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Unidade I
Conceitos básicos da informática
Luís Moreira
Introdução às Tecnologias da Informação – Bloco I
Índice
Técnica
As técnicas são formas de actuar sobre os problemas reais, utilizando conhecimentos práticos e teóricos
com o objectivo de resolver necessidades humanas.
Tecnologia
A tecnologias é o conhecimento adquirido através do estudo efectuado com base num conjunto de
instrumentos, métodos e processos específicos de qualquer técnica.
Exemplo: electricidade.
Unindo a definição destas duas palavras, podemos concluir que a tecnologia é um conhecimento voltado
para a prática. É um saber fazer.
Enquanto as técnicas são os processos e os meios de actuar na realidade humana, as tecnologias são o
conhecimento adquirido a partir da aplicação de um conjunto de técnicas.
Informação
Os dados são a base para a formação de um juízo ou cálculo. Para os sistemas informáticos, os dados
são a sua matéria prima.
Cada vez mais se assiste nos dias de hoje, a uma necessidade crescente de transmitir a informação pelos
diversos meios existentes ao nosso dispor, isto é, a televisão, rádio, Internet, etc. Essa informação não é
mais que conjuntos de símbolos, números, dados, etc., que depois de agrupados adquirem significado.
Com muita frequência, se utilizam nas tecnologias de informação os termos dados e informação sem que
entre estes seja efectuada alguma distinção. No entanto, podemos dizer que os dados são elementos
isolados que o sistema informático vai transformar em informação.
O processo de dados é o conjunto de todas as operações que o computador efectua sobre os dados,
desde a sua leitura até ao momento em que nos fornece os resultados sob a forma de informação.
Sendo assim, podemos concluir que o processamento de dados é o conjunto de todas as operações que
permitem transformar dados em informação.
Conclusão final:
A informação, como já foi acima referido, é o conjunto de dados com um determinado significado. O
essencial para que a informação seja fidedigna é que os dados a transmitir não sejam falsos e nada seja
omitido.
Usualmente exige-se que a informação respeite quatro tipos de critérios de qualidade fundamentais:
rigorosa, atempada, significativa e relevante.
Rigorosa – a informação deve ser exacta, ou seja, isenta de erros, de modo a pode-mos analisá-la com
confiança e sobre ela tirar conclusões correctas e tomar decisões importantes. Se a informação contiver
erros ou imprecisões, pode ocasionar que as decisões que sobre ela se venham a tomar produzam danos,
por vezes irreparáveis, numa empresa ou levar ao insucesso um projecto importante, ou ainda pôr em
risco bens materiais e vidas de pessoas.
Atempada – uma informação, além de rigorosa, deve também ser oportuna, pois se for obtida tardiamente
pode ser tão inútil como se não existisse. Por exemplo, se os resultados de uma prospecção do mercado, ,
efectuada por uma empresa para o lançamento de um novo produto, chegarem demasiado tarde, isso
pode significar que uma outra empresa concorrente se antecipe e assim tornar inútil todo o esforço até aí
desenvolvido. Muitas empresas e projectos têm sido desfeitos por não dispor a tempo de elementos que
permitam tomar as decisões necessárias.
Significativa – a informação deve ser significativa, isto é, compreensível para a pessoa ou pessoas a
quem se destina. Só se for clara a informação pode ser convenientemente analisada e usada. Se a sua
apresentação for confusa ou ambígua, pode levar a más interpretações e ao não reconhecimento da sua
validade. Devemos ter sempre presente que a informação é objectivamente um elemento de
comunicações entre as pessoas e, portanto, se não for compreensível, não conseguiremos transmitir as
ideias pretendidas, podendo até levar ao engano as pessoas que a recebem.
Tecnologias de Informação
As Tecnologias de Informação são tecnologias que se baseiam em sistemas informáticos, nos quais se
processa, armazena e transmite a informação, logo, a informação é o objecto principal da área das
Tecnologias da Informação.
Com o avanço tecnológico que se tem vindo a registar, as Tecnologias de Informação são uma área com
um nível de crescimento cada vez mais forte. Dada a necessidade actual que a sociedade tem de estar
constantemente informada de tudo o que se passa no mundo, a informação circula a grande velocidade,
beneficiando assim do avanço tecnológico registado ultimamente nos meios e nas formas de transmissão
dessa informação.
