SINOPSE

Na noite que eu conheci Drew Jagger, ele tinha recém invadido o meu novo escritório na
Park Avenue.
Eu liguei para a polícia antes de atacá-lo com as minhas novas habilidades de krav maga.
Ele rapidamente me conteve, e ainda riu, achando minha tentativa de ataque engraçada.
Claro, meu invasor tinha que ser arrogante.
Mas, na verdade, ele não era um invasor coisa nenhuma.
Drew era o verdadeiro ocupante do meu mais novo escritório. Ele estava em férias enquanto
seu sofisticado espaço estava sendo reformado.
E foi como um vigarista conseguiu alugar pra mim um escritório que não estava disponível
para aluguel.
Eu fui enganada em 10 mil dólares.
No dia seguinte, após horas na delegacia de polícia, Drew ficou com pena de mim e me fez
uma oferta que não pude recusar. Em troca de atender seus telefonemas enquanto sua
secretária estava fora, ele me deixaria ficar até que eu encontrasse um novo lugar.
Eu certamente deveria agir como uma pessoa agradecida e ter ficado quieta quando eu
escutei os conselhos que ele estava dando a seus clientes. Mas eu não consegui não ajudá-lo.
Eu nunca imaginei que meu corpo fosse reagir da forma que fez cada vez que a gente
entrasse numa discussão. Especialmente quando parecia que era a única coisa que
conseguíamos fazer.
Nós éramos totalmente opostos. Drew era um amargurado, raivoso, lindo de morrer,
destruidor de relacionamentos. E meu trabalho era ajudar as pessoas a salvar seus
casamentos.
A única coisa que tínhamos em comum era o espaço que estávamos dividindo.
E a atração, que estava a cada dia mais difícil de negar.
 Copyright © 2017 por Vi Keeland

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comerciais permitidos pela lei de direitos autorais.
Este livro é um trabalho de ficção. Todos os nomes, personagens, locais e incidentes são
produtos da imaginação do autor. Qualquer semelhança com pessoas reais, coisas, vivas ou
mortas, locais ou eventos é inteiramente coincidente.

EGOMANIAC

Tradução:
Addicted’s Traduções
Às vezes, o que você procura vem quando você não está procurando por nada.

-Desconhecido
 CAPÍTULO UM

Drew

Eu odeio a véspera de Ano Novo.

Duas horas de trânsito para fazer nem mesmo as nove milhas do LaGuardia até em casa.
Eram dez horas da noite. Por que todas essas pessoas não estavam em uma festa agora?
Qualquer que seja a tensão que duas semanas no Havaí haviam aliviado já estava voltando a
ficar mais apertada dentro de mim enquanto a limusine subia para o bairro residencial.
Eu tentei não pensar em todo o trabalho para qual eu estava voltando - a interminável série
de problemas de outras pessoas para compor o meu próprio:
Ela traiu.
Ele traiu.
Me consiga a custódia total das crianças.
Ela não pode ter a casa em Vail.
Tudo o que ela quer é o meu dinheiro.
Ela não me deu um boquete em três anos. Escute, idiota, você tem cinquenta, calvo,
pomposo e forma de ovo. Ela tem vinte e três anos, quente, e tem seios tão jovens que quase
atingem o queixo. Você quer consertar esse casamento? Venha para casa com dez mil em
notas frescas e nítidas e diga-lhe que fique de joelhos. Você vai ter seu boquete. Ela vai
conseguir gastar o dinheiro. Não vamos fingir que era mais do que realmente foi. Isso não
funciona para você? Ao contrário da sua futura esposa, vou fazer uma verificação. Faça isso
com Drew M. Jagger, o advogado.
Esfreguei a parte de trás do meu pescoço, me sentindo um pouco claustrofóbico na parte de
trás do Uber e olhava pela janela. Uma velha senhora com um andador passou por nós.
"Vou descer aqui", lato para o motorista.
"Mas você tem bagagem?"
Eu já estava saindo da parte de trás do carro. "Abra o porta malas. Não é como se
estivéssemos nos movendo de qualquer maneira".
O tráfego estava parado, e estava a apenas duas quadras do meu prédio. Atirando uma nota
de cem dólares ao motorista, peguei minha mala do porta-malas e respirei fundo o ar de
Manhattan.
Adorava essa cidade tanto quanto eu odiava.
O número 575 na Park Avenue era um pré-guerra restaurado no canto sudeste de Sixty-Third
Street - era um endereço que dava às pessoas conceitos preconcebidos sobre você. Alguém
com meu sobrenome havia ocupado o prédio desde que o lugar foi convertido em
cooperativas de alta qualidade. É por isso que meu escritório foi autorizado a permanecer no
piso térreo quando outros inquilinos comerciais foram despejados há anos. Eu também vivia
no último andar.
"Bem-vindo de volta, Sr. Jagger." O porteiro uniformizado me cumprimentou enquanto
abriu a porta do átrio.
"Obrigado, Ed. Eu perdi alguma coisa enquanto eu estava fora?"
"Não. O mesmo de antes. Sem novidades. Espiei em sua construção no outro dia, no entanto.
Parece bom."
"Eles usaram a entrada de serviço da Sessenta e Três como eles deveriam?"
Ed assentiu. "Claro que sim. Mal os ouvi nos últimos dias”.
Deixei minha bagagem dentro do meu apartamento depois segui para baixo no elevador para
verificar as coisas. Durante as duas últimas semanas, enquanto eu estava ficando em
Honolulu, meu espaço de escritório estava recebendo uma renovação total. As fissuras nos
tetos altos e emplastrados deveriam ser remendadas e pintadas, e um novo piso colocado
para substituir o antigo assoalho desgastado.
Plástico grosso manteve-se preso sobre todas as portas internas quando entrei. Os pequenos
móveis que eu não tinha colocado no armazenamento também ainda estavam cobertos com
lonas. Merda. Eles ainda não terminaram. O empreiteiro me garantiu que só haveria trabalho
de acabamento quando retornasse. Eu estava certo em ser cético.
Acendendo as luzes, eu estava feliz em encontrar o lobby completamente pronto, no entanto.
Finalmente, uma véspera de Ano Novo sem surpresas horríveis para variar.
Dei uma olhada rápida, satisfeita com o que encontrei, e estava prestes a sair quando notei
uma luz que entrava por baixo da porta de uma pequena sala de arquivo no final do corredor.
Não pensando em nada, eu me dirigi para desligá-la.
Agora, tenho um metro e noventa, noventa e três quilos, e talvez fosse apenas o meu estado
de espírito, minha não expectativa de ver alguém, mas quando abri a porta da sala de
arquivos, encontrar ela lá assustou a merda fora de mim.
Ela gritou.
Eu dei um passo para trás pela porta.
Ela se levantou, ficou na cadeira e começou a gritar comigo, acenando com o celular no ar.
“Vou chamar a polícia!” Seus dedos tremiam quando ela discou nove, depois um, e pairou
sobre o último. "Saia agora e eu não vou ligar!"
Eu poderia ter investido nela, e o telefone estaria fora de sua mão antes que ela percebesse
que não havia discado o dígito final. Mas ela parecia apavorada, então recuei outro passo e
coloquei minhas mãos em sinal de rendição.
"Eu não vou te machucar." Eu usei minha melhor voz calma. "Você não precisa chamar a
polícia. Este é meu escritório."
“Eu pareço estúpida para você? Você acabou de invadir meu escritório.”
"Seu escritório? Acho que você deu um passo errado na esquina da maluca com psicopata.”
Ela cambaleou em cima da cadeira, segurando os dois braços para recuperar o equilíbrio, e
então ... sua saia caiu para os pés dela.
"Saia!" Ela se agachou e agarrou a saia, puxando-a até a cintura enquanto virava as costas
para mim.
"Você toma medicação, senhora?"
"Medicação? Senhora? Você está brincando?"
"Você sabe o que?" Fiz sinal para o telefone que ela ainda estava segurando. "Por que você
não empurra aquele último e chama a polícia aqui? Eles podem levá-la de volta a qualquer
hospício que você escapou.” Seus olhos se arregalaram.
Para uma pessoa louca - agora que eu estava realmente olhando - ela era muito fofa. Cabelos
ruivos empilhados em cima de sua cabeça pareciam combinar com sua personalidade de
fogos de artifício. Embora pela aparência de seus olhos azuis brilhantes, eu estava feliz por
não ter dito isso a ela.
Ela empurrou um e começou a denunciar o crime de entrar no meu próprio escritório. "Eu
gostaria de denunciar um assalto."
"Roubo?" Eu arqueei uma sobrancelha e olhei ao redor. Uma única cadeira dobrável e uma
dobrável mesa de metal eram a única mobília em todo o espaço. “O que exatamente eu estou
roubando? Sua personalidade vencedora?”
Ela alterou sua queixa para a polícia. “Um arrombamento e entrada. Eu gostaria de relatar
um arrombamento e invasão na Park Avenue, 575.” Ela fez uma pausa e escutou. "Não, eu
não acho que ele está armado. Mas ele é grande. Realmente grande. Pelo menos 1,80. Talvez
maior.”
Eu sorri. "E forte. Não se esqueça de dizer a eles que eu sou forte também. Quer que eu
flexione para você? E talvez você devesse dizer a eles que eu tenho olhos verdes. Não quero
que a polícia me confunda com todos os outros grandes ladrões que estão no meu
escritório.”
Depois que ela desligou, ficou de pé na cadeira, ainda me encarando.
"Também havia um rato?", Perguntei.
"Um rato?"
"Considerando que você pulou naquela cadeira" Eu ri.
"Você acha isso engraçado?"
“Estranhamente, eu acho. E eu não tenho a mínima ideia do porquê. Deve me incomodar que
eu chegue em casa de férias de duas semanas e encontre uma invasora no meu escritório.”
“Invasora? Eu não sou uma invasora. Este é meu escritório. Eu me mudei há uma semana.”
Ela balançou novamente enquanto estava em pé na cadeira.
"Por que você não desce? Você vai cair dessa coisa e se machucar.”
"Como eu sei que você não vai me machucar quando eu descer?"
Eu balancei a cabeça e contive minha risada. “Querida, olhe para o meu tamanho. Olhe para
o seu tamanho. De pé naquela cadeira não está fazendo uma merda para mantê-la segura. Se
eu quisesse te machucar, você já estaria no chão frio.”
“Eu faço aulas de Krav Maga duas vezes por semana.”
"Duas vezes por semana? Mesmo? Obrigado pelo aviso.”
"Você não tem que me ridicularizar. Talvez eu possa te machucar. Para um intruso, você é
meio rude, sabe?”
"Desça."
Depois de um minuto inteiro, ela desceu da cadeira.
"Vê? Você está tão seguro no chão quanto estava lá em cima.”
"O que você quer daqui?"
"Você não ligou para a polícia, não é? Você quase me teve lá por um segundo."
"Eu não fiz. Mas eu posso."
“Agora, por que você iria fazer isso? Então eles podem prendê-la por invadir e entrar?
Ela apontou para a mesa improvisada. Pela primeira vez, notei papéis em todo o lugar. "Eu
te disse. Este é meu escritório. Estou trabalhando até tarde hoje, porque a equipe de
construção estava tão barulhenta que não consegui fazer o que precisava. Por que alguém
iria quebrar e entrar para trabalhar às dez e meia da noite na véspera de Ano Novo?”
Equipe de construção? Minha equipe de construção? Algo estava acontecendo aqui. "Você
estava aqui com a equipe de construção hoje?"
"Sim."
Eu cocei meu queixo, meio acreditando nela. "Qual é o nome do empreiteiro?"
"Tommy"
Merda. Ela estava dizendo a verdade. Bem, pelo menos parte disso tinha que ser a verdade.
"Você disse que se mudou há uma semana?"
"Está certo."
“E você alugou o espaço de quem exatamente?”
"John Cougar."
Ambas as minhas sobrancelhas subiram desta vez. “John Cougar? Ele largou o Mellencamp1
por acaso?”
“Como eu deveria saber?”
Isso não estava soando bem. "E você pagou este John Cougar?"
"Claro. É assim que o aluguel de um escritório funciona. Dois meses de segurança, aluguel
do primeiro e último mês.”
Fechei os olhos e balancei a cabeça. "Merda."
"O que?"
“Você foi enganada. Quanto custou tudo isso? Dois meses de segurança, primeiro e último
mês? Quatro meses no total?”
"Dez mil dólares."
"Por favor, me diga que você não pagou em dinheiro."
Algo finalmente clicou e a cor sumiu de seu rosto bonito. "Ele disse que seu banco estava
fechado a noite, e ele não podia me dar as chaves até que meu cheque fosse liberado. Se eu
desse dinheiro a ele, poderia me mudar imediatamente.”
"Você pagou a John Cougar quarenta mil dólares em dinheiro?"
"Não!"
"Graças a Deus."
"Eu paguei a ele dez mil em dinheiro."

1
John Cougar Mellencamp é um cantor, compositor e guitarrista norte-americano. Já vendeu mais de 40 milhões de discos em sua
extensa carreira, iniciada nos anos 1970
"Eu pensei que você disse que pagou quatro meses."
"Eu fiz. Foram dois mil e quinhentos por mês.”
Que fez isso. De toda a loucura que eu tinha ouvido até agora, pensando que ela poderia
conseguir espaço na Park Avenue por dois mil e quinhentos por mês, pegou o bolo. Eu
comecei em um ataque de riso.
"O que é tão engraçado?"
"Você não é de Nova York, não é?"
"Não. Acabei de me mudar para cá de Oklahoma. O que isso tem a ver com alguma coisa?”
Eu dei um passo mais perto. “Eu odeio dar a notícia para você, Oklahoma, mas você foi
roubado. Este é meu escritório. Eu estou aqui há três anos. Meu pai, os trinta antes disso. Eu
estava de férias nas últimas duas semanas e tive o escritório remodelado enquanto eu estava
fora. Alguém com o nome de um cantor enganou você em dar-lhe dinheiro para alugar um
escritório que ele não tinha direito de alugar. O nome do porteiro é Ed. Atravesse a entrada
do prédio principal e ele verificará tudo o que acabei de dizer.”
"Isso não pode ser."
"O que você faz que você precisa de um espaço de escritório?"
"Eu sou um psicóloga."
Eu estendi minha mão. "Eu sou um advogado. Deixe-me ver seu contrato.”
Seu rosto caiu. "Ele não trouxe ainda. Ele disse que o senhorio estava no Brasil de férias, e
eu poderia ficar, e ele voltaria no primeiro para cobrar o aluguel e me trazer o contrato para
assinar.”
"Você foi enganada."
“Mas eu paguei dez mil dólares!”
“Que é outra coisa que deveria ter lhe dado uma dica. Você não podia alugar um armário na
Park Avenue por dois mil e quinhentos por mês. Você não achou estranho que você
estivesse conseguindo um lugar assim por quase nada?”
"Eu pensei que eu estava fazendo um acordo."
Eu balancei a cabeça. “Você conseguiu um acordo certo. Um acordo injusto.”
Ela cobriu a boca. "Eu acho que vou ficar doente."
 CAPITULO DOIS

Emerie

Eu me senti como uma maldita idiota.

Uma leve batida veio na porta do banheiro. "Você está bem aí?"
"Estou bem." Envergonhada. Estúpida. Ingênua. Falida. Mas tudo bem.
Lavei meu rosto e me olhei no espelho. O que diabos eu ia fazer agora? Minha linha
telefônica estava finalmente sendo instalada esta semana e meu papel timbrado estava sendo
entregue. Meu lindo papel timbrado. Com o logotipo bonito e novo endereço da Park
Avenue. Ugh. Mais duzentos e cinquenta dólares desperdiçados. Eu abaixei minha cabeça e
olhei para a pia, incapaz de olhar mais para o meu rosto estúpido.
Eventualmente, eu abri a porta do banheiro e saí. O inquilino de direito encostou-se à
parede, esperando por mim. Claro, ele tinha que ser lindo. Porque eu não podia me
mortificar diante de um homem feio. Não definitivamente NÃO.
"Tem certeza de que está bem?"
Evitei contato visual. "Eu não estou. Mas eu serei.” Hesitei antes de continuar. "Tudo bem se
eu voltar para o meu escritório... quero dizer... seu escritório... e limpar minhas coisas?"
"Claro. Não tenha pressa."
Não havia muito para embalar. Todos os meus móveis também estavam sendo entregues esta
semana. Assim como os arquivos da minha unidade de armazenamento. Eu ia ter que
cancelar isso também. Onde diabos eu ia colocar tudo? Meu apartamento não era muito
maior do que a sala de arquivos em que eu estava sentada.
Enquanto eu guardava as últimas das minhas coisas na caixa que eu as trouxe, o inquilino de
direito veio parar na porta. Eu falei antes que ele pudesse.
"Eu sinto muito - por cair na farsa, por ameaçar chamar a polícia pra você."
"Não se esqueça de me ameaçar com suas habilidades loucas de Krav Maga."
Eu olhei para cima e o encontrei sorrindo. Foi uma boa olhada. Bom demais. Seu rosto
bonito me deixou nervosa, embora não fosse o tipo de nervosismo que eu me sentia obrigada
a ficar em uma cadeira e chamar a polícia. Não, o sorriso desse homem era arrogante e me
atingiu nos joelhos - entre outros lugares.
"Eu faço Krav Maga, você sabe."
"Bom para você. Você me assustou um pouco quando entrei. Aposto que você pode chutar
uma bunda de garotinha.”
Eu congelei no meio da embalagem. “Bunda de garotinha? Meu instrutor é um homem.”
Ele cruzou os braços sobre o peito. Seu peito largo e grosso. "Há quanto tempo você está
tendo aulas?"
"Quase três meses."
"Você não vai derrubar um homem do meu tamanho com três meses de treinamento no Krav
Maga."
Talvez fosse a hora tardia, ou a percepção de que eu tinha perdido todas as minhas
economias de vida e não tinha nenhum consultório para atender pacientes, mas minha
sanidade estalou. Eu me lancei para o homem pobre e inocente. Eu literalmente pulei na
minha cadeira, pulei na mesa dobrável e mergulhei para ele. Mergulhei para ele.
Mesmo que eu o peguei de surpresa, ele me deixou completamente contida em menos de um
batimento cardíaco. Eu nem sabia qual era a jogada que ele fez. De alguma forma ele
conseguiu me girar, então minhas costas estavam à sua frente e meus braços estavam presos
atrás de mim entre nós.
Isso me irritou que ele nem sequer ficasse enrolado quando falou. Sua respiração fez cócegas
no meu pescoço enquanto ele me segurava no lugar, e sua voz estava baixa e medida. "O que
é que foi isso?"
"Eu estava tentando mostrar meus movimentos."
Senti o corpo dele tremer atrás de mim, embora não houvesse som algum.
"Você está rindo de mim? Novamente?"
Ele riu através de sua resposta. "Não."
“Eu tenho movimentos. Eu juro. Eu estou tipo de folga esta noite por causa de tudo que
aconteceu.”
Ele ainda não me liberou. Em vez disso, ele se inclinou para frente, colocando a cabeça
sobre meu ombro e falou.
"Se estamos exibindo movimentos, eu ficaria feliz em demonstrar alguns dos meus
também."
Todos os pelos do meu corpo alcançaram o céu enquanto arrepios arrepiavam minha pele.
"Umm ... eu ... eu ..."
Ele soltou seu aperto, e levei um minuto para encontrar meus rolamentos. Em vez de encará-
lo com o rubor que senti no rosto, me mantive de costas para ele enquanto reunia minhas
últimas coisas e tirava meu carregador da parede.
"Eu tenho entregas programadas e uma linha telefônica sendo instalada terça-feira." Meus
ombros caíram novamente. “Eu paguei em dobro para a empresa de armazenamento entregar
essa semana também. Eu cancelarei tudo no começo da manhã, mas só para o caso de eles
aparecerem... se você estiver aqui, se não se importar em recusá-los."
"Claro."
"Obrigado." Eu levantei minha caixa e não tive escolha senão encará-lo.
Ele caminhou ao redor da mesa para onde eu estava e tirou das minhas mãos antes de me
levar para a área da recepção. Todo o resto do espaço estava escuro, mas a luz do que eu
pensava ser minha sala de arquivos iluminava o salão o suficiente para que pudéssemos nos
ver. Paramos em frente à porta de serviço que eu estava usando na semana passada. Percebi
que o falso agente imobiliário provavelmente me fez usar aquela entrada para evitar ser pego
muito rapidamente. Ele me disse para não usar a entrada principal da Park Avenue porque o
prédio não queria a poeira rastreada nos nossos sapatos durante a construção. Eu comprei
tudo o que o vigarista tinha dito.
“Tem um nome, Oklahoma? Ou eu deveria te chamar de invasora?”
“Emerie. Emerie Rose.”
"Nome bonito. Rose seu sobrenome ou do meio? ”
“Sobrenome.”
Ele trocou a caixa que ele estava carregando de duas mãos para uma e estendeu a livre para
mim.
"Drew. Drew Michael.”
Eu apertei os olhos. "Meio ou último?"
Seu sorriso iluminou a escuridão quando coloquei minha mão na dele. O homem não tinha
covinhas. Ele tinha clivagem na boca.
"Meio. Jagger é meu sobrenome.”
“Prazer em conhecê-lo, Drew Jagger.”
Ele não soltou minha mão. "Mesmo? Prazer em me conhecer? Você é muito mais educada
do que eu seria nessas circunstâncias.”
"Você está certo. Neste momento, eu poderia estar desejando que você fosse realmente um
ladrão afinal.”
"Você tem um carro? É tarde e esta caixa é bem pesada.”
"Está bem. Eu vou pegar um táxi.”
Ele assentiu. “É melhor ter cuidado ao entrar e sair. Essa saia parece ter uma mente própria.”
Naquela época, nem a escuridão podia esconder o rubor. "Com toda a mortificação que eu
sofri hoje à noite, você não poderia me deixar apenas ter essa? Finja que nunca aconteceu?”
Drew sorriu. "É impossível fingir que não vi essa bunda."
Eu era magra, mas minha bunda era um pouco grande. Eu sempre fui consciente disso. "O
que isso deveria significar?"
"Foi um elogio."
"Oh"
“Por que sua saia caiu, afinal? Você perdeu peso recentemente ou algo assim?”
Nesse ponto, nada poderia me envergonhar mais do que eu já tinha feito para mim mesma,
então eu ri enquanto contava a verdade. “Eu tive um hambúrguer grande para o jantar, e
minha saia estava apertada, então eu abri o zíper. A porta estava trancada. Eu não achava
que alguém iria entrar.”
“Uma mulher que come grandes hambúrgueres e se parece com isso? Não deixe que as
outras mulheres de Nova York saibam. Elas vão te colocar de volta em um ônibus para
Oklahoma.” Ele piscou. E Deus, era patético que senti o tamborilar do meu coração acelerar.
Nós saímos e Drew esperou comigo, segurando minha caixa até que um táxi parou no meio-
fio. Ele se inclinou no topo da porta depois que eu entrei.
“A véspera de ano novo é sempre uma merda. Amanhã será melhor. Por que você não fica
na cama, pede outro hambúrguer grande e tenta descansar um pouco. Eu te encontrarei na
delegacia depois de amanhã. 19º distrito na 67th Street. Diga oito da manhã? O dia de Ano
Novo será uma loucura na estação – ainda processando idiotas bêbados da noite anterior.”
Eu nem sequer pensei na polícia. Eu acho que precisarei apresentar um relatório.
"Você não tem que vir comigo. Eu já me intrometi bastante nas suas coisas”.
Drew encolheu os ombros. "Eles vão querer a minha declaração para o seu relatório de
qualquer maneira. Além disso, sou simpático com alguns dos rapazes. Você vai entrar e sair
mais rápido.”
"OK."
Ele bateu os nós dos dedos no topo da cabine duas vezes e se inclinou para falar com o
motorista. “Cuide bem dela. Ela teve uma noite de merda.”
Uma vez que nos afastamos no trânsito, tudo o que aconteceu na última hora me atingiu.
Minha adrenalina aumentou, e eu comecei a cair livremente.
Fui enganada com minha poupança de vida.
Eu não tenho mais um escritório.
Eu dei a todos os meus pacientes meu novo endereço.
Minha cabeça girou.
Aonde eu vou?
O que farei para um depósito de segurança, mesmo que eu encontre algum lugar novo a
curto prazo?
Sentindo-me enjoada de novo, inclinei a cabeça para trás contra o assento de couro e fechei
os olhos, respirando fundo algumas vezes. Estranhamente, a primeira coisa que apareceu na
minha cabeça foi o homem bonito, de cabelos escuros, com os lábios cheios encostados na
porta do meu escritório. A porta do escritório dele. E com essa imagem em minha mente - no
meio da minha espiral para baixo e um enorme ataque de ansiedade - eu não pude parar o
pequeno sorriso que enrolou meus lábios.
 CAPITULO TRÊS

Drew

Eu torci o marcador no meu relógio. Vinte minutos atrasados. Ela era sexy, e aquele
pequeno ponto fraco que permaneceu no meu coração realmente me fez sentir mal pelo jeito
que ela foi enganada. Mas vinte minutos? Eu faturava $675 por hora. Eu acabei de perder
$225 em pé na frente da maldita delegacia de polícia. Dei uma última olhada no bloco e
estava prestes a voltar para o meu escritório quando um flash de cor virou a esquina.
Verde. Eu sempre gostei de verde. O que tem pra não gostar? Dinheiro, grama, aqueles
sapos com os olhos esbugalhados que eu adorava perseguir quando criança - mas hoje o
amor foi promovido a favorito enquanto eu observava os seios de Emerie pulando para cima
e para baixo em seu suéter. Por um pouco, ela tinha algum peitos - foi bem com essa bunda
cheia de curvas.
"Eu sinto muito, eu estou atrasada." Seu casaco estava aberto e suas bochechas pálidas
rosadas enquanto ela ofegava de sua corrida até o quarteirão. Ela parecia diferente do que na
outra noite. Seu cabelo comprido e ondulado estava solto, e a luz do sol captava pequenas
manchas de ouro em sua cor de cobre. Ela tentou domá-lo enquanto falava. "Eu peguei o
trem errado."
"Eu estava prestes a sair." Eu olhei para o meu relógio e peguei pequenas gotículas de suor
ornamentando entre seu decote. Limpando minha garganta, eu preenchi o tempo que eu
estava esperando. “Trinta e cinco minutos. Isso vai custar $350.”
"O que?"
Dei de ombros e mantive meu rosto estoico. “Eu faturo $675 por hora. Você me fez
desperdiçar mais do que meia hora do meu tempo. Então, isso vai custar $350.”
"Eu não posso pagar você. Estou quebrada, lembra?” Ela ergueu as mãos em exasperação.
“Enganada em alugar seu escritório chique. Eu não deveria ter que pagar esse dinheiro só
porque eu dormi demais.”
"Relaxar. Estou sacaneando com você.” Eu parei. "Espere. Eu pensei que você pegou o trem
errado?”
Ela mordeu o lábio, parecendo culpada e apontou para a porta da delegacia. “Nós devemos
entrar. Eu mantive você esperando o tempo suficiente.”
Eu balancei a cabeça. "Você mentiu para mim."
Emerie suspirou. "Eu sinto muito. Eu dormi demais. Eu não consegui dormir novamente na
noite passada. Isso tudo parece um sonho ruim para mim.”
Eu balancei a cabeça e estranhamente deixei ela fora do gancho. "Vamos. Vamos ver se há
uma chance no inferno de eles conseguirem pegar esse cara".
Dentro da delegacia, o sargento estava falando ao telefone quando entramos. Ele sorriu e
ergueu dois dedos. Depois que ele terminou de dizer ao interlocutor que as circulares de
supermercado roubadas seriam uma questão para o inspetor postal dos EUA e não para o
Departamento de Polícia de Nova York, ele estendeu a mão, inclinando-se sobre o balcão.
“Drew Jagger. O que te trás até a escória? Visitando os pobres hoje?”
Eu sorri e apertei sua mão. "Algo parecido. Como vai, Frank?”
“Nunca estive mais feliz. Fui para casa à noite, não tirei meus sapatos na porta, deixei o
assento no banheiro levantado depois que eu mijei e usei pratos de papel para não ter que
lavar nenhuma merda. A vida de solteiro é boa, meu amigo.”
Eu me virei para Emerie. “Este é o sargento Frank Caruso. Ele me mantém no negócio do
jeito que ele passa por esposas. Frank, esta é Emerie Rose. Ela precisa apresentar um
relatório policial. Alguma chance de Mahoney estar hoje? Talvez ele possa ajudá-la.”
"Ele está fora por algumas semanas. Torceu o tornozelo perseguindo um criminoso em um
B&E2. Mas vou dar uma olhada em quem está no escritório e conseguir alguém bom. Esta
tudo bem? Questão doméstica? Marido dando-lhe um tempo difícil?”
"Nada como isso. Emerie não é um cliente regular. Ela alugou espaço no meu prédio há
algumas semanas.”
Frank assobiou. “Espaço na Park Avenue. Bonita e rica. Você está solteira, querida?”
"Você nunca aprende sua lição, meu velho?"
"O que? Eu só tentei feia e quebrada. Talvez seja o meu problema.”
"Tenho certeza de que não é problema seu."
Frank me dispensou. "O que parece ser o problema? Senhorio dando-lhe um tempo difícil ou
algo assim?”
“Ela alugou meu escritório por $2,500 por mês. Pagou $10,000 adiantado. O problema é que
ela não alugou do senhorio. Foi enganada por alguém posando como agente de aluguel
enquanto eu estava fora da cidade e meu escritório estava sendo reformado.”
“$2,500por mês. Para o seu prédio?”
“Ela e de Oklahoma.”
Ele olhou para Emerie. “Nenhum Banco Imobiliário em Oklahoma? Não foi possível
descobrir que o Park Place era cinco vezes o preço do Baltic?”
Cortei o sargento espertinho antes que ele fizesse Emerie se sentir pior do que ela já estava.
Afinal, eu tinha ridicularizado o julgamento dela na outra noite quando ela me surpreendeu
com um bem vindo ao lar que eu não estava esperando. O suficiente era o suficiente. Frank
deu-lhe alguns papéis para começar a preencher e nos mostrou uma sala privada para
esperar. No caminho, parei para conversar com uma velha amiga e Emerie estava quase
terminando de preencher os formulários quando me juntei a ela.
Fechei a porta atrás de mim e ela olhou para cima e perguntou: "Você faz trabalho
criminal?"

2
Sigla para invasão de propriedade ou roubo com arrombamento
“Apenas matrimonial.”
"Todo policial parece conhecer você."
“Meu amigo costumava trabalhar nesse recinto. Alguns dos meus primeiros clientes eram
policiais. Você é amigo de um irmão de azul 3 e faz um bom trabalho para um, você
consegue o negócio de toda a delegacia e depois alguns. Eles são um grupo leal. Pelo menos
um para o outro. Maior taxa de divórcio ocupacional na cidade, no entanto.”
Um minuto depois, um detetive que eu nunca conheci entrou e pegou a declaração de
Emerie, depois a minha. Quando ele terminou, ele disse que estava acabado comigo, se eu
quisesse ir.
Eu não sabia por que ainda estava andando meia hora depois, quando Emerie folheou o
segundo livro de fotos.
Ela virou a página e suspirou. "Não consigo acreditar em quantos criminosos se parecem
com pessoas comuns."
"Seria mais difícil para você entregar mais de dez mil em dinheiro se o cara parecia um
criminoso, não é?"
"Eu suponho."
Eu arranhei meu queixo. “Como você levou esse tipo de dinheiro de qualquer maneira? Um
saco de papel marrom cheio de centenas?”
"Não." O tom dela era defensivo, mas ela não ofereceu nada mais. Então eu olhei para ela,
esperando. Ela revirou os olhos. "Bem. Mas não era um saco de papel pardo. Era branco. E
dizia Wendy sobre ele.”
Eu levantei minha testa. “Wendy? O lugar de fast food? Realmente tem uma coisa por
hambúrgueres, hein?”
"Eu coloquei o hambúrguer que eu tinha acabado de pegar para o almoço na minha bolsa e
carreguei o dinheiro porque eu não queria deixá-lo fora das minhas mãos no metrô. Achei
que era mais provável que alguém tentasse roubar minha carteira do que meu almoço.”

3 Policias – ele chama assim por causa da farda

Ela tinha razão. “Bom pensamento para uma garota de Oklahoma.”
Ela olhou para mim. "Eu sou de Oklahoma City, não de terras agrícolas. Você acha que eu
sou ingênua só porque não sou de Nova York, que tomo decisões ruins.”
Eu não pude me ajudar. "Você deu a um agente imobiliário falso dez mil em uma bolsa da
Wendy."
Parecia que a fumaça estava prestes a soprar de suas orelhas. Por sorte, uma batida na porta
me impediu de ser novamente mastigado ao estilo de Oklahoma. Frank colocou a cabeça
para dentro. “Tem um segundo, Advogado?”
"Com certeza."
Frank abriu a porta, esperou que eu entrasse e fechou-a atrás de nós antes de falar.
"Temos um pequeno problema, Drew."
Ele estava com o rosto do sargento apontando para a porta fechada que Emerie estava
sentada atrás. “O procedimento operacional padrão é executar o reclamante.”
"Sim, então?"
“Oklahoma, ela apareceu. Há um mandado de busca.”
"Você está me cagando?"
“Queria que eu estivesse. O novo sistema de computador nos faz registrar o motivo pelo
qual executamos o nome. O detetive que tomou sua declaração já tinha registrado que ela
estava aqui na delegacia. Não como nos velhos tempos. Tudo é rastreável agora. Ela vai ter
que cuidar do mandado. Eu estou fora em uma hora. Vou pegar o colarinho e levá-la ao
tribunal para responder às acusações, para que não tenhamos que colocá-la em algemas, se
você quiser. É uma intimação. Tenho certeza de que ela pode entrar com uma apelação e
cuidar disso com bastante facilidade."
"Qual é a acusação? "
Frank sorriu. "Atentado ao pudor."
“Então me conte a história toda, desde o começo.” Nós nos sentamos em um banco do lado
de fora do tribunal, esperando a sessão da ordem da tarde começar.
Emerie baixou a cabeça. "Eu tenho?"
Eu menti. "Você vai ter que contar sua história para o juiz, então como seu advogado, eu
preciso ouvir primeiro."
Ela sem dúvida ficaria chateada quando percebesse que uma intimação não exigia recontar
os eventos em questão. Entrávamos, nos declarávamos culpados, pagávamos uma multa e
saíamos pela porta em uma hora. Mas meu dia inteiro foi perdido, então eu merecia um
pouco de diversão. Além disso, gostei do lado ardente de sua personalidade. Ela era ainda
mais sexy irritada.
"OK. Bem, eu estava aqui em Nova York para o verão visitando minha avó. E eu conheci
esse cara. Nós saímos algumas vezes, estávamos nos aproximando, e essa noite em
particular em agosto era muito quente e abafada. Eu acabei de me formar no ensino médio e
nunca fiz nada remotamente selvagem em casa. Então, quando ele sugeriu que fossemos
nadar na piscina pública, pensei: por que não? Ninguém jamais saberá."
"Continue."
“Fomos para o Y na Rua Oitenta e Dois, que tem uma piscina ao ar livre e pulamos a cerca.
Estava tão escuro quando nos despimos, eu nem achei que o cara seria capaz de me ver.”
“Então você se despiu? De que cor eram seu sutiã e roupa íntima?” Sério? Eu era uma merda
doente fazendo esses tipos de perguntas. Mas na minha imaginação distorcida, eu a vi em
uma calcinha branca e um sutiã rendado correspondente.
Ela pareceu momentaneamente em pânico. “Você realmente precisa saber tudo isso? Foi há
dez anos.”
"Eu deveria. Quanto mais detalhes melhor. Isso mostrará ao juiz que você se lembra bem da
noite, e ele pensará que você está com remorso.”
Emerie mordiscou a unha do polegar pensando profundamente. "Branco! Eles eram
brancos.”
Agradável. "Fio-dental ou cueca?"
Suas bochechas ficaram rosadas e ela cobriu o rosto com as mãos. “Fio-dental. Deus, isso é
tão embaraçoso.”
"Isso tornará as coisas mais fáceis de concretizar agora."
"OK."
“Você se despiu ou esse cara te despiu?”
"Eu me despi."
"OK. O que aconteceu depois? Me conte todos os detalhes. Não deixe nada de fora. Você
pode achar que isso não é relevante, mas pode ajudar no seu caso.”
Ela assentiu. “Depois que eu tirei a roupa, deixei minhas roupas em uma pilha perto da cerca
que nós escalamos. Jared - esse é o cara com quem eu estava - ele tirou suas roupas, deixou-
as ao lado das minhas, foi até o alta beirada e mergulhou como um canhão para dentro.”
“Então o que? ”
"Então a polícia veio."
"Você não estava nem na água ainda? Não brincou na piscina ou algo assim?”
"Não. Eu nunca cheguei na piscina. Logo após Jared se levantar, as sirenes estavam
piscando.”
Eu senti como se tivesse sido roubado. Todo esse acúmulo e é isso? Nem mesmo qualquer
tateando? Antes que eu pudesse lhe fazer mais perguntas, um oficial de justiça fez uma lista
de nomes. Eu o ouvi chamar Rose, então guiei Emerie para onde ele estava do lado de fora
do tribunal com uma prancheta.
“Sala 132, no corredor à sua direita. A ADA4 irá encontrá-la lá para discutir seu caso antes
de ver o juiz. Espere lá fora. Ela vai chamar o seu nome quando for a sua vez.”
Sabendo onde ficava a sala, caminhei com Emerie pelo corredor e nos sentamos no banco do
lado de fora. Ela ficou quieta por um minuto antes de falar. Sua voz tremeu um pouco, como
se ela estivesse lutando contra o choro.

4
Assistente do Promotor
“Eu sinto muito por tudo isso, Drew. Provavelmente devo-lhe cinco mil dólares pelo seu
tempo e não posso pagar-lhe nem quinhentos.”
"Não se preocupe com isso."
Ela estendeu a mão e tocou meu braço. Eu tinha a mão nas costas dela enquanto
caminhávamos e também a ajudamos a sair do carro da polícia O sargento Caruso nos levou,
mas foi a primeira vez que ela me tocou. Eu gostei. Droga. Eu não a conhecia bem, mas
sabia o suficiente para saber que Oklahoma não era o tipo de mulher que você fode e
sacaneia. Eu precisava acabar com isso e sair daqui.
"Quero dizer. Eu sinto muito, e eu não posso te agradecer o suficiente por ter vindo comigo
hoje. Eu ficaria arruinada se não tivesse você aqui. Eu vou te pagar de alguma forma.”
Eu posso pensar em algumas maneiras. "Está bem. Mesmo. Não se preocupe com isso. Tudo
vai correr bem e sairemos daqui em vinte minutos.”
Só então, uma voz chamou de trás da porta. "Rose. Número de registro 18493094.
Advogado para Rose?”
Eu assumi que era o ADA. Eu não fiz muito trabalho criminal, apenas a multas ocasionais
ou a violência doméstica cobradas por um cliente de divórcio de alta renda. Mas a voz da
mulher era vagamente familiar, embora eu não pudesse colocá-la.
Até que eu abri a porta.
De repente, ficou claro por que o grito parecia familiar.
Eu já ouvi isso antes.
A última vez, ela gritava meu nome enquanto eu a penetrava por trás no banheiro do
escritório de um escritório de advocacia rival.
De todos os advogados do condado de Nova York, Kerra Albright tinha que ser nossa ADA.
Talvez suave não era exatamente a palavra certa para como as coisas estavam prestes a ir.
 CAPITULO QUATRO

Drew

Porra.
"Eu não entendo. O que está acontecendo?” A voz de Emerie estava cheia de pânico.
E eu não pude culpá-la. Todo mundo sabe que cobras, tigres e tubarões são perigosos. Mas o
golfinho-nariz-de-garrafa? Tão doce e amável, seu apito toca harmonia quando você
acariciá-los no topo da cabeça. Mas se acidentalmente ferir um eles atacarão. É verdade.
Meu hobby, além de foder e trabalhar, é assistir ao canal da National Geographic.
Kierra Albright é um golfinho-nariz-de-garrafa. Ela apenas recomendou trinta dias de prisão
para o juiz, em vez da multa que ela nos disse que ofereceria há menos de meia hora.
"Me dê um minuto. Sente-se no corredor e eu vou buscá-la em alguns. Eu preciso ter uma
palavra com a ADA. Sozinho."
Emerie assentiu, embora parecesse que estava à beira das lágrimas, e eu levei um momento
para deixá-la se recompor. Então eu abri o portão que separa os espectadores dos jogadores
no tribunal e a levei para uma fileira vazia atrás. Quando comecei a me afastar, vi uma
lágrima rolar pelo seu rosto, e isso me parou no meu caminho.
Sem pensar, levantei o queixo para que nossos olhos se encontrassem. "Confie em mim.
Você vai para casa hoje à noite. OK? Apenas confie em mim."

Minha voz assustou Kierra no banheiro feminino em frente ao tribunal.

"Que diabos foi isso tudo?" Eu tranquei a porta quando ela se virou para mim.
"Você não pode entrar aqui."
"Se alguém perguntar, estou me identificando com meu lado feminino hoje."
"Você é um idiota."
"Eu sou um idiota? O que diabos foi com toda aquela ‘bom em ver você, Drew,’ porcaria?
‘Eu recomendarei uma multa de cinquenta dólares e você sairá daqui a tempo de jogar
golfe’”.
Ela se afastou de mim e caminhou até o espelho. Tirando um batom do bolso do paletó, ela
se inclinou e forrou os lábios em vermelho sangue, sem dizer nada até terminar. Então ela
me deu o sorriso mais largo e brilhante que eu já vi.
"Imaginei que seu novo brinquedo precisava se acostumar a uma coisa e depois ter outra
coisa quando ela menos espera."
“Ela não é meu brinquedo. Ela é uma... amiga que eu estou ajudando.”
“Eu vi o jeito que você olhou para ela, o jeito que você colocou a mão nas costas dela. Se
você não está fodendo ela já, você estará em breve. Talvez ela precise de uma noite na prisão
do condado porque você não pode se comportar no tribunal. Pode azedar o seu charme.
Venha para pensar sobre isso, estou fazendo a mulher um serviço. Ela deveria me
agradecer.”
"Você está louca se pensa que vou deixar você sair dessa. Emerie não tem nada a ver com o
que aconteceu entre nós dois. Vou pedir ao juiz Hawkins que se abster se for preciso.”
“Abster? Com que base?
“Com base em que seu pai joga golfe com ele toda sexta-feira, e você mesmo me disse que
ele te dá o que você quiser. Você esqueceu o quanto gostava de conversar depois que eu
transei com você?”
"Você não ousaria."
Eu estava de pé a uma distância - a três metros de distância em frente à porta trancada -, mas
caminhei lentamente até onde ela estava, ficando boa e próxima.
"Me teste."
Ela segurou meu olhar por um longo momento. "Bem. Mas vamos fazer do jeito que os
adversários deveriam. Não ameaçando abaixo do cinto. Nós vamos fazer um acordo.”
Eu balancei a cabeça. "O que você quer, Kierra?"
“Você quer sua cliente em casa hoje à noite. Eu quero algo em troca.”
"Bem. O que você quer?"
Sua língua encobria seu lábio superior como se estivesse morrendo de fome e olhando para
um bife suculento. "Você. E não em um banheiro ou no banco de trás de um Uber. Eu quero
você, um encontro apropriado, onde você me leva para sair e vinho e jantar antes de você e
eu no estilo 69.

"Meu Deus. Eu não posso te agradecer o suficiente.”

"Vamos pagar a multa e sair daqui."
Quando a expulsei do tribunal, Emerie pareceu interpretar minha pressa de que ela ocupasse
muito do meu dia. Mas não foi nada disso. Eu quase consegui sair quando Kierra nos
chamou.
"Drew, você tem um momento?"
"Agora não. Eu preciso estar em algum lugar.” Qualquer lugar, menos aqui.
Mantive minha mão nas costas de Emerie e continuei em movimento, mas minha cliente
tinha outras ideias. Ela parou de andar.
"Precisamos ir", eu disse.
"Deixe-me pelo menos agradecer a ADA."
"Isso não é necessário. A cidade de Nova York agradece a todas as outras sextas-feiras
quando lhe entregam um salário.”
Os olhos de Emerie me censuraram. "Eu não estou sendo rude, só porque você é." Com isso,
ela se virou e esperou por Kierra para alcançá-la.
Ela estendeu a mão. “Muito obrigado por tudo. Eu estava um desastre esta manhã quando
pensei que poderia ser levado em custódia.”
Kierra olhou para a mão de Emerie e a desprezou. Ela virou o corpo na minha direção e
falou comigo enquanto respondia. "Não me agradeça. Agradeça ao seu advogado.”
"Sim, eu vou fazer isso."
“Mas não agradeça muito a ele. Eu não quero que ele esteja desgastado.” Kierra se virou e
deu tchau por cima do ombro dela. "Vou ligar para você para o nosso compromisso, Drew."
Emerie olhou para mim. "Isso foi estranho."
“Ela deve estar fora de seus remédios. Vamos lá, vamos tirar você daqui.”
No momento em que pagamos a multa e pegamos cópias da autorização de Emerie, eram
quase quatro horas.
Nos degraus da corte, ela se virou para mim. "Eu espero que você não seja um anti
demonstração pública de afeto, porque eu preciso te dar um abraço."
Eu realmente não era uma pessoa de afeto público, mas ei - eu não estava sendo pago por
esse dia perdido, então eu poderia tirar algo disso. Aqueles peitos empurradas contra mim
eram definitivamente melhores que nada - poderiam até ser melhores do que um dia inteiro à
seis e setenta e cinco por hora.
"Se você insiste."
O sorriso que ela me deu foi muito parecido com o mais perfeito que eu já vi. Então veio o
abraço. Foi longo – aqueles peitos e aquele corpo minúsculo e flexível me envolveram em
mais que um abraço de cortesia. Ela até cheirava bem.
Quando ela recuou, ela manteve as mãos nos meus braços. "Eu vou te pagar de volta por
hoje. Mesmo que leve anos.”
"Não se preocupe com isso."
"Não, eu quero dizer isso."
Passamos mais alguns minutos conversando, trocando números para o caso de qualquer
entrega aparecer para ela, e nos despedimos. Ela estava indo para o centro da cidade e eu
estava descendo, então nos separamos em direções opostas. Depois de dar alguns passos,
olhei para trás por cima do ombro e observei o balanço de sua bunda. Ela parecia tão boa
quanto veio.
Isso me fez pensar... Aposto que ela parecia ainda mais incrível quando estava vindo.
Quando eu estava prestes a voltar, Emerie se virou na minha direção e ela me pegou
observando-a ir embora. Ela sorriu grande e deu um último aceno antes de virar a esquina e
desaparecer de vista.
Eu queria que ela me pagasse de volta por hoje, tudo bem.
E pude pensar em várias maneiras que gostaria de coletar.
 CAPÍTULO CINCO

Emerie

Levantei com um zumbido no meu ouvido, olhando a hora como eu fiz. Quase onze da noite
- tarde para qualquer um ligar.
"Olá?"
"Emerie?"
Aquela voz. Eu não precisava perguntar quem era. Pessoalmente, sua voz era profunda e
rouca, mas estava gravemente no telefone. "Drew? Está tudo bem?"
"Sim. Por quê?"
"Porque é meio tarde."
Eu ouvi o telefone se mover e então, “Merda. Desculpa. Eu não fazia ideia. Eu só olhei o
tempo. Eu pensei que talvez fossem nove.”
"O tempo voa quando você passa a maior parte do dia no tribunal com criminosos, não é?"
"Acho que sim. Voltei para casa, comecei a recuperar o atraso em algum trabalho e parei no
meu escritório. Eu devo ter perdido a noção do tempo.”
“Voltei para casa, tomei alguns copos de vinho e senti pena de mim mesma um pouco mais.
Sua noite parece muito mais produtiva. Você ainda está no escritório?”
"Sim. Isso é o que me fez ligar para você. Estou sentado aqui pensando que quando você
encontrar um novo escritório, vai ficar muito legal. ”
Que coisa estranha de se dizer. "Obrigado. Mas o que te faz dizer isso?”
“Vidro e madeira escura. Eu gosto disso. Eu teria imaginado você com algo mais feminino,
no entanto.”
“O que você é - oh, não. Eles entregaram meus móveis de escritório hoje?”
"Eles fizeram."
"Como? Como eles entraram quando você ficou comigo o dia todo?”
“Meu empreiteiro estava terminando e eu não tive a chance de dizer a ele o que aconteceu
ainda. Ele achou que estava lhe fazendo um favor, deixando-os entrar.”
Eu bati minha cabeça contra o balcão da minha cozinha, então mantive minha testa
pressionada para parar de me golpear. Eu não consegui pegar o gemido que veio da minha
boca, no entanto.
"Eu sinto muito. Eu vou lidar com isso imediatamente. A primeira coisa da manhã.”
"Não tenha pressa. Meu material ainda está no armazenamento. Eu posso ficar aqui por um
tempo.”
"Obrigado. Eu sinto muito. Vou pegar o telefone logo de manhã e fazê-los voltar e pegar.
Então eu vou esperar no seu escritório para que você não tenha que lidar com isso, se estiver
tudo bem. "
" Claro.”
"Eu sinto muito."
“Pare de dizer que você sente muito, Emerie. Ex-presidiários são durões. Eles não se
desculpam. Eu vou te ver de manhã.”
Eu ri, porque isso me impediu de chorar.

"Olá?" Eu bati na porta entreaberta e ouvi a minha voz ecoar de volta para mim. A porta se
abriu e fiquei surpreso ao encontrar a área do saguão ainda vazia. Eu pensei que minha
mobília teria caído aqui.
À distância, ouvi uma voz, mas não consegui entender. Eu entrei e gritei um pouco mais
alto.
"Olá? Drew?"
Passos rápidos batiam contra o novo piso de mármore, cada passo ficando mais alto até
Drew aparecer do corredor. Ele estava com o celular no ouvido e levantou um dedo
enquanto continuava com sua ligação.
"Nós não queremos a casa em Breckenridge. Meu cliente odeia o frio." Uma pausa, então,
"Não, eu não sou louco. Depois que eu desligar, vou lhe enviar algumas fotos da propriedade
de Breckenridge. Eu acho que eles vão convencer você que a Sra. Hollister realmente gosta
dessa casa.”
Só então, um entregador da FedEx apareceu com um carrinho de mão cheio de caixas. Drew
levou o telefone do ouvido para falar com ele. "Me dê um minuto."
Decidir o mínimo que podia fazer era ajudá-lo, assinei a entrega e pedi ao simpático
entregador que empilhasse as caixas em cima do balcão de recepção coberto de plástico.
Drew gesticula um obrigado e continuou sua chamada.
Enquanto ele estava semi-gritando com quem estava do outro lado da conversa, eu levei um
minuto para checá-lo. Ele usava o que eu assumi pelo ajuste era um terno muito caro. A
manga do braço segurando a cela foi empurrada para trás, revelando um relógio grande e
caro. Seus sapatos eram brilhantes e sua camisa apertada. Seu cabelo era escuro e comprido
demais para um homem que engraxava os sapatos, e sua pele estava bronzeada de suas férias
recentes, o que fez seus olhos verdes muito claros se destacarem ainda mais.
Mas eram seus lábios que eram impossíveis de não olhar - tão cheios e perfeitamente
moldados. Ele é mesmo lindo. Eu não tinha certeza se já tinha pensado em um homem tão
bonito antes. Bonito sim. Quente mesmo. Mas bonito se encaixava no projeto para descrever
Drew Jagger - nenhuma outra palavra lhe fazia justiça.
Ele terminou sua ligação. “Sério, Max, quantos casos você tem do outro lado da mesa
olhando para o meu lindo rosto? Você não sabe quando eu não estou blefando agora? Veja
as fotos e deixe-me saber sua resposta sobre a oferta. Acho que você vai achar mais do que
justo depois que as coisas forem postas em perspectiva para você. Seu instrutor de esqui de
vinte anos estava ensinando-lhe um novo tipo de limpa-neves. A oferta está na mesa por
quarenta e oito horas. Então eu tenho que fazer outro telefonema para você, o que significa
que meu cliente recebe outra conta e sua oferta cai por um monte de coisas. ”
Drew apertou um botão do celular e olhou para mim, prestes a falar, quando começou a
zumbir na mão. "Merda." Ele suspirou, os olhos passando para o telefone de novo e de volta
para mim. "Desculpa. Eu preciso atender isso também.”
Um entregador de primavera da Polônia carregando grandes jarros de água bateu na porta da
frente. Eu olhei para Drew.
"Entendi. Vá atender sua ligação.”
Durante os quinze minutos seguintes, quando Drew telefonou, dei a volta em um advogado,
atendi ao telefone do escritório, enterrado sob uma lona - duas vezes - e assinei para alguns
documentos legais entregues aos escritórios de advocacia de Drew M. Jagger. Eu estava
blefando com uma possível ligação do cliente quando Drew reapareceu.
"Temos que agradecer ao Sr. Aiken por recomendar você." Eu escutei por um momento e
depois acrescentei: "Nossa taxa é ..." Eu peguei o olho de Drew. "Setecentos por hora." O
canto de sua boca se contraiu.
"Certo. Por que não faço um agendamento para uma consulta inicial? Deixe-me colocá-lo
em espera por apenas um minuto para que eu possa procurar o calendário do Sr. Jagger.”
Apertei o botão e estendi a mão, com a palma para cima. "O seu calendário está sincronizado
no seu telefone?"
Drew tirou o celular do bolso e entregou para mim. "Ele está."
Abrindo o calendário do Outlook para dispositivos móveis, examinei a próxima abertura.
Não havia nada para um mês sólido. “Você pode mudar seu jantar com alguém chamado
Monica das seis para as oito e eu vou reservar o Sr. Patterson para as quatro e meia da
próxima quarta-feira? Ele disse que é urgente. Ele pode precisar de uma ordem restritiva
para proteger seus bens, como fez com o Sr. Aiken.”
"Feito."
Eu reconectei a chamada. “Que tal quatro e meia da próxima quarta-feira, oito? Perfeito?
Ótimo. E o nosso mecanismo padrão é ...” Olhei para Drew e ele levantou dez dedos. “Doze
mil… Ok, obrigada. Estamos ansiosos para vê-lo então. Adeus."
Drew pareceu divertido quando desliguei. "Eu aumentei minhas taxas horárias de 675 para
700?"
"Não. Esses vinte e cinco dólares extras são meus. Para cada hora que você o conta, você
pode tirá-lo do que eu lhe devo. Descobri que minha conta de oito horas de ontem é de cinco
mil e quatroscentos dólares - eu pago a taxa padrão, é claro, não a taxa inflada do Sr.
Patterson - então se você pudesse cobrar o Sr. Patterson por algumas centenas de horas, isso
seria ótimo."
Drew riu. “Aí está o furação que me atacou com suas habilidades loucas de Krav Maga
algumas noites atrás. Sua falta de tenacidade me preocupou ontem.”
"Eu fui presa e quase jogada na cadeia."
"Estou de coração partido. Você tinha tão pouca fé que eu te tiraria?”
“Aquela mulher estava querendo meu sangue no começo de ontem. O que você disse para
fazer com que ela mudasse de sintonia?”
"Nós fizemos um acordo."
Eu apertei os olhos. "O que você teve que dar a ela em troca de se acalmar?"
Drew me olhou nos olhos. "Nada importante."
O telefone do escritório começou a tocar de novo atrás de mim. "Você quer que eu…"
Ele me dispensou. “O serviço de atendimento vai atender. Vamos lá, eu vou mostrar sua
mobília.”
“Eu pensei que estaria no lobby.”
"Tom achou que ele estava ajudando, então ele os colocou no meu escritório."
Eu segui Drew pelo corredor, e ele abriu a porta do grande escritório ao lado da sala de
arquivo em que eu estava trabalhando. No outro dia, quando eu estava aqui, não tinha sido
feito - molduras e acabamento ainda precisavam ser pendurados, e tudo estava coberto por
lonas. O contratante deve ter trabalhado o dia todo ontem para terminar.
"Uau. Parece lindo aqui. Exceto...” Pensei melhor em compartilhar meu pensamento e
balancei a cabeça."Nada. Parece lindo.”
“Exceto o que? O que você ia dizer?
“O escritório é lindo. Realmente é - tetos altos, molduras largas , exceto... tudo é branco. Por
que você não pintou alguma cor? É meio chato todo branco.”
Ele encolheu os ombros. “Eu gosto de coisas simples. Preto e branco."
Eu bufei. “Ainda bem que você voltou quando você fez, então. Eu já escolhi um amarelo
brilhante para o seu escritório. A sala de cópias seria vermelha.”
Minha linda escrivaninha realmente parecia incrível em seu escritório gigante, mesmo com a
tinta branca chata. A parte de cima era de um vidro grosso e temperado, e a parte de baixo
tinha pernas de mogno escuros com a forma de um burro de carga. Eu não era geralmente
uma pessoa de mobiliário moderno, mas a mesa era tão bonita e serena que eu tinha que ter.
"A empresa de móveis não me daria tempo, mas eles devem vir hoje para buscá-lo de volta.
Eles queriam me cobrar uma taxa de reabastecimento e coleta de 40%. Levei uma hora no
telefone com um gerente para explicar que eles haviam violado o próprio contrato de entrega
ao permitir que uma pessoa não autorizada recebesse a entrega."
"Você é boa no telefone."
“Trabalhei como representante de atendimento ao cliente de uma empresa de impressoras
durante a faculdade. Lembro-me do que me fez realmente ouvir e distorcer as regras de um
cliente depois de um longo dia de chamadas de reclamações.”
O celular de Drew começou a tocar novamente. Ele olhou para baixo e decidiu não
responder.
"Atenda. Eu vou sair do seu caminho. Deus sabe que eu peguei o suficiente do seu tempo. E
você parece muito ocupado.”
"Está bem. Eu não preciso responder.”
"É só você neste grande espaço sozinho?"
“Eu normalmente tenho um assistente jurídico e uma secretária. Mas minha secretária saiu
alguns meses de licença médica há duas semanas, e meu assistente jurídico decidiu ir para a
faculdade de direito fora do estado ”.
"Parece que você vai estar bem ocupado."
O celular dele tocou de novo, e dessa vez ele disse que precisava atender a ligação. Ele me
disse para me sentir em casa, mas ... não havia realmente nada a fazer. Drew entrou na sala
de arquivos e sentou-se à mesa que eu estava usando como minha mesa, e voltei para o
saguão. Depois de retirar o resto do plástico da recepção, encontrei alguns suprimentos de
limpeza no banheiro e limpei-o antes de instalar meu laptop.
Entre recuperar os e-mails, atendi o telefone do escritório e recebi mensagens.
Quando Drew voltou uma hora depois, ele parecia irritado. “Meu celular morreu. Eu poderia
pegar o seu por alguns minutos? Meu sem fio está guardado com o resto da minha porcaria,
e eu estava quase terminando de acertar um acordo. Eu não quero dar tempo ao advogado
para reconsiderar todas as coisas estúpidas que ele acabou de concordar.”
Eu levantei meu celular. "Por todos os meios."
Drew deu alguns passos e parou. "Qual é a senha?"
“Ummm. Porra."
"Você não quer que eu saiba sua senha?"
"Não. Minha senha é Porra.”
Drew riu. "moça com bom gosto." Então ele digitou e foi embora novamente.
Quando o meio-dia chegou, meu estômago estava roncando desde que eu acordei tarde e não
tinha tomado o café da manhã. Mas eu não podia sair do escritório e perder a empresa de
entrega de móveis novamente. Quando ouvi Drew dar um tempo depois de falar ao telefone,
me aventurei na sala de arquivos.
“Você costuma pedir o almoço? Tenho medo de sair e perder a entrega.”
"As vezes. O que você está no humor?"
Dei de ombros. "Eu não me importo. Eu não sou exigente."
“Que tal comida indiana? Curry House fica a alguns quarteirões de distância e entrega
rápido.” Eu enruguei meu nariz. "Você não gosta de comida indiana?"
"Na verdade não."
"OK. Que tal o chinês?
"Muito sódio."
"Sushi?"
"Eu sou alérgica a peixe."
"Mexicano?"
"Muito pesado para o almoço."
"Você entende o que a frase que eu não sou exigente significa, certo?"
Eu estreitei meus olhos para ele. "Claro. Você está apenas escolhendo coisas estranhas.”
"O que você gostaria de comer, Emerie?"
"Pizza?"
Ele assentiu. “Pizza então. Ve? Eu não sou exigente."

