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Universidade Federal do Ceará

Departamento de Física
Física Quântica
Prof.: Nildo Loiola Dias

Corpo Negro

João Evangelista da Silva Filho

2017
1. OBJETIVO:

Estudar experimentalmente as características da radiação eletromagnética emitida por um


corpo negro.

2. MATERIAIS UTILIZADOS:

Os materiais utilizados nesse experimento foram:

1. Banco ótico;
2. Lâmpada incandescente (corpo cinza);
3. Aberturas colimadoras;
4. Lente convergente (duas);
5. Espectrofotômetro;
6. Sensor de movimento de rotação;
7. Fonte de Tensão;
8. Multímetros digitais (dois);
9. Microcomputador;
10. Cabos

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

RADIAÇÃO TÉRMICA

De um modo geral, a forma do espectro em relação à radiação térmica que um corpo


aquecido emite, depende da composição do corpo. A e xperiência deixa claro pra gente, que existe
um corpo que quando aquecido emite espectros térmicos de uma forma universal. Esses são
denominados corpos negros, isto é, corpos cujas superfícies absorvem toda radiação térmica
incidente sobre eles. O nome é apropriado porque esses corpos não refletem luz e são negros.

Após realizado os experimentos “ corpos negros” foi observado que a radiação da cavidade
(u), é dependente com a quarta potência da temperaturdo corpo que emite a radiação, e que esta

1
é tanto maior quanto mais quente for o corpo. Estaé a lei de Stefan-Boltzmann, ou seja, a energia
total que sai do orifício da cavidade é dada pela integral, que foi obtida da curva experimental,
conforme abaixo:


4
u = ∫ uv dv = σT
0

A radiação que é emitida por um corpo que está aquecido, vai variar com a temperatura do
corpo em questão. Observando a parte interna de um forno, que e stá a uma temperatura T e em
equilíbrio térmico, através de um pequeno orifícioem uma das paredes, que por esta escapa um
pequeno feixe de radiação, esta por sua vez é denominada de radiação eletromagnética e o espectro
pode ser determinado através de experimento.

Por pura experiência nossa podemos concordar que àmedida que aumentamos a temperatura
de corpo, a radiação visível deste torna-se do verm elho, passando pelo laranja, branco, (como um
filamento de uma lâmpada incandescente) até chegar ao tom do a zul. Apesar de um espectro
contínuo, a cor tende para as freqüências mais elevadas com o aumento da temperatura.

Para uma certa temperatura T, temos o espectro de freqüência da intensidade da radiação,


~
distribuído conforme a figura 3.1, onde a freqüência v, no pico da distribuição espectral, aumenta
com a temperatura.

Física clássic

Experiênci

Figura 3.1: Distribuição espectral da radiação térm ica.

Para freqüências abaixo do valor de pico, a física clássica tem uma boa concordância em
relação à experiência bem, porém após esse ponto ela mostra um desvio bastante acentuado,

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conforme a curva pontilhada, e ainda, mostra que I(v) cresce com uma potência dev(v³), onde
podemos concluir que a energia total emitida pela cavidade seria infinita, conhecida como “
catástrofe ultravioleta”. O modelo apresentado pela física clássica é quea emissão da radiação
eletromagnética de freqüênciav, oscile com esta mesma freqüência.

Em uma situação onde a temperatura é normal, vimos o corpo pela reflexão da luz e não
emissão, porém, em situações onde temos temperatura s altas, os corpos emitem luz visível, mesmo
maioria dos corpos, esteja na região do infravermel ho do espectro eletromagnético, o carvão em
brasas, o filamento de uma lâmpada ou o sol, irradi am luz visível. Um instrumento ótico capaz de
registrar o comportamento da temperatura de um objeto em função das frequências das radiações que
emitem, é um espectrômetro conhecido com pirôme tro ótico. Com esse equipamento é possível
estimar a temperatura da superfície dos corpos aquecidos, tal como de uma estrela distante,
simplesmente medindo-se a distribuição de frequências emitidas. A grandeza utilizada para
descrever a distribuição da radiação térmica, a uma dada temperatura T, é a radiação espectral
Rt(v)dv que fornece a medida da energia irradiada por unidade de área e tempo, num intervalo de

frequências entrev e v + dv. A radiação espectral total R T, ou intensidade total da radiação, emitida
por um objeto aquecido a uma temperatura T, é definida por:

RT = ∫RT (v)dv

A distribuição do espectro da radiação que é emitid a por um corpo negro, em temperaturas


diferentes, onde R(λ)dλ representa a potência emitida por unidade de áreacom comprimento de
onda entre λ e λ + dλ

Figura 3.2. Distribuição espectral da radiação emit ida por um corpo negro em função do comprimento de onda
para várias temperaturas.

3
CORPO NEGRO

Em geral, o espectro da radiação térmica emitido por um objeto aquecido depende da sua
composição. Entretanto, a experiência mostra que épossível idealizar um objeto aquecido que emite
um espectro térmico de caráter universal. Trata-sedo corpo negro, que são corpos cujas superfícies
absorve toda a radiação térmica que neles incidem. Todos os corpos negros, numa mesma
temperatura T, emitem radiação térmica de mesmo espectro.

Um corpo negro pode ser idealizado por uma cavidade ressonante dotada de um pequeno
orifício como mostrado na figura.

T = Temperatura da cavidade
A) Absorção B) Emissão

Figura 3.3: Cavidade ressonante com um pequeno orifício que se comporta como um corpo negro ideal.

Praticamente, toda a radiação, vinda do meio extern o, que entra na cavidade através do
orifício, não conseguindo sair dela, acaba sendo ab sorvida pelas suas paredes. Por causa de agitações
térmicas, as partículas carregadas que co mpõem as paredes da cavidade ressonante, oscilam e
produzem radiações térmicas. A radiação t érmica emitida através do orifício da cavidade ressonante,
tem característica espectral de corpo negro e é denominada de radiação de cavidade.

Usando argumentos da termodinâmica, Wilhelm Carl We rner Otto Fritz Franz Wien já havia
mostrado que este comportamento é linear, isto é:

v máx∞ T

Tal comportamento ficou conhecido como Lei do deslocamento de Wien. Em termos de


comprimento de onda a equação fica:

λmáxα 1/T (3.1)

4
Pois, v = c/λ . Deve-se observar que, nesse caso, os comprimentos de onda λ ,
máx máx máx

correspondentes aos valores máximos da radiação RT(λ), diminui com o aumento da temperatura T.
A constante de proporcionalidade na equação anterio r, conhecida como constante de Wien, foi
obtida experimentalmente e vale:
-3
λ T = 2,9x 10 m x K
máx

Josef Stefan, usando argumentos empíricos, demonstrados teoricamente mais tarde por
Ludwing Edward Boetzmann, propós que a radiação fosse proporcional à quarta potência da
temperatura T, isto é:

4
RT = σT (3.2)

Em 1900, Planck propôs que a energia da radiação em itida, era uma variável discreta
(quantizada), ou seja, só poderia assumir os valore s 0, E, 2E,....nE, onde n é um número inteiro.
Além disso era necessário supor que E fosse proporcional à frequência da radiação:

E = nhf, onde n = 0, 1, 2, 3... (3.3)

A constante h, que passou a se chamar constante de Planck, foi determinada após alguns
ajustes matemáticos nos valores experimentais de Planck. O valor mais recente aceito é:
-34
h = 6,623 X 10 J.s.

DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DO CORPO NEGRO (FILAMENTO DA


LÂMPADA).

Existe uma dependência da resistência do filamento da lâmpada, (que foi utilizada como o nosso
corpo negro), com a temperatura absoluta T, e assim temos que:
R = R0[1 – α0(T – T 0)] (3.4)

Onde:
R0 = Resistência à temperatura ambiente.
T 0 = Temperatura ambiente em Kelvin.
0 = Coeficiente térmico do tungstênio à temperatura ambiente.