A Internet é um exemplo desse mesmo avanço tecnológico, sendo hoje a maior fonte de informação do
mundo.
Por vezes também se utiliza a designação de T.I.C., isto é, Tecnologias de Informação e Comunicações,
pois o tratamento da informação está cada vez mais ligado aos processos d transmissão ou comunicação
dessa informação de uns locais para outros.
Robótica
Controlo
CAD-CAM
Telecomunicações
Comunicação
Telemática
Informática
Computador
Burótica
ÁREA DO CONTROLO
Muito embora este facto tenha aumentado o desemprego, permitiu no entanto, a mobilização das pessoas
para as actividade mais criativas e o desenvolvimento de todas as áreas associadas à informática.
Aplicação
É uma ciência que faz a projecção e construção Linha de montagem de uma
de Robôs, isto é, consiste na conjugação da fabrica de automóveis, de
Robótica
automática com a informática. (CIM, CPC, e bebidas, de aço, tecnologia
STAD’s) espacial,...
(Computer Intergrated Manufactoring)
Consiste no nível de fabrico muito avançado, Gestão das linhas de
CIM
baseado na sua totalidade em sistemas montagem.
informáticos.
(Controlo de Processos por Computador) Sensores existentes nas
Consiste em sistemas baseados em sensores em linhas de montagem que
CPC
que intervêm dispositivos que controlam controlam o volume, o peso
processos de produção industrial. e a temperatura.
Sensores existentes em
(Sistemas de Aquisição de Dados) Consiste em
indústrias químicas e
sistemas sistemas cosntituidos por sensores e
STAD’s farmacêuticas que fazem a
outros dispositivos electrónicos que captam
leitura de temperaturas,
dados do exterior.
peso, pressão.
(Computer Aided Design / Computer Aided
CAD-CAM Manufactoring) Consiste no sistema de fabrico Desenho e fabrico de peças.
controlado por computador.
ÁREA DE COMUNICAÇÃO
Termo muito hoje em dia para referir as Tecnologias de Informação, uma vez que o tratamento de
informação cada vez mais se articula com os processos de transmissão ou comunicação dessa informação
de um local para o outro, a pequenas ou grandes distâncias.
Esta áreas das tecnologias de informação tem como objectivo o estudo dos diversos processos de
automatização na transmissão da informação.
Aplicação
Consiste na transmissão de informação à Emissões de rádio e
Telecomunicações
distância. televisão.
Resulta da associação dos meios informáticos
às telecomunicações. Actualmente, é uma das
Telemática
áreas em crescente desenvolvimento. Cada vez Gestão de contas bancárias;
(Telecomunicação +
mais se assiste a uma necessidade crescente Vídeo conferências,...
informática)
que as pessoas têm d trocar informação umas
com as outras em tempo real.
Área de Comunicação.
A forma mais simples de efectuar uma comunicação telemática é utilizar um modem, ligando um
computador pessoal à rede telefónica e assim poder entrar em contacto com outro computador ou outro
sistema informático.
O exemplo mais conhecido de comunicações telemáticas nos dias de hoje, é a Internet, a qual permite
serviços como sistemas de pesquisa de informação, sistemas de correio electrónico, transferência de
ficheiros, grupos de mensagens, conversação em directo, videoconferência, etc...
ÁREA DO COMPUTADOR
Compressão, processamento, armazenamento e pesquisa de informação.
Aplicação
Consiste na utilização dos sistemas informáticos
no tratamento, armazenamento e transmissão
Burótica de dados dentro de um escritório. Escritório electrónico
A palavra Burótica provém do francês bureau
que significa escritório.
Consiste na utilização dos meios informáticos Na medicina, na educação;
Informática para o tratamento e transmissão automáticos da no controlo de tráfego; na
informação. investigação...
Área do computador.
A informática contém diversas áreas como actividade cientifica, técnica e profissional:
Concepção e implementação dos componentes de hardware – informática na óptica da Engenharia de
Hardware;
Concepção e desenvolvimento do software necessário ao funcionamento do hardware – informática na
óptica da Engenharia de Software;
Sistemas Informáticos
O computador é um sistema capaz de receber dados, de os armazenar e de efectuar cálculos de forma
automática. A informática assenta em três grandes áreas:
Informática
Hardware
Software
Firmware
Hardware
Hardware são todos os componentes físicos de um computador. Estes componentes apenas funcionam se
forem comandados por programas especiais (Software).
