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A igreja e suas crises

Texto Base: 1 Corintios 5: 1-2; Gálatas 3:1-3

INTRODUÇÃO:

As cartas do Novo Testamento mostram que desde o primeiro século


existiram conflitos nas comunidades cristãs. Razões teológicas e
administrativas levaram algumas igrejas a experimentar crises, como as vividas
na Galácia e em Corinto.
A Epístola aos Gálatas revela uma crise de natureza teológica. Os cristãos da
Galácia estavam abandonando os ensinos da salvação pela fé e apegando-se
às obras da lei. Paulo os chama de insensatos, G13: 1. Em Corinto, havia
outros tipos de problemas. A igreja estava dividida, 1 Co 1: 10-13; 3: 1-3; 12:
12-26. Além disso, o mundanismo invadira a Igreja, 1 Co; 5: 1-13; 6: 12-20. Ali,
os cristãos foram chamados de carnais e dé crianças, 1 Co 3: 1.

A Igreja de nossos dias também enfrenta problemas e crises.Todos


precisamos de sabedoria e de discernimento para enfrentá-los e buscar
soluções.

A vida de uma igreja local reflete a realidade que está sendo vivida pelos
seus membros. Uma igreja que mostra sintomas de enfermidades na verdade
está revelando que os lares e, de forma específica, os membros daquela
comunidade vivem problemas pessoais.
Esta lição estuda dificuldades vividas por muitas igrejas. Precisamos aprender
a enxergar as verdadeiras causas desses males. Talvez os lares precisem ser
reestruturados, para que tenhamos igrejas mais fortalecidas.

I – A CRISE DE UNIDADE

A unidade da Igreja tem por base e modelo a unidade do próprio


Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus orou: “a fim de que todos sejam um; e
como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós", Jo 17: 21.
Também os textos de Efésios 4:1-16 e 1 Coríntios 12:12-31 são fundamentais
para se entender a extensão e a sublimidade da unidade da Igreja. Esse
mesmo tema foi abordado por Jesus em sua oração sacerdotal, Jo 17.
1. A origem das divisões.
2. O “espírito” divisionista não vem do Senhor. As inimizades, contendas,
ciúmes, iras, dissensões e facções são obras da carne, G1 5: 19-20.

3. Resultasdos das divisões:

a) Criação de grupos na comunidade. As dissensões são uma terrível


doença no Corpo de Cristo. Em 1 Coríntios 1: 10-13, Paulo faz uma
séria advertência quanto à necessidade de unidade na Igreja, criticando
os “grupinhos”.
b)
b) Ineficacia do testemunho e da pregação. Sem unidade não há pregação
eficiente. Em sua oração sacerdotal, Jesus intercedeu pela unidade dos
discípulos “para que o mundo creia”, João 17: 21.
É preciso preservar a unidade, pois quem divide a Igreja e incentiva o
partidarismo no Corpo de Cristo comete pecado. Cristo não está dividido, 1 Co
1: 13; Ef 4: 5.

Assim, as igrejas locais não podem ser focos de disputas Internas, como
ocorreu em Corinto. Lá havia os que se agrupavam em torno de Cefas (Pedro),
de Apolo, e de Paulo. Os que se achavam mais espirituais diziam que não
pertenciam a nenhum grupo, mas a Cristo. Todos estavam errados.

II – A CRISE DE SANTIDADE

Santificar significa “tornar sagrado, separado do uso profano para uso


exclusivo de Deus”.
Quantos crentes ainda não abandonaram a mentira, a maledicência, a fofoca, a
murmuração, a crítica destrutiva. Seus lábios são fontes amargas, sua língua
despeja palavras torpes e imorais, piadas irreverentes e chacotas com o nome
de Deus. O salmista orientou: "Guarda a tua língua do mal, e os teus lábios de
falarem enganosamente", SI 34: 13.

