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1. FIBROSAS (Sinartroses)
Gr. SINA = UNIÃO
O meio de união é o tec. conj. fibroso e são classificadas
de acordo com a localização.
1.1 Suturas
Crânio. Dependendo da forma das bordas de união são de
3 tipos:
1.1.1 Planas: bordas retilíneas (sutura internasal)
1.1.2 Escamosas: forma de bizéu (processo frontal do
zigomático)
1.1.3 Serreadas: forma de serra (sutura interfrontais)
No feto a maioria das suturas é de tec. conj. fibroso o que
facilita o crescimento e o parto.
1.2 Sindesmoses
Fora do crânio. Cartilagens costais, união entre os MTC’s
e MTT’s dos equinos e caninos. Com a idade podem
sofrer sinostose. Os elementos acessórios de uma juntura sinovial são 5:
1. Ligamentos
Sinostose é o processo de ossificação de suturas que Faixas de tecido fibroso que auxiliam a união dos
ocorre no animal adulto. segmentos articulares. Os ligamentos capsulares são
espessamentos da cápsula articular, os ligamentos extra-
1.3 Gonfoses capsulares estão fora da cápsula articular e os
Entre o dente e o alvéolo. Nos ruminantes permite um ligamentos intra-articulares estão no interior da cápsula
certo grau de movimento. Essa movimentação recebe o articular.
nome de gonfíase e ocorre apenas nos incisivos. 2. Discos (ATM) e meniscos (Joelho)
2. CARTILAGINOSAS (Anfiartroses) Estão interpostos entre duas superfícies articulares e têm
Cartilagem hialina ou fibrosa como função amortecer a aumentar a congruência das
2.1 Sincondroses (cart. hialina) superfícies em questão. São bicôncavos.
mandíbulas de ruminantes 3. Coxins
disco epifisário Almofadas, constituídas de tecido adiposo revestidas
esfeno-occipital parcialmente por membrana sinovial. Ex. coxim adiposo
2.2 Sínfises (cart. fibrosa) infrapatelar.
sínfise pelvina 4. Lábios
interesternebrais Projeções cartilaginosas que aumentam a profundidade
discos intervertebrais das articulações, evitando fraturas nas bordas. Ex. entre o
Também podem sofrer sinostose acetábulo e a cabeça do fêmur (lábio acetabular) e entre a
3. SINOVIAIS (Diartroses) escápula e o úmero (lábio glenoidal).
Espaço entre os ossos que se articulam é preenchido pela 5. Bolsas Sinoviais (Bursas)
sinóvia ou líquido sinovial. A união permite grande São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos,
capacidade de movimento. tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos
Os elementos essenciais de uma juntura sinovial são 5: fechados de revestimento sinovial. Facilitam o
1. cápsula articular: possui duas túnicas, uma que deslizamento de músculos ou de tendões sobre
se continua com a camada externa e outra que se proeminências ósseas ou ligamentosas.
continua com a camada interna do periósteo. A
túnica externa é fibrosa, reforçada pelos MOVIMENTOS EXECUTADOS PELAS
JUNTURAS SINOVIAIS
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009
1. Angulares (aumentam ou diminuem o ângulo Funções dos músculos
entre os segmentos) - Locomoção
1.1 Flexão (diminui o ângulo) - Produção de calor
1.2 Extensão (aumenta o ângulo) Caracterísiticas dos músculos: Alta capacidade de
contração pela presença de proteínas contráteis (alteram
até 50% do tamanho original).
Células musculares não se regeneram ou se multiplicam,
com exceção do músculo liso que é capaz de se
hiperplasiar. Quanto mais especializada é uma célula,
menor sua capacidade de regeneração.
Bainha sinovial
Membrana conjuntiva sinovial, de parede dupla, muito
vascularizada, que ocorre por grandes extensões. Envolve
os tendões e permitem vascularização e inervação.
Inflamação: tenossinovite.
Fáscias (fáscia = cobertura)
São membranas que envolvem músculos e conjuntos de
músculos. Dividem-se em:
Fáscia superficial: composta de tc frouxo e
forma a tela subcutânea ou hipoderme, importante para as
injeções subcutâneas.
Fáscia profunda: é o epimísio, composto de
tecido conjuntivo fibroso. Da fáscia profunda partem
septos que delimitam cada músculo (septos
intermusculares) que permitem que durante a contração a
força seja melhor distribuída e cria espaços para a
passagem de vasos e nervos.
OBSTRUÇÕES SANGUÍNEAS
Duas estratégias para contornar:
- Circulação colateral, por outros vasos
- Neo-vascularização, o efeito balístico do sangue
provoca a formação de novos vasos.
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
Não é contínua, os vasos terminam em fundo cego. Drena
a linfa, substância de alto peso molecular, composta por FUNÇÕES
moléculas de proteínas, gorduras e microrganismos. Ao - proteção mecânica, térmica, química e física
final mistura-se com o sangue hipoxigenado. - sensorial / tátil
- excreção
No SNC não há vasos linfáticos. Vantagem: dificulta - regulação hídrica e térmica
disseminação de tumores. Desvantagem: torna os - síntese de vitamina D
edemas cerebrabrais extremamente graves, dada a - sinalização química
dificuldade de drenagem. Também não apresentam - defesa
linfáticos a medula óssea e as cartilagens.