Exemplos:
Software
Software são todos os programas que permitem o funcionamento dos mecanismos electrónicos que
constituem o computador (hardware).
Software de Aplicação – é composto pelos programas de computador com os quais o utilizador vai
desempenhar determinadas operações, como por exemplo: programas de processamento de texto;
programas de imagens, de apresentação gráfica; entre outros.
Exemplos:
Firmware
Firmware são todos os programas que se encontram permanentemente no interior do computador em
circuitos integrados de memória, que são gravados para posteriormente serem instalados, e os que o
computador apenas pode ler. Todas as instruções de procedimentos básicos que um computador realiza
(por exemplo quando ligamos um computador e «ele toma consciência de si mesmo» - teste e controlo da
memória, dos periféricos,...), bem como as instruções responsáveis pelo carregamento do sistema
operativo encontram-se no firmware.
Em forma de conclusão, podemos dizer que, num sistema informático, temos a considerar o hardware,
software e o firmware. O Hardware, como um conjunto de todos os órgãos físicos de um computador. O
software, como o conjunto de programas que controlam o computador (software de sistema) e ordenam a
execução de tarefas práticas (software de aplicação). Por último, o firmware, como o conjunto de
instruções que se encontram permanentemente no interior do computador circuitos integrados de
memória.
Os dados são introduzidos através dos dispositivos de entrada (input) e enviados para a unidade central
de processamento ou processador.
Após esta ter efectuado todos os cálculos, estes são enviados para os periféricos de saída (output).
Para que o sistema informático fique completo, é necessário considerar também os dispositivos de
armazenamento de informação.
O hardware ou dispositivos físicos de um sistema informático por si só são incapazes de comunicar, pelo
que se toma necessário a intervenção de uma componente lógica - software. O software vai permitir a
comunicação entre os diferentes dispositivos físicos, ficando o sistema informático apto a realizar um
conjunto de tarefas que lhe foram destinadas.
Computador
Um computador é uma máquina de tratamento de informação, constituída por unidades ligadas entre si
formando um sistema. Isto é, um computador é uma máquina que pode ser programada para aceitar
dados, processá-los de modo a transformá-los em informação.
A sua organização interna pode ser representada pelo seguinte esquema:
A estrutura do C.P.U. é algo muito complexo e variável consoante a marca ou versão, no entanto podem
destacar-se as seguintes secções e componentes fundamentais:
U.C. - Unidade de controlo, envia sinais aos diferentes componentes, controlando as operações
a realizar pela C.P.U.. É uma espécie de sinaleiro, que controla não o transito mas sim a
circulação dos dados dentro do computador.
A.L.U. - Unidade Aritmética e Lógica, onde se efectuam as operações aritméticas e lógicas, isto
é, aqui são realizados todos os cálculos e todas as comparações.
Microprocessador.
Os dados ou informação são introduzidos na C.P.U., por via de um ou mais dispositivos (periféricos) de
entrada (Inpuf), como teclado ou leitor de disquete, para serem assimilados pela memória interna que os
irá enviar à U.C. para daí serem distribuídos quer para a A.L.U. quer de retorno à memória interna, que os
receberá já com indicações precisas sobre o seu destino.
2. A UC descodifica a instrução, isto é, decide o que ela significa, e dirige a colocação dos dados
necessários da memória para a ALL). Estes dois passos são chamados tempo de instrução,
instrution time ou I-Time.
3. A ALU executa a instrução aritmética ou lógica, isto é, a ALU toma o controlo e realiza a operação
sobre os dados.
A constituição de uma motherboard pode variar bastante consoante o respectivo fabricante e o tipo de
computador em causa. Apesar disso, as partes principais da motherboard de um PC são:
Processador - É um circuito integrado formado por milhares de componentes electrónicos, cuja
estrutura interna foi concebida para efectuar o processamento de dados. O processador é o
componente fundamental de um sistema informático, uma vez que é ele que efectua as principais
operações de processamento.
