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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO


FAVENI

IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVA- COMPORTAMENTAL


PARA O TRATAMENTO DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA

ANA LÚCIA DA SILVA CIANCIO


NITERÓI
2019

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EXTENSÃO
FAVENI

IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVA -COMPORTAMENTAL


PARA O TRATAMENTO
DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

ANA LÚCIA DA SILVA CIANCIO

Artigo científico apresentado a FAVENI como


Requisito parcial para obtenção do título de
Especialista em terapia cognitiva- comportamental
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A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA COGNITIVA – COMPORTAMENTAl
PARA O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
ANA LÚCIA DA SILVA CIANCIO

RESUMO
O presente estudo tem como objetivo verificar a importância da Terapia Cognitiva-Comportamental para
tratamento da dependência química. Ele foi realizado através de pesquisas bibliográficas, artigos de
revisão, livros e monografias entre outros. A terapia cognitiva-comportamental é uma técnica, com os
resultados obtidos, pode-se concluir que a teoria cognitiva-comportamental baseados nos pressupostos
da abordagem cognitiva desenvolvida por Aaron Beck em 1960 e possui estudos que confirmam a
eficácia no tratamento de diversos transtorno psiquiátricos, entre eles a dependência química.
Desencadeiam no sujeito crenças centrais sobre sua vida a partir daquele momento e sua relação com
as drogas, utiliza-se técnicas assertivas para que o sujeito alcance seu objetivo, sendo a permanência
sem o consumo de drogas, proporcionando também na prevenção e no combate as diversas patologias
provenientes do uso de drogas.

Palavras-chave: TCC, dependência química, técnicas, recaídas, tratamento.


1-INTRODUÇÃO
O objetivo principal desse estudo foi identificar a importância da terapia cognitiva-
comportamental para o tratamento com dependente químico, utilizando técnicas. A
dependência química é identificada sobre os transtornos psiquiátricos, como sendo
uma doença crônica que apoia-se sobre o sujeito durante toda a sua vida, mas que se
tratada é controlada (PRATTA et al, 2009; RIBEIRO e LARANJEIRA. 2012; ZALESKI;
et al.2006).

No estudo de Williams, Meyer e Pechansky (2006 e 2007) os autores enfocam:

Que a TCC utiliza as cognições e comportamentos oriundos do


uso de drogas para desenvolver as técnicas tais como o manejo
da “fissura” a evitação de risco, a regulação de humor e da
mudança do estilo de vida.

A relevância do estudo desse tema está compreendido em eixos fundamentais a terapia


cognitiva-comportamental sua técnicas para a prevenção de recaída do dependente
químico.
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Tal foco de pesquisa coloca a terapia comportamental em um patamar inovador em prol


da superação do uso de drogas. A metodologia utilizada foram artigos, livros e outros.

Devemos estar voltados para a escassez de pesquisas voltadas para esse tema da
abordagem terapêutica TCC no campo da dependência química, apesar disso foi
constatado a eficácia no tratamento com dependente químico, o que sugeri a ampliação
de pesquisas voltadas para esse tema. O que irá revelar significativa importância
científica.

2- DESENVOLVIMENTO

2.1- TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL

Desenvolvida no início de 1960, por Aaaron Beck , levaram a relacionar a depressão


com a ocorrência de pensamentos negativos. O indivíduo processou de forma
desadaptativa as informações ocorridas, tornando-se objeto de crenças (BECK, 2013).
A teoria cognitiva se fundamenta que não é a situação que determina o que as pessoas
sentem, mas o modo como interpretam e pensam os fatos de determinada situação.
Pensamentos disfuncionais sentido distorcidos das situações que o indivíduo interpreta
de alguma circunstância.OS pensamentos que o indivíduo desenvolve são chamados
de “automáticos” ocorridos rapidamente na mente, influenciando as emoções,
sensações e comportamentos, torna-se pensamentos disfuncionais quando afeta
causando sofrimento ao indivíduos. A TCC ajuda a identificar esses pensamentos
disfuncionais que causam sofrimento. Acredita-se que quando os pacientes aprendem
a avaliar os seus pensamentos de forma mais realista e adaptativa conseguem obter
uma melhora no seu estado emocional e comportamental. Esquemas são regras
adquiridas, ligadas às crenças nucleares ou centrais (interpretações “rígidas” que o
indivíduo possui a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo, crenças condicionais
ou intermediárias. As crenças que facilitam o uso de drogas são as chamadas crenças
adictivas, Beck preconiza que as crenças adictivas giram em torna da busca de prazer,
variam de pessoa para pessoa e com o tipo de droga preferida. O objetivo da TCC no
tratamento do dependente químico é reconstruir as cognições disfuncionais
proporcionando avaliação das situações específicas. É feita a partir da conceituação ou
compreensão do caso de cada paciente (crenças e padrões de comportamento).
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O terapeuta deve ajudá-lo a ter uma mudança cognitiva ou seja modificação do