ANEXOS DA PELE
Entre a circulação linfática e a circulação sanguínea 1. Penas
podem existir barreiras, como a barreira hemato- Termorregulação e vôo
encefálica e a barreira hemato-liquórica. 2. Pêlos
LINFONODOS
Resumo Anatomia Veterinária 1 Gustavo L. Sales Medicina Veterinária – UFLA 2009
1.1 Juba (é o termo correto que designa a crina dos 5. TOROS
equinos) Ocorrem em equídeos. Os toros cárpicos e toros társicos
1.2 Cirros são vestígios do dedo I e ficam ocultos sob os cirros. São
- Da cauda (‘vassoura’ da cauda) popularmente denominados ‘castanhas’. Já os toros
- Metatarsianos e metacarpianos, que constituem metacárpicos e os toros metatársicos são vestígios dos
os ‘machinhos’. dedos II e IV. São popularmente denominados ‘esporões’.
6. CASCO (úngula)
Os ‘machinhos’ são importantes porque desviam o suor e Estojo córneo que protege a falange distal. Possui
a água da chuva, impedindo que os cascos se tornem estruturas derivadas da epiderme (insensíveis) e estruturas
excessivamente úmidos, o que acarreta perda de derivadas da derme. (sensíveis).
resistência e torna o animal suscpetível a infecções nessa O casco se divide nas seguintes regiões:
região. 1. parede ou muralha: porção visível quando o
animal está de pé. Face interna côncava e face
1.3 Cerdas externa convexa. Superfície marcada por cristas
São os pêlos dos suínos. que indicam crescimento.
1.4 Lã 2. períoplo: proeminência em forma de anel que
São os pêlos dos ovinos. une o casco à ponta do dedo. Consistência
1.5 Pêlos táteis (não há consenso na nomenclatura) intermediária entre o casco e permite um certo
há pêlos táteis diferenciados que são grau de amortecimento.
denominados vibrissas. Para Dyce apenas os 3. sola: Não é visível quando o animal está de pé.
pêlos da cavidade nasal são vibrissas. Apresenta formato plano nos animais de tração e
1.6 Vibrissas côncavo nos animal de salto.
Pêlos especiais, nos quais entre o pêlo e a parede do 4. ranilha ou cunha: massa em forma de cunha,
folículo piloso há um plexo venoso rico em terminações importante na frenagem e no retorno venoso.
nervosas, aumentando sua sensibilidade. 5. cório: estrutura invervada e irrigada do casco,
dividida em várias regiões que não serão
Em equinos de exposição é comum a retirada de todos os estudadas.
pêlos táteis da cabeça por motivos estéticos. Há grande
prejuízo na orientação espacial do animal que se torna
propenso a acidentes na baia, principalmente em
condições de iluminação precária.
2. CHIFRES
Podem ser sazonais ou perenes. Constituem o estojo
córneo que protege o corno. Seu crescimento ocorre a
partir dos botões germinativos.
3. CORNOS
Constituem a base óssea do chifre. Lembrar do processo
cornual.
4. UNHAS E GARRAS
São estruturas epidérmicas. As garras são expostas
quando os dedos são recolhidos. Não ficam expostas o Todas as informações sobre o casco dos equinos servem
tempo todo para evitar desgaste. Humanos têm unhas, para qualquer casco, com exceção da ranilha.
felinos têm garras e os caninos têm unhas com
características intermediárias entre estas e as garras, Durante o processo de casqueamento deve-se atentar
visto que envolvem parcialmente a falange distal e são para que a ranilha fique totalmente em contato com o
incapazes de recolhê-las. solo visto que é uma estrutura extremamente importante
para o retorno venoso e para a frenagem do animal.
Em casos de otite média pode ser necessário lancetar a EPIEMA DE BOLSA GUTURAL: Inflamação, com
membrana do tímpano para drenar pus. A incisão deve acúmulo de pus, comum em eqüinos. Tto cirúrgico.
ser feita de forma oblíqua, para que na após a retirada
da agulha os orifícios não se superponham e ocorra 3. Orelha interna
vedação das camadas. É totalmente escavada dentro da parte petrosa do osso
temporal. Apresenta duas regiões:
A membrana do tímpano apresenta ainda 2 superfícies. A 3.1 Labirinto ósseo
superfície externa (côncava) e a superfície interna Canais semi-circulares (3 em âng. reto) equilíbrio
(convexa). A superfície interna é também chamada de Vestíbulo equilíbrio
mucosa e é transparente, permitindo a visualização do Cóclea
martelo. A visão desse ossículo através da membrana do
tímpano denomina-se estria malear. 3.2 Labirinto membranáceo
3.2.1 Ductos semi-circulares equilíbrio
Trago = bode ou cheiro de bode. A região é pilosa e 3.2.2 Utrículo e sáculo equilíbrio
lembrou, a quem descreveu, uma barbicha de bode, 3.2.3 Ducto coclear
recebendo então esse nome.
No labirinto ósseo há perilinfa, no labirinto membranáceo
Tímpano = tambor há endolinfa.
2. Orelha média
Formada pela parte timpânica do osso temporal e pela
parte petrosa do osso temporal. É composta por duas
regiões bastante distintas:
2.1 Bula timpânica
Função básica é amplificação do som
É revestida por mucosa
Nela se encontram os ossículos do ouvido
(l) martelo, bigorna e estribo (md)