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CURSOS:

TÉCNICO EM QUÍMICA
Elaborado pelo Professor: Me. Lee Marx TÉCNICO EM PETRÓQUÍMICA

Roteiro para elaboração de relatório de aula prática


O Modelo a ser utilizado segundo os padrões ABNT, foi adaptado para que vocês possam ter o
aprendizado de como se deve ser entregue um relatório, trabalho de pesquisa e etc.

O modelo deve seguir as seguintes divisões:

CAPA: cabeçalho do INSTITUTO, CURSO, DISCIPLINA, NOME DO PROFESSOR, TÍTULO


(uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento), NOME DOS AUTORES,
LOCAL E DATA ONDE FOI REALIZADO;

RESUMO: Texto de no máximo sete linhas resumindo o experimento efetuado, os resultados


obtidos e as conclusões a que se chegou. Logo abaixo PALAVRAS CHAVES;

SUMÁRIO: indica a localização das partes do relatório;

INTRODUÇÃO: Um texto, apresentando a relevância do experimento, um resumo da teoria em


que ele se baseia. Ao final da introdução, como último parágrafo, vem o objetivo do trabalho;

PARTE EXPERIMENTAL: um texto, descrevendo a metodologia empregada para a realização


do experimento. Geralmente é subdividido em duas partes: Materiais e Reagentes: um texto,
apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no experimento, especificando o fabricante e
o modelo de cada equipamento, assim como a procedência e o grau de pureza dos reagentes
utilizados; Procedimento: um texto, descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas
necessárias à realização do experimento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: um texto, apresentando resultados na forma de dados coletados


em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a partir dos dados. Todos os
resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, esquemas, diagramas, imagens
fotográficas ou outras figuras. A seguir, apresenta-se uma concisa discussão e objetiva dos
resultados, a partir das teorias e conhecimentos científicos prévios sobre o assunto, de modo a se
chegar a conclusões.

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CONCLUSÃO: Síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os
resultados mais significativos do trabalho. Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja
fruto da discussão.

REFERÊNCIAS: Livros, sites e artigos usados para escrever o relatório, devem ser citados. Usar
as normas da ABNT. Caso utilize algum material para estudo e entendimento da aula prática que
não seja necessário ser citado no texto, coloque logo após as referências e chame de
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.

ANEXOS (Opcional): Outras informações relevantes que possam ilustrar alguma observação ou
declaração contida no texto.

Figura 01: Modelo de Capa de Trabalho e/ou Relatórios

Curso: ????? Texto centralizado no


meio da página
Disciplina: ???
Prof. (a): ?????

TÍTULO: Frase sucinta que indica o


principal objetivo da experiência.
Texto alinhado à direita

NOME DOS AUTORES DO TRABALHO

CIDADE
MÊS / ANO

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Figura 02: Modelo para o resumo

Resumo

TÍTULO

Texto do resumo: máximo de 500 palavras,


apresentando de forma clara o trabalho feito, COM
UM INTRODUCAO DO CONTEÚDO, METODOLOGIA
REALIZADA, RESULTADOS MAIS EFETIVOS E UMA
BREVE CONCLUSAO”, TUDO DE FORMA MAIS
OBJETIVO E SINTÉTICA POSSÍVEL.

PALAVRAS CHAVES: NO MAXIMO 4 PALAVRAS


DEVEM SER UTILIZADAS, PALAVRAS QUE O
AUTOR ACHA DE MAIS IMPORTANTE DENTRO DO
CONTEXTO DO TRABALHO REALIZADO

SUMÁRIO

A norma que determina as regras de como realizar o sumário é a NBR 6027 (2003,
p. 2). Segundo esta norma o sumário é definido como “[...] Enumeração das divisões,
seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria
nele se sucede”. Deve ser localizado como último elemento pré-textual.

5.1 A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da


fonte utilizada para as seções primárias.
5.2 A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela
apresentação tipográfica utilizada no texto.
5.3 Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.

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Veja o modelo:
Figura 03: Modelo de Sumário -
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................3
1.1 OBJETIVO ........................................5

2 METODOLOGIA .....................................8

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO..............12

4 CONCLUSÃO..........................................15

5 REFERÊNCIAS ......................................16

6 ANEXOS .................................................18

Fonte: autor (2012).

