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Índice

1.Introdução ..............................................................................................................................2

2.Objectivos ..............................................................................................................................3

2.1. Objectivo Geral..................................................................................................................3

2.2. Objectivos Específicos ......................................................................................................3

3. Metodologia ..........................................................................................................................3

4.Fundamentação teórica ..........................................................................................................3

4.1. O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO .................................................................................3

4.2. PREPARAÇÃO PARA O EMBARQUE ..........................................................................4

4.3. O PROCESSO DE DESEMBARACO .............................................................................4

5. Fases da Importação .............................................................................................................7

6. PASSOS DA IMPORTAÇÃO .............................................................................................8

7. DOCUMENTOS DE INSTRUÇÃO DA DI ......................................................................11

7. Parametrização (canais verde, amarelo, vermelho e cinza) ................................................12

8. DS I (Declaração Simplificada de Importação) ..................................................................12

10. Processo de despacho aduaneiro do Porto de Luanda – Angola ......................................12

11. Processo de despacho aduaneiro do Porto de Itajaí ..........................................................13

12. Conclusão .........................................................................................................................15

13. Referencias Bibliográficas ................................................................................................16


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1.Introdução

A globalização e uma realidade em vários campos de acção humana. Expressões culturais,


sociais, politicas e empresariais são comunicadas instantaneamente a todo o mundo, e suas
consequências retornam em igual rapidez. Mesmo no campo das movimentações físicas,
com o desenvolvimento de tecnologias de transportes, houve grandes avanços, de forma que
os processos produtivos atuais contem com componentes de diversas origens. As empresas
estenderam o foco do conceito de fornecedores directos e trabalham visando o
gerenciamento de grandes cadeias internacionais de suprimentos. (DA SILVA, 2010)

Tais movimentações de materiais tem reflexos em aspectos económicos, positivos e


negativos, em cada um dos países impactados ao longo da cadeia. Os governos, visando
garantir a saúde financeira de seus países e a segurança perpetuidade de suas industrias, atua
na regulação do fluxo de materiais por meio de tarifações e controles de entrada de
materiais, acarretando em impactos políticos. (DA SILVA, 2010)
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2.Objectivos

2.1. Objectivo Geral

 Identificar as operações de exportação de veículos novos produzidos no Brasil para


os países de América do Sul

2.2. Objectivos Específicos

 Demonstrar o conceito e as modalidades de exportações de acordo com o que


determina a legislação aduaneira ;
 Conhecer os principais acordos entre Brasil e países da América do Sul,
demonstrando assim as oportunidades e incentivos encontradas para as exportações

3. Metodologia

A confecção do presente trabalho baseia-se em uma revisão bibliográfica com base na


literatura técnica, nacional e internacional, na busca de informações em diversas páginas da
Internet e na experiência prática do autor e dos orientadores do presente trabalho

4.Fundamentação teórica

4.1. O PROCESSO DE IMPORTAÇÃO

O processo de importação brasileiro, tal qual declinado pelas autoridades, requer das
empresas uma sequencia rígida de praticas para a entrada de mercadorias no pais. Ao longo
do capitulo este processo será descrito e serão tomados casos como exemplo, sem, no
entanto, expor a empresa na qual as observações foram feitas e os dados obtidos.
E importante ainda ressaltar que, de acordo com as características dos matérias observados,
as regulamentações podem ser mais ou menos flexíveis, exigindo ou não documentação
adicional do emissor e do receptor para a liberação das cargas. Postas estas ressalvas,
destaca-se alguns pontos relevantes relacionados a natureza dos materiais observados:
 Aplicação na área medica;
 Produtos em processo, ou seja, o processo de manufactura tem inicio em uma planta
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 Nos Estados Unidos e e concluído em uma planta brasileira, sendo então


disponibilizado ao mercado interno e externo;
 Produtos importados em grandes volumes e com alto valor agregado (relativamente a
produtos similares).