Memória RAM (Random Access Memory) - Constituída por chips (pastilhas de circuitos integrados)
que armazenam temporariamente as instruções de software com que o computador funciona, bem
como os dados que o utilizador introduz ou manipula, etc.;
Memória ROM (Read Only Memory) - Constituída por chips que contêm instruções fixas para o
desempenho de funções básicas do sistemas;
Chips de controlo - Diversos chips destinados a controlar a circulação dos dados entre os diversos
componentes da motherboard;
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória primária
Parte do computador que guarda as instruções e os dados para serem processados. Nela são
armazenados os dados e as instruções que o C.P.U. necessita. Armazena dois tipos de dados:
os que entram no sistema através dos dispositivos de input e que ainda não foram processados;
os que já foram processados e que ainda não foram enviados para os dispositivos de output.
Existem dois tipos de memória primária:
Memória RAM (Random Acess Memory) - Constituída por chips (pastilhas de circuitos
integrados) que armazenam temporariamente as instruções de software com que o computador
funciona, bem como os dados que o utilizador introduz ou manipula, etc.; a parte principal da
memória RAM, também conhecida por DRAM (Dynamic RAM), é constituída internamente por
transístores e condensadores, que lhe conferem maior capacidade de armazenamento; uma outra
parte da RAM é designada por cache, é do tipo SRAM (Static RAM), constituída internamente por
circuitos flip-flop, conferindo-lhe maior rapidez de funcionamento, pois contém a informação mais
utilizada no decorer do processamento. Evita que o C.P.U. aceda tantas vezes à memória primária
cujo o tempo de acesso é superior. No entanto, tem menor capacidade de armazenamento.
Memória ROM (Read Only Memory) - constituída por chips que contém instruções fixas para o
desempenho de funções básicas do sistemas, como , por exemplo, a ROM BIOS (Basic Input
Output System), que é responsável pelo arranque do computador e pela sua interacção básica
com' os dispositivos de I/O. Dentro da memória ROM podemos encontrar as PROM (Programable
Read Only Memory), são memórias que apenas podem ser programadas uma única vez. Esta
programação é feita através de um dispositivo apropriado; EPROM (Erasable and Programable
ROM) e EEPROM (Electronic EPROM), estas memórias podem ser apagadas e reprogramadas
várias vezes.
RAM ROM
Memória Secundária
Tendo em conta que as memórias secundárias têm como principal finalidade guardar grandes quantidades
de informação com um carácter mais duradouro, isto é, podemos mudar de aplicação ou até mesmo
desligar o computador que a informação não se perde.
Os dados armazenados neste tipo de memória não podem ser acedidos directamente pelo computador,
existindo necessidades de serem transferidos para a memória principal para assim poderem ser
processados.
Quanto à tecnologia utilizada para a gravação e leitura da informação nestes dispositivos e suportes de
informação, podemos dividir nos seguintes grupos:
Suportes magnéticos (discos, disquetes, bandas magnéticas)
Caracterizam-se por terem superfícies revestidas de substâncias que podem sofrer alterações de
orientação nos seus campos magnéticos, permitindo dessa maneira a codificação e o armazenamento
da informação, sob a forma de zeros e uns (bits);
Suportes ópticos (CD, DVD)
Caracterizam-se por utilizarem a tecnologia laser para a gravação e leitura da informação;
Suportes magneto-ópticos (DVD-RAM, DVD-RW)
Utilizam a combinação das duas tecnologias anteriormente referidas.
Unidades de disquetes
As unidades ou drives de disquetes são dispositivos de I/O que lêem e escrevem informação em suportes
magnéticos com a forma de pequenos discos flexíveis.
As disquetes mais conhecidas são as de 3 1/2 polegadas, com capacidade de 1.44 MB.
Também as disquetes necessitam de ser formatadas e depois desta operação ficam igualmente como os
discos rígidos divididas em pistas e sectores.
Hoje em dia, já se começam a vulgarizar as disquetes zip com a capacidade de 100MB e 250MB,
permitindo assim o armazenamento de maiores programas e trabalhos.
Em ambos os discos ópticos a leitura e a gravação da informação é feita por laser. A informação nestes
discos encontra-se organizada num pista em forma de espiral. A principal diferença entre estes discos
ópticos é que o DVD permite armazenar uma maior quantidade de informação em relação ao CD.
Este último permite armazenar uma capacidade até 700 MB enquanto que o DVD permite uma capacidade
de 4 a 6 GB.
Tipos de acesso
Tipos de
Descrição Exemplos
Acesso
O acesso sequencial é feito seguindo uma determinada
Acesso sequência, ou seja, para se aceder a uma determinada Bandas magnéticas ou
Sequencial informação tem de se percorrer toda a que está antes da tapes
informação.
