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Impermeabilização em telhados e coberturas Julho/2017

Impermeabilização em telhados e coberturas


José Arnaud Diógenes de Abreu – abreuarnaud@gmail.com
MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção.
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Natal, RN, 20 de março de 2016.

Resumo
O objetivo deste trabalho é levantar e informar fatos que contribuem para a eficácia de
impermeabilização em telhados e coberturas. Fator agravante pela falta de mão de obra
qualificada, cursos profissionalizantes na área, empresas específicas de execução, falhas em
elaboração e compatibilização de projetos, tempo adequado para execução do serviço e
manutenções preventivas. Foram realizadas pesquisas de campo, publicações em revistas,
artigos, normas, métodos executivos e relatórios fotográficos. As impermeabilizações têm-se
como eficiente quando se garante a estanqueidade do sistema, isso faz com que sejam
evitados danos significantes a estrutura, oxidação, amarelamento de pintura, umidade, mofo,
desplacamento de revestimentos, fungos e bactérias. Com o intuito de manter a eficiência do
sistema é indispensável seguir os procedimentos de aplicação das mantas corretos, respeitar-
se a compatibilidade dos materiais a serem empregados de acordo com as imposições que a
estrutura e seu modo de exposição irão submeter o sistema impermeabilizante, verificar a
interferência de outros projetos, saber o “time” correto na execução desse serviço, respeitar-se
as recomendações dos fabricantes, inclusive o consumo e em alguns casos realizar
manutenções preventivas. Neste artigo iremos fazer um breve estudo relacionado à
impermeabilização em telhados e coberturas, tendo como maior foco a utilização de sistemas
flexíveis.

Palavras Chave: Impermeabilização. Eficácia. Projetos. Telhados. Coberturas.

1) Introdução
A construção civil sempre foi uma importante área que impulsiona a economia e o PIB do
nosso país, predominantemente quando se trata na geração de empregos diretos e indiretos.
Com o desenvolvimento habitacional na última década, os clientes de imóveis e construtores
passam a ser cada vez mais exigentes em padrões de qualidade, conforto térmico, conforto
acústico, conforto visual, segurança, custo benefício relacionado à localização e custo
construtivo. Todos esses fatores estão intimamente ligados a habitabilidade, que proporciona
a pureza e conforto do ambiente ou moradia. Segundo a NBR 9575:2010 a impermeabilização
é o conjunto de operações e técnicas construtivas, composto por uma ou mais camadas, que
tem por finalidade proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da
umidade, em resumo, trata-se, de um sistema que irá de certa forma proteger a estrutura e a
sua eficácia, além de garantir o não desgaste dos materiais utilizados na construção e pós-
obra, isto é, móveis, equipamentos domésticos e itens de decoração. Áreas como lajes de
coberturas, calhas e telhados são totalmente expostos a incidência solar e chuvas, o sistema
impermeabilizante dessas áreas requer não só um bom produto, além disso, deve ser aliado a
uma ótima aplicação e escolha do produto adequado. Para que este, suporte as variações

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térmicas e deformações da estrutura, as falhas desse serviço podem gerar também infiltrações
de água, corrosão das armaduras, desplacamento em revestimentos, problemas em instalações
elétricas, mofo, fungos e bactérias. Um sistema de impermeabilização bem executado diminui
muito a quantidade e custos de correções após a conclusão do empreendimento. Na visão de
Nevez (2011:09) o custo do serviço de impermeabilização em relação ao custo total de uma
obra fica entre 2% e 2,5% - independente de a solução ser manta asfáltica ou outro sistema.
Se o serviço não for executado, a impermeabilização posterior sobe para 13% a 14% do custo
total dessa obra, na base anterior. Ao longo dos anos os estudos de impermeabilização foram
se desenvolvendo no país, e isso permitiu o surgimento de vários produtos e tecnologias
adequados a cada aplicação, a fundação do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização),
em 1975, e a criação do Comitê Brasileiro de Isolação Térmica e Impermeabilização (CB-22)
da NBR 9574:2008 (Execução de Impermeabilização), NBR 9575:2010 (Impermeabilização
Execução e Projeto) e a mais atual NBR 15575: 2013 (Norma de Desempenho) têm ajudado
muito nesse contexto. No entanto a falta de projeto, uso de materiais não normatizados, falta
de mão de obra especializada, interferência de outros projetos, adaptações, construções sobre
impermeabilizações e interferências pós-obras, tem sido um fator primordial nos principais
problemas encontrados nas obras. De maneira geral o sistema de impermeabilização é
dividido em sistema rígidos que são os casos das argamassas industrializadas, e produtos bi-
componentes ou com aditivos para argamassa e concreto e flexíveis que são encontrados em
forma de mantas pré-fabricadas ou moldadas in loco. O artigo contribui com informações
necessárias para a escolha do sistema de impermeabilização correta e procedimentos
executivos para telhados e coberturas. Através de informações colhidas por normas, visitas
técnicas e institutos.