Isolando a temperatura T da equação anterior temos :

T = T0 + [(R/R0) – 1]/ α0 (3.5)

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4. PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTO 1 – AJUSTES INICIAIS

Para este experimento usamos um espectrofotômetro d a PASCO, modelo OS – 8537, para


que pudéssemos coletar os dados de intensidade de luz e posição angular, esta aquisição de dados é
feita por alguns sensores conectados nas portas USB de um PC.

Alinhame nto do Espectrofotômetro

Posicionamos a lente colimadora tão próximo quanto possível, mas sem tocar, e colocamos
o suporte com as fendas colimadoras a 10 cm da lente colimadora, conforme a Figura 3.4.

Fendas colimadoras
Disco com fendas
Lente colimadora
Corpo negro Lente focalizadora Sensor de luz
Prisma

Figura 3.4: Arranjo experimental.

Colocamos a fonte próxima às fendas, conectamos a f onte de tensão à lâmpada, que ficou
interligada a um voltímetro e a um amperímetro, como mostra a Figura 3.5, (A lâmpada será o nosso
corpo negro). Escolhemos as escalas adequadas para os níveis de tensão de corrente utilizadas neste
experimento, onde a diferença de potencial er a de 7 V e a corrente na lâmpada é da ordem de até
1A.

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Figura 3.5. Circuito para ligação da lâmpada.

Ligamos a fonte de tensão contínua ajustada em valo r de 4 V (leitura na fonte de tensão).


Escolhemos a fenda colimadora 3, e deixamos esta alinhada com a lâmpada. Selecionamos a fenda
do disco 3 e alinhamos com o sensor de luz.

PROCEDIMENTO 2 – CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE ROTAÇÃO

Para determinar o comprimento de onda da radiação d ispersa pelo prisma, temos que
conhecer com precisão o ângulo de desvio. Para cali brar o sensor de rotação, tivemos que
determinar a razão entre o raio do disco graduado e o raio do pino do sensor de rotação.

Realizamos o procedimento de desmontagem do suporte do prisma e o braço com o sensor


de luz, para podermos determinar a razão dos raios.

Removemos o suporte com o prisma e o braço com o se nsor de luz, desenroscando a porca
de fixação do suporte com prisma para retirá- lo, em seguida retiramos os parafusos A e B que
prendiam o braço ao disco graduado, conforme a figu ra 3.6.

Figura 3.6. Montagem e desmontagem do braço com sen sor de luz e suporte com prisma.

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Alinhamos o disco graduado de modo que ele ficasse na marca 0° coincidindo com a linha
lateral de referência. Ligamos o computador, conectamos o sensor de posição angular e o sensor de
luz nas portas USB do PC.

Iniciamos o programa “ DataStudio” e na janela “ Bem-vindo ao DataStudio” clicamos em “


Criar experimento”. Clicamos em “ Iniciar” para começar a aquisição de dados, simultaneament e
começamos a girar o disco graduado, lento e continu amente, no sentido horário, até que
completássemos uma volta, ao fim de uma revolução interrompemos a aquisição de dados, clicando
em “ Parar”.

Figura 3.7. Gráfico contendo os ângulos durante a aquisição de dados.

Anotamos o ângulo máximo após a aquisição de dados conforme a figura 3.7. Dividimos o
ângulo máximo por 2π.

Ratio = Raio do disco graduado = ângulo máximo = 370,942º


Raio do pino sensor 2π 2 x 3,14159
Ratio = 59,04

O valor do Ratio encontrado, (59,04), é exatamente a razão entre o raio do disco graduado e
o raio do pino do sensor de rotação. Usamos este re sultado na equação para determinar o
comprimento de onda.

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Montamos o suporte com o prisma e o braço com o sen sor de luz, tivemos o cuidado de
verificar se o suporte com o prisma permanecia fixo enquanto o girávamos o braço, e que o plano do
suporte do prisma estava perpendicular ao feixe de luz.

