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1.

------IND- 2010 0563 D-- PT- ------ 20100826 --- --- PROJET

Directiva do DIBt
intitulada «Regras de utilização para conjuntos/sistemas de cofragem perdida sem
capacidade de suporte de carga
e blocos de cofragem para o fabrico de paredes em betão vazado “in situ”» 1

Versão de projecto de Agosto de 2010

Preâmbulo
A presente directiva do DIBt [Instituto Alemão de Engenharia Civil (Deutsches Institut für Bautechnik)] é
aplicável à utilização e aplicação dos produtos e conjuntos de construção que se encontram regulamentados
nas seguintes especificações técnicas:
I) blocos de cofragem perdida sem capacidade de suporte de carga fabricados de acordo com as ETA
(Aprovações Técnicas Europeias), com base no ETAG (Guia de Aprovação Técnica Europeia) 009:2002
[1];
II) blocos de cofragem perdida sem capacidade de suporte de carga em betão de agregados correntes e
leves, em conformidade com a norma DIN EN 15435:2008-10 [2];
III) blocos de cofragem perdida sem capacidade de suporte de carga em betão com aparas de madeira
como agregado, em conformidade com a norma DIN EN 15498:2008-08 [3].

Os produtos e conjuntos de construção têm em comum o facto de formarem um sistema de cofragem perdida
sem capacidade de suporte de carga que permite o fabrico de paredes em betão vazado «in situ». Os blocos e
conjuntos/sistemas de cofragem perdida sem capacidade de suporte de carga, de acordo com as alíneas I), II)
e III) – doravante designados «blocos de cofragem» – passam a fazer parte da parede, após a betonagem do
núcleo de betão.

A) Definições especiais
Composição geométrica do núcleo de betão com suporte de carga:
A composição geométrica do núcleo de betão é definida a partir dos blocos de cofragem (sem suporte
de carga) e a respectiva disposição. O corpo do betão pode ser reforçado, o que não é, contudo,
obrigatório.

A espessura do núcleo de betão é definida como a camada contínua de espessura mais fina da
composição geométrica do núcleo de betão com suporte de carga.

Tipologias em função da composição geométrica do núcleo de betão:


1. De tipo placa:
O núcleo de betão com suporte de carga de tipo placa consiste numa parede de betão que só é
interrompida intermitentemente por distanciadores em determinados pontos. Geralmente, os
distanciadores são dispostos de forma regular. A soma das áreas de secção transversal dos
distanciadores pode corresponder, no máximo, a 1 % da superfície da parede.
2. De tipo grelha:
O núcleo de betão do tipo grelha é constituído por pilares de betão unidos por vigas de betão
horizontais. Os pilares e as vigas são produzidos a partir da betonagem das cavidades dos
blocos de cofragem. Os pilares verticais estão dispostos sobre toda a altura da parede, ou seja,
sem descontinuidades ou diminuições da área de secção transversal.
3. De tipo coluna:
O núcleo de betão com capacidade de carga de tipo coluna é constituído por pilares de betão
dispostos regularmente sem viga de betão horizontal ou com viga de betão, que não têm
ligação com os pilares de suporte. Os pilares são produzidos a partir da betonagem das
cavidades verticais dos blocos de cofragem. Os pilares verticais estão dispostos sobre toda a

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altura da parede, ou seja, sem descontinuidades ou diminuições da área de secção transversal.
4. Outros tipos:
Todos os tipos não definidos acima.

B) Estabilidade e aptidão para utilização


B1) O dimensionamento, a construção e a execução das paredes de betão vazado in situ
produzidas com os sistemas de cofragem perdida em conformidade com as especificações
técnicas supracitadas decorre de acordo com as seguintes normas:
norma DIN 1045:2008-08 – Estruturas em betão, betão armado e betão pré-esforçado.
Parte 1: Projecto e construção [4].
Parte 2: Betão. Especificação, desempenho, produção e conformidade [5].
Parte 3: Execução das estruturas [6]
ou
norma DIN EN 1992-1-1: Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1.1: Regras
gerais e regras para edifícios: 2010 [7], em conjugação com a norma DIN EN 1992-1-1/NA
Anexo Nacional: 2010 (doravante designado «EC2-1-1») [8].