2) Sistemas de Impermeabilização
Para eficácia no sistema de impermeabiliação é importante escolher o sistema mais adequado
para o caso, de acordo com a NBR 9575:2010 a escolha a ser empregada na construção civil
deve ser determinado segundo a solicitação impostas pelos fluidos nas partes construtivas que
requeiram estanqueidade, essas solicitações podem ser por percolação, água de condensação,
umidade ascendente do solo, imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral. Alguns
processos executivos da impermeabilização são executados em diferentes etapas e cada um
apresentam funcionalidade diferente de modo a protejer e garantir a funcionalidade, alguns
termos e definições são descritos na NBR 9575:2010.

 Base: Possui papel fundamental na escolha do tipo adequado de impermeabilização,


baseado no grau de fissuração, deformabilidade devido a cargas e movimentações
térmicas;
 Mastique: produto industrializado, com características de deformação plástica, para
preenchimento, calafetaçáo ou vedação de aberturas, tais corno trincas, fendas ou juntas
 Camada Impermeável: Possui a função de formar uma barreira para evitar a passagem dos
fluidos;
 Cama separadora: Camada com a função de evitar aderência de outros materiais a camada,
impermeável;

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 Proteção Mecânica: Conforme NBR 9575:2010 é a camada que possui a função de


absover e dissipar os esforços atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a
protegê-la contra a ação deletéria desses esforços;
 Proteção Termica: Camada com a função de diminuir a temperatura sobre a camada
impermeável, de modo, a protegê-la contra os efeitos danosos da temperatura;
 Camada de beço: Camada com a função de apoio e proteção da camada impermeável
contra agressões do substrato;
 Camada de amortecimento: Mesma função da camada de proteção mecânica, mais
utilizada em conjunto com a camada de berço;
 Manta para Impermeabilização: produto impermeável, pré-fabricado, obtido por processos
industriais, tais como calandragern ou extensáo.

A especificação do impermeabilizante correto, portanto, depende de vários fatores.


Movimentação estrutural, exposição aos fenômenos climáticos, existência ou não de
trânsito de veículos e pessoas e exposição a agentes químicos são algumas variáveis
levadas em consideração. POLOZZO, 2012).

Segundo Wilson Neves, gestor executivo do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização)


Um projeto bem feito e um serviço bem executado de evitam bastante chamados de
assistência técnica pós obra.

O custo do serviço de impermeabilização em relação ao custo total de uma obra fica


entre 2% e 2,5% - independente de a solução ser manta asfáltica ou outro sistema.
Se o serviço não for executado, a impermeabilização posterior sobe para 13% a 14%
do custo total dessa obra, na base anterior. (Neves:2011).

Neves também destaca que a os fornecedores contratados atendam os requsitos das normas
ambientais e de segurança no trabalho.

Com política adequada de destinação de resíduos e em conformidade com as


questões normativas e de segurança do trabalhador. É preciso contratar não somente
pelo aspecto da competência técnica, mas também verificar se a empresa age
corretamente dentro do que a resolução Conama 307 exige. (Neves: 2011).