Formatação

A formatação é a mesma tanto para o projeto como para a monografia, sendo


que os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm),
digitados ou datilografados no verso e anverso das folhas, impressos em cor preta,
podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações.
A fonte não é definida com precisão pela ABNT, podendo utilizar a Times New
Roman ou Arial. Deve ser de tamanho 12 para todo o texto. Nas citações com mais de
três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas,
recomenda-se ser digitado em tamanho menor e uniforme (fonte 11 ou 10).
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; e direita e
inferior, de 2 cm. O tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade devem ser
apresentados na folha de rosto, isto é, a natureza do trabalho, objetivo, nome da
instituição a que é submetida e área de concentração também devem ser digitados em

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espaço simples e alinhado no meio da mancha para a margem direita, conforme figura
05.
Figura 04: margens do trabalho

Fonte: internet, 2011.

As referências são digitadas em espaço simples, sendo separadas entre si por


dois espaços simples. O título da seção começa na parte superior, apresentando-se
separado do texto que o sucede por dois espaços de 1,5 (entrelinhas). Os subtítulos
também devem ser separados dos textos que os precedem e que os sucedem por dois
espaços 1,5 (entrelinhas).

Paginação

As folhas começam a ser contadas a partir da folha de rosto, mas a numeração só


começa a aparecer a partir da Introdução. A numeração, em algarismos arábicos, deve
aparecer no canto superior direito, a 2 cm da borda superior.
O último algarismo deve ficar a 2 cm da borda direita. A numeração normalmente
é feita de forma automática pelo computador, cabendo ao digitador seguir as instruções
corretas.

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Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 (entrelinhas), excetuando-se as
citações com mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e
das tabelas (espaço simples).
Agora que já conhecemos a estrutura de um projeto de pesquisa e a formatação
do texto, vamos realizar uma atividade para aprender como se faz na prática. O trabalho
gráfico é de responsabilidade do autor.

CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO DOS RELATÓRIOS CORRESPONDENTES AS


PRÁTICAS EXPERIMENTAIS.
Pontuação
Seção Pontuação
RELATÓRIO
Apresentação
0,5
(Digitação, formatação, tabelas, gráficos, etc.) ............................
Resumo......................................................................................... 0,5
Sumário......................................................................................... 0,25
1.0 Introdução............................................................................. 1,5
Objetivos....................................................................................... 0,5
2.0 Parte Experimental
- Materiais e Reagente................................................................. 0,5
- Procedimento.............................................................................. 0,5
3.0 Resultados e Discussões
Resultados..................................................................................... 1,0
Discussões (Considerações finais) .............................................. 2,0
4.0 Conclusão............................................................................... 1,5
5.0 Referências (segundo normas ABNT) ................................ 0,5
6.0 Anexos (questões que deverão ser respondidas e que se
0,5
encontram ao final de cada procedimento experimental) ............
Conduta dentro do laboratório (nota individual) ......................... 0,25
TOTAL 10,0

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SEGUE ABAIXO UM BREVE MODELO DE RELATÓRIO

DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO CHUMBO SÓLIDO

RESUMO

A densidade do chumbo sólido foi determinada, na temperatura de 303,15 K, pela razão


entre a massa e o volume de corpos de chumbo de tamanhos variados. Obteve-se o valor 11,4 
0,1 g / cm3, o qual apresenta boa concordância com o valor reportado na literatura.
Palavra Chave: Densidade, Chumbo, Medida.

INTRODUÇÃO

O chumbo é um elemento químico metálico, de número atômico 82, que funde na


temperatura de 600,6 K. Seu símbolo químico é Pb. É aplicado em proteção contra radiação
ionizante, em acumuladores (baterias), soldas, munição, além de outras. (BARBOSA, 1999)
Densidade é a razão entre a massa e o volume (vide Equação 1). É uma propriedade física
que pode ser utilizada para identificar substâncias. Pelo fato dos sólidos serem bem pouco
compressíveis, a densidade dos sólidos não varia muito com a temperatura.
massa
densidade  (1)
volume
O objetivo deste experimento é determinar a densidade do chumbo sólido e compará-lo com
o valor 11,35 g / cm3 apresentado na literatura. (KOTZ, 2002).

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Reagentes

Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo


Agostinho, foram utilizados neste experimento:
 Proveta de vidro (capacidade: 50,0 cm3)
 Balança Técnica (precisão 0,1 g) – Fabricante: Perkin Elmer.