Depois que terminamos o almoço, Drew pegou o telefone do carregador. Então ele pegou o
meu. "Posso ver suas fotos?"
“Fotos do meu celular? Por quê?"
“A melhor maneira de conhecer alguém é olhar para as fotos de seus celulares quando
menos esperam.”
“Não sei ao certo o que tenho lá.”
"Essa é a questão. Se você tiver a chance de limpar suas fotos, não verei o seu verdadeiro eu.
Eu vou ver o que você quer que eu veja.”
Eu tentei lembrar se havia alguma coisa embaraçosa ou incriminadora no telefone enquanto
Drew deslizava do meu lado da mesa para a sua com um sorriso no rosto. No último
segundo, eu cobri a mão dele com a minha, parando-o.
"Espera. Eu quero olhar para o seu se você vai olhar para o meu. E é melhor você ter
algumas coisas embaraçosas por lá, porque tenho certeza que eu tenho.”
“Por todos os meios. Eu não me envergonho facilmente.” Drew deslizou seu telefone sobre a
mesa dobrável.
Eu vi quando ele digitou a senha e começou a passar pelas minhas fotos. Depois de um
momento ele parou e suas sobrancelhas se levantaram. "Esse aqui me diz muito sobre você."
Eu peguei o telefone, mas ele puxou de volta rápido demais. "O que? Que foto é essa?”
Drew virou o telefone para que a tela me encarasse. Oh Deus. Que embaraçoso. Foi um
close-up de mim na semana passada enquanto eu estava trabalhando. Eu tive um dia inteiro
de sessões de terapia por telefone, e meu viva-voz decidiu parar de funcionar bem cedo
naquela segunda-feira de manhã. Eu não tinha tempo para sair correndo e pegar um novo
telefone do escritório, e no começo da tarde eu estava frustrada por não conseguir fazer
multitarefa porque uma mão tinha que segurar o telefone no meu ouvido. Então, eu fui
criativa. Eu peguei dois grandes elásticos cor de laranja e os coloquei ao redor do telefone e
da minha cabeça - efetivamente prendendo o telefone no lugar para que eu não tivesse mais
que segurá-lo. Um dos elásticos correu pela minha testa, um pouco acima das minhas
sobrancelhas e empurrou minha testa para baixo, dando-me um rosto estranho e amassado. O
outro elástico enrolado em volta do meu queixo, fazendo com que a pele se enrugue em uma
covinha de queixo que eu normalmente não tinha.
“Meu viva-voz faleceu e eu recebi muitos telefonemas naquele dia. Eu precisava ser capaz
de usar minhas mãos.”
Ele riu. “Inventivo. Não houve uma boa atualização do iPhone desde que Steve Jobs morreu.
Você pode querer procurar vender sua nova tecnologia.”
Eu amassei meu guardanapo e joguei na cara dele. "Cale-se."
Ele bateu mais algumas vezes e depois parou. Dessa vez, não consegui entender o que ele
estava pensando.
"O que? O que você parou?”
Ele olhou para a foto por um longo momento e engoliu antes de voltar a encará-la. Foi uma
foto de corpo inteiro tirada na noite em que fui a um casamento com Baldwin. Foi, sem
dúvida, a melhor foto que eu já tive. Eu tinha meu cabelo e maquiagem feitos
profissionalmente, e o vestido que eu usava era como uma luva. Era simples - preto e sem
mangas, com um ousado V baixo que mostrava meu decote e curvas. O vestido era mais
arriscado do que eu normalmente usaria, e eu estava me sentindo confiante e bonita. Embora
isso tenha durado apenas quinze minutos depois que Baldwin tirou a foto, até que eu atendi a
porta do apartamento dele e percebi que ele estava trazendo um encontro para o casamento
para o qual ambos tinhamos sido convidados. E esse encontro não era eu.
Lembrando-me da tristeza que senti naquela noite, eu disse: "Casamento".
Drew assentiu e olhou para a foto novamente antes de olhar de volta para mim. "Você está
linda. Sexy como o inferno.”
Eu senti o rubor subir pelo meu rosto. Eu odiava ter pele clara por esse motivo exato.
"Obrigado."
Ele bateu mais algumas vezes e virou a tela de volta para mim. "Namorado?"
Aquilo fora tirado alguns minutos depois que Baldwin me contou como eu estava linda e
tirou aquela foto minha inteira. Seu braço estava em volta da minha cintura e eu estava
sorrindo e olhando para ele enquanto ele tirava a selfie. Seu encontro tocou a campainha
logo depois daquela foto. O resto da noite foi toda de sorrisos forçados.
"Não."
"Ex-namorado?"
"Não."
Ele olhou para baixo novamente e de volta para mim. "Tem uma história aqui, não tem?"
"Como você sabe?"
"Seu rosto. O jeito que você está olhando para ele.”
É muito triste que um estranho virtual tenha visto meus sentimentos depois de dez segundos
olhando uma foto nossa, mas Baldwin nunca viu. Eu poderia ter mentido, mas por alguma
razão eu não menti.
“Nos conhecemos na graduação. Ele era o professor da minha turma de psicologia enquanto
trabalhava em seu doutorado. Ele é um dos meus amigos mais próximos. Eu realmente moro
no apartamento ao lado dele.”
"Não deu certo?"
“Nós nunca tentamos. Ele não se sente da mesma maneira sobre mim.”
Drew parecia que ia dizer mais, mas apenas balançou a cabeça e retomou sua foto
bisbilhotando. Quando ele terminou, ele realmente aprendeu muito sobre mim. Ele viu fotos
de minhas duas irmãzinhas, incluindo algumas selfies que tiramos com o cachorro antes de
me mudar para Nova York. Ele sabia dos meus sentimentos por Baldwin, e ele estava ciente
de como eu poderia ser criativa em minha necessidade de multitarefa.
Quando ele deslizou o telefone de volta para mim na mesa, eu perguntei: "Então... você
disse que verificar as fotos uns dos outros nos diria muito sobre a outra pessoa. O que
minhas fotos te contaram sobre mim? ”
"Orientada familiar, de coração partido e um pouco de maluca."
Eu queria ficar ofendido com a última parte, mas era difícil quando ele estava
completamente no ponto. Embora eu não fosse admitir que ele estava certo. Em vez disso,
peguei o celular dele.
"Senha?"
Ele sorriu. "Chupa"
"Saia daqui. Você acabou de mudar o sua.”
Ele balançou sua cabeça. "Não. É uma das minhas palavras favoritas por uma infinidade de
razões. Você chupa é resmungado sob a minha respiração para as pessoas pelo menos uma
vez por dia. E, claro, quem não ama uma boa chupada?"
"Você é um pervertido. "
"Diz a mulher cuja senha é porra."
“Fiz minha senha porra porque nunca consegui lembrar qual era a minha senha e, toda vez
que entrava na pessoa errada, eu resmungava porra. Baldwin sugeriu que eu a fizesse porra
da última vez que bloqueei o meu próprio telefone.”
"Baldwin?"
Nossos olhos ficaram presos. "O cara na foto." Drew assentiu.
Por alguma razão, falar sobre Baldwin para Drew me fez sentir desconfortável, então mudei
de assunto. Digitando o seu iPhone, eu disse: "Vamos ver o que eu aprendo sobre você,
Advogado".
Drew juntou as mãos atrás da cabeça e se recostou na cadeira, me observando. "Vá em
frente."
Eu encontrei o ícone de fotos e abri. Não vendo nada, fui até o aplicativo da câmera e abri.
Nada estava lá também.
“Você não tem fotos? Eu pensei que isso era um exercício para aprender um sobre o outro.”
“ Era. ”
"E o que exatamente eu aprendi sobre você com uma galeria cheia de nada?"
"Você aprendeu que eu não jogo limpo."
 CAPÍTULO SEIS

Drew

Que bundão.
Eu. Não o bem feito que eu acabei de ser pego olhando. Embora... que bundão.
Emerie estava debruçada sobre a mesa da recepção para pegar meu telefone do escritório
quando me pegou, olhando para sua suculenta extremidade traseira. A coisa educada teria
sido desviar o olhar, fingir que eu não estava checando ela. Mas o que eu fiz? Eu pisquei.
Novamente. Que bundão.
E agora Emerie me encarou enquanto continuava a falar ao telefone. As coisas foram de
duas maneiras quando uma mulher pegou você em flagrante olhando-a. Ela flertou de volta
ou ...
Emerie desligou o telefone e caminhou pelo corredor em minha direção com um propósito.
Seu rosto estava impassível, então eu não tinha certeza do que esperar.
Ela parou na porta e cruzou os braços sobre o peito. "Você estava apenas verificando minha
bunda?"
Então, isso estava indo para o outro lado, onde o objeto da cobiça chama você para fora em
sua merda. Eu imitei sua postura, cruzando meus braços no meu peito também.
"Você quer que eu minta?"
"Não."
"É uma boa bunda."
Suas bochechas coraram. "Você é um bundão, você sabe disso?"
“Então eu devo ser um bom bundão. Porque é preciso um para conhecer outro.”
Seu rosto estoico estalou e ela riu. Eu gostava que ela fosse mais divertida do que irritada.
"As mulheres tendem a achar seu comportamento atraente?"
Dei de ombros. “Sou bonito e rico. As mulheres tendem a achar isso atraente. Você ficaria
surpreso com o quanto.”
Eu posso me safar.
"Você é tão cheio de si mesmo."
"Talvez, mas é verdade." Eu saí de onde eu estava atrás da minha mesa, deixando apenas
cerca de um pé ou dois entre nós. "Diga a verdade. Se eu fosse baixo, careca, quebrado e
desdentado com uma corcunda nas minhas costas, você teria me chamado depois de me
pegar olhando para sua bunda.”
Sua boca se abriu e ela parecia adorável tentando chegar a uma resposta, embora seu rosto já
tivesse me dito que eu estava certo.
"Você é um egocêntrico."
"Talvez. Mas um atraente.”
Emerie revirou os olhos e bufou, mas eu peguei um leve sorriso no rosto logo antes de seus
quadris saírem do meu escritório.
Que bundão.
O resto da tarde, eu estava amarrado no telefone. Mesmo que eu tenha liberado meu
calendário de consultas de escritório até a semana que vem, foi divulgado que eu estava de
volta, e todos os meus miseráveis clientes queriam me atualizar sobre as últimas manobras
de seus cônjuges. Eu trabalhava em um negócio feio, mas eu era muito bom no meu
trabalho. Vingança era o que eles queriam, e toda vez que eu dava um golpe em uma esposa
que merecia isso, eu mentalmente ficava igual com a minha ex, Alexa, tudo de novo. Eu
provavelmente precisava de um terapeuta, mas a vingança por atos de terceiros era mais
barata e muito mais satisfatória.
Eu tinha acabado de desligar com um cliente que queria uma medida cautelar para impedir
que sua esposa distante queimasse seu estoque de pornografia quando ouvi Emerie falando
ao telefone na área da recepção. O escritório vazio carregava sua voz, e eu não pude deixar
de ouvir.
“Queens? É o mais perto que você pode me levar para o centro da cidade por menos de mil e
quinhentos por mês? E se fosse menor? Não há área de recepção, apenas um escritório
simples em algum prédio em algum lugar?” Ela fez uma pausa por um minuto. "O que é tão
engraçado? Sim, achei que você estava me citando espaço onde mais de uma pessoa pode se
encaixar. Outra pausa. Não, eu não sou de Nova York. Mas… mas… você sabe o que?
Esqueça. Vou ligar para outro agente.”
"Problemas para encontrar um lugar?" Eu disse atrás dela.
Emerie se virou. A expressão no rosto dela era pura exasperação.
"O que estou fazendo em Nova York?"
"Diga você."
Ela suspirou. "Longa história. Eu ...” O telefone do meu escritório tocou e ela levantou um
dedo e estendeu a mão antes que eu pudesse tentar.
"Escritório de Drew Jagger ... Quem, posso perguntar, está ligando? ... Sr. London…"
Ela olhou para mim e eu levantei as duas mãos no sinal universal de sem chance. Ela
continuou suavemente.
"Sr. Jagger está com um cliente agora. Ele também tem um compromisso imediatamente
após este que já está esperando. Posso levar uma mensagem detalhada por você?”
Ela ficou quieta por um minuto enquanto afastava o telefone da orelha e levantava as
sobrancelhas. Eu podia ouvir aquele bêbado Hal London parado a dois passos de distância.
Quando ele respirou, ela educadamente conseguiu tirá-lo do telefone.
"Você pegou tudo isso?", Ela me perguntou.
"Eu fiz. O cara é um idiota. Eu quase prefiro representar sua traidora esposa. Ele se matem
ligado para o cá por uma hora a cada chance que ele recebe. É o seu dinheiro, mas eu ainda
não quero falar com ele. Você conseguiu tirá-lo rapidamente.”
“Tente derramar um doce extra muito espesso. Isso sempre afasta as pessoas.”
"Vou ter que manter isso em mente."
Emerie olhou para o relógio. "São quase quatro horas. Eu não posso acreditar que a empresa
de móveis ainda não esteja aqui. Me desculpe, eu estive aqui o dia todo. ”
"Sem problemas. Vou adicioná-lo à sua conta de aluguel.”
Ela sorriu. "Bem. Mas então eu estou cobrando você pelos meus serviços de secretariado. Eu
não sou barata.”
Um flash sujo de Emerie brincando de secretária comigo enquanto seu chefe aparecia na
minha cabeça, e as palavras saíram antes que eu pudesse detê-las. "Eu pagaria muito pelos
seus serviços."
Ela corou, mas depois empurrou de volta. “Você deve ser um idiota para se trabalhar, entre
seu grande ego e comentários pervertidos. Ainda bem que você é advogado para o caso de
quando for processado.”
"Você acabou de me chamar de idiota?"
Ela mordeu o lábio gordo. "Eu fiz."
Eu ri. "Você percebeu isso bem rápido."
Um alarme em seu telefone começou a zumbir. Ela desligou. “Eu tenho uma ligação as
quatro horas com um paciente que tenho que atender. Eu vou sair para aceitar. Dessa forma,
também não perco da empresa de móveis”.
"Por que você não usa meu escritório? É melhor usar um pouco dessa mesa antes de voltar.
Eu sou duro com móveis. Eu não queria companhia e estragar o seu retorno. Mais
privacidade para conversar com seu paciente.”
"Eu não quero perder a empresa de móveis."
"Vou ficar de vigia."
Ela hesitou. "Você não se importa?"
Eu balancei a cabeça. "Não. Continue. Eu vou interpretar a secretária para você agora.”
Não demorou muito para convencê-la. Eu a observei andar pelo corredor - correto, eu assisti
sua bunda andar pelo corredor. Quando ela chegou ao meu escritório, ela parou e olhou para
trás por cima do ombro, pegando-me mais uma vez. Então eu pisquei. Eu não sou nada se
não consistente.
Foi pouco depois das quatro e meia quando a empresa de móveis finalmente apareceu.
Emerie ainda estava no meu escritório, então eu bati na porta entreaberta para chamar sua
atenção. Ela estava escrevendo em um caderno enquanto falava com um fone de ouvido. Ela
empilhou seu longo cabelo cobre em um coque bagunçado em cima de sua cabeça, e quando
ela olhou para cima, foi a primeira vez que a vi usando óculos. Eram molduras escuras, de
formato retangular, e gritavam bibliotecária.
Pelo menos foi o que ouvi quando olhei para eles. Eu olhei por um minuto, ficando preso em
minha própria fantasia quando ela terminou sua ligação.
Suas sobrancelhas se abaixaram quando ela disse adeus e tirou o fone de ouvido. "Está tudo
bem?"
Os olhos dela eram sempre tão azuis? Os óculos pretos devem ter feito a cor estourar mais
do que sua pele clara já tinha. “Uh, sim. A empresa de móveis está aqui.”
Ela me olhou de maneira engraçada, mas depois saiu para o saguão. Depois que ela assinou
alguns papéis, os operários a seguiram até meu escritório. Eles enrolaram a mesa em
cobertores móveis e os prenderam no lugar.
Emerie suspirou, olhando. "É uma linda escrivaninha."
Eu a observei observando-os com tudo pronto para se moverem. "Linda."
Nos últimos três dias, ela percebeu que tinha sido enganada por dez mil, foi presa e
descobriu que o escritório de seus sonhos pertencia a outra pessoa. No entanto, esta foi a
primeira vez que a vi verdadeiramente triste. Parecia que ela tinha atingido seu limite.
Quando vi seus olhos cheio com lágrimas, senti no meu peito. Isso me afetou mais do que eu
poderia explicar. E, obviamente, afetou mais do que apenas o meu peito, afetou... Minha
sanidade.
Porque a má ideia que eu me ouvi sugerindo certamente não teria saído da minha boca se eu
não tivesse tido um lapso momentâneo de sanidade.
"Fique. Você e sua mesa devem ficar. Eu tenho muito espaço aqui.”
 CAPÍTULO SETE

Drew, véspera de ano novo, oito anos atrás.

Alguns dos melhores momentos da vida vêm de más ideias.

A loira alta com pernas longas que se estendiam como uma escada para o céu? Ela foi
definitivamente uma má ideia. Eu fiquei de olho nela a noite toda. Ela veio com dois amigos
- todos os três pareciam ter apenas dezoito anos. Algum local que era amigo de um amigo de
um dos meus irmãos da fraternidade os trouxera com ele. O pessoal do lugar estava de olho
na loira e, às vezes, nas mãos, mas ela parecia ter mais interesse em conhecer os caras da
Sigma Alpha do que eles.
Eu deveria estar estudando para o LSAT5. Deveria ter saído de Atlanta e ido para casa para o
intervalo, como eu normalmente fazia. Mas desde que era nosso último semestre na casa,
todos os verteranos da minha fraternidade decidiram ficar para as férias de inverno. Uma
parte levou a outra por dez dias seguidos. E esta noite, já que era véspera de Ano Novo, era
uma multidão estranha. A maioria dos estudantes estava em casa, o que dava espaço aos
moradores locais. E Daisy Duke6 e suas longas pernas gritavam pêssego da Geórgia.
Nossos olhos ficaram presos quando tomei um gole da minha cerveja. Ela sorriu largamente
e eu tive um súbito desejo de comer alguma fruta. Ela veio para mim; eu nem precisava me
levantar.
"Este lugar está ocupado?" Momentaneamente confuso, olhei para a direita e depois para a
esquerda. Eu estava sentado em uma poltrona no canto da sala, observando a festa ao meu
redor. O assento mais próximo ficava do outro lado da sala.
"Você é bem-vinda para se sentar em qualquer lugar que você quiser."

5 Teste de Admissão da Escola de Direito

6 garota extremamente gostosa, linda , deslumbrante, sexy e incrível. O nome vem por conta de uma personagem de mesmo nome em uma série
americana dos anos 80 chamada The The Dukes of Hazzard
Ela fez exatamente isso, colocando sua bunda bem no meu colo. "Eu notei que você está
olhando para mim."
"Você é uma pessoa difícil de perder."
"Então você também. Você é o cara mais bonito nessa festa.”
"É isso mesmo?" Eu tomei outro gole da minha cerveja, e pequena Srta pernas longas tomou
da minha mão quando eu terminei. Ela levou-o aos lábios e tomou metade da garrafa.
Terminando, ela fez um som alto de ahhh.
"Qual é o seu nome, pernas?"
“Alexa. Qual é seu?"
"Drew." Tomei a cerveja de volta e terminei. "Quem é o cara com quem você veio aqui?"
"Oh, isso é só Levi."
"Não é um namorado ou algo assim?"
Ela balançou a cabeça. "Não. Ele é só o Levi. Ele mora em Douglasville, não muito longe de
mim. Ele é bom com carros. Às vezes ele conserta o meu.”
Só então, Levi marcou Alexa da porta. Ele não parecia feliz em encontrá-la sentada no meu
colo.
Levantei meu queixo em sua direção. "Tem certeza que Levi não acha que você é mais do
que apenas amigos? Parece que ele está um pouco chateado agora.”
Ela estava sentada com as pernas no meu colo, mas ela se virou para me encarar e balançou
uma delas para escorar meus quadris, efetivamente bloqueando minha visão de seu mecânico
carrancudo. "Agora você não pode vê-lo."
Eu apertei minhas mãos atrás das costas. "Minha visão ficou muito melhor."
Foi menos de uma hora depois, quando ela me pediu para mostrar-lhe o meu quarto. Claro,
eu obriguei. Eu não sou nada se não acomodando mulheres bonitas. Eu estava morando na
faculdade há quatro anos. Algumas mulheres eram francas sobre o que queriam. Eu estava
ocupado e não estava procurando um relacionamento, e eu apreciei uma mulher que não
jogava, ia direto ao ponto.
Os dedos de Alexa estavam no zíper do meu short antes de fechar a porta do quarto. Eu a
empurrei contra ela para bloquear a festa, e ela também se fechou - dois pássaros, uma
pedra.
"Você está se inscrevendo para a faculdade de direito no ano que vem?" Ela perguntou
quando eu senti seus seios. Deveria ter disparado um alarme, já que eu não mencionei meus
planos para o futuro. Mas… ela tinha ótimos seios. E pernas assassinas. Aqueles estavam
atualmente em volta da minha cintura. Eu também estava bebendo desde a tarde. "Sim. Eu
provavelmente vou ficar em Emory. Meu pai e meu avô são legados.” Depois disso, nós
trouxemos o ano novo com um estrondo.
Ótimas lembranças. Péssima ideia.
 CAPÍTULO OITO

Drew

"Você o quê?" Roman Olivet olhou para mim como se eu tivesse dito a ele que eu matei a
rainha Elizabeth. Ele balançou sua cabeça. "Má idéia, cara."
Eu olhei para o meu uísque, girando o líquido âmbar no meu copo por um minuto antes de
trazê-lo aos meus lábios. “Ela vai me ajudar enquanto Tess estiver fora por três meses em
troca do aluguel. Isso lhe dará a chance de encontrar um lugar que ela possa pagar e voltar a
ficar de pé.”
Roman tomou sua cerveja. "Pedi-lhe para me alugar espaço há dois anos e você me disse
que não poderia dividir espaço com ninguém."
"Eu não posso. Isto é temporário."
Ele olhou para mim. "Ela é gostosa, não é?"
"O que isso tem a ver com alguma coisa?"
"Você é tão idiota."
"Que diabos? Emerie disse a mesma coisa.”
As sobrancelhas de Roman saltaram. "Ela te chamou de idiota, e você está deixando que ela
compartilhe o espaço do escritório com você? Ela deve ter algum traseiro.”
Eu tentei manter meu rosto estoico, mas Roman e eu somos amigos desde sempre. Ele pegou
o ligeiro tique no canto do meu lábio.
Ele balançou a cabeça e riu. "Uma boa bunda é sua kryptonita, meu amigo."
Para ser honesta, eu ainda estava tentando descobrir o que diabos havia me passado há
algumas horas atrás. Não apenas convidei essa mulher - sim, ela tinha uma bunda
espetacular - para ir ao meu escritório, mas tive que convencê-la a aceitar minha oferta.
Repito, falei para ela ir ao meu escritório na Park Avenue - o espaço que eu detestava
compartilhar com alguém - de graça.
Eu joguei o resto do meu uísque e levantei a minha mão para pedir uma recarga.
"Que tipo de lei ela pratica?"
“Ela não é advogada. Ela é psicóloga.”
“Uma psiquiatra? Você vai ter um monte de malucos andando pelo seu escritório?”
Eu não tinha pensado exatamente nisso. E se seus pacientes fossem psicóticos com uma
variedade de distúrbios de personalidade múltipla? Ou ex-presidiários que cortaram as
gargantas de velhinhas, mas escaparam de pesadas sentenças de prisão porque eram loucos?
Eu vou ser assassinado por causa de uma bunda grande. Nenhuma bunda vale isso.
Então, novamente ... como são os meus próprios clientes? Ferdinand Armonk, de setenta e
um anos, que vale cem milhões de dólares, foi preso no ano passado por agredir sua noiva de
23 anos com a bengala, porque ela segurou a língua entre as pernas do fisioterapeuta. Esta é
a loucura que eu lido diariamente.
Dei de ombros. "A loucura dela não pode ser muito pior do que a minha."
Candice Armonk teve seu marido preso por bater nela com uma bengala e estava tentando
obter metade de seu patrimônio líquido do divórcio. Roman não era apenas meu melhor
amigo, ele também era meu investigador particular e havia trabalhado no caso Armonk. Ele
encontrou um antigo porno de menina-com-menina que Candice fez aos dezoito anos,
enquanto ainda morava na França. Chamava-se Candy Caned 7 - ela se divertia com
mulheres que a faziam, mas aparentemente o marido lhe dando uma pancada que não
deixava uma marca valia cinquenta mil. Quando ela veio ao meu escritório com seu
advogado para uma conferência de assentamentos, ela se recusou a sentar na sala de
conferências com Ferdinand até que eu coloquei a bengala do lado de fora do prédio.
O barman trouxe minha nova bebida e eu tomei um gole. "Louco vai se encaixar."

Depois de uma conferência matinal pela cidade, eu entrei no meu escritório e encontrei
Emerie andando de um lado para o outro no meu escritório de reposição usando um fone de

7 Doce de bengala (Doce natalino branco e vermelho em forma de bengala)

ouvido enquanto ela falava ao telefone. Ela estava de costas para mim quando eu subi o
corredor, o que me deu uma chance de tomar meu tempo para verificar se ela estava fora.
Ela usava uma saia preta justa que a abraçava em todos os lugares certos e uma blusa branca
de seda. Quando ela ouviu meus passos, ela se virou e notei que seus pés estavam nus. O
brilhante esmalte vermelho nos dedos dos pés combinava com seus lábios sorridentes. Um
aperto estranho no meu peito me fez sorrir de volta enquanto me perguntava se eu precisava
tomar um Prilosec8 ou algo assim. Acenei e entrei no meu escritório, que estava cheio dos
meus móveis de escritório - embora eu não tivesse providenciado para que isso fosse
entregue novamente.
Dez minutos depois, Emerie bateu de leve na minha porta, embora estivesse aberta. Seus
sapatos estavam de volta - saltos vermelhos cobrindo seus dedos vermelhos. Agradável.
"Bom Dia."
"Dia." Eu balancei a cabeça.
Ela levantou um bloco e pegou um lápis atrás da orelha. “Você teve uma manhã
movimentada. Seis chamadas: Jasper Mason, Marlin Appleton, Michael Goddman, Kurt
Whaler, Alan Green e Arnold Schwartz. Eu escrevi as mensagens em um livro de mensagens
que encontrei no seu armário de suprimentos. Espero que você não se importe comigo me
ajudando.”
Eu acenei uma mão. “Por todos os meios, ajude-se. Eu não sei onde está qualquer coisa sem
Tess de qualquer maneira.”
Ela arrancou as mensagens do livro de mensagens de cópia carbono e as colocou na minha
mesa. "Aqui está."
"Obrigado. A propósito, você teve alguma coisa a ver com a retirada dos meus móveis do
depósito?”
“Oh. Sim. Eu espero que você não se importe. A empresa de armazenamento ligou hoje de
manhã e queria agendar a entrega para hoje, então eu peguei o primeiro compromisso que

8 Remédio Gástrico
ele tinha disponível. O empreiteiro estava aqui limpando quando cheguei esta manhã, e disse
que ele estava feito com qualquer coisa que faria uma bagunça. Ele vai mandar um de seus
homens mais tarde para fazer as últimas coisas, como pendurar as tampas dos interruptores
de luz e colocar a placa de volta no saguão. As caixas com seus itens pessoais de seu
escritório estão no chão. Eu ia passar por elas e organiza-las para você, mas pensei que
poderia estar ultrapassando ”.
"Eu não teria me importado. Mas obrigado. Obrigado por cuidar de tudo isso esta manhã. Eu
pensei que estava andando para sentar na cadeira dobrável e mesa novamente. Esta é uma
boa surpresa”.
"Não tem problema." Ela olhou para o relógio. "Eu tenho uma videoconferência em alguns
minutos, mas estou disponível das 12h30 às 20h hoje se você quiser ajudar a configurar seu
escritório. Eu posso pedir e trazer um almoço tardio, se você quiser.”
"Isso seria bom. Eu tenho um telefonema que deve terminar antes das doze e meia.”
"O que você quer para o almoço?"
"Surpreenda-me."
"Qualquer coisa?"
"Qualquer coisa. Ao contrário de você, não sou exigente ”.
Emerie sorriu e se virou para voltar ao escritório. Eu a parei para fazer uma pergunta que
estava em minha mente desde o jantar com Roman na noite passada.
“Que tipo de psicóloga você é? Você é especialista?
"Eu sou. Eu pensei que eu te disse. Eu sou um conselheira matrimonial.”
"Um conselheira matrimonial?"
"Sim, eu trabalho para salvar casamentos problemáticos."
"Nós definitivamente não discutimos isso. Eu teria me lembrado, considerando que também
trabalho com casamentos problemáticos - para dissolvê-los permanentemente.”
"Isso é um problema?"
Eu balancei a cabeça. "Não deveria ser." Famosas últimas palavras.
 CAPÍTULO NOVE

Emerie

"Aqui estão mais algumas mensagens."

Drew tinha acabado de desligar o telefone depois de me acenar em seu escritório. Eu
coloquei a bolsa contendo nosso almoço em sua mesa e entreguei-lhe os pequenos pedaços
de papel. Ele passou rapidamente por eles e segurou um. "Se esse cara ligar de volta -
Jonathon Gates - você tem a minha permissão para desligá-lo."
"Posso chamá-lo de um nome primeiro?"
Drew parecia divertido. "O que você chamaria ele?"
"Depende. O que é que ele fez de mal?"
"Ele bate na mulher."
"Oh Deus. Ok.” Eu torci meus lábios enquanto pensava em um bom nome para o Sr. Gates.
"Eu chamaria ele de porra de animal, e depois desligaria ele."
Drew riu. "Você não amaldiçoa como um nova-iorquino."
"O que você quer dizer?"
“Você pronuncia a palavra inteira. P-o-r-r-a”9
“Como eu deveria pronunciar isso?” “Porra. Deixe o g duro. ” “ Porra,” eu repeti.
“Parece duro. Você deve praticar mais para parecer natural.”
Enfiei a mão na sacola e peguei a comida que pedi. Com um sorriso, eu ofereci a ele. "Aqui
está o seu porra do almoço."
"Legal". Ele sorriu. "Mantém. Você vai soar como Tess em pouco tempo.”
“Tess?”

9 Aqui ela fala Funking ao invés de Fuck

“Minha secretária está fora porque ela fez uma cirurgia no quadril. Ela tem sessenta anos e
se parece com Mary Poppins, mas ela chinga como um marinheiro.”
"Eu vou praticar um pouco mais."
Eu pedi sanduíches em uma delicatessen que eu descobri no meu primeiro dia de aluguel falso.
Como Drew parecia que cuidava de si mesmo, escolhi-o em um taco de peru com abacate e pedi
o mesmo, embora geralmente eu tendesse a comer menos alimentos saudáveis. Drew devorou
seu sanduíche inteiro antes que eu pudesse terminar metade do meu, e eu não era uma
devoradora lenta.
Olhando para a embalagem vazia, perguntei: "Acho que você gostou do sanduíche?"
"Fui para a academia às 5 da manhã e não tive tempo para comer antes de uma reunião inicial
na cidade alta. Essa foi a primeira coisa que eu comi hoje.”
"5 da manhã.? Você foi ao ginásio às cinco da manhã?
"Eu sou um madrugador. Do tom chocado em sua voz, eu entendo que você não é."
"Eu tento ser. "
"Como isso funciona para você?"
"Não tão bem." Eu ri. “Eu tenho dificuldade em adormecer à noite, então as manhãs são
difíceis.”
“Você se exercita?”
“Eu comecei a fazer Krav Maga algumas vezes por semana durante a noite para me desgastar,
esperando que isso me ajudasse a dormir. Isso realmente não ajuda. Mas eu gosto mesmo
assim.”
"Que tal essas bebidas com melatonina neles?"
“Tentei elas. Nada."
"Pílulas para dormir?"
“Eu acabo grogue por vinte e quatro horas depois de tomar qualquer coisa. Até mesmo o
Tylenol PM me apaga. ”
“ Prolactina então. ”
"Prolactina? O que é isso? Uma vitamina ou algo assim?”
"É um hormônio que você libera depois do orgasmo. Faz com que você fique com sono.
Você já tentou se masturbar antes de dormir?”
Eu estava meio engolido e engasguei com a mordida do sanduíche. Não o engasgar, tossir,
engolir o canguru bonitinho. Não, eu me engasguei. Literalmente. Um pequeno pedaço de
pão se alojou na minha garganta, bloqueando minhas vias aéreas. Em pânico, fiquei de pé,
jogando a embalagem com o resto do meu prato de peru e meu refrigerante no chão, e
comecei a apontar furiosamente para a minha garganta.
Por sorte, Drew aceitou a dica. Ele correu para o meu lado da mesa e me bateu nas costas
algumas vezes. Quando eu permaneci incapaz de respirar, ele passou os braços em volta de
mim por trás e executou o Heimlich10. No segundo impulso duro, o pão bloqueando minhas vias
aéreas desalojou e voou através de seu escritório. Mesmo que o episódio inteiro tenha durado
apenas quinze segundos, eu me curvei e ofeguei como se tivesse sido privado por três minutos.
Meu coração trovejou dentro do meu peito, a súbita onda de adrenalina batendo forte.
Drew não soltou. Ele manteve os braços fechados ao meu redor com força, logo abaixo do meu
peito, enquanto eu respirava longamente.
Eventualmente, quando minha respiração voltou ao normal, ele falou em voz baixa e hesitante.
"Você está bem?"
Minha voz estava rouca. "Eu acho que sim."
Seu aperto em torno de mim se soltou, mas ele não se afastou. Em vez disso, ele descansou a
cabeça em cima da minha. "Você assustou a merda fora de mim."
Eu segurei minha garganta com uma mão. “Essa foi uma sensação assustadora. Eu nunca
engasguei antes.” Por um breve momento da minha morte iminente, eu esqueci completamente
o que me fez engasgar. Mas rapidamente voltou para mim. "Você quase me matou."
“Matei você? Eu acho que seu cérebro foi privado de oxigênio. Eu apenas salvei sua vida,
linda.”

10 - A Manobra de Heimlich é o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho.
“Você me fez engasgar. Quem levanta a masturbação com um quase estranho enquanto
almoça?”
“Quase um estranho? Eu vi você de calcinha, tirei você da prisão e dei a você um lugar para
estacionar sua bunda o dia todo. Tenho certeza de que sou seu melhor amigo na cidade neste no
momento.”
Eu me virei e olhei para ele. "Talvez eu não precise me masturbar de qualquer maneira. Talvez
eu tenha um namorado que cuide dessas necessidades.”
Drew sorriu. Não um sorriso. Sorriu. "Se esse é o caso, e você ainda está tendo problemas
para dormir depois que ele cuida de você à noite, então despeje a bunda dele porque ele é
péssimo na cama."
"E eu suponho que todas as suas mulheres estão dormindo depois que você cuide delas."
“Em linha reta. Eu sou como um super-herói. O prolactinador11.”
Esse homem tinha a incrível capacidade de me fazer rir no meio de uma discussão. Eu bufei
enquanto me inclinei para limpar meu sanduíche do chão. “Ok, Prolactinator. Que tal você
usar seus superpoderes para ajudar a limpar essa bagunça?”
Depois que o desastre do almoço foi endireitado, me ofereci para ajudar Drew a
descompactar suas caixas. Ele tinha uma furadeira sem fio na primeira que abrimos, e ele
pendurou alguns de seus graus com molduras chiques enquanto eu desembrulhava as coisas
e as limpava. Nossa conversa foi leve e fácil até que ele me fez a pergunta que eu sempre
temia responder.
"Então você nunca me disse no outro dia, o que te trouxe para Nova York?"
"É uma longa história."
Drew olhou para o relógio. “Tenho vinte minutos até a minha próxima consulta. Atire.”
Por um breve momento, considerei inventar uma história, então não precisei dizer a verdade.
Mas então eu percebi que esse cara me viu na pior das hipóteses - ele me ajudou a sair da

11 - A prolactina é um hormônio que também atua como regulador da função sexual, sendo importante para os orgasmos femininos

e masculinos, promovendo também a sensação de bem-estar após o sexo.

prisão e testemunhou em primeira mão que eu poderia vender a famosa Ponte do Brooklyn
na forma de imóveis da Park Avenue. Então eu fui com a honestidade.
“No meu primeiro ano de faculdade, eu não tinha certeza do que queria fazer. Fiz uma aula
de psicologia 101 e o professor era incrível. Mas ele também era um bêbado que muitas
vezes faltava às aulas ou aparecia com dez minutos de aula na palestra. Ele teve um TA12
que era de Nova York, mas trabalhando em seu doutorado na Universidade de Oklahoma, e
ele acabou ensinando muito do curso. O TA era Baldwin.’’
Drew jogou uma pilha de arquivos em um armário e fechou-a, virando-se para mim. "Então
você se mudou para New York para estar perto desse cara de Baldwin? Eu pensei que você
disse no outro dia que ele não retornou os sentimentos que você tem?’’
"Ele não fez. Baldwin e eu nos tornamos bons amigos nos quatro anos seguintes. Ele tinha
uma namorada com quem ele morava - uma veterana da história da arte que era modelo a
parte.” Revirei os olhos pensando em Meredith - ela estava tão cheia de si mesma.
“Ele ficou na faculdade para lecionar depois de terminar seu doutorado e, em seguida,
decidiu voltar para Nova York para começar sua própria prática e ensinar aqui. Mantivemos
contato enquanto eu fazia meu trabalho de pós-graduação e ele praticamente me ajudou a
escrever minha tese no Skype por um ano.”
“Estamos chegando ao sexo ou algo bom nesta história em breve? Porque Baldwin está
começando a tirar a merda de mim.’’
Drew estava ao meu lado, abrindo a última caixa, e eu empurrei seu braço. "Você é quem queria
ouvir a história."
"Eu pensei que seria mais interessante", ele brincou com um sorriso arrogante.
"De qualquer forma. Eu vou resumir, então eu não te faço dormir ... ”
Drew interrompeu. "Não se preocupe. Não estou com sono. Não me masturbei esta manhã.’’
“Obrigado por compartilhar isso. Você quer que eu termine ou não?’’
"Claro. Eu não sei porque, mas estou ansioso para saber o que há de errado com esse Baldwin. ”

12 - Professor assistente
"Por que você acha que algo está errado com ele?"
"Intuição."
"Bem, você está errado. Não há nada de errado com Baldwin. Ele é um ótimo cara,
extremamente inteligente e culto.’’
Drew colocou as mãos nos quadris e parou de desembalar para me dar toda a sua atenção.
“Você disse que ele tinha uma namorada por quatro anos. Eu presumo que eles terminaram?”
"Sim. Eles se separaram antes de sair para voltar a Nova York.”
"E ele não fez um movimento em você, sabendo que você estava apaixonado por ele?"
"Como você sabe que eu estava apaixonada por ele?"
Ele olhou para mim como se a resposta fosse óbvia. "Você estava?"
"Sim. Mas ... eu não te disse isso.’’
"Você é fácil de ler."
Suspirei. "Por que é tão fácil para você ver isso, mas Baldwin parece ser ignorante?"
"Ele não é ignorante. Ele sabe. Mas por uma razão ou outra, ele não está deixando você
saber que ele sabe.’’
Era incrível que Drew tivesse se concentrado em algo que eu suspeitava há muito tempo. Eu
sempre senti como se Baldwin soubesse sobre meus sentimentos por ele, mesmo que eu nunca
tivesse expressado isso. E parte de mim acreditava que Baldwin devolveu alguns desses
sentimentos, mesmo que ele nunca tenha agido sobre eles. Por isso decidi dar o primeiro passo -
literalmente - e me mudei para Nova York. De alguma forma, eu percebi que desde que ele era
solteiro agora, a hora era certa. Mas tudo que consegui fazer foi me torturar, já que ele trazia
diferentes encontros para casa algumas noites por semana.
"Eu pensei que se eu me mudasse para Nova York, talvez fosse a nossa hora."
"Ele está solteiro agora?"
“Ele não está namorando ninguém seriamente, não. Embora pareça que ele tenha passado pela
metade das mulheres em Nova York nos últimos meses. Ele chega em casa com uma mulher
diferente quase toda semana. A mais nova é a Rachel.’’ Revirei os olhos.
"Você mora com esse cara?"
"Não. Eu subloco o apartamento ao lado dele enquanto seu vizinho está ensinando na África
por um ano.’’
"Deixe-me ver se entendi. Ele anda com as mulheres pelo apartamento em que você mora e
nunca reconheceu que sabe como se sente em relação a ele.’’
"É minha culpa. Eu nunca disse a ele como me sinto.’’
"Não é sua culpa. O cara é um idiota.’’
"Não ele não é."
“Abra os olhos, Emerie.’’
"Você não tem ideia do que você está falando."
"Eu espero que você esteja certa. Mas eu colocaria dinheiro em não estar errado.’’
Eu podia sentir a raiva subindo pela minha garganta e considerei voltar para o meu escritório
e não ajudar a desempacotar o resto de suas caixas, mas eu estava recebendo o espaço da
Park Avenue de graça. Então, em vez disso, fiquei quieta e terminei o que começamos - até
desembrulhar o último item.
Era uma pequena moldura coberta de plástico-bolha. Drew havia saído do escritório para levar
algumas caixas para o compactador de lixo na sala de manutenção do prédio. Ele acabou de
retornar quando eu desvendei a última camada de fita. A foto era de um lindo garotinho vestido
com um uniforme de hóquei. Ele tinha provavelmente seis ou sete anos de idade, e um golden
retriever lambeu o rosto enquanto ria.
Sorrindo, eu me virei para encarar Drew. "Ele é adorável. Este é seu garotinho?’’
Ele tirou a foto da minha mão. Sua resposta foi curta. "Não."
Quando nossos olhos se encontraram, eu estava prestes a fazer outra pergunta quando ele me
interrompeu. “Obrigado por me ajudar a desfazer as caixas. Eu tenho que me preparar para um
compromisso.’’
 CAPÍTULO DEZ

Drew, véspera de ano novo, sete anos atrás

Eu estava no pequeno quarto na parte de trás da igreja, olhando para fora. Estava chovendo e
o céu era um tom profundo de cinza sombrio. Apropriado. Foi como me senti.
Sombrio.
O que provavelmente não era o sinal mais encorajador de que eu estava fazendo a escolha
certa.
Roman abriu a porta. "Aí está você. Quantas pessoas seu pai convidou? Tem que haver
quatrocentas pessoas preenchendo o lugar. Eles começaram a levá-los até a varanda já.’’
"Eu não faço ideia. Eu não perguntei.” A verdade é que havia muito pouco sobre o
casamento. Eu atribuí minha falta de interesse a estar ocupada estudando na faculdade de
direito, mas ultimamente percebi que era mais do que isso. Eu não estava animada para me
casar.
Roman estava ao meu lado e se juntou ao meu olhar pela janela. Ele enfiou a mão no bolso
interno de seu smoking e tirou um frasco, oferecendo-me primeiro. Eu peguei porque eu
precisava.
"O carro está na parte de trás, se você quiser se safar", disse ele.
Eu olhei de relance para ele enquanto tomava uma dose dupla de uísque do frasco. "Eu não
posso fazer isso com ela. Ela está tendo meu bebê, cara.’’
"Ela vai ter seu bebê se ela gosta ou não em dois meses."
"Eu sei. Mas é a coisa certa a fazer.’’
"Foda-se a coisa certa."
Eu entreguei o frasco de volta ao meu padrinho com um sorriso. "Você sabe que você está
em uma igreja."
Ele bebeu do frasco. "Eu estou indo para o inferno. Qual é a diferença?"
Eu ri. Aos vinte e quatro anos, meu melhor amigo já havia sido educadamente convidado a
deixar o Departamento de Polícia de Nova York. Convidado foi uma maneira educada de dizer
saia ou nós demitimos você. Ele não era exatamente um anjo.
“Eu me importo com Alexa. Nós vamos fazer funcionar.’’
“Eu não ouvi a palavra amor ainda. Você estaria se casando com ela se você não a tivesse feito
de idiota depois de apenas alguns meses de conversa? ” Eu não respondi.
"Isso foi o que eu pensei. As pessoas podem ter um filho e não se casar. Não é mais 1960,
senhor Cleaver.’’
"Vamos fazer funcionar."
Roman me deu um tapinha nas costas. "Sua vida. Mas as chaves estão no meu bolso, se você
mudar de ideia.’’
"Obrigado, cara."
 CAPÍTULO ONZE

Emerie

"Só porque você está fisicamente a milhares de quilômetros de distância, não significa que seus
corações estão. Cada um de vocês deve reservar um tempo para que o outro saiba que você está
pensando neles. Deixe-me perguntar-lhe, Jeff, você mencionou que pensou em Kami hoje
quando saiu para correr porque passou por uma loja de lingerie chamada Kami-almas. Você
mencionou isso para Kami antes da nossa sessão de terapia hoje? Talvez quando ela apareceu,
ela se sente como se você não pensasse nela.”
A tela do meu monitor de quarenta e duas polegadas foi dividida - um vídeo de Jeff Scott à
esquerda e um vídeo de Kami Scott à direita. Os dois estavam casados há menos de um ano
quando Jeff foi transferido para a costa oeste. Considerando que ele era a única fonte de renda,
com Kami em seu segundo ano de residência em medicina dentária, não lhe restou outra escolha
a não ser se mudar até que pudesse encontrar um novo emprego mais perto de sua casa em
Connecticut.
"Não. Eu não mencionei isso a ela antes de hoje’’ disse Jeff. "Estou ocupado. Ela sabe que
eu penso nela.” Seu rosto congelou na minha tela por alguns segundos, mesmo que sua voz
continuasse. Ele estava falando no meio, e o vídeo parado o pegou em um quadro estranho.
Um dos olhos estava totalmente fechado e eu só conseguia ver o branco no outro olho meio
fechado. Sua boca estava aberta e sua língua parecia manchada de café. Eu precisava
encontrar um software de vídeo melhor para minhas sessões de aconselhamento. Deus sabe
o que eu parecia em suas telas no momento.
Nossa sessão de terapia de casais de quarenta e cinco minutos estava quase no fim. “Esta
semana eu gostaria de fazer um exercício. Pelo menos uma vez por dia, quando algo lembra
um ao outro, deixe a outra pessoa saber naquele momento. Se você está fora para uma
corrida e ver alguma coisa, talvez tirar uma foto e mande uma mensagem. Kami, se um
paciente entrar com um resfriado e espirrar muito, lembrando a propensão de Jeff de espirrar
de seis a oito vezes seguidas, avise-o. Essas pequenas coisas podem ser muito importantes
para lembrar umas às outras que seu coração nunca está longe, mesmo que haja kilometros
entre vocês. A distância é apenas um teste para ver até onde o amor viaja.”
Eu ouvi o que soou como um risinho fora da minha porta parcialmente fechada. Então, depois
que minha sessão terminou, fiquei curiosa e fui encontrar Drew. Ele estava na sala de cópias,
que ficava ao lado do escritório que eu estava usando, fazendo fotocópias.
"Você acabou de dizer algo para mim?" Eu perguntei, dando-lhe o benefício da dúvida.
"Não. Meu pai sempre me ensinou que, se eu não tivesse nada de bom para dizer a uma mulher,
deveria guardar para mim mesmo.’’
Eu não estava imaginando isso. “Você estava espionando minha sessão de aconselhamento.
Você riu do conselho que dei aos meus clientes, não foi?”
Os olhos de Drew se estreitaram. "Eu não estava escutando. Você tinha sua porta aberta e você
fala alto no telefone. Você sabe que não precisa gritar para que a pessoa do outro lado de uma
videoconferência a ouça, certo? ”
"Eu não estava gritando."
Drew terminou de fazer suas cópias, tirando uma pilha de papéis do alimentador. "Seja como
for, mas você pode querer fechar a porta se não quiser que eu escute seu mau conselho."
Meus olhos cresceram para pires. “Mau conselho? Do que você está falando? Eu sou uma
psicóloga licenciada que fez sua dissertação sobre a superação de barreiras nas relações, abrindo
as linhas de comunicação na terapia de casais.”
Drew deu uma risadinha. Novamente. "Você é a especialista então. Eu vou deixar você para
isso.” Ele caminhou de volta para seu escritório.
Ele não tinha ideia do que estava falando. Meu conselho era sólido, baseado em anos de estudo
de casais que queriam resolver as coisas. Eu não pude me ajudar. Eu o segui, parado na porta
dele.
"E que conselho você daria a um casal forçado a suportar um relacionamento de longa
distância?"
"Eu lhes daria conselhos mais realistas do que "A distância é apenas um teste para ver até onde
o amor viaja." Isso é um monte de merda. Onde você leu isso? Um cartão da Hallmark?’’
Meus olhos se arregalaram. "E qual é a sua ideia de conselhos realistas?"
"Simples. Contrate um bom advogado de divórcio. Relacionamentos de longa distância Não.
Funcionam."
"Eu entendo que você teve um e queimou você, então você acha que todo mundo vai ser
queimado?"
"De modo nenhum. Eu nunca tive um relacionamento de longa distância. Você sabe porque?
Eles não funcionam. E eu sei disso por experiência. Que experiência você tem em
relacionamentos de longa distância?”
“Eu estudei casais há anos. Eu acho que tenho mais experiência do que você sobre o assunto. "
“É isso mesmo?’’ Drew foi até o arquivo e pegou um grande arquivo expansível com elásticos.
Ele bateu em sua mesa. “Morrison. Felizmente casado 14 anos. Divorciado há dois anos. Três
anos antes do divórcio, Dan Morrison aceitou um emprego como vendedor ambulante regional.
Mais dinheiro - sua esposa não teria que trabalhar mais. Quatro noites por semana na estrada,
Dan nunca perdia a noite de encontro com a esposa nas sextas-feiras ou dirigia quarenta
quilômetros aos domingos, seu dia de folga, para dar um banho a seu velho sogro. Mas você
sabe o que ele perdeu? Todas as terças, quartas e quintas-feiras, quando a senhora Morrison
estava transando com seu instrutor de tênis, Laire.”
Quando eu continuei a encará-lo, ele abriu outra gaveta e tirou um segundo arquivo,
colocando-o no topo do arquivo de Morrison. “Loring. Casou-se felizmente seis anos
quando seu escritório se mudou de Nova York para Nova Jersey. Oitenta milhas. Não muito
longe. Mas Al Loring trabalhava dezesseis horas por dia, alguns dias por semana. Sua esposa
cadela, Mitsy, tinha um sono leve, então ele passava as noites em que trabalhava tarde
demais no sofá em seu escritório, não querendo acordar sua noiva princesa. Chegou em casa
uma noite que ele deveria estar no escritório porque sentia falta de Mitsy. Encontrou sua
esposa de quatro na cama com as bolas vizinhas dentro dela. Vizinho que tem seu cachorro e
sua esposa agora, e Al se transformou em alcoólatra e perdeu o emprego em Nova Jersey.”
Ele enfiou a mão na mesma gaveta e pegou outro arquivo. “McDune. Casado a seis anos.
Erin foi morar temporariamente em Dublin para cuidar de sua mãe que ficou deprimida após
a morte de seu pai. Se divorciou de Liam por um cara que parece um duende porque
encontrou sua alma gêmea de volta à pátria. Tanto para longa distância para alimentar a
alma de sua mãe.”
Drew estendeu a mão para o armário de baixo e abriu-o. Desta vez, eu parei ele. “Você
deveria estar me dizendo nada disso? Já ouviu falar em privilégio de advogado-cliente?”
“Eu mudei os nomes para proteger os não-tão-inocentes. Acredite ou não, ao contrário dos
cônjuges dos meus clientes, eu tenho alguma ética.” Ele apontou para o gabinete. “Quer
ouvir mais? Eu acho que você vai gostar muito da história do Tenente O'Connor. É um
verdadeiro dramalhão. A esposa estava transando com seu irmão enquanto ele estava no
Iraque e ela ...”
Eu o interrompi novamente. “Eu entendi seu ponto. Mas o que você está perdendo é que talvez
esses divórcios não teriam acontecido se os casais tivessem procurado aconselhamento. Você vê
as pessoas quando estão piores - pessoas que desistiram em vez de lutar pelo casamento. ”
Drew olhou para mim. "Você realmente acredita que todos os casamentos podem ser salvos?"
Eu pensei sobre a pergunta por um minuto antes de responder. "Não todos. Mas acho que a
maioria pode ser salvo, sim. Abrir as linhas de comunicação pode consertar muitas coisas ”.
Drew sacudiu a cabeça. “Isso é ingênuo. Eu também tenho alguns imóveis na Park Avenue que
você pode alugar por dois mil por mês.”
"Foda-se", eu assobiei e voltei para o meu escritório.

Eu mantive a porta do meu escritório fechada o resto da tarde. Uma batida que veio quase às
sete da noite me surpreendeu enquanto eu trabalhava em transcrever minhas anotações de
garranchos das sessões de aconselhamento de hoje. Eu mantinha um arquivo de Processos
para cada paciente. "Entre."
A porta se abriu, mas apenas ligeiramente, apenas o suficiente para encaixar um braço. Que
é exatamente o que apareceu.
O braço de Drew, acenando com algo branco ao redor.
O que ele está acenando? São aquelas ... roupas íntimas?
Eu estava carregando uma carga completa de raiva a tarde toda depois de nossa discussão
acalorada, e isso estava começando a me pesar. Seu gesto trouxe alguma leveza muito
necessária.
"Entre", eu disse novamente.
Ele empurrou a porta mais alguns centímetros. Desta vez, sua cabeça juntou-se ao braço de
bandeira branca.
"Você ainda não está chateada e planejando usar suas habilidades loucas de Krav Maga em
mim, não é?"
Eu ri. "Eu deveria. Você merece uma boa chicotada. Mas vou me segurar.”
Drew sorriu e abriu a porta o resto do caminho, permanecendo na porta. "Eu acho que eu te
devo desculpas por algumas coisas que eu disse hoje?"
Eu sentei na minha cadeira. "Você deve."
Ele abaixou a cabeça. A ação me fez lembrar de um garotinho que deu banho em seu cachorro -
com tinta vermelha. Isso foi fofo. Ele era fofo. Mas eu ia fazê-lo rastejar de qualquer maneira.
Sua cabeça ainda estava levemente curvada quando ele olhou para mim por baixo de seus cílios
escuros. "Sinto muito por hoje."
"Por que exatamente você está arrependido?"
Ele baixou a cabeça para baixo. "Você vai tornar isso difícil, não é?"
"Sim".
"Bem. Desculpe por te chamar de ingênua.”
"Algo mais?"
Eu observei seu rosto enquanto as rodas giravam em sua cabeça. "Para ouvir sua conversa com
seu cliente."
"É isso?"
“Deveria haver mais?” Ele pareceu um pouco nervoso por um segundo.
"Tem mais."
Depois de mais trinta segundos de pensamento, ele estalou os dedos como se estivesse
orgulhoso de si mesmo. "Sinto muito por olhar para sua bunda."
Minhas sobrancelhas se abaixaram. "Quando você olhou para minha bunda?"
Ele encolheu os ombros. "Toda chance que eu recebo?"
Eu não pude deixar de rir. "Desculpas aceitas."
Seus ombros caíram um pouco e ele pareceu aliviado. O homem tinha um exterior duro. Mas
às vezes os que tiveram dificuldades usavam a armadura mais grossa.
"Que tal eu te comprar um hambúrguer no Joey para o jantar para fazer as pazes com você?"
Ele piscou. "Eu vou comprar o maior que eles têm para você se encher de verdade e tirar sua
saia para mim novamente."
 CAPÍTULO DOZE

Emerie

"Posso te perguntar uma coisa pessoal?"

"Não." A resposta de Drew foi rápida.
"Não?" Eu enruguei meu rosto, confuso. “Você sabe, geralmente quando duas pessoas estão
sentadas conversando e comendo, e uma delas pergunta à outra se elas podem pedir algo
pessoal, a outra geralmente diz sim. É educado.”
“Eu tenho uma regra. Sempre que alguém pergunta se pode perguntar algo, eu digo não.”
"Por quê?"
"Porque se você tem que perguntar se você pode perguntar, é provavelmente algo que eu não
quero responder de qualquer maneira."
"Mas como você sabe se não ouviu a pergunta?"
Drew sentou-se na cadeira. "Qual é a sua pergunta, Emerie?"
"Bem, agora eu sinto que não deveria pedir isso."
Ele deu de ombros e terminou a última cerveja. "OK. Então não.”
"Aconteceu alguma coisa com você que o deixou amargo em relação aos relacionamentos?"
"Achei que você não estava com vontade de perguntar?"
"Eu mudei de ideia."
"Você é uma espécie de dor no rabo. Você sabe disso, certo?”
"E você é um babaca amargo, por isso estou curiosa para saber o que fez você desse jeito."
Drew tentou escondê-lo, mas eu vi o canto de seu lábio contrair em direção a um sorriso. "Eu
vou te dizer porque eu sou um idiota amargo, se você me disser por que você é uma dor no
rabo."
"Mas eu não acho que sou uma dor no rabo."
"Talvez você devesse ver um terapeuta, ajudá-la a descobrir essa merda."
Eu amassei meu guardanapo e joguei na cara dele. O atingiu no nariz.
"Muito maduro", disse ele.
"Eu não acho que sou uma dor no rabo em geral. Eu acho que você acabou de trazer a idiota em
mim.”
Ele sorriu. "É uma bela bunda13 para trazer para fora. Falando nisso, se você está cheia, eu
posso ajudar você a abri o ziper para ficar confortável."
Jesus, ele realmente era um espertinho. "Eu nunca vou esquecer a noite em que nos
conhecemos, vou?"
"Sem chance."
Bebi meu merlot, não querendo desperdiçá-lo, mas estava tão cheia do enorme hambúrguer que
Drew havia me pedido. Honestamente, eu não podia esperar para chegar em casa e
descompactar minha saia, embora eu não fosse admitir isso para Drew.
“Então, voltando à minha pergunta original. Por que você está tão amargo sobre
relacionamentos?”
“Eu lido com divórcios o dia todo. É um pouco difícil ter uma perspectiva positiva quando tudo
o que você vê é trapaça, mentira, roubo e pessoas que começaram a se apaixonar e se
machucar.”
“Então é por causa da sua linha de trabalho. Você não teve um relacionamento ruim que azedou
você?”
Drew me encarou por um tempo. Seu polegar foi esfregar no centro do lábio inferior cheio
como ele deliberou sobre sua resposta, e meus olhos seguiram. Porra, ele tem ótimos lábios.
Aposto que eles devorariam minha boca.
Por sorte, a garçonete veio e interrompeu meu olhar.
“Posso te dar mais alguma coisa?” Ela perguntou.
Drew olhou para mim. "Alguma sobremesa ou qualquer coisa?"
"Estou muito cheia."
Ele atendeu a garçonete. “Apenas a conta. Obrigado."