Discos rígidos;
Acesso O acesso aos dados é feito directamente sem a necessidade
Disquetes;
directo de se seguir uma sequência.
CD’s...
PERIFÉRICOS OU DISPOSITIVOS
Existem vários periféricos que permitem a comunicação entre o computador e o mundo que o rodeia. Este
periféricos podem ser agrupados em três grupos:
Teclado
O teclado é um periférico de entrada e é utilizado para escrita de instruções que o computador vai usar ou
para instrução de dados que o computador vai processar. É o meio mais comum de introdução de dados
no computador. Actualmente, o teclado liga-se à placa-mãe ou motherboard através de um conector do
tipo PS2.
Teclado.
Um teclado é constituído por diversas partes ou grupos de teclas com finalidades distintas:
Teclas especiais Este grupo de tecias contêm a tecla de Enter, Esc, Shift, Alt, Ctrl.
Rato
O rato, tal como o teclado, é um periférico de input fundamental no trabalho com o computador.
O rato foi concebido para a introdução de dados em ambientes gráficos e é um dispositivo do tipo
apontador. A movimentação do rato faz aparecer um cursor no écran, permitindo actuar sobre porções ou
objectos do écran dando entrada de instruções a executar mediante os botões.
Os ratos mais vulgares têm dois botões, mas existem actualmente ratos com apenas um botão e ratos
com três botões. Os ratos de um botão são usados essencialmente em equipamentos Macintosh e os de
três botões em sistemas operativos como o Linux. Recentemente surgiram ratos com dois botões normais
e mais um botão de rodar, que se destina a movimentar mais facilmente janelas ou páginas de texto com
barras de rolamento, como é o caso de muitas das páginas web da Internet.
A utilização de um rato está dependente da utilização de um programa que permita o seu uso e de um
conjunto de programas que indicam ao computador como receber dados do rato. Esses programas
designam-so por mouse driver.
Para um funcionamento adequado do rato será importante proceder regularmente à limpeza dos
rolamentos onde gira a esfera, assim como possuir um tapete próprio para deslocar o rato.
Os computadores portáteis contêm um dispositivo de apontar que executa as mesmas funções que um
rato, encontrando-se este incorporado nos próprio portátil. Este dispositivos assumem formas como
pointing device, track ball, touch pad.
Joystick
O joystick normalmente utilizado em jogos dos mais variados tipos, mas pode ser muito útil para desenho
técnico. Consiste numa alavanca que ao girar transmite ao computador um conjunto de sinais que
possibilitam c controlo de urna imagem no écran.
No computador deverá estar em execução um programa que 'sente' a posição dessa alavanca, ou o
sentido do seu deslocamento e actua no cursor gráfico de forma correspondente.
A alavanca normalmente tem um retorno automático à posição central, sendo nestes casos feita uma
detecção do sentido do deslocamento.
Normalmente existe no joystick um conjunto de botões que permitem desencadear programaticamente
algumas funções frequentes.
A instalação de um joystick num computador pessoal poderá exigir a sua ligação a uma
placa especial, no entanto, na maioria dos equipamentos mais recentes
essa ligação é feita directamente na placa de som.
Joystick.
Scanner de mesa.
Os scanners podem ser ligados ao computador através de uma porta paralela, uma placa SCSI ou por
uma porta USB.
Caneta óptica
Uma caneta óptica é um dispositivo que tem a forma de urna caneta ou lápis, mas que possui, no seu
interior, um mecanismo fotossensível que lhe permite captar e enviar sinais luminosos de e para o écran.
O principio de funcionamento é muito simples. A caneta óptica é constituída por um tubo foto sensível que
apanha a luz do visor, e converte a luz num sinal digital, através de um sistema de conversão. A caneta
óptica funciona alternativamente de dois modos, quando é feita a activação de um ponto no visor, é
verificado se chegou alguma luz peia caneta. Quando chega a luz pela canela vai verificar-se qual o ponto
que estava a ser activado.
As câmaras de vídeo digitais permitem a captação de imagens com movimento. Para tratar as imagens
captadas pelas câmaras de vídeo no computador pode-se ter uma placa de captura ou digitalizacão de
vídeo mas também existem câmaras que podem ser ligadas a uma porta USB.
As câmaras de vídeo digital podem também ser usadas para comunicar em directo através da Internet,
usando software especifico e um canal de conversação da Web.
