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A: dilatação do
ventrículo direito.
B: mostra a
substituição do
miocárdio
(vermelho) por
fibrose (azul) e
gordura.
→ Cardiomiopatia Hipertrófica: distúrbio genético, caracterizado por
hipertrofia do miocárdio, complacência deficiente do miocárdio do
ventrículo esquerdo que leva ao enchimento diastólico anormal e pode
causar obstrução intermitente da via de saída do ventrículo. O coração
mostra-se pesado, com paredes espessas e com hipercontratilidade. Deve
ser distinguida de doenças de depósito (amiloidose, por exemplo) e a
cardiopatia hipertensiva associada à hipertrofia septal subaórtica
relacionada à idade.
→ patogenia: na maioria dos casos, o padrão de transmissão é
autossômica dominante com mutações em genes que codificam proteínas
do sarcômero.
→ morfologia: hipertrofia maciça do miocárdio, geralmente sem dilatação
ventricular. O padrão clássico envolve o espessamento desproporcional do septo
ventricular em relação à parede livre do ventrículo esquerdo denominada
hipertrofia septal assimétrica. A cavidade do ventrículo esquerdo, normalmente
com formato arredondado a ovoide, pode estar comprimida em uma
configuração ‘semelhante à banana’, devido à projeção do septo ventricular para
dentro da luz. Na histologia há hipertrofia maciça dos miócitos, desarranjo
aleatório dos feixes de miócitos, dos miócitos individuais e dos elementos
contráteis nos sarcômeros dentro das células, denominado desarranjo das
miofibras.
Cardiopatia Isquêmica
Figura 2 http://anatpat.unicamp.br/pecascard6.html
Angina Pectoris
Figura 1 http://anatpat.unicamp.br/pecascard6.html
Angina Pectoris
Infarto do Miocárdio
→ Definição: também conhecido como ‘ataque cardíaco’, consiste na morte do
músculo cardíaco devido à isquemia grave prolongada.
Figura 3 Robbis 9° ed
Figura 4 https://www.skuola.net/universita/appunti/patologia-gneerale-l-infarto-del-miocardio
Figura 5 https://slideplayer.com.br/slide/390977/
Figura 7 http://histopatologiabasica.blogspot.com/2013/05/patologia-cardiovascular.html
Figura 8 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2017000500458&script=sci_arttext&tlng=pt
Figura 9 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2017000500458&script=sci_arttext&tlng=pt
→ Morfologia:
Robbins 9° ed
3-7 dias Borda hiperêmica; amolecimento Início da desintegração de miofibrilas
central amarelo-acastanhado mortas, com morte de neutrófilos; fase
inicial da fagocitose das células mortas
pelos macrófagos da área infartada
Robbins 9° ed
Robbins 9° ed
Figura 10 https://www.tuasaude.com/angioplastia/
ENXERTO BYPASS
1: artéria coronária obstruída
2: artéria enxertada. Pode ser retirada da perna,
atrás do esterno ou braço. Liga a aorta até o
1 local onde não está recebendo sangue.
Figura 11 https://www.youtube.com/watch?v=VMJpaJ74LBQ
Figura 12 https://slideplayer.com.br/slide/5223228/
→ Consequências/Complicações:
- a disfunção contrátil pode levar a insuficiência ventricular esquerda, sendo
proporcional ao tamanho, podendo variar de sintomas mínimos a hipotensão,
congestão pulmonar e transudação para interstício alveolar, além de choque
cardiogênico.
- o IAM pode levar a futuras arritmias, por alteração de condução ou irritabilidade
miocárdica. São as mais comuns: bradicardia sinusal, bloqueio cardíaco
(assístole), taquicardia, contrações ventriculares prematuras, taquicardia
ventricular, fibrilação ventricular.
- Uma consequência mais grave é a ruptura do miocárdio, devido ao
enfraquecimento mecânico no miocárdio necrosado e inflamado. Existem
diversos tipos de ruptura:
1) Ruptura da parede ventricular livre, com hemopericárdio e
tamponamento cardíaco, geralmente fatal; mais comum; ocorre mais
comumente 3-7 dias após IAM. Ocorre um falso aneurisma (a
aderência pericárdica impede extravasamento se sangue)
2) Ruptura do septo ventricular, com shunt esquerda-direita
3) Ruptura dos músculos papilares, resultando em regurgitação mitral
intensa de início abrupto
Devido ao processo de inflamação cardíaca, esse processo pode se direcionar
para o pericárdio, ocasionando uma pericardite. Além disso pode ocorrer infarto
ventricular direito, extensão da área de infarto (nova necrose adjacente à área
infartada preexiste), expansão (por enfraquecimento do músculo necrosado,
pode ocorrer estiramento desproporcional, adelgaçamento e dilatação da área
infartada), trombo mural, aneurisma ventricular (resultante de área de infarto que
se projeta durante a sístole, pois há parede com alteração estrutural com efeito
da pressão cardíaca), disfunção dos músculos papilares, insuficiência cardíaca,
remodelamento ventricular.