Notas: O dimensionamento dos blocos de cofragem deve ser efectuado em conformidade com a norma
DIN 1045-1 [4] ou com a norma DIN EN 1992-1-1 [7], em conjugação com a norma E DIN EN 1992-1-
1/AN [8].
Os valores técnicos contidos na norma DIN 1045-1 [4] ou na norma DIN EN 1992-1-1 [7], em
conjugação com a norma E DIN EN 1992-1-1/AN [8], referidos nas presentes directivas devem ser
seleccionados de acordo com o respectivo estado introduzido pela inspecção.

Apenas podem ser dispostos os blocos de cofragem secos.

As paredes exteriores construídas com blocos de cofragem devem ser protegidas contra as influências
climáticas através de estuque ou de revestimentos.

Para a fixação das ligações das barras de reforço, não podem ser acrescentados blocos de
cofragem à cobertura de betão.

Para os conjuntos/sistemas de cofragem em conformidade com as ETA baseadas no


ETAG 009 [1], as indicações relativas à resistência à compressão e/ou à altura máxima
admissível de preenchimento encontram-se nas ETA.
Para blocos de cofragem em conformidade com a norma DIN EN 15435 [2] ou com a norma
DIN EN 15498 [3], as indicações relativas à resistência à compressão (resistência à tracção
característica das escoras, resistência à tracção por flexão característica das paredes) encontram-se na
marcação CE ou nos documentos que a acompanham.
Caso não seja indicado qualquer nível admissível de enchimento, devem ser seleccionados
sistemas estáticos adequados, de modo a determinar, com rigor, a tensão de cofragem
com base nas condições de carga da pressão de betão fresco, em conformidade com a
norma DIN 18218 [16], levando em conta o ponto B2) da presente directiva. Para a
aprovação relativa à compressão de cofragem devem ser confrontados os valores de
cálculo das resistências (por exemplo, a estabilidade das escoras, a resistência à tracção
por flexão das paredes e, caso necessário, a resistência ao arrancamento das escoras da
parede) com os valores de cálculo das tensões. Os coeficientes de segurança parciais
encontram-se na norma DIN EN 1990 [17, 18].
No caso de não existirem indicações relativas à resistência à pressão de cofragem ou
indicações relativas ao nível de enchimento máximo admissível nas ETA e marcação CE ou

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nos documentos que a acompanham, a indicação relativa à pressão de cofragem deve ser
efectuada mediante uma autorização geral de construção.

B1.1) No projecto e construção em conformidade com a norma DIN 1045-1 [4] ou com a norma
EC2-1-1 [7, 8] de uma parede de betão vazado in situ composta por blocos de
cofragem de tipo grelha, coluna e «outros tipos» é ainda aplicável o seguinte:
1. Apenas são permitidas as acções predominantemente estáticas. O projecto e a
construção de estruturas em acções sísmicas não se encontram regulamentados pela presente
directiva.
2. A pouca espessura da parede e dos pilares em betão de granulação grosseira não pode
ultrapassar o valor λ = 85.
3. Não devem ser incluídos nos cálculos os valores de resistência do betão vazado in
situ superiores a C30/37 e LC30/33.