A falta de santidade na Igreja tem sido motivo de escândalos, tornando-se


empecilho ao crescimento do Reino de Deus. Quando não há santificação, a
Igreja torna-se desacreditada. Quem vive no pecado não tem autoridade espiri-
tual, At 19: 13-17.

a) O poder sedutor do pecado. Muitas Igrejas estão copiando o mundo,


imitando seu falar, seu cantar, seu vestir, seu negociar, seu agir e até
seu reagir. Abriram-se tanto que deixaram de mostrar os perigos de o
membro envolver-se com jogos, bebedeiras, farras, danças, namoro
escandaloso, infidelidade, fornicação, pornografia, homossexualismo e
outros pecados. Assim, por não serem alertados, é possível que
pessoas estejam participando de conjuntos, grupos de louvor e até da
celebração da ceia, mas sem qualquer mudança de vida. Muitos apenas
ostentam o nome de cristão, mas são mundanos.

b. Recomendações Bíblicas para a santificação.


Não é coerente carregar o nome de cristão e viver comprometido com o
pecado:

 Sem santificação ninguém verá o Senhor, Hb 12: 14;


 Deus ordena que seu povo se santifique, 1 Pe 1: 15-16;
 O corpo do cristão é templo do Espírito Santo e, por isso, não deve ser
entregue ao pecado, Rm 6: 19; 1 Co 6: 19,20;
 Fomos chamados por Deus para uma vida de santidade, Ef 1: 4; 1 Pe 2:
5.

Há diversos textos no Novo Testamento que fazem apelos diretos aos leitores
para que tenham comportamento adequado à nova vida que desfrutam em
Cristo: Ef. 4: 17 a 5: 11; Cl 3: 1-17; 1 Pe. 4: 1-5. Em Efésios 4: 1-3, Paulo reco-
menda aos seus leitores que andem “de modo digno da vocação” a que foram
chamados.
Nenhum veneno é tão mortal quanto uma pessoa dizer-se crente e viver
uma vida mundana e compactuada com o pecado.

Como a Igreja de hoje precisa de santidade! Sem santidade não há evidência


de justificação. Sem santidade não há salvação. A santidade é o caminho da
comunhão com o Deus Santo.

III – A CRISE DO COMPROMISSO

Presenciamos um tempo de barateamento da mensagem de Jesus.


Pregadores anunciam um evangelho cheio de promessas, mas não falam de
compromisso com Deus e com a Palavra. Jesus nunca pregou um “evangelho
barato” e nem proclamou uma graça sem compromisso. Para vencer este mal
que afeta muitas Igrejas, algumas atitudes são necessárias:

1. A Igreja deve resgatar o compromisso de ensinar a Palavra de


Deus.
2. A Escritura é poderoso instrumento para ensinar, repreender, corrigir e
instruir em justiça, 2 Tm 3:16,17. A EBD e as reuniões de estudo bíblico
nos lares e no templo são importantes para o crescimento cristão.

2. A Igreja precisa levar as famílias a resgatar seus valores. A intensa crise


vivida nas famílias tem gerado infidelidade conjugal, filhos rebeldes,
insubordinados, insubmissos e irreverentes. Onde a aliança conjugal é
quebrada, feridas são abertas, vidas são pisadas, os filhos são machucados.
Enfim, a família é ultrajada, a Palavra de Deus é desobedecida e a Igreja fica
debilitada, Ml 2:10-16.

3. A Igreja precisa levar os cristãos a resgatarem a fidelidade na entrega


dos dízimos e das contribuições. Todos os homens e mulheres que
prosperaram na história bíblica eram dizimistas e ofertantes fiéis a Deus.
Foram abençoados não só do ponto de vista espiritual, mas também material.
Abraão e Isaque são exemplos, Gn cap. 13,14, 18 a 20. Não se deve reter o
que é do Senhor. Quando deixamos de entregar os dízimos, estamos roubando
a Deus e trazemos sobre nós a maldição divina, Ml 3: 8, 9.

CONCLUSÃO:

Alguém ja disse que se um dia encontrarmos uma igreja perfeita não entremos
nela, pois a contaminaremos com nossos pecados.
É claro que não há esta igreja perfeita aqui na face da terra, que se encontra
marcada pelo pecado. Mas, mesmo em um mundo que tem como tendencia
natural se afastar dos principios de Deus, devemos como cristãos lutar para
que o corpo de Cristo vença as suas crises, firmado nas promessas do Senhor.

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