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As seguintes substâncias, disponíveis no laboratório de Química da Faculdade Santo


Agostinho, foram utilizadas neste experimento:
 Água destilada
 Corpos de chumbo (tamanhos variados)

Procedimento

Foram pesados três corpos de chumbo, de tamanhos variados, em uma balança técnica,
anotando-se as massa com precisão de 0,1 g. Cada corpo de chumbo foi imerso em uma proveta de
vidro, de capacidade igual a 50,0 cm3, contendo préviamente 25,0 cm3 de água destilada. A seguir,
anotou-se o volume de água deslocado após a imersão de cada corpo de chumbo. Todo o
procedimento foi feito na temperatura ambiente do laboratório, igual a 303,15 K.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de água deslocados após a
imersão de cada corpo estão apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume deslocado de água
corresponde ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo de chumbo foi calculada, a
partir dos valores medidos de massa e de volume, utilizando a Equação 1. Por fim, determinou-se o
valor médio da densidade do chumbo e o respectivo desvio-padrão, que mede a precisão do
resultado. O valor obtido para a densidade do chumbo é igual a 11,4  0,1 g / cm3 e apresenta uma
boa concordância com o valor da literatura 11,35 g / cm3. (KOTZ e TREICHEL, 2002)

Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de água deslocados e das
densidades calculadas.

Corpo de Chumbo massa / g volume / cm3 densidade / g/cm3

1 57,5 5,0 11,5

2 79,8 7,0 11,4

3 101,7 9,0 11,3

Média 11,4

Desvio-padrão  0,1

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CONCLUSÃO

A partir de medidas de massa e de volume de corpos de chumbo de tamanhos variados,


determinou-se o valor 11,4  0,1 g / cm3 para a densidade do chumbo sólido, na temperatura de
303,15 K. Este valor apresenta uma boa concordância com o valor 11,35 g / cm 3, reportado na
literatura.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. L. Dicionário de Química. AB Editora: Goiânia, 1999. p.81.

KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Química e Reações Químicas. 4.ed., v.1, LTC Editora S.A.: Rio de
Janeiro, 2002.

NOÇÕES BÁSICAS: ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza,
chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das medidas devem
ser expressos de modo tal que se possa avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas).
Portanto, o número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma quantidade
qualquer de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que representem realmente a precisão
com que a medida foi feita, ou seja, todos os algarismos devem ter um significado. Introduzimos
assim o conceito de algarismos significativos, procurando indicar que nem todos os algarismos que
aparecem na representação de uma medida ou no resultado de uma operação matemática tem
significado científico.
Quando escrevemos 6,41 mL quer-se dizer que a imprecisão (a dúvida da medida de
volume) está no último algarismo "1". É errado escrever que 6,41 mL = 6,410 mL, pois neste
último caso a dúvida está no milésimo de centímetro e não em centésimo como no primeiro caso.
A situação se complica um pouco se aparecem zeros no início ou no fim do número. Os
zeros que aparecem no início não são significativos pois indicam simplesmente a posição da
vírgula. Assim, 0,003702 e 0,3702 têm o mesmo número de algarismos significativos (4):
3, 7, 0 e 2. Às vezes (não é sempre), os zeros que aparecem como últimas cifras indicam apenas a

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ordem de grandeza. Por exemplo, 74000 poderia ter apenas dois algarismos significativos (7 e 4) e
os três zeros indicam o milhar. Ou então, temos de fato cinco algarismos significativos: 7, 4, 0, 0
e 0. Para evitar confusões, costuma-se escrever o número em potências de 10: 74x103 significa que
temos dois algarismos significativos. Se os algarismos significativos fossem cinco, dever-se-ia
escrever: 74000.
O uso de potência de 10 é indispensável quando tratamos com grandezas muito pequenas ou
muito grandes: 6,022x1023, 6,63x10-34j.s. etc. Portanto, quando se escreve um número em potência
de 10, o primeiro fator deve indicar os algarismos significativos e o segundo nos diz de quantos
zeros se deve deslocar a vírgula.
Para saber quantos algarismos significativos existem em um número que expressa a medida
de uma propriedade, deve-se proceder assim:
1) O algarismo que fica mais à esquerda, diferente de zero, é o mais significativo,
2) Se não há vírgula, o algarismo que fica mais à direita, diferente de zero, é o algarismo menos
significativo,
3) Se há vírgula, o último algarismo da direita é o menos significativo, mesmo que ele seja zero,
4) Todos os algarismos entre o mais e o menos significativo são significativos.