3) Classificação dos Tipos de Impermeabilização


Os tipos de impermeabilização podem ser diferenciados por sistemas rígidos, isto é, possuem
baixa capacidade de absorver deformações da base, principalmente onde possue juntas,
fissuras e trincas. Sistemas flexíveis, isto é, suportam deformações da base com maiores
amplitudes variáveis, inclusive em juntas, fissuras e trincas. Abaixo segue exemplos de
produtos dos sistemas rígidos e flexíveis.

Tipo de Sistema Exemplos


Argamassas Impermeabilizantes
Rígidos
Cimentos Poliméricos

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Cristalizantes
Resinas Epoxi
Mantas Asfálticas
Membranas Asfálticas (moldadas inloco)
Flexíveis
Mantas PEAD, PVC e EPDM
Membranas de Poliuretano, Poliureta, resinas
acrílicas e etc...
Tabela 1 - Exemplos dos tipos de imerpeabilização
Fonte: Adaptado de Revista Equipe de Obra (2012)

De modo geral os impermeabilizantes rígidos são comercializados como argamassa


industrializadas, muitas vezes como produtos bi componentes ou na forma de aditivos para
argamassa e concreto, outra maneira de ser encontrado é em forma de pinturas ou seladores
que formam uma camada impermeável no substrato. Os impermeabilizantes flexíveis são
encontrados em forma de mantas pré-fabricadas, ou moldados no local, que após a aplicação e
o processo de secagem, formam uma espécie de membrana protetora, é tipo de
impermeabilização por serem mais elásticos se adaptam ás movimentações que são
submetidas. Segundo a engenheira Virginia Pezzollo da Proassp Acessoria e Projetos citado
por FERREIRA 2012, ed. 44) "Em tudo que é enterrado, costuma-se usar o sistema rígido.
Daí para cima utiliza-se o flexível, porque a parte superior da estrutura tende a se movimentar
mais". O sistema de impermeabilização também podem ser classificados de acordo com sua
aderência:
 Aderidos;
 Semi aderidos;
 Flutuantes

3.1 Impermeabilização Rígida


Nesse tipo de impermeabilização os produtos aplicados incorporam-se na estrutura adquirindo
suas caraterísticas. “Conjunto de Materiais ou produtos que não apresentam caracteírsticas de
flexibilidade compativeis e aplicáveis ás partes construtivas não sujeitas à movimentação do
elemento construtivo” (NBR 9575:2010).

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Figura 1 - Tipos de Produtos Rígidos e Aplicação


Fonte: Revista Equipe de Obra. Ed. 44 (versão online).

Cada produto tem sua utilização recomendada por fabricantes, ler o rótulo e verificar o
consumo, tempo de secagem, quantidade de demãoes se necessário, intervalo de demãos,
modos de aplicação são importantes na utilização e eficácia desses materiais.

3.2 Impermeabilização Flexível


Compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à
fissuração que podem ser divididos em dois tipos: moldados no local, chamados de
membranas e também os pré-fabricados, chamados de mantas. (VEDACIT 2012). Existem
dois tipos de ipermeabilização flexivel, sendo elas:

 Sistema Flexível Moldada no Local: menbranas asfálticas, menbranas líquidas,


membranas acrílicas
 Sistame Flexível Pré Fabricado: Mantas asfálticas.

São indicados para áreas de estruturas sujeitas a movimentações, fortes exposições solares,
lajes de cobertura, terraços, calha de concreto, áreas frias (banheiros, cozinhas), áreas de
serviço, e reservatórios elevados.

Figura 2 - Imermeabilização Flexivel, manta de aluminio


Fonte: Próprio Autor

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3.3 Aderência ao substrato


O sistema classificado como aderido são aqueles em que sua superfície fica totalmente
aderida ao substrato, independente se a aplicação for através de maçarico, colagem de
adesivos ouasfalto quente. Os semi-aderidos são aqueles que ficam parcialmente aderidos ao
substrato, normalmente são aplicadosnos cantos de paredes e ralos, um bom exemplo de
materiais usados nesse sistema temos as mantas PEAD e PVC. Os sistemas flutuantes são
muito utilizados em estruturas que apresentam grande deformabilidade.