pensamento e das crenças para que ocorra uma mudança emocional e comportamental
duradoura. A terapia cognitiva-comportamental com o uso de técnicas e cujo foco é a
mudança de crenças pensamentos disfuncionais sobre o uso de substâncias em favor
dos pensamentos e crenças funcionais( KOLLING; PETRY;MELO,2011). O objetivo da
TCC é possibilitar ao paciente começar a descobrir que há outras possibilidades de
sentir prazer, modificando o estilo de vida do dependente, oferecendo cognições
alternativas referente a natureza do processo de mudança de hábitos.

2.2 -DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Segundo Zanelatto e Laranjeira (20113) definição de dependência química sendo que


o conceito atual se desenvolveu há pouco mais de um século. O termo alcoolismo
usado no séc.XIX tentando definir problemas de saúde. Nos anos 60 utilizou-se o termo
dependência física e dependência psicológica, já estão descartadas nos dias atuais.
Segundo os autores dependência química é a relação que o indivíduo tem com o ato
de consumir uma substância psicoativa perda do controle no uso. Mota(2007) afirma
que o fenômeno atinge diversas classes sociais, não devendo ficar restrito a
diagnósticos psiquiátricos, por estar relacionada com problemas de ordem social e até
mesmo familiar. Para a organização mundial da saúde(OMS) droga é considerada uma
substância que altera as funções normais do organismo humano(BAPTISTA,2006).

2.3- TÉCNICAS EMPREGADAS NA TCC PARA DEPENDENTE QUÍMICO

Farias et.al.(2009,P.6), apresentam a teoria cognitiva com utilização de técnicas que


identificam e comprovam a realidade, visando corrigir conceitos distorcidos
desenvolvidos pelo indivíduos. Usa técnicas que incluem, ajudar os pacientes a
identificar pensamentos disfuncionais que provocam sentimentos negativos. Auto
monitorar cognições negativas, identificar a afinidade entre as cognições, crenças e
sentimentos subjacente. Aprender a usar pensamentos funcionais e adaptativos no
lugar dos disfuncionais. Identificar seus pressupostos básicos, visão de si, do mundo e
do futuro. Considerando o estudo de Moraes (2013) as principais técnicas utilizadas
na dependência química são, identificação de pensamento automáticos (P.A), listados
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os pensamentos distorcidos, objetivo de identificar os erros cognitivos. Registro diário


de pensamentos automáticos disfuncionais. Exames das vantagens e desvantagens do
uso de drogas. Distração, análise do mundo interno para o mundo externo atividade
que podem transmitir prazer. Cartões de enfrentamentos, lembrar o foi discutido e
refletido durante o processo terapêutico. Relaxamento, treinamento de assertividade,
mudança de hábito, agendamento monitorização. Experimentos comportamentais
usado para testar tanto a validade de pensamentos e crenças sobre o uso de drogas
como as crenças centrais do paciente. Dramatização, provocar reações emocionais
provocar fissura e treinar no seu manejo, questionar PA, avaliar crenças, testar novas
crenças etc... Seta descendente ,usada para atingirmos uma crença a partir da
identificação de um PA. Parte-se do PA questionando se isto é verdadeiro , de maneira
repetitiva até que muitas vezes chega-se a uma crença central. Exercício físico, passo
no desenvolvimento de um estilo de vida sem drogas. Avaliação e modificação de
crenças, crenças centrais e intermediárias identificadas. As crenças adictivas devem
ser modificadas e crenças de controle devem ser reforçadas. Para isso usa-se o
questionamento socrático( após PA, guiando o paciente com perguntas para chegar
as suas próprias conclusões). Exposição gradual e dificuldade crescente, está consiste
em auxiliar o paciente a dividir as atividades em diversas etapas e acompanha-lo no
planejamento e na execução de cada passo.

2.4- RECAÍDAS

O reinício do uso da droga deve ser encarado como um “lapso” momento no qual
alguma coisa ainda pode ser feita para impedir a recaída. Nessa fase é importante
avaliar a motivação do paciente. Utiliza-se também análise de vantagens e
desvantagens do uso e da abstinência.