4.2. PREPARAÇÃO PARA O EMBARQUE

Uma vez seleccionado o produto a ser importado e negociadas as condições de suprimento,


pagamento e transferência da carga, começa o processo entendido como importação. Os
aspectos de escolha do produto e condições de pagamento não serão abordados, pois
entende-se que, devido as limitações de escopo do trabalho, não são relevantes para a
compreensão do contexto e não exercem influencia directa sobre os aspectos a serem
avaliados.
O meio de transporte a ser adoptado, embora exerça grande influencia sobre o processo, será
considerado como padrão por meio marítimo. Alternativas seriam o frete aéreo ou o frete via
courier, que também utiliza o modal aéreo, mas oferece prazo de entrega bastante inferior
atrelado a um custo muito superior. A disponibilização da carga será considerada em
pallets, de acordo com as características do processo observado. outras formas comuns de
disponibilização de cargas e um caixas, galões ou bags (grandes sacas)

4.3. O PROCESSO DE DESEMBARACO

Após a chegada da carga no porto tem inicio a mais burocrática etapa do processo de
importação: O desembaraco constitui-se de uma sequencia de actividades, cuja finalidade e a
nacionalização da carga. Existem alguns passos principais no processo de desembaraco, os
quais serão abordados separadamente. Tão logo o navio chega ao porto e feita operação do
navio, que visa posiciona-lo adequadamente para a ancoragem, de forma que os conteiners
possam ser retirados desovados. A desova do conteiner requer maquinario do porto
disponível para operação destes e que a documentação das cargas esteja de acordo. Caso a
companhia das docas do porto identifique que, dentre as cargas de um conteiner existe
material perigoso, e exigido do importador a apresentação da Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Perigosos – a FISPQ. E importante frisar que, mesmo que apenas
uma das cargas do conteiner seja identificada como perigosa, e requido que sejam
apresentadas FISPQs para todas as cargas de todos os importadores, para garantir que o
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contacto com a carga perigosa não ira contaminar ou comprometer as propriedades das
demais cargas em caso de vazamento acidental durante a operação.
Internacionalmente produtos químicos devem possuir um documento de segurança anexo a
documentação da carga quando transportados.

O processo de nacionalização e feito pelas autoridades alfandegarias e e necessário para


permitir ao importador o uso da carga no pais. Este processo e realizado no ponto de
recebimento da carga, ou seja, nos portos ou aeroportos, porem existem alguns pontos
alfandegários, as Estacões Aduaneiras do Interior (EADI) que são autorizadas a conduzir o
processo de importação, tal qual o fazem os portos e aeroportos.
Para que a carga chegue as EADI e necessário que seu transporte seja autorizado, já que em
geral as cargas não podem deixar o porto ou aeroporto sem a conclusão do processo de
desembaraco. Esta autorização e chamada de Declaração de Transito Aduaneiro – DTA e
precisa ser primeiramente registada por meio da solicitação do importador para que a
remoção da carga seja efetuada. Após o registo da DTA, a mesma deve ser parametrizada
pela alfandega, e ao termino deste processo o EADI de destino programa a colecta e
transferência da carga. O processo de registo e parametrização da DTA tem duração
aproximada de cinco dias úteis.

Quando a carga chega ao EADI, onde de fato ocorrera o desembaraco, e necessário em


primeiro lugar resgatar a licença de importação obtida junto a ANVISA. Esta e enviada ao
órgão, juntamente com os demais documentos de importação da carga, para que seja feita a
consolidação dos mesmos e a licença de importação seja então deferida. A ANVISA,
quando em operação normal, requer aproximadamente sete dias para deferimento da licença
de importação.

A DI deve conter, entre outras informações, a identificação do importador, assim como a


identificação, a classificação, o valor aduaneiro e a origem da mercadoria. A DI consiste na
prestação das informações solicitadas por legislação e também e e baseada numa série de
documentos da importação. No momento do registo são pagos todos os tributos federais
devidos a importação.
Uma vez registada a declaração de importação e iniciado o procedimento de despacho
aduaneiro, a DI e submetida a analise fiscal e seleccionada para um dos canais de
conferencia. Tal procedimento de selecção recebe o nome de parametrização.
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Os canais de conferencia são quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.


A importação seleccionada para o canal verde e desembaracada automaticamente sem
qualquer verificação. O canal amarelo significa conferencia dos documentos de instrução da
DI e das informações constantes na declaração.

Desembaraço aduaneiro é a liberação de uma mercadoria pela alfândega para a entrada no


país (em caso de importação) ou sua saída (em caso de exportação, depois de a sua
documentação ser verificada. Define-se como sendo o ato final ao despacho aduaneiro, ou
seja, é o procedimento pelo qual o órgão federal considera a operação de importação
terminada. Então, a partir deste momento as mercadorias podem ser liberadas ao importador.

