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Fecundação: Neste Odu, por ordem de Ofun Meji, foi criada a terra e por esse motivo é
um signo ligado à abundância e à riqueza. Foi este signo que criou as montanhas e é também um
dos Odus gêmeos (Ibeji).
Cores: todas aquelas derivadas do vermelho, aceitando também o negro e tudo o que for
estampado com essas duas cores. Sua figuração inicial indica luminosidade e transparência.
Ponto cardeal: oeste – noroeste.
Arvore: Sua árvore ritualística é o cedro.
Metal:
Ewó:
Símbolo Gráfico: tigre enfurecido.
Presente: dar o presente na mata perto de um riacho limpo, ou em um jardim e ao voltar, dar
canjica nos pés de Oxalá com 22 acaçás em cima. Abrir o 1 Obi branco e, ao dar aláfia, comer um
pedacinho e colocar em posição de aláfia por cima da canjica.
Por ser um Odu com características infantis, pode ser agradado em praças, jardins e
parques com doces, brinquedos, e tudo o que uma criança gostaria de ganhar como doces
do tipo de aniversário, balas e etc.
Ejiokô é um odu que tem uma característica ligada às forças das águas. Os melhores rituais
feitos para ele, devem ser à beira de um lago, um rio ou de uma cachoeira.
Os ebós desse Odu devem ser perguntados a Orunmila e se não for permitido verificar se tem que
fazer ebó de Exú, Egun ou Iku.
Obs.: esse Odu só tem ebó se aparecer nas 3 posições e o ebó será entregue na beira de riacho
limpo.
Síntese:
Itan: Dizem as histórias que havia diversos príncipes que disputavam o poder.
Também havia outros fidalgos oriundos de diversas cidades. Entre estes, havia tela-
okô, que era desprovido de todos os meios de subsistência.
E lá um dia, enquanto roçava, bem no lugar onde havia colocado o ebó que ele tinha
feito conforme a maneira decretada, tela-okô bateu com a enxada num forno
enorme, que se abriu, causando-lhe grande espanto. Chamou os companheiros que
estavam mais afastados, dizendo que tinha afundado no buraco da riqueza.
Mas, em seguida, tendo ele reconhecido ser deveras um verdadeiro tesouro da fortuna
o que encontrara, mudou repentinamente, dizendo que o que tinha encontrado era
apenas um buraco cheio de orobôs, e que estes eram tão alvos que parecia tratar-se
de moedas.
Claro que através deste caminho de odú, entende-se que jamais devemos revelar de
onde provem nossas riquezas e não o tanto o que temos, a fim de evitar invejosos,
perseguidores e ladrões.