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PARA DOCENTES

Menu de aprendizagem

Um guia para questionar as práticas


em sala de aula e planejar de maneira
inovadora
PARA DOCENTES

Menu de
aprendizagem
Um guia para questionar as práticas em sala
de aula e planejar de maneira inovadora

Aitziber Aguirre, Lourdes Barroso,


Marcos Cadenato, María Eugenia Domenech,
Jesús María Garro, Berta Martínez,
Montserrat Poyatos e Isidro Vidal

2019
© 2019 FUNDAÇÃO TELEFÔNICA VIVO
Av. Eng. Luís Carlos Berrini, 1.376, 10° andar
São Paulo-SP – 04571-936

FUNDAÇÃO TELEFÔNICA VIVO Esta publicação está disponível em acesso livre ao abrigo
Diretor Presidente: da licença Atribuição-Partilha 3.0 IGO (CC-BY-SA 3.0 IGO)
Americo Mattar (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/igo/).
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acesso livre (http://unesco.org/open-access/ter-
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ms-use-ccbysa-en).
Mila Gonçalves
Responsáveis pela tradução na Fundação
Telefônica Vivo: Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito
Beatriz Lomonaco e Regina Calia do projeto 570BRZ1012, o qual tem o objetivo de avaliar
o impacto, custo-efetividade e os resultados pedagógi-
Tradução e revisão em português: cos na melhoria da aprendizagem de alunos das escolas
Alex Criado públicas dos projetos Escolas Rurais Conectadas e Escolas
que Inovam. As indicações de nomes e a apresentação
© FUNDACIÓN TELEFÓNICA, 2016 do material ao longo deste livro não implicam a manifes-
C/ Gran Vía, 28 tação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito
28013 Madri - Espanha da condição jurídica de qualquer país, território, cidade,
região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação
Direção de projeto: de suas fronteiras ou limites. As ideias e opiniões expres-
Pablo Gonzalo Gómez, Maria de Madaria e sas nesta publicação são as dos autores e não refletem
Aroa Sánchez Rodríguez obrigatoriamente as da UNESCO, nem comprometem a
Organização.
Equipe aulaBLOG:
www.aulablog.com
Coordenação do projeto aulaBlog: Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Lourdes Barroso e Montserrat Poyatos Elaborado por Francisco Lopes de Aguiar - CRB8ª-7856,
São Paulo, Brasil
Coordenação do guia Menu de aprendizagem:
Aitziber Aguirre, Lourdes Barroso, Berta Martínez
e Montserrat Poyatos
A284u Aguirre, Aitziber
Autoria: 2019 Menu de aprendizagem: um guia para questionar as
Aitziber Aguirre, Lourdes Barroso, Marcos Cadenato, práticas em sala de aula e planejar de maneira inovado-
María Eugenia Domenech, Jesús María Garro, ra / Aitziber Aguirre; Lourdes Barroso; Marcos Cadena-
Berta Martínez, Montserrat Poyatos e Isidro Vidal to; María Eugenia Domenech; Jesús María Garro; Berta
Martínez; Montserrat Poyatos; Isidro Vidal; tradução
Colaboradores: de Alex Criado. -- São Paulo: Fundação Telefônica Vivo,
Luis Fernando de Diego, Loli García, Jorge Gómez, 2019. (Coleção Escolas Criativas, v.6)
José María González, Nere Inda, Andrés Izquierdo, Garbiñe Versão impressa e digital
Larralde, Itziar López, Mar Martín, Javier Monteagudo, Recurso digital: il. 840 Kb; 108p.
César Poyatos, José Alberto Ramírez, Javier Ramos, Julia Formato PDF
Tanarro, María Concepción Valdés e María Antonia Vivas Requisitos do sistema: Adobe Acrobat Reader
Agradecimentos: Modo de acesso: Word Wide Web
Charo Fernández, José Frutos e Susana López Tradução de: Menú de aprendizaje: una guía para
cuestionar las prácticas de aula y programar de manera
Revisão do original em espanhol:
divergente
Montse Alberte
ISBN 978-85-60195-62-6
Colaboração literária: 1. Educação. 2. Educação para criatividade. 3. Inovação
Mayte Ortiz educativa. 4. Projeto Escolas Criativas. 5. Criatividade.
6. Processo criativo. 7. Mudança educacional. 8. Méto-
Ilustração e design: do Ferran Adrià. I. Fundação Telefônica Vivo. II. Título.
Prodigioso Volcán S. L. III. Coleção Escolas Criativas.
www.prodigiosovolcan.com
CDD 370.118
Impressão:
NYWGRAF Editora e Gráfica
Você é a ferramenta
indispensável para
ajudar os estudantes a
mudarem o mundo.