4) Impermeabilização em Telhados
4.1 Impermeabilização sob telhados em lajes
É muito comum nos dias de hoje serem encontrados problemas patólogicos em telhados,
principlalmento no que está relacionado a vazamentos e infiltrações. Neste caso deveremos
ficar atentos a alguns itens de verificação durante a execução que podem garantir a
durabilidade e eficiência de um telhado. A inclinação deve-se ser seguida e especificada de
acordo com o material a ser empregado no telhado (telhas cerâmicas, metálicas, fibrocimento
e etc.), a sobreposição das telhas podem apresentar focos de infiltrações devido a
precipitações com grande predominancia de vento, telhas quebradas devido ao trânsito de
pessoas não habilitadas no telhado, instalações de antenas, limpeza das calhas, acabamento
das cumeeiras, beiral e funcionalidade dos rufos e principalemente o direcionamento correto
da água para não sobrecarregar os subsistemas integrantes do telhado. O sistema de
impermeabilização sob telhados em lajes é um sistema aplicado em lajes de concreto que dão
suporte ao telhado, normalmente são executadas em telhados onde se deseja obter 100% de
estanqueidade, Exemplo: Residências de alto padrão, escritórios, comerciam de alto padrão,
centro cirurgicos, centro tecnologicos. São constituintes desse sistema mantas asfálticas ou
menbranas asfálticas com espessura mínima de 3mm, com estruturante sendo poliester ou
fibra de vidro e acabamento de polietireno ou areia, deverá ser aplicada com utilização de
maçarico.

Figura 3 - Impermeabilização sob laje de telhado


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Fonte:On-line IPOG
Apostila - Goiânia - 13ª Edição
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telhados
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4.2 Impermeabilização sob telhados - Sub coberturas


As sub coberturas são sistemas impermeabilizantes que além de desenpenharem a função de
estanqueidade a água, desempenham a função de isolantes térmicos.

Hoje, encontra-se muitos produtos adequados a reformas, com rápida e fácil


aplicação, adaptáveis até mesmo para telhados prontos, independente do tipo de
telhas usadas.Com o avanço tecnológico, cada vez mais produtos estão sendo
desenvolvidos visando o conforto e proteção do usuário. Com isso, encontra-se sub-
coberturas impermeáveis às infiltrações das águas das chuvas porém, permeável ao
vapor d'água, permitindo que o telhado respire, evitando a condensação e a
proliferação de fungos, pois evita o acúmulo de umidade ao longo do tempo.
Podendo ainda, impedir a passagem de pó, roedores e insetos pelo telhado.
(VINICIUS 2013).

Abaixo temos alguns exemplos de materiais que são utilizados nesse sistema:

 Materiais com fibras de polietileno de alta densidade;


 Material produzido com filme de poliester aluminizado;
 Material de mantas laminadas compostas de folhas de alumínio, adesivos especiais, papel kraft e malhas
de reforço.

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Figura 4 - Elementos do telhado


Fonte: Apostilha Impermeabilização telhados

4.3 Impermeabilização sobre telhados


São sistemas de impermeabilização utilizados sobre os telhados. Bem caracteristicos em telhados em com
predominância de telhas metálicas ou fibrocimento. Esse tipo de impermeabilização também ajudará no
conformto térmico do ambiente interno. São utilizadas nesse sistema, mantas alfálticas de alumínio e mantas
asfálticas com véu de poliester, com espessura mínima de 3mm, estruturante poliéster, fibra de vidro ou
polietilenom o acabamento poderá ser alumnio, mineral ou poliéster.

Figura 5 - Impermeabilização sob telhados


Fonte: Apostilha Impermeabilização telhados

4.3 Impermeabilização em calhas


As calhas é uma parte integrente do telhado, na qual irão coletar as águas pluviais, podem ser
encontradas na beirada dos telhados, próximo aos platibandas, no centro de lajes, em lajes
planas e inclinadas de um modo geral.
A impermeabilização das calhas, assim como todos elementos que necessitam desse sistema
são utilizados produtos especificos para este fim, como por exemplo pode-se utilizar mantas
aluminizanas calhas de concreto ou mantas líquidas do tipo ecológica em calhas metálicas.