No despacho de importação, verificam-se os dados declarados pelo exportador, os


documentos apresentados e a conformidade com a legislação específica referente ao produto.
O desembaraço aduaneiro é, segundo o Regulamento Aduaneiro do Brasil, o ato pelo qual é
registada a conclusão da conferência aduaneira. É com o desembaraço aduaneiro que é
autorizada a efectiva entrega da mercadoria ao importador e é ele o último ato do
procedimento de despacho aduaneiro.

O desembaraço aduaneiro inicia-se com a conclusão da conferência aduaneira. Se, no


processo de conferência não se constatar nenhuma irregularidade é autorizado o
desembaraço aduaneiro. Todavia, antes da entrega da mercadoria ao importador é necessário
o registo, pela autoridade aduaneira, do desembaraço no SISCOMEX.

Assim que for registado o desembaraço aduaneiro no SISCOMEX será expedido e entregue
ao importador o Comprovante de Importação, comprovando a regularidade da mercadoria no
país. Em seguida, o procedimento será concluído com o importador ou exportador
apresentando o documento de conhecimento de carga, o comprovante de pagamento da taxa
do Departamento de Marinha Mercante nos casos de transporte marítimo) e o comprovante
do pagamento do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), só aí é que a
mercadoria poderá ser entregue ao importador ou exportador.

Ao registar o processo de desembaraço aduaneiro (seja ele a Declaração de Trânsito


Aduaneiro, Declaração de Admissão, Declaração de Importação, Declaração de exportação),
no sistema da Receita Federal "Siscomex", o processo registado passa por um processo de
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selecção do canal de parametrização. Estes canais são randomicamente escolhidos para os


processos, em horários pré-definidos nos portos e aeroportos.

Os canais de parametrização são:

 Verde: este tipo de canal não requer nenhum tipo de verificação por parte da Receita
Federal.
 Amarelo: neste tipo de parametrização, o fiscal da Receita Federal irá realizar a
análise documental do processo que foi registado.
 Vermelho: o fiscal da Receita Federal fará a análise física e documental dos produtos
que foram declarados no processo.

De acordo com o Consulado de Angola (2014), no Porto de Luanda transitam mais 70% das
importações e exportações angolanas. Em detrimento desta concentração da movimentação
de mercadorias e por ineficiência portuária, os congestionamentos são constantes. A Revista
de Marinha (2009) afirma que o porto vive uma situação de congestionamento devido à
ineficiência de alguns serviços em nível dos terminais e porto seco, equipamentos obsoletos,
baixo investimento ao longo dos últimos anos e baixa produtividade.

Pushak e Foster (2011) enfatizam que estes congestionamentos favorecem longos atrasos e
baixo desempenho relativamente a outros portos da África. O tempo de espera dos
contêineres é de 12 dias, ou seja, o dobro do tempo de Durban na África do Sul. Os autores
ainda ressaltam que as taxas de movimentação nos portos angolanos estão entre as mais altas
de África.
A utilização das cargas é efetuada via contêiner, confirmando o modal marítimo por todas as
empresas e o Incoterm Cost, Insurance and Freight (Custo, Seguro e Frete) é utilizado por
82,36% da amostra.

5. Fases da Importação

Administrativa: todos os procedimentos necessários para efectuar uma importação, são


aplicados de acordo com a operação e/ou tipo de mercadoria a ser importada. Compreende
todos os actos que estão a cargo da Secex, envolvendo a autorização para importar, que se
completa
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com a emissão da licença de importação, tudo realizado via on-line no Siscomex (Sistema
Integrado de Comércio Exterior), e interligados aos órgãos governamentais, Receita Federal,
Banco Central do Brasil (Bacen) e todos os agentes que participam activamente nos
processos de exportação e importação.

Cambial: é a transferência da moeda estrangeira para o exterior para o pagamento das


importações, cujo controle está a cargo do Banco Central e que se processa por meio de um
banco autorizado a operar em câmbio.

Fiscal: que compreende o despacho aduaneiro, mediante o recolhimento de tributos, e que se


completa com a retirada física da mercadoria da alfândega.

6. PASSOS DA IMPORTAÇÃO

1º Passo - Habilitação
A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio
Exterior é condição preliminar para uma Colecção de Importação.
Ela ocorre automaticamente no registo da primeira operação no Siscomex. É aconselhável
que a empresa busque auxílio junto a um despachante aduaneiro, e altere seus documentos
constitutivos, incluindo no objecto social a actividade de importação.