3
Se você acredita
que a criatividade é
o motor da inovação
na escola deste
século ,

este é o
seu guia!

4
POR QUE USAR ESTE GUIA
COM SEUS ALUNOS?
PORQUE...

SERÃO SUJEITOS ATIVOS DA TERÃO MAIS RECURSOS


PRÓPRIA APRENDIZAGEM PARA SE ADAPTAREM ÀS
MUDANÇAS
TERÃO UMA APRENDIZAGEM
QUE SE ADAPTE DESENVOLVERÃO
À REALIDADE TODAS AS SUAS
POTENCIALIDADES
NÃO REPETIRÃO O MESMO
A TODA HORA DESPERTARÃO A PRÓPRIA
CAPACIDADE DE CRIAÇÃO
ELES GOSTARÃO DA
ESCOLA E DE TODOS QUE POTENCIALIZARÃO O
PERTENCEM A ELA PENSAMENTO CRÍTICO

5
IDEIAS PARA SABER
DE USO DO QUE
FALAMOS
OLHAR 12 ALGUNS
13 LIVROS MUITO
PEDAGÓGICO
INTERESSANTES
11 15

OLHAMOS
PARA
O UNIVERSO
ADRIÀ
10

APRESENTAÇÃO
8

MATERIAL
COMPLEMENTAR
64

PROTOCOLO E
ORGANIZADOR
60
DIÁRIOS
CRIATIVOS
61
JOGUE

59

PRESSUPOSTOS
LINHAS
OLÁ!
Minha missão é ajudá-lo a criar rotinas BÁSICAS 54
de trabalho. De vez em quando,
também lhe darei alguma ideia. 58
CONHECIMENTO
OS DESAFIOS
20 DA MUDANÇA

INSPIRAÇÃO 23

16

APRENDENDO
DE E COM LINHAS
OUTROS BÁSICAS
24 29

EM QUE
CONSISTE?
30

MENU DE
APRENDIZAGEM

ADAPTAÇÃO MODELOS DE
PROJETOS
26
34
COMO
ADAPTAR?
47

ASSOCIAÇÃO
48 LINHAS
BÁSICAS
JOGUE 52
53
IDEIAS
DE USO

12

OLHAR
PEDAGÓGICO

11

OLHAMOS
PARA O
UNIVERSO
ADRIÀ
10
PARA SABER
DO QUE ALGUNS
FALAMOS LIVROS MUITO
INTERESSANTES
13
15

1. APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO

OLHAMOS PARA O UNIVERSO ADRIÀ

A EXPERIÊNCIA DE elBulli SE
RELACIONA COM O TRABALHO
DOS PROFESSORES
elBulli
A experiência de elBulli chega ao mundo
educacional para que você a deguste
junto com seus alunos. Neste guia,
apresentamos algumas das técnicas
de criatividade utilizadas no elBulli, ESCOLAS
CRIATIVAS
adaptadas ao âmbito educacional. Nele,
falamos de inspiração, adaptação e
associação.
Escolas Criativas promove uma maneira MENU DE
diferente de organizar a escola e planejar APRENDIZAGEM
experiências de aprendizagem. Você pode
aplicar suas ideias a partir da criatividade e
da inovação para transformar sua forma de
ensinar.
PROFESSOR
Nosso menu de aprendizagem contém:
pratos leves, generosas adaptações,
associações originais e temperos
inesperados.
CRIAR INOVAR
Como um cozinheiro que mistura elementos
até encontrar a receita exata, temos em
nossas mãos os ingredientes necessários
para que os alunos aprendam a pensar.
ALUNOS
Bon appétit, mon ami! FELIZES