13
Jogo de palavras já que ass pode ser tanto bunda como idiota.
Ela pegou nossos pratos e, quando saiu, houve um minuto de silêncio constrangedor. Ele
ainda não respondeu à minha pergunta, e pensei que talvez ele tentasse mudar de assunto
novamente. Fiquei surpreso quando ele respondeu.
"Eu sou divorciado. O casamento durou cinco anos.’’
"Uau. Eu sinto Muito."
"Não é sua culpa."
Mesmo que eu pudesse dizer que era preciso muito esforço para compartilhar isso, e eu sabia
que provavelmente deveria sair bem o suficiente sozinho, eu não conseguia me controlar. "Você
teve um relacionamento de longa distância?"
“Não em um sentido físico, não. Essa amargura hoje foi puramente da minha experiência em
divórcios. A razão número um que as pessoas acabam em meu escritório é que elas não passam
tempo juntas.”
“Eu admito, muitos dos meus casos de aconselhamento são semelhantes. Não é sempre um
relacionamento de longa distância como o que você me ouviu falando hoje, mas na maioria
dos meus aconselhamentos, os casais não passam tempo juntos. Eles estão trabalhando
muito e não têm tempo um para o outro, ou ainda estão presos às vidas separadas que tinham
antes de se casarem.”
“Aposto que nossos casos são muito parecidos. Venha para pensar sobre isso, talvez você
possa distribuir meus cartões de visita, para quando seu aconselhamento não funciona.”
Meus olhos se arregalaram. "Você tem que estar brincando?"
Um sorriso lento se espalhou em seu rosto quando ele levou a cerveja aos lábios. "Eu estou."
A garçonete voltou com a conta e Drew pegou a carteira. Eu fui tirar o meu e ele me parou. “O
jantar é comigo. É minha oferta de desculpas por ser um idiota hoje, lembra?”
“Bem, obrigada. Eu espero que você seja um idiota com frequência”, eu brinquei. "Eu tenho dez
mil para economizar novamente."
Drew levantou-se e andou até a minha cadeira, puxando-a para fora enquanto eu me levantava.
"Oh, isso não será um problema. Eu sou praticamente um idiota todo dia.”
A fechadura da porta do meu apartamento era complicada. Eu tive que mexer ao redor e
puxar a chave para dentro e para fora algumas vezes antes de encontrar o ponto exato que
me permitiu virar o parafuso. Baldwin deve ter ouvido minhas chaves tilintando. A porta do
apartamento dele, ao lado da minha, abriu.
"Ei. Eu bati mais cedo para ver se você queria pegar um jantar, mas você ainda não estava
em casa.”
“Oh. Jantei com Drew.”
Baldwin pegou as chaves da minha mão. De alguma forma, ele conseguiu o bloqueio na
primeira tentativa toda vez. A porta se abriu e ele me seguiu para dentro. "Drew?"
"Ele é o verdadeiro proprietário do escritório que eu achava que alugava. Aquele que me deixou
ficar por alguns meses?”
Baldwin assentiu. "Você está namorando com ele agora também?"
Eu bufei. "Não. Ele foi um idiota hoje e fez isso para mim com o jantar.”
"Por que ele foi um idiota?"
Entrei no meu quarto para trocar de roupa e continuei nossa conversa pela porta parcialmente
fechada.
"Eu acho que ele realmente não foi um idiota. Nós apenas temos opiniões muito diferentes
sobre relacionamentos de aconselhamento. Ele me ouviu em uma ligação e me deu sua opinião
sobre como meu conselho para meus pacientes funcionaria.”
Depois que vesti um moletom e uma camiseta, saí para a sala de estar. Baldwin estava sentado
onde ele sempre se sentava quando saíamos. Peguei o sofá e ele sentou-se na enorme cadeira de
couro.
Às vezes me fazia sentir como sua paciente.
"Ele não deveria estar ouvindo suas sessões de aconselhamento. Eles são confidenciais.”
"Foi minha culpa. Eu costumo gritar quando estou nessas videoconferências e deixo minha
porta aberta. ”
"Talvez eu deva parar no escritório?"
"Para quê?"
"Eu não sei. Verificar as coisas.”
Baldwin estava sendo doce. Ouvir que alguém tinha sido um idiota para mim trouxe seu lado
protetor. Embora o pensamento de Baldwin vs. Drew fosse na verdade bem cômico.
Os dois eram opostos polares. Baldwin era magro, bem educado, tinha estatura média e
parecia o professor que era. Ele ainda usava gravatas e óculos que o faziam parecer mais
velho do que seus trinta e cinco anos. Drew tinha vinte e nove anos, era alto, largo e grosso.
Ele também amaldiçoava sempre que lhe convinha, independentemente de quem estivesse
por perto. Mesmo que eu nunca descrevesse Drew tão bem educado como Baldwin, havia
algo muito cavalheiresco sobre ele sob o exterior áspero.
"Eu não acho que seja necessário. Estou bem. Ele é apenas um pouco irregular nas bordas é
tudo. Engraçado, eu não tinha pensado nisso até agora - seu último nome é Jagger...
irregular. Tipo de encaixe.”
Sabendo que Baldwin gostava de uma taça de vinho tarde da noite, fui até a cozinha e abri a
geladeira, pegando a garrafa que guardava para ele antes mesmo de ele responder à minha
pergunta. "Gostaria de uma taça de vinho?"
"Sim, obrigado."
Eu derramei e peguei uma água. Quando entreguei a ele, ele disse: "Você não está se
juntando a mim?"
Eu me sentei no sofá. "Estou muito cheia. Eu comi um hambúrguer enorme para o jantar.
Drew me pediu um cheeseburger duplo de luxo.”
“Ele pediu para você? Você é tão exigente.”
"Ele sabia que eu gostava de hambúrgueres." Dei de ombros. Destrancando a tampa da
minha água, perguntei: "O que você acabou comendo?"
"Eu tinha sushi do Zen entregue".
Eu franzi o nariz. "Fico feliz que eu perdi isso."
"Eu teria encomendado algo diferente se estivéssemos comendo juntos."
Baldwin sempre me deferia por encomenda. Foi uma das coisas que eu amei nele. Sushi
parecia ser sua refeição para encontros, então não era como se ele fosse privado de seus
favoritos.
"Sem encontros hoje à noite?" Eu perguntei. Normalmente, evitei o tema de sua vida
amorosa. Era difícil vê-lo com mulheres e ouvi-las com algum detalhe me mataria. Mas esta
noite eu me senti menos hesitante por algum motivo.
“Papéis para classificar. Você teria apreciado a resposta que recebi de uma aluna.”
“Qual foi a pergunta? ”
“Pedi a eles que me dessem um argumento sólido de que as técnicas de psicanálise de Freud
eram falhas. Nós passamos as últimas três semanas estudando Grünbaum e Colby, então
deveria ter sido uma pergunta fácil. ”
"Sim. Concordo. O que você recebeu como resposta?
"Senhora. Balick escreveu: "Freud era um homem".
Eu ri. “Eu acho que isso pode ser um argumento válido. Você provavelmente deveria lhe dar
alguns pontos por isso.”
"Fofa. Mas eu não penso assim.”
"Você sempre foi o aluno da classe."
"Eu sempre te dei boas notas."
"Eu ganhei." O que era verdade, mas me fez pensar. "Você já deu a alguém pontos que eles
não mereciam? Talvez porque eles eram bonitos ou você se sentiu mal por eles?”
"Nunca". Sua resposta não me surpreendeu. Baldwin tomou um gole de vinho. “Então, onde
você quer ir? Quinta à noite?”
"Quinta-feira?"
"Seu jantar de aniversário."
“Oh. Eu esqueci. Eu tenho estado tão ocupada ultimamente, esqueci totalmente que meu
aniversário está chegando.”
"Bem, eu não esqueci. Eu estava pensando que poderíamos ir para o Ecru. É um novo lugar
francês no Upper East Side. A lista de espera para uma reserva é de três meses, mas um colega
meu é amigo do proprietário e disse que poderia garantir que entrássemos.”
"Isso parece ótimo. Obrigado.” Se eu estivesse sendo honesta, preferiria ir ao Joey novamente
para um hambúrguer grande e gorduroso. Mas Baldwin era um gourmet e sempre tentando
expandir meus horizontes palatinos. Na ocasião, até gostei de alguns dos alimentos
extravagantes.
Baldwin ficou por um tempo e conversamos. Ele me contou sobre um artigo que ele esperava
ser publicado, e eu disse a ele como estava nervosa em encontrar dois dos meus clientes de
vídeo no escritório amanhã. Depois que me mudei para Nova York, alguns dos meus clientes de
vídeo e telefone que eram locais da área se tornaram clientes presencias. Era sempre estranho
encontrá-los naquela primeira vez, mas a consulta de amanhã me deixou particularmente
nervosa porque suspeitava que o marido pudesse estar abusando fisicamente da esposa.
Começou a ficar tarde e, a certa altura, bocejei e me estiquei. Minha camiseta fina subiu e
expôs um pouco do meu estômago. Os olhos de Baldwin se concentraram na carne e eu
observei quando ele engoliu em seco. Momentos como estes me confundiram mais. Eu não
diria ser uma especialista em homens, mas eu mesmo tive uma boa quantia, até tive alguns
relacionamentos longos. Geralmente, eu podia ler muito bem a atração de um homem por
mim, e neste momento, eu teria jurado que Baldwin estava em mim. Não era novo. Eu senti
isso em muitas outras ocasiões. Que pode ser a razão pela qual eu ainda estava me segurando
depois de tantos anos.
Às vezes, uma faísca se transforma em fogo.
Baldwin pigarreou e ficou de pé. “Eu deveria ir. Está tarde."
"Você tem certeza? Talvez eu sirva um copo de vinho para mim mesmo se quiser ter um
segundo...’’
"Eu tenho uma palestra antecipada amanhã."
“Ok.” Eu escondi minha decepção e o levei até a porta.
Baldwin disse boa noite e depois parou e voltou. Por um breve segundo, minha imaginação
tirou o melhor de mim, e eu imaginei ele se virando e fechando a porta - decidindo ficar.
Em vez disso, ele disse: "Estou esperando um pacote amanhã. Se você ver no corredor, você
pode pegar para mim? Eu não vou estar em casa até tarde.”
"Certo. É amanhã à noite o Simpósio de Psicologia de Nova York que você estava me
contando?’’
"Não. Isso é semana que vem. Rachel tem ingressos para ver uma peça off-Broadway amanhã. ”
“ Oh. Rachel."
"Você a conheceu na semana passada brevemente no café."
"Sim. Rachel. Como se eu pudesse esquecer.’’ Ela estava vestindo a camisa que ele usava na
noite anterior quando ouvi a porta dele abrir e espiar pelo olho mágico. "Eu vou pegar qualquer
coisa fora de sua porta. Divirta-se amanhã à noite.”
Depois que ele saiu, lavei a maquiagem e escovei os dentes. Claro, mesmo que eu estivesse
bocejando não cinco minutos atrás, eu estava bem acordado quando consegui ir dormir.
História da minha vida.
Pensei na minha conversa com Drew no início do dia - parecia que tinha ocorrido há uma
semana. Capitão Prolactinator sugeriu que eu me masturbe antes de dormir. Mas eu não
estava com vontade de pensar em Baldwin depois de ouvir sobre seu encontro amanhã com
Rachel.
Apesar…
Eu não precisava visualizar Baldwin, imaginei? Uma visão de Drew apareceu de repente na
minha cabeça. Ele definitivamente era bem parecido o suficiente ... Mas eu não deveria.
Eu me virei e me forcei a fechar os olhos. Uma hora depois, estendi a mão para a mesa final.
Eu estava desesperada por um pouco de sono depois do longo dia de exaustão.
Liguei meu vibrador e fechei os olhos, tentando relaxar ao som.
Dez minutos depois, eu estava dormindo com um sorriso no rosto.
 CAPÍTULO TREZE

Drew

Alexa arruinou meu trabalho por um longo tempo. Depois do meu divórcio, encontrei partes do
meu casamento na amarga batalha de cada cliente. Isso me lembrou quanto tempo eu perdi,
como daquela primeira noite eu deixaria meu pau tomar decisões quando se tratava de Alexa,
em vez da minha cabeça. Tudo nos arquivos do meu cliente se tornou pessoal para mim e foi
como reviver as piores noites da minha vida diariamente.
Por fim, aprendi a separar as coisas - um pouco. Mas eu perdi algo ao longo do caminho. Meu
trabalho tornou-se uma fonte de dinheiro e não algo que eu gostava de fazer. Enquanto eu não
temia mais descer para o meu escritório, eu também não esperava mais.
Até hoje.
Eu estava até mais cedo do que o habitual. Depois de ir ao ginásio, estava no meu escritorio
às sete, revendo um processo. Henry Archer foi um dos poucos clientes que eu realmente
gostei. Seu divórcio foi até amigável porque ele era um cara genuinamente legal. Eu tive sua
conferência de assentamento hoje às onze. Toda a turma estaria aqui para tentar chegar a um
acordo final. Milagrosamente, eu também não desprezei sua futura ex-esposa.
Eu estava na sala de cópias quando ouvi Emerie entrar. Seus calcanhares bateram quando ela
desceu o corredor carregando uma grande caixa marrom. Parei o que estava fazendo e
caminhei para tirá-la de suas mãos.
"Obrigado. Você sabe que ninguém me ofereceu um assento no metrô carregando essa coisa?”
“A maioria das pessoas são idiotas. O que diabos você tem aqui? É pesado como merda.”
Coloquei a caixa na mesa e abri sem perguntar. Dentro havia um peso de papel de vidro, mas
poderia muito bem ter sido feito de chumbo. “Essa coisa tem uns 5 quilos. Está preocupada que
um furacão vá atravessar o escritório e explodir todos os seus documentos?”
Ela tirou da minha mão. “É um prêmio. Eu ganhei por um artigo que escrevi que foi publicado
em Psicologia Hoje. ”
“É uma arma. Que bom que você não teve essa coisa quando te encontrei no meu escritório
naquela primeira noite.”
"Sim, eu poderia ter colocado um amassado nessa sua linda cabeça."
Eu sorri. "Eu sabia. Você me achava bonito."
Eu tentei ver o que mais estava dentro da caixa dela, mas ela afastou minha mão.
"Curioso."
"Você desempacotou minhas caixas."
"Isso é verdade. Eu acho que você pode olhar.”
"Bem, agora eu não quero, desde que você me disse que podia."
"Você é como uma criança, você sabe disso?"
Eu deixei meu celular na copiadora e ouvi o toque vindo do corredor. Eu fui atender, mas o
interlocutor desligou. Depois de terminar de fazer minhas cópias, juntei a pilha de papéis e parei
no escritório de Emerie novamente.
De pé na porta, eu provoquei: “Você está cedo hoje. Você aceitou meu conselho sobre
adormecer?”
“Não.” A resposta rápida de Emerie foi ... muito rápida. Anos correndo de depoimentos me
fizeram habilidoso em pegar pequenas pistas - às vezes algo tão leve me levou a um
caminho que eu não esperava e levou a algo interessante. Eu peguei um cheiro de sua
palavra de três letras e estava prestes a seguir a trilha.
"Então você não teve problemas em adormecer na noite passada, hein?"
Quando ela começou a corar e tentou se ocupar descompactando sua caixa, eu sabia que
estava em algo. Curioso, eu entrei em seu escritório e ao redor para o outro lado de sua mesa
para que eu pudesse ver seu rosto, mesmo que ela estivesse olhando para baixo e
desembalando.
Eu abaixei minha cabeça e olhei para cima para pegar seus olhos. "Você se masturbou na
noite passada, não é?" Seu rubor avermelhou. "Você fez?", Ela respondeu.
Desviando. Nós todos sabemos o que isso significa. Eu sorri abertamente. "Eu fiz. E esta
manhã também. Quer saber o que eu estava pensando enquanto fazia isso?”
"Não!"
"Você não está nem um pouco curiosa?"
Mesmo que ela estivesse com o rosto vermelho, eu amei que ela empurrou e me encarou.
"Você não tem casamentos para profanar, pervertido?"
"Vamos. Admite. Você se masturbou na noite passada e é por isso que teve uma boa noite de
sono e conseguiu vir trabalhar na hora certa para variar.”
"Por quê você se importa?"
"Eu gosto de estar certo."
"Você é realmente um egocêntrico gigante."
"Então eu estou certo."
"Você vai deixar o assunto se eu lhe disser a verdade?"
Eu assenti. "Eu vou."
Ela me olhou diretamente nos olhos. "Eu fiz."
"O que?"
“O que você quer dizer com o que? Você sabe o que eu quero dizer."
Claro que eu sei. "Eu não tenho certeza se tenho. Por que você não explica a que você está
se referindo?”
"Saia."
"Diga que você se masturbou e eu vou sair."
"Por quê? Então você pode sair pensando em mim se masturbando?”
"Eu pensei que você não queria ouvir o que eu estava pensando sobre esta manhã, quando eu
cuidei de mim mesmo?"
Eu ri. Emerie estava tentando ser durona, mas sua voz me disse que ela estava mais
envergonhada e divertida do que chateada. Sentindo-me extraordinariamente gentil, decidi
deixá-la fora do gancho antes de empurrar minha sorte.
“Eu tenho uma conferência às dez hoje que provavelmente vai virar almoço com meu cliente
depois. Há menus na gaveta superior direita da recepção, se você quiser fazer o pedido.”
"Obrigado."
"De nada."
Eu parei do lado de fora da porta dela. "Uma outra coisa."
“Hmm?”
“Você estava pensando em mim quando se masturbava?”
Eu disse que era só para ser um idiota, mas seu rosto súbito de veado nos faróis me disse que
eu tinha realmente acertado na cabeça. Bem, merda. Chegar ao trabalho ficou ainda melhor.
Uma parte de mim (uma parte muito grande de mim, é claro) queria ficar e empurrar aquele
pedacinho interessante de informação ainda mais, mas eu de repente me transformei em um
menino de doze anos e pude sentir meu pau inchando. Graças a seus pensamentos sujos, a
pequena senhorita Oklahoma com a bunda grande teve um alívio depois de tudo.

“Esse não é o maldito problema. O problema é a sua incapacidade de cozinhar uma refeição
decente sem queimá-la.”
Ouvir esse tipo de declaração gritada não era novo para essas paredes. Só que desta vez, não
vinha de um dos meus clientes.
Eu acabei de voltar para o escritório depois de um almoço atrasado com Henry Archer, e o
som de um homem irritado ecoou pelo corredor. A porta do escritório de Emerie estava
ligeiramente aberta e eu debati em checar ela, certificando-me de que tudo estava bem.
Escutando, eu a ouvi pedir para o cara se acalmar e então outra mulher começou a falar.
Então voltei ao meu escritório para cuidar do meu próprio negócio.
Quinze minutos depois, lá estava novamente. Eu estava no telefone quando a voz daquele
mesmo cara foi pelo corredor e direto para o meu escritório.
“Eu estava em cima do muro para casar com você em primeiro lugar. Deveria ter
cancelado depois que vi que você não podia nem carregar nosso filho.’’
O cabelo na parte de trás do meu pescoço subiu. O que ele disse foi horrível. Mas eu ouvi
esposas cuspir coisas vis para o outro durante o divórcio. Não me chocou muito mais. No
entanto, esse cara não foi o que ele disse, mas como ele disse isso. Sua voz estava cheia de
raiva e intimidação, ameaçando enquanto insultava. Eu nem tinha visto o rosto dele, mas
meu instinto me disse que ele era mais do que apenas um agressor verbal. Infelizmente, eu vi
abusadores físicos ao longo dos anos também. Havia apenas algo sobre a forma como os
vermes gritavam que os diferenciavam de um medíocre, eu te odeio e quero ferir sua esposa.
Corri para o cliente que estava falando e liguei para Emerie. Antes que eu pudesse chegar ao
escritório dela, um som alto me levou a correr.
Quando cheguei à porta, o cara estava sentado em sua cadeira enquanto sua esposa se
ajoelhava de joelhos para limpar alguma coisa. Emerie estava em pé.
“O que está acontecendo aqui? Tudo certo?"
Emerie hesitou e chamou minha atenção quando falou. Ela estava tentando difundir a
situação. Eu vi nos olhos dela, ouvi em sua voz.
"Sr. Dawson estava um pouco empolgado e derrubou um prêmio de vidro que eu estava
colocado na minha mesa.”
O pesado peso de papel que ela carregou no metrô em sua caixa estava quebrado por todo o
chão.
"Dê um passeio e refresque-se, amigo."
A cabeça do imbecil girou ao redor. "Você está falando comigo?"
"Eu estou."
"Quem diabos é você?"
"Eu sou o cara dizendo para você dar um passeio e se refrescar."
Ele ficou. "E se eu não quiser?"
"Você será removido fisicamente."
"Você vai chamar a polícia comigo por quebrar um pedaço de vidro?"
“Não a menos que Emerie queira. Mas eu mesmo vou atirar na sua bunda na rua.”
Eu cruzei meus braços sobre o peito e mantive contato visual. Homens que abusavam de
mulheres eram maricas. Eu chutaria a bunda dele e aproveitaria cada maldito minuto disso.
Depois de alguns segundos, o cara olhou para a esposa. "Eu terminei com essa merda de
aconselhamento." Então ele saiu em disparada. Eu me afastei para dar espaço para ele
passar.
Tanto Emerie quanto sua cliente ficaram em silêncio até ouvirmos a porta da frente se
fechar.
"Você esta bem?", Perguntei.
Emerie assentiu e, pela primeira vez, a mulher se virou e me encarou. Sua bochecha estava
roxa e amarela com uma contusão desaparecendo. Minha mandíbula se apertou. Eu deveria
ter dado um soco no filho da puta enquanto tive a chance. “Ele geralmente não é assim. Tem
sido duro em seu trabalho ultimamente." Claro que ele não é.
Emerie e eu fechamos os olhos mais uma vez, uma troca silenciosa. Nós estávamos na
mesma página.
"Eu vou deixar vocês duas conversarem." Fechei a porta atrás de mim.
Durante a meia hora seguinte, eu trabalhei em um arquivo do caso na recepção vazia no
saguão, não querendo que aquele marido idiota voltasse sem o meu conhecimento.
Eventualmente, eu peguei seu rosto fora da janela da frente. Ele estava fumando um cigarro
e esperando do lado de fora por sua esposa. Jogada inteligente.
Emerie acompanhou a sra. Dawson até o saguão enquanto falavam. “Que tal falarmos ao
telefone amanhã? Mesmo que seja apenas por quinze minutos? Eu realmente gostaria de
ouvir você depois da sessão de hoje.”
Sua cliente assentiu. "OK."
“Como dez soa?”
"Isso é bom. Bill sai para o trabalho às oito.”
Emerie assentiu. "Você sabe o que? Eu não lhe dei um cartão de compromisso para a sessão
da próxima semana. Deixe-me pegar uma para você, e já volto.”
Depois que ela foi embora, falei com a sra. Dawson. Minha voz era baixa, sem julgamento e
cautelosa. "Você vai ficar bem?"
Ela olhou brevemente nos meus olhos, mas rapidamente desviou os dela para o chão. "Eu
vou ficar bem. Bill não é realmente um cara mau. Honestamente, você acabou de pegá-lo em
um momento ruim.”
"Uh-huh".
Emerie voltou e entregou a seu cliente um pequeno cartão. "Falo com você amanhã?" Ela
assentiu e saiu.
Quando a porta se fechou, Emerie suspirou alto. "Eu sinto muito por isso."
“Não há nada para se desculpar. Você não pode ajudar o seu cliente a ser um idiota. Tenho
bastante 'eu mesmo'.”
"Eu acho que ele é fisicamente abusivo para ela."
"Eu tendo a concordar com você."
"Eu também acho que nunca mais vou ouvir falar dela. Ela vai me cortar porque eu a
confrontei sobre o que eu suspeitava que estava acontecendo.”
"Você não acha que ela vai ligar amanhã ou comparecer ao seu compromisso na próxima
semana?"
"Não. Ele não vai deixar ela continuar. Agora que o conheço um pouco melhor, estou
realmente surpreso que ele tenha concordado em vir aqui. Minhas sessões de
aconselhamento foram apenas com ela.”
"É duro."
Ela suspirou novamente. "Espero que ela ligue para você."
"Eu?"
“O lembrete do cartão de compromisso que lhe dei era seu cartão de visita. Imaginei que ela
precisasse de um advogado de divórcio mais do que de aconselhamento de relacionamento.”
Minhas sobrancelhas pularam. "Agradável."
Nós caminhamos lado a lado pelo corredor.
"Eu poderia ter uma bebida", disse Emerie.
"Seu escritório ou o meu?"
Emerie olhou para mim. "Você tem álcool no escritório?"
"Eu tenho muitos dias de merda."
Ela sorriu. "Meu escritório."

"Isso tem gosto de terebintina14." O rosto inteiro de Emerie se torceu.

Eu tomei um gole. "É Glenmorangie15, de vinte e cinco anos de idade. Esse é um diluente de
seiscentos dólares a garrafa o que você está bebendo ai.”
"Por esse preço, eles poderiam ter adicionado algum sabor."
Eu ri. Sentei-me em uma cadeira de hóspedes e Emerie estava atrás de sua mesa. Ela deve
ter desembalado o resto de sua caixa porque havia alguns itens pessoais novos em exibição.
Eu levantei o porta copos de vidro como a base do prêmio que o idiota Dawson quebrou.
"Você vai precisar de uma nova arma."
"Não acho que preciso de uma com você para ameaçar meus clientes."
"Ele mereceu. Eu deveria ter dado um soco no rosto dele como ele gosta de fazer com sua
esposa.”
"Você devia. Esse cara era um verdadeiro idiota. Uma merda idiota.”
Ela era bonita trabalhando seu sotaque de Nova York, embora ainda soasse como Oklahoma
fazendo Nova York. Havia dois novos quadros em sua mesa e eu peguei um deles. Era uma
foto de um casal mais velho.
"Sirva-se", disse ela com sarcasmo e um sorriso.
Olhei para o rosto dela, depois para o casal e depois para ela. “Esses são seus pais?”
“Sim.”

14 - A terebentina é o diluente ideal para tintas destinadas à pintura de óleo sobre tela.

15 - Whisky
"Com quem você parece?"
"Minha mãe, me disseram."
Eu estudei o rosto da mãe dela. Eles não eram nada parecidas. "Eu não vejo isso."
Ela estendeu a mão e tirou a foto das minhas mãos. "Eu sou adotada. Eu pareço minha mãe
biológica.”
“Oh. Desculpa."
"Está bem. Não é algo que eu seja secreto.” Recostei-me na cadeira, observando-a olhar para
a foto. Havia reverência em seu rosto quando ela falou novamente. "Eu posso não parecer
com a minha mãe, mas somos muito parecidos."
"Oh sim? Então ela é uma dor no traseiro também?”
Ela fingiu estar ofendida. "Eu não sou uma dor na bunda."
“Eu conheço você há apenas uma semana. Um dia você estava roubando espaço no
escritório e tentou chutar a minha bunda quando eu peguei você. Alguns dias depois você
começou uma briga porque eu fiz um comentário inocente sobre alguns conselhos ruins que
você estava dando a um cliente, e hoje, eu quase entrei em uma briga por sua causa. ”
"Meu conselho não foi ruim." Ela suspirou. “Mas eu acho que o resto é verdade. Eu tenho
sido uma dor na bunda, não tenho?”
Eu terminei minha bebida e coloquei dois dedos mais no copo, então terminei o copo de
Emerie. "Você está com sorte. Eu gosto de dores nas bundas.”
Nós conversamos por mais algum tempo. Emerie me contou sobre a loja de ferramentas de
seus pais em Oklahoma e estava no meio de uma história sobre vender suprimentos para um
cara que foi preso por trancar sua esposa em um bunker subterrâneo por duas semanas
quando meu telefone do escritório tocou. Eu fui agarrar isto, mas ela alcançou isto primeiro.
"Escritório do Sr. Jagger. Como posso ajudá-lo?” Ela respondeu com uma voz sexy e
flertando.
As duas bebidas a soltaram e a deixaram brincalhona. Eu gostei.
"Posso perguntar quem está ligando?" Ela pegou uma caneta esferográfica e parou para
ouvir, esfregando a parte de cima do lábio inferior.
Meus olhos seguiram. Aposto que eles saboreiam bem. Eu tive a súbita vontade de me
inclinar sobre a mesa e morder uma. Merda. Não é um bom pensamento.
No entanto, eu ainda estava olhando para seus lábios quando ela olhou de volta para mim.
Eu deveria ter parado, mas a maneira como eles se moviam quando ela começou a falar me
manteve cativa.
“Ok, Sra. Logan. Deixe-me ver se ele está disponível.”
Isso quebrou meu olhar. Eu acenei ambas as mãos na minha frente, apontando para ela que
eu não estava disponível. Ela colocou o telefone em espera por cinco segundos e depois
retornou à chamada.
“Eu sinto muito, Sra. Logan. Ele parece ter saído.” Uma pausa. "Não, me desculpe. Eu não
tenho a liberdade de dar o número do celular do Sr. Jagger. Mas vou dizer a ele que você
ligou.”
Depois que ela desligou, ela disse: "Você sabe o que eu acabei de perceber?"
"Que sua voz soa mais sexy depois de algumas bebidas?"
Ela piscou. "Minha voz soa mais sexy?"
Eu engoli um grande gole da minha segunda bebida. "Sim. Você estava flertando, atendendo
ao telefone.”
"Eu não estava flertando."
Dei de ombros. "Tanto faz. Eu gostei. O que você ia dizer que percebeu? ”
“Eu nem me lembro agora. Eu acho que essas duas pequenas bebidas foram direto para a
minha cabeça.”
"E seus lábios", eu resmunguei.
"O que?"
"Nada."
“Oh! Eu lembro o que eu ia dizer.” Ela apontou o dedo para mim. “Eu fiz pelo menos vinte
telefonemas em três dias e vi vários compromissos no seu calendário. Essa foi a primeira sra
que ligou. Você não tem clientes chamados Jane, Jessica ou Julie.”
"Isso é porque eu só aceito clientes do sexo masculino."
"O quê?" Ela olhou para mim como se eu tivesse dito a ela que o céu estava roxo.
“Clientes masculinos. Você sabe, elas são como mulheres, exceto com menos drama e
maiores p...” Eu acalmei o meio-termo, ouvindo a porta da frente aberta. "Você está
esperando alguém?"
"Não. Por quê?"
"Acabei de ouvir a porta da frente abrir." Eu me levantei e caminhei para o corredor. "Olá?"
Um cara que eu nunca tinha visto antes esticou a cabeça na esquina do saguão. "Oi. Estou
procurando por Emerie Rose?”
Eu apertei os olhos. "Quem é você?" Eu estava preocupado que o idiota de Dawson tivesse
voltado para começar o problema. Mas esse cara parecia que o último problema que ele viu
foi quando as crianças o pegaram na escola primária.
Voltei-me para Emerie, que já estava indo em minha direção. Ela se juntou a mim na porta.
“Baldwin? Eu pensei que era sua voz. O que você está fazendo aqui?"
"Pensei que eu iria surpreendê-la."
O cara levantou flores que eu não tinha notado ao seu lado; sua cor combinava com sua
gravata curva. Eles eram coxos - parecia que ele os comprou no mercado chinês por 7,99
dólares.
"Isso é tão doce."
Emerie saiu da porta onde estávamos bem perto e caminhou até o cara, dando-lhe um abraço
e um beijo. Por alguma razão, fiquei parado, assistindo a tudo.
Depois que ela pegou as flores, ela lembrou que eu estava atrás dela. “Baldwin, este é Drew.
Drew, Baldwin é o amigo que eu lhe falei no outro dia.”
Eu estava confuso, e ela leu no meu rosto.
“Meu TA na faculdade. Lembre-se, eu contei tudo sobre ele?
Mesmo? Aquele cara? “Oh. Sim.” Eu estendi minha mão. "Prazer em conhecê-lo. Drew
Jagger.”
"Da mesma forma. Baldwin Marcum.”
Houve um estranho e estranho silêncio antes de Emerie quebrá-lo. "O escritório não é
bonito?"
"Muito bom".
"Você está no seu caminho para encontrar Rachel?"
"O show não é por mais uma hora e meia. Então eu pensei em checar você. ”
Baldwin ainda olhava ao redor do escritório quando viu a garrafa de Glenmorangie e dois
copos vazios na mesa de Emerie.
Ele olhou para ela. “Isso é scotch? Às cinco da tarde?”
Emerie tampouco captou o desdém em sua voz ou foi boa em ignorá-lo. "Tivemos um dia
difícil", disse ela.
"Entendo."
"Quer um copo?" Eu perguntei, certo de que ele recusaria após a avaliação de 62 segundos
que eu fiz. "É um vinte e cinco e suave."
"Não, obrigado."
Eu já vi o suficiente “Eu tenho trabalho para pôr em dia. Prazer em conhecê-lo, Baldwin.”
Ele assentiu.
Uma hora depois, eu estava arrumando meu escritório quando ouvi os dois rindo. Os
primeiros eventos do dia ainda tinham testosterona nas minhas veias. Que foi provavelmente
porque, do nada, eu tive o desejo de perfurar o cara. Uma tomada era necessária. Porra
maldita. Eu preciso transar.
Eu bati de leve na porta de Emerie antes de abri-la. "Eu vou sair. Você deveria tentar aquela
técnica de dormir sobre a qual eu te falei hoje à noite, para que você chegue na hora certa
amanhã.”
Os olhos de Emerie se arregalaram quando ela tentou esconder seu sorriso. "Sim. Talvez eu
faça exatamente isso.” Baldwin observou nossa conversa de perto.
Eu acenei e assenti. "Tenha uma boa noite."
Eu fiz um passo antes que Emerie me chamasse. "Drew."
Eu voltei. "Sim?"
Ela torceu as mãos juntas. “Obrigado por hoje. Eu não disse isso, mas agradeço tudo o que
você fez. ”
"A qualquer hora, Oklahoma." Bati meus dedos contra o batente da porta do escritório. "Não
fique até muito tarde, ok?"
"Eu não vou. Eu vou sair daqui a alguns minutos. Baldwin tem planos para esta noite, então
eu vou sair com ele.”
“Quer que eu espere? Podemos pegar um hambúrguer no Joey novamente?”
Emerie começou a responder quando o Sr. Gravata borboleta interrompeu. “Na verdade, eu
tive uma mudança de planos de última hora. Por que eu não levo você para jantar?”
"Você não vai ao show com a Rachel?"
“Podemos ver outra vez. Eu não sabia que você teve um dia ruim. Você pode me contar tudo
no jantar.”
Emerie olhou para mim, em conflito. Eu fiz a escolha mais fácil para ela. Quem era eu para
interromper o casal feliz?
"Vocês dois tenham uma boa noite então."
Eu poderia estar cheio de mim mesmo. Afinal de contas, em mais de uma ocasião eu soube
que meu ego era muito grande, mas eu poderia jurar que a mudança de planos do pequeno
amigo de Emerie tinha algo a ver comigo.
 CAPÍTULO QUATORZE

Drew, véspera de ano novo, cinco anos atrás

"Feliz aniversário."
Alexa sentou no sofá folheando uma revista People. Inclinei-me para beijar sua bochecha,
depois me inclinei mais para tocar meus lábios na testa do meu filho de quase dois anos,
onde ele dormia com a cabeça no colo dela. Ele estava babando. Uma grande poça de cuspe
salpicava na coxa da minha esposa.
Eu apontei para ele e brinquei: "Alguns anos atrás, fazer você ficar molhada na véspera de
Ano Novo significava algo muito diferente".
Ela suspirou. “Eu gostaria que pudéssemos sair. Este é o primeiro Ano Novo que eu tenho
em casa desde que eu era criança.”
A véspera de Ano Novo era um feriado enorme para minha esposa. Ela ansiava por isso
como uma criança esperando pelo Papai Noel. E ontem alguém disse a Alexa que não havia
Papai Noel. Nós planejamos sair hoje à noite - uma festa no centro de Atlanta, jogada por
uma amiga dela que eu não gostava muito - mas a babá cancelou em nós. Alexa ficou
arrasada. Eu estava secretamente feliz. Hoje foi o primeiro dia de folga que eu tive em um
mês, e ficar em casa e assistir a filmes - talvez tocando no ano novo dentro da minha esposa
- era tão emocionante quanto eu estava de bom humor.
Mas Alexa estava amuada há vinte e quatro horas. Ela ainda estava tendo dificuldade em se
adaptar ao novo estilo de vida que a maternidade havia trazido. Era compreensível. Afinal de
contas, ela tinha apenas vinte e dois anos, e todas as suas amigas estavam festejando como
crianças despreocupadas de vinte e dois anos.
Eu esperava que ela fizesse novos amigos na aula de mamãe e eu que ela se juntou no mês
passado - talvez amigos que eram casados, tivessem filhos e não achassem que beber com
responsabilidade significava não derramar sua dose de Goldschläger16.
"Por que você não sai? Eu ficarei em casa com Beck hoje à noite.”
Seus olhos se iluminaram. "Mesmo?"
Não exatamente como eu pensei que passaria nosso aniversário, mas Alexa precisava disso.
"Certo. Estou exausto. Eu e meu amiguinho vamos pendurar. Nós não passamos tempo
suficiente sozinhos de qualquer maneira.”
Alexa gentilmente levantou a cabeça de Beck do colo dela, colocou-a em um travesseiro e se
levantou para me dar um grande abraço.
“Eu não posso esperar para usar o vestido que comprei. Lauren e Allison vão ficar com tanta
inveja que eu posso comprar Neiman Marcus agora. ”
Eu forcei um sorriso. "Eu não posso esperar para ajudá-la quando chegar em casa."

Largamos a Alexa na noite passada com a amiga Lauren e me ofereci para buscá-la, mas ela
insistiu que pegaria um táxi para casa, para que eu não tivesse que acordar o bebê. Acontece
que isso não era um problema. O bebê estava bem acordado - considerando que eram oito
horas da manhã, e minha esposa ainda não tinha chegado em casa.
Beck sentou em sua cadeira alta, chupando Cheerios, e fez um barulho alto para chamar
minha atenção enquanto eu estava servindo minha segunda xícara de café. Enchendo minhas
bochechas com ar, eu forcei e grudei de volta para ele enquanto me sentava. Ele pareceu
momentaneamente surpreso com o som e, por um segundo, achei que ia chorar. Mas então
ele soltou uma gargalhada alta, o que me fez rir de volta.

16 - Licor
"Você gosta disso, amigo, hein?" Eu me inclinei para mais perto dele e enchi minhas
bochechas novamente. “Quack. Quack.”
Meu filho estudou meu rosto como se eu fosse um alienígena, e então começou a rir. Depois
da terceira ou quarta vez, ele pegou, e eu observei enquanto ele tentava fazer o mesmo som.
Suas pequenas bochechas se enchiam, mas apenas uma onda de ar com algum cuspe saía de
sua boca. Sem Quack. Não desanimou ele.
Depois de cada uma de suas tentativas, eu faria o som e ele observaria atentamente e tentaria
novamente. Em um ponto, foi a vez dele, e achei que finalmente poderia ser o momento
brilhante dele. Ele chupou um grande bocado de ar e então ... prendeu a respiração. Suas
bochechas rechonchudas começaram a ficar vermelhas e seu rosto estava tão concentrado.
Esse é meu garoto. Se no início você não tiver sucesso, trabalhe mais. Eu tive um momento
de pai orgulhoso lá. Meu menino ia ser um trabalhador esforçado.
Ele fez a coisa de tocar a cara vermelha algumas vezes e depois começou a rir de novo. Foi a
minha vez. Então me inclinei para perto do pato e, quando chupei o ar, percebi que durante a
última rodada ele não estava trabalhando no pato dele. Ele estava cagando em sua fralda.
Nós dois rimos por dez minutos quando eu o troquei. Embora eu acho que ele estava rindo
de mim e não comigo.
Logo depois, a pequena máquina de merda se imobilizou. Eu olhei para ele maravilhado por
um tempo. Não foi exatamente assim que eu vi a minha vida como eu esperava há três anos,
mas eu não mudaria isso para o mundo. Meu filho era tudo para mim.
No momento em que as dez horas se passaram, ficar incomodado porque Alexa não voltou
para casa começou a se transformar em preocupação. E se algo tivesse acontecido com ela?
Eu tirei meu telefone do balcão da cozinha e verifiquei minhas mensagens. Nada ainda.
Então eu liguei para o telefone dela. Foi direto para o correio de voz.
A janela da sala de estar do nosso condomínio no terceiro andar dava para a Broad Street,
um quarteirão tranquilo e arborizado nos arredores de Atlanta. A maior parte do mundo
estava festejando na noite passada, então a rua estava particularmente quieta esta manhã. Foi
por isso que não pude deixar de ver o Dodge Charger, amarelo-claro e envenenado, com o
número nove pintado na lateral virando a esquina. Mesmo que as janelas estivessem
fechadas, eu podia ouvir o rugido sem silenciador e o guincho quando o motorista tomou o
rumo rápido demais.
Que imbecil. Aquele canto era um grande ponto cego. Alexa poderia estar atravessando a
rua com o carrinho, e esse idiota não os teria visto até que fosse tarde demais. Eu balancei a
cabeça e observei o carro da janela quando ele parou alguns edifícios. Ficou em silêncio por
alguns minutos. Então eu observei quando a porta do lado do passageiro se abriu, e um par
de pernas assassinas espiou para fora.
Eu era casado, não morto. Olhar estava bem.
Então a mulher saiu do carro e percebi que o olhar estava definitivamente bem.
Porque a mulher saindo de um carro de corrida de rua a alguns prédios longe de onde
vivíamos era minha esposa.
 CAPITULO QUINZE

Emerie

Cheguei ao escritório antes de Drew. Quando ele entrou as quase de, eu o cumprimentei com
sarcasmo. "Acordou tarde? Talvez eu possa recomendar algo que possa ajudá-lo a dormir.”
Eu esperava um retorno digno de corar. Mas eu não tinha certeza se ele tinha me ouvido.
"Dia". Ele desapareceu em seu escritório e imediatamente pegou o telefone e entrou no que
soou como uma discussão acalorada. Depois de ouvi-lo desligar, dei a ele alguns minutos
para resolver e depois levei as mensagens da manhã para o escritório dele.
Drew estava em pé atrás de sua mesa, olhando pela janela e tomando um grande café. Ele
parecia a um milhão de milhas de distância. Eu estava prestes a perguntar se estava tudo bem
quando ele se virou e recebi a minha resposta. Ele não tinha se barbeado, sua camisa
normalmente franzida parecia que ele tinha dormido nela, e ele tinha círculos escuros sob
seus olhos normalmente brilhantes.
"Você parece terrível."
Ele forçou um meio sorriso. "Obrigado."
"Está tudo bem?"
Ele esfregou a nuca por um minuto e depois assentiu. “Apenas alguma merda pessoal. Eu
vou ficar bem."
"Você quer falar sobre isso? Eu sou uma boa ouvinte. ”
“Falar é a última coisa de que preciso. Passei duas horas ao telefone ontem à noite. Eu
acabei de falar.”
"Bem. Bem… o que mais eu posso fazer? O que você precisa?"
Mesmo parecendo que ele tinha passado pelo inferno, um vislumbre de Drew brilhou. Ele
arqueou uma sobrancelha em resposta.
"De alguma forma, duvido que você precise de mim para isso."
Ele sorriu. "Definitivamente teria me ajudado a dormir na noite passada."
Conversamos por alguns minutos e depois apontei para o meu escritório. "Eu tenho uma
videoconferência em alguns minutos, então não posso atender os telefones por uma hora.
Depois disso, estou bem até uma conferência no final da tarde aqui no escritório. ”
"Sem problemas. Eu tenho os telefones.”
"Obrigado." Eu fui me virar, então lembrei o que eu queria perguntar a ele esta manhã antes
de ele chegar. “Você se importaria se eu pendurar um pequeno quadro branco na porta do
meu escritório? Eu tenho aquelas coisas pegajosas de cola para colocá-lo, para que não
estrague a porta. ”
"Fique a vontade."
Depois de fazer outra ligação para Drew, consegui pendurar o quadro de avisos na minha
porta antes da minha vídeo chamada. Meu plano era escrever uma declaração instigante nele
todos os dias, como sempre fiz no meu site, quando meu aconselhamento era estritamente
em videoconferências e telefonemas. Agora que as pessoas visitaram, eu queria continuar a
prática.
Como minha consulta ainda não havia sido feita em meu computador, peguei meus óculos
de leitura, fui para o diário em que mantive os pensamentos e as citações dos
relacionamentos e folheei até encontrar um que gostasse. Imprimi-o nitidamente no quadro
branco.

Apagar a vela de outra pessoa não faz você brilhar mais.

Hoje farei minha esposa brilhar com___________________.

Eu dei um passo para trás e sorri, relendo minha citação. Deus, eu amo ajudar pessoas.

“Roube o email dela. Eu não dou a mínima como você descobre. Preciso saber se ela está
com o cara antes de amanhã às duas.”
Eu não via Drew desde essa manhã, embora o ouvisse alto e claro enquanto lavava minha
caneca de café na pequena cozinha ao lado de seu escritório.
"Roman, eu te darei cinco mil se você tiver uma foto íntima deles juntos. Deixe cair uma
cesta de piquenique na porta da frente, se for preciso - basta tirá-los em público, parecendo
aconchegantes.” A voz de Drew ecoou pelo corredor, seguida por uma risada sincera. E
então, “Sim, certo. Não me enche, grande cara ...” Mais tarde. Enquanto eu secava minha
caneca de café, Drew entrou na cozinha.
"Eu não pude deixar de ouvir parte da sua conversa."
"Oh sim? Qual parte?"
Eu sorri. “A maior parte. Eu entendo que você e seu investigador particular são próximos?”
Drew pegou uma garrafa de água da geladeira e torceu a tampa. "Roman tem sido meu
melhor amigo desde que eu roubei a namorada dele na sexta série."
“Você roubou a namorada dele e isso fez você amigos?”
"Sim. Ele deu-lhe a catapora, que ela então passou para mim. Roman e eu tivemos casos
ruins e ficamos fora da escola por duas semanas. Acabamos jogando videogame em sua casa
por dez dias seguidos.”
“O que aconteceu com sua namorada? Ela não veio entre vocês?”
“Roman e eu fizemos um pacto. Nós nunca iríamos para a mesma garota novamente. Eu
larguei ela no dia em que voltamos e Roman e eu somos amigos desde então. ”
"Estranhamente, isso é meio doce."
Drew riu. "Somos nós. Roman é o cara que passa pelo lixo de uma mulher no meio-fio no
meio da noite para encontrar preservativos usados, e eu sou o cara que desliza o que ele
encontrou para o conselho oposto no meio de um julgamento de divórcio. Nós somos ambos
doces.”
Eu franzi o nariz. “Isso é uma história verdadeira? É nojento. Fisicamente e moralmente.”
“Como você pode dizer isso sem saber o que meu cliente fez? A vingança pode ser muito
doce.”
“Que parte da vingança é doce? Onde vocês dois se sentem horríveis depois que a vingança
está completa, em vez de apenas um de vocês?”
Drew deu um longo puxão na água e encostou um quadril no balcão. "Eu esqueci que você é
o otimista do eterno relacionamento. Falando nisso, como foi seu encontro ontem à noite?”
"Encontro?"
"Com o Sr. Gravata Borboleta."
“Oh. O jantar foi bom. Mas eu não chamaria exatamente um encontro.”
"Nenhuma ação no final da noite, hein?"
“Não que seja da sua conta, mas não. Nada aconteceu entre nós fisicamente. Tivemos um
bom jantar e conversamos muito sobre o trabalho. Baldwin está tentando me conseguir uma
posição adjunta na NYU, onde leciona. Eu não acho que eu gostaria de ter uma vida
academica completa, mas gostaria de ensinar meio período e ver pacientes em meio período.
De qualquer forma, depois do jantar nos despedimos da minha porta.”
“Qual é o problema com esse cara? Ele está dentro ou está fora?”
"Eu não sei. Ele me envia sinais mistos. Como na noite passada. Ele deveria sair com Rachel
- uma mulher que ele está vendo - e então ele aparece aqui sem avisar, muda de ideia e me
leva para jantar no último minuto.”
"Você já falou com ele sobre como se sente?"
"Nunca foi a hora certa."
Drew puxou a cabeça para trás. "A hora certa? O que há de errado com a noite passada?”
"Ele está vendo alguém."
"Assim?"
"Eu não quero interferir no relacionamento dele."
"Eu não disse para foder o cara. Diga a ele como você se sente."
"É isso que você faria?"
Drew deu uma risadinha. “Na verdade, normalmente eu fodo meus encontros e não discuto
meus sentimentos. Mas esse não é o seu estilo. ”
Suspirei. "Eu queria que esse fosse o meu estilo."
Ele mexeu as sobrancelhas. "Eu posso ajudar com isso, se você quiser experimentar algo
novo."
"Quão generoso da sua parte."
"Oh, eu seria muito generoso. Confie em mim."
Meu coração se agitou um pouco ao ver o sorriso perverso de Drew. Eu balancei a cabeça.
“A que ponto a que minha vida chegou? Eu sou uma conselheira de casais e estou recebendo
conselho de relacionamento de um advogado de divórcio. "
"Você é uma idealista. Eu sou realista.”
Eu endireitei meus ombros. "E qual é exatamente o seu status de relacionamento, se você é
um especialista?"
"Eu tenho muitos relacionamentos."
"Você quer dizer relações sexuais?"
"Sim. Eu gosto de sexo. Na verdade, eu amo sexo. É a outra merda que eu não gosto.”
"Você quer dizer a parte de relacionamento?"
“Eu quero dizer a parte em que duas pessoas se juntam e começam a confiar umas nas
outras, compartilham uma vida mesmo, e então uma delas fode a outra.”
"Nem todo relacionamento é assim."
“Em todo relacionamento, uma pessoa acaba fodendo com a outra em algum momento. A
menos que você mantenha isso apenas em foder. Então não há falsas expectativas. ”
"Eu acho que o seu divórcio e sua linha de trabalho mancharam sua visão."
Ele deu de ombros. " Manchado funciona para mim."

Sarah e Ben Aster foram um excelente exemplo do motivo pelo qual eu amava o
aconselhamento de casais. Eu comecei a ver Sarah depois que seu filho nasceu e percebi
rapidamente que seus problemas de relacionamento eram muito mais do que o estresse
adicional de ter um novo bebê. O casal só esteve junto durante quatro meses quando Sarah
ficou grávida, o que levou a um casamento rápido e a interromper o período normal de
casamento da lua-de-mel pela chegada de um bebê.
Depois de tal furacão, o casal finalmente começou a se estabelecer em suas vidas, apenas
para descobrir que suas esperanças e sonhos eram muito diferentes. Ben queria uma casa
cheia de crianças, uma casa nos subúrbios com um grande quintal e Sarah ficar em casa. Sua
esposa, por outro lado, queria ficar em seu minúsculo apartamento no Upper East Side,
voltar ao trabalho e contratar uma babá.
O engraçado é que ambos insistiram que disseram ao outro como viam seu futuro - e
acredito que sim. O problema está na comunicação deles. Assim, apesar de nos últimos
meses terem encontrado uma maneira de comprometer seus arranjos de vida, procurando
uma casa no Brooklyn com um pequeno quintal e curta viagem até Manhattan, eles ainda
precisavam trabalhar na comunicação. O que me levou ao exercício desta semana.
Eu pedi a Sarah e Ben para trazer uma lista de cinco coisas que eles queriam realizar ao
longo do próximo ano. Hoje passamos a maior parte da nossa hora passando pela lista de
Sarah. Ela iria ler a do Ben uma de suas realizações planejadas, e ele teria que explicar de
volta para ela o que esse plano significava. Era incrível como um casal que tinha sido casado
por dezoito meses ainda podia interpretar mal as coisas.
"Quero fazer uma viagem até a Carolina do Sul para ver minha melhor amiga, Beth", disse
Sarah.
Eu olhei para Ben. "OK. Diga-me o que Sarah acabou de dizer.”
"Bem, ela quer ir para a Carolina do Sul para visitar sua amiga solteira, Beth."
"Sim. Bem, Sarah não mencionou que Beth era solteira, mas parece que você ouviu algo
importante para você. Por que o fato de Beth ser solteira é significativo?”
“Ela quer fugir. Eu entendo isso e ela merece uma pausa. Mas ela quer descer e passar um
tempo com Beth para recapturar o que ela tinha antes de estarmos juntos - a vida solta e
despreocupada. Então ela vai voltar e se ressentir de nós.”
Sarah então contou-lhe as coisas que ela sentia falta de não ter mais sua melhor amiga perto
dela e de como gostaria de passar seu tempo enquanto a visitava. Ficou claro que o que ela
queria e o que ele interpretou em sua viagem eram muito diferentes. Mas depois de quinze
minutos de conversa, ela colocou sua mente à vontade. A comunicação e a confiança
estavam melhorando a cada semana com esses dois e, ao final de nossa sessão, sugeri que
começássemos sessões a cada duas semanas em vez de semanais.
"Você sabe o que eu acabei de perceber?" Sarah disse quando Ben a ajudou a vestir seu
casaco.
"O que é isso?"
“Depois que nossas sessões de videoconferência terminam, há sempre uma pequena frase
bonitinha em sua página inicial que leio, algo que me lembra de fazer algo legal para Ben.
Nós não vamos mais ter isso. ”
Eu sorri. “Na verdade, nós temos. As citações ainda estão atualizadas no meu site, mas
também vou escrevê-las na minha porta. Estava aberto quando você entrou, então você
provavelmente não percebeu. Mas você deve ler hoje mesmo assim que sair.”
Sarah parou Ben e juntos eles leram o quadro branco depois que abriram a porta. Sarah
olhou para mim com uma expressão estranha, enquanto Ben sorria de orelha a orelha.
Depois que eles foram embora, eu peguei meus óculos de leitura e fui até a porta, me
perguntando se talvez eu tivesse escrito algo errado.
Eu não, mas aparentemente Drew achou que seria engraçado ajustar minha citação.
Enquanto eu escrevi:

Apagar a vela de outra pessoa não faz você brilhar mais.

Hoje farei minha esposa brilhar com___________________.
A placa na minha porta agora lia:

Chupar outra pessoa faz o dia dele brilhar mais

Hoje eu irei fazer minha esposa brilhar chupando ela.

Eu vou matar o Drew.

 CAPÍTULO DEZESSEIS

Drew

"Você é tão idiota!"

“Steve, deixe-me ligar de volta. Acho que há uma discussão que precisa de arbitragem na
sala de conferências ao meu lado.” Desliguei o telefone assim que Emerie entrou no meu
escritório para continuar seu discurso. "Esse tipo de coisa pode ser engraçado com seus
clientes que contratam pessoas para cavar o lixo de suas esposas, mas não é para mim!"
"O que diabos está na sua bunda? " Ela parecia seriamente chateada. Mas... ela também tinha
os óculos enquanto gritava comigo. Algo sobre aqueles malditos óculos. E eu não tinha
percebido isso esta manhã, mas aquela saia estava um pouco apertada. Vermelho ficou bem
nela.
Ela inclinou a cabeça. "O que você está fazendo?"
"O que? O que eu estou fazendo?"
"Você está me verificando. Eu apenas assisti você fazer isso. Eu vim aqui para gritar com
você por ser um idiota, e você está me verificando.” Ela jogou as mãos para o ar.
“Eu estava admirando sua roupa. Isso é diferente de verificar você.”
"Oh, realmente?" Suas mãos foram para seus quadris. "Como é diferente?"
"Como é diferente?"
“Não repita a pergunta para que você possa ganhar tempo para responder. Como estar
admirando minha roupa e me verificando é diferente?”
Havia apenas uma maneira de sair disso. "Eu gosto de você em seus óculos."
"Meus óculos?"
"Sim. Seus óculos. Eles são apenas para ler?”
Ela ficou quieta enquanto avaliava meu nível de besteira. Finalmente ela balançou a cabeça.
"Você acha que pode difundir o que você fez com um elogio, não é?" Eu estou esperando.
"Eu acho que você é um pouco louca."
"Eu sou louca?" Sua voz subiu.
Eu sentei na minha cadeira, divertido. Ela era divertida de brincar. Tirou minha mente de
outras coisas. "Eu não achava que as ruivas pudessem usar vermelho."
Ela olhou para a saia e de volta para mim, momentaneamente perplexa, mas então ela
apertou os olhos. "Pare com isso."
"O que?"
"Tentando me suavizar dizendo coisas legais."
"Você não gosta de elogios?"
"Quando eles são reais, sim. Eu gosto deles. Mas quando eles são bobos para me distrair?
Não, eu não gosto nada deles.”
"Eu não dou elogios bobos."
Ela me deu uma expressão que dizia que ela não estava comprando. "Então você realmente
gosta dos meus óculos de leitura?"
"Dá a você aquela aparência sexy de bibliotecária."
Ela balançou a cabeça. "E minha saia vermelha?"
"Para ser honesto, eu não dou a mínima para a cor. Mas é apertada. E abraça todos os
lugares certos.”
As bochechas de Emerie começaram a ficar rosadas. Isso me fez pensar como sua pele
cremosa ficaria depois que eu chupasse um pouco.
"Não brinque com meu quadro branco! Meus clientes lêem. Eu tenho sorte de eles estarem
em um bom lugar, ou eles estariam duvidando do meu profissionalismo depois do seu
pequeno golpe.”
"Sim, senhora." Levantei dois dedos na testa em uma saudação simulada.
"Obrigada."
Ela se virou para sair. Eu não pude resistir. "Aposto que o cara recebe um boquete hoje à
noite."
"Isso o faria um de vocês, então."
Para variar, eu estava saindo do escritório às seis horas. “Quer se juntar a mim e Roman para
uma cerveja no Fat Cat’s?"
Emerie estava sentada à sua mesa, olhando em um pequeno espelho enquanto ela alinhava
seus lábios em um vermelho brilhante que combinava com sua saia. Seguindo a mão dela,
curvando-se na curva de seu lábio superior, me dei conta de que, contra o pano de fundo das
paredes brancas do escritório, ela parecia uma peça de arte viva colorida em uma tela.
Que porra é essa, Jagger? Arte viva?
"Obrigado, mas eu tenho planos esta noite."
"Encontro quente?"
"Baldwin está me levando para um restaurante francês."
Tensão misturada com uma dose saudável de ciúme inesperado ressoou no meu estômago.
“Comida francesa, hein? Não sou muito fã ”.
"Eu também. Mas Baldwin ama o escargot.”
"Caracóis", eu zombei, em seguida, murmurei "Figura".
"O que é isso?"
"Nada". O que eu realmente queria dizer era que os caracóis me lembravam lesmas. E comer
essa merda seria canibalismo para o Sr. Gravata Borboleta. O cara era uma lesma. Mas em
vez disso, eu fui com "Tenha uma boa noite".
 CAPÍTULO DEZESSETE

Drew

"Qual é a sua posição favorita?"

Emily subiu no meu colo, me abraçando. "Eu gosto desta."
Eu teria que mandar uma garrafa de Gran Patrón Platinum17 para Roman por sua brilhante
ideia esta noite. Nós nos encontramos para tomar uma bebida no nosso bar de sempre, mas
ele insistiu que fôssemos ao lado na Maya para provar suas empanadas - o cara tinha uma
obsessão pela comida mexicana. Emily DeLuca e sua amiga Allison já estavam lá,
desfrutando de margaritas no bar. Emily era uma advogada em uma empresa do outro lado
da cidade, onde eu frequentemente me referia ao trabalho de planejamento imobiliário. Nós
flertamos algumas vezes, e houve uma faísca, mas para mim, faísca nunca superou brilho em
um certo dedo na mão esquerda. E a enorme rocha que ela usava era muito difícil de perder.
Também era difícil notar que estava faltando hoje à noite, especialmente desde que ela
balançou os dedos em sua mão esquerda para mim antes de perguntar se ela poderia me
comprar uma bebida. Mesmo com aquele gesto óbvio, eu ainda confirmei seu rompimento
antes de sairmos juntos. Não importa o quão quente ou pronta fosse uma mulher, eu não
toquei em trapaceiras.
Emily se esfrega no meu pau crescente, e eu alcancei a saia dela para pegar um punhado de
bunda. Então eu puxei o tecido rendado subindo a rachadura para aumentar o atrito na frente.
Ela gemeu, então eu puxei mais forte.
Cristo, eu amo fio dental.
Ela pegou minha camisa e começou a trabalhar nos botões enquanto eu chupava seu
pescoço. "Eu sabia na primeira vez que te conheci que ficamos bem juntos. Espero que você

17 - Tequila
tenha uma caixa cheia de preservativos. Porque depois que eu montar você, eu quero ficar de
quatro enquanto você me pega por trás.”
O pensamento de Emily era exatamente o que eu precisava. Especialmente desde que eu
passei a última semana fantasiando sobre a bunda de outra mulher - uma que eu não deveria
estar pensando. Embora, o visual repetitivo da bunda redonda e cremosa de Emerie com
minha impressão rosa sobre ela enquanto eu martelava nela por trás era uma nova fantasia
favorita minha. Eu sonhava em terminar dentro dela e, em seguida, colocando meu esperma
enquanto pingava para esfregar na minha mão em sua pele como uma pomada.
Meus olhos estavam fechados e eu tive que apertá-los com mais força para afastar o visual
de outra mulher. Porque pensar em uma mulher enquanto a outra cavalga é uma coisa
completamente idiota para fazer, mesmo para mim.
Emily levantou o suficiente para deslizar a mão entre nós e segurou meu pau, dando-lhe um
bom aperto. "Eu quero você agora." Ela começou a desabotoar a minha calça
freneticamente, o que me fez pegar minha carteira. E então lembrar que não havia
preservativo lá. Porra.
"Alguma chance de você ter um preservativo?", Perguntei, mordendo o lóbulo da orelha
dela.
Sua voz estava tensa. "Não. E eu estraguei meu controle de natalidade este mês, então por
favor me diga que você tem um em algum lugar neste apartamento.”
Merda. Eu não fiz. Eu terminei a grande caixa na minha mesa de cabeceira no mês passado e
nunca cheguei a substituí-la. Então eu usei o de emergência que eu mantinha na parte de trás
da minha carteira no Havaí.
Mas… eu tinha alguns no meu escritório na gaveta superior direita. Pelo menos eu não tinha
que sair e congelar minhas bolas. Eu gemi quando me afastei. Segurando o rosto de Emily,
eu disse: “Eu preciso de dois minutos. Eu sinto Muito. Os preservativos estão no meu
escritório no andar de baixo.”
“Quer que eu vá com você? Eu não me oporia a um pouco de sexo na recepção. Além disso,
economizará tempo ”.
Garota esperta. Mas ... provavelmente não é uma boa ideia trazê-la para um lugar onde
estaríamos cercados de merda que me lembrou da mulher que eu estava tentando manter fora
da minha cabeça.
Eu dei a ela um beijo casto e a tirei de cima de mim. "Fique aí. Meu escritório é no primeiro
andar. Há segurança de vinte e quatro horas lá embaixo. Eu não quero ter que cobrir sua
boca quando você gritar meu nome.”
O maldito elevador levou uma eternidade para chegar ao meu andar, então aproveitei a
oportunidade para pelo menos apertar minhas calças antes de correr para Ted, o porteiro
noturno. O que eu deveria ter feito era calçar sapatos. O piso de mármore era como um cubo
de gelo, e eu não queria que a temperatura do meu corpo esfriasse.
Dentro do meu escritório, fiz questão de não olhar para a porta fechada de Emerie enquanto
eu caminhava pelo corredor. Eu não precisava de mais nada para me lembrar dela.
Definitivamente não era o quadro branco onde ela escrevia uma porcaria de relacionamento
e depois invadiu meu escritório parecendo toda sexy e zangada. Não. Não vai olhar. Como
uma criança de dois anos, eu segurei minha mão para bloquear minha visão periférica do
escritório em frente à minha enquanto abri minha porta.
Vasculhando minha mesa, encontrei três preservativos soltos na gaveta. Obrigado porra. Eu
os empurrei no bolso e comecei a voltar pelo corredor em direção ao saguão. Eu quase
passei o corredor quando ouvi um som.
Eu deveria olhar.
Foda-se isso. Deixe alguém invadir e roubar o que quiser. Eu lidaria com isso amanhã. Eu
tinha coisas mais importantes esperando por mim no andar de cima.
Então eu ouvi de novo. Quase... soou como uma fungada.
Emerie ainda estava aqui? Eu tentei continuar, mas eu sabia que nunca seria capaz de me
concentrar se eu achasse que ela poderia se machucar ou algo assim. E se ela tinha caído e
estivesse sangrando por todo o chão em seu escritório fechado? Eu corri de volta para a
porta e a abri.
"Drew! Você assustou a merda fora de mim.” Emerie pulou na cadeira e apertou o peito.
“O que você ainda está fazendo aqui? Eu pensei que você tinha um encontro quente com o
Sr. Escargot?”
"Eu também."
Após uma inspeção mais próxima, pude ver que ela estava chorando. Ela tinha um lenço de
papel enrolado na mão e sua pele pálida estava manchada. "O que ele fez?" Eu tive a súbita
vontade de sufocar o pequeno Nerd com sua própria gravata borboleta.
Ela fungou. "Nada realmente. Ele acabou de cancelar nossos planos para o jantar.”
"O que aconteceu?"
"Hoje é meu aniversário e ..."
"É seu aniversário? Por que você não disse nada?”
“Aniversários nunca foram um grande problema para mim. Eu celebrava o Gotcha Day18
enquanto crescia como a maioria das pessoas comemora os aniversários.”
"Gotcha Day?"
“O dia em que meus pais me trouxeram para casa da agência de adoção. Eles sempre
disseram que todos tinham um aniversário, mas o dia que me deram foi o melhor presente
que já receberam. Então eles começaram a celebrar o Gotcha Day comigo em vez de seus
próprios aniversários. É meio que preso, e aniversários são apenas um número para mim ”.
“Isso é realmente incrível. Mas você ainda deveria ter me dito que era seu aniversário.” Não
me escapou que Emerie mal reconheceu seu aniversário, enquanto minha ex-mulher achava

18 "Gotcha Day" é uma expressão que marca como aniversário o dia em que um novo membro se junta a uma família no processo de

adoção . Às vezes também é chamado de " Dia do Acontecimento ", "Dia da Família" ou "Dia da Adoção" - embora a data possa ser

diferente da data em que a adoção legal é feita como final. Gotcha Day' é frequentemente associado a rituais anuais ou celebrações, muito

parecido com um aniversário .

que seu aniversário era feriado nacional. Isso sempre me irritou antes mesmo de as coisas
ficarem muito ruins.
Ela encolheu os ombros. “De qualquer forma, estou apenas sendo um bebê grande. Baldwin
fez reservas neste popular restaurante francês, onde é impossível conseguir uma mesa, e eu
deveria encontrá-lo às oito.”
"O que aconteceu?"
"Ele me mandou uma mensagem e disse que Rachel estava chateada que ele não a levou
para jantar na outra noite, e quando ele mencionou que estava me levando de novo, ela ficou
irritada, então ele teve que cancelar hoje à noite."
O cara era um idiota total. Ele estava definitivamente amarrando Emerie junto. Não havia
dúvidas em minha mente depois de tudo o que ela me disse e depois de ver como ele reagiu
na outra noite quando eu sugeri que ela e eu comêssemos algo. Ele era territorial sobre ela de
uma maneira mais amigável. No entanto, ele queria ter seu bolo e comê-lo também.
“Eu sei que você tem sentimentos por ele. Mas o cara parece um idiota para mim.”
"Eu só preciso deixar ir e seguir em frente."
"Acho que é uma boa ideia."
"Eu mesmo deveria sair e celebrar meu aniversário - pegar alguém em um bar e leve-o para
casa comigo."
"Isso não é uma boa ideia."
Ela suspirou. "Eu sei. Eu não sou apenas o tipo de garota de conexão aleatória. Eu tentei e
me odiei por semanas depois. Não vale a pena."
Graças a Deus. O pensamento dela trazendo algum cara aleatório para casa me deixa
fisicamente doente. Falando nisso... minha conexão aleatória estava lá em cima esperando.
"O que você vai fazer hoje à noite?" Eu perguntei.
"Vou terminar este arquivo e depois ir para casa. Estou cansada de qualquer maneira.”
"OK. Não fique muito tempo. Nós vamos celebrar amanhã. Vou levá-lo ao Joey para o
almoço.”
Emerie forçou um sorriso triste. "Isso soa bem." Seus olhos caíram para os meus pés. "Sem
sapatos?"
"Eu apenas desci rapidamente."
"Você está atrasado e esqueceu alguma coisa?"
"Não ... eu ... uh ... tenho companhia."
“Oh.” Seu rosto, que já estava triste, parecia que eu tinha acabado de dizer a ela que um
cachorrinho havia morrido. Desta vez, ela não conseguiu forçar um sorriso. "Não me deixe
atrapalhar você. Eu vou sair daqui em breve de qualquer maneira.”
Eu disse boa noite, mas me senti como merda completa indo embora. Por que eu senti como
se duzentos quilos de peso adicional estavam sentados em meus ombros enquanto eu subia o
elevador de volta para cima? Não fui eu quem a estragou. Eu nem sabia que era o
aniversário dela.
Voltei para o meu apartamento, completamente perdido em pensamentos, apenas para ser
recebido por Emily. Ela estava de pé na porta que dava para a minha sala de estar, vestindo
nada além daqueles sapatos de salto alto de pele sexy e seu fio dental de renda preta.
Nada como um par de atrevidos D alegres para animá-lo quando você está se sentindo para
baixo.
Ela inclinou a cabeça e cruzou as pernas nos tornozelos. Os sapatos definitivamente estavam
ficando. Eu quase podia senti-los cavando nas minhas costas já. "Gostou do que está
vendo?"
Eu respondi sem palavras, espreitando e levantando-a, guiando suas pernas para envolver
minha cintura.
“Você pode me montar mais tarde. Agora, vou te foder na minha mesa da cozinha. Você está
bem com isso, Emerie?
Ela riu. "Emily. Eu acho que todo o sangue está correndo para o sul e bagunçando sua
habilidade de falar.” Porra. Eu a chamei de Emerie e nem notei.
"Deve ser isso." Eu andei até a mesa e estendi-a para que eu pudesse rapidamente desabotoar
minhas calças, mas quando olhei de volta para o rosto sorridente dela, vi Emerie.
Emerie.
Não Emily quem eu estava prestes a foder.
Eu pisquei algumas vezes e meus olhos entraram em foco. Cabelo castanho, pele italiana
escura, grandes olhos castanhos. As duas não eram nada parecidas. Pairando sobre ela, eu
me segurei em tirar minha cueca para limpar a minha cabeça e voltar no momento. Então eu
peguei sua boca novamente e estávamos nos beijando.
Mas eu não conseguia afastar a imagem de Emerie chorando sozinha em sua mesa. Seus
grandes olhos azuis vermelhos, pele clara manchada, triste por algum idiota que
provavelmente estava comendo escargot e a acordava com tremores nas paredes às duas da
manhã.
Porra.
Porra.
“Porraaaaa.”
Levantei-me e passei a mão pelo meu cabelo, querendo arrancá-lo em frustração.
"O que? O que está errado?"
Eu puxei minhas calças enquanto respondia. “É um cliente. Ela ligou enquanto eu estava lá
embaixo, e eu a derrubei. Mas eu preciso ir trabalhar em alguma coisa.”
"Você está brincando comigo? Agora?"
"Eu sinto muito, Emerie."
“Emily.” Ela cobriu os seios enquanto se sentava na mesa.
"Emily. Sim. Desculpa. Minha mente está em outro lugar.” Como em Emerie, em vez de
Emily, onde deveria estar.
"Tudo bem", disse ela.
Eu poderia dizer que não estava. Claro, eu não a culpei nem um pouco. Eu ficaria chateado
como o inferno se uma mulher puxasse a porcaria que eu acabei de puxar para ela. Mas não
havia nada que eu pudesse fazer sobre isso. Exceto pedir desculpas. "Eu realmente sinto
muito. É urgente, ou eu não faria isso.”
"Compreendo."
Ela se vestiu, e menos de cinco minutos depois de eu entrar no meu apartamento com uma
mulher nua e quente esperando por mim, eu a levei até o elevador.
A descida foi desconfortável. No saguão, ela me beijou na bochecha e saiu sem olhar para
trás. Eu deveria ter me sentido mal, mas em vez disso, tudo que senti foi ansiedade,
imaginando se Emerie ainda estava aqui.
É melhor que ela não tenha ido embora.
 CAPÍTULO DEZOITO

Drew

“Jesus Cristo!” Emerie estava logo atrás da porta da frente do escritório quando eu a abri. Se
ela tivesse dado outro passo, eu provavelmente teria batido na cara dela.
Ela apertou o peito. "Você está tentando me dar um ataque cardíaco?"
"Bom. Você ainda esta aqui."
“Eu estava me preparando para sair. Qual é o problema? Está tudo bem?"
"Tudo está bem. Mas vou levar você para o seu aniversário.”
"Você não precisa fazer isso."
"Eu sei que não. Mas eu quero."
Ela apertou os olhos. "Eu pensei que você tivesse companhia."
"Me livrei dela."
"Por quê?"
"Porque o que?"
"Por que você abandonou o seu encontro?" A confusão em seu rosto se derreteu quando uma
percepção de algum tipo pareceu atingi-la. "Oh"
Minhas sobrancelhas se abaixaram. "Oh o que?"
"Você terminou seu encontro."
"Eu estava longe de terminar", eu resmunguei, então balancei a cabeça em direção à rua.
"Vamos. Você merece uma boa noite no seu aniversário. Esse idiota não tem ideia do que
está perdendo. Vamos ficar de porre.” Ela sorriu de orelha a orelha. "Isso soa incrível."