A placa gráfica desempenha um papel fundamental na parte gráfica de um sistema informático, pois a
resolução de um monitor depende também da capacidade da placa gráfica que estiver instalada no
sistema informático.
Impressoras
Permite passar para o papel o resultado de uma trabalho que foi feito no computador, uma imagem, um
conteúdo de écran, etc. analisemos ires tipos de impressoras:
A impressora é um periférico de saída que permite passar para o papel ou acetato o resultado de uma
trabalho que foi feito no computador, uma imagem, um conteúdo de écran, etc.. A impressão assegura a
conservação dos trabalhos que se realiza no computador e a sua transmissão e reprodução na quantidade
que se deseja. Normalmente a impressora é ligada ao computador por urna paralela ou por uma porta
USB.
Impressoras laser
Este tipo de impressora funciona através da tecnologia laser. Os grafismos a imprimir são transmitidos à
impressora, que os processa através de circuitos integrados próprios e envia-os resultados através de
feixes luminosos para um tambor que é sensível aos sinais laser. Este tambor ao rodar em torno de si
próprio, recebe uma tinta em pó que transmite ao papel os grafismos a imprimir. A tinta é fixada através de
um jogo de cilindros rotativos.
São muito rápidas e a qualidade de impressão é boa, só que o preço é bastante elevado.
Impressora a laser.
Plotters
São impressoras especiais que utilizam canetas para o desenho cie figuras muito pormenorizadas, são
usadas para trabalhos que exigem grande superfície e qualidade, como é o caso das áreas de CAD/CAM,
da arquitectura e da engenharia.
Plotter.
Drives
São periféricos que permitem a entrada ou leitura dos dados dos suportes de armazenamento para o
C.P.U., bem como a saída ou escrita de informação do C.P.U. para os suportes de armazenamento.
Exemplo: Drives de disquete, drives de CD's, drives de discos magnéticos, etc...
Placa de som
A placa de som é uma placas que permite transformar os sinais digitais do computador em sinais
analógicos os quais fazem vibrar E membrana das colunas, produzindo uma frequência audível.
Este dispositivo tornou-se indispensável para o sistema informático devido ao desenvolvimento das
aplicações multimédia.
Uma placa de som é um dispositivo de entrada / saída pois permite digitalizar sons, isto é, recebe sons do
exterior e converte-os num formato digital, mas também permite reproduzir sons para equipamento
exteriores através de simples colunas ou aparelhagens de som.
Modems
Para que a comunicação entre dois computadores separados geograficamente seja possível é necessário
a utilização de um modem. Este dispositivo permita que os sinais do computador sejam transformados em
sinais que podem ser transmitidos pelas linhas de telefone normais.
Os modems podem ser de dois tipos:
Internos - Os modems internos são normalmente designado por placa modem. São mais baratos do
que os modems externos e ocupam menos espaço, pois fica no interior da unidade de sistema,
utilizando um slot de expansão livre.
Externos - Com a forma de caixa e conectado a uma fonte de energia, a uma linha telefónica normal e
ao próprio computador. Este tipo de modem tem a vantagem de possuir um conjunto de luzes que
facilitam a verificação da transmissão. São ligados só computador através de uma porta série.
Modem externo.
Placa de rede.
Sistema Binário:
Bit: unidade básica de armazenamento na memória do computador (O ou 1).
Byte: conjunto de 8 bits.
Unidade Equivalência
E a mais pequena unidade de medida, que corresponde ao digito 0 ou 1 do
código binário.
Bit
Assim; O (ou 1) = 1 bit
1001 =4 bits
Conjunto de 8 bits, ou seja, de qualquer combinação de 8 zeros e uns.
Byte
Assim: 10101011 = 1 byte
Representado por Kb
Kilobyte
1 Kb = 1024 bytes
Representado por Mb
Megabyte
1 Mb = 1024 Kilobytes
Representado por Gb
Gigabyte
1 Gb = 1024 Megabytes
As unidades anteriores são as mais utilizadas em relação à capacidade dos computadores actuais. Só
entanto, existem muitas outras unidades normalmente utilizadas para caracterizar sistemas de grande
capacidade.