Durante os cálculos, pode-se trabalhar com um algarismo a mais, mas ao se apresentar o


resultado final, deve-se usar o número correto de algarismos significativos, obedecendo às seguintes
regras:
 se o algarismo a ser cortado for maior ou igual a 5, soma-se 1 ao algarismo anterior.
 se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior mantém-se inalterado.

Operações: Fazer as contas com todos os algarismos e no final eliminar os algarismos não
significativos, conforme as regras práticas abaixo.
-Multiplicação:
1,2 x 1,2 =
5x5=
-Divisão
3,6 / 1,2 =
36 / 9 =
-Subtração e adição
2 3.441 + 57,71 + 1,001 + 0, 0032 + 211, 0 1=

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EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA

A execução de qualquer tarefa num laboratório de Química envolve geralmente uma


variedade de equipamentos que, devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos
pessoais e materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende dos
objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos,
pode ser feita a seguinte associação entre equipamento e finalidade.

Objetivos
 Associar o nome de cada material/ equipamento com seu uso específico;
 Reconhecer os diversos materiais de um laboratório;
 Aplicar corretamente a técnica de utilização de cada material.

1. Material de vidro

1.1 Balão de fundo chato ou de Florence:


Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como em
reações que se processam com desprendimento de gás.
Deve ser aquecido sobre a tela de amianto.

1.2 Balão de fundo redondo:


Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado ou para a
coleta do líquido após a condensação do vapor (A).
Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada de diâmetro
padronizado. Pode se apresentar também na forma de balão de destilação (B),
que possui gargalo longo e é provido de saída lateral por onde passam os gases e
vapores.

1.3 Balão volumétrico:


Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de
liquido, a uma dada temperatura. É utilizado no preparo e na diluição de
soluções de concentração definida (soluções padrão).
Como o volume nominal dos balões volumétricos é geralmente calibrado a 20ºC,
não é recomendado colocar soluções aquecidas no seu interior, nem submetê-los
a temperaturas elevadas.

1.4 Bastão de vidro:


Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando envolvido em uma das
extremidades por um tubo de látex é chamado de "policial" e é empregado na
remoção quantitativa de precipitados.

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1.5 Béquer:
Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa (Griffin).
Usado no preparo de soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de
líquidos, bem como em reações de precipitação e recristalização.
É frequentemente confeccionado em vidro pirex, resistente a temperaturas
elevadas. Apesar disso, não resiste a choques nem a variações bruscas de
temperatura. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.

1.6 Bureta:
Equipamento TD calibrado para medida precisa de volume. Permite o
escoamento de líquido e é muito utilizada em titulações. Possui uma torneira
controlada de vazão na sua parte inferior. São encontradas no comércio buretas
com capacidades que variam de cinco a cem mililitros microburetas com
capacidade mínima de cem microlitros. As buretas automáticas possuem
dispositivos capazes de abastecê-las automaticamente, evitando a contaminação
do titulante com, CO2 do ar.
1.7 Condensador:
Equipamento destinado a condensação de vapores, utilizado em destilações ou
aquecimentos sob refluxo. Os mais comuns são:
a) condensador reto: apresenta uma superfície de condensação pequena e por
isso não é apropriado para o resfriamento de líquidos de baixo ponto de
ebulição.
b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui para que os vapores
condensados retornem ao balão de origem.
c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície de condensação e é
usado principalmente no resfriamento de vapores de líquidos de baixo ponto de
ebulição
1.8 Cuba de Vidro:
Recipiente geralmente utilizado em recristalizações. Também, para conter
misturas refrigerantes.

1.9 Dessecador:
Usado no armazenamento de substâncias que devem ser mantidas sob pressão
reduzida ou em condições de umidade baixa.

1.10 Frasco de Erlenmeyer:


Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no aquecimento de
líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua forma cônica, é muitas vezes
utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob agitação.

1.11 Frasco de Kitasato:


Frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída lateral. É usado em
filtrações sob sucção (ou pressão reduzida).

1.12 Frasco para reativos:


São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à cor, em frascos
incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são utilizados para conter reativos e
substâncias fotossensíveis.

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1.13 Funil de separação:


Vidraria largamente utilizada em extração, decantação, separação de líquidos
imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes durante uma reação química.

1.14 Funil simples:


Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, utilizando papel
de filtro adequado.

1.15 Pesa-filtro:
Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos.

1.16 Pipeta:
Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de determinados
volumes de líquidos, a dada temperatura.
Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de transferências
(A) e as graduadas (B). As primeiras são utilizadas para escoar volumes fixos,
enquanto as graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos.