10
APRESENTAÇÃO

OLHAR PEDAGÓGICO

OLHAR PEDAGÓGICO

Propomos um itinerário que se cruza Seja o chef da sua sala


com aqueles que talvez você tenha de aula e converta
começado em «Meu genoma criativo.» seus «auxiliares» em
IR PARA MEU
cozinheiros.
GENOMA CRIATIVO
Dê protagonismo
Este Menu de aprendizagem aos seus alunos, eles
complementa aquele, que está mais podem cozinhar e criar.
focado nas propostas para os alunos.
Este guia lhe oferece um menu para que Planeje de outra
você «planeje» de maneira divergente maneira, reinvente
e para que você questione as próprias suas aulas.
práticas. Trata-se de perder o medo e ser
criativo quando planejar suas aulas.
Atreva-se a cozinhar
receitas com
O trabalho por projetos ou a partir de metodologias ativas.
desafios é nosso marco pedagógico para
desenvolver a criatividade na sala de aula. Com estas ferramentas,
Com esta metodologia são desenvolvidas as jogos e indicações, com
capacidades necessárias na aprendizagem certeza você será capaz
ativa e criativa, tais como a análise, a busca de fazer muito mais do
e a seleção de informação, a compreensão, a que imagina!
proposição e a seleção de alternativas.

Outros elementos de planejamento que


propomos têm a ver com a organização
da sala de aula para facilitar as dinâmicas
cooperativas, e com a incorporação de
Não perca a apresentação
rotinas de pensamento e de experiências de de Mar Martín sobre a
aprendizagem baseadas nas inteligências aprendizagem baseada em
projetos (ABP) em:
múltiplas e na taxonomia de Bloom. https://goo.gl/ic4LrG

Acesso a outro guia Links externos 11


APRESENTAÇÃO

IDEIAS DE USO

Não tenha medo de


sair da sua zona
de conforto
IDEIAS DE USO

Você quer desenvolver a criatividade com seus alunos?


Acredita que isso é um objetivo educacional de primeira
ordem? Nós, docentes, podemos ser criativos em nossas aulas?

Claro que sim!

A única coisa de que você precisa são ferramentas que estimulem


a sua própria criatividade, para assim poder criar novos cenários de
aprendizagem.

As ferramentas que propomos, você poderá usar segundo seus


interesses, ou de acordo com seu estilo docente. Leve em conta que
em alguns momentos essas ferramentas podem ser disruptivas e
gerar processos criativos.

Você pode usar este guia de maneira sequencial, passo a passo,


seguindo a ordem de apresentação, ou pode decidir não fazer assim e
começar por qualquer de suas seções, conforme você queira incorporar
à sua aula aquilo de que mais gostar em determinado momento.

Comece por onde quiser!

Deixe-se levar pelos jogos que propomos e faça crescer a criatividade


de seus alunos.

Você vai encontrar a magia!


12
APRESENTAÇÃO

PARA SABER DO QUE FALAMOS

PARA SABER DO QUE FALAMOS

Adaptação Inteligências múltiplas (IM)


É um método de criação que se baseia em A teoria das inteligências múltiplas, de
adaptar à realidade da nossa escola, sala de Howard Gardner, afirma que há mais de uma
aula e grupo, projetos, tarefas ou atividades maneira de ser inteligente. Esta concepção
realizadas anteriormente em outro contexto supera a ideia da primazia da inteligência
diferente do nosso. lógico-matemática e linguística como únicos
parâmetros válidos. Fala-se de inteligência
Ao adaptar, criamos algo novo e diferente do musical, linguístico-verbal, visual-espacial,
original, embora inspirado nele. intrapessoal, lógico-matemática, corporal-
sinestésica, interpessoal e naturalista.
Associação
É uma técnica criativa em que são tomados Estas inteligências devem ser levadas em
ao acaso dois elementos de procedimentos consideração na hora de planejar, já que
prontos realizados anteriormente para cada indivíduo tem diferentes graus de
sua posterior combinação. Do resultado, desenvolvimento em cada uma delas e,
podemos obter ideias novas para nossas portanto, é fundamental potencializar todas
atividades educativas. elas. Se programamos atividades a partir
de cada uma das inteligências, adicionamos
Compreensão múltiplas oportunidades de aprendizagem a
Os pesquisadores do Projeto Zero definem a todos os alunos.
compreensão como a capacidade de pensar e
atuar flexivelmente com o que sabemos para Metacognição
resolver problemas, criar produtos e interagir Capacidade de refletir conscientemente
com o mundo que nos rodeia. sobre nossos processos de pensamento e
nossas estratégias de aprendizagem, para
Martha Stone Wiske (2007). Ensino para a nos autocontrolarmos e alcançarmos o
compreensão (1.ª ed.). Porto Alegre: Penso. melhor desempenho possível na solução de
uma determinada tarefa.
A compreensão supera o conceito de
conhecimento. O conhecimento é somente Esta reflexão parte de um diálogo
uma das qualidades que fazem parte da interno no qual os estudantes avaliam
compreensão. permanentemente sua compreensão e
desempenho.
Inspiração
Retirado de: Eduteka
É o estímulo que nos impulsiona para a https://goo.gl/hUZMx9
criação ou para a resolução de um problema.
A inspiração também nos convida à ação.
Links externos 13
APRESENTAÇÃO

