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Sempre é necessário conversar, ver se ele precisa de alguma coisa, dar atenção, é importante
tratá-lo adequadamente, sem a necessidade de infantilizá-lo ou tratá-lo como incapaz.
2 – PERDAS PSICOMOTORAS
As quedas são os acidentes que mais ocorrem com as pessoas idosas e fragilizadas por doenças,
ocasionando fraturas principalmente no fêmur, costela , coluna, bacia e braço.
Após uma queda é importante que a equipe de saúde avalie imediatamente para identificar a
causa, buscando no ambiente os fatores que contribuíram para o acidente .Ao atender a pessoa
que caiu, observe se existe alguma deformidade, dor intensa ou incapacidade de movimentação.
3 – PERDAS COGNITIVAS
Verifica-se também uma redução das suas capacidades cognitiva, como a capacidade de
concentração é afetada, bem como o processo de seleção e programação da resposta motora.
da doença de Alzheimer. As causas mais comuns da perda de memória, pode ser também déficit
de vitamina b12, depressão, transtorno neurocognitivo.
O isolamento social afeta a saúde e o bem estar dos idosos. O isolamento pode ser por uma
série de doenças, físicas, doença de Alzheimer, depressão e outro tipo de transtorno da
personalidade, outro fator também pode ser a audição e visão. O déficit em um desses exemplos
acima citado faz com que o idoso tenha a capacidade de se isolar por não conseguir participar
do mundo em que vive.
- grau de dependência II – idosos com dependência em até três atividades de autocuidado para
a vida diária tais como: alimentação, mobilidade, higiene, sem comprometimento cognitivo ou
com alteração cognitiva controlada;
- Indivíduo autônomo- é aquele que detém poder decisório e controle sobre a sua vida.
6 – AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA
Independência, capacidade de fazer suas atividades do dia a dia sem precisar de ajuda de
terceiros.
O idoso, portanto, pode ser autônomo e independente, mas também pode ser apenas um ou
outro. Deve-se aprender a separar bem as necessidades do idoso de acordo com sua capacidade
de autonomia e independência, não se deve ver o idoso como uma criança ou um não adulto .
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O idoso quando para de tomar decisões, ele se acomoda e, aos poucos, sua capacidade de
escolha fica comprometida.
7 – CAPACIDADE FUNCIONAL
O conceito de capacidade funcional (CF) , pode ser definida como a eficiência do idoso em
corresponder as demandas físicas do cotidiano que compreende desde as atividades básicas
para uma vida independente até as ações mais complexas da rotina diária.
8 – IDOSOS SAUDÁVEL
È aquele que consegue manter sua autonomia( capacidade de gerir a própria vida e de tomar
decisões) e sua independência, capacidade de realizar atividades sem ajuda.
Os idosos dos dias atuais não é mais uma pessoa frágil, incapaz e dependente. Ele está se
mostrando cada vez mais participativo na vida social. O envelhecimento ativo e saudável busca
oferecer qualidade de vida através da alimentação adequada e balanceada, prática regular de
exercício físico, convivência social, busca de atividade prazerosa.
Queixas vagas ou inespecíficas não devem ser deixada de lado, qualquer sinal de sintoma deve
ser avaliado.
da vida diária. Queixas a serem valorizadas são, dificuldade de leitura e dificuldade de entender
o que lhe e dito em tom de voz normal.
10 – DEPRESSÃO
Devido ao afastamento do convívio dos familiares á mudança da rotina pode levar alguns idosos
ao quadro de depressão.
Humor deprimido na maior parte do dia sendo expressado por tristeza ou irritabilidade
Falta de interesse nas atividades
Insônia ou hipersonia
Agitação
Perda de energia ou fadiga
Vontade de não viver mais
Sentimento de isolamento e solidão.
Atividade física e o treino cognitivo é muito importante para a capacidade cognitiva. Quando o
cérebro é estimulado tem, tendência a não sofrer de declínio ou ser mais tardio.
O cérebro humano, assim, é capaz de se reestruturar em função de novas exigências ambientais
ou das limitações funcionais decorrentes de lesões cerebrais´
A falta de interesse em participar de atividades pode significar que a pessoa não está
conseguindo realizar ou não gosta da atividade oferecida. Procure conhecer melhor o que a
pessoa gosta de fazer, respeitando o que ela pode e o que ela não consegue fazer.
A pessoa cuidada com demência se sente melhor quando existe uma rotina de horários para as
atividades do dia-a-dia. Essa rotina é extremamente importante, pois ajuda a pessoa a organizar
sua mente.
Cuidar é servir, perceber a outra pessoa como ela é, e como se mostra, seus gestos e falas, sua
dor e limitação, deve ir além dos cuidados com o corpo físico, pois além do sofrimento físico
decorrente de uma doença ou limitação, há que se levar em conta as questões emocionais, a
história de vida, os sentimentos e emoções da pessoa a ser cuidada.
Perder a habilidade para se comunicar corretamente pode ser mais difícil e frustrante para o
idoso, com a evolução de algumas doenças a tendência é de piorar os problemas de fala, o
esquecimento para saber os nomes das pessoas de coisas e das situações, confundi e troca as
palavras. Tem dificuldade de achar uma palavra e, no lugar, dizer uma palavra relacionada.