"Eu nunca colocarei minhas bolas dentro."

"Talvez seja por isso que você está tão tensa. Você não tem transado por um tempo,
esqueceu que não são as bolas que entram.” Eu sorri para Emerie quando a bola rolou na
caçapa esquerda do canto. Foi o nosso primeiro jogo de bilhar, e eu tinha acabado de acerta a
minha quinta bola consecutiva. Ela estava certa. Eu poderia limpar a mesa antes que ela
pegasse sua vara.
Ela estreitou os olhos. "Como você sabe quanto tempo passou desde que eu fiz sexo?"
"Você está um pouco apertada."
Eu esperava que ela fosse comigo, mas em vez disso ela me surpreendeu. Literalmente.
Assim que eu estava prestes a fazer o meu sexto tiro, ela gritou: "Cuidado!" Minha mão
desviou no meio do tiro, e as duas bolas não chegaram perto da caçapa que eu pretendia.
Ela exibia um sorriso presunçoso, toda orgulhosa de si mesma.
"É assim que vamos jogar isso?"
"O que? Estou tão nervosa que não consigo me controlar. Às vezes as palavras ficam
engarrafadas e elas saem da minha boca como uma rolha de champanhe.”
"Sua tacada." Eu estendi minha mão para o feltro. Quando ela se posicionou, eu contornei a
mesa, aproximando-me até que fiquei diretamente atrás dela. Ela tentou fingir que não a
incomodava, mas acabou se virando.
"O que você está fazendo?"
"Estou vendo você tomar a tacada."
"Por trás?"
Eu sorri abertamente. "Isso me dá a melhor visão."
"Volte para onde você estava de pé." Ela acenou com a mão para o outro lado da mesa de
bilhar. "Eu acho que sua visão é mais clara de lá."
Ela inclinou-se novamente, tentando alinhar seu tiro. Meus olhos caíram para sua bunda
incrível. "Isso depende do que estou vendo."
Quando ela finalmente levou a tacada, seu taco raspou ao longo do feltro e perdeu
completamente a bola.
"Eu pensei que você sabia como jogar."
"Eu sei."
"Não parece assim."
"Você está me deixando nervosa atrás de mim."
Inclinei-me ao lado dela e mostrei-lhe como posicionar a mão para embalar o bastão para
que, pelo menos, fosse mais fácil se conectar com a bola. Depois que ela pegou o jeito,
voltei para o outro lado da mesa. Minhas intenções de que o tempo tinha sido
verdadeiramente altruísta - pelo menos até sua camisa se abrir, e eu estava olhando
diretamente para os peitos dela.
Eu não consegui me mover. Ela deve estar usando um daqueles sutiãs que só tem metade de
um seio, porque tudo que eu podia ver eram dois globos perfeitamente redondos de pele
luxuriante e cremosa com apenas um toque de algo preto e rendado.
Grandes peitos para acompanhar com uma bunda espetacular.
Levei minha cerveja aos lábios enquanto esperava que ela tomasse a tacada, mas continuei
olhando boquiaberto com garrafa enquanto tomava um longo gole. A única coisa que
eventualmente me distraiu foi vê-la deslizar o bastão para frente e para trás entre os dedos.
Então eu imaginei que meu pau era o taco.
Forçando meus olhos fechados quando ela finalmente tomou seu tiro, eu esvaziei o conteúdo
da minha Stella19. Emerie conseguiu se conectar com a bola dessa vez, só que ela afundou
uma das minhas bolas em vez da dela. Ela estava tão animada que eu não tive coragem de
contar a ela.
"Isso significa que eu vou de novo?"
"Com certeza. Eu vou pegar outra cerveja. Você quer uma?"
“Sim, mas não outra cerveja. Elas me deixam muito cheia.”
"OK? O que você quer?"
"Surpreenda-me. Eu vou beber o que você me der.” Eu definitivamente precisava ir embora
por um minuto.

19 - Cerveja
A fila no bar tinha dois extremos, mas eu era uma pessoa regular aqui. Roman e eu nos
encontramos no Fat Cat todo fim de semana para jogar bilhar e conversar. Então, quando
Tiny - o barman que tinha quase dois metros de altura - me viu, ele tomou meu pedido à
frente da maioria das pessoas.
"Eu vou tomar outra Stella e um desses." Eu apontei para uma margarita.
Tiny deu um sorriso. "Roman entrando em contato com seu lado feminino hoje à noite?"
“Não. Ele provavelmente está em casa entrando em contato consigo mesmo. Eu estou aqui
com...” O que diabos ela era? Ela não era um encontro. Não era um colega de trabalho,
embora trabalhássemos no mesmo escritório. Eu não podia nem chamá-la de funcionária.
Procurando por uma palavra, decidi pelo mais simples: "uma mulher". Emerie era
definitivamente uma mulher.
Enquanto eu esperava, pensei no fato de que eu nunca sequer considerei ter um encontro
aqui - novamente, não que esta noite fosse um encontro. Mas este era o tipo de lugar que
você vem para sair e ser você mesmo. No entanto, não pensei duas vezes em trazer Emerie
para cá. Foi bom passar um tempo com uma mulher que eu sabia que estaria confortável em
um boteco com mesa de sinuca. Era um bônus que ela era sexy pra caralho.
Eu só saí por alguns minutos, mas quando voltei para a mesa de bilhar, havia um cara
conversando com Emerie. Uma pontada do bom e velho ciúme masculino ganhou vida
dentro de mim. Resistindo ao impulso de dizer a ele para se afastar optei por fazer o cara se
sentir desconfortável até que ele fugisse.
Eu me aproximei e fiquei ao lado de Emerie. Entregando-lhe a bebida enquanto eu olhava
para a cobra, eu disse: “Aqui está. Quem é seu amigo?"
“Esse é Will. Ele se ofereceu para me mostrar algumas dicas.”
"Oh sim?"
Will segurava uma bebida na mão esquerda. O dedo do qual ele tirou o anel de casamento
ainda tinha o recuo. Eu esperei até que nossos olhos se trancassem, então deixei a minha
levá-lo ao seu dedo. “Nós temos a mesa por mais vinte minutos. Você e sua esposa querem o
próximo jogo quando terminarmos?” Nada como uma conversa silenciosa de homem para
homem.
Ele acenou para o bar. "Talvez outra hora. Meus amigos estão esperando por mim.” Bom
falar com você, Will.
Depois disso, Emerie e eu terminamos nosso jogo e fomos sentar em uma mesa em uma área
mais tranquila do bar. Ela bebeu aquela primeira margarita bem rápido, e a garçonete tinha
acabado de dar uma segunda. Seu humor tinha mudado de baixo sobre o imbecil com uma
gravata borboleta para otimista assistida por álcool.
"Então, qual foi o seu presente de aniversário favorito que você já recebeu?", Ela perguntou.
"Eu? Eu não sei. Crescendo meu pai me comprou muita merda. Um carro para o meu
décimo sétimo aniversário, eu acho.”
"Isso é chato." Ela tomou um gole de sua margarita, e uma linha de sal ficou preso ao lábio.
"Você tem ..." Eu apontei para a minha boca, onde o sal estava na dela. "Sal". Ela estendeu a
mão e passou o lábio, mas o lado errado.
Eu riu e alcançado através da mesa "Eu consegui."
Sem pensar duas vezes, trouxe o sal dos lábios dela para o meu e chupei o polegar. Talvez
eu estivesse me iludindo, grande ego e tudo, mas eu juro que seus lábios se separaram, e se
eu tivesse me inclinado, eu teria ouvido um pequeno suspiro.
Porra. Aposto que ela é muito receptiva na cama.
Eu limpei minha garganta. "E você? Melhor presente que você já recebeu?”
"Meus pais me deram um certificado de presente para a cirurgia Lasik 20 quando fiz dezoito
anos."
“Lasik? Mas você usa óculos.”
"Oh, eu não fiquei com o presente. Fui ao consultório médico e expliquei que meus pais
haviam cometido um erro e não queria a cirurgia.”
"Então você não queria a cirurgia, mas foi o melhor presente que você já recebeu?"

20 - O LASIK é uma das técnicas mais utilizadas para a correção de ametropias esferocilíndricas com laser.
Ela bebeu sua margarita novamente. Infelizmente, nenhum sal ficou para trás desta vez.
Pensei em fingir que havia, mas ela começou a falar de novo muito depressa.
“Oh, não, eu queria fazer a cirurgia. Na segunda série, Missy Robinson me chamou de vovó
porque eu precisava de óculos diferentes para ver o quadro e ler. O nome ficou preso ao
ensino fundamental. Eu odiava meus óculos. Por muito tempo, eu não os usaria, mesmo que
eu tivesse que apertar os olhos e constantemente tivesse dores de cabeça.”
"O que estou perdendo? Seus pais te deram algo que você realmente queria, então você
devolveu?”
"Meus pais não podiam pagar a cirurgia. Foram seis mil dólares e meu pai estava dirigindo
em um carro de vinte anos. Mas foi o melhor presente que eu poderia ter pedido.”
Adicione doce a um ótimo corpo, uma bunda altamente fodível e uma boca inteligente. Essa
boca inteligente também é bastante fodível, devo acrescentar.
"E agora? Se você pudesse ter tudo o que queria no seu aniversário hoje, o que seria?”
Seu dedo bateu em seu lábio enquanto ela pensava. "Um banho."
"Um banho? Como um daqueles tratamentos de spa, coisas de lama ou algo assim?”
"Não. Apenas um bom mergulhar em uma banheira agradável. Meu apartamento só tem um
chuveiro, e eu realmente sinto falta de tomar um banho. Eu costumava tomar um todo
sábado de manhã - colocaria meus fones de ouvido e ficaria lá até ficar enrugada. É o meu
lugar feliz.”
Tomei um longo gole da minha cerveja, observando-a novamente. "Você é fácil de agradar."
Ela encolheu os ombros. "E quanto a você? Se hoje fosse seu aniversário e você pudesse
escolher um presente, qual seria?”
Eu engoli meu pensamento imediato. Beck. Não querendo derrubar o humor de Emerie em
seu aniversário, eu dei a ela a minha segunda escolha para um presente. "Um boquete seria
bom."
Emerie estava meio gole e pulverizou sua margarita em cima de mim quando ela riu.
Eu limpei meu rosto com um guardanapo. "Bem, agora eu tenho o sal e a margarita." Ela riu.
"Eu sinto Muito."

Já passava das duas da manhã quando nós tropeçamos no apartamento de Emerie. Eu insisti
em andar com ela para casa. Eu tinha um burburinho, mas achei que ela estivesse mais perto
do bêbado.
"Shhh ..." Ela segurou um dedo até a boca para me dizer para mantê-lo para baixo, mas ela
era a única sendo alta. Apontando para o apartamento ao lado, enquanto ela pegava as
chaves na bolsa, ela acrescentou: "Esse é o apartamento de Baldwinny". Sim. Ela estava
bêbada.
Eu peguei as chaves da mão dela. "Pode ser bom para ele ouvir você com outro homem."
Emerie se afastou para que eu pudesse abrir a porta para ela. Deixando escapar um grande
suspiro, ela inclinou a cabeça no meu braço enquanto eu encaixava a chave na fechadura. A
maldita coisa parecia estar presa.
"Ele não ficaria com ciúmes", ela disse arrastada. "Ele não me quer."
Eu agitei as chaves na fechadura mais algumas vezes e o ferrolho se abriu. "Bem, então ele é
um idiota."
Eu empurrei a porta e estendi as chaves para ela. Na entrega, ela os sacudiu e riu um pouco
mais quando nós batemos as cabeças descendo para pegá-las do chão. Sobre o som de sua
risada, ouvi a porta ao lado de seu apartamento se abrir. Emerie não.
Quando Baldwin entrou no corredor e olhou para nós, de repente me senti muito territorial.
De costas para ele, Emerie ainda não sabia que tínhamos uma audiência. Ela sorriu para mim
com aqueles grandes olhos azuis, e algo veio sobre mim. Inclinei-me e dei-lhe um beijo
suave nos lábios - a ponta do pé na água para medir a temperatura.
Aquele beijinho era todo testosterona, eu sendo um pau para o idiota ao lado. Mijando no
hidrante, por assim dizer. Mas quando eu puxei minha cabeça para trás e vi os olhos dela
dilatados e os lábios se abrindo para mais, meu próximo passo não teve nada a ver com
quem estava assistindo.
Foi puro desejo. Eu perdi isso. Minha boca colidiu com a dela novamente, e seus lábios se
separaram para mim. Minha língua deslizou para dentro e tomei meu primeiro e longo golpe
para dentro. Era salgado e apimentado com tequila, mas era a coisa mais deliciosa que eu já
provei. E de repente eu estava morrendo de fome.
Eu a puxei corada contra mim e passei meus braços ao redor dela com força. Não havia
nenhum cara que ela estivesse apaixonada por assistir - era só eu e Emerie. Tudo o resto
desapareceu quando eu aprofundei o beijo, e ela ansiosamente empurrou seus seios contra o
meu peito. O som que ela fez quando minha mão foi para sua bunda fenomenal me
encorajou a continuar. Eu não queria nada mais do que empurrá-la contra a porta e moer
meu pau inchado contra ela. E eu poderia ter cedido e feito isso, se o imbecil vizinho não
abafasse o momento.
Baldwin pigarreou. Ouvindo o som, Emerie se afastou e se virou para descobrir que o
homem que ela estava apaixonada tinha acabado de assistir a essa coisa toda. Ela parecia
surpresa, e eu odiava que já houvesse um olhar de arrependimento em seus olhos. Eu não
tive coragem de fazê-la se sentir mais abalada do que ela já estava.
Segurando suas bochechas, eu me inclinei e sussurrei em seu ouvido: "Talvez isso o acorde."
Então eu beijei sua bochecha. "Vejo você no escritório, aniversariante."
 CAPITULO DEZENOVE

Drew, véspera de ano novo, há quatro anos

"Quem diabos são essas pessoas?" Roman estava sentado na varanda do meu apartamento no
escuro, fumando um cigarro enrolado à mão, quando eu saí as escondidas para escapar por
alguns minutos.
"Talvez você saberia se você estivesse lá dentro ao invés de aqui fora." Tomei o assento ao
lado dele e olhei para o mar de luzes que era Nova York. "Está fodidamente gelado."
"Você viu as tetas daquela loira com o suéter azul?"
“Essa é Sage. Uma das novas amigas de Alexa.”
"Ela não é a lâmpada mais brilhante. Eu estava brincando e disse a ela que eu poderia dizer a
idade dela, sentindo-a."
"Não me diga que ela deixou você tatear ela? "
O fim do cigarro de Roman se iluminou de vermelho vivo quando ele deu uma longa
tragada. "Sim. Depois que eu tive uma boa sensação, ela me perguntou quando eu nasci.”
Ele soltou uma série de anéis de fumaça. "Eu disse a ela ontem e vim me sentar aqui."
Eu ri. Maldito Roman. Ou ele foi espancado ou sortudo, e às vezes eu me perguntava de qual
deles ele realmente gostava mais. "Sim. Alexa tem um jeito de escolher amigos.”
"Parece que ela se estabeleceu em Nova York, pelo menos."
Do lado de fora, pelo menos esta noite, parece que sim. Isso era certamente melhor do que
ela sair sozinha no ano passado, seguida por uma luta enorme para começar o ano novo
quando eu a questionei sobre o cara que a levou para casa. Este ano, nossa casa estava cheia
de todos os amigos que ela fez nos últimos quatro meses desde que nos mudamos para Nova
York de Atlanta. Mas a verdade era que ela ainda reclamava diariamente sobre deixar seus
amigos para trás.
“Ela fez alguns amigos. Principalmente da aula de atuação que ela está fazendo e da
academia. Eu estava esperando que ela encontrasse amigos que tivessem mais em comum
com ela - talvez algumas das mulheres da mamãe e eu, mas ela diz que são todas cadelas
sujas.”
"Se esses suéteres são parecidos com os da loira, eu posso estar pegando emprestado seu
filho para fazer uma aula de mamãe e eu."
Ficamos ambos quietos por alguns minutos, desfrutando da paz de uma noite clara. A voz de
Roman estava séria quando ele falou de novo. "Como está o AJ?"
AJ era o apelido de meu pai, abreviação de Andrew Jagger. Nenhum de nós usou nosso
nome dado - eu sempre fui Drew, e ele sempre foi AJ. "Não é nada bom. Esta se espalhado
para um pulmão agora. Parece que eles terão que remover uma pedaço.”
"Porra. Sinto muito, amigo. AJ é muito jovem para essa merda.”
Quatro meses atrás, meu pai tinha ido ao médico para um exame físico anual e seu exame de
sangue revelou que suas enzimas hepáticas estavam desligadas. Dois dias depois, ele foi
diagnosticado com câncer de fígado. Mesmo que as estatísticas não estivessem do seu lado -
uma taxa de quinze por cento de sobrevivência por cinco anos desde o diagnóstico - ele
estava otimista. Ele suportou meses de quimioterapia de alta dose que o deixou doente como
um cão, apenas para ser informado no dia seguinte ao término da última rodada em que o
câncer fez metástase21 para o pulmão.
"Sim. Fico feliz em poder estar aqui para ele. Ele tem um monte de amigos e colegas de
trabalho, mas sem uma esposa cuidando dele, eu precisava voltar a Nova York.”
"Eu estava começando a pensar que você não voltaria."
"Eu acho que esse era o plano da Alexa."
Eu sempre tive a intenção de voltar a Nova York para trabalhar com meu pai em sua prática.
Depois que passei o exame da ordem, Alexa me implorou para ficar em Atlanta mais um
ano. Significava ter que fazer um segundo exame, mas eu estava tentando fazê-la feliz
enquanto ela se ajustava à maternidade. Então concordamos em ficar em Atlanta por um

21 - é a formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas sem continuidade entre as duas.
ano. Um se transformou em dois, e até meu pai ficar doente, acho que era o plano de Alexa
continuar pedindo mais um ano.
“Ela está se ajustando. Ela gosta das compras e decidiu fazer algumas aulas de atuação.
Aparentemente isso é algo que ela sempre quis fazer, mas nunca mencionou até que ela se
inscreveu para a primeira aula.” Dei de ombros. “Seja como for, isso a mantém feliz.”
Roman olhou para mim. "E você? Ela te mantém feliz?”
"Ela é uma boa mãe".
“Assim como a minha mãe. Mas isso não significa que eu quero transar com ela e passar o
resto da minha vida saindo com ela.”
"Você tem uma maneira única de ver a merda."
"Eu estou comendo uma instrutora de ioga; ela está em toda essa porcaria introspectiva.”
"Tenho certeza de que é por isso que você está com ela. Não porque ela possa levantar a
perna por cima do próprio ombro.”
“A única vez que ela cala a boca e para de tentar me esclarecer com sabedoria inútil é
quando tenho as pernas dela sobre os ombros. Meu pau age como uma rolha em uma
banheira cheia de citações de sabedoria.”
Eu ri e fiquei batendo nas costas de meu amigo. "Vamos, vamos voltar para a festa. Estou
congelando minhas bolas e quero checar Beck. Está ficando bem alto. ”
Navegando através da crescente festa, eu fiz o meu caminho para o quarto do meu menino.
Tão doce - ele até sorriu enquanto dormia. Ok, então talvez tenha sido uma contração, mas
sua boca relaxou e depois deu um sorriso a cada poucos segundos. Ele deve ter sonhado com
seus carros de corrida e uvas, suas duas coisas favoritas nos últimos meses. Puxei o cobertor
até o queixo e passei meus dedos por suas bochechas macias. Deus, eu nunca sonhei que
pudesse amar tanto alguém no mundo. Meu coração apertou meu peito momentaneamente
enquanto eu me perguntava se meu próprio pai tinha olhado para mim da mesma maneira
vinte e poucos anos atrás. Eu precisava que meu pai melhorasse. Eu queria que ele
conhecesse meu filho e me guiasse para ser o tipo de pai que ele era para mim.
Eu não era um cara religioso - a última vez que estive na igreja foi meu casamento com a
Alexa. E antes disso, provavelmente um funeral. Mas uma pequena cruz estava pendurada
no berço do meu filho. Eu olhei para isso todos os dias, mas nunca realmente vi isso como
mais do que uma decoração. Não poderia machucar tentar.
De pé ao lado do berço de Beck, eu fiz uma pequena oração para que Deus vigiasse meu pai
e meu filho.
Estivemos em Nova York por quatro meses, e aquela cruz pendurada na parede ao lado de
seu berço o tempo todo. Mas quando abri a porta para voltar para a festa, a coisa caiu no
chão.
Eu esperava que isso não fosse um sinal.
 CAPÍTULO VINTE

Emerie

Minha cabeça parecia que eu tinha sido atropelada por um carro cheio de membros do AA22
chateados. Eu estava com tanta sede que minha boca fora tomada por um deserto, mas cada
gole de água me deixava enjoada. Jesus. Não é de admirar que eu não beba com muita
frequência.
A única coisa boa sobre essa ressaca era que eu estava tão ocupada me sentindo uma
porcaria, que eu não tinha a capacidade de pensar na noite passada.
Drew.
Aquele beijo
Aquele beijo
Baldwin.
Prendendo a respiração, eu entrei no escritório até mais tarde do que o meu atrasado normal.
Eu não tinha uma sessão até a tarde, mas eu estava atrasada em digitar minhas anotações em
arquivos de pacientes.
O pensamento de enfrentar Drew de repente fez minha ressaca e náusea parecer apenas um
aquecimento para a coisa real. Fiquei aliviada quando virei a esquina para o corredor e vi
que a porta estava fechada. O constrangimento com ele era inevitável, mas seria mais fácil
quando me sentisse melhor. Colocá-lo o maior tempo possível parecia ideal no momento.
Dentro do meu escritório, pendurei meu casaco na cabideiro atrás da porta e coloquei meu
laptop na estação de encaixe. Não foi até que eu me sentei na minha mesa e estendi a mão
para ligar meu monitor e vi a nota. Era a letra de Drew:
Estarei durante todo o dia em Jersey. Não voltarei até hoje à noite. Preciso que você me
faça um favor e suba para o meu apartamento. Deixei uma nota com instruções na cozinha.

22 - Alcoólicos Anônimos
Cobertura Leste. O cartão para o elevador e a chave da porta estão na gaveta de cima.
Obrigado D.
Isso foi estranho. Tentei me acomodar e responder alguns e-mails, mas a curiosidade não ia
demorar muito. Pegando a chave e o cartão do elevador da minha mesa, saí para o saguão
depois de menos de cinco minutos. Na subida, observei as luzes se iluminarem em transe. Eu
sabia que Drew morava no prédio, mas ele nunca mencionou que era a cobertura. O que ele
poderia precisar de mim para fazer em seu apartamento? Ele tinha um gato?
As portas brilhantes do elevador de prata se abriram quando cheguei ao último andar.
Saindo, havia apenas duas portas, PW e PE. Ao contrário do meu apartamento, a fechadura
da Cobertura Leste virou-se facilmente. Drew tinha escrito que ele não voltaria até hoje à
noite, mas me senti obrigada a gritar quando eu abri a porta.
"Olá, Olá? Alguém em casa?
O apartamento estava quieto. Nenhuma pequena criatura peluda me cumprimentou na porta
também. Fechei atrás de mim e fui em busca da cozinha.
Puta merda.
O apartamento de Drew Jagger era impressionante.
Com a boca aberta, passei pela cozinha elegante, desci dois degraus até a sala de estar e fui
até a parede de vidro. Janelas do chão ao teto emolduravam uma vista do Central Park que
poderia ter sido arrancada de um filme. Depois de contemplar a paisagem por alguns
minutos, abri meus olhos e voltei para a cozinha. Na bancada de granito havia uma nota:
No final do corredor, primeira porta à direita.
O que?
Havia apenas um corredor. Minhas mãos estavam suadas quando peguei a maçaneta. Por que
eu estava tão nervosa?
Eu não tinha ideia do que esperar, então abri a porta muito devagar. Apenas para encontrar...
um banheiro vazio? Eu ainda estava segurando a nota da cozinha na minha mão, então
chequei de novo as instruções. Primeira porta à direita. Supondo que ele deve ter cometido
um erro, eu estava prestes a fechar a porta quando vi um adesivo no espelho acima da pia.
Eu acendi a luz e dei uma boa olhada ao redor do cômodo antes de lê-lo. Era um inferno de
um bom banheiro. Maior que o quarto no meu apartamento. Virando-se para encontrar o
meu reflexo, eu puxei a nota do espelho.
Sacola no balcão. Tenho algumas coisas de banho feminino. Controle para jatos da
banheira esta no saco também. Feliz aniversário atrasado. Aproveite seu dia. P.S. Motrin23
no armário de remédios.
Inesperadamente, meus olhos se encheram de lágrimas. O destruidor durão de
relacionamentos tinha um lado suave.

Minha pele estava ficando enrugada. Eu realmente cochilei por vinte minutos imersa na
banheira tranquila e ouvindo Norah Jones. Drew pegou sais de banho, banho de espuma de
lavanda e duas pequenas velas de lavanda. O estranho sentimento que tive de tirar minhas
roupas e tomar um banho em uma casa desconhecida desapareceu rapidamente quando
entrei na água quente.
Eu estava na banheira há mais de meia hora, e a água estava começando a esfriar, mas eu
ainda queria experimentar os jatos de hidromassagem. Abri o dreno por um minuto e
acrescentei um pouco de água fervente para aquecer o banho. Agarrando o minúsculo
controle remoto, apertei alguns botões e a banheira girou para a vida.
Mmmm, isso parece celestial.
Aumentei a pressão dos jatos nas minhas costas e cobri a dos pés com o arco do pé direito,
simulando uma massagem nos pés.

23 - Remedio
Realmente parecia uma massagem. Quando foi a última vez que alguém realmente me deu
uma massagem? Um homem? Fazia muito tempo. Demasiado longo. Que era provavelmente
porque quando eu fechei meus olhos para apreciar a sensação, comecei a pensar o que essa
sensação sentiria como outros lugares em meu corpo.
E isso trouxe minha mente de volta para Drew.
Aquele beijo.
Aquele beijo.
Suspiro. Eu não tinha percebido que Baldwin havia entrado no corredor, e Drew só estava
fazendo isso para deixá-lo com ciúmes. Foi tão real. Tão cheio de desejo. A maneira como
ele pressionou seu corpo contra o meu com tanta força, me segurando tão apertado, eu
pensei que era fome alimentando o beijo. E mesmo que eu tenha ficado surpresa no começo,
meu corpo reagiu imediatamente. Foi por isso que quando percebi que ele só fez isso porque
Baldwin estava assistindo, para deixá-lo com ciúmes, eu fui inundada com tantas emoções
misturadas.
Hoje também fiquei confusa por outro motivo. Parecia estar mais preocupada com as coisas
que se tornavam esquisitas entre mim e Drew do que sobre o que Baldwin pensaria.
Desde que eu tinha o homem no cérebro, decidi enviar um texto para Drew. Eu nem tinha
certeza se ele era um texter24 - eu nunca tinha visto ele prestar atenção em seu telefone além
de atender.

Emerie: Este pode ser meu novo presente de aniversário favorito. Obrigada.

Meu coração patético acelerou quando vi pontos começarem a pular.

Drew: Superando um presente para operar seus olhos, que você devolveu? Você é muito
fácil de agradar.

24 - uma pessoa que prefere enviar mensagens de texto em vez de atender o telefone
Eu ri. Eu também movi meu pé para descobrir o jato e espalhei minhas pernas para sentir a
pressão da água.

Emerie: Foi muito gentil da sua parte. Esta banheira é celestial.

Drew: é? Você está me mandando mensagens da banheira agora?

Emerie: Eu estou.

Drew: Você não pode me dizer merda assim. Estou no meio de um depoimento e agora
vou me distrair imaginando você nua na minha banheira.

Comecei a digitar uma resposta e depois parei. Drew estava me imaginando nua. Pequenos
arrepios irromperam sobre o meu corpo, embora eu estivesse coberta de água morna. Eu
sabia que ele estava me provocando, mas ainda havia algo empolgante nisso, e eu queria
jogar de volta.

Emerie: Você gosta do que está imaginando?

Drew: Eu apenas tive que ajustar minhas calças debaixo da mesa. O que você acha?

Eu acho que… Eu gostei do pensamento de Drew Jagger ficando duro pensando em mim.
Meu corpo estava reagindo aos seus textos da mesma forma que reagiu ao seu beijo na noite
passada. Eu tentei pensar em algo sexy para digitar de volta, mas antes que eu pudesse
pensar em algo espirituoso, os pequenos pontos estavam pulando de novo.
 Drew: Como foram as coisas com o professor Nerd na noite passada depois que eu saí?

À menção de Baldwin, a mesma sensação que eu tive na noite passada me atingiu como um
balde de água fria: um lembrete de que Drew estava sendo apenas um sujeito normal. Mais
uma vez eu pensei que ele estava falando sério por um minuto.

Emerie: Não há muito a dizer.

Por alguma razão, parei de pensar que Baldwin perguntaria se poderia me levar hoje à noite
para compensar o cancelamento. Os textos de Drew vinham em rápida sucessão, mas ele
ficou em silêncio por alguns minutos.
Eventualmente, os pontos começaram novamente.

Drew: Divirta-se. Tenho que voltar ao meu caso.

Eu não ouvi mais dele depois disso. Mergulhei mais alguns minutos no banho e voltei ao
escritório. Meus compromissos da tarde transcorriam sem problemas, e o resto do dia passou
sem parar enquanto eu atualizava os arquivos de casos. Baldwin mandou uma mensagem
dizendo que fizera reservas para sete em algum lugar que eu não tentaria pronunciar, então
saí do escritório às cinco e meia para me refrescar antes do jantar.
Eu mudei a saia e a blusa que eu usava para o escritório e vesti um pequeno vestido preto.
Não era necessário procurar o restaurante para onde íamos; eu sabia que seria chique. Ao
contrário de Drew, Baldwin não ia a bares de sinuca no subsolo ou comia hambúrgueres
gordurosos de Joey. O engraçado era que eu realmente não tinha vontade de ir a algum lugar
arrogante hoje à noite. Quando prendi pequenos brincos de pérola as minhas orelhas, fiquei
aborrecida comigo mesma por fingir que queria estar naqueles lugares com Baldwin. A
verdade da questão era que eu fingira gostar de algumas das mesmas coisas que ele só para
ter uma razão para passar tempo juntos.
Quando Baldwin bateu prontamente às sete, eu ainda não estava me sentindo como eu
mesmo. Minha excitação normal foi substituída pelo aborrecimento. Eu estava aborrecida
por ele ter me surpreendido na última noite em favor da última mulher que ele estava
transando, e eu estava irritada por eu estar fingindo gostar de coisas para ele quando ele
claramente não saiu do seu caminho por mim. Eu abri a porta e o convidei para que eu
pudesse pegar meu celular do carregador e trocar as bolsas. Enquanto eu estava no quarto,
ouvi um telefone celular tocar na sala e, em seguida, a voz de Baldwin disse olá.
Eu escutei um lado da conversa quando voltei para a sala de estar.
"Provavelmente cerca de onze."
Fui até a cozinha e abri a bolsa que usei hoje para ir trabalhar e comecei a transferir algumas
coisas para minha pequena bolsa preta.
“Ok, sim. Vai ser tarde, mas podemos discutir isso depois.”
Percorri minhas mensagens enquanto Baldwin terminava sua conversa. Um texto chegara de
Drew há dez minutos.

Drew: No caminho de volta. Você ainda está no escritório? Tenho que escrever um
requerimento quando eu voltar, vai ser uma noite longa para mim. Encomendarei chinês
para entrega. Você quer algo?

Comecei a escrever de volta e depois parei quando Baldwin desligou e perguntou: "Você
está pronta?"
"Claro." Peguei minha bolsa nova e fui até o armário para pegar meu casaco. Baldwin -
sempre o cavalheiro - pegou meu casaco e ficou atrás de mim para ajudar a colocá-lo. "Você
tem que trabalhar depois do jantar?"
"Hmmm?"
“O telefonema. Ouvi dizer que você falaria com alguém depois.”
“Oh. Essa era a Rachel. Nós dois temos eventos de trabalho neste fim de semana, e ela quer
que eu frequente o dela com ela depois do meu. Eu disse a ela que eu discutiria quando eu
chegasse lá mais tarde esta noite.”
A pequena bolha de raiva que estava ameaçando finalmente quebrou dentro de mim.
Estranhamente, eu não estava realmente zangada com Baldwin. Eu estava chateado comigo
mesma. Eu me virei para encará-lo.
"Você sabe o que? Me desculpe por fazer isso no último minuto, mas eu tive uma dor de
cabeça durante todo o dia e está ficando pior. Receio não ser uma boa companhia esta
noite.”
Baldwin ficou surpreso, com a testa franzida. "Você não quer ir jantar?"
"Não essa noite. Eu sinto muito. Podemos remarcar?” Eu não pretendia, mas percebi
imediatamente depois que eu disse que Baldwin tinha usado a mesma frase em mim quando
ele cancelou a noite passada. Podemos remarcar?
Depois que ele saiu, lembrei que não havia enviado a Drew o texto que eu tinha começado a
digitar. Meu dedo pairou sobre a mensagem já sai mas obrigado por perguntar até começar
a apagar as palavras.
Foda-se.
Eu digitei algo sem me permitir repensar.

Emerie: Vou querer um moo shu pork25.

25
Prato chinês com porco, ovos e shitake (cogumelo) entre outros ingredientes.
 VINTE E UM

Drew

"Parece que eu escolhi o dia errado para estar fora do escritório."

Emerie havia tirado o casaco, revelando um vestidinho preto justo. Ela sorriu. Droga. Eu
passei a corrida de táxi ontem à noite me convencendo de que aquele beijo era para o bem
dela. Eu estava ajudando ela. Não era porque ela era linda e inteligente e não podia jogar
sinuca, mas não reclamou uma vez quando eu a levava para um salão de bilhar. Foi porque o
professor Nerd precisou de um pouco de incentivo para fazer sua jogada. Eu quase me
convenci também.
Mas estava me correndo o dia todo. E se eu tivesse estimulado a droga para finalmente agir
e, em seguida, preparei a bomba para ele também? Emerie se fundiu em mim com aquele
beijo. Senti o corpo dela se render, ouvi aquele pequeno som que ela fez, e soube que ela
sentiu como eu fiz. O motor estava todo ligado e pronto para funcionar.
Para aquele filho da puta.
Meu depoimento deveria ter sido resolvido em quatro horas hoje. No entanto, demorei quase
duas vezes por causa da minha falta de foco. Então, hoje à noite, liguei para a Yvette e
cancelei o encontro que marcamos há um mês. Yvette, a comissária de bordo que não
queria um compromisso e cantarolou uma melodia doce enquanto dava um boquete.
A mulher era solteira medalha de ouro.
"Eu deveria sair e tive uma mudança de planos", disse Emerie.
Eu assenti. "Venha comer. Seu moo shu está ficando frio.”
Ela se sentou em uma das cadeiras do lado oposto da mesa. “Isso parece muita comida.
Alguém mais está se juntando a nós?”
“Você demorou um pouco para responder, então eu pedi algumas coisas extras, caso você
ainda estivesse aqui. Não tinha certeza se você gostava de frango, carne ou camarão, então
eu peguei um de cada. O cara ao telefone mal falava inglês. Quando liguei de volta para
adicionar sua carne de porco, achei que era mais fácil simplesmente adicionar à ordem do
que tentar mudá-la.” Eu deslizei um recipiente para viagem através da mesa para ela.
“Nenhuma prato. Sem garfos. Espero que você possa comer com pauzinhos.”
"Eu meio que sou péssima com os pauzinhos."
Eu olhei para o teto. “Você pode subir e pegar um garfo na minha casa, se quiser. Mas eu
não como desde as seis da manhã, então você está por conta própria com isso.”
Ela sorriu e arrancou o papel dos pauzinhos. "Eu vou lidar. Mas não tire sarro de mim.”
Não foi uma tarefa fácil. A mulher tinha dois pauzinhos esquerdos. Ele caiu mais do que ele
entrou em sua boca. Mas nós dois rapidamente estabelecemos um sistema não dito. Toda vez
que ela deixava cair um pedaço de carne de porco a caminho de seus lábios, eu sorria, e ela
apertava os olhos para mim. Era tão divertido quanto insultar seu caminho, mas metade do
esforço.
“Então o que aconteceu com o professor Nerd na noite passada?”
Ela suspirou e sentou-se na cadeira. "Nada. Ele me pediu para sair para jantar hoje à noite
para compensar o cancelamento de ontem à noite.”
Eu congelei com meus pauzinhos a meio caminho da minha boca. "Ele caiu em você
novamente hoje à noite?"
"Não dessa vez. Eu realmente dei um fora nele.”
Eu empurrei um camarão na minha boca. "Agradável. Ficando mesmo. Como se sente?”
Um sorriso se espalhou por seu rosto bonito. "Muito bem, na verdade."
"Então é por isso que você está toda vestida?"
Ela assentiu. “Nós deveríamos ir a algum restaurante chique para a minha comemoração de
aniversário tardio. Ele veio ao meu apartamento para me pegar, e eu o ouvi falando no
celular com Rachel dizendo que ele estava indo para lá depois do jantar.”
"Então você ficou com ciúmes e cancelou?"
"Na verdade não. Eu fiquei irritada comigo mesma. Passei a maior parte de três anos
pegando todos os restos que me ofereceram de um homem que nunca vai me ver como algo
mais do que uma amiga e vizinha. Eu mereço melhor que isso.”
Eu não pude concordar mais. "Droga, certo você faz."
Ela suspirou. "Eu preciso seguir em frente."
Peguei um camarão com minhas varas e ofereci a ela. "Camarão?"
"OK. Mas coloque na minha boca, ou você terá um rastro de molho em toda a sua mesa no
momento em que eu o pegar.”
Eu arqueei uma sobrancelha. "Eu vou com prazer colocá-lo em sua boca. Abra bem."
Ela riu. "Você pode transformar algo tão inocente em algo sujo."
"É um dom."
Eu mudei minha oferta para mais perto, e sua linda boca se abriu para que eu pudesse
alimentá-la. Quando seus lábios se fecharam em volta dos meus gravetos, senti-o direto no
meu pau. Eu imaginei minha própria madeira deslizando, sendo engolida por seus lábios
perfeitamente pintados. O sabor do camarão bateu em sua língua e seus olhos se fecharam
enquanto ela apreciava a delícia. Nesse ponto, eu precisava reajustar minhas calças.
Novamente.
Eu engoli, observando-a engolir. "Quando foi a última vez que você realmente fez sexo?"
Ela tossiu, quase engasgando com um pedaço de camarão dessa vez. "Com licença?"
“Você me ouviu direito. Sexo. Quando foi a última vez que você teve?”
“Você já conhece minha história. Eu não tive um relacionamento em quase um ano.”
“Você quis dizer um relacionamento sexual? Eu assumi que quando você disse isso, você
quis dizer que você não namorou ninguém consistentemente por tanto tempo.”
"Eu não tenho."
"Você sabe que nem todos os relacionamentos precisam ser mais do que sexuais?"
“Claro que eu sei disso. Mas preciso de mais do que apenas uma noite.”
"Como o quê?"
"Eu não sei. No topo da minha cabeça, preciso me sentir segura com a pessoa. Eu preciso
estar fisicamente atraída por eles. Precisamos ser capazes de nos dar bem depois do ato, e eu
preciso sentir que não estou me aproveitando nisso - que nosso relacionamento, seja ele qual
for, não é unilateral. Se é puramente sexo, tudo bem, mas nós dois precisamos ter essa
compreensão.”
Eu assenti. "Todos são justos." Naquele momento, eu praticamente perdi a cabeça. O que
explicaria como meu próximo pensamento saiu do meu cérebro e saiu pelos meus lábios.
“Como me inscrevo para o trabalho?”
"O trabalho?" Ela realmente parecia confusa. Eu pensei que estava bem claro.
“De parceiro sexual. Acho que devemos fazer sexo.”
 CAPITULO VINTE E DOIS

Emerie

"Você é Insano."
“Porque acho que devemos fazer sexo? Como isso me deixa louco?”
"Somos praticamente opostos. Você acredita que um relacionamento é o período de tempo
que as pessoas passam juntas antes que uma ferre a outra. ”
"Então?"
"Eu acredito em amor e casamento e fazer as coisas funcionarem."
"Eu não estou falando sobre essas coisas. Eu estou falando sobre sexo. Eu sei que já faz um
tempo, mas é quando um homem e uma mulher ...”
Eu o interrompi. "Eu sei o que é sexo."
"Bom. Eu também. Então, tenha comigo.”
"Isso é louco."
"Você se sente segura comigo?"
"Segura? Sim. Eu acho. Eu sei que você não deixaria nada acontecer comigo.”
"Você está fisicamente atraída por mim?"
"Você claramente sabe que é bonito."
"E se nós dois fôssemos claros sobre o que estava acontecendo, você não sentiria como se
estivesse sendo aproveitada." Drew inclinou a cadeira para trás. "Eu conheço todos os seus
critérios." Ele piscou. “Além disso, eu tenho uma grande banheira. Isso é um bônus. Venha
para pensar sobre isso, talvez eu deveria estar te verificando melhor. Eu sou um partido.” Eu
não pude deixar de rir do absurdo.
"Vejo. Outro bônus. Eu te faço rir.”
Ele não estava errado lá. Honestamente, nas duas últimas semanas, Drew Jagger tinha
mexido muitas coisas dentro de mim que eu não sentia há muito tempo. Eu mordi meu lábio.
Meu estômago parecia uma secadora com uma carga de roupa meio vazia - pulando
aleatoriamente enquanto as coisas esquentavam. Eu não podia acreditar que estava
considerando o que ele sugeriu.
"Há quanto tempo foi a última vez que você esteve com uma mulher?"
"O dia antes de te conhecer."
“Então apenas algumas semanas atrás. Você estava namorando ela?”
"Não. Eu a conheci enquanto estava de férias no Havaí.”
"Vocês se conheceram antes de fazer sexo?" Eu não tinha ideia do porquê de estar fazendo a
pergunta.
Drew colocou seu recipiente na mesa. "Ela me deu um boquete no banheiro menos de meia
hora depois que nos conhecemos no bar do restaurante." Eu franzi o nariz. "Você quer que
eu minta para você?"
"Eu acho que não. Acho que preferia que essa não fosse sua resposta. ”
Ele assentiu. “Você queria acreditar que havia romance e um ambiente exótico - que era
mais do que era. Foi apenas sexo entre dois adultos que consentiram. Nem sempre tem que
ser mais do que isso.”
Eu terminei minha comida chinesa e me inclinei para trás, dobrando minhas mãos em cima
do meu estômago cheio. "Embora seja tentador..." Eu sorri. “…Principalmente por causa
daquela banheira. Eu não acho que seja uma boa ideia. Passamos muito tempo juntos para
que seja apenas sexo.”
O polegar de Drew subiu para a boca e ele esfregou o lábio inferior cheio. "Eu poderia
expulsar você."
"Então eu definitivamente quero fazer sexo com você. Porque nada mais me deixa no clima
do que ser jogada na rua” eu provoquei.
Drew veio ao meu lado da mesa e levou minha caixa vazia para o lixo. Eu senti ele chegar
atrás de mim quando ele voltou. Inclinando a cabeça sobre o meu ombro, sua respiração fez
cócegas no meu pescoço quando ele falou. "Se você mudar de ideia, sabe onde me
encontrar."
Mesmo que eu não tenha vontade de ficar sozinha, um pouco depois que terminamos de
comer, eu disse a Drew que precisava ir para casa fazer algum trabalho. Seu texto já havia
dito que ele tinha horas de trabalho para fazer quando voltasse para o escritório, e eu não
queria impedi-lo. Além disso, eu precisava de um tempo para deixar a discussão que tivemos
hoje afundar. Embora toda a proposta fosse bizarra, eu sinceramente não podia negar que o
pensamento de ter um relacionamento sexual com Drew era atraente.

Enquanto as coisas voltaram ao normal entre Drew e eu no escritório nos próximos dias - e
por normal eu quero dizer que ele ridicularizou o conselho que ele ouviu me dando aos meus
pacientes, e eu sugeri que ele checasse sua falta de ética depois dos conselhos que eu ouvi-o
oferecer aos seus clientes - as coisas entre Baldwin e eu continuavam tensas. Eu o ouvi abrir
e fechar a porta ontem de manhã, e então houve uma batida na minha porta, então eu agi
muito madura e fingi que não estava em casa.
Eu não tinha ideia do porque eu estava evitando ele quando ele realmente não tinha feito
nada de errado. Então, no dia seguinte, quando ele bateu de novo, eu respirei fundo e fui
adulta.
"Estou preocupado com você", disse ele.
"Você esta? Eu não queria te preocupar. Acabei de estar ocupada com o trabalho. ”
"Isso é bom, eu acho. Fico feliz que tudo esteja funcionando da maneira que você planejou
com sua mudança.” Nem tudo. Mas de qualquer forma.
"Sim. Estou feliz com a maneira como minha prática está se desenvolvendo.”
“Você está livre para o café da manhã? Eu estava esperando que pudéssemos conversar um
pouco. atualizar tudo mais que esta acontecendo.”
Eu estava, mas eu menti. Olhando para o meu relógio, vi que eram sete e meia. "Eu
realmente tenho uma sessão de aconselhamento as oito e meia e não terminei de me
arrumar."
"Jantar?"
"Meu dia inteiro está bem cheio." Eu sorri fracamente. "Vou trabalhar até tarde para
transferir minhas anotações para os arquivos do caso."
Baldwin franziu a testa. "Almoço. Podemos comer em seu escritório, se você quiser.”
Ele não aceitaria um não como resposta. "Umm ... claro."
Depois que ele saiu, achei melhor ter Baldwin no escritório para almoçar e mandar uma
mensagem para ele que eu o encontraria em um restaurante próximo. Não que eu estivesse
preocupado que Drew estivesse chateado ou qualquer coisa, mas não havia como dizer o que
poderia sair da boca de Drew.

Não é o que você diz, é como você diz.

Hoje, eu gostaria de dizer _______ pra você, e mostrar que eu quero dizer isso.

Depois de adicionar a citação diária ao meu quadro de comunicações, adicionei-a ao meu

site e comecei a analisar os arquivos do meu caso. Eu tinha sessões de terapia consecutivas
esta tarde e queria estar preparada para o caso de me atrasar para almoço. Baldwin mandou
uma mensagem antes dizendo que fizera reservas no Seventh Street Café, um restaurante de
lanchonetes do tipo pratos requintados, que poderia demorar um pouco para preparar os
pratos elaborados. Eles não faziam hambúrgueres. Eles faziam hambúrgueres de carne de
Kobe com sementes de erva-doce cozidas em gordura de pato ao ar livre - algo que soava
exótico para justificar o preço de vinte e cinco dólares.
Meia hora antes do almoço, fiquei surpresa quando Baldwin apareceu no escritório, em vez
de me encontrar no restaurante, como havíamos planejado.
“Eu pensei que nós estávamos nos encontrando no Seventh Street Café?”
"Eu estava na vizinhança, então pensei em buscá-la no caminho."
Eu disse a ele para entrar no meu escritório para que eu pudesse pegar meu casaco e desligar
meu laptop. Drew estivera em uma teleconferência durante toda a manhã e, é claro, ele
terminou exatamente naquele momento. Ele entrou no meu escritório sem saber que alguém
estava lá.
"O que você está no humor para que hoje? Eu estava pensando em cachorro quente de rua.
Sinto vontade de dar um passeio até...” Ele parou no lugar quando viu Baldwin. "Não
percebi que você tinha companhia." Eu peguei o leve tique em sua mandíbula. Ele
definitivamente não gostava de Baldwin.
Claro, Baldwin não ajudou a causa. Ele respondeu maliciosamente: “Sim. Temos um almoço
marcado em um lugar onde eles não servem comida suja.”
Drew olhou para mim e seus olhos transmitiram o que ele não disse em voz alta para
Baldwin. Então ele se virou e voltou para seu escritório, oferecendo apenas "Aproveite sua
comida limpa" por cima do ombro enquanto se afastava.
Eu quase consegui sair do escritório quando Baldwin parou para ler minha cotação diária.
Ele se virou para mim. "Seus clientes gostam desse tipo de coisa?"
Eu estava na defensiva. "Sim. Eu coloco a mesma cotação diária no meu site, onde as
pessoas se conectam e desconectam para sessões de vídeo aconselhamento. Deixar as
pessoas com uma citação inspiradora e uma sugestão para dar mais ao seu relacionamento é
um reforço positivo para as minhas sessões.”
"Eu acho que isso depende do que você está sugerindo."
Eu estava confusa com o que ele não gostou, porque eu realmente tive a ideia de cotações
diárias de uma de suas sessões de AT na faculdade. Eu não conseguia imaginar por que ele
parecia incomodado com a minha utilização.
Quando saí pela porta, parei para reler minha citação.
Drew.
Eu ia matá-lo.
Ele modificou.
Novamente.
Eu escrevi:
Não é o que você diz, é como você diz.
Hoje, eu gostaria de dizer _______ pra você, e mostrar que eu quero dizer isso.

Ele deve ter mudado isso enquanto minha porta estava fechada. Agora lê:

Não é o que você faz, é com quem você faz.

Hoje, eu gostaria de fazer com você. E eu quero dizer isso.
 CAPÍTULO VINTE E TRÊS

Emerie

"Tenho um presente de aniversário tardio", disse Baldwin enquanto esperávamos no saguão

do restaurante que a anfitriã terminasse de sentar as pessoas à nossa frente.
"Você tem?"
Ele sorriu e assentiu. “Você tem uma entrevista para uma posição adjunta em duas semanas.
É só ensinar uma aula, mas vai colocar o pé na porta.”
"Oh meu Deus, Baldwin!" Sem pensar, joguei meus braços em volta do seu pescoço e dei-
lhe um abraço gigante. "Muito obrigado. Isso é o ... ” Eu estava prestes a dizer o melhor
presente que poderia ter pedido este ano, mas depois me lembrei do que Drew havia me
dado e me corriji. “Isso é incrível. Muito obrigado."
A recepcionista veio e nos sentou, e passamos a próxima hora conversando sobre o trabalho
e o professor com quem eu estaria entrevistando. Foi bom conversar com Baldwin - eu
realmente gostei da companhia dele. Percebi que, no último mês, minha frustração por causa
dos sentimentos que eu sentia por ele haviam começado a interferir em nossa amizade. Já era
hora de passar por ele e aproveitar o que tínhamos para o que era.
Depois que terminamos de comer, o garçom limpou os pratos do almoço e Baldwin pediu
um expresso. Ele cruzou as mãos sobre a mesa e afastou o assunto da conversa do trabalho.
"Então você está vendo o advogado com quem você compartilha o espaço?"
"Não. Aquele beijo que você viu foi o resultado de muitas margaritas.”
Baldwin franziu a testa, mas assentiu. “Bem, isso é bom. Não tenho certeza se ele é o tipo de
pessoa com quem você deveria se envolver."
"O que isso significa?"
Sim, eu estava atualmente chateada com Drew, e eu planejei chutar a bunda dele quando eu
voltasse para o escritório, mas Baldwin não iria colocá-lo para baixo quando ele nem o
conhecia.
"Ele parece ... eu não sei. Deselegante.”
“Ele é direto. Sim. E às vezes até um pouco grosseiro. Mas ele é bem amavel quando você o
conhece.”
Baldwin estudou meu rosto. "Bem, eu estou feliz que não há nada entre vocês. Eu sou
protetor com você. Você sabe disso."
Engraçado, no pouco tempo que eu conheci Drew, eu realmente senti que ele era o único que
era protetor de mim.

A porta de Drew estava fechada quando voltei para o escritório. Eu escutei para ter certeza
de que ele não estava em uma chamada e, em seguida, abri-a bem aberta.
"Você é tão idiota!"
"Eu tenho dito isso. Como foi seu almoço com o professor Pomposo?”
“Delicioso ”, eu menti. Meu hambúrguer gostoso não era tão bom assim.
“Baldwin leu o que você escreveu no meu quadro branco. Você precisa parar de brincar
comigo.”
Ele sorriu. "Mas é muito divertido ferrar com você. E você não vai me deixar foder você.
Então eu tenho que tirar minhas pedras de alguma forma.”
"Tenho certeza que ele acha que eu não estou sendo profissional com meus clientes agora."
Drew encolheu os ombros. "Por que você não disse a ele que eu escrevi?"
"Ele já não gosta muito de você. Eu não queria piorar. ”
"Eu não dou a mínima para o que ele pensa de mim. Por que você se importa com o que ele
pensa de mim?”
Essa foi uma pergunta muito boa. Uma para a qual eu não tive resposta. "Eu só faço."
Ele olhou para mim. E então ele começou a esfregar aquele lábio inferior rechonchudo com
o polegar. "Quer saber o que eu acho?"
"Eu tenho uma escolha?"
Drew andou por trás de sua mesa e inclinou um quadril contra a frente. “Eu acho que você
gosta de mim. É por isso que você se importa com o que aquele babaca pensa.”
"Agora eu não estou gostando muito de você."
Seus olhos caíram para o meu peito. "Parte de você está gostando de mim." Eu olhei para
baixo para encontrar meus mamilos duros e eretos. As malditas coisas estavam praticamente
cutucando através da seda da minha blusa. Traidores
Eu cruzei meus braços sobre o peito. "Está frio aqui."
Drew empurrou a mesa e deu alguns passos para perto de mim. "Não está frio em tudo. Eu
realmente acho que está quente.” Ele agarrou o nó em sua gravata e soltou.
Droga, por que acho que é sexy?
Meu coração martelou dentro do meu peito.
Ele deu outro passo mais perto. Talvez dois pés nos separassem agora. “Eu acho que seu
corpo gosta de mim, e sua cabeça está lutando contra isso. Os dois devem lutar como adultos
- nus no quarto comigo.”
"Eu acho que você é louco. E eu sou uma psicóloga, então meu diagnóstico é provavelmente
o mais preciso."
Ele deu outro passo. "Então, se eu puxar a sua saia e chegar entre as suas pernas, você não
estaria molhada?"
Minha pele esquentou, e eu não tinha certeza se estava ouvindo Drew dizer que ele queria
alcançar entre as minhas pernas ou a necessidade que eu sentia de tê-lo realmente fazendo
isso. Eu não conseguia mais olhar para cima e encará-lo, mas também não conseguia me
afastar. Eu olhei para ele do nível dos meus olhos - ele era muito mais alto do que eu,
observei a subida e descida de seu peito. Cada respiração ficou mais profunda e a minha
juntou-se ao seu ritmo.
"Olhe para mim, Emerie." Sua voz era profunda e confiante. Drew esperou até que meus
olhos encontraram os dele antes de fechar a brecha entre nós com um pequeno passo. “Você
tem três segundos para sair do meu escritório. Caso contrário, você está me dando permissão
para fazer o que eu quiser para você.”
Engoli. Minha voz quebrou quando eu segurei seu olhar. "Eu vim aqui para gritar com
você."
"Eu gosto quando você está com raiva." Ele fez uma pausa. "1."
"Você gosta quando estou com raiva?"
“Eu acho que isso me excita. Dois."
"Você não fará nada no três se eu disser para você parar."
Ele se aproximou ainda mais. "Claro que não. Você confia em mim. Mas você não vai me
dizer para parar." Ele fez uma pausa. "Última chance."
Eu fiquei paralisada enquanto contava seu último número. "Três."
Antes que eu pudesse objetar, a boca de Drew caiu sobre a minha. Seu lábio inferior era
perfeitamente macio e gordo. Eu fiquei olhando para ele por semanas, e de repente toda
aquela agitação intensa tomou conta do meu cérebro. Eu agarrei sua gravata e puxei-o ainda
mais perto enquanto eu chupava o lábio inferior. Ele respondeu com um gemido e chegou ao
redor, uma mão indo para cada uma das bochechas da minha bunda quando ele me levantou
do chão e apertou com força.
Minha saia se levantou quando minhas pernas envolveram sua cintura. Ele andou alguns
passos até minhas costas baterem contra a parede, então me prendeu com seus quadris, para
que ele pudesse libertar suas mãos.
Deus, ele conhece todos os truques. Sua boca começou a chupar meu pescoço, e eu ouvi o
whish de sua fivela sendo chicoteado através dos laços.
Aquele barulho.
Soava tão forte e desesperado. Se eu não estivesse molhada, teria ficado depois de ouvir esse
som.
"Você tem algum compromisso vindo hoje?"
"Não. Apenas sessões de vídeo. Você?"
"Obrigado, porra." Ele pegou minha camisa, uma mão de cada lado e abriu-a. Botões de
pérolas espalhados pelo chão. Seus polegares empurraram a frente do meu sutiã, e ele se
inclinou, sugando um mamilo em sua boca. Duro.
"Oh, Deus." Eu arqueei minhas costas. Doeu, mas eu queria mais. Eu peguei as calças dele,
mas o jeito que ele me prendeu, eu não consegui alcançar. No entanto, eu precisava puxar
alguma coisa. Então eu emaranhei meus dedos em seus cabelos e puxei enquanto ele
aumentava sua sucção novamente. Nunca na minha vida senti tanto desejo. Era tão poderoso
que eu queria causar-lhe dor. Que foi completamente fora do personagem para mim. Eu
gostava de sexo doce e amoroso. Essa era uma necessidade carnal pura, não adulterada.
Meu corpo estava tão no limite, tão zumbindo em direção ao clímax febril, que eu quase
perdi quando sua mão se moveu entre as minhas pernas. Puxando minha calcinha para o
lado, ele gemeu com a minha umidade.
"Eu sabia que você estaria encharcada." Então ele deslizou dois dedos dentro de mim, e eu
soltei um gemido alto.
Fazia muito tempo.
Muito tempo.
"Drew", eu respirei um aviso. Se ele não abrandasse, eu viria. "Desacelere."
"De jeito nenhum", ele rosnou. “Eu vou devagar depois de ver você gozar nos meus dedos.
Eu vou tomar meu tempo enquanto eu lambo cada gota do seu suco doce desta pequena
boceta apertada. Mas agora, eu não estou diminuindo a velocidade.” Ele empurrou os dedos
para dentro e para fora e, em seguida, curvou um no ângulo exato, e isso me enviou
completamente para a borda. Eu gemi com a minha libertação, nem mesmo com vergonha
de que ele levou menos de cinco minutos para me fazer gozar.
“Jesus, Emerie. Essa é a coisa mais sexy que eu já vi.”
Eu estava prestes a dizer que ele deveria fazer acontecer de novo, quando uma voz ecoou
pelo escritório.
"UPS26. Drew, é você?

Drew tinha algumas camisas extras penduradas na parte de trás da porta do escritório, então
eu peguei uma enquanto ele ia encontrar o entregador da UPS. Nós ficamos parados,
esperando que ele fosse embora, mas ele deve ter ouvido alguma coisa porque ele começou a
andar pelo corredor que levava aos nossos escritórios, o que forçou Drew a negociar com
ele.
Agora eu estava frenética, abotoando a camisa de um homem que era dez vezes maior do
que a minha, como se Drew tivesse deixado o cara da UPS voltar para dizer olá ou algo
assim. Dois minutos atrás, eu estava mais alta do que alta, o que fez com que a queda rápida
me atingisse com força. O que eu estou fazendo?
Claro, Drew era sexy e eu estava fisicamente atraída por ele. Não havia como negar isso.
Mas isso foi um erro. Nós queríamos coisas diferentes da vida. O fato de que eu gostava de
sua companhia e passava todos os dias com ele tornaria muito difícil separar sexo e
sentimentos. Ele era como uma droga - eu sabia que não deveria, mas o vício se formou
rapidamente.
Eu estava no botão inferior quando Drew voltou ao escritório. "O cara da UPS acha que eu
estava me masturbando."
"O que? Por quê?"
“Ele tinha um pacote para você e perguntou se você estava aqui. Eu não queria que ele
pedisse para você assinar, então eu disse não, era só eu hoje.”
"Assim? Como isso equivale a ele pensando que você estava se masturbando?”