1.17 Proveta ou cilindro graduado:


Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São encontradas no
comércio provetas TC e TD, com volume nominal variando de cinco mililitros a
alguns litros.

1.18 Termômetro:
Instrumento apropriado para medida de temperatura.

1.19 Tubo de ensaio:


Geralmente utilizado em reações tipo teste e em ensaios de precipitação,
cristalização e solubilidade. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre
a chama do bico de gás.

1.20 Vidro de relógio:


Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem de substâncias sólidas, em
evaporações e na secagem de sólidos não higroscópicos.

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2. Material de porcelana

2.1 Almofariz e pistilo:


Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem como na
maceração de amostras que devem ser preparadas para posterior extração.
Podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal.

2.2 Cadinho:
Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de substâncias. Pode ser
feito de porcelana, metal ou teflon.

2.3 Cápsula:
Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de sólidos e na
preparação de misturas.

2.4 Espátula:
Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em pesagens. Pode ser
fabricada em aço inoxidável, porcelana e plástico.

2.5 Funil de Büchner:


Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), devendo ser
acoplado a um frasco Kitasato.

2.6 Triângulo de porcelana:


Usado como suporte no aquecimento de cadinhos.

3. Material de metal
3.1 Bico de gás:
Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não
inflamáveis. A chama de um bico de gás pode atingir temperatura de
até 1500ºC. Existem vários tipos de bicos de gás (ver figura), todas
obedecem a um mesmo princípio básico de funcionamento: o gás
combustível é introduzido numa haste vertical, em cuja parte inferior
há uma entrada de ar para suprimento de oxigênio, o gás é queimado
no extremo superior da haste. Tanto a vazão do gás quanto a entrada
de ar podem ser controladas de forma conveniente.
Os tipos mais comuns de bicos de gás são: (A) bico de Bunsen; (B)
bico de Tirril; e (C) bico de Mecker.

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3.2 Pinças:
As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por finalidade
impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou de gases através de tubos
flexíveis. Já a pinça representada em (C) é muito empregada para
segurar objetos aquecidos, especialmente cadinhos.

3.3 Tela de amianto:


Tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir
uniformemente o calor durante o aquecimento de recipientes de vidro
ou metal expostos à chama do bico de gás.

3.4 Tripé:
Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e triângulos
de porcelana.

4. Material de metal usados em montagens

4.1 Argola:
Usada como suporte para funis e telas de amianto.

4.2 Garras:
São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser dotadas de mufas.
Ligam-se ao suporte universal por meio de parafusos e destinam-se à
sustentação de utensílios com buretas, condensadores, frascos Kitasato e
balões de fundo redondo.

4.3 Mufa:
Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas duas extremidades,
utilizada para a fixação de garras metálicas ao suporte universal.

4.4 Suporte universal:


Serve para sustentar equipamentos em geral.

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5. Materiais diversos

5.1 Balança analítica:


Instrumento utilizado para determinação de massa. As balanças analíticas
podem ser classificadas em duas categorias:
a) balança de braços iguais: efetua a pesagem mediante a comparação direta.
Foi largamente utilizada até a década de 50, sendo posteriormente substituída
pela balança analítica de prato único.
b) Balança de prato único: possui um contrapeso que balanceia as massas
conhecidas e o prato (ver figura). Um objeto é pesado através da remoção de
massas conhecidas até que o equilíbrio com o contrapeso seja restabelecido;
deste modo, o valor da massa desconhecida é igual ao total das massas
removidas.
5.2 Banho-maria:
Equipamento utilizado para aquecimento e incubação de líquidos a
temperaturas inferiores a 100ºC.

5.3 Centrífuga:
Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos suspensos em
líquidos. É empregado, também, na separação de emulsões.

5.4 Estante para tubos de ensaio:


Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira.

5.5 Estufa:
Equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento. Atinge,
em geral, temperaturas de até 200ºC.

5.6 Manta elétrica:


Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões de fundo redondo.

5.7 Mufla ou forno:


Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em geral, temperaturas na
faixa de 1000 a 1500ºC.

5.8 Pinça de madeira:


Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante aquecimento.

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5.9 Pisseta ou frasco lavador:


Frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades de água
destilada, álcool ou outros solventes. É usado para efetuar a lavagem de
recipientes ou precipitados com jatos do líquido nele contido.

5.10 Trompa de água:


Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco. É
muito utilizado em filtrações por sucção, geralmente adaptado a um frasco
kitasato.

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