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SINTESE

Este trabalho tem como objetivo avaliar a legitimidade dos limites político
administrativos entre os estados do Piauí (Marcolândia PI)e Pernambuco (Araripina PE), bem
como, apresentar uma proposta de atualização cartográfica da linha divisória estadual, com
base na dinâmica sociopolítico-administrativa atual, considerando o direito consuetudinário, a
dinâmica de transformação do espaço e o sentimento de pertencimento das populações.
A metodologia envolveu análise dos documentos legais, cartográficos, imagens aéreas
através de aerofotogrametria com o uso de Vants, planejamento dos trabalhos de campo,
georreferenciamento de detalhes físicos da divisa, dos equipamentos públicos e da
subordinação político-administrativa da população residente da área. Os procedimentos
metodológicos também relacionaram a identidade da população residente, com a assistência
administrativa recebida e a infraestrutura implantada. As geotecnologias utilizadas no projeto
permitiram a elaboração de uma proposta para a divisa estadual de forma clara e objetiva,
considerando os acordos sócios político-administrativos existentes, o que facilitará a gestão
territorial e possibilitará melhor suporte para uma administração pública mais eficaz.
Ressaltamos, ainda, que o IBGE adota como parâmetro básico para representação das
divisas estaduais os mapas e descritores contidos no Atlas das Linhas Limítrofes de Divisórias
do Brasil de 1940, quando o município hoje Marcolândia ainda pertencia a Jaicós. De lá para
cá, varias mudanças ocorreram com o desmembramento para criação de novos municípios;
citamos aqui as que geriram a criação Marcolândia, como podem ser acompanhados pelas leis:
Decreto Imperial de 6 de julho de 1832, criação do município de Jaicós –PI;
Lei Estadual 2.566 de 2 de janeiro de 1964, desmembramento e criação de Padre Marcos PI;
Lei Estadual nº 4477, de 29-04-1992, desmembramento e criação de Marcolândia –PI.
Os Estados e os Municípios deverão, no prazo de três anos, a contar
da promulgação da Constituição, promover, mediante acordo ou
arbitramento, a demarcação de suas linhas divisórias atualmente
litigiosas, podendo para isso fazer alterações e compensações de
área que atendam aos acidentes naturais, critérios históricos,
conveniências administrativas e comodidade das populações
limítrofes. [Art 12, § 2o da ADCT (Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias)].

Havendo solicitação dos Estados e Municípios interessados, a União


poderá encarregar-se dos trabalhos demarcatórios. [Art. 12, § 3o da
ADCT].

Se, decorrido o prazo de três anos, a contar da promulgação da


Constituição, os trabalhos demarcatórios não tiverem sido
concluídos, caberá à União determinar os limites das áreas litigiosas.
[Art. 12, § 4o da ADCT.]

A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de


Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado
por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei. [Art. 18, § 4o da CF].

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