26 - serviço de entrega
"Quando ele foi me entregar o bloco de assinatura eletrônica, notei que seus olhos se
agarraram a isso." Drew apontou para baixo. Ele tinha uma protuberância considerável, e
você podia realmente ver o contorno do pênis dele apontando para cima através das calças.
Seu zíper também estava aberto e parte da parte de trás de sua camisa estava pendurada.
Eu apertei minha mão sobre a minha boca e ri. "Oh meu Deus." Então eu dei uma segunda
olhada em suas calças.
Meu Deus. O pênis de Drew era tão largo e comprido que parecia que ele estava carregando
um taco de basebol.
Eu não percebi quanto tempo eu estava olhando até que Drew riu. "Pare de olhar para isso
assim, ou eu não vou ser educado e deixá-lo tomar um pouco de cada vez quando você está
sugando isso daqui a pouco." Deus, ele é tão grosseiro.
Deus, eu quero chupar essa coisa.
Eu balancei a cabeça e forcei meus olhos a se encontrarem com Drew. Os seus dançavam
divertidos.
"Alguma coisa que você precisa fazer antes de subirmos?"
"Subirmos?"
"Para meu lugar. Eu quero ter certeza que a primeira vez que eu estiver dentro de você, nós
não teremos interrupções.”
"Mas... eu não acho..."
Drew me acalmou antes que eu pudesse terminar minha sentença pressionando os lábios dele
nos meus. Quando chegamos para o ar, eu estava tonta. Ele me olhou nos olhos. "Não pense.
Hoje não. Pense amanhã. Se você quer que isso seja uma coisa de uma só vez, eu vou aceitar
isso. Mas hoje está acontecendo.” Meu cérebro não gritou, mas minha cabeça assentiu.
Ele sorriu. "OK?"
"OK."
Ele pescou no bolso e tirou as chaves. “Pegue seu laptop e telefone. Suba as escadas para o
meu lugar e cancele o que tiver no resto do dia. Farei o mesmo e terminarei em quinze
minutos.”
"Por que nós dois não podemos fazer isso aqui embaixo?"
“Porque eu tenho uma ereção gigante, e ver você na minha camisa não vai ajudar em nada
disso. É ruim o suficiente que a maneira que você se desfaz quando você goza já está
queimado em meu cérebro. Eu preciso colocar as coisas sob controle, então eu não me
envergonho.”
"Oh"
Ele sorriu. "Sim, oh".
Então ele me beijou nos lábios e me mandou no meu caminho com uma pancada na bunda.
"Vá."
 CAPÍTULO VINTE E QUATRO

Emerie

Eu não tinha nada sexy para vestir, então fiz o melhor que pude. Deixando de fazer
chamadas para o meu cliente, eu primeiro fiz uma rápida correção no meu cabelo
desarrumado e maquiagem. Felizmente, eu estava usando um lindo sutiã de renda preta e fio
dental combinando, então eu tirei minha saia e optei por esperar por Drew vestindo apenas
sua camisa, que eu desabotoei um pouco para expor a renda do meu sutiã. Satisfeita com a
minha aparência, fui até a sala de estar ligar meu calendário no meu laptop e começar a
cancelar meus pacientes para a tarde.
Eu estava olhando pela janela, no meio da minha última chamada, quando ouvi a porta da
frente destrancar. A calma que eu permiti infiltrar enquanto eu trabalhava para reprogramar
meus pacientes foi repentinamente afugentada por um enxame de borboletas na minha
barriga.
Tess McArdle estava no meio de uma história sobre sua recente consulta médica -
totalmente sem relação com nosso aconselhamento - e achei melhor não dar meia-volta e
olhar para Drew. Eu já estava tendo dificuldade em acompanhar o final da conversa, agora
que a fechadura havia se aberto na porta da frente.
Eu não conseguia tirar os olhos do reflexo de Drew na janela. Ele colocou as chaves no
balcão, esvaziou os bolsos, colocou algo que eu suspeitava ser um preservativo em sua
carteira e aproximou-se de mim. Seus olhos nunca deixaram o vidro o tempo todo.
Eu fiz o meu melhor para tirar a Sra. McArdle do telefone, mas ela não estava entendendo a
dica. Drew estava perto o suficiente para que eu pudesse sentir o calor de seu corpo nas
minhas costas, mas ele não me tocou. Em vez disso, ele começou a se despir.
Primeiro a camisa. Seu peito era tão esculpido e bonito. Eu podia ver todas as pequenas
linhas esculpidas em seu abdômen. Se ele parecia tão bem no reflexo da janela, eu nem
imaginava o quão incrivelmente lindo ele seria quando eu olhasse diretamente para ele.
Depois vieram os sapatos e as meias e depois as calças. Meus olhos estavam grudados em
seus dedos enquanto eles rapidamente apertavam o botão e o zíper e suas calças caíam no
chão. Ele saiu e chutou para o lado. Prendi a respiração quando seus dedos foram para o cós
de sua cueca boxer e soltei um suspiro audível quando ele prontamente puxou-os para baixo
de suas pernas.
“Emerie? Você está aí? Você está bem?"
Merda. Merda. Eu não tinha ouvido uma palavra que a Sra. McArdle tinha dito no último
minuto, e ela me ouviu suspirar.
"Sim. Me desculpe, Sra. McArdle,” eu disse, completamente confusa. "Uma ... uma ...
aranha gigante acabou de rastejar minha mesa e me assustou ”.
Drew sorriu para mim no reflexo. Ele estava se divertindo. Talvez um pouco demais.
Tomando seu pau em sua mão, ele começou a acariciar-se enquanto ele olhava para mim.
"Sra. McArdle, desculpe, preciso mesmo correr. Alguém virá a qualquer momento.”
Drew se inclinou e beijou meu pescoço, sussurrando no ouvido não pressionado ao telefone.
"Oh, alguém está prestes a entrar bem." Ele colocou a mão sob as costas da camisa e
espalmou minha bunda. "Eu vou te foder contra esta janela."
Eu apertei minhas coxas, mas não fez nada para parar o inchaço entre as minhas pernas.
Quando sua mão da minha bunda escorregou entre as minhas coxas e esfregou minha
umidade dos meus lábios até a minha bunda, minhas pernas começaram a tremer. Ele estava
planejando colocar aquela coisa enorme lá? Eu nunca fiz isso antes, e eu não tinha certeza
sobre começar com essa coisa gigante.
Ele continuou a me massagear, espalhando toda a minha umidade. Quando finalmente
consegui tirar a senhora McArdle do telefone, estava mais lubrificada do que quando me
cuidava e realmente usava lubrificante.
Eu deixei meu celular cair no chão, não me importando se ele quebrou no processo, e me
inclinei contra Drew quando ele deslizou dois dedos dentro de mim.
"Tão molhada e pronta." Sua voz era tão baixa e grave; Eu estava falando sério sobre ele
falar. Suas palavras. O tom. O jeito que ele não estava perguntando, mas me dizendo o que
ele ia fazer. "Eu amo o seu corpo."
Eu amei o jeito que ele me fez sentir.
"Pode ... pode ... as pessoas vêem dentro?" Eu era apenas coerente, mas quando eu forcei
meus olhos abertos pude ver as pessoas na rua. Concedido, eles estavam longe. Mas ainda.
Seus dedos continuaram a deslizar para dentro e fora de mim. "Isso importa? Se houvesse
uma chance de alguém ver, você me diria para parar agora?”
Eu respondi honestamente. "Não." Eu não diria a ele para parar se tivéssemos um público
cheio assistindo, esperando para segurar as placas e avaliar nosso desempenho. Eu estava
longe demais para isso.
"Bom." Seus dedos momentaneamente saíram de mim, e antes que eu entendesse o que
estava acontecendo, Drew estava rasgando minha camisa. Bem, tecnicamente, eram os
botões da camisa dele pingando no vidro.
"Você tem algo contra botões?"
"Eu tenho algo contra você vestindo roupas."
De alguma forma, ele conseguiu tirar a camisa, o sutiã e a calcinha em tempo recorde, e
então meu corpo quente estava contra o vidro frio das janelas.
"Talvez eles possam ver você lá embaixo." Ele deslizou a mão entre o meu peito e o vidro e
beliscou um dos meus mamilos. "Talvez haja um homem em um desses edifícios lá." Ele
empurrou o queixo para os edifícios na diagonal em frente a nós, alinhando o outro lado do
parque. "Ele está nos observando com binóculos e acariciando seu pênis, fingindo que está
na sua frente enquanto eu estou atrás de você."
"Oh, Deus." A janela estava tão fria, e meu corpo estava em chamas.
Drew chupou meu ombro, subindo pelo meu pescoço, chegando ao meu ouvido. "Espalhe
para mim, Em."
Eu teria pulado pela janela se ele tivesse me instruído nesse ponto. Eu ampliei minha
postura, abrindo minhas pernas, e Drew envolveu um braço em volta da minha cintura,
puxando minha bunda em direção a ele e forçando minhas costas a arquear enquanto meus
seios permaneciam pressionados contra o vidro. Então ele agarrou seu pênis, embainhou-o e
mergulhou para suavemente se guiar em mim.
Ele empurrou para dentro e para fora algumas vezes, cada uma empurrando mais fundo até
que ele estava completamente dentro. Eu nunca estive com um homem que era tão grosso, e
cada golpe acariciava meu corpo para envolvê-lo como uma luva.
"Porra. Você se sente tão bem. Sua bucetinha apertada está me apertando com tanta força.
Você quer que eu te encha, não é? Seu corpo quer sugar o esperma do meu pau.”
Jesus, eu amava sua boca suja. Eu gemi e empurrei de volta contra ele, levando-o ainda mais
fundo. “Sim. Drew. Por favor."
O apartamento estava quieto, exceto pelo barulho de nossos corpos molhados batendo uns
contra os outros. Parecia ecoar ao nosso redor. O som requintado deve tê-lo feito tão
frenético quanto me fez, porque Drew começou a empurrar mais forte e mais profundo.
Cada grunhido que ele fez quando ele bateu em mim, enviou meu corpo para mais perto da
borda. Meus olhos estavam fechados enquanto eu me perdia no prazer do meu corpo, mas
quando eu os abri, eles se trancaram com Drew no reflexo, e isso me empurrou. Eu gozei
longo e duro, nunca quebrando o contato visual enquanto eu gemia através dele.
"Porra. Você é linda,” Drew murmurou quando deu um último impulso profundo, e então eu
senti uma sensação pulsante dentro de mim quando ele jorrou esperma quente e me disse
mais e mais como eu era linda.
Ele diminuiu para um ritmo lânguido depois disso, eventualmente, saindo de mim para que
ele pudesse lidar com o preservativo. Quando ele voltou, eu ainda estava presa na janela, e
ele me surpreendeu, pegando-me em seus braços.
"O que você está fazendo?"
"Levando você para a cama."
Eu pendurei minha cabeça em seu ombro. "Eu estou exausta."
Drew sorriu. "Eu não estou falando sobre ir dormir. Eu estou falando sobre foder você
apropriadamente da próxima vez. ”
"Apropriadamente?" Eu gritei.
"Sim. Eu preciso de uns dez minutos. Mas eu não posso esperar para tomar meu tempo e
assistir seu rosto quando você desmorona na minha cama. ”
"Dez minutos?" Eu poderia ter precisado de algumas horas eu mesma.
Drew riu e beijou minha testa. “Vamos tomar banho depois da segunda rodada. Como isso
soa?”
Celestial. "Você vai reter essa banheira se eu estiver exausta demais para a segunda rodada?"
"Não se preocupe. Eu farei todo o trabalho. Você pode simplesmente deitar-se, curtir minha
língua e sonhar com aquele banho.”
“E pensar que eu disse não para tudo isso ontem. ”
"Essa será a última vez que você diz não para mim."
"É assim mesmo?"
“Você aposta sua maldita bunda. Agora que sei o quão bons somos juntos, você pode dizer
não, mas não vou aceitar essa resposta.”

"Eu deixei uma marca." Drew pegou um punhado de água morna e deixou escorrer em
grandes gotas no meu mamilo saliente. Eu estava aninhada entre suas pernas enquanto
mergulhamos na banheira juntos.
"Onde?"
"Aqui." Ele apontou para uma marca vermelha que eu não tinha notado no meu peito.
"Tudo bem. Provavelmente ninguém vai ver isso.”
Ele endureceu. "Provavelmente?"
"Quero dizer, será coberto pelo meu sutiã, por isso, mesmo que eu me despir para alguém,
como em um provador ou no médico, eles provavelmente não o verão de qualquer maneira."
"Então você não está planejando transar com outra pessoa antes que ela desapareça?"
Inclinei a cabeça para olhar para ele. "Isso é mais do que uma coisa de uma noite só?"
Drew procurou meus olhos. "É."
"Está bem então. Ninguém mais verá minha pele marcada, então não precisamos nos
preocupar com isso.”
Sua mandíbula relaxou. "Bom. Porque essa não é a única marca que eu deixei.”
"O que? Onde mais?"
"Aqui." Ele tocou um ponto na minha clavícula. "Aqui." Ele apontou para um ponto logo
abaixo da minha orelha. "E tenho certeza que você vai encontrar mais algumas na parte
interna das coxas.”
Eu ri. "Aquelas eu definitivamente não me importo. Mas você não pode deixar os chupões
no meu pescoço, onde os pacientes podem vê-los. A maioria deles está passando por um
momento difícil em seus relacionamentos, e eles não devem ter que encarar a prova de que
estou me divertindo muito à noite. ”
"Entendi. Vou limitar minha marcação aos seus peitos, coxas, buceta e bunda.”
"Você tem uma boca suja, você sabe disso?"
Ele beliscou meu mamilo. "Você não pareceu se importar quando eu estava dentro de você."
"Sim, bem ..." Eu não tinha nada a dizer desde que ele estava certo. Eu também senti minhas
bochechas aquecendo.
Drew riu. "Você montou meu rosto, e me ouvir dizendo seios e buceta ainda fazem você
corar."
"Cale a boca." Eu espirrei água para ele.
Drew ligou os jatos e eu relaxei em seus braços, apreciando a massagem com água. O som
rodopiante era ruído branco e tinha um efeito calmante em mim. Embora eu tenha pensado
em algo na última hora e não consegui me mexer.
Depois de um tempo, os jatos desligaram e eu me levantei. "Posso te perguntar uma coisa?"
“Sua bunda está pressionada contra minhas bolas. Eu estou supondo que não é uma pergunta
que eu vou querer responder se você esperou até agora para perguntar isso."
Uma pessoa tão esperta. Eu perguntei de qualquer maneira. "O que aconteceu em seu
casamento que você acabou se divorciando?"
Ele suspirou. "Você já está ficando enrugada. Tem certeza que quer ouvir isso? Você pode
parecer com 90 no momento que eu terminar de desabafar toda a merda que aconteceu com
a Alexa.”
Alexa. Eu já a odiava, só pelo nome dela. "Dê-me a versão curta."
“Eu a conheci no meu último ano da faculdade. Ela engravidou depois de três meses de nós
estarmos dormindo juntos.”
Ele tem um filho? "Uau. Então você se casou?
"Sim. Não foi a decisão mais inteligente, em retrospectiva. Mas ela parecia doce e ia ter meu
bebê. Ela também viveu um estilo de vida muito diferente do que eu tinha com dinheiro,
então eu queria cuidar dela e meu filho.”
"Isso é muito nobre de você."
"Eu acho que você está confundido nobre com ingênuo."
"De modo nenhum. Eu acho incrível você querer ter certeza de que eles tiveram uma boa
vida.”
"Sim, bem... longa história curta, ela não era a pessoa doce que ela fingiu ser no começo.
Mas continuei tentando por muito tempo.”
“O que finalmente te empurrou para acabar com isso?”
Drew ficou quieto por um longo momento. Quando ele falou de novo, sua voz falhou.
“Acabou a noite em que ela sofreu um acidente com meu filho no carro.”
 CAPÍTULO VINTE E CINCO

Drew, Véspera de Ano Novo, três anos atrás

Eu olhei para a cruz na parede do meu filho. Isso me inspirou a orar exatamente um ano
atrás. O berço que eu pendurei se foi, atualizado para uma cama de criança de plástico na
forma de um carro de corrida. Mas eu reparei na cruz depois que Deus me deixou um indício
de que eu estava sem sorte desejando a saúde de meu pai. Ele morreu há três dias.
Depois do funeral esta manhã, algumas pessoas voltaram ao nosso lugar para o almoço. Eu
estava grato por eles terem ido todos embora agora - eu precisava do silêncio. Eu também
queria tomar algumas bebidas em paz. Eu girei líquido âmbar ao redor do meu copo.
A porta se abriu, mas eu não me preocupei em me virar. Braços envolveram minha cintura
por trás e as mãos entrelaçadas, cobrindo a fivela do meu cinto na frente.
"O que você esta fazendo aqui? Beck está no Play Place com a babá. Ele não voltará por
mais uma ou duas horas.”
"Nada."
“Venha para a sala de estar. Deixe-me esfregar seus ombros.”
O ano passado entre Alexa e eu tinha sido difícil. Não é que tenhamos brigado muito, mas a
novidade há muito tempo se desgastou do nosso relacionamento. Nós tínhamos três coisas
em comum: nós dois gostávamos de sexo. Dinheiro - meu; que ela gastou muito isso. E
nosso filho. Mas quando você está trabalhando dez horas por dia, e depois nas noites e finais
de semana, você está cuidando de seu pai que está literalmente morrendo diante de seus
olhos, até o sexo fica em segundo plano.
Antes de meu pai começar a declinar tão rápido, eu tentei me interessar pelos novos hobbies
da minha esposa, nos dar algo mais em comum. Mas além de participar de uma peça que
uma de suas aulas estava organizando, não foi fácil. Eu passei falas com ela, mas ela me
disse que eu não coloquei coração suficiente em minha atuação. Isso foi provavelmente
porque eu não era um maldito ator. Fui vê-la praticar, e ela me disse que minha presença a
fez pensar muito sobre sua performance. Eventualmente, desisti de tentar. Apesar dos
últimos dias, ela foi absolutamente incrível.
Eu me virei e segurei minha esposa, beijando o topo de sua cabeça. "Sim. Vamos. Meus
ombros estão duros. Gostaria disso."
Depois de quinze minutos, comecei a relaxar - até que Alexa trouxe a tensão de volta ao meu
pescoço.
"Devemos ir à festa de Sage esta noite."
“Eu enterrei meu pai há duas horas. O único pai que eu tinha, considerando que minha mãe
foi embora com o namorado dela quando eu era apenas um pouco mais velho que o nosso
filho. Eu não estou realmente com disposição para uma festa.”
“Mas é nosso aniversário. E é véspera de ano novo.”
“Alexa, eu não vou a uma maldita festa hoje à noite. Tá Legal?"
Ela parou de esfregar. "Você não tem que ser um idiota sobre isso."
Eu me sentei. "Um idiota? Você espera que eu vá a uma festa no dia do funeral do meu pai?
Eu não acho que eu sou o único agindo como um idiota.”
Minha esposa bufou. Nossa diferença de cinco anos de idade parecia mais de vinte às vezes.
“Eu preciso de uma festa. Os últimos meses foram deprimentes ”.
Não era como se ela tivesse me ajudado com meu pai ou algo assim. Todo fim de semana
enquanto eu estava cuidando dele, ela estava fora com seus amigos, geralmente fazendo
compras ou almoçando Deus sabe onde. Seu egoísmo finalmente chegou a mim.
“Qual parte dos últimos meses foi deprimente? Vivendo na Park Avenue e gastando
milhares em compras todas as semanas? Ou talvez fosse a babá que assistiu nosso filho para
que você pudesse ter aulas de teatro e sair para almoçar? Que tal as três viagens de uma
semana que você levou de volta a Atlanta para visitar seus amigos imaturos - aqueles em que
você voou de primeira classe e ficou no centro de St. Regis, em vez do quarto do seu irmão
no meio do nada? Isso deve ter sido deprimente.”
"Meus amigos não são imaturos."
Eu zombei e fui responder, mas decidi que preferia tomar outra bebida do que continuar esta
conversa. Fora de tudo que eu disse, o que feriu seus sentimentos foi que seus amigos eram
imaturos? Ela tinha uma porra de senso de prioridade. Eu andei até a cozinha, que tinha vista
aberta para a sala onde ela ainda estava sentada, e me servi de outra bebida.
"Vá para a festa sozinha, Alexa."

O sol estava se pondo quando abri meus olhos. Alexa levou Beck ao shopping para comprar
outro vestido novo, e eu desmaiei no sofá depois de terminar minha bebida e a discussão
com ela. Sentando-me, corri meus dedos pelo meu cabelo. Eu não deveria ter ficado surpreso
por Alexa ter planejado ir a uma festa hoje à noite. Deus não permita que ela perca uma
festa, especialmente a véspera de Ano Novo. Eu dei a ela mais crédito do que ela merecia no
departamento de abnegação, aparentemente.
Meu estômago roncou. Eu não lembro a última vez que eu realmente comi. Ontem, talvez?
Jantar naquele lugar italiano entre as sessões de manhã e de tarde na funerária, eu acho.
Vasculhando a geladeira, peguei o prato que pedi esta manhã e peguei os aperitivos com os
dedos. Enquanto enchia meu estomago, meu celular começou a tocar e, a princípio, ignorei.
Mas depois que ele imediatamente começou a tocar novamente, eu estendi a mão para
verificar o identificador de chamadas. Era um número local - um que era muito familiar. No
terceiro toque, meu cérebro procurou minha lista telefônica interna e finalmente me lembrou
por que eu sabia disso.
Eu tinha ligado e desligado nos últimos meses, cada vez que a saúde do meu pai piorava.
O Lenox Hill Hospital estava chamando.

O motorista do táxi gritou comigo enquanto eu me aproximava da entrada da sala de

emergência. Aparentemente, eu saí com tanta pressa, que esqueci de fechar a porta do carro.
“Minha esposa e meu filho sofreram um acidente de carro. Eles foram trazidos de
ambulância,” eu gritei através de um buraco redondo para a mulher atrás do acrílico grosso.
"Último nome?"
"Jagger."
Ela olhou para cima e ergueu uma sobrancelha. “Esses lábios, eu tenho que perguntar.
Alguma relação com Mick?”
"Não."
Ela fez uma careta, mas apontou para uma porta à minha esquerda. “Quarto 1A. Eu vou te
chamar de volta.”

Trauma abdominal contuso. Foi o que o médico nos disse há duas horas. Alexa precisava de
alguns pontos na cabeça, mas Beck não teve tanta sorte. Seu assento de carro havia sentido o
impacto total da colisão quando uma van de entrega de uma floricultura perdeu os freios e
passou uma sinal vermelho para o tráfego em movimento. Ele se desviou para tentar evitar o
acidente, mas acabou colidindo com o lado de trás do motorista do carro de Alexa.
Exatamente onde Beck estava sentado.
Os médicos nos asseguraram que seus ferimentos não pareciam ameaçar a vida, mas um
ultrassom mostrou que havia danos ao seu rim esquerdo - pelo menos um pequeno corte que
precisava ser consertado imediatamente. Eu estava agora esperando que as enfermeiras me
entregassem os formulários de consentimento para a cirurgia. Beck dormiu pacificamente
enquanto eu me sentava ao lado da cama. Alexa estava fazendo outro exame neurológico na
sala ao nosso lado.
Depois que o médico chegou e me disse os riscos do procedimento, a enfermeira me trouxe
uma pilha de formulários para preencher. Consentimento médico, ato de privacidade,
autorizações de seguro, a última forma foi para transfusões dirigidas de sangue.
A enfermeira explicou que não havia tempo antes da cirurgia de Beck para coletar sangue de
nós, então na chance de que ele precisasse de sangue, ele receberia do banco de sangue. No
entanto, poderíamos doar nosso sangue e armazená-lo para uso futuro, se necessário. Eu
preenchi o formulário para ser digitado e correspondido, enquanto esperávamos eu pedi à
enfermeira para que Alexa assinasse tudo na porta ao lado. Eu não queria deixar Beck
sozinho, caso ele acordasse.
As próximas horas foram um inferno enquanto meu filho estava em cirurgia. Demorou duas
horas para o cirurgião assistente sair e falar conosco. Ele puxou uma máscara de papel para
baixo.
"As coisas não são tão simples como inicialmente pensamos. O dano ao rim do seu filho foi
mais extenso do que a CT mostrou. No momento, estamos tentando reparar a laceração, mas
o corte envolve o pedículo vascular, que contém as artérias e veias que o conectam à aorta.
Preciso que você entenda que há uma chance de não conseguirmos fazer o reparo bem o
suficiente para deixar o rim dentro do corpo do seu filho com segurança. Se esse for o caso,
ele precisará se submeter a uma nefrectomia parcial ou completa. ”
Ele tentou nos convencer de que ter um rim estava perfeitamente bem. Eu sabia que muitas
pessoas só tinham um, mas se nascemos com dois, eu queria que meu filho tirasse o
benefício de ambos, se fosse possível.
Alexa e eu mal conversamos, além de ter certeza de que ela estava bem. Eu estava focado
em Beck, e parte de mim a culpou pelo acidente. Não que isso fosse culpa dela, mas se ela
não estivesse tão preocupada em comprar outro maldito vestido para sair hoje à noite, nada
disso teria acontecido. “Eu vi uma máquina nos elevadores. Você quer um café?” Alexa
assentiu.
Quando voltei com dois cafés, a enfermeira já estava falando com Alexa. “Oh, Sr. Jagger.
Aqui está seu cartão de sangue. Ele tem o seu tipo, se você precisar dele. Nós damos a todos
que corremos por doações de sangue. ”
"Obrigado. Eu sou um doador compatível com o Beck?”
"Deixe-me ver seu grafico." Ela caminhou até o pé da cama, onde uma carta de metal estava
pendurada. Quando ela folheou as páginas, ela disse: "Você é do tipo O negativo, então isso
significa que você pode dar sangue a qualquer um". Ela parou em uma página rosa. "Você é
sortudo. Não é frequente um padrasto que é um doador universal ”.
"Eu sou seu pai, não seu padrasto."
A enfermeira pendurou a ficha de Beck no corrimão da cama e voltou para a prancheta que
trouxera com ela. Um olhar de perplexidade cruzou seu rosto. "Você é do tipo O. Beckett é
AB.” Ela franziu a testa. "Você está dizendo que Beckett é seu filho biológico?"
"Sim."
Ela olhou para Alexa e depois para mim, sacudindo a cabeça. "Isso não é possível. Um O
não pode fazer geneticamente uma criança com sangue tipo AB ”.
Eu estava exausto de um inferno de um dia, entre enterrar meu pai e minha esposa e filho em
um acidente. Eu tinha que ter entendido mal.
"O laboratório cometeu um erro então?"
A enfermeira sacudiu a cabeça. "Eles são geralmente muito bons..." Ela olhou para trás e
para frente entre eu e minha esposa novamente. "... mas eu vou fazer com que eles subam e
façam uma nova amostra." Depois disso, ela praticamente correu para fora do quarto.
Eu me virei para olhar para minha esposa, cuja cabeça estava pendurada. "Isso é um erro no
laboratório, certo, Alexa?"
Eu quase vomitei quando ela olhou para cima. Ela não precisava dizer uma maldita palavra
para eu saber.
Não houve erro.
Não há erro!
Beck não era meu filho.
 CAPÍTULO VINTE E SEIS

Emerie

"Você tem um filho?" Eu estiquei meu pescoço para trás para olhar para Drew. Ainda
estávamos na banheira e não era fácil manobrar muito entre suas pernas.
Drew assentiu com os olhos fechados antes de abri-los para olhar para mim. Havia tanta dor
em sua expressão; meu estômago caiu em antecipação do que estava por vir. "É uma longa
história. Que tal sairmos e eu vou fazer algo para você comer enquanto eu explico?”
"OK."
Drew saiu primeiro para nos pegar toalhas. Depois que ele se secou, incluindo uma fricção
de três segundos da toalha no cabelo, enrolou-a na cintura e me ofereceu uma mão.
Seu rosto ainda estava contemplativo, e eu queria aliviar o clima para ele. O que quer que ele
fosse me contar sobre seu filho claramente não era uma história fácil.
Eu peguei a mão dele e saí da banheira. "Parece que você poderia filmar um comercial de
creme de barbear agora, e eu provavelmente pareço um rato molhado." Meu cabelo estava
preso no meu rosto, e eu estava feliz que o espelho estava embaçado com vapor, então eu
não consegui um boa olhada para o meu reflexo.
Drew chegou ao meu redor com uma toalha de banho macia e começou a me secar.
"Você fornece bons serviços de Spa", eu provoquei quando ele se abaixou para secar uma
perna e depois a outra.
Ele piscou. "Vai com o meu serviço de estimulação."
"Seu estímulo foi muito espetacular também."
"Eu sou um tipo de serviço completo."
Quando ele terminou de secar meu corpo (meus seios e entre minhas pernas estavam mais
secos do tempo que ele passou lá), Drew envolveu a toalha em volta do meu peito e colocou-
a no canto. Seu lado doce ainda estava em exibição quando ele emaranhou os dedos juntos
para a caminhada do banheiro.
Na cozinha, ele puxou um banquinho debaixo da ilha de granito e deu um tapinha no topo.
"Sente-se."
Eu girei em torno dele algumas vezes enquanto Drew tirava as coisas dos armários e da
geladeira. Lembrando do que havíamos feito contra o vidro há algumas horas, parei de girar
e olhei para a janela. Estava escuro lá fora agora, e eu podia ver as luzes da cidade
iluminadas tão claramente.
"As pessoas podem ... eles podem realmente ver por dentro?" Uma mistura de pânico e
vergonha subiu pelas minhas bochechas quando me lembrei de como meus seios foram
empurrados contra o vidro. No momento, parecia excitante que alguém pudesse ver -
somado ao erotismo. Mas eu definitivamente não queria acabar no YouTube porque algum
esquisito nos filmou através de um telescópio.
Drew riu. "Não. É um vidro de mão única. Eu não colocaria você em risco assim.” Ele
estendeu a mão sobre a minha cabeça para pegar uma panela e beijou minha testa em sua
descida com ela. "Além disso, eu não compartilho coisas que são minhas."
A primeira parte de sua resposta fez com que a parte racional de mim desse um suspiro de
alívio, mas o último me dava borboletas no meu estomago.
Drew também ainda usava apenas uma toalha, enrolou-a na cintura estreita e eu estava
apreciando a visão dos músculos das costas flexionando enquanto ele picava uma cebola,
quando notei uma cicatriz. Ele correu diagonalmente ao longo do lado de seu torso,
estendendo minha mão para as costas. A marca estava desbotada para um tom mais claro de
bronzeado do que o resto de sua pele - definitivamente não era nova, mas algo sério havia
acontecido.
"Você fez uma cirurgia?", Perguntei.
"Hmmm?" Drew deixou cair um pouco de manteiga na frigideira e virou com as
sobrancelhas desenhadas.
Eu apontei. "Sua cicatriz."
Um lampejo de algo passou por seu rosto. Tristeza, pensei. Ele se virou quando ele
respondeu. "Sim. Cirurgia há alguns anos atrás.”
Talvez eu estivesse procurando demais nas coisas, examinando tudo o que ele fazia, mas não
pude evitar. Minha mente estava tentando montar um quebra-cabeça sem saber como era a
imagem.
Drew cortou um monte de outras coisas, recusando-se a me deixar ajudar. Quando ele
preparou duas lindas omeletes ocidentais, elas pareciam ter sido feitas em um dos
restaurantes chiques de Baldwin.
Baldwin.
Eu não poderia desperdiçar mais três anos ansiando por um homem que nunca iria devolver
meus sentimentos. Eu precisava lembrar que Drew não estava interessado em mais do que
sexo. Ficar apegado e começar a ter sentimentos por esse homem não era uma opção.
Ainda...
No entanto, não pude evitar sentir algum tipo de conexão com Drew. Como se houvesse uma
razão pela qual eu fosse roubada e acabasse sentada em seu escritório na véspera de Ano
Novo. Estúpido, eu sei. Eu não tinha ideia de qual era a conexão entre nós, mas estava
determinado a descobrir.
Fizemos pequenas conversas durante toda a refeição e depois eu limpei. Não havia pratos
suficientes para lavar na máquina de lavar louça, então eu lavava enquanto Drew secava.
Nós dois trabalhamos bem juntos, e me vi pensando que era interessante como no escritório
nossas opiniões e conselhos eram tão opostos, mas fisicamente estávamos em sincronia.
“Você quer uma bebida? Um copo de vinho ou algo assim?” ele perguntou quando a louça
foi colocada de volta no lugar.
"Não, obrigada. Estou muito cheia.”
Ele assentiu. "Vamos lá, vamos sentar na sala de estar."
Drew moveu os travesseiros no sofá, colocando um no final da minha cabeça, depois
apontou. "Deita."
Ele ficou de pé até eu me sentir confortável. Então ele levantou minhas pernas e colocou
meus pés em seu colo. "você tem cócegas?"
"Você vai fazer um desafio se eu disser que não tenho?"
Ele me deu um sorriso torto. "Não. Eu ia esfregar seus pés.”
Eu sorri e levantei um dos meus pés no ar, oferecendo a ele. "Eu não tenho cócegas. Mas
quando você admite que tem para as pessoas, elas acham necessário cavar os dedos nas
costelas até que você se machuque tentando provar que está errada.”
Drew pegou meu pé e começou a massagear. Seus dedos eram fortes, e quando ele pegou os
polegares e esfregou habilmente um ponto na ponta do meu pé - o local onde meus
calcanhares colocavam a maior parte do meu peso corporal - soltei um pequeno chiado.
"Bom?"
"Melhor do que bom", eu suspirei.
Depois de alguns minutos de sua fricção, meu corpo inteiro relaxou e Drew começou a falar
em voz baixa. "Beck tinha cinco anos quando sofreu um acidente com minha ex-esposa."
Oh, Deus.
"Eu sinto Muito. Eu sinto muito."
Drew franziu a testa e logo ele pareceu perceber o que eu pensava. "Ah Merda. Não. Eu não
queria fazer você pensar... ele está bem. Beck está bem.”
Minha mão foi para o meu peito. "Jesus. Você assustou a merda fora de mim. Eu pensei…"
"Sim. Eu percebo isso agora. Desculpa. Ele está bem. Foi assustador por um tempo após o
acidente, mas agora você nem saberia que ele passou por três cirurgias. ”
“Três cirurgias? O que aconteceu com ele?"
"Uma van de entrega bateu no carro de Alexa, e se amassou em um V ao redor da van."
"Isso é horrível."
“O assento de reforço de Beck e parte da porta do carro cortaram seu lado, dilacerando seu
rim. Os cirurgiões tentaram repará-lo, mas devido à localização e ao tamanho do rasgo,
tiveram que remover parte dele. No dia do acidente, ele teve uma nefrectomia parcial no rim
esquerdo.”
"Uau. Eu sinto Muito."
"Obrigado." Ele levou um minuto e depois continuou. “Enquanto ele estava em cirurgia, as
enfermeiras se ofereceram para nós doarmos sangue. Eu me senti impotente e queria fazer o
que pudesse.”
"Claro."
“De qualquer forma, eles fizeram um tipo de um exame de sangue em mim e em Alexa para
ver se éramos doadores para doar sangue para Beck. Acabou que nenhum de nós era.”
"Eu não sabia que dois pais poderiam ter um filho para o qual não pudessem doar sangue?"
Drew me apontou com um olhar. "Eles não podem."
Demorou alguns segundos para eu perceber o que ele estava dizendo. "Você descobriu que
Beck não é seu filho."
Ele assentiu. "Eu estava lá para na entrega, então eu tinha certeza que ele era filho biológico
de Alexa."
"Eu não sei o que dizer. Isso é horrível. Ela sabia que você não era o pai?”
"Ela sabia. Ela não vai admitir isso. Mas ela sabia desde o começo. Beck nasceu algumas
semanas mais cedo. Eu não pensei em nada disso.” Ele balançou a cabeça. "Se não fosse
pela cirurgia, eu poderia nunca ter descoberto."
“Deus, Drew. Você descobriu enquanto ele estava em cirurgia. Fale sobre o estresse em
cima do estresse ”.
"Sim. Não foi um bom dia. Acontece que foi um dos muitos dias não tão bons que estão por
vir. As próximas semanas ficaram ainda piores.”
"O que aconteceu?"
“Alexa e eu terminamos antes mesmo de sair do hospital naquela noite. A verdade é que
terminamos muito tempo antes do acidente. Mas Beck e eu ...”
Drew virou a cabeça por alguns segundos, e eu observei enquanto ele engolia. Eu sabia que
ele estava lutando contra as lágrimas. Ele ainda tinha meus pés nas mãos, mas ele parou de
se mover. Eu não tinha ideia do que deveria dizer ou fazer, mas queria oferecer o conforto
que pudesse. Então me sentei e me arrastei para o colo dele. Embrulhando-me em torno de
seu corpo, dei-lhe o maior abraço que eu poderia dar.
Depois de alguns minutos, me afastei e falei baixinho. "Você não tem que me dizer mais
nada. Outra hora, talvez?"
Drew me deu um pequeno sorriso. “Aquele dia mudou a maneira como eu me sentia sobre
Alexa, mas isso não mudou nada que eu sentia sobre Beck. Ele ainda era meu filho.”
"Claro."
“De qualquer forma, alguns dias depois da cirurgia de Beck, ele teve febre. Sua ferida estava
cicatrizando, mas ele parecia estar ficando mais doente de novo. Eles o colocaram em
antibióticos intravenosos para tratar uma possível infecção relacionada à cirurgia, mas eles
não ajudaram. Os médicos acabaram tendo que abri-lo de volta e remover a porção do rim
que eles tinham deixado. E enquanto isso, o outro rim começava a mostrar sinais de
problemas em funcionar. Na verdade, não é incomum depois que um rim é removido, ou
parcialmente removido, para que o outro tenha dificuldade em trabalhar adequadamente por
um tempo. ”
“O pobre bebê. Ele deve ter passado por tanta dor. Um acidente de carro, cirurgia,
começando a cicatrizar e depois mais cirurgias.”
Drew soltou um suspiro profundo. “Os dias em que ele ficava chateado eram realmente mais
reconfortantes do que os dias em que ele estava fraco demais para fazer qualquer coisa.
Olhar para o seu filho deitado e não poder ajudar é a pior sensação do mundo. ”
"Eu não posso nem imaginar."
"Depois de mais uma semana, as coisas não estavam melhorando muito. A infecção havia
desaparecido, mas o outro rim ainda não estava funcionando muito bem. Eles o iniciaram em
diálise, o que o fez se sentir melhor e ele ficou mais saudável, mas eles também começaram
a falar sobre colocá-lo em uma lista de doadores se o teste de sua função diminuísse. As
pessoas passam anos nessa lista esperando. E ter uma criança de cinco anos que se sente
saudável por horas de diálise a cada dois dias foi difícil. Então pedi que me testassem para
uma combinação. E surpreendentemente, embora eu não fosse seu pai biológico, meu rim
era um bom par. Quando ele estava saudável o suficiente para mais cirurgias, doei um dos
meus rins, que eles transplantaram para o lado esquerdo, onde removeram o rim danificado.
Dessa forma, ele teria dois rins completos, e se o outro nunca tivesse voltado, ele teria o
dobro da chance de um deles trabalhar pelo menos.”
Lembrei-me das costas de Drew. "É disso que a cicatriz é?"
Ele assentiu. “Para tornar uma história já longa um pouco menos longa, o transplante foi um
sucesso, e seu outro rim entrou em ação e começou a funcionar novamente algumas semanas
depois. Ele é tão saudável quanto um cavalo agora. Mas foi assustador como o inferno na
época.”
Toda a história foi muito para absorver. Eu tinha tantos pensamentos, mas um deles era mais
proeminente do que os outros.
"Você é um homem bonito, Drew Jagger. E eu não quero dizer do lado de fora.” Eu me
inclinei e tracei uma linha de beijos de uma ponta da cicatriz para a outra.
"Você só pensa isso porque eu pulei a parte onde eu fiz as malas de Alexa e mudei enquanto
ela não estava em casa", ele brincou, embora eu pudesse dizer que ele não estava brincando.
“Ela mereceu isto. Eu teria feito buracos nas virilhas de todas as calças dela, a cadela
estúpida.”
Drew puxou a cabeça para trás, o rosto divertido. "Esse é o conselho de relacionamento que
você teria me dado se eu tivesse aparecido em seu consultório buscando aconselhamento?"
Pensei por um minuto. O que eu teria feito? “Eu só trabalho com casais que realmente
querem que isso funcione. Se eu tivesse ouvido a sua história, visse o olhar em seus olhos,
eu não teria tomado você como cliente. Porque eu basicamente estaria dando a parte que
queria fazer isso funcionar falsas esperanças nesse caso. Sem mencionar que seria errado
tirar dinheiro para fazer algo que eu sabia que nunca iria acontecer.”
“Isso já aconteceu com você antes? Você já teve clientes onde um quer trabalhar e não o
outro? ”
"Já. Não é incomum, na verdade. Tenho sessões separadas no início para que as partes
possam dizer livremente as coisas sem se preocupar em ferir os sentimentos da outra pessoa.
Eu acho que tenho mais verdade nessas sessões do que qualquer outra coisa. Quando
comecei, tinha um casal que estava casado há vinte e sete anos - um casal rico e muito social
com duas filhas adultas. O homem era gay e vivia uma vida que ele supostamente deveria
viver depois de ter crescido com pais religiosos ultraconservadores. Levou-o até os
cinquenta e dois anos, mas saiu do armário para a esposa e disse que deveriam se separar.
Sentia-se terrível e tinha ficado porque a amava, mas não da maneira como um marido
deveria amar sua esposa. Acabei aconselhando-os a se separarem e ajudando-os a passar por
isso.”
"Merda. Gostaríamos de ter compartilhado espaço naquela época. Eu poderia ter conseguido
um bom acordo para ela”, brincou Drew.
Eu empurrei seu peito. "Pensei que você representasse apenas homens."
“Quão ricos eles eram? Eu poderia ter feito uma exceção.”
Eu ri. “Por que você representa apenas homens? Por causa do que sua ex-esposa fez com
você?”
Drew sacudiu a cabeça. “Não. Apenas faço melhor com os homens.”
Sua resposta foi vaga e tive a sensação de que ele estava relutante em responder.
Eu apertei os olhos. "Dê-me a verdadeira razão, Jagger."
Ele procurou meus olhos. "Você pode não querer ouvir isso."
"Bem, agora estou curiosa, então, quer eu queira ouvir ou não, você tem que me dizer."
A mandíbula de Drew se flexionou. "Maldita raiva."
"Perdão?"
“Quando eu representava mulheres que estavam putas e com raiva, elas queriam se igualar”.
“Então… elas eram amargas. Isso é normal em um divórcio.”
Drew parecia envergonhado. "Elas queriam se igualar aos maridos comigo".
"Você dormiu com seus clientes?"
"Eu não estou orgulhoso disso agora, mas sim. Eu estava recentemente divorciado e com
raiva de mim mesmo. Raiva pode fazer muito para ajudá-lo temporariamente liberar essa
fúria.”
"Ter sexo com seus clientes não é contra algumas regras de advogado ou algo assim?"
"Como eu disse, elas não foram meus melhores momentos."
Eu poderia dizer que Drew não estava apenas dizendo que ele estava envergonhado. Ele
realmente se arrependeu da maneira como agiu, e ele tinha sido sincero comigo quando
poderia ter mentido. Não era meu lugar julgar seu passado. Eu prefiro julgá-lo pela
honestidade que ele estava me mostrando hoje.
"Sexo irritado, hein?" Eu tentei esconder meu sorriso.
Ele deu um leve aceno de cabeça e me observou com cautela.
"Bem, eu acho que você é um idiota egoísta e egocêntrico."
Drew puxou a cabeça para trás. “Que porra é essa? Você queria que eu fosse honesto.”
"Eu não acho que você honestamente seria um idiota."
Ele estava prestes a responder novamente quando me inclinei para perto dele e dei um
sorrisinho sorrateiro. "Eu te deixei com raiva?"
"Você está tentando me deixar com raiva?"
"Eu ouvi que foder com raiva pode fazer muito bom para ajudar você a liberar
temporariamente essa fúria."
Antes que eu soubesse o que estava acontecendo, Drew me levantou no ar e me jogou de
costas no sofá.
Ele pairou sobre mim. "Bom. Então fico feliz em te irritar diariamente. Precisamos de muito
trabalho em nossos problemas de raiva.”
 CAPÍTULO VINTE E SETE

Drew, Véspera de Ano Novo, dois anos atrás

Os juízes odeiam casos de audiência na véspera de Ano Novo. Mas eu sabia o que minha ex-
mulher estava fazendo. Ela pensou que me arrastar para o tribunal em nosso aniversário com
uma vaga moção de emergência iria me irritar. Ela era realmente tão fodidamente sem
noção? Ela achava que eu estava sentado em casa ansiando por ela três meses depois que
nosso divórcio foi finalizado? Eu consegui o que eu queria dela fora do nosso divórcio:
minha liberdade e liberdade de guarda compartilhada do nosso filho. Se ele era ou não meu
filho biológico, não mudou o que eu sentia por ele. Ele era meu filho. Nenhum teste de
paternidade iria me dizer o contrário.
A coisa mais inteligente que Alexa já fez foi não lutar comigo pela custódia compartilhada.
Depois que eu me ofereci para pagar uma grande pensão para a criança - mesmo que
tecnicamente eu provavelmente não paguei nada - ela era de repente amiga de dividir a
custódia. O dinheiro era tudo em que minha ex-mulher estava interessada. Mesmo quando eu
era casado com ela, acho que sabia a verdade profundamente.
Eu liguei para ela para descobrir o que diabos ela estava fazendo meia dúzia de vezes, mas é
claro que ela não respondeu. O lado manipulador dela tinha criado sua cara feia nos dias
desde que eu tinha arrumado suas malas e as tinha mudado para um aluguel a poucos
quarteirões de distância - um aluguel que eu ainda pagava a conta. Se não fosse por Beck, eu
teria jogado sua merda pela janela quando troquei as fechaduras. Mas eu queria meu filho
perto de mim e ele não merecia morar em um prédio que Alexa mal podia pagar.
"Véspera de Ano Novo. Que pobre coitado você está batendo e deixando miserável para
começar um novo ano?” George, o oficial da corte na entrada da corte da família, brincou
enquanto examinava minha identidade. Ele fez o trabalho do lado de Roman, cobrindo
vigilância durante a noite, e nos tornamos amigos no ano passado.
“Este pobre mané. A ex-mulher ainda é uma cadela.”
Ele assentiu, tendo ouvido tudo sobre a minha situação fodida uma vez tomando algumas
cervejas com Roman uma noite. Entregando minha identidade, ele perguntou: "Você vai à
festa de Roman hoje à noite?"
“Estou ansioso por isso.”
"Vejo você lá. Boa sorte hoje."
Alexa e seu advogado, Wade Garrison, já estavam sentados no tribunal quando eu entrei. Era
difícil não rir de sua saia até o joelho e decote que parecia sufocá-la. Especialmente desde
que eu tinha mil fotos dela saindo em festas nos finais de semana vestindo saias apertadas
que mal cobriam sua bunda e mostrando decote suficiente para ser confundida com uma
prostituta. Estes eram elogios de Roman depois que ela e eu nos separamos - caso eu
precisasse deles um dia.
Minha ex-mulher manteve o rosto para frente, recusando-se a olhar para mim. Se havia uma
coisa que eu sabia sobre Alexa, era que ela evitava meus olhos quando estava sendo
exageradamente mal intencionada.
O agente da corte chamou o número do nosso registro, e eu me certifiquei de ir na frente
deles, para que eu pudesse abrir o portão e forçar o contato visual com Alexa.
"Você está vestindo isso para a festa da fraternidade que você vai hoje à noite?" Eu
sussurrei. “Pode querer colocar um sutiã melhor. Seus peitos estão parecendo flácidos.
Provavelmente da amamentação.” Ela olhou para mim. Eu sorri largamente.
“O que temos aqui, pessoal? Eu li o requerimento e não tenho ideia do porquê você está
diante de mim hoje, desperdiçando meu precioso tempo ”, disse o juiz Hixton.
"Eu gostaria de saber por que estamos aqui também", acrescentei.
O juiz Hixton voltou sua atenção para o outro lado do tribunal. "Por que você não esclarece
a nós dois, conselheiro?"
Garrison limpou a garganta gorda. Como diabos ele poderia falar com aquele colarinho tão
apertado? Parecia que ele precisava passar de um pescoço de vinte e três polegadas para um
de vinte e quatro. "Meritíssimo, nós realmente temos uma petição alterada que gostaríamos
de enviar, juntamente com uma declaração do Laboratório de Nova York."
O juiz fez um sinal para o oficial de justiça recolher os documentos. "Eles foram servidos
em conselho adversário?"
“Não, meritíssimo. O depoimento acaba de ser recebido ontem à noite. Temos um conjunto
para o Sr. Jagger também.”
O oficial da corte distribuiu os documentos para mim, assim como para o juiz Hixton, e nós
dois demos uma olhada para lê-los. Eu pulei a petição alterada e os resultados do laboratório
de paternidade e fui direto para o depoimento de terceiros. Eu só tive que ler a primeira meia
página:

Nós, Alexa Thompson Jagger e Levi Archer Bodine, lemos e entendemos as consequências,
alternativas, direitos e responsabilidades em relação a este depoimento e sendo devidamente
empossados após juramento depor e dizer:

Eu, Alexa Thompson Jagger, sou a mãe biológica de Beckett Archer Jagger, conforme
documentado no New York Live Birth certificate número NYC2839992.

Eu, Levi Archer Bodine, sou o pai biológico de Beckett Archer Jagger, a criança
mencionada no caso do Laboratório de Nova York, número 80499F.

Portanto, a paternidade foi estabelecida pela Levi Archer Bodine com uma certeza científica
de pelo menos 99,99%.

Portanto, juntos, desejamos uma correção da certidão de nascimento para identificar Levi
Bodine como pai. Também desejamos buscar os direitos plenos dos pais, incluindo custódia
compartilhada e visitação.
A voz do juiz Hixton era simpática quando ele falou. "Sr. Jagger, você gostaria de alguns
dias para responder a essa moção?”
Meu coração estava pesado de raiva e tristeza. Parecia que todo o meu mundo tinha acabado
de ser arrancado debaixo de mim. Eu limpei minha garganta para lutar contra as lágrimas.
"Por favor, Meritíssimo."
Tudo o que veio depois disso aconteceu em um nevoeiro. Garrison pediu uma visita
temporária a Bodine, que o juiz recusou para me dar tempo para rever a legitimidade dos
testes apresentados. Uma data para a reunião foi marcada para duas semanas a partir de
terça-feira, e então o martelo bateu.
Eu ainda estava em pé depois que Alexa e seu advogado saíram do tribunal.
Levi Archer Bodine. O homem tinha o mesmo nome do meio do nosso filho. Alexa escolheu
o maldito nome do meio. Eu sugeri que usássemos um dos nomes do nosso pai, mas ela
insistiu que ela amava o nome do meio Archer. Ela sempre sonhou em dar a seu menininho
o nome do meio Archer.
Puta mentirosa.
Mas por que o nome dele era tão familiar?
Levi Archer Bodine.
Levi Archer Bodine.
Levi Bodine.
Eu conhecia de algum lugar.
Eventualmente, o oficial do tribunal veio e calmamente me disse que eu precisava sair para
que ele pudesse ligar para o próximo caso.
Atordoado, atravessei o tribunal. Passei por um punhado de pessoas que conhecia e as
ignorei. Eu ouvi suas vozes, mas não consegui entender o que elas estavam dizendo. Não foi
até eu sair para o ar fresco e fresco que meu nevoeiro levantou. Qual foi o momento perfeito
para assistir Alexa entrar em um Dodge Charger amarelo brilhante com o número nove
pintado na lateral.
 CAPÍTULO VINTE E OITO

Drew

“Seu cliente deveria estar mais preocupado em perder sua licença médica do que em um
tempo compartilhado nas Ilhas Virgens. Seu paciente filmou-a debruçada sobre a mesa de
exame enquanto ele lhe dava um exame retal com seu pênis, Alan. Quando estamos
dividindo recursos, considere esse vídeo um dos meus. Meu cliente gastou vinte mil
comprando aquele vídeo, mas eu diria que o valor é cem vezes maior do que nesta sala. ”
Eu estava sentado na minha sala de conferências negociando um acordo com o advogado
adversário Alan Avery. Nós fizemos casos suficientes juntos para ele saber que eu não
estava blefando. Roman descobrira que uma fita de sexo existia antes mesmo de o bom Dr.
Appleton saber disso. E agora o Sr. Appleton queria pensão alimentícia e todos os bens
conjugais.
Mas o foco de Alan não estava nas possíveis repercussões dessa fita. Sua mente parecia em
outro lugar inteiramente. E quando eu me virei para olhar por cima do meu ombro para ver o
que ele estava assistindo, eu estava chateado com mais do que apenas ele desperdiçando meu
tempo.
"Ela é sua nova secretária?", Ele perguntou.
Emerie estava no final do corredor, assinando um pacote da UPS. Sua bunda parecia
fenomenal em uma saia bronze e justa.
"Não. Ela é uma sub-inquilina por um tempo,” eu disse secamente.
"Casada?"
"Podemos voltar para o acordo?" Eu bati meu arquivo fechado. "Meu cliente não está dando
ao Dr. Pau no cu um centavo."
"Isso é ridículo. O marido dela tem se livrado dela há anos. Ela pagou por todos os ativos
conjuntos que eles têm com o produto de sua prática médica”.
“Sim, bem, diga a ela que agradecemos pelos presentes de despedida. Ela pode ganhar um
pouco mais. Tenho certeza de que ela é uma proctologista muito popular. ”
"Ela é uma otorrinolaringologista."
"Mesmo? O vídeo parece mais especializado em exames retais ”.
“Falando de idiotas, que bicho te mordeu está manhã? Você está de bom humor.”
"Vamos acabar com essa porcaria. Eu tenho uma tarde movimentada, ” eu resmunguei.
Alguns minutos depois, Emerie bateu na porta aberta. “Desculpe interromper, mas você tem
um telefonema, Drew. Ela afirma que é urgente.”
"Quem é essa?"
Emerie estava hesitante. "Eu não sei. Ela não me disse o nome dela.”
"Diga a ela que eu ligo de volta. Obviamente, não é tão importante se ela nem mesmo lhe
disser o nome dela.” Emerie olhou para mim. “O interlocutor tem um forte sotaque sulista.
Pensei talvez na Geórgia” Ótimo. Maldita Alexa.
Eu me levantei e falei com Alan. "Me de licença por um minuto."
"Não tenha pressa. Sua nova inquilina e eu podemos nos conhecer enquanto você estiver
fora.” Simplesmente perfeito.
Eu não parei para bater a porta atrás de mim quando eu me tranquei em meu escritório e
peguei o telefone. "Drew Jagger."
"A mulher que atendeu o telefone é irritante."
Eu soltei um suspiro irritado. “O que você quer, Alexa? Estou no meio de uma conferência.”
"Eu vou ficar em Atlanta mais duas semanas."
“Como diabos você vai. Minha visitação começa na sexta-feira e você já esteve lá uma
semana a mais do que as duas semanas em que concordamos. Eu não vi meu filho em mais
de três semanas.”
"Você pode vir aqui para a sua visita."
“Eu não posso largar tudo e voar para Atlanta a cada duas semanas porque você quer brincar
com seus amigos. Beck precisa estar em casa, de volta à escola e de volta a sua rotina.”
"Ele também precisa conhecer seu pai."
Eu sabia exatamente o que ela queria dizer. “Foda-se, Alexa. Ele conhece o pai dele!”
“Seu pai biológico. Levi quer conhecê-lo. É importante."
Eu senti o aumento da minha pressão arterial. "Mesmo? Se é tão importante, por que você
não contou a ele sete anos atrás quando descobriu que estava grávida? E por que ele não
tentou conhecer nosso filho quando ele descobriu a verdade há mais de dois anos? Para não
mencionar, ele já começou a pagar pensão?”
Eu perdi os próximos dez minutos da minha vida em outra discussão inútil com Alexa. Para
o benefício de Beck, eu estendi minha paciência o mais fina possível e não desliguei na cara
dela. Não confiei na minha ex-mulher para não jogar a única carta que tinha deixado no seu
baralho muito gasto: levar-me de volta ao tribunal para reduzir a minha visita. Mesmo
depois que a paternidade foi comprovada e o nome de Levi substituiu o meu na certidão de
nascimento do meu filho, seu ex-namorado caipira nunca tentou conhecer Beck. Havíamos
resolvido o processo de custódia, e eu tinha concordado em pagar pensão alimentícia
adicional e pensão alimentícia, mesmo que eu pudesse ter feito uma moção para interromper
o apoio uma vez que a paternidade fosse refutada. Mas no fundo da minha mente, eu estava
sempre esperando o outro sapato cair - especialmente agora que ela estava aparentemente
falando com Levi novamente. Meu filho ainda não tinha ideia de quem era o homem.
Sabendo como a vingativa Alexa poderia ser impedida de fazer muitas coisas que eu queria
fazer para tornar a vida dela miserável, como ficar com ela hoje.
Depois de um minuto de silêncio, Alexa finalmente chegou ao ponto que ela estava ligando
para fazer. Eu me chutei por tomar a isca de argumento que ela tinha definido para mim.
"Se você sente que Beck está voltando para Nova York, acho que podemos resolver alguma
coisa."
"O que você quer, Alexa?"
"Bem, Levi tem uma grande corrida chegando na próxima semana, e eu quero estar aqui
para isso."
Por alguma razão, não tive a mesma raiva em relação a Levi, como fiz com Alexa. Uma
parte de mim realmente se sentiu mal pelo idiota. Ela explodiu o otário, referiu-se a ele
como um macaco de graxa, se bem me lembro, em favor de conseguir um marido com uma
conta bancária mais gorda. Mas agora que o macaco de graxa era um piloto patrocinado no
circuito da NASCAR, de repente ele era bom o suficiente para falar de novo.
"Existe um ponto para esta história?"
“Bem, fica barulhento nas corridas, de qualquer maneira. Eu suponho que se você quisesse
voar até aqui e levar Beck de volta com você para a semana, eu poderia ficar aqui sozinha
antes de voltar para Nova York. No entanto, estou com pouco dinheiro e preciso de dinheiro
extra para viajar para ver a corrida.”
Eu queria dizer a ela para ir se foder, mas em vez disso eu disse: "Eu vou comprar passagens
para mim e Beck. Vou mandar uma mensagem para você no momento em que meu voo
chegar e você o levará ao aeroporto para me encontrar. Você está ganhando mil dólares e
não me ligue para mais.”
"Bem."
Depois que desliguei, sentei na minha mesa por mais um minuto, tentando me recompor.
Aquela mulher me fez querer beber licor antes do almoço. O minuto extra, ou dois, ajudou
apenas um pouco, embora a raiva que eu havia conseguido abafar tivesse voltado à
superfície quando voltei para a sala de conferências e encontrei Alan ainda conversando com
Emerie. Ela estava rindo de algo que ele acabou de dizer.
“Terminou tão cedo? Você não tem mais chamadas que precisa fazer? Emerie e eu
estávamos nos conhecendo.”
“Talvez você devesse ter passado os últimos quinze minutos descobrindo como seu cliente
vai pagar sua conta quando eu a deixar com nada além de sua licença médica.”
"Fico feliz em ver que sua ligação melhorou seu humor, Jagger."
Eu resmunguei algo ao longo das linhas de enfiar na sua bunda e fui sentar de volta para
baixo.
"Drew?", Perguntou Emerie. "Antes de voltar ao trabalho, posso falar com você por um
minuto?" Eu balancei a cabeça e segui-a em seu escritório. Ela fechou a porta atrás de nós.
“Alan parece legal.”
“Ele é um mulherengo.” Eu na verdade não tinha ideia se ele era - acabou de sair.
Emerie sorriu. “Eu posso ver por que. Ele é bonito também.”
Eu olhei para ela. "Você quer foder Alan?"
"Isso te deixaria com raiva?"
“Você está brincando comigo agora? Porque eu acabei de desligar com minha ex-esposa e já
estou de mau humor sem que você me diga que está interessada no primeiro cara que entrou
no escritório depois que você se levantou da cama hoje de manhã.”
Emerie dirigiu-se à escrivaninha e encostou um quadril nele. “Mantenha esse sentimento.
Vamos usar bem depois.”
Eu estava nela em dois segundos. Meus dedos pressionaram em seus quadris enquanto eu a
imprensava entre o meu corpo e sua mesa. "Fofa. Você quer foder com raiva? Estou mais do
que disposto a me acomodar agora.”
"Alan está esperando por você."
"Alan pode ouvi-la gritar meu nome enquanto eu enterro meu pau dentro de você."
O desejo me atingiu como uma parede de tijolos, e de repente minha boca foi esmagada pela
dela. Eu engoli o som de seu suspiro quando uma mão deslizou para cima de seu quadril e
espalmou seu seio através de sua camisa. Quando suas mãos se aproximaram e agarraram
minha bunda, minha outra mão foi para o seu pescoço para que eu pudesse inclinar a cabeça
para o ângulo certo e fazê-la se abrir mais para mim. Ela cheirava incrível, sua pele se
agitava sob meus dedos, e sua boca quente parecia tão boa pra caralho.
Nós dois estávamos ofegantes quando o beijo se rompeu. Emerie pareceu um pouco
atordoada e me senti um pouco drogado.
"Qual é a sua agenda esta tarde?"
Ela pensou por um momento. “O último aconselhamento é uma sessão de vídeo de três a
quatro. Você?"
"Esteja no meu escritório às 4:01." Nosso beijo tinha manchado seu batom. Eu usei meu
polegar para limpá-lo do rosto e esfreguei em seu lábio inferior. “Coloque batom novo antes
de vir. Eu quero foder essa boca pintada de vermelho brilhante ”.
Emerie ainda parecia um pouco chocada quando eu endireitei suas roupas e depois as
minhas. Olhando para baixo, não havia muito que eu pudesse fazer para esconder o volume
em minhas calças. Espero que o meu adversário não olhe na área do meu pau quando
voltasse. Então, novamente ... no segundo pensamento, esperançosamente ele faria.
Uma vez que ambos foram suavizados, dei a Emerie um beijo rápido.
"4:01", eu lembrei a ela.
Ela engoliu em seco e assentiu. Assim que minha mão alcançou a porta, Emerie finalmente
falou. "Drew?" Eu virei de volta.
Ela apontou para o lado da boca. “Você tem um pouco... de batom. Bem aqui.”
Eu sorri. "Bom."

Drew: o voo 302 da American Airlines pousa às 5:05 da noite de sexta-feira. O voo de
retorno é às 18h15. Verifique o portão e me encontre lá.

Alexa: Eles têm alguma coisa um pouco mais tarde? O tráfego do aeroporto será terrível
quando eu for para casa.

Como eu dou uma foda voadora se ela se senta no trânsito.