PROCEDIMENTO 3 – DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO INICIAL USA DOS NO


CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE ONDA

Giramos o braço com o sensor de luz, no sentido ant i-horário (visão superior), até que o
mesmo atingisse a posição inicial.

Para determinarmos o ângulo inicial, (que é o ângul o que o braço com o sensor de luz faz
com a direção de propagação da luz incidente), clic amos em “ Iniciar” para iniciar a aquisição de
dados e imediatamente começamos a girar o disco gra duado, lento e continuamente, no sentido
horário, até que observássemos a luz que passandomelinha reta por baixo do suporte do prisma e
incidindo na abertura em frente ao sensor de luz. O ângulo inicial que precisávamos determinar, é
exatamente o ângulo registrado quando o braço com o sensor de luz estiver nesta posição, quando
atingiu esta posição interrompemos a aquisição de d ados clicando em “ Parar”.

Selecionamos “ Ferramenta inteligente” na janela do gráfico para obtermos as coordenadas


dos pontos no gráfico. Verificamos a posição angular máxima, anotamos e após inserir os dados na
ferramenta “ Calculadora”, descobrimos o ângulo inicial.

“ Init” = 73,9°

Finalizamos o procedimento 3 fechando o programa “ DataStudio”, sem salvar as alterações.

PROCEDIMENTO 4 – OBTENÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA INTENS IDADE DA LUZ


EMITIDA EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA EM DIFEREN TES
TEMPERATURAS

PRIMEIRA PARTE

Utilizamos os valores de T0, α0 e R0 efetivamente utilizados no cálculo da temperatura.

R0 = resistência à temperatura ambiente (0,84 , valor


aproximado). T0 = temperatura ambiente em Kelvin. (26ºC -
299,15K)
-3
 0 = 4,5X10 /K (coeficiente térmico do tungstênio à temperaturaambiente).

9
Ajustamos a tensão na fonte de tensão de acordo com os valores indicados na Tabela 3.1.

Iniciamos a primeira parte regulando a tensão na fo nte em 4,0 V e anotando os valores de


tensão na lâmpada (valor observado no voltímetro) e corre nte (valor observado no amperímetro), e
preenchendo a Tabela 3.1. Calculamos a temperatura correspondente do filamento através da
equação 3.5.

TABELA 3.1

Tabela 3.1 – Valores medidos para o cálculo da temperatura.

E xp eri m ento T ens ã o na Fo nte ( V ) T e nsã o n a L â m p ad a ( V ) Co rr e nte ( A ) T e m p er atu ra ( K )


1 4,0 3,74 0,404 2525,9 8
2 5,0 4,70 0,458 2791,7 4
3 6,0 5,66 0,512 3001,4 5
4 7,0 6,63 0,560 3209,0 1
5 8,0 7,60 0,606 3394,7 2

SEGUNDA PARTE

Clicamos no ícone “ blackbody” para abrir o programa, em seguida clicamos em “ Calcular” e


escolhemos em “ Definição ” a opção “ Wavelenth = filter(0,8000,(139000/(((1,547*sen((Init –
Angle)/Ratio)+0,5)^2 + 0,75)^0,5 – 1,689))^0,5 ”, clicamos no botão “ Init” e definimos como
constante, inserimos o valor de “ Init” que obtivemos no Procedimento 3.3.

Clicamos no botão “ Angle” e definimos como “ Medição de dados ”, na janela “ Selecione


uma fonte de dados” escolhemos “ Posição angular (rad) ” e confirmamos em OK. À esquerda
clicamos em “ Ratio” e definimos também como constante, inserimos o valor de “ Ratio” que fora
obtido no Procedimento 2.8. Por fim clicamos em “ Aceitar” e fechamos a janela “ Calculadora”.

10
73,9

59,04

No gráfico configuramos os eixos de forma que o eixo horizontal fosse “ wavelength”,


(comprimento de onda) e o eixo vertical fosse “ Intensidade relativa %”. Em “ Configurar” e na
janela “ Configuração de experimentos ” escolhemos a “ Taxa de Amostras” em 50 Hz, fizemos as
mesmas configurações para o sensor de posição.