O principal detalhe a ser observado, em relação à impermeabilização dessas


estruturas, é que, normalmente, a mesma ficará exposta, devendo, portanto, ser
resistente à ação dos raios solares e do ozônio. Para tanto, o material impermeável
necessita ser protegido com argamassa ou folha de alumínio. O problema é que,
muitas vezes, a seção das calhas não é dimensionada para receber uma
impermeabilização com proteção de argamassa , o que leva à necessidade de se usar
uma proteção bem delgada, como é a manta de MORDAL ou MORTER-PLAS -
ALUMÍNIO, nas quais a proteção já está incorporada industrialmente à
impermeabilização. O uso destas mantas economisa tempo de execução e tem

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melhor desempenho, evitando rachaduras e desprendimentos que ocorrem nos


revestimentos de argamassa. (TEXSA:2016)

É importante sailentar que as calhas de cimento apresentarão fissuras devido a grande


exposição solar e potencial diferença de temperatura nos cilcos noite/dia. Na
impermeabilização das calhas a impermeabilização deve acontecer desde da parede da calha
até sua borda externa, utilizando-se materiais líquidos ou mantas asfálticas pré fabricadas. A
calha deverá ser preparada antes da aplicação da seguinte forma:

 Está livre de particulas soltas;


 Natas de cimento;
 Óleos, graxas, gordura;
 Instalações hidraulicas concluidas;
 Caímento para os ralos conferidos.

Figura 6 - Impermeabilização de calha com manta de alumínio


Fonte: Próprio autor

5) Utilização de Mantas em Coberturas

5.1 Mantas asfalticas


É o sistema mais utilizado em lajes de cobertura e áreas de resgate das edificações, Segundo a
revista Equipe de Obra, ed. 44, as mantas asfálticas trata-se de de um sistema flexível que são
compostos por elemento estruturante central, filamentos de poliéster ou vibra de vidro que
dão ao produto ótimas resistências mecânicas. As mantas são indicadas para áreas superiores
a 50 metros quadrados, quando utilizadas em pequenas áreas dificulta o trabalho devido a
grande quantidade de cortes e emendas. A NBR 9952 – Mntas Asfalticas Para

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Imermeabilização, descreve que as mantas asfálticas são classificadas de acordo com suas
caracteristicas, tração, alongamento, flexibilidade e espessura (3 a 4mm).

As mantas também têm acabamentos diferentes, que variam segundo o


tipo de aplicação (maçarico ou asfalto quente) e a exposição ao sol e à
chuva. Além disso, diferenciam-se com relação ao asfalto usado na
fabricação, que pode ser elastomérico ou plastomérico. (PEZZOLO
2012).

As mantas asfálticas podem ser diferenciadas por tipo relacionado a desempenho, o tipo I são
mantas com desempenho básico, onde provavelmente terá trânsito e cerregamentos leves, são
comumente utilizadas em pequenas lajes expostas ao sol, banheiros, cozinhas, varandas, viga-
calha, sua espessura é de 3mm e sua estanqueidade suporta 05 mca. O tipo II são mantas que
suportam cargas e trânsitos moderados como o de áreas internas de resiências, pequenas lajes,
domus e fundações, sua espessura é de 3mm e sua estanqueidade suporta 10mca. As mantas
do tipo III são as mais usadas nas lajes de coberturas das edificações residenciais e
comerciais, também podem ser utilizadas em lajes pré moldadas, steel deck, terraços, e
piscinas. Suas características mecânicas e elasticas são bastante elevadas e por isso
apresentam um bom desempenho a estruturas sujeitas a movimentações e carregamentos, sua
espessura é de 3mm e sua estanqueidade suporta 15mca. O tipo IV são mantas de alto
desempenho, pouco utilizadas em telhados e lajes de coberturas, são comumente utilizadas em
obras de infra estrutura, lajes de estacionamento, tanques, espelhos de aguas, viadutos , entre
outros, sua espessura é de 4mm, sua estanqueidade suporta 20mca.