B1.2) Para blocos de cofragem para paredes de tipo grelha ou coluna aplica-se ainda o
seguinte:
- As paredes só são classificadas como sendo de tipo grelha se a secção transversal
das escoras de ligação de betão horizontais entre os pilares verticais possuir, pelo
menos, 100 cm², a respectiva espessura mínima corresponder a três vezes ao
tamanho máximo da granulação e se, por cada metro de altura da parede,
estiverem distribuídas quatro das mesmas escoras. A definição dos cortes das escoras
encontram-se nas ETA e na norma DIN EN 15435, ponto 3.1.10 [2] e na norma DIN EN 15498,
figura 3.b [3]. No caso de não ser satisfeita esta condição, as paredes construídas
devem ser classificadas como colunas.
- As dimensões das secções de corte dos pilares contínuos em paredes de tipo grelha e coluna
devem ter, nas paredes com suporte de carga, pelo menos 120 mm em ambos os sentidos de
secção de corte sobre a altura total da parede. Os blocos de cofragem que não cumpram estas
condições no estado final passam a ser excluídos da categoria das paredes com suporte de
carga.
- A estabilidade das paredes sem suporte de carga com dimensões inferiores a
120 mm num sentido da secção de corte deve ser comprovada, em conformidade
com a norma DIN 4103-1 [9].
- Para a medição de paredes com força transversal de paredes de tipo grelha ao nível
da parede é aplicável o disposto no anexo 1 da presente directiva.
- Em tensões de carga perpendiculares ao plano da parede, as paredes de tipo grelha ou coluna
devem ter dupla face em todos os casos, ou seja, só devem ser utilizadas em construções em
que os tectos funcionem como placas.
- Os seguintes reforços podem ser especificados:
 Em cada viga de betão dos sistemas de parede tipo grelha no máximo 2
barras de betão.
 Em cada pilar do sistema de grelha ou de coluna por cada lado da secção
transversal do betão uma barra vertical ou barras verticais presas a uma
esteira, ou para toda a secção transversal do betão uma rede de armadura.
- No projecto e na execução do reforço, são de considerar os seguintes aspectos:
 As medições horizontais das esteiras e armaduras de reforço para o reforço
vertical, incluindo os distanciadores, devem ser, em dimensão adequada,
inferiores às medidas mínimas correspondentes do núcleo de betão.
 Para as coberturas de betão é aplicável a norma DIN 1045-1 [4] e EC2-1-1 [7,
8].
 Para a distância das barras de reforço sobrepostas são aplicáveis as
regulamentações contidas na norma DIN 1045-1 [4] e EC2-1-1 [7, 8].
 No caso de ser colocada mais do que uma barra de reforço num dos lados da
secção transversal do betão, as mesmas devem ser unidas a uma esteira
(por exemplo, barras transversais soldadas ou amarradas).
 O reforço vertical só pode ser incluído no cálculo de carga estrutural no caso
de cumprir as respectivas regras de reforço e de construção para traves ou
pilares de força normal e/ou de flexão, em conformidade com as normas

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DIN 1045-1 [4] e EC2-1-1 [7, 8].

B2) Além das normas DIN 1045-3 e E DIN EN 13670 [10], é válido o seguinte:
1. A classe de abaixamento mínima e a granulometria do betão fresco utilizado devem
estar de acordo, para todos os sistemas (também para os sistemas «de tipo placa»),
com as indicações apresentadas na seguinte tabela 1:
Tabela 1:

1 2

Dimensão
Propriedades do betão
mínima da barra
da área a vazar
Betão em conformidade com a norma DIN EN 206-1 [11], em
conjugação com a norma DIN 1045-2 [5]
1 < 120 mm
A granulometria dos agregados é de 16 mm, classe de consistência
≤ F5
Betão em conformidade com a norma DIN EN 206-1 [11], em
conjugação com a norma DIN 1045-2 [5]
2 120 a 140 mm
A granulometria dos agregados é de 16 mm, classe de consistência
 F3
Betão em conformidade com a norma DIN EN 206-1 [11], em
conjugação com a norma DIN 1045-2 [5]
3  140 mm
A granulometria dos agregados é de 32 mm, classe de consistência
 F2
A classe de abaixamento máxima não pode ultrapassar o F5.
O betão fresco na secção inferior à classe de abaixamento F3 e abaixo deve ser condensado
por meio da vibração.
O betão fresco na secção superior da classe de abaixamento F3 e acima deve ser condensado
por apiloamento.
A evolução da resistência do betão fresco deve ser «média» a «rápida», em conformidade com
a norma DIN EN 206-1 [11], em conjugação com a norma DIN 1045-2 [5].
2. As juntas de trabalho horizontais devem ser, preferencialmente, dispostas ao nível da altura do
tecto. Caso não seja possível evitar as interrupções do trabalho daí decorrentes, devem ser
colocados varões de betão verticais (ferros de espera) nas juntas de trabalho do seguinte
modo:
 Os ferros de espera devem ser escalonados um em relação ao outro e a distância entre
eles não pode ser superior a 500 mm.
 A secção transversal total deve ter, pelo menos, 1/2 000 da área da secção transversal
do núcleo de betão a ser unido, mas por cada metro de comprimento da parede devem
ser colocados, pelo menos, dois varões para betão B500 Ø 8 mm (ou equivalente).
 Os ferros de espera devem alcançar pelo menos 200 mm nas camadas de betão a ser
unidas.
3. A altura de queda livre do betão não pode ultrapassar os 2 m; acima desse valor, o betão deve
ser sustentado por meio de tubos vazados ou de tubos de betonagem com diâmetro máximo de
100 mm e levado quase até ao ponto de instalação.
Devem evitar-se os troncos dos cones a curtas distâncias dos pontos de enchimento.
Deve ser previsto espaço suficiente entre o reforço para os tubos vazados ou de betonagem.
Deve ser considerada a ficha técnica DBV «Betonierbarkeit von Bauteilen aus Beton und
Stahlbeton» (viabilidade de betonagem de componentes em betão e betão armado) [12].
4. As paredes não podem distar mais de 5 mm por metro linear de altura da parede dos eixos
perpendiculares, a partir de uma altura de parede de 3 m, mas no total, no máximo, 15 mm, e
devem cumprir a tolerância de condição plana para superfícies de paredes, em conformidade
com a norma DIN 18202:2005-10, tabela 3, linha 6 [13].

C) Protecção contra incêndios

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No caso de as paredes produzidas com blocos de cofragem em betão de agregados correntes e leves,
em conformidade com a norma EN 15435, e de blocos de cofragem em betão com aparas de madeira,
em conformidade com a norma EN 15498 [3], cumprirem os requisitos relativos à resistência ao fogo,
deve ser realizado o respectivo processo de comprovação no âmbito de um certificado de ensaio geral
de fiscalização de construção ou de uma autorização geral de construção.
A classificação da resistência ao fogo de paredes fabricadas com conjuntos/sistemas de
cofragem em conformidade com as ETA baseadas no ETAG 009 [1] faz parte do processo
de aprovação. A prova da classe de resistência ao fogo encontra-se na marcação CE ou nos
documentos que acompanham os conjuntos/sistemas de cofragem. Geralmente, aplica-se
apenas a paredes fechadas, ou seja, sem aberturas (por exemplo, janelas e portas).
Para blocos de cofragem classificados, na classe de isolamento em poliestireno com uma
espessura > 100 mm ou outros isolamentos inflamáveis, como dificilmente inflamáveis, a
aplicabilidade deve ser aprovada como revestimento de paredes exteriores através de uma
autorização geral de construção.

D) Isolamento sonoro
Se os blocos de cofragem forem utilizados em casos em que são aplicáveis os requisitos
relativos ao isolamento sonoro, a determinação do valor de cálculo do índice de isolamento
sonoro Rw,R deve ser realizada no âmbito de uma aprovação geral de construção.

E) Isolamento térmico
O valor nominal da resistência térmica dos blocos de cofragem indicado nas especificações
técnicas supracitadas (ETA, de acordo com [1], [2] e [3]) deve ser convertido num valor de
cálculo para a comprovação de isolamento térmico. O valor de cálculo é igual ao valor nominal
dividido por um coeficiente de segurança γ = 1,2.
Para blocos de cofragem, a comprovação de isolamento térmico pode ser efectuada, em
alternativa, com os valores de cálculo da condutibilidade térmica de cada componente, em
conformidade com a norma DIN V 4108-4 [14].
Para o isolamento térmico integrado, ou seja, aplicações térmicas no interior dos blocos de cofragem
submetidas directamente no betão fresco, só podem ser utilizados isolamentos com tensão de
compressão a 10 % de compressão, tabela 5, que correspondam ao nível CS(10)100 [15], em
conformidade com a norma DIN EN 13163.