Apagamos as luzes ambientes e em seguida zeramos o sensor de luz, seguindo o


procedimento:

Giramos o braço com o sensor de luz, no sentido ant i-horário (visão superior), até que o
mesmo atingisse a posição inicial para a rotação, b loqueamos a luz colocando sua mão entre as
fendas colimadoras e a lente, no mesmo momento pressionamos o botão “ tare” no sensor de luz.

Aproveitamos que fonte estava regulada para 8,0 V, retiramos a mão que bloqueava a luz e
iniciamos a aquisição de dados, simultaneamente gir amos o braço com o sensor de luz de modo
que fosse registrado o espectro, ao final do giro paramos a aquisição de dados.

Regulamos a tensão da fonte para outro valor indica do na Tabela 4.1, anotamos a tensão e a
corrente da lâmpada e repetimos os procedimentos pa ra o restante dos valores da tabela. Ao final
do registro do último desligamos a fonte.

Utilizamos a “ Ferramenta inteligente” localizamos os pontos de “ Intensidade relativa %”


máxima e anotamos o comprimento de onda correspondente a cada ponto na Tabela 4.2.

Finalizamos o procedimento, fechamos o programa “ blackbody” e tivemos o cuidado para


não salvar as alterações.

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TABELA 3.2

Tabela 3.2 – Resultados experimentais.

Experimento Temperatura (K) Co mprimento de onda onde a intensidade da luz é máxima (n m)


1 2525,9 8 908,21 0
2 2791,7 4 922,86 3
3 3001,4 5 860,29 5
4 3209,0 1 867,91 0
5 3394,7 2 887,43 7

GRÁFICO OBTIDO NO EXPERIMENTO


5. QUESTIONÁRIO

1. Qual o efeito do aumento de temperatura do corpo negro na intensidade de luz emitida?

O que podemos concluir principalmente pelo gráfico final do experimento é que


quanto maior a temperatura do corpo maio a intensidade de luz emitida, fazendo uma
analogia com o sol ou até mesmo lâmpadas incandescentes. Podemos perceber uma
proporção direta entre a potência das lâmpadas e su a temperatura de operação.

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2. Qual o efeito no padrão de distribuição da intensidade de luz com o comprimento de onda
ao aumentar a temperatura?

De acordo com o gráfico obtido no experimento, a relação que conseguimos observar


entre os dados, é que com o aumento da temperatura,temos uma maior intensidade de luz e
consequentemente um menor comprimento de onda.

3. Mostre em um desenho: a direção de propagação da lu z emitida pelo corpo negro, o ângulo


inicial “Init”, o ângulo medido pelo sensor de posi ção angular para um comprimento de
onda qualquer e o ângulo (Init – Angle) usado na eq uação que calcula o comprimento de
onda.

Luz e mitid a pel o Ângulo (Init – Angle)


corpo negro

4. Verifique se os dados experimentais obtidos na Tabela 4.2 satisfazem a lei do deslocamento


de Wien. Comente.

A constante de proporcionalidade, conhecida como constante de Wien, foi obtida


-3
experimentalmente e vale: λ T = 2,898 x 10 m x K, onde λ , é o comprimento máximo de
máx máx

onda. Analisando a tabela 4.2, verificamos que com o aumento da temperatura o


comprimento de onda máximo diminui, de acordo com aLei de Wien.

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Segue tabela contendo os valores de comprimento de onda experimental e pela Lei
do deslocamento.
Experimento T e m p er atu ra ( K ) λ - E x pe ri m ent al ( n m) λ -Lei do deslocamento (n m)
1 2525,9 8 908,21 0 1147,276
2 2791,7 4 922,86 3 1038,060
3 3001,4 5 860,29 5 965,53 4
4 3209,0 1 867,91 0 903,08 1
5 3394,7 2 887,43 7 853,67 9

5. De acordo com a lei de Stefan-Boltzmann todos os corpos emitem radiação, sendo a energia
total irradiada proporcional à temperatura absoluta elevada à quarta potência; então por que
não podemos ver no escuro? O que é o escuro?

