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Hanseníase na Atenção Básica

Aspectos Neurológicos e
Alterações de Sensibilidade
Docente: Marco Andrey Cipriani Frade
Introdução
Introdução

Doença causada pelo M. Leprae que acomete nervos


e pele, cujo diagnóstico se baseia por:

• Lesões OU áreas da pele com alteração de sensibilidade ou

• Espessamento neural com alteração de sensibilidade e/ou


motora e/ou autonômica

• Baciloscopia de esfregaço intradérmico positiva


(OMS)
Introdução

Diagnóstico Essencialmente Clínico

Indeterminada Tuberculóide Dimorfa Virchowiana


Distúrbios Subjetivos

Pergunte ao paciente a respeito de áreas da pele


“diferentes”; “dormentes” “amortecidas” ou “esquecidas”

Parestesias ou disestesias Dores nevrálgicas:

relatos de sensações semelhantes à neurite (quadro reacional) relatos


queimação, ferroadas, agulhadas e de dores lancinantes e debilitantes,
formigamentos. Mais intensas à de início agudo, delimitadas aos
noite e ao frio. trajetos nervosos principalmente
nas extremidades. Mais intensas à
noite.
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Como realizar as avaliações de sensibilidade


(térmica, tátil e dolorosa):

1 O paciente deverá estar num ambiente calmo e silencioso;

2 Disponibilize um tempo específico para os testes objetivando garantir que


ambos (paciente e médico) estejam concentrados na avaliação;

3 Certifique-se que o instrumento utilizado seja menor que a área ou lesão a ser
testada;

4 Em áreas de sensibilidade normal, garanta que o paciente entenda o teste e o


tipo e a intensidade da sensibilidade a ser testada com olhos abertos e
fechados;
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

5 Inicie a avaliação com o paciente de olhos vendados, comparando sempre lesão


e periferia da lesão, de maneira alternada e, as vezes, simulada (sem tocar).
Fique atento às respostas e condicionamento do paciente.

6 Marque previamente com caneta pequenos sinais para garantir precisamente os


pontos a serem testados, tornando-os
+ se NORMOESTESIA,
- se HIPOESTESIA, ou mantendo-o
0 quando ANESTESIA. A hiperestesia é rara.

7 O teste é diagnóstico quando a maioria dos pontos de HIPOESTESIAS ou


ANESTESIAS encontram-se dentro da(s) área(s) suspeitas, diferente da periferia
de NORMOESTESIAS;

8 Ao final, torne o exame consciente visualmente ao paciente.


Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Marcação das áreas de alterações da sensibilidade

NORMOESTESIA +

HIPOESTESIA -
ANESTESIA 0
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

SENSIBILIDADE TÉRMICA:

Deve-se usar instrumento que demonstre


claramente a diferença entre o quente (até
45°C) e frio.
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Tubos de ensaios com Algodão embebido em Instrumento metálico


água aquecida e fria álcool ou éter e outro seco gelado e aquecido
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

SENSIBILIDADE DOLOROSA:

Nesse caso, deve-se garantir a diferença entre


sensibilidade dolorosa (ponta, sentir o “ai”) ou tátil
(cabo), devendo o exame alternar essas sensações
para garantir exatidão do teste e evitar falseamento
de respostas pelo paciente.
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Utiliza-se objeto
pontiagudo como agulha
de insulina estéril.
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

SENSIBILIDADE TÁTIL:

Pode-se avaliar passando uma pequena mecha de


algodão, ou qualquer instrumento leve e fino como
monofilamento do estesiômetro, fio dental, ponta da
caneta, ou até mesmo um fino “graveto”.
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Estesiômetro Mecha de algodão Graveto

Papel dobrado Fio dental Ponta da caneta


Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Via de regra, a sensibilidade térmica é a primeira a ser


perdida, seguida da dolorosa e tátil.

Atenção O diagnóstico se firma na presença de


alterações de sensibilidade em áreas
limitadas envoltas por áreas normoestésicas
(aspecto insular), o que demonstra agressão
neural ramuscular pelo bacilo.
Distúrbios Objetivos Alterações da sensibilidade superficial

Agulha de insulina estéril, transpassada na própria tampa


(aspecto de “martelinho”).
Estesiometria: Mãos, Pés e Manchas Montagem e aplicação dos Monofilamentos

SEMPRE perpendicular ao plano testado


Considere 3 movimentos consecutivos para o verde e azul, mantendo-se
no mesmo ponto e observando o tempo de resposta.

• Retire o filamento acondicionado na ponta mais perto dos furos


laterais, encaixando-o cuidadosamente através dos mesmos.

1 • O outro filamento fica como reserva.

• Filamentos danificados, enrugados ou descalibrados devem ser


descartados.

• Segure no cabo de modo que o filamento de nylon fique


perpendicular à superfície da pele do paciente, ainda não tocando.
2
• Evitando que o local de teste seja observado pelo paciente,
pressione levemente até atingir a força suficiente para curvar o
filamento, retirando-o suavemente em seguida.

Fonte: Sorri-Bauru. Estesiômetro Sorri: manual do usuário.


Estesiometria: Mãos, Pés e Manchas Montagem e aplicação dos Monofilamentos

• Peça ao paciente para responder "sim" quando sentir o toque do


filamento.

• O contato entre o filamento e a pele deve ser feito lentamente, e


3 mantido durante aproximadamente um segundo e meio, sem
permitir que o filamento deslize sobre a pele.

• Nunca use o mesmo filamento em mais que 10 pacientes ao dia -


utilize o filamento de reserva.

Fonte: Sorri-Bauru. Estesiômetro Sorri: manual do usuário.

! • A limpeza dos filamentos deve ser feita cuidadosamente com água morna, sabão
neutro e álcool, porém sem deixá-los de molho.

• Não utilize os filamentos para testar os olhos, tecidos mucosos, nem lesões abertas.

• Ao guardar o filamento, é conveniente tampar os furos laterais com os dedos para


evitar que a ponta do filamento saia e seja danificada.
Estesiometria: Mãos, Pés e Manchas Protocolo Tradicional de Mapeamento dos Limiares

Marca-se a primeira cor que o


paciente acusa sensibilidade

Fonte: Sorri-Bauru. Estesiômetro Sorri: manual do usuário.


Estesiometria no Diagnóstico Clínico da Hanseníase

Marcação: Sensibilidade tátil (caneta azul) avaliada A variedade de cores quanto à sensibilidade aos
na mancha hipocrômica pelo monofilamento monofilamentos indica o padrão de agressão da mononeurite
verde e sensibilidade álgica pela agulha (caneta múltipla ocasionada quase que exclusivamente pelo M. leprae.
vermelha)
NORMOESTESIA +

HIPOESTESIA -
ANESTESIA 0
As fotos e vídeos clínicos utilizados são pertencentes ao
arquivo da Divisão de Dermatologia do Departamento de
Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo.

As exceções encontram-se definidas individualmente,


conforme autoria subscrita.
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Fundação Oswaldo Cruz & SE/UNA–SUS

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