PARA SABER DO QUE FALAMOS

Project tuning Taxonomia de Bloom


(personalização de projetos) A taxonomia de Bloom se baseia na ideia
É um processo sequenciado e estruturado de que as operações mentais podem ser
para a melhoria colaborativa de um projeto. classificadas em seis níveis de dificuldade
Um grupo de docentes escuta sobre o projeto crescente. O desempenho em cada nível
e oferece feedback construtivo, novas ideias, depende do domínio dos níveis anteriores. É
alertas sobre dificuldades que não tenham importante levar em conta esta taxonomia
sido antecipadas e outros comentários. A para estabelecer objetivos e propor
sessão de project tuning é uma forma de atividades ao longo da sequência didática.
experimentar a cultura de crítica construtiva
que se deseja desenvolver nos estudantes. Para saber mais, você pode consultar:
https://goo.gl/YzrFTf
Retirado de:
https://goo.gl/q7K4D5 https://goo.gl/WNyF1s

SCAMPER Trabalho por projetos


É uma técnica de desenvolvimento da É uma metodologia com enfoque
criatividade elaborada por Bob Eberle. A multidisciplinar que permite aos estudantes
partir de um objetivo de melhoria, seja um desenvolverem suas fortalezas, explorarem
produto, um projeto ou uma ideia, propõe- a partir de seus interesses, participarem de
se que sejam realizadas as seguintes ações: tarefas cooperativas e serem protagonistas de
substituir, combinar, adaptar, modificar, sua própria aprendizagem, já que cria novas
encontrar outros usos, eliminar e rearranjar. ideias baseando-se nos conhecimentos prévios
Estas ações suscitam perguntas de cujas e na participação ativa.
respostas nascem novos pensamentos
criativos. Para saber mais, você pode consultar: Eduteka,
http://eduteka.icesi.edu.co/
Manel Güell Barceló (2008). El mundo desde
Nueva Zelanda. Técnicas creativas para el
profesorado. Barcelona: Graó.

Documente. Se você visitou


alguma das páginas que
propusemos, não deixe de anotar
em seu diário as reflexões e ideias
que surgiram.

14 Links externos
APRESENTAÇÃO

ALGUNS LIVROS MUITO INTERESSANTES

ALGUNS LIVROS MUITO INTERESSANTES

… para que você leia algum antes de começar a trabalhar com este
guia, ou enquanto está com ele.

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS EL MUNDO DESDE NUEVA


NA SALA DE AULAS ZELANDA. TÉCNICAS CREATIVAS
Armstrong, Thomas. PARA EL PROFESORADO
2ª ed. (2000). Güell Barceló, Manel (2008)
Porto Alegre: Artmed. Barcelona: Graó

VOLTA AO MUNDO EM 13 VIAGEM À ESCOLA DO SÉCULO


ESCOLAS: VIAGEM ATRAVÉS DAS XXI - ASSIM TRABALHAM OS
INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO! COLÉGIOS MAIS INOVADORES
Fundação Telefônica (2015). DO MUNDO
Disponível em: https://bit. Hernando Calvo, Alfredo (2015)
ly/2TET5vU São Paulo: Fundação Telefônica
Disponível em: https://bit.
CLASSES MULTISSERIADAS EM ly/2gIxZ02
ESCOLAS DO CAMPO (COLEÇÃO)
Fundação Telefônica (2015). A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Disponível em: https://bit. - APRENDER A RESOLVER,
ly/2OsGXND RESOLVER PARA APRENDER
Pozo, Juan Ignacio (1998)
INOVA ESCOLA – PRÁTICAS Porto Alegre: Penso.
PARA QUEM QUER INOVAR NA
EDUCAÇÃO
Fundação Telefônica (2015).
Disponível em: https://bit.
ly/2c3O9fP Melhores seu conhecimento. Que tal
se você participar de um pequeno plano
de leituras e debates? Você sabia que
existem formas muito fáceis de debater
em grupo e compartilhar suas reflexões
sobre as leituras propostas? Você pode
utilizar as redes sociais, como Twitter
ou Facebook, com uma determinada
#hashtag. Se você preferir algo mais
privado, pode utilizar os grupos do
Google+. Além disso, você sempre pode
praticar a maneira mais genuína que é
organizar uma reunião e falar; esta não
tem comparação com todas as demais.