2º Passo - Classificação Fiscal da Mercadoria


Consultar a tabela aduaneira TEC (Tarifa Externa Comum) disponível nas Delegacias da
Receita Federal para obter o código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) da
mercadoria e as alíquotas dos impostos incidentes na sua importação, bem como as possíveis
exigências administrativas.

3º Passo - Pesquisar Fornecedores Estrangeiros


Pesquisar junto a órgãos e entidades de comércio exterior, como a Federação das Indústrias,
empresas de consultoria em comércio exterior, consulados e embaixadas de outros países no
Brasil, participação em feiras, exposições e seminários os quais fornecem estatísticas e
dados comerciais sobre fornecedores estrangeiros.
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4º Passo - Contacto com o Fornecedor


Identificado um possível fornecedor no exterior, contactá-lo via telefone, fax ou Internet (e-
mail) objectivando a troca de informações comerciais como preços, condições de venda,
formas de pagamento, transporte, especificações técnicas, prazos de entrega, etc. Havendo
interesse, o importador poderá solicitar ao seu fornecedor o envio da factura proforma,
documento que formaliza tudo que foi tratado entre as partes.

5º Passo - Licenciamento de Importação (LI)


Aceitando a proposta, o importador comunica ao fornecedor o do negócio e inicia o processo
de liberação da mercadoria a ser importada, registando a LI no Siscomex. O sistema
administrativo das importações brasileiras compreende as seguintes modalidades:
 Colecção de Importação e Exportação
 Tratamento Administrativo e Aduaneiro da Importação e Exportação
 importações dispensadas de Licenciamento;
 importações sujeitas a Licenciamento Automático; e
 importações sujeitas a Licenciamento Não Automático.

Antes de iniciar uma operação de importação, o interessado deve sempre verificar se a


mercadoria a ser importada está sujeita a controle administrativo, pois, em regra, este deve
ser efetuado anteriormente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de pagamento
de multa.

6º Passo - Embarque da Mercadoria e Contratação de Transporte


Somente após a emissão da LI, nos casos em que é exigida, é que poderá o importador
autorizar o embarque da mercadoria no exterior. Conforme a condição de venda (Incoterm)
utilizada na transacção, o importador poderá ser responsável pela contratação e pagamento
do frete internacional ou ainda do respectivo seguro, como é o caso da condição CIF.
O frete é contratado junto às companhias transportadoras ou agentes de carga. Uma vez
embarcada a mercadoria, o exportador deverá remeter ao importador, dependendo da
modalidade de pagamento contratada, os documentos necessários ao desembaraço e
posterior liberação da mercadoria. São eles, basicamente: o conhecimento de embarque, a
factura comercial, o certificado de origem e ou outros certificados adicionais
exigidos pelas autoridades brasileiras.
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7º Passo - Contratação do Câmbio e Pagamento ao Exportador


Ao contratar o câmbio, o importador pagará em Reais (R$) ao banco local autorizado pelo
Bacen, que remeterá moeda estrangeira para o pagamento do fornecedor. O momento exacto
dessa remessa dependerá da modalidade de pagamento tratada entre as partes e do prazo
de pagamento pactuado.

8º Passo - Liquidação do Contrato de Câmbio


A liquidação dar-se-á com a efectiva remessa da moeda estrangeira ao exterior. Poderá ser
pronta (até 02 dias úteis da data do fechamento do colecção de Importação e Exportação,
Tratamento Administrativo e Aduaneiro da Importação e Exportação câmbio) ou futura (até
360 dias contados da data da contratação do câmbio, porém, limitados à data de vencimento
da obrigação no exterior).

9º Passo - Liberação da Mercadoria ou Despacho Aduaneiro


Com a chegada da mercadoria no território brasileiro, inicia-se o processo de liberação desta
por meio do despacho aduaneiro, que é o procedimento mediante o qual é verificada a
exactidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias importadas, aos
documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço
aduaneiro. Os principais documentos solicitados para esta verificação são o conhecimento de
embarque, a factura comercial e o Licenciamento de Importação (LI), nos casos que a lei
exige.

Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não
ao pagamento do Imposto de Importação, deve ser submetida a despacho de importação, que
é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle
estiver a mercadoria. O ato que determina o início do despacho aduaneiro de importação é o
registo da DI no Siscomex, salvo nos casos de Despacho Antecipado. É no momento desse
registo que ocorre o pagamento de todos os tributos federais devidos na importação.
A DI deve conter, entre outras informações, a identificação do importador e do adquirente
ou encomendam-te, caso não sejam a mesma pessoa, assim como a identificação, a
classificação, o valor aduaneiro e a origem da mercadoria.
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7. DOCUMENTOS DE INSTRUÇÃO DA DI

Regra geral, os documentos que servem de base para as informações contidas na DI são:
 Via original do conhecimento de embarque ou documento equivalente;
 Via original da factura comercial, assinada pelo exportador;
 Romaneio de carga (packing list), quando aplicável; e
 Outros, exigidos em decorrência de acordos internacionais ou de legislação
específica.

Os documentos de instrução da DI devem ser entregues à fiscalização da SRF sempre que


solicitados e, por essa razão, o importador deve mantê-los pelo prazo previsto na legislação,
que pode variar conforme o caso, mas nunca é inferior a 05 anos. Se o despacho de
importação, em uma de suas modalidades, não for iniciado nos prazos estabelecidos na
legislação, que variam entre 45 a 90 dias da chegada da mercadoria ao País, ela será
considerada abandonada, o que acarretará a aplicação da pena de perdimento e a destinação
da mercadoria para um dos fins previstos na legislação.
O mesmo acontece com a mercadoria cujo despacho de importação tenha seu curso
interrompido durante sessenta dias, por acção ou por omissão do importador. O despacho
aduaneiro de importação é dividido, basicamente, em duas categorias:
 o despacho para consumo; e
 o despacho para admissão em regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas
especiais.

O despacho para consumo ocorre quando as mercadorias ingressadas no país forem


destinadas ao uso, pelo aparelho produtivo nacional, como insumos, matérias-primas, bens
de produção e produtos intermediários, bem como quando forem destinadas ao consumo
próprio e à revenda. O despacho para consumo visa, portanto, a nacionalização da
mercadoria importada e a ele se aplica o regime comum de importação.
O despacho para admissão em regimes aduaneiros especiais ou aplicados em áreas especiais
tem por objectivo o ingresso no País de mercadorias, produtos ou bens provenientes do
exterior, que deverão
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7. Parametrização (canais verde, amarelo, vermelho e cinza)

Uma vez registada a Declaração de Importação e iniciado o procedimento de despacho


aduaneiro, a DI é submetida à análise fiscal e seleccionada para um dos canais de
conferência. Tal procedimento de selecção recebe o nome de parametrização.

Os canais de conferência são quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.


A importação seleccionada para o canal verde é desembaraçada automaticamente sem
qualquer verificação.
O canal amarelo significa conferência dos documentos de instrução da DI e das informações
constantes na declaração.
No caso de selecção para o canal vermelho, há, além da conferência documental, a
conferência física da mercadoria. Finalmente, quando a DI é seleccionada para o canal cinza,
é realizado o exame documental, a verificação física da mercadoria e a aplicação de
procedimento especial de controle aduaneiro, para verificação de elementos indiciários de
fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria.

Desembaraço Aduaneiro
O desembaraço aduaneiro é o ato pelo qual é registada a conclusão da conferência
aduaneira. É com o desembaraço aduaneiro que é colecção de Importação e Exportação
Tratamento Administrativo e Aduaneiro da Importação e Exportação autorizada a efectiva
entrega da mercadoria ao importador e o último ato do procedimento de despacho aduaneiro.

8. DS I (Declaração Simplificada de Importação)

A Declaração Simplificada de Importação (DSI) será formulada pelo importador ou seu


representante em microcomputador conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior
(Siscomex), que poderá ser utilizada no despacho aduaneiro de bens:

10. Processo de despacho aduaneiro do Porto de Luanda – Angola

De acordo com a Figura 1, para iniciar o processo de licenciamento das mercadorias, o


importador em Angola submete ao Sistema Integrado de Comércio. Externo (SICOEX) um
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Documento Único (DU) provisório constando informações necessárias para análise e


posterior licenciamento da importação. O preenchimento do DU provisório é de
responsabilidade do despachante autorizado pelo importador. Após a aprovação da licença, o
despachante imprime o DU devidamente validado no SICOEX, que passa a ser o documento
correspondente à licença de importação.