Drew: Não.
Eu assumi que receberia algum texto mal-intencionado de volta, mas em vez disso, o nome
dela piscou na minha tela com uma chamada recebida.
A contra gosto, eu respondi. "Eu não estou mudando os voos."
A porta do meu escritório estava meio aberta e minha atenção rapidamente desviou para
Emerie deslizando para dentro e fechando-a atrás dela. Eu perdi a noção do tempo, então
meus olhos brilharam para o canto superior direito do meu computador. 4:01
Alexa estava ocupada falando sobre como ela começou a verificar o horário de voo da
semana seguinte para seu voo de volta, e as taxas eram muito altas. Mas eu não consegui me
concentrar. Em vez disso, observei Emerie trancar a porta do meu escritório e se virar para
mim. Ela tinha um brilho malicioso nos olhos e começou a desabotoar a camisa enquanto
andava.
Alcançando minha cadeira, ela colocou as mãos no topo da cadeira e girou para encará-la.
Eu quase deixei cair o telefone quando ela lambeu os lábios e lentamente se abaixou de
joelhos diante de mim.
Jesus Cristo.
Emerie começou a trabalhar em desabotoar minhas calças, e não foi até eu ouvir a voz de
Alexa gritando pelo telefone que eu me lembrei que ainda estava nela.
"Você está aí?" Alexa reclamou.
"Quanto você precisa?"
“Mais mil.” Se ela soubesse; Eu teria dado a ela cem mil apenas para tirá-la do telefone para
que eu pudesse colocar meu pau na boca de Emerie em paz.
"Bem. Eu vou te dar. Não me ligue de novo.” Eu desliguei, joguei meu telefone sobre a
mesa e olhei para a bela vista diante de mim. Emerie olhou por baixo dos longos cílios e
percebi que seus lábios estavam pintados de vermelho vivo.
Foda-se sim.
Ela abriu o zíper da minha calça e puxou para eu levantar para que ela pudesse tirá-la. Eu
felizmente obriguei e ajudei-a a remover minhas boxers ao mesmo tempo. Meu pau duro
saltou livre. Uma de suas pequenas mãos delicadas envolveu meu eixo, e ela deu algumas
bombeadas lentas até que uma pequena gota de pré sêmen brilhasse na ponta.
Meus olhos estavam colados nela quando ela se inclinou e lambeu. Seus olhos se fecharam
quando ela trouxe a língua de volta para dentro da boca quente e lambeu os lábios.
"Foda-se", eu gemi.
Ela me deu um sorriso malicioso. "Ainda com raiva?"
"Está se dissipando rapidamente."
Eu não tenho certeza se ela estava realmente tomando seu tempo, ou se era minha mente
fodendo comigo, mas ela abriu a boca e tudo pareceu se desenrolar em câmera lenta. Ela
avançou em direção ao meu pau, sua língua espiou para fora, e então ela gloriosamente
pintou os lábios vermelhos de foda-me em volta da minha coroa e fechou. Ela me chupou,
tomando todo o meu comprimento em um profundo, longo e duro gole.
"Jesus. Porra, Em.”
Era a coisa mais estranha, mas ao invés de sentir alívio por ter sua boca em mim, sabendo
que minha liberação não ia demorar muito, de repente eu me senti tenso e tenso. Eu estava
com raiva de achar que ela era boa em dar boquete, chateado que ela deve ter aprendido em
algum outro cara.
Ela recuou devagar, aspirando com força enquanto seus lábios deslizavam pelo meu
comprimento enquanto a palma da sua língua pressionava contra a veia pulsante. Então,
depois de puxar quase todo o caminho, ela imediatamente me engoliu de volta. Com cada
sacudida para cima e para baixo, eu senti uma emoção diferente, vacilando entre a raiva que
ela era boa nisso e agradecendo a Deus que ela era.
Ela alternou entre me levar fundo e me bombeando na base enquanto sua pequena língua
escorregadia girava em torno de minha ponta. Se eu estivesse dentro dela, o tempo que eu
levaria para terminar teria sido embaraçoso. Mesmo assim, faltavam cinco minutos para eu
me segurar e ter que avisá-la que estava prestes a explodir.
“Em. Eu vou...” Minhas palavras foram meio gemidas / meio faladas, mas ela deve ter
entendido. "Em ..." Eu dei a ela um último aviso. Mas ao invés de afastar a cabeça dela e me
libertar da sua boca, ela pegou meu olhar e segurou-o enquanto me levava para o fundo de
sua garganta.
Fodendo lindo. Seus olhos azuis olhando para mim, bochechas pálidas e cremosas cheias do
meu pau, e lábios vermelhos se fecharam a cada centímetro. Eu emaranhei meus dedos em
seus cabelos e rezei para o nome dela mais uma vez enquanto eu soltava em sua garganta.
Ela deu um gemido quando fechou os olhos e engoliu a última gota do meu esperma.
Incapaz de falar, abaixei-me e levantei-a, colocando-a no meu colo para poder enterrar o
rosto no ombro dela. Depois que minha respiração se acalmou, eu beijei seu pescoço. “Isso
foi ... incrível. É estranho querer agradecer depois disso. Mas merda, obrigado.”
Ela riu. O som me fez sorrir como um idiota. "De nada."
Eu a segurei no meu colo por um longo tempo. Quando o sangue finalmente voltou ao meu
cérebro, lembrei-me de ter falado com Alexa.
“Fique comigo novamente esta noite. Tenho que voar para Atlanta amanhã à tarde, então
vou sair do escritório cedo.”
“Oh? Quanto tempo você vai embora?”
“Apenas a noite. É uma longa história. Mas eu estou voando para pegar meu filho e voltar
com ele uma hora depois. Alexa vai ficar lá por mais uma semana e eu não quero que ele
voe sozinho.”
"Isso é bom. Então você vai tê-lo para a semana só para você então?”
Sem sequer pensar nisso, eu disse: "Sim. Ele vai te amar. Ele é um verdadeiro homem de
mulheres.”
Ela sorriu. "Eu adoraria ficar esta noite, e eu não posso esperar para conhecer seu filho."
Eu nunca havia apresentado uma mulher a Beck antes. Mas por alguma razão, eu queria que
Beck conhecesse Emerie. Talvez tenha sido o melhor boquete que eu tive na minha vida me
fazendo não pensar claramente, mas tive a sensação de que ele deveria conhecê-la.
 CAPÍTULO VINTE E NOVE

Emerie

Eu acordei primeiro. Embora eu geralmente fosse a madrugadora, Drew ainda dormia às sete
e meia da manhã. Deitou-se de bruços, o lençol enrolado em volta da cintura, deixando a
bunda esticada em plena exposição. Os dois braços dele estavam sobre a cabeça dele,
debaixo do travesseiro dele enquanto ele dormia pacificamente, encarando minha direção.
Ele tinha crescido uma sombra de barba e seu cabelo estava rebelde - nós só adormecemos
quatro horas atrás - mas, se fosse possível, ele parecia ainda mais sexy do que ontem.
Ele poderia ter crescido mais sexy? Possivelmente, mas era mais provável que eu crescesse
para apreciá-lo mais, gostar mais dele. Provavelmente era bom que o filho de Drew estivesse
com ele na semana seguinte. Não seria difícil crescer rapidamente, e a última coisa que eu
precisava era pular de um homem que não estava interessado em mim para um homem que
não estava interessado em um relacionamento.
Meu celular vibrou na mesa de cabeceira, então estendi a mão para pegá-lo antes que
acordasse Drew. Depois de digitar minha senha, descobri que um novo texto havia chegado.

Baldwin: Casa blanca hoje à noite? Eu vou trazer almôndegas marroquinas de

Marrakech da 53ª.

Eu suspirei. Essa era a nossa coisa. Nós dois gostamos de alugar filmes e transformá-los em
um tema para o jantar. De volta à faculdade, nós nos revezávamos escolhendo o filme, e o
outro teria que trazer comida para parear com ele. Eu pegava o Sweet Home Alabama, e ele
trazia frango frito do sul. Ele escolheria Shawshank Redemption e eu levaria sanduíches de
mortadela.
Duas semanas atrás eu teria pulado em uma noite de cinema com Baldwin, mas agora eu me
sentia em conflito por algum motivo. Não era como se Drew e eu estivéssemos realmente
namorando, ou mesmo se estivéssemos, que Baldwin tivesse qualquer interesse em mim
além da amizade de qualquer maneira. Então, por que parecia mal em dizer sim? Talvez
porque eu estava deitada nua na cama com um homem, pensando em fazer planos com
outro. Isso era provavelmente o que não estava certo. Eu apertei o botão na lateral do meu
telefone e decidi que mais tarde eu pensaria no convite de Baldwin antes de responder.
Desde que minha bexiga estava chamando, decidi ir ao banheiro e depois fazer café antes de
sair. Eu precisava ir ao meu apartamento para roupas limpas e tomar um banho rápido antes
do meu horário de nove horas no andar de baixo.
Quando terminei, deixei uma nota debaixo de uma caneca de café vazia no balcão da
cozinha e segui para o metrô.
Na segunda parada, percebi que tinha deixado meu telefone na mesa de cabeceira de Drew.
Pelo menos eu não teria que ir muito longe para conseguir de volta quando eu começar a
trabalhar daqui a pouco.

O telefone do escritório estava tocando quando eu entrei com alguns minutos para gastar
antes da minha consulta chegar. Eu alcancei a recepção e agarrei-a.
“Escritório de Drew Jagger. Como posso ajudá-lo?"
"Eu preciso falar com Drew." Eu só ouvi a voz de Alexa uma vez, mas eu sabia que era ela.
Não muitos de seus clientes tinham um sotaque do sul e uma atitude.
A doçura exagerada escorria da minha voz. "Posso dizer quem está ligando?"
"Não, você não pode." Cadela.
Olhei por cima do balcão da recepção ao telefone e vi que a linha do escritório de Drew
estava vermelha. Ele já estava no telefone.
Eu sorri quando voltei para a linha. "Sr. Jagger não está disponível no momento. Gostaria de
deixar recado?"
Ela bufou. "Diga a ele para ligar para Alexa."
Então ela desligou no meu ouvido.
Ouvi Drew falando enquanto eu passava pelo escritório dele, então escrevi a mensagem no
meu bloco de mensagens e tirei o pequeno deslize para deixar em sua mesa antes da minha
consulta chegar. Mas quando voltei ao seu escritório, ele estava desligando o telefone.
"Bom dia." Sorri enquanto caminhava para ele. "Eu só peguei uma mensagem enquanto você
estava na outra linha."
Drew se recostou na cadeira com um olhar impassível. "Eu levei uma mensagem para você
também."
"Oh?"
Ele deslizou meu celular para a borda de sua mesa. "Eu pensei que poderia ser você, ligando
para ver se você deixou o telefone na minha casa, então eu respondi."
Havia apenas duas pessoas que me ligavam de manhã cedo. Desde que Drew estava agindo
estranhamente, eu percebi que não era minha mãe.
"Quem era?"
O músculo na mandíbula de Drew se flexionou. “Baldwin. Queria saber se deveria
encomendar as almôndegas marroquinas para hoje à noite.”
Merda. Isso parece ainda mais estranho do que naquela manhã. Eu senti a necessidade de
explicar.
“Ele mandou uma mensagem esta manhã e perguntou se eu queria alugar um filme e jantar.
Eu gosto de combinar comida com o tema do filme. Eu não respondi ainda.”
O rosto de Drew estava ilegível. "Bem, ele está esperando por sua resposta."
Olhamos um para o outro, minha mente pulando por todo o lugar, tentando descobrir o que
Drew esperava que eu dissesse ou fizesse. Por sorte, a porta da frente zumbiu. Eu olhei para
o meu relógio, aliviada por minha consulta matinal ter ocorrido alguns minutos antes.
Drew ficou de pé. "Isso é para você?"
"Eu acho que sim. Eu tenho uma sessão as nove horas. Eu vou deixá-los entrar.”
"Eu vou entender. Eu tenho uma teleconferência, então minha porta estará fechada, mas eu
não gosto que as pessoas pensem que você está sozinha aqui.”
Ele me entregou meu celular enquanto passava. "Você não quer manter o Professor Cabeça
de pau esperando."

Ironicamente, o problema com o casal que acabara de sair do meu escritório era que eles não
diziam o que realmente estavam pensando. Eles não estavam abertos um com o outro.
Lauren queria mais sexo oral e estava envergonhada de pedir por isso. Seu noivo, Tim,
queria que ela iniciasse o sexo com mais frequência. Embora Drew e eu ainda não
tivéssemos encontrado nenhum problema no quarto, eu não tinha ideia do que ele queria de
mim. Aqui estava eu, aconselhando as pessoas que a chave para qualquer tipo de
relacionamento de sucesso é a comunicação, mas eu estava me escondendo de Drew no meu
escritório para evitar terminar a conversa que eu sabia que não tinha terminado.
Sentei-me à minha mesa por mais meia hora, sentindo-me frustrada e zangada comigo
mesma. Para não mencionar, Drew era o tipo de homem que dizia exatamente o que estava
em sua mente, então por que ele não estava me dizendo como se sentia sobre o meu jantar
com Baldwin? E por que eu estava tão presa no que Drew achava se fôssemos apenas foder?
Quanto mais eu me sentava na minha mesa, mais tempo eu cozinhava. Eu precisava de
algum esclarecimento sobre o que estava acontecendo entre nós. Se eu não pegasse antes de
sair esta tarde, ele iria apodrecer. Então eu decidi seguir o conselho que eu estava
constantemente distribuindo. E era melhor acabar logo com isso enquanto eu estava
aborrecida.
De pé, respirei fundo e entrei no escritório de Drew. Ele estava ao telefone quando entrei.
Dando uma olhada no meu rosto, ele disse: “Deixe-me pensar sobre isso. Vou ligar de volta
na semana que vem, ok, Frank?”
Quando ele desligou o telefone, ele se recostou na cadeira do mesmo jeito que estava de
manhã e assentiu.
“Emerie.”
"Drew."
Nós nos encaramos.
Quando ele não disse nada, revirei os olhos. "O que estamos fazendo?"
"Agora mesmo? Você está no meu escritório parecendo um pouco chateada.”
Eu apertei os olhos. "Você sabe o que eu quero dizer."
“Não tenho certeza disso.”
"Nós estamos..." Eu acenei minha mão para trás e para frente entre nós. "... só dormindo
juntos?"
"Passamos a maior parte dos dias juntos, compartilhamos quase todas as nossas refeições
juntos, e quando se trata de dormir - não temos muito disso quando estamos juntos na cama".
Drew parecia divertido. Eu não estava.
"Estamos... fazendo essas coisas juntos exclusivamente?"
Ele se levantou e deu a volta na mesa. A brincadeira desapareceu de repente de seu tom.
"Você está me perguntando se está tudo bem se você transar com outra pessoa?"
“Não!”
Sim? Não? Talvez?
Não havia mais ninguém com quem eu queria estar. Estranhamente, o pensamento de dormir
com Baldwin não era mais atraente. Mas eu queria saber se seria estranho se eu passasse
tempo com outro homem.
"Então, o que você está me perguntando?"
"Eu ... eu não sei."
O silêncio caiu entre nós. Eu podia ver as rodas girando por trás de seus olhos enquanto ele
olhava para mim, esfregando o polegar em seu lábio inferior. Depois de um minuto, ele
empurrou a mesa e o polegar encontrou o queixo e ergueu.
Ele falou nos meus olhos. "Não estou pensando em dormir com mais ninguém. E espero que
você também não. Eu pensei que nós resolvemos isso na banheira ontem.”
Minha voz saiu fraca. "OK."
"Eu entendo que isso é sobre a mensagem que eu te dei mais cedo?"
Eu balancei a cabeça.
"Você quer saber o que eu penso sobre você passar a noite sozinha em seu apartamento
jantando e assistindo a um filme com o idiota?"
Eu balancei a cabeça novamente.
"Tudo bem." Ele olhou para longe, parecendo contemplar sua resposta por um momento, e
depois disse: "Eu gosto de você. Eu gosto do jeito que você ouve os problemas de besteiras
das pessoas o dia todo, mas ainda acredita que há uma razão para trabalhar com as coisas. Eu
gosto de você por tudo - que você gosta de ficar e assistir a filmes antigos, ou ir a um salão
de bilhar. Eu gosto do jeito que seus olhos se iluminam quando você fala sobre seus pais. Eu
realmente gosto do jeito que eu sinto quando estou dentro de você e do jeito que você geme
meu nome quando você está prestes a gozar. Eu gosto que você me fez café antes de sair esta
manhã, e eu até gosto que você esteja preocupada com o que eu vou pensar em você jantar
com o professor bunda mole. ”
Ele fez uma pausa. “Acho que tudo isso deveria dizer que para mim, há mais aqui do que
uma merda. Dito isto, direi diretamente que odeio a ideia de você se aconchegar no sofá para
assistir a um filme com um idiota pelo qual você está apaixonada há três anos. Mas eu não
vou pedir para você não passar tempo com ele. Essa é uma decisão que você precisa tomar
por conta própria, e eu vou lidar com o que você escolher, pois percebo que meus problemas
de confiança vêm de um lugar que não tem nada a ver com você.”
Eu engoli. Isso foi muito para levar de uma vez.
E era muito mais do que eu esperava que ele se comprometesse. "OK."
“Estamos bem? Porque tenho quatro horas para fazer oito horas de trabalho antes de
embarcar em um avião para que minha ex-esposa preguiçosa possa reclamar sobre o trânsito
levando meu filho ao aeroporto enquanto eu voo por mil e seiscentas milhas para buscá-lo e
depois vire à direita e voe mais novecentas milhas de volta para casa. E eu preciso de pelo
menos meia hora dessas quatro horas liberadas para que eu possa foder você debruçada
sobre sua mesa. Porque você pode ter me feito café esta manhã, mas você não ficou tempo
suficiente para eu entrar em você, e eu pretendo remediar isso antes de ir para o aeroporto.”
Minha cabeça poderia estar girando, mas eu sabia de uma coisa com certeza. Não havia nada
que eu quisesse mais do que Drew realizar seu trabalho e cumprir seus planos.
Eu me levantei nas pontas dos pés e beijei seus lábios. "Vai. Por que você está parado aqui?
Você tem trabalho para fazer.”
 CAPÍTULO TRINTA

Drew

"Olha o tamanho das pernas dela."

Foda-se a Biologia; esse garoto definitivamente era meu filho. Beck estava olhando para
uma aeromoça com as pernas mais longas que eu já vi. Ela estendeu a mão para colocar
algumas malas no compartimento acima do assento em frente a nós e pegou Beckett
encostado no corredor e olhando.
"Qual é o seu nome?" Ela sorriu para ele.
"Beckett Archer Jagger."
Ele disse isso com orgulho, eu não tinha coragem de dizer a ele que não era normal recitar
seu primeiro, meio e último nome para estranhos. A comissária de bordo ouvindo isso se
ajoelhou ao lado dele..
“Bem, olá, Beckett Archer Jagger. Eu sou Danielle Marie Warren e você é adorável.
Quantos anos você tem, querido?”
"Eu tenho seis anos e três quartos."
“Seis anos e três quartos, hein? Bem, eu tenho trinta e um e meio.” Ela piscou para mim e
continuou falando com Beck. “Só eu geralmente termino de trinta e um e meio - para vinte e
sete. Posso pegar algo para você beber, Beckett Archer Jagger, de seis anos e três quartos de
idade? Talvez um pouco de suco?” Ele assentiu. Em seguida, acrescentou: "Você tem pernas
como uma girafa."
"Beck", eu repreendi.
A comissária de bordo riu. "Está bem. Eu já consegui isso antes. Quando eu tinha a sua
idade, as crianças costumavam tirar sarro de mim por ter pernas longas.” Ela apontou para o
crachá, que dizia Danny. “Meu nome é Danielle, mas todo mundo me chama de Danny. E
quando eu estava na escola primária, os meninos costumavam me chamar de Danny pernas
longas. Você sabe ...” Ela mexeu os dedos. “… Como os insetos aranha de pernas
compridas? Pernas longas do papai."
Beckett riu. "Minha mãe tem um apelido para o meu pai."
"Ela faz? Aposto que é algo melhor do que o pernas longas do papai.”
Eu interrompi. "Não tenho certeza se queremos repetir qualquer um dos apelidos que a
mamãe usa para o papai nos dias de hoje." Olhei para a aeromoça e expliquei: "Divorciado".
Ela sorriu e piscou. “Bem, que tal eu pegar um pouco de suco antes de decolar? E algo
especial para o papai também?”
Alguns minutos depois, ela voltou carregando suco de maçã em um copo de plástico com
tampa e canudo e um copo com dois dedos de líquido claro sobre o gelo.
Passando por nós, ela disse: "Nós vamos nos atrasar um pouco à espera do clima melhorar.
Espero que você não tenha planos para esta noite.” Ela olhou para Beck e brincou: "Você
não tem um encontro ou algo assim, não é?"
Ele franziu o rosto como se ela tivesse dito a ele que ele tinha que comer todos os seus
brócolis e beterraba. Vamos continuar assim por muito tempo, filho. Eu nem encontrei uma
mulher ainda. Estou longe de estar pronto para lhe dar algum conselho.
Embora nem Beckett nem eu tivéssemos planos para esta noite, o comentário de Danny
Pernas longas fez com que eu me perguntasse em que planos Emerie decidira esta noite.
Depois da nossa conversa esta manhã, ela não mencionou mais nada. Pode ter sido porque a
única conversa que tivemos tempo para fazer esta tarde foi eu sussurrando em seu ouvido
enquanto ela estava debruçada sobre a mesa com a saia levantada vinte minutos antes de eu
sair. Vamos, meu pau foi muito melhor do que qualquer outra discussão sobre o professor
idiota.
Mas agora estava me corroendo. Ela estava sentada em casa ao lado daquele babaca que ela
vinha sofrendo há mais de três anos? O idiota poderia agir de forma mais refinada do que eu,
mas, quando se tratava disso, éramos homens e Emerie era uma mulher bonita. Eu vi o jeito
que ele agia quando suspeitava que algo poderia estar acontecendo entre nós dois. Ele
tornou-se territorial - não ciumento. O que me disse muito sobre como ele pensava. As
pessoas ficam com ciúmes quando querem algo que outra pessoa tenha. Eles são territoriais
quando protegem algo que já têm. Aquele filho da puta sabia que ele a tinha todo o tempo.
Meu instinto me disse que ele estava evitando se envolver com Emerie porque queria se
divertir - foda-se com o corpo docente e seus alunos, evitando relacionamentos reais. E
como, exatamente, eu sabia disso sobre o cara quando o conheci algumas vezes? Porque eu
conhecia o rosto desse tipo de homem. Eu olhei para ele no espelho todos os dias pelos
últimos dois anos desde o meu maldito divórcio.
Beck pegou o bloco de desenho e desenhou uma girafa. Eu ri, pensando quantas vezes eu
rabisquei enquanto estava no telefone. A educação nos cativa muito mais com a natureza. Eu
podia me ver desenhando uma girafa agora mesmo se aquele lápis estivesse na minha mão.
Embora minha girafa provavelmente tivesse peitos, porque desde que cheguei aos dez anos
de idade, todos os meus rabiscos tinham praticamente incorporado seios de alguma forma.
Enquanto durante toda a minha infância tudo me lembrava de peitos, na semana passada
tudo me lembrava Emerie. Uma propaganda para o batom vermelho brilhante no aeroporto.
Os brilhantes lábios vermelhos de Emerie envolveram meu pau. O comissário de bordo
mencionou que nossos planos poderiam ser arruinados pelo atraso do tempo. Os planos de
Emerie - ela estava aconchegada no sofá com o idiota? Meu filho desenhando uma girafa. Se
eu desenhasse uma girafa, teria peitos. Os seios de Emerie são incríveis. Todas as estradas
em minha mente tinham sido redirecionadas para um destino ultimamente.
Eu bebi metade da bebida em um gole e cavei meu celular do bolso.

Drew: O que você acabou fazendo esta noite?

Então esperei que o zumbido me dissesse que Emerie tivesse me respondido. E esperei.
Eu estava me transformando em uma buceta. Esta era a terceira vez que verifiquei meu
celular esta manhã. Nada. Doze horas se passaram.
Depois de fazer panquecas de chocolate que eram mais pedaços do que panquecas, perguntei
a Beck o que ele queria fazer. Sua resposta foi sempre a mesma: patinação no gelo. O garoto
estava obcecado com o hóquei. Então eu juntei o monstrinho em três camadas, amarrei os
cadarços dos nossos patins e joguei eles por cima de cada ombro antes de partimos.
Chegamos ao saguão e eu disse a Beck que precisava fazer uma rápida parada no meu
escritório. Ainda não tinha ouvido falar de Emerie, eu estava começando a me perguntar se
talvez eu devesse me preocupar em vez de ficar chateado com o que ela poderia estar
fazendo.
No andar do meu escritório, música fraca estava tocando. Era um instrumento de algum tipo,
e meu coração acelerou sabendo que Emerie estava no final do corredor. Eu não tinha
certeza se era emoção ou raiva, mas ouvi o sangue passando pelos meus ouvidos quando
cheguei ao escritório dela.
A porta estava meio aberta, mas ela não parecia ter me ouvido entrar, então eu bati, não
querendo assustá-la. Considerando que ela pulou em sua cadeira, eu diria que não tive
sucesso.
O instinto me fez levantar minhas mãos em rendição a ela. Novamente. "Sou só eu."
"Você assustou a merda fora de mim."
Com isso, Beck, que estava de pé atrás de mim, saiu de trás das minhas pernas.
Emerie cobriu a boca. "Meu Deus. Eu sinto Muito. Meu linguajar."
Beck respondeu por mim. "Meu pai diz muito pior."
Eu sorri e baguncei o cabelo dele, mas eu precisava lembrar de ter uma conversa com ele
mais tarde sobre o vazamento dos meus segredos.
Emerie desceu da cadeira, aproximou-se e inclinou-se, oferecendo a mão. "Você deve ser
Beck."
"Beckett Archer Jagger."
O lábio de Emerie se curvou e ela olhou para mim. Dei de ombros.
“Bem, prazer em conhecê-lo, Beckett Archer Jagger. Eu sou Emerie Rose.
"Rose é seu nome do meio ou seu último?"
Emerie sorriu e riu. Foi a mesma pergunta que eu fiz quando nos conhecemos. “É meu
sobrenome. Eu não tenho um nome do meio.”
Beckett parecia refletir sobre isso por um minuto, então eu interrompi.
"Não pretendia assustar você. Beck e eu vamos patinar no gelo. Estava apenas preocupado
quando você não respondeu ao meu texto ontem à noite.” Eu e Emerie trocamos olhares.
Ela se virou e caminhou até a mesa, levantando o celular quebrado e balançando entre o
polegar e o indicador. “Caiu na noite passada. Acabei de pegar um novo e estou tentando
descobrir se há uma maneira de restaurar meus contatos da nuvem. Eu não conheço mais os
números de ninguém.”
Eu soltei um suspiro. Ela não estava me dispensando. Realmente estava me corroendo.
Provavelmente muito mais do que deveria.
Normalmente, se eu estivesse interessado em uma mulher e ela não respondesse... em
seguida. Há muitos peixes no mar. Só com Emerie, não só tinha me deixado ansioso por ela
não ter mandado uma mensagem de volta, mas pensar em procurar na minha lista telefônica
por outro número não me atraía.
“Você quer ajuda com isso? Eu quebro um telefone todo mês.”
Ela olhou os patins nos meus ombros. "Eu não quero manter vocês quando vocês estão
saindo para se divertir."
"Beck não se importa. Certo, amigo?”
Meu filho era tão tranquilo. Ele encolheu os ombros. "Não. Posso ir desenhar na sua mesa,
pai?”
"Claro. Gaveta inferior ”.
Beck saiu correndo. Ele adorava sentar na minha grande mesa e desenhar. Ele poderia fazer
isso por horas. Eu andei para o outro lado da mesa de Emerie.
"Ele é adorável", disse ela.
"Obrigado. Ele é um bom garoto.” Eu puxei sua cadeira. "Senta. Mostrarei a você como
carregar seu novo telefone.”
Claro, eu poderia ter me sentado e feito para ela em dois segundos, mas eu preferi me
inclinar sobre o ombro dela e tê-la presa entre a mesa e meu corpo. Eu intencionalmente
falei baixo e deixei minha respiração fazer cócegas no pescoço dela.
"Você clica nessa pasta." Eu coloquei minha mão sobre a dela no mouse "Então isso. E
então use o menu suspenso aqui e clique em restaurar. ”
Observando sua pele arrepiada, eu inclinei minha cabeça para perto de sua orelha. "Você
está com frio?"
“Eu estou bem."
Eu sorri para mim mesmo enquanto clicava em mais algumas telas. Então seu novo telefone,
que já estava ligado em seu laptop, acendeu e começou a restaurar a partir da nuvem.
"Uau. Eu tenho tentado descobrir isso por uma hora agora.”
"Como você quebrou mesmo assim?"
"Se eu te disser, você tem que prometer não rir."
"Mas eu ainda posso tirar sarro de você?"
"Não. Você não pode fazer isso também.”
Eu fiquei de pé. "Então, qual é a graça de ouvir a história?"
Emerie riu. "Como foi sua viagem a Atlanta, otário?"
“O voo atrasou algumas horas pelo clima. Mas tudo bem. Pelo menos Alexa não me deu
dificuldades.”
Emerie acabara de me dar uma abertura perfeita. Eu odiava que eu precisasse saber, mas
foda-se tudo, eu fiz. Eu tentei pelo menos parecer casual. "Como foi seu jantar ontem à
noite?"
As sobrancelhas de Emerie se abaixaram; então ela percebeu o que eu estava perguntando.
“Oh. Acabei por pedir chinês sozinha.”
"Não jantou com idiota?"
Ela mordeu o lábio inferior e balançou a cabeça. Eu me aproximei.
"Por que não?"
"É só que ... não parece ser a coisa certa a fazer."
Nós tínhamos concordado que seríamos sexualmente exclusivos, e eu até tinha dito a ela que
eu achava que tínhamos mais do que apenas uma ótima química, mas eu não podia dizer a
ela que ela não poderia jantar com um cara amigo. Não me entenda mal, é exatamente o que
eu queria dizer a ela - embora desde que o pensamento me assustou, eu percebi que deveria
manter essa merda para mim mesmo.
Em vez de revelar minha buceta interior, caminhei até a porta dela. Meus olhos nunca
deixaram os dela enquanto eu gritava para o meu filho. "Tudo bem, Beck?"
"Sim!" Ele gritou de volta.
"OK. Eu vou precisa de mais alguns minutos amigo.”
Então eu silenciosamente fechei a porta. "Venha aqui?"
"O que você está fazendo?"
"Venha aqui."
Emerie fez o que eu pedi, chegando ao meu alcance. "O que?"
"Eu pensei em você na viagem inteira para casa."
Ela engoliu em seco. "Sim?"
“E no banho esta manhã. Tive que gozar na água gelada para manter meu pau sob controle,
porque toda vez que eu fechava meus olhos, via sua bunda inclinada sobre a minha mesa.”
Seus olhos se arregalaram. "Seu filho está bem próximo do escritório."
"Eu sei. É por isso que você não está inclinada sobre essa mesa agora, e eu vou me contentar
com um pouco de gosto.”
Ela lambeu os lábios, e decidindo que Beck poderia vir me procurar a qualquer momento,
acabei não perdendo tempo. Eu segurei a parte de trás do seu pescoço e usei-o para puxá-la
para perto enquanto eu tomava sua boca em um beijo áspero. Meu outro braço enganchado
em torno de sua cintura, e ela choramingou quando eu puxei seu corpo contra o meu. Ela
cheirava tão bem. Uma doce fragrância misturada com seu perfume feminino naturalmente
sexy era inebriante. Levou todo o resto de restrição que eu não tinha para girá-la e empurrá-
la contra a porta. Quando eu peguei um punhado de sua bunda e ela gemeu em minha boca,
eu quase perdi essa restrição. Meu pau estava latejando no momento em que eu soltei sua
boca. Eu estava prestes a ir para mais, quando ouvi meu filho me chamando.
"Foda-se", eu resmunguei, inclinando minha testa contra a de Emerie. "Vou ter que esconder
meu pau para que ele não faça perguntas que eu não estou pronta para responder."
Felizmente, eu estava vestindo jeans escuros e fui capaz de me ajustar antes de ir para Beck.
"E aí, cara?"
"Podemos pegar chocolate quente antes de irmos patinar?"
“Você só tinha panquecas de chocolate no café da manhã. Você não acha que é chocolate
suficiente para a manhã?”
Meu filho era esperto. "Mas vai ser frio lá fora, e vai me manter aquecido por dentro."
Emerie veio para ficar ao meu lado. Ela sorriu. “Ele tem um bom argumento.”
“Você vai patinar conosco?” Beck perguntou.
"Eu não acho que seja uma boa ideia. Eu não sei patinar no gelo.”
“Meu pai pode te ensinar. Ele é bom em tudo.” Bom, garoto.
Emerie procurou por ajuda.
Dei de ombros. "O garoto tem um ponto. Eu sou bom em tudo.”
Ela revirou os olhos e falou com Beck. "Você e seu pai não precisam de mim para atrasá-lo."
“Nós nunca fomos patinar no gelo com mais ninguém. Eu posso te mostrar meus
movimentos.”
Emerie se virou para mim com uma das sobrancelhas erguida. "Ele tem movimentos, hein?
Assim como o seu pai.”
Eu abaixei minha voz. "Venha. Deixe que ele mostre seus movimentos e eu mostrarei o meu
depois.
 CAPÍTULO TRINTA E UM

Emerie

"Eu não acho que está quebrado." O médico do pronto-socorro tinha meu tornozelo inchado
na mão. Já estava ficando azul. "Mas nós vamos tirar um raio-X para ter certeza."
"Obrigada."
"A enfermeira chegará em alguns minutos para obter algumas informações e, em seguida,
chamará o técnico de raios X."
"Ok." Eu me virei para Drew. "Isto é tudo culpa sua."
"Minha culpa?"
"Sim. Você estava me fazendo ir rápido demais.”
"Muito rápido? Uma avó empurrando um balde de gelo nos ultrapassou. Você não deveria
ter soltado minha mão.”
"Eu fiquei assustada."
Nós patinávamos no gelo por mais de duas horas, e eu ainda não conseguia pegar o jeito.
Porque eu estava tão instável em meus pés, meus tornozelos estavam constantemente
balançando para frente e para trás, o que causou meu patins soltar. A última vez que caí, não
havia apoio no tornozelo, e torci a maldita coisa. Doeu, mas eu não pensei que estivesse
quebrado.
Drew, no entanto, deu uma olhada no inchaço e decidiu que precisávamos de uma visita ao
pronto-socorro. Não havia como falar com ele. Seu amigo Roman nos encontrou em frente
ao hospital e levou Beck de volta a sua casa para que Drew pudesse ficar comigo.
A enfermeira veio com uma prancheta. “Eu preciso lhe fazer algumas perguntas. Seu marido
pode ficar se você quiser, mas ele precisa sair quando o técnico vier para fazer o raio X. ”
"Ele não é ..." Fiz um sinal entre Drew e eu. "Nós não somos casados." A enfermeira sorriu.
Não para mim, mas para Drew. Ela também bateu os cílios.
Sério?
"Bem, então vou precisar pedir para você sair", ela disse a ele. "Eu vou buscar você depois
que eu terminar de perguntar a sua..."
Ela esperou que Drew preenchesse o espaço em branco.
"Namorada."
“Oh. Sim. Eu vou te pegar quando terminar com sua namorada.”
Eu estava imaginando ou ela estava pescando para ver se estávamos juntos? Drew me beijou
na testa e disse que voltaria. Assim que ele saiu, a enfermeira começou a discutir questões
médicas. Só então me ocorreu que Drew acabara de me chamar de namorada.

"Eu posso andar."

Drew tinha acabado de me pegar pela décima vez. Ele tinha me levado da pista de gelo para
o táxi, do táxi para o hospital, do hospital para o táxi, e do táxi até o apartamento, onde ele
começou a me colocar no sofá com o pé elevado. Assim como o médico instruiu.
Agora, ele só tinha comida entregue, e ele estava me levando para a mesa.
"O médico disse para não colocar peso nisso."
"Está bem. É apenas uma entorse. A bota vai me impedir de colocar muito peso nela de
qualquer maneira.”
Beck puxou a cadeira enquanto seu pai se aproximava comigo embalada em seus braços.
Roman, que estava pegando recipientes de comida da caixa de entrega de papelão, nos olhou
engraçado. Hoje foi a primeira vez que o conheci e ele provavelmente pensou que eu era
uma rainha do drama.
"Eu estou tão envergonhada. Eu juro que geralmente não sou tão desajeitada.”
Roman continuou a observar a cena diante dele, observando enquanto Drew me colocava no
chão e começava a colocar comida no prato à minha frente. Eu tenho a sensação de que
Roman era um homem que não perdeu muita falta.
"Você está bem. Florence Nightingale27 aqui não deveria ter deixado você cair.”
Drew grunhiu. "Eu não a deixei cair. Ela soltou minha mão.”
Eu pisquei para Roman, deixando-o saber que estávamos na mesma página, e então nos
brincamos. "Ele me deixou cair."
"Besteira". Drew congelou com uma bandeja de ziti na mão. Ele já tinha cavado muito no
meu prato. Ele olhou para mim e depois para Roman. "Eu não a larguei, mas vou largá-la se
você continuar com merda."
"Cuidado com a sua língua", eu disse.
Roman apenas riu.
O jantar estava longe de ser pacífico. Primeiro Drew e eu discordamos da política, e depois
Roman, Drew e Beck discutiram acaloradamente quem iria para os playoffs de hóquei nesta
temporada. Era barulhento e ocasionalmente conversávamos um com o outro, mas não me
lembrava da última vez em que eu gostei tanto de uma refeição.
Depois que terminamos, Drew insistiu que eu não poderia ajudar na limpeza e me levou de
volta para a sala de estar.
Roman, que Drew havia instruído para ajudar a limpar, abriu uma cerveja e se juntou a mim.
“Quer uma cerveja?”
"Não, obrigado." Eu me abaixei no sofá e cruzei as mãos sobre o estômago. "Estou muito
cheia de uns vinte quilos de macarrão e frango à parmegiana que empilharam no meu prato.”
Roman pegou um gole em sua cerveja, me observando por cima. "Vocês dois lutam muito?"
Eu sorri. "Nós realmente fazemos."
"Isso é o que ele diz."
Confusão deve ter sido aparente no meu rosto, porque Roman colocou sua garrafa de cerveja
no joelho e elaborou. “Nos conhecemos no sexto ano. Eu roubei a namorada dele...”

27 - Florence Nightingale foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante

a Guerra da Crimeia.
Eu interrompi. “O jeito que Drew conta a história, ele roubou sua namorada antes que você o
deu catapora.”
"Ele lhe contou sobre isso?"
Eu assenti. "Ele fez. Era uma história estranhamente doce. Ele contou com reverência.”
“De qualquer forma, nós dois lutamos desde o sexto ano. Mas ele também é meu melhor
amigo. Ele e seu pai estavam mais próximos do que qualquer pai e filho que eu já conheci.
Eles lutaram diariamente. Não é uma coincidência que ele também defenda a vida.” Roman
tomou um gole de sua cerveja e pareceu refletir sobre suas próximas palavras. "Quer saber
como eu sabia que não ia dar certo com Alexa?"
"Como?”
“Eles nunca discutiram. Não até o final, quando ela começou a mostrar suas verdadeiras
cores como a cadela egoísta que sempre foi. E esse é um tipo diferente de luta do que Drew
faz quando ele ama.”
"Nós não estam..."
Roman se recostou no sofá com um sorriso fácil. "Eu sei. Eu posso ver que nenhum de vocês
descobriu isso ainda. Fale comigo daqui a um mês ou dois.”

"É noite de construção na 49, você deve tentar a 51."

"Jesus Cristo, você é uma dor na bunda", Drew murmurou quando ele fez uma curva à
esquerda acentuada.
Nós discutimos por meia hora sobre minha ida para casa. Ele queria que eu ficasse em seu
lugar para que ele pudesse me ajudar a me locomover. Mas com o filho dele, não era a coisa
certa a fazer. Eventualmente ele cedeu, mas esperamos até que Beck fosse dormir. Então
Roman ficou para que Drew pudesse me levar para casa.
Quando chegamos ao meu prédio, fiz uma tentativa meia-boca em argumentar contra ele me
carregando, então desisti. Envolvendo meus braços em volta do seu pescoço, inclinei-me
para apreciá-lo.
"Você pode querer pensar em cortar os hambúrgueres", brincou Drew.
“Cuidado. Qualquer piada gorda e eu vou cortar toda a carne.”
"Você é cheia de merda. Você gosta muito da minha carne.”
"Você é tão cheio de si mesmo."
"Talvez. Mas você vai estar cheia de mim em cerca de cinco minutos também.”
A porta do elevador se abriu. "Não temos tempo para isso. Você precisa voltar para que
Roman possa chegar em casa.”
"Foda-se Roman." Uma das mãos me segurando deslizou até a minha bunda e apertou com
força. "Eu tive sua bunda em minhas mãos todos os dias. Estamos ficando nus.”
"E se eu não convidar você?"
“Bom ponto. Talvez eu devesse foder você aqui mesmo no elevador então.” Ele apontou o
queixo para uma pequena câmera no canto da cabine do elevador. “Alguém pode estar
assistindo. Dê-lhes um bom show.”
Eu estava inclinando minha cabeça contra o peito de Drew, então eu inclinei de volta para
olhar para ele. Seus olhos estavam cheios de calor. Se não chegássemos à privacidade do
meu apartamento, havia uma chance de alguém realmente estar fazendo um show. Mas por
que não estávamos nos movendo ainda?
"Você apertou o numero do meu andar?"
"Porra", Drew riu e se inclinou para frente para apertar o botão no painel do elevador. Pouco
antes de as portas se deslizarem juntas, um braço impediu que se fechassem.
Claro, tinha que ser Baldwin.
Ele olhou para mim nos braços de Drew e então viu a bota amarrada na minha perna.
“Emerie? O que aconteceu?"
Senti o aperto ao meu redor apertar. “Eu caí patinando no gelo. É só uma torção.” Baldwin
olhou para Drew.
Que diabos? Ele precisa de verificação?
"Ela foi verificada. Não está quebrado” disse Drew secamente. Sua mandíbula estava tão
apertada que eu podia ver o músculo flexionando.
A porta do elevador se fechou e o interior ficou pior do que estranho. Parecia... sufocante.
Os dois homens estavam lado a lado. De repente, eu gostaria de ter argumentado mais sobre
ser carregada. Quando chegamos ao terceiro andar, eu tinha certeza de que não havia muito
oxigênio na cabine silenciosa. Baldwin estendeu o braço para nos deixar sair primeiro.
Eu tentei encontrar minhas chaves na minha bolsa, mas foi difícil na minha posição atual.
Quando Drew parou na frente da minha porta, eu disse: "Você se importaria de me colocar
para baixo para que eu possa encontrar minhas chaves?" Ele me abaixou suavemente,
mantendo o braço em volta de mim para reduzir o peso no meu pé.
Baldwin parou na minha porta. "Existe alguma coisa que eu possa fazer para ajudar?" Eu
abri minha boca para responder, mas Drew me bateu nela.
"Eu vou cuidar de tudo o que ela precisa."
Baldwin praticamente o ignorou. "Eu posso deixá-la no escritório de manhã e buscá-la."
"Eu tenho um carro", Drew murmurou quando pegou as chaves da minha mão e destrancou
a porta.
“Não é necessário que você saia do seu caminho. Estamos saindo do mesmo lugar e posso
me encaminhar para deixá-la no caminho para a universidade.”
Eu ignorei os olhos queimando em mim e me virei para Baldwin. "Isso seria bom. Obrigada.
Ou eu posso pegar um táxi. Eu não quero que Drew tenha que vir até aqui pela manhã,
especialmente arrastando seu filho com ele.”
“Então está resolvido. Me escreva de manhã se precisar de ajuda para se preparar ou algo
assim.”
"Obrigada."
Baldwin fez um aceno a Drew e finalmente foi para o seu apartamento. O encontro inteiro
provavelmente durou a soma total de três minutos, mas pareceu horas.
Lá dentro, acendi as luzes e me ocupei tirando meu casaco. Drew ficou quieto e senti um
comentário vindo. Depois de um minuto, comecei a relaxar e pensar que talvez estivesse
tudo na minha cabeça, que eu tivesse julgado mal a situação e que o constrangimento só
fosse sentido por mim.
Eu estava errada.
"Esse cara é um idiota."
"O que ele fez?"
Drew deve ter tomado minha pergunta como defensora de Baldwin. Todo o seu
comportamento mudou. "Você quer foder com ele?"
"O que? Não! De onde diabos veio isso?”
Ele passou a mão pelo cabelo. "Eu tenho que ir. Não quero que Beck acorde e eu não voltei
ainda.”
Embora eu pudesse entender isso, cinco minutos atrás ele não estava planejando voltar
correndo. Drew tinha acabado de ficar desesperado para ficar comigo ao ponto de ficar longe
de mim em menos de cinco minutos.
"O que aconteceu aqui?"
"Você quer que eu tire isso de você ou faça alguma coisa antes de eu sair?"
Frustrada, eu bati nele. "Não. Apenas vá."
Eu pressionei minha cabeça contra a porta depois de fechá-la atrás dele. Minha mente estava
girando, mas a mesma pergunta continuou correndo:
Eu quero dormir com Baldwin?
 CAPITULO TRINTA E DOIS

Drew

Na manhã seguinte, eu debati ir ao lugar de Emerie meia dúzia de vezes antes de decidir que

eu só pioraria se aparecesse. Eu não queria que ela pensasse que meu pedido de desculpas

era um disfarce porque eu não queria que o Idiota a levasse para o trabalho. Claro, eu não

queria que o idiota a levasse. Mas por volta das duas da madrugada, depois de espancar meu

travesseiro, eu finalmente recuperei meus sentidos.

Minha atuação como um idiota não tinha nada a ver com Emerie. Entre uma ex-esposa

traiçoeira e minha dose diária de clientes que foram queimados ou queimaram sua esposa, eu

não era exatamente a pessoa mais confiante. Eu ainda não achava que estava errado sobre

Baldwin - o cara era um idiota, e meu instinto me disse que algo acabaria por cair assim que

ele percebesse que Emerie não estava mais esperando por ele. Mas isso não estava nela

também.

Já eram quase dez quando finalmente apareceu no escritório. Beck tinha apenas meio dia de

aula, então eu esperava que ela não tivesse um compromisso matinal que ela precisasse

entrar. Eu estava em estado de alerta ao ouvi-la entrar, então ela mal entrou quando cheguei

à área da recepção.

E o idiota estava com ela. Seu braço envolveu sua cintura, ele estava tentando ajudá-la a

andar. Eu podia ver pelo rosto dela que a coisa toda a deixava desconfortável.
"Dia."

“Bom dia.” Emerie forçou um sorriso pensativo. “Eu disse a Baldwin que ele não precisava

me levar para dentro. Mas ele insistiu.”

Eu consegui responder com uma pitada de sinceridade. "Você precisa de ajuda. O médico

disse que não há peso naquele tornozelo.”

Testando minha resolução, recuei e deixei que ele a acompanhasse até o escritório dela

enquanto eu voltava para a meu. Eu estaria mentindo se eu dissesse que não escutei. Ele

perguntou a que horas deveria buscá-la, e Emerie disse que tinha planos depois do trabalho e

que conseguiria uma carona.

Depois que Idiota se foi, respirei fundo e entrei em seu escritório. Ela estava montando seu

laptop na estação de encaixe.

"Você tem um paciente agora?"

"Não." Ela não olhou para cima.

"Então podemos conversar?"

Ela olhou para mim. “Oh. Você está com vontade de falar agora?”

Eu mereci isso. "Talvez eu deva começar com um pedido de desculpas imediatamente."

Seu rosto se suavizou, mas ela cruzou os braços sobre o peito, tentando ser mais difícil de

vender. "Isso seria bom."

"Sinto muito pela maneira como agi ontem à noite."

"Você quer dizer me acusando de querer fuder outro homem depois que nós já concordamos

que nós estaríamos dormindo juntos exclusivamente?"

"Sim. Isso."

Emerie suspirou. "Eu não sou esse tipo de pessoa, Drew. Mesmo que eu quisesse dormir

com outra pessoa, eu não teria dado esse compromisso a alguém.”

Ela apenas acidentalmente atingiu minha ferida. Eu passei metade da noite e da manhã me

apropriando do fato de que eu tinha problemas de confiança - eram fáceis de culpar em

outras pessoas.

Era culpa da Alexa. Meu trabalho matou minha fé na raça humana.

Mas quando chegou a hora, gostei dessa mulher - talvez mais do que deveria depois de tão

pouco tempo - e isso me assustou. Ela passou os últimos anos de sua vida esperando que

algum outro cara a notasse, e eu não tinha certeza do que aconteceria quando ele finalmente

fizesse. Claro, eu estava com ciúmes. Mas eu também estava com medo. E eu

definitivamente não gosto de me sentir assim.

Fui até ela, não tanto porque sentia que precisava estar perto para dizer o que precisava

dizer, mas porque odiava estar do outro lado da sala quando podia estar perto dela.

Estava especialmente frio lá fora hoje e suas bochechas estavam rosadas, combinando com a

ponta do nariz. Eu segurei seu rosto frio em minhas mãos e me inclinei e dei um beijo suave

em seus lábios.

Então eu puxei de volta, então estávamos no nível dos olhos. "Sinto muito por ser um idiota

ciumento. Eu planejei te dizer por que não era minha culpa que eu estivesse com ciúmes -

que minha história e meu trabalho me fizeram assim - e talvez isso seja parte disso. Mas não

é tudo. Para ser sincero, a verdade não me atingiu até poucos minutos atrás.”
"E o que é isso?"

“Eu preciso ouvir onde sua cabeça está com aquele cara. Você o seguiu na metade do país há

alguns meses. Eu sei que você tinha fortes sentimentos por ele. E se você disser que me diria

se quisesse sair dessa coisa exclusiva, eu acredito em você. Mas o que preciso saber o que é,

se ele lhe dissesse hoje que ele tem sentimentos por você, estaria me dizendo que queria

sair?”

Emerie ficou quieta, um lampejo de algo cintilando em seu rosto antes de nossos olhos se

fecharem. "Por que você não senta?"

 CAPITULO TRINTA E TRÊS

Emerie

Pratique o que você prega.

Essa era uma tarefa difícil quando Drew Jagger ficou olhando para você, esperando por uma

resposta. Ele queria saber o que aconteceria se o homem que eu tinha sido louca nos últimos

anos, o homem que eu me mudei para Nova York para ter uma chance, de repente decidisse

que ele queria estar comigo. Era uma pergunta que eu estava me perguntando desde que os

dois homens me deixaram sozinha com meus pensamentos na noite passada.

Eu devia isso a Drew para ser honesta. Caramba, eu devia isso a mim mesma.

"Eu tenho sentimentos por Baldwin há tanto tempo, não me lembro como é não tê-los."

Drew encostou-se na beirada da minha mesa, as pernas estendidas em uma postura que era

tão masculina e dominante - algo tão simples, mas me lembrava que o que eu estava prestes

a dizer era verdade.

"Mas o que quer que eu tenha sentido por Baldwin é muito diferente do que está

acontecendo entre nós."

Os olhos de Drew brilharam, e eu tive que apertar minhas coxas para me impedir de ficar

excitada com ele ficando com raiva. Não havia dúvida de que chatear um ao outro era uma

espécie de preliminares estragadas para nós, mas essa não era a hora para isso.
“Baldwin é inteligente e cortês. Nós compartilhamos uma paixão pela psicologia e

sociologia. Ele não usa linguagem chula, ele me leva a restaurantes chiques, e ele nunca

levantou a voz para mim.”

Drew estava meditando. "É melhor que tenha a porra de um mas em breve."

Meu lábio se contraiu. Eu precisava passar pela parte difícil antes de dar a ele seu mas. "Há

sim. Mas eu quero ser completamente honesta.”

O olhar em seus olhos me disse para chegar ao ponto. Ele acenou para eu continuar.

"Eu estaria mentindo se dissesse que não tenho sentimentos por Baldwin. Mas então aí está

você. Você confunde o inferno fora de mim, e eu não tenho ideia de onde é que o que está

acontecendo entre nós vai parar, mas de uma coisa eu tenho certeza.”

"O que é isso?"

"Quando eu olho para você, me faz perceber por que nunca teria funcionado com ele."

Seus olhos se suavizaram. "Eu transpiro confiança".

"Eu sei."

"Eu ainda vou gritar, e eu usar foda como substantivo, adjetivo e verbo."

Eu sorri. "Eu aprendi que há momentos em que sua linguagem realmente funciona para

mim."

Drew estendeu a mão e correu dois dedos pelo meu queixo, pelo meu pescoço e ao longo da

minha clavícula antes de movê-los para o meu decote. "Oh sim?"

Isso foi tudo o que aconteceu. A profunda fricção do seu oh sim e um simples toque. Eu não

conseguia explicar porque eu sentia coisas para Drew mais do que eu poderia explicar o
gosto da água. No entanto, de alguma forma, ele havia se tornado uma necessidade para mim

e eu não estava de modo algum pronta para enfrentar uma seca.

Eu sussurrei: "Onde está Beck?"

Os olhos de Drew seguiram seus dedos enquanto mergulhavam no meu suéter. "Escola. Não

preciso pegá-lo por mais uma hora.”

Meu corpo se arrepiou com o pensamento de como poderíamos passar aquela hora.“Algum

cliente antes disso?” Ele começou a desabotoar os pequenos botões de pérola que corriam

pela frente do meu suéter. "Não. Você?” Eu balancei a cabeça.

Qualquer paciência que Drew estivesse praticando saiu pela janela depois disso. No minuto

seguinte, ele me levantou da minha cadeira, arrancou minha calcinha e me apoiou em cima

da minha mesa, de frente para a cadeira com minha saia amontoada em volta da minha

cintura. Tudo isso enquanto tomo cuidado com a perna no ar.

Então ele se sentou na cadeira, de frente para minha boceta exposta, e afrouxou a gravata.

"O que você está fazendo?"

"Mostrando a você que sinto muito. Espalhe mais. ”

Oh meu.

Eu abri minhas pernas para ele e estremeci com o jeito que ele olhou para mim lá embaixo.

Quando ele lambeu os lábios, puxou a cadeira para mais perto e puxou até a minha bunda

estar na borda da mesa, eu já estava no meio do caminho até o orgasmo, e ele não tinha

sequer colocado um dedo em mim ainda.

"Eu posso não gostar de comer em restaurantes extravagantes, mas você sempre será

alimentada, e eu vou comer você até você ser a única a gritar obscenidades".

Isso funcionou totalmente para mim.

As coisas foram diferentes depois da nossa conversa esta manhã. Havia uma intimidade, um

vínculo de algum tipo, que não existia antes. Drew pegou Beck na escola e trouxe de volta o

almoço para todos nós antes que os dois saíssem para a biblioteca e depois patinassem

novamente no gelo. Eu adorava que Drew fizesse suas tardes com seu filho em parte e

brincasse com os dois. Beck fez o tempo da história no tapete das crianças enquanto Drew

trabalhava em um caso na sala adjacente. Quando terminaram, Beck leu livros para Drew, e

depois a recompensa foi patinação no gelo.

Tive uma tarde cheia de pacientes e, mesmo às seis e meia da tarde, senti uma esperança

renovada de que houvesse uma solução para os problemas de todos os casais. Meu otimismo

se espalhou em minhas sessões de uma maneira boa.

Eu estava arrumando meu laptop quando ouvi a porta da frente abrir e depois os pequenos

pés voando em direção ao meu escritório.

"Nós temos todas as coisas para a noite de cinema!" Beck gritou. Suas bochechas

rechonchudas estavam vermelhas pelo frio, e ele estava empacotado como um boneco de

neve.

"Sério? O que você está planejando assistir?”

Beck levantou dois dedos. “Temos dois filmes. Uma é para a comida do jantar e o outro é

para a sobremesa.”

Eu não entendi muito bem o que ele queria dizer, mas sua excitação era contagiante. "Isso

parece ótimo. Qual filme você assistirá primeiro?”

Drew apareceu atrás de seu filho. "Ele me fez deixá-lo no meio-fio, em vez de ir para a

garagem para que ele pudesse entrar e dizer a você primeiro."

Beck sorriu tanto que quase pude contar seus dentes minúsculos. Ele segurou um estojo de

CD. "Para o jantar, ficamos com Tá Chovendo Hambúrguer." Então ele apontou para seu

pai, que segurava uma sacola para viagem.

"Mamma Theresa's faz as melhores almôndegas da cidade."

Beck assentiu com a cabeça rapidamente, depois levantou uma segunda caixinha. “E para a

sobremesa nós pegamos a Branca de Neve e o Sete Anões." Beck apontou para o pai. Era

como se eles estivessem fazendo uma pequena peça.

Drew levantou outra bolsa. "Torta de groselha do The French Pastry".

Eu sorri. "O que é torta de groselha de qualquer maneira?"

Drew encolheu os ombros. “Inferno se eu sei. Mas tivemos que ir a três padarias para

encontrá-la, e a coisa custou vinte e seis dólares, então é melhor que seja bom.”

Beck acrescentou: "Vou tomar o meu com sorvete de baunilha. Isso não faz parte da sua

festa de cinema.”

"Minha festa de cinema?"

“Papai disse que você gosta de festas temáticas de filmes. Você pode vir?"
Outro pedacinho da parede que eu tinha construído em volta do meu coração porque eu

estava com medo de me apaixonar por esse homem foi arrancado.

Drew me observou, avaliando minha reação. Eu não poderia ter escondido se quisesse.

Minha mão foi para o meu peito. "Você é o mais doce. Eu não posso acreditar que você fez

uma noite de tema de filme para mim. Eu adoraria ir."

Ansioso para começar, Beck começou a gritar pelo corredor, "Eu vou pegar o elevador."

"Não entre até que eu esteja lá", alertou Drew.

Eu terminei de arrumar minhas coisas e fui para a porta. Ficando na ponta dos pés, eu dei-lhe

um beijo suave nos lábios. "Obrigada."

Ele piscou. "Está bem."

Drew me pegou - porque aparentemente eu não tinha permissão para andar até que o ar

estivesse fora e caminhou em direção ao elevador.

Abaixando a voz, ele disse: "Acho que vou gostar desse jantar e de um tema de filme -

finalmente, colocar minha coleção pornô em bom uso".

 CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

Emerie

O resto da semana foi tão incrível quanto a noite do cinema. Passar o tempo em casa com
Drew e Beck me mostrou muito mais sobre o homem do que eu teria aprendido em dezenas
de encontros. Pensando bem sobre isso, que deve ser parte do ritual de namoro. No segundo
ou terceiro encontro, o homem deveria ter que trazer uma criança, talvez uma sobrinha ou
sobrinho, se ele não tem filhos, para que você possa ver o relacionamento que ele tem com
eles. Acabaria com a conclusão mais do que seis meses de namoro.
Quer estivéssemos tomando café da manhã ou jantando juntos todos os dias, Drew sempre
arranjava tempo para os três juntos e para os dois sozinhos. Estava começando a me sentir
como minha própria pequena família. Mas no fundo da minha mente, percebi que as coisas
nem sempre seriam assim. Alexa voltaria amanhã e eu não sabia o que isso iria acrescentar.
Eu estava definitivamente curiosa sobre ela.
Esta tarde eu estaria assistindo Beck sozinha por algumas horas, enquanto Drew tinha um
depoimento que ele não poderia reagendar. Ele planejava perguntar a um dos professores-
assistentes da escola de Beck, que às vezes o observava, mas eu insisti que poderia lidar com
isso.
Drew tinha um estoque de filmes que poderíamos assistir no andar de cima de seu
apartamento, e eu tinha comprado uma pipoca da velha escola Jiffy Pop para fazer no fogão.
Ser babá era moleza.
Ou então eu pensei.
Então eu tive que ligar para o celular de Drew e interromper seu depoimento dez minutos
depois que ele começou. Para dizer a ele que precisávamos ir ao hospital.
"Eu sinto muito." Foi a milionésima vez que eu disse isso. Nós estávamos em um pequeno
quarto com cortinas no mesmo pronto-socorro onde eu estava sentada no meu tornozelo
torcido nem uma semana atrás. Só que desta vez Beck estava sendo tratado.
"Coisas acontecem. Foi um acidente. Agora ele sabe melhor do que tocar no fogão.”
"Eu deveria ter sabido melhor." Beck e eu fizemos o Jiffy Pop juntos. Ele nunca tinha visto
pipoca daquela maneira. Seus grandes olhos de chocolate cresceram como pires assistindo a
folha de prata inflar com cada pop dos grãos. Quando o estalo diminuiu, e o papel parecido
estourou, eu deslizei a panela prateada do fogo para um queimador frio e coloquei um
buraco no topo para permitir que o vapor escapasse. Quando Beck foi se sentar para o filme,
não pensei em ir ao banheiro. Eu estava fora da sala a menos de três minutos, pensando em
como a tarde estava linda enquanto lavava minhas mãos ... quando os gritos começaram.
O pobre rapaz voltou para o fogão e, sem saber que parte do queimador ainda estava quente,
já que não era mais laranja, tentou subir para ver o vapor saindo do topo do Jiffy Pop. Ele,
sem saber, colocou a mão inteira no queimador ainda quente.
“A cozinha da mãe dele tem gás. Eu deveria ter explicado que o top fica quente para ele
quando eu tenho o novo fogão há um ano. Não é sua culpa. É minha."
Beck encolheu os ombros. O menino era um soldado. "Isso nem sequer dói mais."
O médico disse que era uma simples queimadura de primeiro grau e aplicou loção de
Silvadene, depois envolveu a mão de Beck com gaze no interior e uma atadura ao redor do
lado de fora.
Eu coloquei minha mão no joelho de Beck. “Eu sinto muito, querido. Eu deveria ter dito que
ficou quente mesmo quando a cor mudou.”
Um pouco mais tarde, uma enfermeira entrou e nos deu instruções de usar um tubo de creme
e uma gaze para usar no dia seguinte, então não precisávamos ir à loja imediatamente.
Mesmo que todos tratassem como se fosse uma ocorrência comum, eu ainda me sentia uma
merda.
A primeira vez que Drew me deixou sozinha com seu filho, eu o machuquei.
"Eu pareço um boxeador!" Beck anunciou a caminho de casa do hospital. “Pai, você pode
envolver minha outra mão? E talvez pegar essas coisas em vermelho?” Ele apontou para a
atadura Ace28.
"Claro, amigo."
Os dois estavam de volta ao seu eu normal, mas eu ainda me sentia horrível. Drew se
aproximou e colocou a mão no meu joelho enquanto dirigia. "As pessoas vão começar a
olhar para mim engraçado com vocês dois." Eu franzi a testa.
"Você está em uma bota, e ele tem uma mão embrulhada."
Eu cobri minha boca. "Meu Deus. Imagine... eles olham para você de maneira engraçada,
quando os dois ferimentos são completamente minha culpa.”
A voz de Drew baixou. “Sério, vejo você sentada lá tentando todo tipo de culpa por
tamanho. Foi um acidente. Poderia ter sido eu fazendo a pipoca, e exatamente a mesma coisa
teria acontecido.”
"Mas não foi."
“Pare de se machucar. Dois meses atrás, ele teve um olho roxo de correr para a cômoda
enquanto sua mãe o observava. Ele é um garotinho. Eles cagam sem pensar e se machucam.”
“Oh, não. ”
"O que?"
"Eu nem tinha pensado em sua mãe. Ela vai me odiar.”
“Não se preocupe com ela. Não tinha muita chance dela gostar de você de qualquer
maneira.”
Ótimo. Simplesmente ótimo.

28 - Ataduras elásticas
 CAPÍTULO TRINTA E CINCO

Emerie

"Quem é Você?"
Levou apenas três palavras para saber que a mulher que entrou no escritório na manhã
seguinte era uma cadela.
Jeans apertado, botas de salto alto de couro marrom em pernas longas e finas e uma
minúscula cintura em um top que mostrava a pele apesar de estar no final de janeiro e
congelar em Nova York. Eu não queria parecer mais alta. Eu queria ir para casa e me
transformar em algo menos profissional e mais sexy. Não havia dúvida em minha mente
quem ela era.
Temendo isso, eu deslizei o resto do caminho para cima e encontrei um rosto tão legal
quanto o corpo. Claro. "Eu sou Emerie Rose. E você é?"
“Alexa Jagger. Esposa de Drew.”
Drew apareceu de repente ao meu lado no saguão. “Ex-esposa.” Seus olhos estreitados
combinaram com sua resposta breve.
Alexa revirou os olhos. "Tanto faz. Nós precisamos conversar."
"Marque uma consulta. Estou ocupado esta manhã.”
Ela ignorou completamente Drew e passou por ele, entrando no escritório dele.
Nós dois permanecemos em pé no saguão por um momento.
Eu falei baixinho. "Bem, ela é adorável."
Drew respirou fundo. "Você pode querer colocar tampões nos ouvidos."

"Nós estamos indo!"