Links externos 15
CONHECIMENTO

20

OS DESAFIOS
DA MUDANÇA
23

APRENDENDO
DE E COM
OUTROS
24
2. INSPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO

«Para inovar é preciso ter conhecimento,


para ter conhecimento você tem que se
formar, e a formação se adquire com a
educação contínua.»
Ferran Adrià (Mise en place)

O que ou quem o inspira? Para onde você


olha para se enxergar, como se fosse em
um espelho? O que o faz querer aprender,
melhorar, pesquisar, criar...?

Selecionamos algumas áreas do


conhecimento em que, como docentes,
temos que nos aprofundar, já que nos
abrirão portas para a inovação; são estas:
criatividade, neurociências e emoções.

CRIATIVIDADE

CONHECIMENTO

NEUROCIÊNCIA

EMOÇÕES

18
OS DESAFIOS
DA MUDANÇA

INSPIRAÇÃO

APRENDENDO
DE E COM
OUTROS

ESCOLAS DO
SÉCULO XXI

DOCENTES
QUE
INSPIRAM

19
INSPIRAÇÃO

CONHECIMENTO

Faça com que sua


sala de aula seja assim
CONHECIMENTO: CRIATIVIDADE Onde é gerada a criatividade?
Em um lugar…
Para nos aprofundar neste tema, partimos
destas convicções: ●● Seguro
●● Divertido
●● Todos somos criativos. ●● Estimulante

●● A criatividade pode ser aprendida e ●● Amigável

desenvolvida. ●● Emocionante

●● A criatividade tem que fazer parte do ●● Atraente

processo de ensino-aprendizagem. ●● Inspirador

●● Como podemos aprender, adiante! ●● Reflexivo

●● Divergente

Temos que compreender os processos, as ●● Acolhedor

técnicas e as estratégias didáticas próprias


da criatividade para, assim, poder levá- Neste tipo de espaço, são estimulados os
las à sala de aula e, como não, também processos de pensamento divergente e
desenvolver a nossa própria criatividade. facilitada a cooperação sempre que sejam
necessários.

IR PARA MEU
GENOMA CRIATIVO MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 66)

É a CASA esse lugar onde se desenvolve a


criatividade? Consulte o guia Meu genoma
criativo na seção «Atmosfera criativa»,
dentro do plano de desenvolvimento criativo.

20 Acesso a outro guia Material complementar


CONHECIMENTO: NEUROCIÊNCIA

A pesquisa científica no campo da Emocione-se


neurociência está trazendo informações
relevantes sobre os processos de Surpreenda
aprendizagem, e sobre como tais
processos são ativados e desenvolvidos.
Abra as janelas do
conhecimento
Nós, docentes, temos que aprofundar
a observação dos comportamentos Admire-se
dos estudantes e relacioná-los com o
conhecimento que existe sobre a atividade Some conhecimento
cerebral em situações de aprendizagem, para
utilizar estratégias mais afinadas com suas
Experimente
características. Por exemplo, hoje sabemos Movimente os
que o cérebro humano é um órgão social que
aprende mais e melhor quando compartilha neurônios
sua atividade com outras pessoas. E
também, que o cérebro, para aprender, Aprenda com
precisa de emoção. os outros

MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 66)

Para saber mais, você pode consultar


«Educar con el cerebro en mente»,
conferência de especialistas em neurociência
e aprendizagem, em: https://goo.gl/AuDHH5

Links externos Material complementar 21


INSPIRAÇÃO

CONHECIMENTO

Buscar a maneira de
emocionar é uma tarefa
docente.
CONHECIMENTO: EMOÇÕES
Francisco Mora é um neurocientista que MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 67)
dedicou grande parte de suas pesquisas
à neuroeducação, precisamente à
influência das emoções no processo de
aprendizagem. Para saber mais, você pode consultar:

Ele explica que somente se aprende se há A quarta seção, ocorrida na Escuela de


emoção. A emoção acarreta a ação, seja Educación Disruptiva da Fundación Telefónica,
qual for. Emocionar, em geral, é provocar a em sua edição de 2016, #EED2016, com o
emoção de alguém. No contexto da sala de título «La centralidad de la educación
aula, emocionar pressupõe conectar-se com emocional en un mundo incierto», ofereceu
o cérebro dos estudantes, abrir um canal para algumas pistas para nos iniciar no tema. Você
que seja estabelecida essa conexão, com a pode consultá-la em:
qual se inicia o desejo de aprender. Alguma https://goo.gl/2yJwz1
vez você se deu conta de que produziu essa
conexão com seus alunos? O curso de ScolarTIC, pode complementar
sua visão: «Aprendizaje social y emocional
Nós, docentes, sabemos que algumas en la escuela», pode complementar sua
emoções, como o medo, têm um efeito visão: https://goo.gl/SO3a87
paralisante sobre os estudantes. Ele impede
que se produza o envolvimento necessário O vídeo «¿Podemos transformar nuestras
para que apareça o desejo de aprender. Por emociones?» do encontro realizado em
outro lado, também sabemos que, quando 30 de março de 2016, no Espacio Fundación
se consegue esse envolvimento ao qual nos Telefónica, mostra as possibilidades que
referimos, a curiosidade e a atenção fluem temos para controlar as emoções:
durante a realização da tarefa, e se produz https://goo.gl/aZ2Os9
uma aprendizagem profunda.

22 Links externos Material complementar


INSPIRAÇÃO

OS DESAFIOS DA MUDANÇA

Aceite a sensação de
insegurança para que a
mudança possa acontecer.
OS DESAFIOS DA MUDANÇA
«Não podemos resolver problemas
utilizando o mesmo tipo de pensamento
que usamos quando criamos.»
Albert Einstein

Nossos alunos terão que dar respostas


eficazes aos desafios e problemas que lhes MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 67)
surgirem em um futuro que é incerto. Prepará-
los para que sejam capazes de enfrentar esses
desafios com possibilidade de êxito nos leva
a questões do tipo: para que serve a escola?; Para saber mais
o que temos que ensinar?; como temos que
educar? Sabemos que nossa escola atual se Você aceita o desafio?:
baseia em um modelo obsoleto, cujo objetivo https://youtu.be/6nDC07NZctM
foi responder a uma sociedade industrial.
Acreditamos, apesar das incertezas, que a
sociedade do futuro será diferente e exigirá
das pessoas algumas competências distintas
das que são pedidas hoje.

A partir do projeto Escolas Criativas,


convidamos vocês a serem promotores da
mudança educacional de que necessitamos,
a saírem da zona de conforto, a refletirem e
trabalharem coletivamente para ir abrindo
o caminho para a criatividade.

Links externos Material complementar 23


INSPIRAÇÃO

APRENDENDO DE E COM OUTROS

Ferran Adrià não desperdiça nenhuma ocasião de aprender dos outros.


Sempre aproveitou as oportunidades para conhecer o trabalho dos melhores
cozinheiros. Aproximou-se deles de diferentes maneiras: lendo seus livros
e publicações, visitando seus restaurantes, aprendendo suas técnicas;
inclusive chegou a viajar ao Japão, onde encontrou uma importante fonte de
inspiração, que impregnaria boa parte de suas inovações posteriores e sua
cozinha em geral.
É uma pena que não possamos levá-lo para visitar os melhores restaurantes do
mundo, nem tampouco viajar com você ao Japão. O que podemos sim é oferecer uma
fantástica viagem virtual para que você conheça algumas das escolas mais inovadoras
do mundo e apresentá-lo a grandes mestres dos quais há muito o que aprender.

MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 67)

Aprender de ESCOLAS DO SÉCULO XXI

As escolas do século XXI podem ser muito

e com outros
diferentes umas das outras, estar em
contextos culturais, sociais e econômicos dos
mais variados, mas todas elas compartilham

enriquece sua
algumas características e elementos-chave
muito bem detalhados no livro de Alfredo
Hernando Calvo, Viagem à escola do século
XXI São Paulo: Fundação Telefônica Vivo, 2015.

criatividade.
https://goo.gl/1KBJ6z

Alguns dos elementos-chave aos quais nos


referimos, como a aprendizagem baseada
em projetos, você encontrará mais adiante
neste guia.