O prazo estabelecido pelo Ministério do Comércio para a concessão da licença é de três e


cinco dias para as licenças automáticas e não automáticas respectivamente. De posse do
licenciamento, o importador solicita a inspecção pré-embarque das mercadorias no porto de
origem, na qual verifica-se o preço, qualidade, quantidade, as características, comerciais,
técnicas, sanitárias, e a classificação pautal da mercadoria.

Quando o DU acciona o perfil de risco é encaminhado para a área de verificação documental


onde é realizada uma análise minuciosa de forma a apurar a existência de alguma
inconformidade. Nos casos em que se apura alguma suspeita por parte do técnico desta área
é solicitada uma inspecção física da mercadoria. Quando não se apura risco algum, o
processo da mercadoria é direccionado para o estado de “aguarda pagamento”.
Posteriormente o processo segue para a área de contabilidade que insere os respectivos
dados no sistema contábil da instância constituindo uma dívida que o importador deve
liquidar no prazo de dez dias úteis. Com os devidos pagamentos efetuados em alguma
instituição financeira a mercadoria é liberada, ou seja, é emitida à nota de
desalfandegamento.

11. Processo de despacho aduaneiro do Porto de Itajaí

O importador no Brasil deve verificar antes do embarque da mercadoria, qual procedimento


administrativo a sua mercadoria está sujeita. Este procedimento pode ser feito por
intermédio do SISCOMEX ou no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC).
Nos casos em que a mercadoria é sujeita a Licença de Importação (LI) automática o sistema
difere a importação automaticamente, logo após o seu registo. Caso a mercadoria estiver
sujeita a LI não automática, a mesma fica condicionada a anuência do órgão a que pertence
o produto, podendo levar de cinco a dez dias úteis. Os pedidos de licença são efetuados no
SISCOMEX, previamente ao embarque da mercadoria.
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Uma vez autorizada à importação da mercadoria, o armador ou agente de carga deve prestar
informações relativas à carga no Sistema de Carga (SISCARGA).
Após a chegada da carga no porto, o agente do armador deve obrigatoriamente anunciar no
Sistema de Comércio Exterior (SISCOMEX) a presença de todas as cargas que baixaram no
terminal.
.
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12. Conclusão

Concluindo, o comercio exterior brasileiro, como demonstrado por BEHRENDS (2002),


insere as empresas brasileiras em cenário de economia globalizada. Com isso as empresas
enfrentam alguns desafios ao ingressar no comercio internacional. Essas empresas devem se
preocupar com a ameaça de concorrentes de vários países e aproveitar as oportunidades de
acesso a novos mercados como a América do Sul. A analise devida a este ambiente
globalizado definiram-se as seguintes montagens da exportação: diminuição da dependência
no mercado interno, diminuição do custo de produção, isenção de impostos, maior
produtividade, melhor compectividades no mercado interno, melhor utilização da
capacidade instalada, melhoria na empresa e possibilidade de contacto com novas
tecnologias

Com base no exposto pode-se concluir que o processo de importação pode impactar de
diversas maneiras o gerenciamento da cadeia das importadores. Por natureza, o processo de
importação por meio do modal marítimo já impacta negativamente nos níveis de estoques de
segurança a serem mantidos, já que o transit time da carga e bastante longo.
De fato, no caso da empresa observada havia grande preocupação com o monitoramento do
processo de importação como um todo, visando a detecção de possíveis atrasos e a
mensuração de seus impactos. Em alguns casos, quando o atraso e muito grande, acções de
contingência precisam ser tomadas e são ainda mais custosas, como a alteração para
o modal aéreo de parte do volume ou mesmo a alteração dos planos de produção em ultima
instancia.
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13. Referencias Bibliográficas

ALCOFORADO, F. Globalização e Desenvolvimento. Sao Paulo: Nobel, 2006.


BARRAL, W. O Comércio Internacional. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
ERIKSEN, T. H. Globalization: the key concepts. Oxford: Berg, 2007.
FUSCO, J. P. A.; SACOMANO, J. B. Operações e Gestão Estratégica da Produção. São
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GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 8. ed. Sao Paulo:
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HAYES, R.; PISANO, G.; UPTON, D.; WHEELWRIGHT, W. Produção, estratégia e
INGEPRO Inovação Gestão Produção, Santa Maria, RS, 2009.
LOPES, F. B.; LACERDA, G. O.; BELFIORE, P.; MASSOTE, A. A. A importância da
LUZ, R.; Comércio internacional e legislação aduaneira. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007. previsão de demanda na racionalização de recursos no sector de call center. Revista
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