Representado por Tb
Terabyte
1 Tb = 1024 Gigabytes
Representado por Pb
Petabyte
1 Pb = 1024 Terabytes
Representado por Eb
Exabyte
1 Eb = 1024 Petabytes
Medidas de velocidade
No interior da unidade de sistema um componente é o responsável peia gestão do próprio computador o
microprocessador também designado por C.P.U.. Este, determina a velocidade de execução das ordens,
ou seja, a rapidez com que o computador recebe e trata os dados e transmite a informação.
A velocidade de processamento é determinada por um relógio interno que todos os computadores
possuem, é medida em megaciclos (milhões de ciclos por segundo). Por esta razão se pode dizer:
Isto significa dizer, que o tipo do microprocessador é um PENTIUM e que funciona a 800 milhões de ciclos
por segundo.
A velocidade de um computador pode ser medida de várias formas. Para os computadores pessoais o
método mais utilizado é feito através de velocidade de relógio, cock speed. A velocidade de relógio é
geralmente expressa em megahertz (MHZ), que representa um milhão de impulsos de relógio por
segundo. O relógio sincroniza o funcionamento do computador de forma que quanto mais rápido for o
relógio mais rápido será o computador.
Uma vez que um único bit não é capaz de representar todos os número, letras e caracteres especiais que
é necessário processar através do computador, os bits são agrupados num grupo chamado byte. Um byte
é constituído por 8 bits .
Cada bit só pode conter um dos seguintes estados, O ou 1. Mas se agruparmos dois bits já teremos 4
combinações, etc.
1 bit 2 combinação 0 ou 1
3 bits 8 combinações 000; 001; 010; 011; 100; 101; 110 ; 111
Regra:
Numero de combinações possíveis = 2n
Com n igual ao número de dígitos ou espaços para dígitos binários.
A palavra do computador, word, è definida como sendo o número de bits que constituem a unidade de
armazenamento da dados, sendo uma característica própria do computador. O comprimento da palavra
varia de computador para computador. As mais comuns são de 16 bits para os microcomputadores, 32 bits
para minicomputadores e 64 bits para supercomputadores.
Exemplo 2:
Decima! Binário
0 0000
1 0001
2 0010
3 0011
4 0100
5 0101
6 0110
7 0111
8 1000
9 1001
Depois de encontradas as potências atribuídas a cada dígito do número binário a converter, basta somar
as multiplicações parciais efectuadas entre o digito e a potência a ele atribuída.
Exemplo:
Dados Alfanuméricos
O código alfanumérico representa não apenas algarismos decimais mas também as letras (A, B, ...), os
símbolos especiais (#, &, ?, ...), e os "espaços em branco". A representação interna deste tipo de
informação é feita por vários códigos.
Código BCD - Foi desenvolvido um código, baseado no binário que permite saber com exactidão o
numero de bits necessários na respectiva representação.
Esse código tem o nome de BCD (do inglês Binary Coded Decima), parte da correspondência entre os dez
algarismos decimais (0 a 9) e a respectiva configuração binária.
Como o maior algarismo decimal (9) necessita de 4 bits para ser representado:
9(10) =1001(2)
O sistema BCD usa então 4 bits para representar qualquer numero decimal. Vejamos um exemplo de um
numero decimal em BCD:
3671(0) = 0011 0110 0111(BCD)
Este código possuía uma grande limitação só podia representar dados_numéricos.
Mais tarde foi concebida uma versão com 6 bits (26=64).Este já possibilitava a inclusão das letras do
alfabeto e alguns caracteres especiais.
Código EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code) - Este é uma extensão do código
BCD, em que cada caracter é codificado em 8 bits. O campo zona agora tem 4 bits, a totalidade do
caracter codificada com um byte.
Pode-se escrever este mesmo código usando símbolos em hexadecimal.
Código ASCII (American Standard Codes For Information Interchange) - Este código é definido como
padrão e aceite internacionalmente. A versão original deste código utilizava combinações de 7 bits. Hoje
em dia este código utiliza combinações de 8 bits.
Famílias de computadores
Para a escolha de um computador é conveniente atender, entre outros, a requisitos de ordem económica e
funcional. Quanto aos primeiros, deverá ser feita uma análise sobre a quantia que se pretende e pode
investir inicialmente e a que será investida anualmente em hardware, software, revistas e livros os
especializados. Relativamente aos segundos, a análise a fazer deverá debruçar-se sobre os seguintes
aspectos:
Quem irá utilizar o computador?
Com os objectivos do utilizador? Que tipos de trabalho este irá realizar?
Que tempo médio irá o utilizador gastar?