24 Links externos Material complementar


Compartilhar experiências
e reflexões de forma
coletiva é o melhor caminho
para a formação contínua.
MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 68) IR PARA EDUSAPIENS

DOCENTES QUE INSPIRAM No guia EduSapiens, você encontrará diversas


ferramentas para se tornar um docente
Quando iniciamos um plano de melhoria inspirador e encontrar inspiração em seus
profissional, é recomendável fazê-lo colegas. Na página web de Escolas Criativas
acompanhado, em equipe. Às vezes, em nosso você pode descobrir muitos outros professores
próprio corpo docente podemos encontrar com quem compartilhar e aprender. Sugerimos
mestres que nos inspiram e com os quais o Movimento de Educação Inovadora, apoiado
assumimos desafios e novos projetos. pela Fundação Telefônica:
https://bit.ly/2CRBBHp
Podemos encontrar os docentes inspiradores
na sala de aula ao lado da nossa; em encontros Sugerimos também que você pesquise outras
de educadores que se reúnem para aprender redes de docentes, como aulaBLOG , EABE
uns dos outros e para inovar; ou até mesmo , Espiral , Novadors ..., que também são
na rede, onde profissionais publicam sua fonte de inspiração e aprendizagem. No Brasil,
experiência em páginas web de sua escola, você pode consultar os seguintes sites sobre
blogs, redes sociais ou portais específicos de esse tema: https://escolhatransformar.org.br/ e
educação. http://movinovacaonaeducacao.org.br/

Anote. Leve sempre com você um


caderno de notas no qual possa
escrever as ideias que o inspirem.
Adrià, como muitos criadores, sempre
leva consigo um caderno e um lápis.

Acesso a outro guia Links externos Material complementar 25


MODELOS DE
PROJETOS

34

EM QUE
CONSISTE?

30

LINHAS
BÁSICAS

29
COMO
ADAPTAR?

47

3. ADAPTAÇÃO
EM QUE
CONSISTE?

LINHAS
BÁSICAS

ADAPTAÇÃO

TECNOLÓGICOS

COMO
ADAPTAR?

ARTÍSTICOS

MODELOS DE
PROJETOS DE
PESQUISA

DE
INOVAÇÃO

DE DE PESQUISA
COMPREENSÃO CIENTÍFICA

28
ADAPTAÇÃO

LINHAS BÁSICAS

LINHAS BÁSICAS

A adaptação de projetos consiste em


modificar experiências adequando-as

Adapte o que
ao nosso contexto. Isto é, matérias,
realidade escolar, habilidades e
preferências pessoais.
A adaptação
é aplicável
a qualquer
Tem como finalidade
levar à nossa sala de
aula as experiências
você deseja
proposta, desde
ensinar à
de aprendizagem
pequenas planejadas por
atividades outros docentes ou

realidade
até projetos para outros grupos.
de grande A adaptação é
aplicável a qualquer
envergadura

de sua sala
proposta, desde
pequenas atividades
até projetos de grande envergadura. Neste
trabalho, tomaremos como referência a

de aula.
aprendizagem baseada em projetos (ABP) e,
a partir dela, faremos uma adaptação.

Na atualidade, ajudar as crianças e jovens em


seu processo de aprendizado exige que nós,
docentes, passemos de cozinheiros de aulas
a chefs de cozinha. Isto é, que passemos de Iniciamos o caminho em direção à
dar aula a projetar cenários de aprendizagem. aprendizagem ativa através da ABP.
Dessa maneira, atribuiremos aos alunos o Oferecemos um mapa no qual está o
papel de cozinheiros de seu próprio processo desenho do seu trajeto. O percurso se dá
de aprendizagem. por diferentes caminhos: alguns transitam
facilmente porque estão mais próximos
da nossa prática; outros necessitam
experimentar antes com os anteriores e
Nesta conferência de Mar Martín,
levar a mochila mais carregada de recursos
intitulada «¿Qué es el ABP?» pessoais e técnicos. Em todo o caso, o projeto
https://goo.gl/ic4LrG se estrutura com um itinerário comum. Você
encontramos os fundamentos
desta metodologia. adapta aquilo que deseja ensinar à realidade
da sua sala de aula? Com certeza, em muitas
ocasiões você faz isso.

Links externos 29
ADAPTAÇÃO

EM QUE CONSISTE?