Exemplo, em vez de dizer caneta, diz aquela coisa de escrever.
O idoso pode não entender o que você está falando, ou só entender parte da frase, ele pode até
falar fluentemente, mas sem nexo e sentido. Pode apresentar dificuldade de escrever, e de
entender o que está escrito, não ter condições de conversar normalmente podendo ignorar a
pessoas, parar a conversa no meio, falar sozinho. Problemas de comunicação fazem parte de
algumas doenças.
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15 – VESTUÁRIO
procedimento mais simples, pode tornar-se fonte de confusão mental e agitação, como o caso
de vestir-se. Percebemos, então, que calças e vestidos com muitos botões, fivelas e cintos
complicados, sapatos para amarrar ou com fechos podem ajudar a complicar o dia a dia dos
idosos. Sempre que possível é importante deixar a pessoa cuidada escolher a própria roupa,
pois isso ajuda a preservar a sua personalidade, eleva a sua auto-estima e independência.
Deve-se orientar e acompanhar o idoso na hora de vestir, não dando a ele(a) muitas escolhas,
dar a roupa para vestir em sequência, falando clara e pausadamente, primeiro a cueca (calcinha
ou sutiã). Sempre ,como em qualquer tarefa que o idoso realiza, faça elogios e incentive o seu
bom desempenho.
16 -BANHO
Algumas pessoas idosas, doentes ou com incapacidade podem, às vezes, se recusar a tomar
banho. É preciso que o cuidador identifique as causas. Pode ser que a pessoa tenha dificuldade
para locomover-se, tenha medo de água ou de cair, pode ainda estar deprimida, sentir dores,
tonturas ou mesmo sentir-se envergonhada de ficar exposta à outra pessoa. É preciso que o
cuidador tenha muita sensibilidade para lidar com essas questões. Respeite os costumes do
idoso e lembre que confiança se conquista, com carinho, tempo e respeito.
A rotina do banho é essencial , mudanças de horário e da maneira como conduzir o banho deve
ser feitas com cuidado.
O cuidador deve, na medida do possível deixar que o idoso realize (quando estiver em
condições) a tarefa de banhar-se. A melhor maneira de o cuidador agir, é na condições de
incentivador e auxiliar, nunca deixa o idoso sozinho no banho. Antes de chamar o idoso para o
banho o cuidador deverá preparar tudo nos mínimos detalhes. A falta de uma preparação
adequada poderá levar a uma situação tensa, é perigosa. Assim os objetos necessário não estão
a mão (sabonete, shampoo, toalha etc.) corremos o risco de ter que deixar o idoso sozinho,
confuso e molhado num ambiente perigoso. Quando se está preparando o banho, todas as ações
devem ser explicadas em voz alta, falando calma e pausadamente, uma a uma.
Ao iniciar o banho dependendo do grau de autonomia do idoso, as ordem devem ser bem claras,
“vamos tirar suas roupas, entre no box, etc. Após o banho o cuidador deve oferecer a toalha, e
pedir ao idoso que se seque, supervisionando, caso o idoso tenha condições de executar.
A limpeza dos dentes devem ser rigorosamente observadas, principalmente após as refeições,
executando em aqueles que não tem condições de fazer a higiene bucal sozinho.
A atitude a tomar em relação ao idoso que não quer fazer a sua higiene, e nem deixar o cuidador
fazê-lo, é a de manter postura determinada, evitando a discursão, conduzindo com firmeza, a
execução de toda a tarefa.
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Alguns idosos percebem a ILPI como o lar, outros a consideram apenas como um local de
moradia, destinado a cuidar de indivíduos doentes. Os idosos consideram os demais residentes
e trabalhadores como conhecidos e, em poucos casos, como amigos e família.
Mikkail (1992 cit. Por Talerico 2004), mencionam as respostas negativas como comuns nos
idosos que são admitidos nos lares involuntariamente, toda a raiva e sentido de injustiça podem
ser intensos, sendo desconhecido o tempo de duração desta fase individualmente.
Os idosos podem passar por três fases de processo de adaptação na Instituição de Longa
Permanência.
1. Negação, o idoso “nega” estar institucionalizado” ou seja, afirma que sua estada
naquele local é temporária, tendo uma interação social baixa
2. Sentimento de revolta, o idoso se mostra extremamente crítico diante das pessoas que
cuida, em relação a organização, há um aumento de interação social, porém limitada.
3. Idoso mostra conformado , conformismo pode ser traduzido como indiferença, perda
da perspectiva e falta de motivação, diminuição da interação social
Prevê-se que nas mudanças para um lar a desorganização mental, física e social, podem segundo
Brooke (1989), cit. Por Talerico 2004), durar entre 6 a 8 semanas até 3 meses.
15 – Vestuário .......................................................................................................................... 6
Referências ................................................................................................................................ 9
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BIBLIOGRÁFICA
- Alcântara. A.O (2004) Velhos institucionalizados e família: entre abafo e desabafo, Campinas.
Editora. Alinea
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IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
VISÃO PSICOLÓGICA
CRP – 05/10916