Referências:
[1] ETAG 009:2002-06 – «Nicht lasttragende verlorene Schalungsbausätze/-systeme bestehend aus
Schalungs-/ Mantelsteinen oder –elementen aus Wärmedämmstoffen und – mitunter – aus Beton»
(Conjuntos/sistemas de cofragem perdida sem capacidade de suporte de carga à base de blocos
vazados ou painéis de materiais isolantes e eventualmente de betão).
[2] Norma DIN EN 15435:2008-10 - Precast concrete products. Normal weight and lightweight concrete
shuttering blocks. Product properties and performance (Produtos prefabricados em betão. Blocos de
cofragem em betão de agregados correntes e leves. Propriedades e desempenho dos produtos).
[3] Norma DIN EN 15498:2008-08 - Precast concrete products. Wood-chip concrete shuttering blocks.
Product properties and performance. (Produtos prefabricados em betão. Blocos de cofragem em betão
utilizando aparas de madeira como agregado. Propriedades e desempenho dos produtos).
[4] Norma DIN 1045-1:2008-08 - Estruturas em betão, betão armado e betão pré-esforçado. Parte 1:
Projecto e construção.
[5] Norma DIN 1045-2:2008-08 - Estruturas em betão, betão armado e betão pré-esforçado. Parte 2:
Betão. Especificação, desempenho, produção e conformidade. Regras de aplicação relativas à norma
DIN EN 206-1.
[6] Norma DIN 1045-3:2008-08 - Estruturas em betão, betão armado e betão pré-esforçado. Parte 3:

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Realização da obra.
[7] Norma DIN EN 1992-1-1:2005-10 - Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1.1: Regras
gerais e regras para edifícios; edição alemã EN 1992-1-1:2004.
[8] Norma E DIN EN 1992-1-1/AN Anexo Nacional:2010 - Edição Alemã – Parâmetros especificados a
nível nacional – Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1.1: Regras gerais e regras para
edifícios.
Nota: À data de publicação da presente directiva, o anexo nacional ainda não se encontrava disponível
em versão impressa e de acesso público. Será feita referência à redacção após a reunião de objecção,
em Novembro de 2009, que servirá de base para a edição de 2010.
[9] Norma DIN 4103-1:1984-07 – Paredes de separação interiores sem suporte de carga. Requisitos,
certificações.
[10] Norma E DIN EN 13670:2009-05 - Execução de estruturas em betão; edição alemã FprEN 13670:2009.
[11] Norma DIN EN 206-1:2001-07 – Betão. Parte 1: Especificação, desempenho, produção e
conformidade; edição alemã EN 206-1:2000.
[12] «DBV-Merkblatt "Betonierbarkeit von Bauteilen aus Beton und Stahlbeton"» (Viabilidade de betonagem
de componentes em betão e betão armado) – Edição de Novembro de 1996, com a redacção que lhe
foi dada pela versão de 2004.
[13] Norma DIN 18202:2005-10 – Tolerâncias em edifícios. Estruturas.
[14] Norma DIN V 4108-4:2007-06 – Protecção térmica e poupança energética em edifícios. Parte 4:
Valores de medição térmicos e hidrotérmicos.
[15] Norma DIN EN 13163:2009-02 - Produtos de isolamento térmico para aplicação em edifícios. Produtos
manufacturados em poliestireno expandido (EPS). Especificação; edição alemã EN 13163:2008.
[16] Norma DIN 18218:2010-01 – Betão fresco compactado em cofragem vertical.
[17] Norma DIN EN 1990:2002-10 - Eurocódigo: Bases para o projecto de estruturas; edição alemã
EN 1990:2002.
[18] Norma DIN EN 1990/NA:2009-05 – Anexo Nacional. Parâmetros especificados a nível nacional.
Eurocódigo: Bases para o projecto de estruturas.