Que tipos de conhecimento tem o utilizador ao nível da informática?
Depois de responder a estas questões iremos determinar qual o computador com melhor performance
para realizar o conjunto de trabalhos do utilizador.
Os mainframes são computadores de grande porte ao nível sobretudo das suas capacidades de
armazenamento e de processamento de informação. São utilizados nas grandes empresas, permitindo
processar dados a altas velocidades. O preço varia entre centenas de milhares de contos e muitos milhões
de contos.
Exemplos: Bancos, companhias de seguros, organizações estatais, etc.
Os minicomputadores como o próprio nome indica, situam-se relativamente às suas capacidades, entre
duas as outras duas classes, e destacam-se pela sua grande capacidade de tratar grandes quantidades de
informação e de gerirem a comunicação entre um número elevado de postos de trabalho.
Exemplos: Médias empresas, estabelecimentos de ensino; etc.
Os microcomputadores estão cada vez mais a superar as suas capacidades iniciais e já não se limitam
ao simples computador pessoal (PC), podendo funcionar como servidores de uma rede de postos de
trabalho.
Actualmente os microcomputadores podem ser classificados e divididos em grupos ou famílias em sentido
restrito, relativamente ã sua configuração exterior, à existência ou não de compatibilidade e à sua
potencialidade.
Mini-torre
Desktop
Portátil
Compatibilidade
No campo dos computadores pessoais, os vários modelos IBM servem de padrão e os sistemas de
computador classificam-se como compatíveis ou não compatíveis com a norma IBM.
A compatibilidade é o atributo que um equipamento informático tem que lhe permite desfrutar de software
e de ligações a periféricos de um outro equipamento, com o qual se diz compatível.
Os não compatíveis:
Macintosh - A gama Macintosh da marca Apple foi a que obteve maior sucesso comercial, depois dos
compatíveis com a IBM. Deveu-se essencialmente à sua facilidade de utilização, mesmo por parte de
quem não possuía qualquer conhecimento da matéria; * Amiga - Os computadores Commodore, da
gama Amiga, destinam-se a tratamento de som e imagem, graças às características que detêm neste
domínio. A maior desvantagem reside no facto de a maioria dos programas disponíveis no nosso
mercado serem jogos;
Atari ST - Estes computadores têm interesse essencialmente para experiências musicais. Podem ser
ligados a qualquer aparelhagem áudio e ainda a órgãos e guitarra eléctrica;
Next — Possui software próprio, sendo por isso de todo incompatível.
Compatíveis;
Os computadores do tipo IBM PC e compatíveis diferem dos demais essencialmente por possuírem um
processador compatível com os processadores Intel e utilizarem um sistema de exploração do tipo MS-
DOS e todos os programas que dele dependem.
Pc XT - Personal Computer eXtended Tecnology, utilizam um processador do tipo Intel 8088;
Pc AT- Personal Computer Advanced Tecnology, utilizam um processador do tipo Intel 80286;
Sistemas 336, 386SX, 486 e Pentium - Utilizam um processador do tipo Intel 80336, 80386SX, 80485
e Pentium respectivamente;
PS/2 e PS/1 - Utilizam um novo sistema operativo da Microsoft, o OS/2 que permite uma melhor
gestão de uma rede do que o MS-DOS da época.
Sistemas multimédia
Desde que nascemos começamos a tomar consciência do mundo que nos rodeia através de sons e de
imagens. Na escola aprendemos a ler e a escrever relacionando imagens, palavras e sons o que no fim de
um tempo nos permite adquirir um determinado vocabulário.
Podemos dizer que um sistema multimédia não é mais do que isto -> "Uma imagem vaie por mi!
palavras".
Num computador podemos encontrar som e imagem que são dois dos muitos constituintes da multimédia.
Actualmente somos confrontados com grandes quantidades de informação e com um fluxo constante de
tecnologias de informação, os sistemas multimédia poderão ser um contributo para a simplificação da era
da informacão/comunicacão.
Num ambiente multimédia podemos aprender naturalmente, uma vez que nos proporciona o contacto com
"mundos" que podemos controlar/manipular, tomando-se, assim, uma fonte com um enorme potencial que
pode ser utilizado em domínios como a educação, informação, lazer,...
Os CD's são o mais utilizado, visto que, uma aplicação multimédia requer grande quantidade de espaço de
armazenamento.