Figura 7 - Aplicação de Manta asfáltica tipo III


Fonte: Equipe de Obra

5.2 Recomendações para aplicação de mantas em lajes de coberturas


 Limpar a laje removendo argamassas soltas, pontas de ferro, e manchas de óleos;

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 Recompor falhas de concretagem (bicheiras);


 Planejar execução entes do inicio das chuvas;
 Instalações elétricas, hidráulicas e hidrossanitárias, reboco, platibanda, reservatório
superior concluidos;
 A regularização do piso deve está concluida antes do ínicio do serviço;

5.3 Método Executivo de Mantas asfálticas em lajes de cobertura


 Tirar pontos de níveis com caímento de 1% para os ralos;
 Molhar a laje antes de executar a camada de regularização;
 A camada de regularização deve ser em argamassa de cimento e areia no traço 1:3;
 Faxzer cantos arredondados no encontro parede/piso;
 Executar cura de 48 horas na camada de regularização;
 Aplicar primer asfáltico seguindo as orientações do fabricante
 Cuidado especial nos ralos, este deve possuir manta dupla e a manta deve adentrar no
ralo, com cuidado para não derreter a tubulação de PVC caso use maçarico para
aplicação da manta;
 Caso exista juntas de dilatações nas lajes de cobertura, deve-se executar um
rebaixamento próximo a junta para o reforço da impermeabilização, dentro da junta
deve-se colocar o tarucel e em seguida mastique;
 Rodapés devem ser executados com altura de 40cm do piso, o reboco deverá ficar com
45º, aplicar a manta de cima para baixo, em seguida aplicar uma tela galvanizada para
facilitar a aderência do novo reboco;
 A colagem da manta deve-se iniciar pelos pontos críticos sendo eles: ralos, cantos,
soleiras e etc.
 Aproximar o maçarico na parte que ficará aderida a superficio, aquecendo-o com
cuidado para que não derreta a manta por completo;
 Não executar a manta sobre o primer úmido;
 O transpace entre os rolos de mantas deve ter no mínimo 10cm;
 Executar o teste de estanqueidade por 72 horas;
 Aplicar camada separadora antes da proteção mecânica (papel krafit ou papel bolha)
 Exetuar a proteção mecânica da manta de preferência com isopor de alta densidade, no
caso das mantas aluminizadas podem ficar expostas ao sol, ou seja, sem proteção
mecânica, no entanto o trânsito de pessoas nessa área deverá ser restringido.;
 Executar juntas de dilatação na proteção mecânica, (3x3) metros.

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Figura 8 - Detalhe de aplicação de manta em piso e rodapé
Fonte: Vedacit

6) Utilização de Membranas em telhados ou laje de cobertura

6.1 Membranas moldadas in loco


A membrana moldada in loco trata-se de uma membrana aplicada a frio ou a quente de
sucessivas demãos na superfície tratada, que depois de seco apresentam-se como uma
membrana impermeabilizante flexível e sem emendas. Sua flexibilidade, tempo de secagem,
resistências a raios UV, número de demãos e procedimento de aplicação irá variar de acordo
com o fabricante. Segundo a NBR 9575:2010 membrana para impermeabilização é uma
camada de impermeabilização moldada no local, com características e com espessura
compatível para suportar as movimentações do substrato, podendo ser estruturada ou não. As
membranas pode ser do tipo acrílica, são indicadas para espaços menores ou de acesso mais
difícil, como em áreas molháveis e pequenas laje, vale salientar a importância de seguir
corretamente os números de demãos e consumo desse sistema, pois caso contrário torna-se
uma impermeabilização deficiente. As membranas acrílicas utilizadas nos telhados, lajes de
cobertura ou terraços são:
 Aslfaltos moldados a quente: Membrana impermeabilizante por meio de seguidas
demões de asfalto derretido e intercaladas com telas ou membranas estruturantes, ideal
para áreas onde necessita de muitos recortes, lajes de cobertura e terraços.
 Membranas de poliuretando: bicomponente aplicado a frio com ótima estabilidade
química. Apresenta compatibilidade de aderência em diferentes tipos de substrato,
desde que estejam regularizados. Depois de aplicado apresentam bom desempenho a
ataques agressivos, ideal para lajes e áreas molháveis;
 Membrana de poliureia: Aplicado com utilização de um equipamento de pulverização,
devido a sua rapidez de secagem é ideal para áreas que necesitam de rápidas
liberações. Podem ser utilizadas em lajes e telhados;
 Membrana acrílica: É composto por resinas do tipo acrílica normalmente dispersas em
águas, com diversas demões aplicadas com estruturante. Muito resistente a raios
ultravioletas. Podem ser aplicadas em áreas transitaveis ou não, o caímento das áreas
aplicadas deve ser maior ou igual a 2%, para que não acumule água sobre a
membrana. Ideal para coberturas inclinadas e telhas pré moldadas.