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ANEXO

Prova das acções horizontais (HEd)


no plano longitudinal da parede em paredes de tipo grelha,
com excepção das acções sísmicas

A determinação do valor de cálculo de resistência deve basear-se num modelo adequado [ver seguinte, aqui: a),
b), ou c) e do betão utilizado (betão de agregados correntes ou leves)]. Na determinação de acções relevantes,
devem ser tidas em conta as normas DIN 1045-1 [4] ou DIN EN 1992-1-1 [7], em conjugação com a norma
E DIN EN 1992-1-1/NA [8].
Os coeficientes parciais de segurança para as «situações de cálculo extraordinárias» devem ser análogos aos
das «situações de cálculo permanentes e temporárias».
Podem ser utilizados três modelos de análise estática, de acordo com a figura 1:
- a) modelo com armadura (betão não reforçado);
- b) modelo com escoras contínuas (betão não reforçado);
- c) modelo de viga (betão reforçado).

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H
H Ed
Sd HHEdS d HHSEd
d


LL LL bL
(a ) (b ) (c ) L
(c)

a) Modelo com armadura b) Modelo com escoras contínuas c) Modelo de viga


Figura 1: Modelos de análise estática para forças de cisalhamento horizontais HEd.

A prova das forças horizontais no sentido longitudinal da parede (forças de cisalhamento) HEd deve ser realizada
do seguinte modo:
HEd  HRd,i com i = 1 a 3 (valor de cálculo da resistência de cada um dos modelos
apresentados abaixo)

Sob a acção combinada de cargas horizontais e verticais, devem manter-se os pilares para betão no estado I,
ou seja, não devem ocorrer forças de tracção; caso contrário, o responsável pelo projecto deve colocar reforços
verticais nos pilares, para a cobertura das forças de tracção.

As provas HEd  HRd,i dos modelos de análise estática propostos podem ser realizadas por via das seguintes
abordagens:

A. Modelo com armadura


O valor de cálculo da resistência HRd,1 do modelo com armadura depende da resistência à tracção das vigas de
betão. Assumindo uma distribuição parabólica de cisalhamento ao longo do comprimento da parede L, de
acordo com a teoria das vigas, e um ponto zero do momento no centro da viga de betão, é alcançada a
capacidade de suporte de carga de uma viga de betão, quando a tensão de tracção ultrapassa a resistência à
tracção do betão, devido ao momento de flexão máxima no ponto de intersecção viga/pilar. O valor máximo da
tensão de cisalhamento H'Ed decorre da equação (1):

3 H Ed
máx. H´Ed = , . (1)
2 L
levando a uma força tangencial máx. VEd,r numa viga de betão de

3 H Ed
máx. VEd,r = H´Ed  hs = hs ... (2)
2 L
O momento de flexão máx. MEd,r numa viga de betão é

lr 3 H Ed
máx. MEd,r = máx. VEd,r  = hs lr ... (3)
2 4 L

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Com um momento de resistência Zr da viga de betão e com uma resistência característica do betão à tracção
fctk,005 obtém-se o seguinte valor de cálculo da resistência para uma parede:

4 L Z r fctk;0,05
HRd,1 = ... (4)
3 hs lr  ct
Na equação (4), são válidas as seguintes designações (cf. figura 2):
HRd,1 valor de cálculo da resistência tangencial de acordo com o modelo com armadura;
L comprimento da parede;
hs distância entre os eixos das vigas de betão;
lr comprimento livre da viga de betão;
Zr momento de resistência da viga de betão;
fctk;0,05 resistência característica do betão à tracção;
2/3 2/3
fctk;0,05 = 1  0,7  0,3  fck = 1  0,21  fck [MN/m²];
fck resistência característica do betão à compressão (cilindro);
ct com 1,5 coeficiente de segurança parcial para a resistência à tracção do betão vazado in situ;
1 com 1,0 para betão de agregados correntes vazado in situ
0,40 + 0,60   / 2200; para betão de agregados leves vazado in situ com um valor de
cálculo da espessura da massa volúmica aparente seca  in
[kg/m³].

