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Kátia Stocco SMOLE Maria Ignez de Souza Vieira DINIZ Patrícia CÂNDIDO
Doutora em em Educação pela USP Doutora em Matemática pelo IME (USP). Doutoranda em ensino da Arte pelo
possui em Educação pela USP Atualmente é professora doutora do IME IA (Unesp) e coordenadora do Mathema
especialização em Matemática pelo IME e coordenadora do grupo Mathema
Algumas obras das autoras
Capítulo 2
Capítulo 6
Resolução de problemas de matemática
Propostas de resolução de problemas
na Educação Infantil
Capítulo 3 Capítulo 7
Planejando o trabalho As crianças elaboram
com resolução de problemas seus próprios problemas
Por esse motivo, nossa proposta didática está fundamentada, entre outros aspectos, na crença de que,
para além das habilidades linguísticas e lógico-matemáticas, é necessário que os alunos da Educação
Infantil tenham chance de ampliar suas competências espaciais, pictóricas, corporais, musicais,
interpessoais e intrapessoais.
Fatores para aprendizagem significativa
Destacamos também que, em nossa concepção de trabalho, para que a aprendizagem ocorra de forma significativa:
A consciência dos acertos, dos erros e das lacunas permite ao aluno compreender seu próprio processo de
aprendizagem e desenvolver sua autonomia para continuar a aprender.
Conclusão do primeiro capítulo
“As crianças devem perceber
Se o aluno não lê, o professor pode ler o problema para ele e propor que, em uma folha,
encontre um meio para expressar a solução.
Alguns cuidados ao trabalhar resolução de problemas
ALERTA ! Ao ler para a classe um problema, convencional ou não,
o professor deve ter o cuidado de fazer a leitura sem enfatizar determinadas palavras.
O desenho é importante não só para o aluno expressar a solução que encontrou para a situação proposta,
mas também funciona como um meio para que a criança reconheça e interprete os dados do texto.
Não há a melhor forma de desenhar, não há uma forma única, não devemos ensinar como desenhar
para resolver um problema e nem devemos tornar o desenho obrigatório.
O registro escrito
(...) Esse recurso em resolução de O texto pode ser feito
problemas aparece (...) quando, com coletivamente, com o professor
aluno de cinco ou seis anos, assumindo o papel de escriba,
começam a caminhar para registros ou individualmente, se os alunos
mais sistemáticos da resolução. já escrevem.
Temos proposto o registro em forma de texto durante ou após a discussão das soluções e, em ambos os
casos, ele serve para formalizar as respostas validadas pela classe.
Com o passar do tempo, podemos observar algumas crianças utilizando diferentes representações –
escrita, pictórica e até numérica – na solução de problemas.
Registrando as soluções aritmeticamente
NÃO É (...) Se surgir
ESSENCIAL que se Temos notado (...) é necessidade, pode
exija dos alunos da comum eles ser adequado
Educação Infantil [as crianças] sentirem informar a criança
que usem sinais necessidade de que as palavras
aritméticos para enriquecer suas podem ser
expressar a solução representações. substituídas por um
de seus problemas. sinal específico.
Ao introduzirmos o
uso dos sinais 3
aritméticos, é
importante NÃO Essas representações aparecem até mesmo em livros didáticos e,
UTILIZARMOS geralmente, são utilizadas como justificativa de facilitar
com os alunos a compreensão dos alunos sobre o uso de sinais.
representações como: No entanto, além de serem imprecisas, são matematicamente incorretas,
porque os sinais matemáticos são usados apenas entre números.
Conclusão do quarto capítulo
“O que se espera é que, desde a Educação Infantil, os alunos percebam
que aprender uma linguagem, inclusive a matemática,
não é aprender uma série de regras sem sentido,
e sim adquirir um grau de competência comunicativa que permita
utilizar essa linguagem adequadamente nas mais variadas situações.”
(SMOLE et al., 2014, p. 36)
Capítulo 5 – Como Observar, Interferir e Registrar
No trabalho com resolução de problemas, uma das funções do professor é
observar as ações das crianças e interferir para que elas avancem e superem
obstáculos.
Parece importante que, enquanto os alunos resolvem problemas, o professor
dê a eles o tempo que for necessário.
Muitas crianças identificam-se com problemas orais, gostam de falar,
questionar, enfim, expor suas dúvidas e conclusões. Algumas falam apenas
quando são solicitadas e outras preferem não falar.
Roberto tem 9 lápis para distribuir em três Faça quadrados ou outras figura
estojos. Quantos lápis vão ficar em cada estojo? geométrica usando as peças do Tangram.
(...) O planejamento deve prever que o trabalho com (...) Neste livro, ela [a avaliação] esteve presente, em
resolução de problemas esteja presente ao longo de seu caráter:
todo ano, com alternância de propostas. • diagnóstico: todas as vezes que sugerimos ao
professor ouvir (...) a resolução [do aluno];
• na forma de acompanhamento do processo de
(...) O planejamento também deve contemplar aprendizagem;
diversas organizações dos alunos na sala, • como intervenção, sempre que orientamos o
assim como os registros propostos aos alunos. professor a repensar as ações planejadas.
Processofólio X Portfólio
(...) Outro cuidado referente à avaliação é o acompanhamento do desenvolvimento dos alunos através do
arquivamento de suas produções. Não se trata apenas de fazer uma pasta na qual são colocados todos os
trabalhos do aluno (...)
• No processofólio, são arquivados os registros produzidos pelo aluno ao longo de um
período de tempo, a saber: textos, desenhos e atividades diversas;
• Os processofólios permitem ao professor refletir sobre que tarefas fizeram mais
sentido, quais deram resultados mais efetivos, quais ficaram mais confusas, etc.