"Você não está levando ele na estrada para seguir um monte de pilotos de carros de corrida
pelo país e ensinando ele em casa! Vá, se você quiser ir, mas Beck vai ficar aqui.”
“O que ele vai fazer aqui com você? Você trabalha sessenta horas por semana.”
“Eu faço funcionar. Pelo menos aqui ele tem sua escola, sua rotina, sua casa.”
"Você não faz o trabalho. Você o deixa em uma babá. Eu ouvi mais sobre a nova babá hoje
de manhã do que você. E aparentemente ela nem é competente para vê-lo desde que sua mão
está queimada.”
Merda.
O grito se acalmou, e eu sabia que Drew estava tentando se controlar. Imaginei sua
mandíbula apertando e flexionando enquanto ele soprava fogo e tentava tirar gelo.
Quando ele finalmente falou, seu tom estava mais do que irritado; balançou letalmente.
"Você não tem ideia do que você está falando. Eu não envio meu filho para uma babá. Ele
estava comigo ou com minha namorada o tempo todo, e ele estava bem cuidado.”
"Namorada?" Alexa cuspiu. "Você está trazendo meu filho em torno de sua foda do mês
agora?"
"Nosso filho." Drew rosnou. "E ela não é uma foda do mês. Ao contrário de você, eu nunca
apresentei Beck a quem eu estava vendo casualmente. Todas as vezes que ele mencionou
homens aleatórios por perto, eu mantive minha boca fechada e confiei que você estava sendo
cuidadosa e respeitosa ao redor dele. E espero o mesmo em troca de Emerie.”
“Emerie? A mulher que conheci no saguão? Você está fodendo a ajuda contratada?”
"Estamos compartilhando espaço. Ela é uma psicóloga, não a ajuda contratada. E que porra
seria importante para você se ela varresse o chão aqui? Pelo menos ela tem um emprego.
Você deveria tentar. Isso pode fazer você apreciar as botas de mil dólares que você está
usando agora.”
"Estou criando nosso filho. É um trabalho em tempo integral.”
"Engraçado como ele é nosso filho quando estou pagando a conta por esse emprego em
tempo integral. Mas seu quando você quer levá-lo em uma excursão da NASCAR pelo país
caipira.”
"Eu estou levando ele", ela retrucou
"Você não vai levá-lo."
"Eu não acho que é algo que você quer brigar. Beck deveria conhecer seu pai e passar tempo
com ele.”
Eu me preparei para o rugido que eu sabia que estava chegando.
"Ele está passando tempo com seu pai!"
"Eu quis dizer seu pai biológico."
"Essa não foi a minha escolha. Você teve certeza disso. Deus sabe que eu não teria casado
com você se eu soubesse que você era uma prostituta carregando o filho de outro homem!”
"Dane-se!"
“Saia, Alexa. Apenas dê o fora daqui.”
Mesmo sabendo que estava chegando, eu pulei quando ela abriu a porta do escritório de
Drew e bateu contra a parede. Alexa deixou um rastro de pisões e batidas atrás dela.
Esperei no meu escritório por alguns minutos, sem saber se deveria dar tempo a Drew para
se acalmar ou tentar consolá-lo. Eventualmente, quando ouvi apenas silêncio, decidi
verificar ele.
A cadeira de Drew foi empurrada para trás de sua mesa, e ele se sentou com os cotovelos
nos joelhos e a cabeça entre as mãos.
"Você está bem?" Eu perguntei suavemente.
Ele não olhou para cima quando ele respondeu. Sua voz estava rouca. "Sim."
Eu dei alguns passos hesitantes em seu escritório. "O que eu posso fazer?"
Drew balançou a cabeça algumas vezes e depois olhou para cima. "Você pode me fazer o pai
real daquele menino?" Meu coração apertou no meu peito quando vi sua expressão
derrotada. Seus olhos estavam vermelhos e cheios de lágrimas não derramadas, e senti a dor
que eu podia ver em seu rosto.
Eu me ajoelhei diante dele. "Você é o verdadeiro pai dele, Drew."
Mesmo que ele estivesse me ouvindo, eu não estava conseguindo passar. Então, decidi
compartilhar uma história que nunca contei a ninguém.
“Quando eu tinha dezenove anos, decidi que queria saber quem era minha mãe biológica. Eu
não tenho ideia do porquê; nada deu errado. Eu estava apenas curiosa, eu acho. De qualquer
forma, minha adoção foi aberta, então a informação estava lá se eu quisesse. Não querendo
ferir os sentimentos de meus pais, decidi não contar a eles e obter as informações por conta
própria.”
Drew estava prestando atenção agora, então continuei. “Um sábado, eu disse aos meus pais
que estava indo para a casa de um amigo e, em vez disso, dirigi quatro horas pelo estado até
o endereço onde minha mãe biológica morava. Eu sentei fora de sua casa e esperei até que
ela saísse. Então eu a segui até onde ela trabalhava em uma lanchonete. Depois de mais
algumas horas, criei a coragem de realmente entrar. Eu assisti através da janela, então eu
sabia que seção ela estava servindo e solicitei uma mesa perto da janela para que ela fosse
minha garçonete.”
Mesmo que Drew estivesse machucado, ele estendeu a mão e apertou meu ombro em busca
de encorajamento. "O que aconteceu?"
“Ela veio para anotar meu pedido e eu murmurei cada palavra que saiu da minha boca. Mas
eu consegui pedir torradas e chá enquanto eu olhava para ela.” Fiz uma pausa, pensando
naquele dia. "Ela tinha cabelo ruivo."
Drew acariciou minha bochecha.
“De qualquer forma, enquanto ela dava uma ordem na mesa ao meu lado, meu telefone
tocou e vi que era minha mãe. Eu deixei ir para o correio de voz porque eu pensei que talvez
ela tivesse descoberto o que eu estava fazendo de alguma forma e estivesse com raiva. Mas
quando ouvi a mensagem dela, ela só queria me checar e ver se tudo estava bem. Ela disse
que eu parecia um pouco triste no dia anterior. Desnecessário dizer que me senti culpada
como o inferno. Quando a garçonete - minha mãe biológica - veio entregar minha torrada
alguns minutos depois, eu estava chorando. Ela olhou diretamente para mim e nunca
perguntou se eu estava bem. Não podia esperar para jogar a torrada na mesa e desaparecer.”
Suspirei. “Eu dei mais uma olhada na mulher que tinha dado à luz para mim e percebi que
minha mãe era a mulher que me deixou o correio de voz. Eu estava biologicamente
conectada a essa garçonete, e ela não sentia nada diferente para mim do que uma completa
estranha. Porque é isso que eu era... uma completa estranha. Eu joguei vinte na mesa e nunca
mais olhei para trás.”
Eu peguei os olhos de Drew. “Ser pai é uma escolha, não um direito. Eu realmente não
entendi porque meus pais comemoraram o Gotcha Day até então. Você é o pai de Beck, não
é diferente do que Martin Rose é meu. Qualquer um pode se tornar pai, mas é preciso um pai
de verdade para amar e criar um filho como se fosse dele.”
"Venha aqui." Drew me levantou do chão em seu colo. Ele empurrou uma mecha de cabelo
atrás da minha orelha. Seus olhos anteriormente zangados e tristes se aqueceram. "De onde
você veio?"
"Eu entrei e mostrei minha bunda, lembra?"
Ele riu, e eu senti um pouco da tensão se dissipar quando ele me envolveu em seus braços e
beijou o topo da minha cabeça. "Obrigado. Eu precisava disso."
Fiquei emocionada por tê-lo acalmado. Como Drew esteve com Beck a semana toda, essa
foi a primeira tarde em que ficamos sozinhos no mesmo período.
"Eu não tenho um compromisso por mais duas horas, se houver mais alguma coisa que você
precise."
Drew estava de pé comigo, me embalado em seus braços praticamente antes de terminar a
frase. Eu gritei com o movimento repentino. Esperando que ele me abraçasse em sua mesa,
fiquei surpresa quando ele começou a marchar em direção à porta do escritório.
"Sem sexo na recepção?", Perguntei.
“A mesa é para foder. Quero fazer amor com você."
 CAPÍTULO TRINTA E SEIS

Drew

Eu poderia me acostumar com isso.

Eu tinha acabado de sair do chuveiro e entrei na cozinha. Emerie estava em pé ao lado do
fogão, usando uma das minhas camisas como vestido, que ficava nos joelhos e fazia algo
que cheirava quase tão bem quanto ela. A música estava tocando, e eu voltei para a porta e
vi quando ela balançou de lado, cantando algumas músicas que eu não reconheci.
Como se estivesse me sentindo, depois de um minuto ela se virou e sorriu. "O café da manhã
está quase pronto."
Eu balancei a cabeça, mas fiquei por mais um minuto, gostando de observá-la. Cinco dias
atrás, depois que Alexa entrou e começou a falar sobre querer levar Beck em uma viagem,
eu achava que minha semana seria uma merda - como era típico depois de uma de nossas
discussões. Mas Emerie tinha um jeito de me acalmar, me fazendo focar no positivo.
Também poderia ter ajudado que ela estivesse na minha cama todas as noites para me ajudar
a aliviar o estresse, e que eu tivesse acordado esta manhã com a cabeça dela embaixo das
cobertas e sua língua me lambendo como se eu fosse um pirulito.
Ela sorriu e piscou com um rubor. “Vá se sentar. Minha vez de te alimentar.”
Sim. Há uma possibilidade distinta que eu poderia me acostumar com isso.

Sim. Há uma possibilidade distinta de que eu possa me acostumar com isso. "A que horas é
a sua primeira consulta?", Perguntei. Nós terminamos o café da manhã, então eu peguei ela
no balcão da cozinha antes de limpar os pratos enquanto ela se preparava. Agora ela estava
escovando alguma merda em seus cílios enquanto se inclinava para o espelho.
"Dez. Mas preciso correr primeiro para o meu apartamento. Você?"
“Sem compromissos até esta tarde, mas tenho que esboçar uma moção e passar para o
tribunal de família até lá. O que você precisa do seu apartamento?”
"Roupas. A menos que você ache que eu possa me safar com um cinto e saltos com isso?”
Ela gesticulou para a minha camisa, que estava aberta, e ela não tinha nada por baixo.
Amando o acesso fácil, eu segurei um de seus seios na minha mão antes de abaixar e beijar
seu mamilo rosado.
"Por que você não guarda algumas roupas aqui nas noites em que fica, então você não tem
que correr para casa para pegar um muda de suas roupas do dia anterior?" Mesmo que a
declaração veio sem pensar muito, isso não me assustou depois eu falei sobre isso. Estranho.
Emerie olhou para mim. "Você está me oferecendo uma gaveta?"
Dei de ombros. “Pegue metade do armário, se quiser. Eu não gosto da ideia de você correr
pela cidade com sua saia e sem calcinha pela manhã - mesmo que eu não entenda porque
você não pode simplesmente virá-las do avesso e usá-las novamente.”
Ela enrugou o nariz. "Isso é uma coisa de cara."
Depois que ela terminou de colocar a maquiagem em sua bolsa, ela se vestiu e voltou para
seu apartamento. Liguei para Alexa e deixei uma mensagem de que pegaria Beck no fim de
semana, por volta das cinco hoje noite.
Grata que sua mensagem de voz tinha respondido em vez dela, desci para fazer algum
trabalho, ainda de bom humor - apenas para ser recebido por uma notificação de processo
esperando na minha porta. Eu era um advogado de divórcio; não era incomum ser notificado
logo de manhã. Era incomum que o serviço fosse de um tribunal de Atlanta.

Acabei de terminar de ler o mesmo parágrafo na moção pela quinta vez.

Mudanças ocorreram desde o último julgamento de custódia que exige uma modificação na
ordem de visitação da criança. As mudanças eram desconhecidas no momento do decreto
final e justificavam uma revisão do acordo de custódia.

Foi a próxima parte que me fez sentar na minha cadeira, ao invés de ir para o apartamento de
Alexa, porque eu temia o que eu era capaz depois de ler o resto.

Anexado, a paternidade foi estabelecida para Levi Archer Bodine e não o réu concedido a
visitação no decreto final de custódia.
O peticionário solicita uma modificação da custódia compartilhada igual para permitir a
visitação do réu todos os outros fins de semana por um período de oito horas. A maior
visitação do peticionário é dar tempo para a introdução do pai biológico ao menor sujeito
da criança.
Além disso, a custódia compartilhada do réu deve ser reduzida com base em recentes
incidentes de negligência infantil. Ou seja, o réu se envolveu em conduta que colocou a
criança em risco, expondo a criança a criminosos conhecidos. Como resultado direto dessa
conduta, a criança sujeita foi ferida.
Portanto, o peticionário tem motivos para se preocupar com a segurança do menor, e
solicita uma modificação imediata do decreto de custódia.

A documentação anexada em apoio à petição incluía uma cópia da mais recente detenção do
criminoso e um relatório da sala de emergência. O criminoso era Emerie e, claro, era apenas
uma cópia parcial das acusações de exposição indecente. Não houve menção de que ela era
adolescente ou que a acusação foi reduzida no mês passado. Além daquele monte de merda,
havia uma cópia do relatório do pronto-socorro com o diagnóstico de queimadura acidental,
junto com uma declaração de uma enfermeira que verificou que Beck foi trazido na
enfermaria com o pai e a mulher que o vigiava hora da lesão: Emerie Rose.
Depois da terceira vez que cheguei ao correio de voz, não aguentei mais e fui até Alexa
pessoalmente. Não foi a ideia mais inteligente, considerando o clima em que eu estava, mas
eu precisava falar com ela. Eu só tinha uma coisa a dominar sobre essa mulher, mas eu tinha
muita coisa: dinheiro. Eu não estava acima de pagá-la para cortar essa merda. Novamente.
Este joguinho foi uma retaliação por dizer que ela não poderia levar Beck em uma turnê de
duas semanas após o circuito da NASCAR. Ela precisava me mostrar quem estava no
controle. Eu conhecia minha ex-esposa; ela era esperta e se certificava de que ela tinha a
vantagem. Nossa luta, e provavelmente ver Emerie, deixara a sensação de que eu precisava
ser colocado no meu lugar.
A primeira batida na porta do apartamento dela ficou sem resposta e só serviu para me irritar
e me fazer bater mais alto. Depois de dois minutos impacientes, peguei minha chave.
Quando eu chutei Alexa para fora e a aluguei neste lugar, eu mantive uma chave para mim.
Nunca houve uma ocasião para usá-la, mas eu terminei com ela me evitando.
A fechadura estava entupida, mas depois de um minuto balançando a chave ao redor, senti
alguma sensação de alívio ao ouvir o barulho alto quando ela se abriu. Não querendo bater
na cabeça com uma panela, eu abri a porta e gritei.
"Alexa?"
Sem resposta.
Uma segunda vez. "Alexa?"
O corredor estava quieto e não havia nenhum som vindo do interior do apartamento.
Decidindo que era seguro, abri a porta.
E meu coração parou quando vi o que havia dentro.
 CAPÍTULO TRINTA E SETE

Emerie

Algo estava acontecendo.

As portas do escritório estavam batendo durante toda a última metade da minha sessão de
aconselhamento por telefone. Nos últimos dez minutos, os gritos começaram também. Uma
voz era um Drew muito irritado, e a outra era Roman, que chegara recentemente. Ele
frequentemente fazia investigações para Drew, mas o que estava acontecendo parecia muito
mais pessoal do que apenas um caso.
Depois de pedir desculpas novamente aos meus pacientes - mentindo e dizendo que eu ia
falar com a equipe de construção sobre a língua deles -, desliguei e comecei a dirigir-me
para a porta fechada do meu escritório. Parei ao ouvir meu nome.
“Emerie? Que diabos ela tem a ver com isso?”
"Alexa basicamente disse ao tribunal que eu estou dormindo com um ex-presidiária."
“Uma ex-presidiária? O que ela fez? Uma multa de trânsito?”
"É uma longa história, mas ela foi presa por indecência no mês passado."
"O que?"
“Aconteceu quando ela era adolescente. Era um convite para nadar pelada que se
transformou em um mandado porque ela não pagou. É uma contravenção... nada mais sério
do que uma multa de estacionamento. Mas, é claro, Alexa está tentando fazer algo mais. A
petição chama-a de ex-presidiária com uma tendência à exposição indecente. E ela também
acrescentou que foi a mesma ex-presidiária que recentemente fez com que Beck fosse
queimado ”.
"Porra."
"Sim. Porra. Essa não é a pior parte. Eu poderia falar disso em um tribunal de Nova York
com a merda que os juízes ouvem aqui todos os dias. Mas ela registrou a mudança do
movimento de custódia em Atlanta.”
“Como ela pode fazer isso quando vocês moram aqui?”
“Acabei de sair do apartamento dela. Ela se foi. O porteiro disse que ela saiu ontem e deu
um endereço de encaminhamento. O lugar dela está vazio. Ela se mudou!

Drew não era um bebedor pesado. Ele tinha o copo ocasional de uísque ou uma cerveja ou
duas, mas beber direto não era algo que eu o vi fazer.
Até essa noite.
Mesmo que ele me garantisse que nada disso era minha culpa, eu ainda me sentia culpada
como o catalisador para fazê-lo parecer um pai incapaz.
Nós nos sentamos no apartamento de Drew; nós dois limpamos nossos horários da tarde. Eu
prometi a Roman que Drew estaria no aeroporto para o vôo deles amanhã de manhã. Os dois
estavam voando para Atlanta para tentar falar com Alexa, e eu estava realmente feliz por
Drew não ter ido sozinho. Ele não podia nem dizer o nome da ex-mulher sem rosnar.
Fechando a porta atrás de Roman, eu tranquei a fechadura superior, peguei a bebida de Drew
do balcão da cozinha e joguei o resto no ralo. Então eu fui para o sofá onde ele estava
deitado com um braço cobrindo os olhos. Suas pernas eram mais longas que o sofá, e seus
pés balançavam no final. Eu desamarrei os sapatos dele e comecei a tirá-los.
"Você está tentando me deixar nu?" Drew arrastou. “Foda-se os sapatos. Tire minhas
calças.”
Eu sorri. Mesmo bêbado, o homem ainda era ele mesmo. "São quase onze horas. Seu vôo é
daqui a dez horas. Eu acho que você precisa dormir um pouco. A manhã pode não ser muito
gentil com a sua cabeça.” Seus grandes sapatos caíram no chão enquanto eu os tirava,
seguidos por suas meias.
"Eu não posso perder meu filho."
Meu coração se partiu, ouvindo a angústia em sua voz rachada.
"Você não vai. Se você não puder comprá-la, convencerá um juiz de que seu filho precisa de
você e pertence a você.”
“Não há muita justiça no nosso sistema de justiça. Pessoas como eu torcem para um
esquema todos os dias.”
Eu não sabia como responder a isso. Eu só queria fazer o que pudesse para fazê-lo se sentir
melhor. Então eu tirei meus próprios sapatos, me arrastei no sofá e passei meus braços ao
redor dele, aconchegando-me contra seu peito.
"Sinto muito que isso esteja acontecendo. É tão claro o quanto você ama esse garotinho. Um
juiz tem que ver isso.”
Ele me apertou em resposta, e alguns minutos depois, depois que eu pensei que tinha
adormecido, ele falou de novo, suas palavras quase um sussurro.
"Você quer filhos, Oklahoma?"
"Eu quero. Eu adoraria ter alguns e talvez adotar também.”
"Você vai ser uma boa mãe algum dia."

"Não conseguimos encontrá-la. O endereço que ela deixou para encaminhar era o lugar do
irmão dela. Guy é um perdedor. Chegamos em seu lugar às duas horas e ele ainda estava
dormindo” a risada de Drew roncou pela linha telefônica. "Bem, ele estava até que de
repente ele estava levantando as mãos no ar para Roman."
"Você invadiu?"
"Não precisava. A porta da frente nem estava trancada. Confie em mim, ele não precisa.
Nem as baratas querem entrar naquele lugar.”
"Ele disse a você onde Alexa estava?"
"Ele não sabia."
"Ele está mentindo pela irmã dele?"
"Acho que não. Ele teria desistido dela. Sua bundinha magricela estava com tanto medo de
Roman, ele se irritou. Além disso, eu conheço o cara. Ele teria tentado me vender onde ela
estava pelo suficiente para comprar sua próxima dose se ele tivesse alguma pista. Guy
venderia sua mãe por vinte dólares.”
"Então, o que você faz agora?"
“Cheguei ao tribunal antes que eles fechassem e arquivassem uma ordem judicial de
emergência pedindo ao juiz que a obrigasse a voltar para Nova York. Nosso acordo de
custódia não permite que nenhum de nós tire Beck do estado sem a permissão do outro. Eles
adicionarão a moção ao calendário com a mudança de demanda de custódia para o dia
depois de amanhã. Se não conseguirmos encontrá-la até quinta-feira, ela terá que
comparecer ao tribunal, pelo menos.”
"Há algo que eu possa fazer?"
“Não. Obrigado querida. Só de ouvir sua voz é bom para mim.”
Eu sorri. "Talvez mais tarde hoje eu vou ligar para você e esta voz terá algumas coisas sujas
para dizer."
Eu mordi meu lábio. "Eu sou um jogador da equipe. Eu quero ajudar de qualquer maneira
que eu puder.”
"Eu vou me livrar de Roman por um tempo depois. Ele gosta de sentar no bar e cuidar de
alguns uísques no final do dia. Não acho que vou fazer isso por muito tempo depois da noite
passada. Sou muito mais ouvir você gozar enquanto você me diz o quanto você sente falta
do meu pau.”
"Você entendeu. Eu estou indo para casa em breve.”
"OK querida. Ligue-me mais tarde quando estiver acomodada.”
"Drew?"
"Sim."
"Só para você saber, eu sinto sua falta e do seu pau." Ele gemeu meu nome. "Apresse-se
para casa."
Eu nunca fiz sexo por telefone e estava realmente ansiosa para ligar para Drew. Tanto que eu
coloquei um conjunto de shorts e moletons bonitinho e um pouco de perfume para a ocasião.
Era um pouco depois das dez, então eu percebi que ele provavelmente estaria se preparando
para a noite também. Pegando meu celular, eu disquei seu número e sorri quando ele
respondeu com uma voz rouca.
"Você está nua?"
"Não, mas eu posso ficar."
Minha mão estava no interruptor de luz da cozinha, pronta para desligá-lo e levar meu
celular para a cama comigo, quando houve uma batida na minha porta. Drew também ouviu.
"Alguém aí?"
"Eu acho que sim. Espere um segundo.” Eu caminhei até a porta e espiei pelo olho mágico
mesmo sabendo quem era sem olhar. Não era como se eu tivesse muitos amigos na cidade,
muito menos aqueles que apenas apareciam.
"Posso ligar de volta em alguns minutos?"
"Eu quero saber quem é?"
"Provavelmente não. Me dê alguns minutos para me livrar dele.”
Depois que terminei a ligação, peguei um suéter do armário e o puxei antes de abrir a porta.
“Baldwin? Está tudo bem?"
“Sim, tudo bem. Eu só queria ver você. Eu bati na noite passada, mas você não estava em
casa. Então eu tentei esta manhã, e você ainda não estava aqui, e então você não respondeu
meus textos hoje. Eu estava começando a ficar preocupado.”
Meus sentimentos por Baldwin eram tão confusos, que eu esqueci que ele era um bom
amigo para mim por alguns anos.
"Eu sinto muito. Eu não queria te preocupar. Estou bem. Tudo está bem. Apenas um dia
louco ontem, seguido por um dia agitado hoje.”
Ele não parecia convencido, então decidi ser honesta.
“Eu comecei a ver alguém; eu fiquei na casa dele ontem à noite.”
"Oh." Ele me deu um sorriso triste que parecia forçado. "Bem, eu estou feliz que você esteja
bem."
Quando eu não ofereci para ele entrar, seus olhos percorreram meu rosto como se ele
estivesse procurando por algo. Eu esperei em um silêncio constrangedor, segurando meu
suéter enquanto eu estava lá.
Eventualmente, Baldwin me deu um breve aceno de cabeça e seus olhos caíram para minhas
pernas nuas. "É o advogado?"
Por alguma razão, me equivocou que ele o chamasse de advogado e não pelo nome dele.
"Drew. Sim.” Ele olhou nos meus olhos. "Você está feliz?"
Eu nem precisei pensar na resposta. "Eu estou."
Os olhos de Baldwin se fecharam brevemente e ele me deu outro aceno silencioso. "Talvez
possamos tomar café neste fim de semana e recuperar o atraso?"
Eu sorri. "Certo."
O café na Starbucks era provavelmente a melhor maneira de redefinir nossa amizade. A
redefinição estava inteiramente do meu lado, porque Baldwin nunca tinha realmente se
interessado em mim do jeito que eu estive nele. Mas agora que eu estava vendo alguém, não
seria correto sair com ele para o jantar. Talvez algum dia no futuro, quando passasse mais
tempo entre os sentimentos que eu tivera por Baldwin e o início de um novo relacionamento,
mas, no momento, pareceria errado.
Depois que dissemos boa noite, tirei um minuto para reagrupar meus pensamentos antes de
ir para o quarto chamar Drew de volta. Fazia muito tempo que meus sentimentos por
Baldwin haviam crescido. Eu não consegui desligá-los completamente, mas algo
definitivamente mudou. Mesmo sabendo que parte de mim sentiria falta do conforto
irrestrito que eu tinha com Baldwin quando não havia nada me segurando, percebi que era
mais importante para mim respeitar os limites que eu sabia que Drew gostaria que eu tivesse
- como não convidar um homem para entrar no meu apartamento tão tarde enquanto eu
estava de pijama bonitinho.
Sentindo-me contente, apaguei todas as luzes e deslizei para a cama enquanto discava o
número de Drew no celular.
"Ei", eu disse.
“O visitante foi embora?” A cautela havia se infiltrado na voz confiante de Drew.
“Era Baldwin. Ele queria me checar. Aparentemente ele bateu na noite passada e esta manhã
e estava preocupado porque eu não respondi aos textos dele hoje também.”
"O que você disse a ele?"
"Eu disse a ele que tinha dormido no meu namorado e estava ocupada, mas estava tudo
bem."
"Seu namorado, hein? É isso que eu sou?” Havia alívio em sua voz.
"Você prefere ser chamado de outra coisa?"
"Eu não sei. O que mais você tem?”
"Hmm ... vamos ver ... e quanto ao homem que me dá muitos orgasmos?"
"Isso soa como o meu nome indiano."
Eu ri. "Que tal senhorio com benefícios ou Capitão Prolactinator29?"
"Chame-me o que você quiser para o professor Idiota, desde que ele saiba que você é
minha."
Minha. Eu gostei do som disso. Eu não tinha certeza de como isso aconteceu. Conhecendo-
nos, ele começou a florescer no meio de uma briga e floresceu enquanto eu estava debruçada
sobre sua mesa, mas independentemente de como chegamos aqui, de alguma forma nós
tivemos. E eu percebi que não havia outro lugar que eu preferiria estar.
"Você está sozinho?"

29 - A prolactina é um hormônio que também atua como regulador da função sexual, sendo importante para os orgasmos femininos

e masculinos, promovendo também a sensação de bem-estar após o sexo.

“Roman está no bar. A Bartender é uma mulher. Não acho que ele vai sentir falta da minha
companhia ”
"Ok, bom." Alcancei a minha mesa final e abri a gaveta. "Você ouviu isso?"
"Não me diga que ele está batendo de novo."
Tirando meu vibrador da gaveta, decidi que Drew precisava de um pouco de distração dos
dois últimos dias horríveis. Liguei-o e segurei-o perto do meu celular por alguns segundos
antes de abaixá-lo pelo meu corpo.
"É aquele-"
“Meu vibrador. Tem estado solitário nas últimas semanas.”
Drew grunhiu. "Porra. Eu queria estar ai para te ver.”
"Eu acho que gostaria disso. Talvez quando você voltar.”
"Talvez não. Eu estou indo direto para o seu lugar do aeroporto.”
Sua reação me alimentou. Eu esfreguei o vibrador no meu clitóris e falei enquanto minha
voz ficava tensa.
"Que tal você vir de uma maneira diferente primeiro?"
 CAPÍTULO TRINTA E OITO

Drew

"Ela tem bolas", Roman não tão silenciosamente sussurrou para mim quando Alexa sorriu
no nosso caminho enquanto caminhava para o tribunal com seu advogado, Atticus Carlyle.
Minhas mãos se fecharam em punhos apertados. Depois de ficar vazio por um dia e meio
procurando por ela, eu não sei por que fiquei surpreso por ela ter escolhido aquele idiota. Eu
odiava aquele cara do caralho quase tanto quanto ele me odiava. Ele era o bom menino do
sul por excelência - fala arrastada, gravata borboleta e trabalhava com Deus em seus
argumentos iniciais e finais. Ele também foi o único advogado que me fez perder no
tribunal. E aconteceu de sermos designados para o juiz que me acertou com as sanções
resultantes desse desmoronamento. Estava começando a sentir que nada era uma
coincidência.
Precisando manter qualquer semelhança de calma que eu tinha deixado, eu não conseguia
nem olhar para o outro lado da quadra. O juiz Walliford tomou o banco, e o funcionário
uniformizado chamou o número do nosso boletim. Ele passou alguns minutos lendo com os
óculos na ponta do nariz e depois olhou para cima.
“Bem, bem, bem, olhe o que temos aqui. Parece que nós três já fizemos essa pequena dança
antes (be-fo-wah), não é mesmo?”
"Sim, meritíssimo", eu disse.
“Claro que sim, seu meritíssimo. É bom ver você de novo”- argumentou o advogado
adversário.
Walliford remexeu alguns papéis, tirou os óculos e recostou-se na cadeira.
"Sr. Jagger, por que você acha que esse caso deve ser ouvido em uma sala de audiências da
cidade de Nova York em vez de aqui em Atlanta? Você não confia nas rodas da justiça para
se voltar na mesma velocidade que os nortistas como as coisas feitas?”
Como diabos eu deveria responder isso? Eu pedi uma moção para uma mudança no local
com base na residência. Eu limpei minha garganta. “Não, seu meritíssimo. Tenho certeza de
que esse tribunal faria um bom trabalho em qualquer caso apresentado antes, mas como o
autor e eu somos residentes de Nova York, acredito que a jurisdição apropriada seria o
condado de Nova York. De acordo com o nosso acordo...”
Carlyle se intrometeu. – “Seu meritíssimo minha cliente é uma residente do bom estado da
Geórgia. Ela nasceu e cresceu aqui. Durante seu curto casamento com Jagger, ela foi
residente temporária de Nova York por um período, mas recentemente comprou uma casa
em Fulton County, e este é o estado de sua residência.” Ele levantou alguns papéis. e
continuou. “Eu tenho aqui uma cópia da escritura para sua nova casa, sua carteira de
motorista de Atlanta e uma cópia do contrato de aluguel onde ela estava temporariamente
em Nova York. Você verá que o aluguel não estava nem no nome da Sra. Jagger.”
“Isso é uma porcaria. O contrato foi em meu nome porque eu estava pagando por isso. Ela
morou lá por dois anos.” Eu sabia antes de terminar que tinha cometido um grande erro com
a minha explosão.
O juiz Walliford abanou o dedo. “Não vou tolerar essa linguagem no meu tribunal. Vocês
nortistas podem achar aceitável se comunicar dessa maneira, mas isso não é um bar
enfumaçado ou alguma rua da cidade escorregadia. Você respeitará este banco. Estou te
avisando, Sr. Jagger. Depois do seu comportamento da última vez que esteve nesta sala,
você está com uma coleira muito curta.”
E essa foi a melhor parte do meu dia. O juiz Walliford negou a minha moção para mudar de
local para Nova York e ordenou um julgamento completo sobre a mudança na petição de
custódia que Alexa havia feito - para começar em duas semanas a partir de segunda-feira. A
única coisa que ele fez a meu favor foi impor nosso cronograma de custódia atual, onde eu
tinha as noites de sexta-feira, sábado e domingo de Beck, assim como quarta-feira para o
jantar. Embora ele tenha ordenado que minha visita acontecesse, você adivinhou, no grande
estado da Geórgia.
Esperei até estarmos fora do prédio antes mesmo de tentar nos aproximar de Alexa. A última
coisa que eu precisava era que ela gritasse que eu estava assediando-a e mandasse Walliford
me trancar.
Eu cerrei meus dentes. "Alexa, posso falar com você, por favor?"
Carlyle levou o cotovelo. "Eu não acho que seja uma boa ideia, Alexa."
Eu o ignorei, olhando minha ex-mulher nos olhos. “Você me deve pelo menos tanto assim.
Já faz mais de dois anos desde que descobri, e ainda assim dói. Mas eu nunca deixei Beck
ver ou sentir algo diferente do que ele é para mim. Não importa o que um maldito exame de
sangue diga, ele é meu filho.” Ela desviou o olhar. “Olhe para mim, Alexa. Olhe para mim.”
Quando ela finalmente encontrou meus olhos, eu continuei. "Você me conhece. Vou desistir
mesmo que eu perca em duas semanas?”
Seu advogado entrou em cena. "Você está ameaçando meu cliente?"
Continuei a segurar os olhos de Alexa. "Não. Eu estou pedindo a ela para colocar o nosso
filho em primeiro lugar e não arrastar isso para fora.”
Ela respirou fundo. “Ele não é seu filho. Vamos, Sr. Carlyle.”
Graças a Deus Roman estava de pé ao meu lado. Ele passou os braços em volta do meu peito
para que eu não pudesse ir atrás dela, mesmo enquanto ela se afastava.

Antes do vôo para casa, eu tentei sincronizar minha agenda sem sucesso para poder passar
algumas horas embaralhando minha agenda para passar a segunda, terça e metade do dia na
quarta-feira em Nova York e voltar a Atlanta para jantar com Beck na quarta a noite. Eu
ficaria em Atlanta e trabalharia remotamente de quinta a sexta-feira antes de pegar Beck
novamente no fim de semana. Não seria fácil acumular uma semana inteira de
compromissos com clientes, depoimentos e aparições em tribunal em dois dias e meio, mas
que escolha eu tenho? Meu filho precisava vir primeiro. Ele já estava confuso com a
mudança repentina e não poder passar seus fins de semana na casa do papai. Eu também
tinha pouca dúvida de que, se eu perdesse uma única visita, o juiz Walliford ouviria sobre
isso. Eu não precisava lhe dar mais munição para usar contra mim.
Mesmo que meu filho fosse minha prioridade, eu tinha outro foco agora que estava de volta
ao solo de Nova York. Eu não tinha certeza se conseguiria pegar o último voo de volta para
casa de Atlanta, então eu não mencionei a Emerie que havia uma chance de eu voltar hoje à
noite. Era tarde, quase meia-noite, mas de qualquer maneira dei ao taxista o endereço dela.
Durante os seis dias que passei, nós conversávamos todas as noites - e a maioria das noites
terminava com minha masturbação ao som de seu vibrador. Isso ajudara a aliviar a
vantagem, mas ao mesmo tempo também me deixava faminto pela coisa real.
O interior do prédio dela estava quieto. Subi no elevador sem que ninguém me questionasse,
já que o prédio dela não tinha porteiro. Eu odiava isso, no entanto. Ela precisava de um lugar
mais seguro para viver - qualquer babaca poderia estar batendo na sua porta. Venha para
pensar sobre isso, estava prestes. Arrumando minhas malas para bater, olhei para o
apartamento ao lado.
Sim. Ela definitivamente precisa de um lugar mais seguro para viver.
Depois de duas rodadas de pancada - a segunda tão alta que achei que poderia acordar um
vizinho ou dois -, Emerie, de aparência sonolenta, veio até a porta.
Desde que ela estava dormindo, sua lentes de contatos estavam fora, e ela estava de óculos.
Deus, eu amo ela nessas coisas.
"Ei. O que você es-"
Eu não dei a ela uma chance para terminar, nem disse olá. Pelo menos não em tantas
palavras de qualquer maneira. Em vez disso, eu me ajudei a entrar, caminhando para trás
enquanto eu não tão gentilmente pegava seu rosto em minhas mãos e a beijava. Eu a beijei
forte e demoradamente, chutando a porta atrás de mim antes de levantá-la para que suas
pernas pudessem envolver minha cintura. Foi incrível, como a cura para a sensação perpétua
de babaca que eu tive na última semana.
Quando escorreguei minha mão sob o shortinho sexy e peguei um punhado do traseiro dela,
ela gemeu na minha boca, e eu tive o desejo de colocá-la no chão para que eu pudesse
apertar o punho. Mas isso significaria mover meu pau já totalmente ereto para longe do calor
entre suas pernas abertas, e não havia nenhuma maneira maldita que estivesse acontecendo.
Então, em vez disso, eu de alguma forma fiz meu caminho até o sofá sem tropeçar e, sem a
menor cerimônia, deixei-a cair antes de cobri-la com meu corpo.
"Eu senti sua falta." Minha voz estava crua.
Os olhos de Emerie estavam encapuzados e felizes. "Eu imaginei muito pelo seu olá."
Eu comecei a chupar seu pescoço enquanto minhas mãos se moviam para tirar seus shorts e
roupas íntimas ao mesmo tempo. "Você está com saudades de mim?"
Suas unhas se enterraram nas minhas costas enquanto eu abria caminho do pescoço até a
orelha. "Sim", ela respirou. "Eu senti. Muito."
Mordi o lóbulo de sua orelha enquanto acariciava dois dedos para cima e para baixo em sua
boceta. "Quanto. Você está molhada para mim?” Eu já sabia a resposta, claro, mas esperei
que ela me contasse.
"Sim."
Eu esfreguei seu clitóris com o polegar. "Sim, o que?"
"Sim, estou molhada para você."
“Diga-me que sua buceta está molhada para mim. Eu quero ouvir você dizer isso.” Eu já
estava desafivelando minhas calças. Quem sabia como eu era hábil - de alguma forma
conseguindo nos despir com uma mão enquanto chupava seu pescoço, sua orelha, seus
lábios e a outra mão esfregando sua boceta molhada.
"Minha ... buceta está molhada para você."
Deus, não havia nada mais sexy do que ouvir Emerie dizer que ela estava quente para mim.
A última semana do inferno era uma lembrança distante, e tudo que eu conseguia pensar era
estar dentro dela.
"Eu senti tanto a sua falta," eu disse a ela de novo, porque mesmo que eu já tivesse dito isso,
era tão verdade.
E eu precisava estar dentro dela. Ela ia ter que fazer uma grande e gorda nota nas
preliminares dessa vez - embora pelo som de sua respiração ofegante, a sensação de seu
calor úmido, ela não parecia se importar. Eu empurrei lentamente, meu corpo tremendo para
manter sob controle. Quando eu estava totalmente sentado, eu teria jurado que as
terminações nervosas desgastadas tinham surgido pela primeira vez em anos. Sua buceta
apertada envolveu meu pau, e suas pernas envolveram minha cintura, apertando-me ainda
mais.
Jesus, não me lembro da última vez que me senti tão bem.
Eu comecei a me mover, principalmente porque eu precisava sentir aquele torno apertado
me ordenhando enquanto deslizava para dentro e para fora, e percebi que não ia durar muito
tempo. Foi simplesmente incrível demais. Emerie abriu os olhos quando eu saí e nossos
olhares se encontraram. Tomando as duas mãos, juntei os dedos e os levantei sobre a cabeça.
Eu queria beijá-la, mas não consegui parar de olhar para ela por tempo suficiente. O jeito
que ela ofegava a cada impulso e fazia um pequeno gemido a cada golpe era hipnotizante de
assistir.
Seus quadris se juntaram, balançando em uníssono com o meu. Para cima e para baixo, para
dentro e para fora.
“Oh, Deus, Drew. Ali. Não pare.”
Milagrosamente, eu consegui segurar o tempo suficiente para ela gozar. Eu assisti isso
transformar seu rosto - sua cabeça inclinada para o lado, seus olhos fechados, seus lábios
cheios se separaram, e foi a coisa mais linda que eu já vi.
Quando ela começou a descer, peguei minha velocidade, impulsos vindo mais forte e mais
rápido, perseguindo seu orgasmo enquanto o meu próprio empurrava para a beira. Quando
eu estava prestes a explodir, percebi por que se sentia tão diferente, porque todos os nervos
despertaram de repente pela primeira vez. Eu não coloquei camisinha. Merda. Eu ia ter que
puxar ...
"Em, eu não-" Eu tentei explicar por que eu estava prestes a arruinar o final dela, mas eu
estava ficando sem palavras tão rápido quanto eu era a resistência. "Sem preservativo."
Ela me olhou nos olhos. "Está bem. Eu estou tomando pílula. Goza dentro de mim. Por
favor."
Não havia nada que eu quisesse mais do que isso - despejar-me nela. Meu corpo ansiava por
isso com uma necessidade animalesca, mas quando eu deixei ir, também parecia que eu
estava dando a ela algo que eu estava segurando em um nível muito mais profundo.
Pela primeira vez desde a noite em que conheci Alexa e ela me disse que estava tomando
pílula, eu tive a chance de confiar em alguém. Só que, por algum motivo, não parecia uma
chance para Emerie. Apenas pareceu certo.
 CAPÍTULO TRINTA E NOVE

Emerie

Senti a cama mergulhar quando Drew se levantou. "Onde você vai?"

"Eu estava tentando não acordar você." Ele deu a volta para o meu lado e beijou minha testa.
"É cedo. Volta a dormir."
"Que horas são?"
"Cinco e meia."
Eu me apoiei nos cotovelos no escuro. "Porque você esta acordado tão cedo?"
"Preciso entrar no escritório e descobrir como estou preenchendo os seis dias de trabalho que
já reservei em cinco, em apenas dois dias por semana por um tempo."
"Eu entendo que você não olhou para o seu calendário em um dia ou dois?"
"Tentei, mas a maldita coisa estava trancada e não iria sincronizar."
Eu me acomodei de volta na cama e levantei o coberto. "Sua primeira consulta não é até dez.
Eu não achei que você estivesse de volta até esta manhã, ou eu teria começado hoje cedo.
Tudo esta reprogramado para as próximas duas semanas para você. São longos dias, mas
consegui reunir todas as suas reuniões em pessoa em dois dias por semana. Converti uma
reunião em pessoa para uma conferência por telefone e você tem isso em Atlanta na quinta-
feira da próxima semana. Mas tudo mais está definido. Eu também reformulei minha agenda
do jeito oposto, então eu estou livre nos dias em que você está aqui e cheio nos dias que
você está fora. Dessa forma, posso ajudar com qualquer coisa de secretariado que você
precise fazer para manter seu dia em movimento.”
Drew ficou quieto por um minuto, e eu comecei a me preocupar talvez eu tenha ultrapassado
e eu não deveria ter entrado no calendário dele. Mas eu queria fazer o que pudesse para
ajudar. O quarto estava escuro, e eu ouvi o farfalhar de suas roupas - embora eu não tivesse
certeza se elas estavam saindo ou indo até que ele voltasse para a cama.
Eu senti seu corpo quente se apertar contra o meu lado. Ele ainda estava em silêncio, então
me virei para encará-lo.
"Eu ultrapassei?"
Ele acariciou minha bochecha. “Não, querida. Você não ultrapassou.”
"Você está sendo tão quieto. Eu pensei que talvez eu tivesse te chateado.”
"Só pensando."
"Sobre o que?"
"Quanto agora eu sinto que estou em casa, e não ponho os pés no meu apartamento em uma
semana."
Isso possivelmente poderia ter sido a coisa mais doce que alguém já me disse. Ele também
estava certo. Eu fiquei nervosa a semana toda e não tinha percebido até agora que tinha
resolvido o minuto em que olhei pelo olho mágico ontem à noite.
"Eu sei o que você quer dizer. Você me faz sentir calma. Em paz, eu acho que é.”
"Sim?" Sua mão deslizou pelo meu rosto, e seu polegar esfregou a cavidade do meu
pescoço.
"Sim."
"Estou feliz." Ele beijou o topo do meu nariz. “Você sabe o que estou pensando agora?”
“O que é isso?”
“Como eu deveria agradecer a você por arrumar minha agenda. Se eu deveria usar minha
boca para te comer no café da manhã ou virar você e te levar por trás enquanto eu bato sua
bunda.”
Eu ri. "Você é realmente grosseiro. Você passou de doce a porco em dez segundos.” Sua
mão no meu pescoço caiu para o meu peito, onde seu dedo roçou e então beliscou... duro.
"Você gosta da minha boca porca."
Decidindo que ele estava certo, eu não lutei contra a verdade. "Quais eram minhas escolhas
de novo?"
Eu ouvi o sorriso em suas palavras. "Boca ou de quatro?"
Engoli. “Por que apenas um? Você não precisa estar no escritório até as dez.”

“Você quer mais café?” Já passava das seis da tarde, e Drew ainda tinha outro cliente
chegando e uma dúzia de telefonemas para retornar.
"Eu adoraria algum. Obrigada." Eu fiz o café dele do jeito que ele gostava e trouxe para o
escritório dele. Ele estava lendo algo com as costas azuis que eu havia assinado há uma hora
atrás.
"Obrigado", disse ele sem olhar para cima.
"Você parece estar me agradecendo muito hoje."
"Espere até ver o que eu tenho na manga para hoje", ele respondeu.
Eu sabia que ele estava ocupado, então eu não queria gastar muito do seu tempo transando.
Ele me parou quando cheguei à porta.
“Meu lugar hoje à noite? Você pode dormir enquanto eu começo cedo amanhã, ou toma um
banho se quiser. Minha nova feitora de escravos de uma secretária me reservou a partir das
sete da manhã.”
"Tem certeza de que você não teria uma noite melhor de sono se eu ficasse em casa? Você
precisa descansar com todas as viagens e o estresse que está passando.”
Drew deixou o pacote de papéis que ele estava lendo cair na mesa. "Venha aqui." Voltei
para ficar na frente de sua mesa.
"Mais perto."
Quando eu pisei para onde ele estava sentado, ele me surpreendeu puxando-me para baixo
em seu colo. "Quatro horas de sono ao seu lado é melhor que oito em uma cama vazia."
“É melhor você ver isso Jagger. Você está perdendo o seu azedo e transformando doce em
mim.”
“Eu tenho sido doce com você desde a primeira noite em que você tentou chutar minha
bunda. Agora vá. Vá pegar suas coisas. Você não precisa ficar por aqui se terminar, e nós
vamos conseguir neve mais tarde hoje à noite.” Eu saí para fazer o que Drew havia instruído
- arrumar uma mala e voltar.
A viagem inteira para o meu lugar, eu não conseguia parar de pensar nele. Drew era o tipo
de homem que não facilitou o passado, mas quando não, valeu a luta que ele fez para mantê-
lo fora. Na última semana, parecia que nosso relacionamento tinha realmente dobrado.
Cheguei a telefonar para meus pais enquanto arrumava minha mala e resolvi contar sobre o
novo homem da minha vida - algo que raramente fazia. Ultimamente, digamos, eu não sei,
nos últimos três anos, porque não havia nenhum homem novo, mas também sabia que minha
mãe se preocuparia comigo. Ela ficaria preocupada se eu fosse me machucar, ou me
preocuparia por ter escolhido um serial killer sem saber até hoje - porque, é claro, todos que
viviam em uma cidade grande tinham o potencial de ser um serial killer no armário. Então
eu fui cuidadosa com o quanto eu divulguei.
“Isso é maravilhoso, querida. Como vocês se conheceram?"
Ele invadiu meu escritório e me libertou da prisão no dia seguinte. Melhor primeiro encontro
de todos.
"Ele é realmente o senhorio do meu novo escritório."
"E ele é um bom rapaz?" Nós não lutamos... hoje.
"Sim mãe. Ele é muito simpático."
"O que ele faz pra viver?"
Bem, ele prospera em tendências misóginas que ele desenvolveu por causa de sua mentirosa
ex-esposa, e tenta libertar os homens de seus casamentos fracassados, deixando as mulheres
sem dinheiro.
“Ele é um advogado. Lei de família."
“Um advogado. Muito agradável. E direito de família. Essa é uma profissão nobre. Quando
vamos conhecer esse sujeito?”
"Eu não tenho certeza, mãe. Ele está tão ocupado com o trabalho agora.” E lutando pela
custódia de seu filho... que tecnicamente não é seu filho porque sua cadela de ex-mulher o
viu como seu ticket de refeição quando ela engravidou de um bebê de outro homem.
Ela suspirou. “Bem, apenas tenha certeza de que ele tem os valores certos. Dinheiro e um
rosto bonito geralmente causam cegueira temporária ”.
"Sim mãe."
Nós conversamos um pouco mais e então, eu não tenho ideia de onde veio, mas eu fiz uma
pergunta que saiu da minha boca.
"Como você sabia que o papai era o certo para você?"
"Parei de usar a palavra ‘Eu’ quando olhava para o futuro".
"O que você quer dizer?"
“Antes de conhecer seu pai, todos os meus planos eram apenas isso - meus planos. Mas
depois que eu o conheci, mesmo depois de apenas algumas semanas, parei de ver o futuro
como meu e comecei a vê-lo como nosso. Eu nem percebi isso por um tempo, mas quando
eu falava sobre coisas que estavam chegando - noites de sábado, feriados, qualquer coisa -
eu finalmente percebi que tinha começado a dizer nós e não eu. ”

Eu parei na mercearia no caminho de volta para o escritório e peguei algumas coisas para
fazer o jantar. Drew ia morar em um hotel em Atlanta e trabalhar longas horas quando estava
aqui, então imaginei que ele apreciaria uma refeição caseira. Ele entrou quando eu estava
tirando a lasanha do forno. "Cheira bem aqui."
"Espero que você goste de lasanha."
"É a minha segunda refeição favorita."
"Qual é o sua primeira?"
Ele veio atrás de mim, escovou meu cabelo para um lado e beijou meu pescoço. Sua palavra
vibrou contra a minha pele. "Você."
"Controle-se. Você precisa desfrutar de uma refeição caseira quando puder. Suas próximas
semanas vão estar ocupadas.”
Abri a gaveta à direita do fogão para pegar uma espátula e encontrei dois carros de caixa de
fósforos e um telefone antigo com os utensílios de cozinha.
"Eu me perguntava onde você guardava os carros de brinquedo."
Drew riu. “Quando digo a Beck para limpar, ele só enfia a merda nas gavetas. No ano
passado, encontrei lápis de cera na seção de colher da gaveta de utensílios. Ele pegou as
colheres e jogou tudo no lixo. Quando eu perguntei por que, ele deu de ombros e disse que
não precisávamos delas porque podíamos pegar melhor as coisas com as mãos, mas nada
mais fazia a cor no papel.”
Eu sorri. "Ele tem um ponto."
Drew enfiou a mão na gaveta e pegou o celular. "Lembra quando nos conhecemos, e eu
olhei através das fotos no seu telefone?"
“Sim. Você me disse que a melhor maneira de conhecer alguém é olhar as fotos de seus
celulares quando menos esperam. Então depois que eu deixei você olhar através do meu,
descobri que o seu estava vazio.” Eu exagerei um suspiro. "Idiota."
Drew abriu o telefone, apertou alguns botões e ofereceu para mim. "Eu vou tomar um banho
e me trocar antes do jantar. Este é o celular de Beck. Não tem serviço, mas ele gosta de usá-
lo para tirar fotos. Toda vez que começo a duvidar se estou fazendo a coisa certa ficando em
sua vida, se estou confundindo as coisas, não recuando e deixando o pai biológico entrar,
pergunto por essas fotos. Dê uma olhada."
Drew foi até o quanto, e eu me servi uma taça de vinho e sentei à mesa da sala de jantar para
ver as fotos.
A primeira foto era de Drew se barbeando. Ele estava no banheiro vestindo apenas uma
toalha enrolada na cintura. Havia creme de barbear no lado esquerdo do rosto e ele segurou a
navalha perto do queixo depois de cortar uma linha. A outra face já estava bem barbeada. Ao
lado, no reflexo do espelho, pude ver Beck segurando a câmera com uma mão e a outra
segurando uma espátula coberta de creme de barbear até o rosto, que também estava meio
limpa de espuma branca.
A foto seguinte era de Beck em pé em um córrego. Parecia que poderia ser no norte de
algum lugar. Provavelmente foi tirada há um ano, dado o quanto o rosto de Beck
amadureceu. Ele usava galochas e com um sorriso enorme para a câmera enquanto segurava
um pequeno peixe que ele deve ter pescado do rio.
Continuei rolando - fotos de Beck e seu pai patinando no gelo, uma foto deles sentados no
metrô, um de Drew lendo Harold e o Crayon Roxo na cama de Beck, eles andando de
bicicleta com Roman no Central Park, uma que eu tive que virar o telefone de cabeça para
baixo para perceber que estava olhando para a foto com a face para cima - era Beck tirando a
foto dos dois enquanto estava nos ombros de Drew. Ele se inclinou para tirar a foto de seus
rostos.
Foto após foto revelou sua vida juntos e mostrou o quanto Drew era o pai de Beck, não
importando o que um teste de laboratório dissesse.
A última foto me surpreendeu. Eu nem sabia que Beck tinha um celular no momento em que
foi tirada, muito menos que ele havia tirado uma foto. Era a tarde em que patinamos no gelo
antes de cair e machucar meu tornozelo. Beck devia estar de pé em um lado do rinque,
enquanto Drew e eu estávamos do outro, e eu tentei andar de patins. Minhas pernas estavam
bem abertas - algo que eu não conseguia parar naquele dia - e eu estava rindo no meu
caminho para cair em uma divisão desgraciosa. Drew tinha um braço ao redor da minha
cintura, tentando me levantar de novo, e estava olhando para mim enquanto ele também
estava rindo. Nós parecíamos tão felizes - quase... como se estivéssemos nos apaixonando.
Meu coração inchou no meu peito. Drew estava certo. A melhor maneira de conhecer
alguém era roubar olhares para suas fotos. Ele olhou através das fotos e viu o amor de um
pai e filho, um lembrete de por que ele precisava lutar. Eu vi um homem bom, um
ferozmente apaixonado pelas coisas que amava e que faria qualquer coisa para protegê-las.
Esfregando o dedo na tela enquanto olhava para a foto de nós, de mim caindo, percebi que
tinha caído em mais de uma maneira naquele dia.
Eu tive que piscar de volta as lágrimas para manter as minhas emoções de obter o melhor de
mim, e decidi que deveria levantar e cortar a lasanha para ocupar-me. Ainda preocupada, eu
não estava pensando e agarrei o lado da panela de lasanha quente para girá-lo para que eu
pudesse cortar.
"Droga". Eu apertei minha mão e liguei a torneira da cozinha para correr água fria sobre a
queimadura leve. Eu estou batendo mil ao redor deste fogão.
Claro, Drew apareceu naquele momento. "O que aconteceu?"
“Eu toquei a panela quente. Não é ruim, só dói um pouco.” Drew tirou minha mão da
corrente de água fria, inspecionou-a e a devolveu quando terminou.
"Eu vou servir. Vá se sentar. Eu não quero acabar no pronto-socorro pela terceira vez neste
ano.”
Passamos o jantar inteiro conversando, já que não tínhamos falado muito ontem à noite ou
hoje de manhã - a menos que você contasse a comunicação com nossos corpos. Drew me
contou sobre sua estratégia de julgamento de custódia, e eu contei a ele sobre alguns novos
clientes que tinha assumido. A coisa toda parecia bizarramente doméstica e natural. Depois
que terminamos de comer, Drew carregou a máquina de lavar louça enquanto eu limpava os
balcões e a mesa.
“Onde essa foto foi tirada na pesca com Beck? Ele parecia tão adorável em suas pequenas
galochas.”
“Upstate. Roman tem uma cabana nas montanhas em New Paltz. É rústico, mas tem uma
grande banheira antiga que você gostaria. Nós deveríamos subir na primavera.”
"Eu adoraria." Algumas horas depois, estávamos escovando os dentes e nos preparando para
dormir quando Drew disse: “Tess ligou hoje.”
"Quem?"
“Minha secretária. Ela disse que seu médico acha que ela pode voltar a tempo parcial em
duas semanas. Sua recuperação após a cirurgia do quadril é melhor do que o esperado, e se
movimentar é bom como parte de sua fisioterapia”.
"Isso é ótimo." No turbilhão do mês passado, eu realmente não estava procurando por um
novo escritório. Na primeira semana, liguei para um agente imobiliário, que me mostrou o
espaço de closet em áreas que eu não queria mais do que o dobro do meu orçamento. Eu fiz
uma pausa depois disso. Embora no momento, o pensamento do que eu poderia obter pelo
meu dinheiro não fosse mais tão deprimente quanto o pensamento de não ver mais Drew
todos os dias.
"Eu sinto muito. Preciso voltar a procurar um novo espaço.”
Drew franziu a testa. "Do que você está falando?"
Lavei a boca e falei com Drew no espelho. "Nosso acordo. Você me deixou ficar enquanto
sua secretária não estava, em troca de atender os telefones e ajudar até que eu encontrasse
um novo lugar.”
Ele me virou com as mãos nos meus ombros. "Você não vai a lugar nenhum."
"Eu não posso pagar minha parte do que o aluguel deve ser para o seu escritório."
"Vamos resolver algo."
"Mas-"
Ele me silenciou com um beijo, mas manteve o rosto perto do meu. "Nós vamos descobrir
isso. Vamos apenas lidar com essa merda em Atlanta, e então nos sentaremos e
conversaremos sobre isso, se você quiser. OK?"
Eu não queria adicionar mais estresse ao que ele já estava sentindo, então eu assenti. "OK."
Não foi até que nós fomos para a cama, e eu corri o dia inteiro através da minha mente, que
eu conectei alguns dos pontos das últimas horas.
“Roman tem uma cabana nas montanhas em New Paltz. Nós deveríamos subir na
primavera.”
"Nós vamos descobrir isso. Vamos apenas lidar com essa merda em Atlanta...”
"Como você sabia que o papai era o certo para você?"
"Parei de usar a palavra ‘Eu’ quando olhei para o futuro".
Drew estava se instalando em nós tanto quanto eu, se ele estava ciente disso ou não.
Quando ele deslizou para a cama ao meu lado, eu passei meus braços ao redor dele com
força. Talvez, apenas talvez, nenhum de nós tenha encontrado o caminho certo antes...
porque ainda não nos conhecíamos.
 CAPÍTULO QUARENTA

Drew

Foram as mais longas três semanas da minha vida.

O oficial de justiça chamou o tribunal para a sessão. O juiz Walliford levou seu tempo -
tenho certeza de que ele chamaria de horário do sul - para ir ao banco. Então ele sentou e
vasculhou um monte de papéis. Roman sentou-se na primeira fila do tribunal logo atrás de
mim, e ele se inclinou para apertar meu ombro para ter certeza, enquanto eu esperava para
descobrir o quanto minha visita ia levar um golpe. Eu sabia que estava chegando. Eu não
fazia ideia do quão ruim seria.
A última vez que fiquei tão nervoso, tão preocupado com o que aconteceria com o resto da
minha vida, foi o dia em que me casei com Alexa. E nós sabemos como essa porra acabou.
Eu olhei para a minha ex-esposa vestida de maneira conservadora. Ela, claro, olhava para a
frente, sem voltar meu olhar. Essa mulher era um trabalho.
Finalmente, Walliford terminou de folhear papéis e limpou a garganta antes de mergulhar
em um monte de formalidades para o registro. “Docket numb-ah30 179920-16. Jagger vs.
Jagger Petição para redução de custódia. Movimento cruzado para obrigar a realocação e
fazer cumprir o acordo anterior de custódia assinado.”
Então ele finalmente olhou para cima. “Como eu comecei com minhas decisões, gostaria de
ter um momento para dizer que esse não era um caso fácil. Eu tive que considerar os direitos
de ambas as partes presentes neste tribunal, os direitos de um pai biológico que foi roubado
por anos de ligação com seu filho, assim como o que é do melhor interesse do menino ”.
Ele olhou diretamente para Alexa. "Senhora Jagger, eu te responsabilizo pela bagunça que
temos aqui hoje. Se você tivesse uma suspeita de que seu marido talvez não fosse o pai do
menino, você tinha o dever de descobrir a verdade quando aquela criança abençoada
nasceu.”

30
Significa “Documento número”, mas o juiz fala com sotaque puxado.
Pela primeira vez, senti uma súbita pontada de esperança. Walliford nunca havia mostrado
sua mão, e eu supus que ele tinha se apaixonado pelo charme sulista que Alexa era anuncio
denso desde o primeiro dia. O que saiu de sua boca em seguida, chocou a merda de mim
ainda mais.
"Sr. Jagger, gostaria de elogiá-lo por sua devoção ao jovem Beckett. É claro que você ama e
cuida da criança de forma diferente do que se as coisas tivessem sido diferentes com os
resultados do teste de paternidade alguns anos atrás.” Interiormente, eu pulei no ar e dei um
soco, mas de alguma forma consegui fingir humildade.
“Obrigado, seu meritíssimo. Isso significa muito vindo de você."
"Certo. Bem, isso dito, vamos para o negócio em mãos hoje. Na petição da Sra. Jagger por
uma mudança na custódia, não encontro nenhuma circunstância que justifique uma
modificação. A ordem que estabelece a visitação de Andrew M. Jagger é confirmada sem
mudança.”
Ele olhou para Alexa. "Senhora Jagger, o fato de que sua petição para aumentar a custódia
foi para permitir que o Sr. Bodine comece a ter visitas com seu filho é um passo na direção
certa. No entanto, não passou despercebido que o Sr. Bodine não tenha feito uma aparição
durante estes procedimentos. Para ser franco, sua falta de interesse e participação me faz
questionar suas prioridades e interesse na vida de seu filho. Independentemente disso, ele é o
pai do menino, e eu vou conceder uma visita ao Sr. Bodine. No entanto, desta vez vai sair do
seu tempo com seu filho, não o tempo do Sr. Jagger. Este tribunal concede a petição de
custódia de Levi Bodine no valor de oito horas por semana. Depois que um relacionamento é
estabelecido, e o Sr. Bodine provou a este tribunal seu desejo de se envolver na vida de seu
filho, eu considerarei uma visitação adicional. No entanto, isso provavelmente também virá
do seu tempo, Sra. Jagger.”
Eu fiquei de pé diante da sala totalmente estupefato. Mentalmente, eu estava estourando a
fita amarela na linha de chegada com as mãos erguidas enquanto terminava a maratona de
quase quatro semanas que estava correndo. Eu simplesmente não conseguia acreditar que
tinha ganhado. Atrás de mim, Roman soltou um triunfante sim, e fiquei lá atordoado,
sentindo que era um sonho e a qualquer momento eu acordaria para ter o pesadelo da
realidade me atingindo.
Então o juiz Walliford terminou. “Por último, na cruzada do Sr. Jagger para obrigar Alexa e
Beckett uma mudança para sua casa em Nova York, esse movimento é negado.”
Espera. O que? "Seu meritíssimo se eu estou mantendo minha visitação, como você pode
negar a minha moção para o retorno do meu filho para casa?"
"Não é tão óbvio, Sr. Jagger? Seu filho vai estar aqui no grande estado da Geórgia. Você
pode querer pensar em se mudar.” Ele bateu o martelo e se levantou para sair do tribunal.
“Isso é besteira! Eu tenho uma prática em Nova York. Alexa nem tem emprego aqui.”
Walliford congelou no meio do caminho. “Serão mil dólares por usar essa linguagem e tom
no meu tribunal. Você não gosta da minha decisão, discuta com o tribunal de apelações.”