Prevenção de recaída, foi criada por Alan Marlatt no período de 1980, fluxograma de
autogestão. Procura investigar a prática de manutenção no procedimento de
mudanças (MARLATT,1999). As condutas dos aditivos são de maus costumes
poderão ser alterados. O consumo de substância química , podendo ser entendido
como, o caso de um sentimento em um nível alto de ansiedade. O destaque principal
da prevenção de recaída é sustentar a modificação de costumes, precipitando as
circunstância de risco e buscando administrá-las em muitos casos habitual ao uso ,
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o terapeuta ajuda o paciente a ter responsabilidade por seus comportamento . Usa-se


a técnica da balança decisional, o terapeuta ajuda o paciente a ponderar as vantagens
e desvantagens do uso de droga. Trabalha como lhe dar com circunstância de risco,
modificando o estilo de vida. Mudança no estilo de vida são um elemento central para
reduzir a probabilidade de recaídas, redução de fontes de estresse, busca de um
equilíbrio entre prazer e obrigação , práticas de exercício físico etc... As crenças
centrais interagem com os estressores da vida para produzir ansiedade excessiva,
disforia ou raiva. Estas situações ou estímulos estressantes não diretamente “causam
“ fissura’, mas ativam crenças relacionadas á droga que levam à fissura. Embora
usemos o termo ‘situação que estimula”, deve ser notado que a situação ela mesma é
neutra. O significado, derivado das crenças, que são vinculados à situação é o que
causa a fissura do indivíduo. Indivíduo com a crença de que não podem tolerar a
ansiedade, disforia, frustação, por exemplo, tenderão a ser hiperatentos a estas
sensações e podem vir a criar expectativas de que podem aliviar as sensações apenas
através do uso ou da bebida. Então, quando o afeto desagradável surge, o indivíduo
tenta neutralizá-lo usando ou bebendo” (Beck et al.P.24).

2-5 TRATAMENTO

Na TCC dos dependentes químicos os pacientes necessitam monitorar seus


pensamentos. Após o surgimento da fissura, iniciar a investigação, procurando
identificar os pensamentos automáticos, desafiá-los examinar suas validades,
reconhecer os efeitos desses pensamentos automáticos na vontade de usar droga. É
importante que o paciente aprenda como lidar com suas fissuras. Deve-se o terapeuta
aumentar o conhecimento do paciente sobre a fissuras. Existem 4 tipos de crenças
na dependência química, crença antecipatória referem de que o uso de substância trará
prazer. Crença orientada ao alívio, ideia de que o uso vai eliminar um estado
desagradável. As crenças orientadas ao alívio também podem estar ligadas ao alívio
da fissura, pensamento de que a fissura é incontrolável. Crenças permissivas são
aquelas que defendem a ideia de que não dá nada usar ou de que só uma vez.

Segundo Beck: “Crenças permissivas também tem em comum como que é conhecido
como racionalizações. Os pacientes têm pensamentos que parecem “justificar” o uso
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de drogas, tais como ”eu tenho que usar cocaína ou eu não vou ser capaz de concentrar
no trabalho”.Tais pensamentos são equivalentes à auto decepção” (Beck et al. P. 292).

Tratamento baseados na psicologia cognitiva, o terapeuta procurará ajudar na


modificação destes 4 tipos de crenças que aparece com frequência no transtorno por
uso de substâncias

3- CONCLUSÃO

Conclui-se que a TCC é uma abordagem efetiva nos casos de dependência química é
no indivíduo, acompanhada de técnicas eficazes que são fundamentais para a melhora
do quadro geral da dependência.

4- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BECK.J.S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2013. 520p.

FARIAS, L.; SCHMITZ, C.; MANFRE, V. ; ALBERTON, V. Terapia cognitiva


comportamental no tratamento da dependência química. Cachoeira do Sul, p.6,
2009.

KOLLING, N. M:; PETRY,M.; MELO, W. V. Outras abordagens no tratamento da


dependência do crack. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva. Porto Alegre; 2011.

MORAES, A.S. A importância da Terapia cognitiva comportamental no tratamento


psicológico do usuário de maconha. Uma revisão da literatura 44,2013

PRATTA. R.F., &, SANTOS M.A (2009). O processo saúde doença e a dependência
química: Interfaces e evolução Psicologia; Teoria e Pesquisa, 25(2), 2013-2011.

RIBEIRO,M., & LARANJEIRA R. (2012). O tratamento do usuário de crack. Porto


Alegre: Artmed

WILLIAMS, A. V. MEYER, E.; PECHANSKY F. Desenvolvimento de um jogo terapêutico


para Prevenção de Recaída e Motivação para mudanças em jovens usuário de drogas.
Psicologia. Porto Alegre¸out-dez v.23n . 4, pp 401-414, 2007

ZANELATO, N., LARANJEIRA, R. O tratamento da dependência química e as terapias cognitivas


comportamentais. Um guia para terapeutas. Porto Alegre; Artmed, 2013. 568p.

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