nesse
país, dos ataques ao PT, consideramos necessário apontar algumas pautas que julgamos serem prioritárias no
âmbito regional:

- É central a luta contra o governo Bolsonaro, em defesa dos direitos e da democracia no País, concentrada na
exigência da imediata e incondicional libertação de Lula, anulando as condenações e atropelos jurídicos da
Operação Lava-jato.

- Defender a soberania nacional, as estatais estratégicas para o desenvolvimento; assim como a recuperação da
Petrobras e do marco regulatório do Pré-sal; defesa dos Correios, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica
Federal (CEF), dentre outras, contra a pauta da privatização. Defesa incondiconal da Saneago, Celg GT,
Metrobus, CEASA, IQUEGO pois a manuteção delas são receitas para o Estado e valorização do servidor.

- Construir propostas de combate à estagnação que agiganta o desemprego e o desalento. Uma política de
desenvolvimento do mercado interno que recupere o reajuste real do salário mínimo, enfrentando as exigências
do mercado financeiro, entre as quais os infindáveis superávits fiscais primários impostos pelo FMI, que
privilegiam o pagamento dos juros da dívidas aos bancos, em detrimento dos investimentos sociais.

- Defender os direitos da classe trabalhadora, sobretudo quanto à Reforma da Previdência, posicionando


radicalmente contra, em pacrceria com as oito Centrais Sindicais brasileiras, por entender que a PEC 287/2016
nada mais é do que um ensaio para a privatização da Previdência Social.

-Defesa de um governo democrático e popular encabeçado pelo PT, com Lula Livre, um governo que
restabeleça os programas sociais legados por nossas administrações em várias áreas e que revogue a reforma
trabalhista, o teto de gastos (EC 95), a DRU (Desvinculação das Receitas da União) e todos os decretos anti-
povo de Temer e Bolsonaro.

- Avançar as reformas necessárias para um desenvolvimento soberano, como agrária, midiática, jurídica,
tributária, militar. Exige uma profunda reforma política do Estado que mude radicalmente as atuais
instituições cúmplices do golpe, que são um entrave.

- Preparar as eleições municipais com uma política de candidaturas próprias do PT onde for possível, em uma
frente contra Bolsonaro, Caiado e demais golpistas, abandonando aquele aliancismo sem-porteira e sem
critério que compromete a direção social e política do partido. Nesse sentido, os candidatos pestistas a prefeito,
em 2020, devem ser aprovados em encontro municipal do PT.

- Devemos aprofundar o caminho aberto no 6º Congresso na defesa do PT como partido democrático, popular
e socialista, e que sua direção preste contas aos militantes e filiados, garantindo que os membros dirigentes, nas
várias instâncias, estejam comprometidos com a construção partidária e com o diálogo com os setores populares
da sociedade. Unidade se constrói com base no livre debate, que deve incluir, necessariamente, um rigoroso
balanço dos erros cometidos ao longo do tempo, bem como pelas atuais direções no último período.

ORGANIZAÇÃO DO PT

1. Que a Juventude do PT (JPT) seja reconhecida como uma organização partidária de juventude
autônoma. A JPT não deve ser dispersa por cotas numa multitude de diretórios, diluindo-se em parte
como sujeito. A JPT deve se construir como estrutura ligada ao partido, com orçamento próprio,
orientação e organização próprias em todos os níveis.

2. Que os negros e negras do PT passem a ter uma organização própria no PT, uma Secretaria Negra,
com todas as letras, não precisando da capa do "Combate ao Racismo" o qual é justo em si, mas que
remete a outras discriminações "raciais", e limita ao racismo a causa negra, que envolve a titulação dos
quilombos e outras questões que devem ser integralmente tratadas.

3. Os diretórios municipais passem a investir na reconstrução ou reorganização partidária, retomando a


política de fundação dos núcleos de base e dá condição para os setoriais funcionarem nos municípios,
criar zonais em municípios médios, também, renovar os quadros dirigentes dos diretórios.

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