Eu segurei a parede do banheiro para me manter de pé o tempo suficiente para mijar, então
tropecei do banheiro de volta para o bar. Gravata e paletó Deus sabe onde, zíper ainda
aberto, camisa meio enfiada e meio pendurada para fora - eu parecia tão enlameado quanto
me sentia.
"Eu vou ter outro sobre o gelo." Eu deslizei meu copo de uísque com soda em direção ao
barman. Ele olhou para Roman, depois para mim. “Você precisa pedir a permissão do meu
pai ou algo assim? Apenas me dê a maldita bebida.” Eu mencionei que sou um pau ainda
maior do que o normal quando estou bêbado?
Meu celular pulou em cima do bar. Emerie. Era a terceira vez que ela ligou. Também na
terceira vez eu não respondi.
"Não vai responder isso de novo?" Roman perguntou.
Eu falei arrastado, "Qualeopontoooo"
“Que tal deixar a senhora ter uma boa noite de sono esta noite? Deus sabe que você vai ter
uma quando você desmaiar às cinco da tarde, seu idiota egoísta.” Roman pegou sua cerveja e
colocou no bar. "Ela ama você. Você vai resolver isso.”
“Resolver o que? Acabou."
"Do que você está falando? Não seja um idiota. É a primeira mulher pela qual eu realmente
te vi apaixonado. Há quanto tempo somos amigos?”
"Muito tempo, aparentemente, se você vai começar a me ensinar."
"O que eu te disse na parte de trás da igreja antes de você se casar com Alexa?"
Na condição em que eu estava, a maior parte da minha vida estava embaçada, mas aquela
manhã estava sempre cristalina. Eu pensei sobre Roman me oferecendo suas chaves para
dividir em mais de uma ocasião desde então. "O carro está na parte de trás, se você quiser
fiança", ele disse. Quando eu lembrei a ele que Alexa estava carregando meu bebê, e eu
estava fazendo a coisa certa, ele disse: "Foda-se a coisa certa".
O garçom trouxe minha bebida, e como eu ainda era capaz de lembrar de uma parte da
minha vida que eu não tinha vontade de lembrar, eu prontamente tomei metade do copo.
Então me virei para olhar para Roman - bem, dois Romans. "Você nunca disse eu te disse."
Ele balançou sua cabeça. "Não. Não vou dizer se você não seguir o meu conselho e não
gostar da Emerie também. Não muito em esfregar más escolhas no rosto das pessoas.”
“Às vezes a escolha é feita por você pelas circunstâncias.”
Roman riu. "Isso é uma porcaria, e você sabe disso." Ele fez uma pausa. "Lembre-se de
Nancy Irvine?"
Levei um minuto para voltar às profundezas do meu cérebro marinado de álcool. "Garota
catapora?"
Ele inclinou a cerveja na minha direção. "Essa é a única."
"Então e ela?"
"Lembre-se do pacto que fizemos para nunca ir para a mesma garota?"
"Sim."
"Bem, depois de se mudar para Atlanta e deixar Emerie de coração partido porque você é
burro demais para tentar descobrir como fazer isso funcionar, eu estarei lá para consolá-la -
entre outras coisas. O retorno é uma puta.”
"Foda-se você."
"Como se você se importa? Ela é apenas uma boceta para te manter ocupado. Não vale a
pena.”
Como se na sugestão, meu telefone acendeu com o nome de Emerie, indicando que um texto
havia chegado. Eu peguei e minha bebida no bar e me levantei.
Cambaleando em meus pés, eu me inclinei para o meu amigo. "Foda-se."
Então eu saí para encontrar o elevador do hotel.
 CAPITULO QUARENTA E UM

Drew

Se eu pudesse apenas abrir meu crânio e deixar alguns dos pequenos bateristas saírem, eu
poderia ter tido a chance de me levantar do meu sofá.
Foi um maldito milagre ter entrado no avião. Nunca teria acontecido se não fosse por
Roman, que arrastou minha bunda de ressaca daquele quarto de hotel esta manhã às seis da
manhã.
Agora era meio-dia. Eu já estava em casa há mais de uma hora e, finalmente, desenvolvi
uma série de bolas e respondi a Emerie.
Eu mandei uma mensagem de volta.
Sim. Bolas. Certo.
E eu menti.
Não era a primeira vez.
Certamente não seria o último.

Drew: Desculpe pela noite passada. Estava doente como um cachorro. Envenenamento
alimentar. Sushi ruim, eu acho.

Os pontinhos começaram a pular imediatamente.

Emerie: Ainda bem que você está bem. Eu estava preocupada. O que aconteceu no
tribunal?

Admitir a verdade significaria lidar com isso e ainda não estava pronto.

Drew: O juiz adiou a decisão até a próxima semana.

Emerie: Suspiro OK. Bem, talvez seja bom. Ele está realmente dando atenção.
Eu não podia ser um idiota quando ela estava se esforçando para permanecer positiva.

Drew: Talvez.
Emerie: Quando você vai voltar?

Foi quando eu comecei a me sentir como um verdadeiro idiota. Uma coisa era adiar contar a
ela sobre a decisão. Na minha cabeça eu poderia justificar isso como evitar machucá-la, mas
sentado lá em cima mentindo para ela quando ela provavelmente estava lá embaixo
atendendo meu telefone... isso era apenas um covarde.
Essa percepção não me fez menos de um idiota embora.

Drew: Provavelmente pego o último vôo hoje à noite. Vai ser tarde quando eu voltar.
Emerie: Não posso esperar para ver você.

Eu finalmente disse algo que não era mentira.

Drew: Sim, eu também.

Havia um espelho no saguão que refletia o corredor que levava de volta aos escritórios
particulares. Parei quando avistei Emerie - tão linda pra caralho. Tão doce e honesta e tudo
de bom. Minhas mãos começaram a suar enquanto eu ficava lá a observando. Sua porta
estava fechada e ela estava escrevendo algo no quadro branco, provavelmente algo positivo
em fazer as coisas funcionarem que me faria sentir como um babaca ainda maior quando eu
lesse.
Eu passei as últimas vinte e quatro horas pensando em como isso deveria diminuir, o que a
machucaria menos. Não havia razão para contar o que aconteceu no tribunal. Ela acreditava
que os relacionamentos poderiam suportar qualquer coisa, se duas pessoas trabalhassem
nisso. Não havia dúvidas em minha mente de que ela gostaria de tentar ficar junto enquanto
estaríamos separados por quase novecentos quilômetros. No começo, pode até parecer
funcionar. Mas eventualmente a merda começaria a desmoronar. Isso sempre acontece. Nós
provavelmente nem perceberíamos o quão ruim as coisas tinham ficado até que explodisse
em nossos rostos. Emerie acabara de se instalar em Nova York, deixá-la viver era a coisa
certa a fazer.
Então tudo o que eu consegui fazer foi acabar logo com isso. Não arraste essa merda para
fora e tente fazer a coisa de longa distância - porque isso desperdiçará mais do seu tempo.
Ela perdeu três anos de sua vida agarrada a esse idiota de Baldwin; Eu não estava prestes a
levá-la assim. Separação rápida e completa - como arrancar um Band-Aid. A ferroada dói
como um filho da puta, mas quando você deixa entrar o ar fresco, você passa de uma ferida
para a cicatrização.
Ela tampou o marcador e deu um passo para trás, lendo tudo o que acabara de escrever. Um
sorriso lento se espalhou por seu rosto, e a dor de cabeça que eu finalmente acabei de me
livrar correu de volta com uma vingança.
Eu respirei fundo e fui para o meu escritório.
Emerie saiu do dela assim que eu estava prestes a passar.
"Hey, dorminhoco." Ela colocou os braços em volta do meu pescoço. "Pena que você não
demorou mais. Eu estava prestes a subir para acordar você.” Ela me beijou na boca e
acrescentou: "Nua".
"Emerie ..." Eu limpei minha garganta porque minha voz estava pateticamente rachada. "Nós
precisamos -" Eu nunca cheguei a terminar minha frase, porque antes que eu pudesse
acrescentar a palavra conversar, ambos os nossos telefones começaram a tocar, e o cara da
UPS gritou do saguão. Em vez de ignorá-lo, eu pulei no alívio como o idiota sem bolas que
eu era.
Então, depois que o cara da UPS saiu, o empreiteiro veio falar comigo sobre algum trabalho
que eles fariam onde precisariam cortar a água por cerca de duas horas amanhã. No
momento em que me soltei daquela conversa, meu cliente apareceu vinte minutos mais cedo
para a consulta. Eu não podia muito bem fazê-lo esperar no saguão enquanto terminava com
a minha namorada, então minha conversa com Emerie seria adiada por pelo menos uma
hora.
No entanto, um encontro aconteceu no seguinte, e uma hora se dividiu em duas, e de repente
eram quase sete horas da noite. Emerie não fizera nada além de sorrir e parecer feliz por me
receber de volta o dia todo. Ela até me mandou almoço e sentou-se no saguão com um de
meus clientes por dez minutos para que eu pudesse devorar a comida. Agora todas as minhas
desculpas sumiram e o escritório estava silencioso.
Olhei para fora da minha janela, tomando o café que magicamente apareceu na minha mesa
há meia hora, quando Emerie entrou no meu escritório. Eu sabia disso por causa do click-
clack de seus saltos, não porque eu me virei.
Ela veio atrás de mim e envolveu suas mãos em volta da minha cintura. "Dia louco."
"Sim. Obrigado por tudo. Pelo o almoço, café, atendendo os telefones e porta o dia todo.
Tudo."
Ela encostou a cabeça nas minhas costas. "Claro. Somos uma boa equipe. Você não acha?”
Eu fechei meus olhos. Droga. Apenas arranque o Band-Aid, Drew, sua vagina. Arranque a
porra do caralho. Eu engoli e me virei para encará-la.
"Emerie ... eu não sou feito para ser um time."
Ela riu, provavelmente ainda não entendendo completamente o que eu estava dizendo. Então
ela olhou para cima e viu meu rosto sombrio. Seu sorriso murchava.
"Do que você está falando? Você é um ótimo jogador de equipe. Eu pego onde você precisa
de mim e você faz o mesmo por mim.” Arranque a porra do Band-Aid. Rápido.
“Não, Emerie. Isso é o que um funcionário faz por seu empregador. Nós não somos uma
equipe.”
Ela parecia ter sido atingida por um golpe físico. Seu lábio inferior rechonchudo estremeceu
por meio segundo, e então ela se reagrupou - todo o seu comportamento mudando. Braços
que estavam casualmente ao lado dela se dobraram em uma posição protetora sobre o peito,
e ela endireitou a coluna. A coisa fodida foi, por um breve segundo, eu fiquei ligado
assistindo ela pular no modo de luta. Afinal de contas, discutir era como começamos essa
bagunça para começar. Mas definitivamente não era a hora nem o lugar para pensar com
meu pau.
“Todo relacionamento passa por períodos em que uma pessoa precisa se apoiar mais na
outra. Chegará um dia em que eu precisarei me apoiar em você.”
A conselheira de relacionamento dela entrou em ação, e eu percebi que precisava ser franco.
Então, em vez de arrancar o Band-Aid, abri uma nova ferida.
"Eu não quero que você se apoie em mim, Emerie. Eu preciso terminar as coisas entre nós.”
Ela deu um passo para trás, então decidi seguir em frente e continuei. "Meu filho é minha
prioridade e não há espaço para mais nada na minha vida."
A voz de Emerie era um sussurro. "Compreendo."
"Sinto muito." Força do hábito, estendi a mão para tocar seu ombro, dar-lhe conforto, mas
ela recuou como se minha mão fosse fogo.
Olhando para baixo, ela disse: "Deixei suas mensagens na mesa e sua primeira consulta foi
transferida para as sete e meia."
Havia tanta coisa que eu deveria ter dito, mas tudo que fiz foi concordar. Que ela nem viu.
Emerie caminhou até a porta do meu escritório, e tudo que eu queria fazer era levar de volta
os últimos cinco minutos - voltar no tempo e dizer a ela que eu não queria apenas ser seu
companheiro de equipe, eu queria ser a porra de toda a equipe dela. Mas em vez disso eu
fiquei lá e observei ela ir embora. Porque só seria mais difícil daqui a um mês ou daqui a um
ano - relações de longa distância não funcionam. Um de nós seria muito pior quando o
tempo passasse e alguém me enganasse.
Emerie desapareceu em seu escritório e voltou um momento depois vestindo o casaco com o
laptop e a bolsa pendurada no ombro. Ela gentilmente fechou a porta do escritório - tão
gentilmente que quase nem a ouvi sair. Talvez esse fosse o ponto. Mas eu fiz, e quando olhei
para cima para pegar um último vislumbre dela, vi que ela estava chorando. Eu tive que
segurar a cadeira na minha frente, a fim de evitar ir atrás dela.
Então ela foi embora.
E enquanto eu permanecia no lugar pela próxima hora com merda girando em minha mente,
tudo que eu conseguia pensar era - quem eu estava tentando proteger aqui?
Ela... ou eu.
 CAPÍTULO QUARENTA E DOIS

Drew

Eu não acho que era possível ficar mais infeliz do que eu tinha sido na semana passada.
Alexa e eu lutamos por uma hora quando eu peguei Beck, e então ela começou exatamente
onde ela parou quando eu o trouxe de volta dois dias depois. Meu filho não se sentiu bem
durante todo o final de semana e queria saber por que não poderíamos mais voltar para casa.
Eu não sabia o que dizer a ele, e quanto mais eu deixava a merda no limbo, mais difícil
ficava.
Para piorar a situação, meu voo de volta para Nova York atrasou por seis horas, e a última
noite de sono que eu tive foi na noite anterior à decisão do juiz. Até a aeromoça me
perguntou se eu estava me sentindo bem. A verdade é que eu não estava me sentindo bem -
estava fodidamente infeliz tentando descobrir minha mudança para Atlanta. Embora esse
não tenha sido o verdadeiro motivo do meu ódio recente à vida.
Quando meu voo pousou no JFK31, já era meia-noite. Eu estava tão exausto pela falta de
sono que achei que poderia realmente desmaiar hoje à noite, finalmente conseguir algum
olho fechado desesperadamente necessário. Mas então cometi o erro de parar no escritório,
apenas para olhar em volta.
Era silencioso. Eu não esperava que Emerie estivesse aqui tão tarde. Ela me evitava a todo
custo antes de eu ir para Atlanta, de qualquer maneira - indo ao escritório apenas para
encontrá-la em pessoa e saindo imediatamente depois. Eu presumi que ela estava fazendo o
resto dela trabalhando em casa. Além disso, tendo acesso à minha agenda, ela saberia que eu
deveria voltar no início da noite, então eu tinha certeza de que ela iria ficar longe.
Deixei minhas malas na recepção e atravessei o escritório misteriosamente silencioso. A
porta de Emerie estava fechada, e eu tentei o meu melhor para passar, mas eu simplesmente

31 - Aeroporto de Nova York

não consegui. Mesmo que eu estivesse relativamente certo de que ninguém estava lá, eu bati
primeiro, então lentamente abri a porta. Estava escuro, mas a luz do corredor estava
iluminada o suficiente para eu ver o interior. Embora eu tivesse certeza que a escuridão me
fez imaginar coisas.
Então eu acendi a luz. Meu coração pulou na minha garganta quando eu congelei e olhei.
Vazio.
O escritório estava fodidamente vazio.
Eu pisquei algumas vezes, esperando que meus olhos estivessem brincando comigo, mas não
- ela tinha ido embora. Para sempre desta vez.

"Eu preciso que você chame alguém por mim."

"Bom dia para você, também, raio de sol." Roman se sentou na cadeira de hóspedes do outro
lado da minha mesa.
Quando mandei uma mensagem para ele às seis da manhã, ele já estava a caminho da minha
casa. Como eu não tinha dormido a noite toda e decidido fazer uso produtivo da minha
insônia, eu disse a ele para me encontrar no escritório.
"Não há nada de bom nisso." Eu joguei o arquivo na minha mão sobre a mesa e esfreguei
meus olhos.
"Você parece uma merda, cara." Roman se recostou na cadeira e levantou os pés cobertos
com botas na minha mesa, cruzando-os nos tornozelos. Normalmente, eu ia bater neles, mas
eu não me importei o suficiente esta manhã. "Todas as viagens me alcançaram."
"Sim, essa é a razão."
"O que isso deveria significar?"
"Nada. O que você precisa?"
"Eu quero que você siga Emerie para mim."
“Que porra é essa? Ela não está do outro lado do corredor, metade do dia?”
"Ela se mudou."
"Quando isso aconteceu?"
“Algum dia nos últimos dias, presumo. Voltei à meia-noite e seu escritório foi esvaziado.”
"Acho que isso explica que você parece não ter dormido em dois dias."
“Eu só preciso saber se ela encontrou um novo lugar para alugar. Eu encontrei uma pequena
casa para alugar em Atlanta. Dave Monroe vai se juntar a mim em meio período aqui,
assumindo parte do trabalho que meus clientes não se importam que eu não lide
pessoalmente. Entre isso e trabalhar remotamente, penso que posso voltar duas vezes por
mês durante alguns dias, em vez de ir para a frente e para trás todas as semanas. Não há
razão para ela não poder ficar aqui. Seria fácil me evitar.”
"Então você está realmente fazendo isso? Vai deixar sua prática e se mudar para Atlanta?”
“Que escolha eu tenho? Vou apelar, mas não há garantia de que isso vai mudar alguma
coisa. Beck sente o limbo que eu estou dentro. Eu não posso viver em um quarto de hotel,
ele nunca vai resolver sem poder ter seu próprio lugar para dormir e manter suas coisas. Ele
precisa sentir que está em casa, que eu estou lá se ele precisar de mim - eventos da escola,
consultas médicas. Ele acabou de entrar um time de hóquei infantil. O que eu faria quando
seus jogos estivessem nos dias em que eu estava em Nova York toda semana? Além disso,
não posso ir e voltar cinquenta e duas vezes por ano, trabalhando quarenta horas de trabalho
em dois dias. É difícil depois de um tempo.”
“Quanto tempo dura o aluguel da casa que você encontrou?”
"Um ano." Meus ombros caíram. "Imagine que levará nove meses até eu conseguir uma data
para argumentos orais sobre o meu recurso de custódia."
"Você assinou isso já?"
"Ainda não. Eu vou encontrar com o senhorio quando voltar no final da semana.”
"Bom. Me dê mais alguns dias.”
"Para quê?"
"Eu tenho um cara em Atlanta trabalhando em algo para mim."
"Eu ainda quero saber?"
Roman sorriu. “Foda-se não. Então você não pode estar implicado.”
Foi a primeira vez que eu ri desde... eu não tinha certeza quando. Aquele era Roman - um
homem com um plano que sempre tinha minhas costas.
"Bem, seja o que for, obrigado."
“Então o que você quer fazer com Emerie? Apenas segui-la? Que tal uma dica sobre o que
estou procurando?”
"Eu só preciso saber que ela está bem. Veja se ela encontrou espaço no escritório e se está
em uma vizinhança segura.”
Roman levantou uma sobrancelha. "Então você não quer que eu descubra se ela está
transando com alguém?"
Eu apertei meu maxilar com tanta força que quase quebrei um dente. "Não. Se você
descobrir isso, nem me diga essa merda. Especialmente se for esse idiota do Baldwin -
porque ele vai estragar tudo.”
"Como você?"
"Que diabos isso significa? Eu não ferrei com ela. Eu me ferrei. Eu estou fazendo o que é
melhor para ela.”
Roman ficou de pé. “Não vou brigar com você, amigo. Vou acompanhá-la se é isso que você
quer. Mas talvez você devesse se perguntar se o melhor para Emerie é deixá-la tomar sua
própria decisão sobre como lidar com seu relacionamento.”
 CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS

Emerie

"Você foi incrível", disse Baldwin da porta.

Eu olhei para cima de pegar meus materiais de aula. "Há quanto tempo você está lá?"
"Eu peguei os últimos cinco minutos."
"Você está sendo gentil. Eu estava uma pilha de nervos."
Ele sorriu. “Fica mais fácil. Mas sério, isso não apareceu.”
Dois dias atrás, Baldwin ligou para dizer que um dos TAs do departamento teve que sair
inesperadamente e perguntou se eu queria preencher. Isso praticamente me garantiria o cargo
de professor adjunto que eu estava entrevistando para amanhã, então eu concordei, embora
eu tivesse zero desejo de fazer qualquer coisa nos dias de hoje. Sair da cama foi um esforço.
Depois que terminei de fazer as malas, fui até a porta. "Você está indo para uma aula?"
"Não. Acabei de finalizar os trabalhos e queria checar você. Que tal um almoço? Há um
ótimo pequeno bistrô a poucos quarteirões de distância que faz a melhor salada de atum.”
No último mês, eu estava evitando Baldwin por deferência a Drew, mas não havia mais
motivos para fazer isso. Mesmo que eu não estivesse no clima de companhia, eu sabia que
me trancar no meu apartamento e ficar triste não era saudável.
"Certo. Eu adoraria."
Baldwin e eu almoçamos do lado de fora, perto das lâmpadas de calor, já que era uma tarde
linda. A certa altura, levantei-me para ir ao banheiro feminino e vi um homem sentado em
um carro estacionado a meio quarteirão de distância. O carro estava às minhas costas
enquanto eu comia, então não fazia ideia de quanto tempo tinha estado ali, mas podia jurar
que o homem que estava lá dentro era Roman. Depois que terminamos o almoço, eu procurei
o carro novamente, mas ele já tinha ido embora.
No final do dia, depois de executar minhas tarefas da tarde, fui para casa fazer uma sessão de
aconselhamento online. Eu não conseguia nem abrir a porta da frente todo o caminho porque
meu apartamento estava abarrotado de móveis de escritório. Provavelmente não foi a ideia
mais inteligente de sair antes de encontrar um novo espaço, mas eu não podia mais ficar lá.
Mesmo quando Drew não estava por perto, tudo em que eu conseguia pensar era ele. Eu
pensei em me livrar de ter que ver a mesa em que tínhamos feito sexo e a sala de cópias que
nos encontramos pela primeira vez me ajudaria a pensar menos nele. Infelizmente, meus
pensamentos viajaram comigo em vez de ficarem no escritório.
Enquanto eu estava arrumando meu laptop para que meus pacientes não pudessem ver a
louca sala cheia de móveis de escritório, uma batida veio na minha porta. Eu odiava ter
minhas esperanças, pensando que talvez fosse Drew. Eu estava confusa quando vi Roman
através do meu olho mágico.
Eu abri a porta. "Roman?"
Ele ficou segurando o topo da porta. "Eu fui instruído a seguir você."
"Eu pensei ter visto você no restaurante hoje."
"Posso entrar? Eu não tomarei muito do seu tempo.”
“Ummm… claro. Claro. Mas devo avisá-lo, o lugar está uma bagunça. Mudei meu escritório
para o meu minúsculo apartamento e não tenho lugar para colocar nada, então está
basicamente tomando a minha sala de estar.” Eu abri a porta o máximo que pude, e Roman
entrou.“ Posso pegar algo para você beber? "
Ele ergueu a mão. "Eu estou bem."
Havia pilhas de arquivos por todo o sofá. Comecei a recolhê-los para dar espaço para ele se
sentar.
“Você quer se sentar? Fique à vontade para me dizer por que você está me seguindo?”
Ele riu. "Certo."
Sentei-me na minha cadeira de escritório em frente a ele e esperei que ele começasse.
“Drew me pediu para te seguir. Ele alega que quer garantir que seu novo escritório esteja em
uma vizinhança segura.”
"E se não fosse? O que ele vai fazer com essa informação?”
Roman encolheu os ombros. "A merda nem sempre faz sentido quando um homem está
apaixonado."
"Apaixonado? Você perdeu a parte em que ele me dispensou?”
“Nunca pensei em dizer isso sobre meu melhor amigo. Conheço o homem desde o ensino
fundamental, e ele sempre teve bolas de aço, mas está com medo.”
"Sobre o que?"
“De se apaixonar. Sua mãe traiu seu pai e decolou quando ele era criança. A esposa mentiu
para ele sobre a criança que ela estava grávida ser dele, então continuou a foder o papai do
bebê depois que eles se casaram. Ele se apaixonou por aquele garotinho, então ela levou
sendo um pai para longe dele. Também é lembrado dia após dia como poucos
relacionamentos o fazem - especialmente aqueles em que os casais não passam tempo
juntos. Finalmente encontrou algo de bom em sua vida com você. Eu odeio vê-lo jogar fora
porque ele está com muito medo de ter uma chance. Ele disse a você mesmo que o juiz
deixou Alexa ficar em Atlanta, e ele está se mudando para lá?”
"Não."
Havia uma dor no meu peito. A maneira como ele terminou as coisas fez um pouco mais de
sentido agora. Uma parte de mim podia entender por que Drew seria cético em relação a que
as coisas funcionassem entre nós. Seu passado lhe ensinou que, quando você se apaixona,
isso é tirado. Mas isso não desculpou o que ele fez. Se ele foi justificado ou não, não mudou
o fato de que ele nem sequer tentou lutar por nós. Ele nem me contou o que estava
acontecendo.
"Sinto muito pelo que ele está passando, Roman. Nada disso é justo para ele. Mas mesmo
que fosse verdade e ele ainda se importasse comigo, o que eu poderia fazer sobre isso? Eu
não posso fazê-lo sem medo. Ele nem queria tentar. Isso me diz que eu não valia o risco para
ele. Eu preciso valer mais do que isso.”
Roman assentiu. "Entendi. É só… eu te vi com esse professor hoje no almoço.”
“Baldwin e eu somos amigos. Sim, temos história - ou devo dizer que tenho uma história de
sentimentos por Baldwin. Mas eu me apaixonei por Drew, e isso me ensinou que os
sentimentos que eu pensava que eu tinha por Baldwin nunca foi amor. Porque nunca foi
assim com Baldwin - o que eu tenho por Drew está em um nível diferente ”.
Roman sorriu. "Você disse tenho, não tive."
"Claro. Eu não posso desligar os sentimentos só porque me machuquei. Vai ser preciso
esforço para partir de Drew.”
"Faça-me um favor? Não comece a tentar demais ainda. Ainda estou esperando que meu
amigo tire a cabeça da bunda dele”.
 CAPITULO QUARENTA E QUATRO

Drew

Eu não transpiro.
Eu me levantei no tribunal e voei pelo assento da minha calça quando uma testemunha
mudou seu testemunho e um juiz estava olhando para baixo do nariz para mim - nada. No
entanto, de alguma forma, hoje tive que enxugar minha testa, e o guardanapo de papel
grudou nas palmas das mãos suadas.
Por que eu tenho que fazer isso hoje? Eu não estava pronto. Beck não estava pronto. Mas
isso não impediria minha ex-esposa. Ela ameaçou contar a Beck quando eu voltasse com ele
esta noite, se eu não o fizesse, e embora ela não fosse uma mulher de palavra, eu tinha
certeza que ela faria bem com essa ameaça.
Foi a segunda vez em tantas semanas que canalizei meu pai. Arrancar o Band-Aid era o seu
cliche favorito. Eu só esperava que o rosto do meu filho não se parecesse com o que a
Emerie fez quando eu terminei as coisas.
Eu me virei para Beck, que estava de barriga rindo assistindo a desenhos animados, e olhei
para o meu relógio. Merda. Eu estava sem tempo para parar.
“Beck? Camarada? Preciso falar com você sobre algo antes de voltar para a mamãe hoje à
noite. Você acha que pode desligar a TV?”
Ele se virou para mim, um menino tão doce e descontraído. "Ok, papai."
Depois que ele se levantou e pegou o controle remoto da mesa, ele sentou-se e virou-se,
dando-me toda a sua atenção. Minha boca estava subitamente seca, tornando difícil falar.
Não havia uma maneira fácil de quebrar isso para uma criança, não importa como eu a
preenchesse.
"Está tudo bem? Você parece eu quando quero vomitar.” Beck se levantou. "Você quer que
eu pegue um balde como você faz para mim quando eu vou vomitar?"
Eu ri nervosamente. “Não, amigo. Eu não preciso de um balde. "Pelo menos eu não acho que
sim." Sente-se. É sobre eu ser seu pai.”
Seu rosto caiu. “Você não vai mais ser meu pai? É por isso que você não vai me levar para
casa em sua casa?”
Eu poderia precisar desse balde depois de tudo. "Oh Deus. Nada disso em tudo. Eu nunca
vou deixar de ser seu pai. Mas...” Foda-se, aqui vai. "Mas algumas crianças têm sorte e têm
mais de dois pais."
Seus olhos se iluminaram. "Você vai se casar com a Emerie?"
Jesus. Isso doeu em muitos níveis. "Eu não acho que isso vai acontecer, Beck. Não."
Ele estava ficando animado e saiu da pista. “Porque Mikayla da escola tem uma madrasta.
Seus pais são divorciados como você e mamãe, e agora ela tem duas mamães.”
“Bem, sim. Não. Mais ou menos. A coisa é... na verdade eu sou seu padrasto.”
“Então eu tenho dois pais?” Ele franziu o nariz.
"Você faz. Quando você nasceu, sua mãe e eu nos casamos. Eu não sabia que você não era
meu...” Eu senti as palavras começarem a borbulhar na minha garganta e tive que limpá-lo
algumas vezes para lutar mostrando como eu estava chateado. Eu precisava que Beck
soubesse que o que eu estava dizendo a ele não teria nenhum efeito em nosso
relacionamento, e meu choro não enviaria a mensagem certa.
Eu comecei de novo. "Eu não sabia que você não era... meu filho, biologicamente, até anos
depois de você nascer."
"Se você não é meu pai biológico, quem é?"
“É um homem chamado Levi. Mamãe diz que você já o conheceu algumas vezes.”
Seus olhos se iluminaram. "O motorista de carro de corrida?"
Eu estava emocionalmente em conflito. Enquanto chupava para mim que ele estava animado
com o idiota sendo relacionado a ele, se tornasse mais fácil para ele aceitar as notícias, eu
era tudo por isso.
"Sim. O motorista do carro de corrida.”
“Ele dirige um carro legal! Tem um capô com furos e é alto.”
Eu forcei um sorriso. “Sua mãe vai começar a te levar para conhecer Levi. Mas isso não
significa que algo vai mudar entre você e eu.”
Ele pensou em tudo que eu disse por um momento, depois perguntou: "Você ainda me
ama?"
Beck poderia ter quase sete anos e começar a ficar legal demais para segurar minha mão
enquanto caminhava para a escola, mas todas as apostas estavam canceladas agora. Eu o
coloquei no meu colo e falei diretamente em seus olhos. "Eu te amo mais do que tudo neste
mundo."
"Então você não está me deixando porque eu tenho um novo pai?"
“Não, Beck. Eu nunca te deixarei. As pessoas não saem quando amam alguém. Eles ficam
para sempre. É por isso que estou me mudando para Atlanta. Sua mãe trouxe você até aqui, e
eu vou para onde você vai.”
“Meu pai biológico não me amou, e é por isso que vivemos em Nova York?” Jesus. Ele
tinha algumas perguntas difíceis.
"Eu sei que é confuso, mas Levi não sabia que você era seu filho quando nasceu. Então ele
não teve a chance de te conhecer. Agora que ele sabe, ele vai amar você também, tenho
certeza.”
Percebi que era hora de me sentar e conversar com Levi para ter certeza de que meu filho
seria a prioridade que ele precisava. Se ele fosse fazer parte de sua vida, seria melhor que
não fosse uma decepção. "Ele vai morar aqui também?"
"Eu não tenho certeza, amigo."
"Mas você disse que as pessoas não saem quando amam alguém. Então ele só vai sair se ele
não me amar?” Deus, eu estava fodidamente com isso.
“Às vezes você tem que sair fisicamente quando você ama alguém, como talvez para o
trabalho, mas você descobre outras maneiras de ainda estar com eles todos os dias. Quando
eu disse que as pessoas não saem quando amam alguém, eu não quis dizer que elas
precisavam estar lá pessoalmente todos os dias. Você só precisa ser mais criativo para
encontrar maneiras de estar junto quando não puder estar presente pessoalmente. Como você
e eu fizemos no último mês, quando tive que voltar para Nova York para trabalhar.”
"Como o FaceTiming com o iPhone da mamãe?"
"Exatamente."
“Como o Snapchat?”
"Eu não estou nessa. Mas se você diz isso.” Beck assentiu e ficou em silêncio por um tempo.
Era muito para levar, especialmente para uma criança da idade dele. Até hoje, eu mal
consegui processar.
"Você tem alguma dúvida, amigo?"
"Eu ainda posso te chamar de pai?"
Meu coração caiu. “Sim, você definitivamente faz. Eu sempre serei seu pai.”
"O que eu chamarei o Levi então?" O pensamento de meu filho chamando outro homem de
papai era fisicamente doloroso.
Mas minha própria dor não importava.
"Eu tenho certeza que você, mamãe e Levi vão descobrir isso eventualmente."
Alguns minutos depois, Beck perguntou se ele poderia voltar seus desenhos animados. Ele
não parecia pior pelo desgaste. Eu, por outro lado, senti como se tivesse acabado de fazer
dez rounds em uma luta pesada com minhas mãos amarradas nas minhas costas. Eu estava
mentalmente e fisicamente exausto.
Naquela noite, depois que deixei Beck de volta com Alexa, eu deitei na minha cama no
hotel, repetindo a nossa conversa várias vezes. Era importante para mim que eu ficasse atrás
das coisas que eu disse ao meu filho hoje. As crianças aprendiam mais com o que os pais
faziam do que com o que diziam. Eu precisava mostrar a ele que eu estava aqui a longo
prazo, especialmente porque eu não conseguia controlar o que Levi e Alexa faziam.
Enquanto tentava adormecer, uma coisa continuava incomodando minha mente e não me
deixava resolver. Foi algo que eu disse. Embora acreditasse que as palavras eram
verdadeiras, se estivesse sendo sincero comigo mesmo, não estava exatamente vivendo de
acordo com meu próprio decreto. E não tinha nada a ver com o meu filho.
As pessoas não saem quando amam alguém. Eles ficam para sempre.

Na manhã seguinte, meu sentimento inquieto brotou. A raiz tinha estado lá pelas últimas
semanas, mas desde a minha conversa com Beck, ela cresceu como uma videira e passou a
residir em meu estômago, minha cabeça. E tinha se enrolado em meu coração com tanta
força que eu mal conseguia respirar.
Eu tive que me arrastar para fora da cama para que eu pudesse chegar ao aeroporto para o
meu vôo. Na parte de trás do táxi, verifiquei o horário de partida e fiquei inquieto. Eu me
conhecia, como podia ficar obcecado por merda e precisava saber. Finalmente cedendo,
mandei uma mensagem para Roman às cinco da manhã.

Drew: Ela está vendo alguém?

Como sempre, ele respondeu em poucos minutos. Ele era a única pessoa que eu conhecia
que exigia menos sono do que eu.

Roman: Pensei que não deveria te contar essa parte.

Drew: Apenas me diga.
Roman: Tem certeza de que consegue lidar com isso?

Jesus Cristo. Na verdade, não estava tão certo de que pudesse. Se ele estava perguntando,
não era bom.

Drew: Me diga.
 Roman: O vizinho está se aproximando dela. Enviou algumas flores - coisa enorme de
rosas amarelas. Também levou-a para almoçar no outro dia em algum lugar chique com
uma grande etiqueta de preço e comida estúpida, minúscula.

Porra.

Drew: Mais alguma coisa?

Roman: Comecei a segui-lo um pouco. Levou uma mulher para jantar ontem à noite.
Alta. Grandes pernas. Na metade do jantar parecia que eles tinham uma discussão. Ela
puxou alguma merda dramática, de pé e jogando o guardanapo sobre a mesa, em seguida,
saiu em disparada. Acho que ele poderia ter deixado ela.

O sentimento instável no meu intestino estava lá por uma maldita razão. Eu ia perdê-la para
sempre se não tirasse a cabeça da minha bunda. Chegando ao aeroporto, digitei um último
texto para meu amigo antes de sair do táxi.

Drew: Obrigado, Roman.

Ele imediatamente digitou de volta.

Roman: Vá buscá-la. Já está na porra da hora.

Eu estava quase tão nervoso quanto eu estava ontem quando tive que dar a notícia para
Beck. Mas também havia algo diferente na maneira como eu me sentia. Determinado. Não
importava o que fosse preciso, eu ia fazer Emerie me perdoar e me dar outra chance. Eu
tinha me fodido - eu poderia colocar a culpa em um milhão de experiências em minha vida,
mas a verdadeira questão era que eu estava fodido. E eu estava prestes a começar a consertar
Havia um sinal fora de serviço na frente de dois dos elevadores no prédio dela. Eu fiquei na
frente do único solitário, batendo meu pé enquanto observava os números descerem pelas
portas. Ficou em nove de trinta segundos, depois parou no oito por todo o tempo. Eu não
tenho tempo para isso. Eu já perdi tempo suficiente. Olhando em volta, vi a placa para as
escadas e comecei a correr. Meu coração batia forte quando os levei dois de cada vez até o
terceiro andar.
Então eu estava em pé na frente da porta de Emerie, e me ocorreu pela primeira vez que eu
não tinha ideia do que ia dizer. Duas horas no avião e eu não tinha uma declaração de
abertura. Ainda bem que eu sou um tipo de cara de mosca no sofá quando se trata de
argumentos orais.
Eu respirei fundo, me estabilizei e bati.
Quando a porta se abriu, percebi o quão completamente despreparado eu estava.
Porque era Baldwin me encarando do lado de dentro.
 CAPÍTULO QUARENTA E CINCO

Drew

"Onde está Emerie?"

“Ela está se vestindo. Nós temos uma reunião de café da manhã na faculdade para atender
esta manhã. Não que isso seja da sua conta.”
O professor Idiota ainda estava de pé lá dentro e eu era o único no corredor. O simbolismo
comeu em mim. Passei por ele e fui para o apartamento de Emerie.
"Claro, venha", ele murmurou, sarcasticamente.
Eu me virei para encará-lo, cruzando as mãos no meu peito. "Agora saia."
"Eu imploro seu perdão?"
"Eu preciso falar com Emerie sozinho, então eu apreciaria se você desaparecesse."
Ele balançou sua cabeça. "Não."
Minhas sobrancelhas levantaram. Eu não achei que o cabeça de bagre tivesse isso nele. Se
fosse em outro momento, eu poderia ter ficado impressionado com sua tenacidade. Mas
agora, isso só me incomodava.
Eu dei um passo à frente. "Você pode sair sozinho ou eu ajudarei você a sair. De qualquer
forma, você está indo embora. O que vai ser?"
Descobri que não estava brincando, ele pegou a rota inteligente e abriu a porta. "Diga a
Emerie que eu vou vê-la na escola mais tarde."
"Sim. Eu vou lhe dar a mensagem.” Eu dei um empurrão na porta, fechando-a em seus
calcanhares.
Virando-me, encontrei a sala de Emerie cheia de móveis de escritório. O lugar mal tinha
espaço suficiente para um sofá e uma cadeira antes. Agora também estava cheia de uma
escrivaninha, cadeiras de escritório, arquivos, equipamentos de informática e tudo mais do
escritório dela.
A porta do quarto dela rangeu e Emerie saiu, olhando para baixo enquanto folheava algo em
seu telefone.
"Eu abri as biografias do departamento de psicologia no site da faculdade. Diga-me mais
uma vez com quem estamos nos encontrando? Eu sou tão ruim com nomes.”
Minha resposta a parou em suas trilhas. "Sou só eu e você." A cabeça de Emerie se levantou
e ela piscou algumas vezes como se estivesse imaginando o homem de pé sua sala de estar.
"Drew. O que você está fazendo aqui?” Ela olhou para mim. "E onde está Baldwin?"
"Foi."
"Foi para onde?"
Eu olhei para os meus pés por um minuto, então a peguei no meu olhar. Havia uma sensação
esmagadora no meu peito quando encontrei a mesma tristeza que apareceu dentro de mim
por trás de seus olhos.
Minha voz era baixa e rouca. "Você o ama?"
Ela olhou para mim por longos segundos, as rodas em sua cabeça girando. Eu prendi a
respiração o tempo todo.
Finalmente, ela balançou a cabeça.
Graças a Deus.
Isso foi tudo que eu precisava ouvir. Qualquer coisa e tudo mais que pudéssemos resolver.
Eu poderia fazê-la me perdoar, ela poderia aprender a confiar em mim novamente, mas eu
não poderia fazê-la não estar apaixonada por outro homem. Ela ainda estava de pé na porta
do quarto e, de repente, havia muito espaço entre nós. Eu andei até ela, não dando a mínima
se fosse um movimento de homem das cavernas. O impulso irresistível de tocá-la superou
qualquer necessidade de etiqueta.
Ela não se mexeu. Com cada passo que eu dava, meu batimento cardíaco crescia mais
rápido. Ela ainda não se mexeu quando eu estendi a mão, segurei seu rosto em minhas mãos
e lentamente escovei meus lábios contra os dela, testando as águas. Tomando isso como uma
luz verde, ou pelo menos não um vermelho brilhante, eu voltei para mais. Plantando meus
lábios sobre sua boca, suave saiu pela janela, e eu a beijei forte.
Ela abriu, gemendo quando eu a puxei contra mim. O som foi direto para o meu pau, e o
beijo duro elevou-se rapidamente a um frenesi. Ela cheirava incrível, sabor doce como eu
me lembrava, e a sensação de seu corpo pressionado contra o meu era melhor do que eu já
tinha experimentado.
Deus, eu era tão idiota. Como eu poderia ter me afastado disso?
O beijo continuou por um longo tempo. Quando ela quebrou, não demorou muito para que
sua dúvida e medo voltassem - para não mencionar a raiva.
"Você não pode simplesmente aparecer—"
Meus lábios caíram sobre os dela, cortando-a. Desta vez, ela tentou lutar comigo. Ela deu
um empurrão fraco no meu peito, o que só me fez envolver meus braços ao redor dela com
mais força. Eventualmente, sua luta foi flácida, e ela cedeu novamente. Quando o nosso
beijo quebrou, eu deixei meus lábios a centímetros dos dela como um lembrete de que eu
estaria nela em menos de um piscar de olhos, se ela começasse novamente.
"Só me dê um minuto antes de você me rasgar, ok?"
"Sessenta segundos", disse ela.
O canto do meu lábio se contraiu. Deus, eu senti falta daquela boca. E não apenas a sensação
de seus lábios macios e língua submissa - eu sentia falta dela. Escovando dois dedos em sua
bochecha, eu dei a ela diretamente. Minha voz estava crua quando eu coloquei tudo aos pés
dela.
"Eu te amo."
Um sorriso esperançoso surgiu em seu lindo rosto. Mas então ela se lembrou. Ela se lembrou
do que eu fiz para ela nas últimas semanas, e seu sorriso caiu.
“Você tem uma maneira engraçada de mostrar isso. Você me ama, então você me largou?”
“O juiz não alterou meu cronograma de visitas com Beck, mas ele permitiu que Alexa
ficasse em Atlanta. Eu tenho que me mudar.”
"Eu sei tudo sobre isso. Roman me disse.”
"Roman?"
"Sim, Roman."
"Que porra é essa?"
“Você não acha, mais que porra? Pelo menos Roman teve a gentileza de me explicar por que
você estava agindo como um idiota.”
"Eu estava assustado."
"Eu também. Mas eu não fui embora."
Eu olhei para baixo. "Eu sei. Eu poderia te dar um milhão de desculpas sobre porque eu fiz o
que fiz, tente justificar-me. Mas todas essas razões levam a uma coisa.” Fiz uma pausa e
depois falei em seus olhos. "Eu estava com medo."
"E agora? Agora você não está mais com medo?”
Eu balancei a cabeça. “Eu finalmente percebi que tinha mais medo de perder você do que de
me arriscar e me machucar. Acho que você pode dizer que eu cresci um par de bolas.”
Ela amoleceu. Parecia que ela queria acreditar em mim, mas estava cética. Eu não posso
dizer que a culpava.
"Como eu sei que elas não vão murchar e desaparecer de novo?" Sua voz falhou. "Você
realmente me machucou, Drew."
"Eu sinto muito. E eu sei agora que minha palavra não vale muito para você. Mas eu juro por
Deus, Em, se você me der outra chance, eu não vou estragar as coisas desta vez.”
Seus olhos se encheram de lágrimas. “Você vai morar em Atlanta e eu vou estar aqui todos
os dias - alguns dias trabalhando na faculdade com Baldwin. Como isso funcionaria?”
“De qualquer modo que você precise que isso funcione. Nós vamos nos revezar. Uma
semana você vem para Atlanta; uma semana vou a Nova York. Ou todos os outros, se isso é
demais para você. E nós vamos fazer um monte de sexting e FaceTiming. Eu não tenho tudo
planejado ainda, mas vamos descobrir. Não será fácil, mas valerá a pena. Eu te amo, Emerie.
Eu teria trezentos e sessenta e quatro dias de sede se isso significasse que eu teria que beber
você por apenas um.”
Uma lágrima deslizou por sua bochecha e a peguei com o polegar. "Por favor, me diga que
estas são lágrimas felizes, Em."
"Eu não acho que um relacionamento de longa distância funcione."
"Vamos fazer funcionar. Por favor. Por favor, me dê outra chance.”
Ela balançou a cabeça rapidamente. "Não."
"Mas..." Eu tentei mudar de ideia, mas desta vez ela me silenciou.
Emerie apertou os lábios nos meus.
O beijo foi preenchido com tantas emoções loucas que eu podia senti-las pulsando em
minhas veias e em nossa conexão. Quando finalmente quebramos, ela estava ofegante e eu
estava em pânico. Ela está dizendo adeus.
"Não vai funcionar a longa distância."
"Em, vamos fazer funcionar."
"Não. Eu vou com você para Atlanta.”
"Nós vamos pensar, espere ... o que?" Eu olhei para ela, incrédula. "Repita isso."
"Eu disse que vou com você para Atlanta."
“E sobre o trabalho que você solicitou na faculdade? Seus pacientes?”
"Eu sou uma AT pelo resto deste semestre. Eu acabei de entrevistar para a posição adjunta
de auxiliar. Eles podem até não me contratar. O semestre termina em três meses. Nós vamos
comutar de um lado para o outro até lá. Com um pouco de experiência no meu currículo,
talvez seja mais fácil encontrar um emprego adjunto de meio período lá. E a maioria dos
meus clientes é portável - eles estavam fazendo sessões de aconselhamento de vídeo antes.
Talvez eu até mantenha alguns e volte enquanto você mantém seus clientes aqui. Você
precisa estar perto do seu filho e eu quero conhecê-lo também. Ele é parte de você.”
"Você fala sério? Você quase me deu um ataque cardíaco dizendo que longa distância não ia
funcionar.”
Ela sorriu. "Bom. Serve para você depois do que você me fez passar nas últimas semanas.”
Sem aviso, levantei-a no ar. Ela gritou, mas o sorriso no rosto dela me disse que ela estava
feliz. Suas pernas se envolveram ao redor da minha cintura, os braços em volta do meu
pescoço, e eu a apertei com tanta força que fiquei preocupada que poderia machucá-la.
"Deus, eu te amo, porra."
"É melhor você fazer."
"Eu faço."
Eu peguei sua boca em outro beijo e caminhei com ela em meus braços até que eu pudesse
encontrar uma superfície clara para colocá-la no chão. Aquela superfície era o balcão da
cozinha, que também tinha a altura perfeita. Meu pau já estava duro, sentindo seu calor
através das minhas calças.
De alguma forma, conseguimos arrancar as roupas um do outro enquanto nos mantínhamos
conectados o tempo todo. Eu chupei sob o lóbulo de sua orelha, e meus dedos exploraram a
fenda de sua bunda enquanto ela desafivelava minhas calças. Quando minhas calças caíram
no chão, eu deslizei minha calcinha, e meu pau balançou contra o meu estômago.
Olhando entre nós, eu disse: "Sentimos sua falta."
Ela riu. "Eu senti a sua falta também."
Eu precisava estar dentro dela tão ruim. "As preliminares serão curtas, mas vou compensar
para você no back-end. Vai ser pós-jogo em vez disso.” Estendi a mão e peguei meu pau,
abaixando-o para meio mastro para que eu pudesse usá-lo para esfregar sua umidade em
cima dela. Ela estava escorregadia e pronta, e eu estava impaciente como o inferno, então eu
empurrei para dentro. Emerie olhou para baixo entre nós, observando meu pau desaparecer
dentro dela enquanto eu lentamente empurrava para dentro.
Quando eu estava totalmente sentado, levantei seu queixo. "Assistir você me ver colocar
meu pau dentro de você é a coisa mais sexy que eu já vi na minha vida."
Ela sorriu. "Estou feliz, porque eu realmente gostei de assistir."
Eu acariciei sua bochecha com o polegar. "Com um segundo pensamento, esse sorriso bem
aqui, essa pode ser a coisa mais sexy que eu já vi na minha vida."
Comecei a me mover, devagar a princípio, deslizando para dentro e para fora. Algo diferente
nessa vez, como se todas as barreiras entre nós tivessem sido removidas, e eu finalmente
estava livre para amá-la.
Eu beijei seus lábios suavemente. "Eu te amo."
Ela procurou meus olhos. “Eu também te amo, Drew. Eu não sabia até que senti a coisa real,
mas não tenho certeza se eu estava realmente apaixonada antes de te conhecer.”
Parece que ela me deu uma coroa. Naquele momento, eu era um rei do caralho. Eu não tinha
certeza do que tinha feito para merecê-la, mas eu era ganancioso o suficiente para não me
importar. Ela era minha para manter, e eu planejei mantê-la para sempre dessa vez.
Mesmo que tenha sido apenas algumas semanas desde a última vez que eu estava dentro
dela, isso foi muito longo. Eu tentei ir devagar, mas quando ela apertou as pernas em volta
de mim e sua boceta apertou como um punho meu pau, eu sabia que não ia durar muito
tempo. Ela gostava quando eu falava durante o sexo, então eu sussurrei tudo o que eu queria
fazer com ela em seu ouvido - como eu não podia esperar para esfregar meu rosto em sua
buceta, como eu queria gozar em seus peitos, e como mais tarde eu estava indo para dobrá-la
sobre o balcão que ela estava sentada e levá-la por trás, terminando com toda as bochechas
de sua bunda sendo quente e vermelho da minha mão ardendo.
Ela gemeu alto, gritando meu nome e implorando para eu ir mais duro. Aumentei o passo e,
depois que senti o corpo dela ao meu redor, gozei longo e forte dentro dela. Não havia como
os vizinhos não ouvirem nosso final espetacular - e eu certamente esperava que um deles em
particular tivesse gostado de ouvi-lo.
Depois que nossa respiração se acalmou, eu limpei um fio de cabelo de sua bochecha e olhei
em seus olhos azuis saciados.
"Então, você está realmente se mudando para Atlanta comigo?”
"Eu estou."
“Eu encontrei uma pequena casa com um quintal que está disponível para alugar. Talvez
você possa vir vê-la, e podemos decidir se queremos algo maior.”
"Eu tenho vivido nesta caixa de sapatos por seis meses - qualquer coisa parecerá maior."
"Tem três quartos, uma grande banheira, e o proprietário me disse que eu poderia repintar se
quisesse."
"Você está dizendo que vai me permitir adicionar cor à sua vida?"
"Eu estou dizendo que você já tem. Você é o vermelho no meu mundo preto e branco.”
 EPILOGO

Emerie, um ano depois

"Você entendeu?"
Roman enfiou a mão no bolso da jaqueta e tirou um envelope. "Bem aqui." Ele balançou a
cabeça.
"Ainda não posso acreditar que você tirou essa merda."
Eu vi Drew vindo pelo corredor. “Guarde isso. Aqui vem ele.”
Roman colocou o envelope de volta no bolso e tirou um frasco em seu lugar. Torcendo a
tampa, ele ofereceu para mim. "Gole?"
"Não, obrigado."
Drew entrou quando Roman colocou o frasco velho de metal nos lábios. "Você ainda
carrega essa coisa com você?"
"Nunca se sabe quando você vai precisar de uma foto de Hennessy, meu amigo."
Fiquei surpreso que Drew não começou a fazer fotos depois dos últimos dias. Eu
praticamente o deixei louco se preparando para hoje à noite. Meus pais chegariam nos
próximos minutos, e meia dúzia de amigos de Beck também estavam chegando. Mesmo que
tivéssemos vivido em Atlanta por quase um ano agora, era realmente a primeira vez que
teríamos companhia. Bem, exceto Roman, que não contava como convidado. Ele sempre foi
da família de Drew, e no último ano, ele se tornaria minha família também. Ele era o irmão
chato que eu sempre quis.
Às vezes, quando ele a visitava, eu o encontrava no sofá jogando videogame com Drew às
duas da manhã. Outras vezes, ele faria com que Drew perdesse o vôo quando tivesse
negócios em Nova York porque ele o arrastara para uma vigia. Mas o tempo todo, ele estava
lá para nós. A maioria das pessoas tem cicatrizes de catapora. Drew teve um amigo estimado
para a vida. De alguma forma, isso fazia sentido com aqueles dois.
Beck veio correndo do pátio. Suas roupas estavam encharcadas e água marrom pingava de
sua cabecinha. “Eu reguei o jardim!”
"Ummm... você regou o jardim, ou o jardim regou você?" Eu apontei para o banheiro. "Vá
tomar um banho antes que todos cheguem aqui."
"Posso apenas ir na piscina nu?" Ele pulou para cima e para baixo, segurando as mãos na
posição de oração.
"Não, você não pode ir na piscina nu. Os vizinhos vão ver você.”
Beck fez beicinho e abaixou os ombros antes de se virar para arrastar os pés a caminho do
banheiro.
“Roman e eu vamos pegar cerveja” anunciou Drew. “Precisa de alguma coisa enquanto eu
estiver fora? Pegar o bolo que você pediu?”
“Meus pais estão indo na padaria a caminho daqui. É uma tradição que eles paguem pelo
bolo. Não pergunte", eu menti.
Drew me beijou na bochecha. "O que você quiser." Então ele sussurrou. "A propósito, você
não pareceu se importar se os vizinhos a viram quando você estava nua na piscina na outra
noite."
Eu suponho que ele tenha razão. Embora em minha defesa, tivéssemos Beck por três
semanas enquanto a mãe dele estava em lua de mel em Bali, eu tomara um copo de vinho e
Drew tinha acabado de voltar do ginásio para que seus músculos fossem particularmente
macios. Além disso, estava escuro, e inferno - eu mencionei que seus músculos eram
particularmente macios?
Dez minutos depois, acabei de preparar a salada de melão quando a campainha tocou.
Meus pais sorridentes me cumprimentaram com os braços no ar. “Feliz Gotcha Day!”
Depois de entrar para ir ao banheiro, fiquei observando a festa no jardim da janela da
cozinha por alguns minutos. Tudo estava indo muito bem. Meus pais estavam conversando
com o novo sócio de Drew e sua esposa, Roman estava flertando com a mãe solteira de um
dos melhores amigos de Beck - eu poderia ter mencionado o status único do outro para cada
um deles antes do tempo - e Beck estava subindo na casa da árvore. Ele e o pai haviam
passado quatro meses construindo depois que nos mudamos para cá.
E hoje era o Gotcha Day. Meus pais estavam aqui e este ano seria ainda mais especial do que
nunca. Do pátio, Drew me pegou observando e pediu licença para conversar com um de seus
novos amigos. Ele entrou na casa e veio atrás de mim, envolvendo os braços em volta da
minha cintura e se juntando a mim para olhar pela janela.
"O que estamos olhando?"
"Minha vida."
"Sim?" Ele me virou e me deu um beijo doce. "Agora estou olhando para a minha também."
Meu coração suspirou. "Eu adoro quando você me fala docemente."
"Ontem à noite você amou quando eu falei mal de você."
Eu passei meus braços em volta do pescoço dele. "Talvez eu simplesmente ame você."
"Eu sou muito legal."
Revirando os olhos, eu ri. "Egomaniac32".
Drew me beijou na testa. “Seus pais estão ansiosos para ter bolo. Eu acho que sua mãe tem
um dente doce.”
Meus pais começaram a me incomodar com o bolo no minuto em que entraram. Só não pelo
motivo que Drew pensou. O sol tinha começado a se pôr, e provavelmente era uma hora
depois da hora que eu deveria estar servindo bolo - mas eu estava empacando. Um súbito
caso de nervos me atingiu, depois de mais de seis meses esperando ansiosamente por esse
momento para chegar até aqui.

32
Egocêntrico – optamos por manter no original já que é o título do livro.
“Eu prometi a Beck que ele poderia ajudar a carregar o bolo. Por que você não faz um bule
de café e eu vou pega-lo?”
Eu encontrei Beck, e ele correu para a casa quando eu disse a ele que estava na hora. Ele
sorria de orelha a orelha, e isso trouxe de volta tantas lembranças da excitação do meu
primeiro Gotcha Day.
Ao ver o rosto animado de seu filho, Drew disse: "Deve ser um bolo".
“Está no meu quarto. Tio Roman disse que ele colocou debaixo do meu travesseiro porque
ele é melhor do que uma fada” Beck gritou por cima do ombro, já na metade do corredor.
Drew franziu a testa; eu estendi minha mão para ele sem explicação. "Vamos."
O quarto de Beck estava amarelo brilhante. Nós deixamos ele escolher a cor quando eu me
mudei para Atlanta permanentemente após o semestre terminar. Fiel à sua palavra, Drew não
se queixou de toda a cor que eu adicionei à casa. Cada quarto era mais brilhante que o outro
- exceto o nosso quarto, onde eu pintava um cinza mudo. Eu escolhi isso porque quando
perguntei a Drew de que cor ele gostaria no nosso quarto, ele me disse que eu tinha toda a
cor que ele precisava. Então eu pensei em dar a ele o que ele gostava no quarto - já que esse
era o lugar que ele sempre me dava o que eu gostava.
Beck estava ao lado de sua cama com o envelope atrás das costas. Ele parecia que poderia
explodir com a excitação, seu sorriso era tão grande. Eu balancei a cabeça para ele.
"Continue."
Beck tirou o envelope de trás das costas e empurrou-o para o pai. "Feliz Gotcha Day".
Hesitante, Drew pegou o grosso envelope branco e depois olhou para mim. "É para mim?
Mas é seu dia, querida.”
Eu balancei a cabeça. "Abra."
Drew tirou os documentos do envelope e os desdobrou. Ele era um advogado, então não
levaria muito tempo para ele descobrir, mesmo que a legenda da ordem não tivesse dito
tudo. Ele parou enquanto lia o cabeçalho, então olhou para mim em choque.
Eu assenti.
Recebendo a confirmação do que estava claramente escrito no topo do papel, Drew
rapidamente vasculhou a dúzia de páginas grampeadas para chegar ao último. Eu sabia o que
ele estava procurando - todas as assinaturas para ver que era oficial. E lá estava em preto e
branco, do jeito que ele gostava das coisas. As assinaturas do juiz Raymond Clapman e Levi
Archer Bodine.
Quando ele olhou de volta para mim, seus olhos estavam cheios de lágrimas. "Como…"
“Feliz Gotcha Day, papai. Você me pegou para Gotcha Day! Agora você e Emerie podem
comemorar no mesmo dia!”
Claro, foi apenas uma formalidade. Drew sempre foi o pai de Beck nos corações dele e de
Beck, não diferente do que eu estava com meus pais. Mas às vezes, fazer as coisas oficiais
amarrar o arco sobre o que já é o maior presente. Mais tarde, eu diria a Drew que estariam
pagando mais ajuda infantil pelos próximos doze anos, embora eu soubesse que ele não se
importaria nem um pouco.
Quando eu aceitei assumir os pagamentos de pensão alimentícia do Levi em troca dele
assinar os documentos de adoção, eu sempre pretendia pagar o suporte dos meus ganhos de
qualquer maneira. Seria meu jeito de apoiar a criança que se tornaria minha também no ano
passado.
Acabou que Levi não estava muito interessado em ser pai de Beck. Ele também não estava
muito interessado em Alexa cativar seu estilo ao participar de suas corridas. Aparentemente,
todas as outras mulheres com quem ele estava dormindo também não gostaram muito.
Menos de duas semanas depois de Alexa ter feito Drew dar a notícia ao filho de que ele
tinha um pai biológico diferente, Levi a dispensou. Ele não queria nada para conhecer Beck.
Sua única conexão era a grande fatia de seus salários. Alexa se certificou de que o estado
fosse coletado como apoio infantil depois que ele a irritou.
Então, alguns meses atrás, enquanto Drew estava em Nova York a negócios e as corridas da
NASCAR estavam na Geórgia - Roman e eu fizemos uma pequena excursão para conversar
com Levi. Meu plano de comprá-lo era certamente melhor do que o que Roman inventara - o
que envolvia um amigo de um amigo da polícia de Atlanta colocando Levi para uma prisão
em DWI33, ameaçando arruinar seu sustento como motorista se não o fizesse assinar seus
direitos parentais.
Achei que era um tiro longo que ele assinaria documentos de adoção em troca de assumir o
apoio dele - mas eu não tinha nada a perder e tudo a ganhar para Drew. E às vezes tiros
longos pagam. Agora que a Alexa encontrara um novo ticket para se comprometer, ela não
se opôs à adoção. No fundo, ela sabia que era a coisa certa e, no final, ela não se importava,
desde que recebesse seu cheque mensal de apoio e tivesse um homem ao seu lado.
Drew olhou para os papéis, incrédulo. Eu pensei que talvez ele estivesse tentando segurar as
lágrimas, mas quando uma gota caiu nos papéis, percebi que ele estava chorando, não os
segurando. Abrindo os braços, ele enganchou um ao meu redor e outro ao redor de seu filho
e nos puxou contra seu corpo. Então ele deixou tudo ir. Seus ombros tremeram e seu corpo
vibrou quando ele soluçou silenciosamente.
Eu não pude deixar de participar. Foi um momento lindo - que me lembrou muito do meu
próprio Gotcha Day e das lágrimas dos meus pais. Eu não tinha entendido o que todo o
alarido era então, mas hoje ficou muito claro.
Depois que secamos nossos olhos, Beck perguntou se poderíamos ter o bolo.
“Vá em frente, amigo. Por que você não pega o bolo e leva para fora. Emerie e eu vamos
encontrá-lo em alguns minutos.”
"Ok, pai." Beck correu de seu quarto, deixando apenas nós dois.
Drew olhou para mim com um olhar espantado no rosto. "Eu não acredito que você fez isso.
Ninguém nunca fez nada tão significativo para mim em toda a minha vida”.
Eu comecei a ficar engasgado novamente. "Roman ajudou."
Drew empurrou meu cabelo para trás da minha orelha. "Tenho certeza que ele fez. Mas é
você quem me deu tudo que eu poderia pedir.”
Eu apertei a mão dele. "Isso é justo, porque você me deu o mesmo."

33 - DWI significa dirigir embriagado

Ele soltou minha mão e deu um passo para trás. "Eu não te dei tudo ainda. Mas eu pretendo,
se você me deixar.”
O que veio a seguir aconteceu em câmera lenta. Drew enfiou a mão no bolso da frente e
tirou uma pequena caixa preta antes de descer a um joelho.
“Eu carreguei essa coisa no meu bolso todos os dias durante a semana passada, tentando
descobrir como dar a você. Eu queria que fosse especial - achei que hoje seria o dia, mas
estava esperando o momento perfeito. Não consigo pensar em um mais perfeito, não é?”
Uma mão voou para minha boca enquanto eu olhava para ele. "Você está certo. É perfeito."
Drew apertou minha outra mão. “Emerie Rose, desde o dia em que você invadiu meu
escritório, vandalizou e me mostrou sua bunda, eu senti como se um pedaço de mim
estivesse faltando quando eu não estava perto de você. Você é a cor no meu mundo preto e
branco. Antes de conhecer você, não entendi porque as coisas nunca funcionaram com mais
ninguém. Mas finalmente entendi agora; é porque elas não eram você. Então, por favor, me
diga que você vai se casar comigo, porque você já me deu todo o resto. A única coisa que
falta na minha vida é você ter meu sobrenome.”
Parecia que eu estava em um sonho. Lágrimas escorreram pelo meu rosto. "Isto é real? Isso
está realmente acontecendo agora?”
“Isso é tão real quanto parece querida. Você, eu, Beck... talvez um em sua barriga e outro
que adotaremos algum dia. Nós já somos uma família. Você me deu oficialmente Beck hoje.
Agora faça oficial e me dê você também. Diga sim."
"Sim! Sim! Sim!” Eu fiquei tão animada que eu agarrei Drew, derrubando-o de onde ele
estava ajoelhado, e nós dois acabamos no chão.
Ficamos lá por um tempo enquanto meu futuro marido beijou minhas lágrimas. “Sua
proposta foi tão doce. Ouso dizer romântica? Eu não achei que você tivesse isso em você,
Jagger.”
Ele nos rolou para que ele estivesse no topo. “Eu tinha isso em mim. Mas você vai ter isso
em você assim que eu puder tirar essas pessoas daqui.”
Eu sorri. "Há o pervertido que eu conheço e amo."
"Só quero que você esteja feliz, querida." Ele fez uma pausa. "E nua".
E eu estaria. Porque em algum lugar entre a luta e o sexo raivoso de roupas, eu me apaixonei
loucamente por um homem inesperado no momento mais inconveniente. E acabou sendo
exatamente o que nós dois precisávamos.

FIM