A explicação de conseguirmos enxergar no escuro é pelo simples fato, que o nosso


sistema ótico é incapaz de captar os espectros emitidos por corpos que tem temperaturas
baixas, onde os comprimentos de onda estão fora da faixa visível para a nossa visão. O
escuro então pode ser entendido simplesmente, como a ausência de luz. Um determinado
corpo que está uma temperatura compreendida na faixa do visível, podemos visualizá-lo pois
este, irradia calor e por consequência emite azul.

6. Considerando o Sol como um corpo negro a 6000K, estime a intensidade da radiação solar
8
que incide na Terra. O raio do Sol é 7 X 10 m e o raio médio da órbita da Terra é 1,5 X
11
10 m.

-8 2 4
Através da constante σ = 5,6697 x 10 joules/(m .s.K ) e da equação de Stefan-
4
Boltzmann u= σT temos:
2 4→ -8 4 26
Esol = 4πr σT 4 x 3,1416 x 5,6697 x 10 x (6.000) → Esol = 4,52 x 10 joules/m².s
11
Estimando a esfera imaginária de raio 1,5x 10 , temos: Área
11 23
esfera = 4πr² = 4x 3,1416 x (1,5 x 10 )² = 2,83 x 10 m²
Calculando a constante solar S, teremos:
S = E /4πr²
sol esfera
26 23
S = 4,52 x 10 /2,83 x 10
3 -2
S = 1,60 x 10 → 1600Wm

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7. Um filamento de tungstênio em uma lâmpada incandescente, mantido a 2500K, tem 3 mm de
diâmetro, 10 mm de comprimento e sua emissividad e é essencialmente 1. Qual é a potência
da lâmpada em watts?

Considerando a área total do filamento, (formato deum cilindro), teremos:


2
Área cilindro = 2πr (h +r) = 2 x 3,1416 x (0,0100 + 0,0015) = 0,000108385m
4 -8 4
σT = 5,67.10 x (2500) = 2214726,563
4 -4 6
Plâmpada = AσT = 1,084 x 10 x 2,215 x 10

Plâmpada = 240,04J/s → 240,04W

6. CONCLUSÃO

Através deste experimento foi possível verificar experimentalmente a Lei de Stefan


Boltzmann, onde utilizamos a lâmpada incandescente como o nosso corpo negro com o objetivo de
verificar a sua radiação, apesar de um pouco comple xo, obtivemos resultados satisfatórios, claro que
em determinados pontos foi notado alguns erros e os principais levantados foram: a própria lâmpada
(corpo cinza), não ter emissividade ideal, erros na leitura das medições, nas escalas nos medidores e
questão da não reprodutibilidade entre os vários componentes da equipe, principalmente no momento
de girar o braço, cada um tinha uma determinada velocidade para aquele movimento.

Os resultados da tabela 3.2 se mostraram meio “fora de ordem”, pois com o aumento da
temperatura, a variação inversa dos comprimentos de onda não se mostrou linear, os valores
deveriam ser diminuídos proporcionalmente, mas isso não ocorreu, observamos que os valores
vinham diminuindo com o aumento da temperatura, e derrepente, observamos um aumento do
comprimento de onda, erro possivelmente associado a não uniformização do último procedimento,
que teve a participação de todos os integrantes, ca da um fazia um ponto. No âmbito geral, foi
satisfatório e o objetivo final foi alcançado.

7. BIBLIOGRAFIA

1. Curso de física básica Vol. 4, Ótica, relatividade e física quântica, H. Moysés Nussenzveig
2. Paul, A, Tipler – Física Moderna – 2Ed.
3. Roteiro de práticas – 2017 – Corpo negro.
4. www.mediunato.org/ciencart2.doc

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