Beton-Riegel Viga de betão


Stütze Pilar
Figura 2: Designações

B. Modelo com escoras de compressão contínuas


O valor de cálculo da resistência HRd,2 do modelo com escoras contínuas depende da resistência das escoras n,
que correm através da parede de um piso ao próximo (cf. figuras 1 e 3).

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Durchbrüche im Kernbeton durch Stege der Descontinuidades no núcleo de betão por escoras
Schalungssteine dos blocos de cofragem
Figura 3: Altura dc de uma escora contínua

O valor de cálculo da resistência de uma escora é calculado de acordo com a equação (5). O ângulo de
inclinação  das escoras decorre da figura 3.
O valor de cálculo da resistência HRd,2 decorre da equação (5):

HRd,2 = n*    fcd  bc dc  cos  ≤ NEd  cot  … (5)


com
HRd,2 = valor de cálculo da resistência de acordo com o modelo de escoras contínuas;
n* = número de escoras contínuas numa parede;
fcd = valor de cálculo da resistência do betão à compressão;
 = 0,60  (1- fck[MN/m²]/250) (correspondente às equações 6.6N in [7] e [8]);
bc = espessura da escora;
dc = altura da escora (no mínimo 70 mm);
 = ângulo de inclinação das escoras 30°   60°;
NEd = valor de cálculo da acção da força normal.

C. Modelo de viga
O valor de cálculo da resistência HRd,3 de acordo com o modelo de viga pode ser determinado com base nas
regras de cálculo aplicáveis às vigas em betão armado. A escora de compressão do betão não passa sobre
todo o piso, apenas no interior do pilar de betão. A escora de compressão do betão é pendurada de novo com a
ajuda do reforço. Este «reforço pendurado» é formado a partir de varões para betão horizontais que correm no

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interior da viga de betão do sistema pilares/viga. Um escoramento terminal satisfatório das barras horizontais –
por exemplo, através de cordões do reforço – deve ser assegurado em conformidade com a norma DIN 1045-
1:2008, ponto 12, e EC2-1-1, ponto 8.

O valor de cálculo da resistência HRd,3a do reforço de suspensão resulta da equação (6) em que:

HRd,3a = mín. (Ash,r  fyd ; Asv,r  fyd  H//b) … (6)


com
HRd,3a = valor de cálculo da resistência do reforço de suspensão de acordo com o modelo de viga;
Ash,r = secção transversal do reforço de suspensão horizontal;
Asv,r = secção transversal do reforço de suspensão vertical;
b = largura do pilar de betão em causa;
fyd = valor de cálculo da resistência da armadura do reforço de suspensão.

O valor de cálculo da resistência HRd,3b das escoras de compressão resulta de forma análoga da equação (5) em
que:
HRd,3b = n*    fcd  bc dc  cos  … (7)
com
n* = 1;
 = ângulo de inclinação das escoras 30°   60.

O valor de cálculo da resistência HRd,3 do modelo de viga de acordo com a figura 1c) é dado pela equação (8)
em que:

HRd,3 = mín. (HRd,3a ; HRd,3b) … (8)

__________________________________

1 Foram tidas em consideração as obrigações decorrentes da Directiva 98/34/CE do Parlamento Europeu e


do Conselho de 22 de Junho de 1998 relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e
regulamentações técnicas e das regras relativas aos serviços da sociedade da informação (JO L 204 de 21.7.1998,
p. 37), com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva 2006/96/CE do Conselho, de 20 de Novembro de 2006
(JO L 363 de 20.12.2006, p. 81).

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