6.2 Membranas sintéticas


As membranas sinteticas são pré fábricadas em diferentes tipos de materiais, podendo ser de
PEAD, PVC, EPDM e etc. Fabricadas de ligas elásticas e flexíveis se adequam perfeitamente
em áreas com grandes movimentações e vibrações, são resistentes a raios ultravioleta e
ataques químicos, dependendo da sua formuação.

As mantas de EPDM, assim como as de TPO e PVC, também são


bastante utilizadas em obras de edificações, principalmente na
impermeabilização de coberturas. Há produtos disponíveis na cor

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branca, que, segundo o Green Building Council Brasil, reflete os raios


solares e, com isso, ajuda a diminuir a temperatura no interior da
edificação e no seu entorno. De acordo com a engenheira Virgina
Pezzolo, da Proassp, a procura por essas mantas tem aumentado em
função das certificações para edifícios sustentáveis, como os selos
Leed e Aqua. (EQUIPA OBRA: 2012)

As mantas EPDM (Etileno Propileno Dieno Monômero) é um tipo de borracha que apresenta
grande flexibilidade, isso faz com que a geomembrana se adapte facilmente a diversos tipos
de superficies. O meterial també, é usado na fabriação de mantas para coberturas. As mantas
de PVC podem ser utilizadas em estruturas de concreto (túneis, viadutos, laje), coberturas e
telhados, no segunda caso elas são resistências a raios ultra-violetas e intemperies.

Figura 9 - Aplicação de Manta de PVC em Cobertura


Fonte: Equipe de Obra

7) Conclusão
O telhado é a área da edificação que irá receber mais ataques a raios ultravioletas, ações de
vento e chuva. Além disso onde provavelmente ficará as antenas, coleta e destinação de águas
pluviais e em alguns casos áreas de resgate, por esse motivo não deve ser menosprezado nem
ser considerado apenas mais um elemento da edificação. O sistema impermeabilizante é uma
parte integrante do telhado, podendo ele ser exposto, ou não a raios solares. Assim como ter
ou não trânsito de pessoas. Um pevio estudo dessa área irá ser primordial na determinação do
sistema impermeabilizante. Após a realização desse artigo conclui-se que impermeabilização
é um sistema integrante do processo executivo de uma edificação, que tem como objetivo
protejer a estrutura, garantir a estanqueidade relacionado a umidades provenientes de
precipitações, vazamentos, habitabilidade da edificação, podem ser difetenciados como
sistemas rígidos ou flexíveis e a escolha adequada do sistema a ser empregado vai depender

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das condições impostas pela estrutura. Os problemas de infiltrações de telhados nas


edificações podem ser evitados se tomarmos os seguintes cuidados: projeto executivo bem
feito, execução de serviço obedecendo as normas técnicas, boa qualidade dos materiais e
executores de serviço. Foi constatado que muitos constutores e engenheiros não fazem
projetos detalhados de impermeabilização e a execução se dá por experiência em obras
anteriores e recomendações de empresas executoras, isso têm-se tornado um problema nas
edificações mais antigas com o surgimento de manifestações patologicas. Portanto,
deveremos mudar ese cenário, dando ênfase a empresas especializadas que desenvolda
projetos e execução, controlar os serviços através de fichas de verificação, elaboração de
anotação de responsabilidade técnica, obidiência aos selos de meio ambiente, qualidade e
segurança, apresentem garantia do sistema, realize teste de estanqueidades eficazes, apresente
laudos desse teste e sigam a risca as recomendações das normas e dos fabricantes.

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ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 13ª Edição nº 013 Vol.01/2017 Julho/2017
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