EM QUE CONSISTE A APRENDIZAGEM


BASEADA EM PROJETOS?
Planejamos Trabalhar por projetos implica que
experiências de nós, docentes, nos dediquemos a
aprendizagem fazer aquilo que melhor sabemos,
que sejam isto é: orientar, dinamizar, organizar
colaborativas, o conhecimento... Para isso, mais
dinâmicas e que preparar aulas, planejamos
flexíveis experiências de aprendizagem que
sejam colaborativas, dinâmicas e
flexíveis 1.
Na verdade, o que fazemos é oferecer um andaime aos
estudantes, para ajudá-los no processo de construção do
conhecimento.

Partimos de um desafio, problema ou necessidade, o mais


real ou próximo possível. E o apresentamos à classe. A solução
do desafio passa pelos alunos colocarem em jogo todas as
capacidades individuais e coletivas. Guiaremos o processo
através de atividades simples e tarefas mais complexas. Elas são
graduadas por nível de dificuldade e adquirem sentido, já que
são necessárias para a realização do objetivo. À medida que os
estudantes aprofundam o trabalho do projeto, desenvolvem suas
competências, sua criatividade, suas habilidades de cooperação
e realizam processos de reflexão sobre a própria aprendizagem.

O projeto só está finalizado quando se obtém o produto final e este


é compartilhado com a comunidade.

1
Vergara, Juan José (2016). Aprendo porque quiero. Madrid: SM, p. 47.

30
TÍTULO DO PROJETO

META EDUCACIONAL

DESAFIO

TAREFAS DE INÍCIO

TAREFAS DE CONTEÚDO

Em função do tipo de
processo predominante

PROJETO PROJETO DE
DE PESQUISA CONSTRUÇÃO/
CRIAÇÃO

SOCIO- CIENTÍFICO INOVAÇÃO ARTÍSTICO/ TECNOLÓGICO


LINGUÍSTICO PERFORMANCE

TAREFAS FINAIS

PRODUTO

DIFUSÃO

31
ADAPTAÇÃO

EM QUE CONSISTE?

Um bom projeto deve ter uma meta que trabalhar com projetos pressupõe que
educacional e ser significativo e atraente possa haver diferentes soluções ou produtos
para os estudantes. A meta deve ser finais.
relevante do ponto de vista cognitivo, além
de pertinente e adequada ao contexto em Tarefas de conteúdo
que será realizado o projeto. Para estabelecer É conveniente pensar neste tipo de tarefa
a meta, são definidas que habilidades levando em conta as inteligências múltiplas.
cognitivas, sociais e emocionais os alunos E garantirmos que existem atividades que
devem desenvolver; que tipo de problema e potencializam cada uma delas. Pode-se
desafio eles têm que ser capazes de resolver encontrar informação em nosso guia Meu
e que conceitos terão que utilizar. Quanto genoma criativo.
mais próximo seja o problema ou desafio da
IR PARA MEU
vida do estudante, maior motivação para o GENOMA CRIATIVO
trabalho despertará nele. Na página 85 do
livro Viagem à escola do século XXI (https:// Será necessário incluir níveis crescentes de
bit.ly/2gIxZ02 ) pode-se obter mais dificuldade. Para isso, podemos nos basear
informação sobre a criação de projetos. na taxonomia de Bloom: https://goo.gl/
WNyF1s
Definiremos o projeto sob estas premissas:
tarefas, organização dos alunos, processo Serão propostas rotinas de pensamento
de trabalho, avaliação, produto possível e com seus correspondentes organizadores
divulgação pública. gráficos para relacionar, lançar hipóteses,
argumentar... Em nosso guia EduSapiens
Uma vez definidos a meta, o produto foi incorporado um kit de ferramentas para
e a forma de divulgação do projeto, é aprender a pensar, que oferece um grande
fundamental que as tarefas propostas repertório de recursos.
cumpram uma série de condições que você
deve ter em conta quando levar à sua sala de No material complementar destinado à
aula o projeto que planejou. técnica da associação, você encontrará as
cartas em que todos estes elementos são
Tarefas de início explicados.
São aquelas em que se propõe o desafio, se
visualizam os conhecimentos prévios, gera-se IR PARA EDUSAPIENS
emoção e conecta-se com os interesses dos
estudantes. Tais tarefas também têm como
objetivo organizar as equipes, estabelecer as
ferramentas que usaremos para a reflexão e
acordar os critérios de avaliação do processo
e do produto final, ou produtos finais no caso
de existirem vários. Convém levar em conta

32 Acesso a outro guia Links externos


É importante levar em conta, desde o início, um lado, o produto obtido, e por outro,
quais produtos e processos específicos o processo de aprendizagem. O trabalho
trabalharemos no projeto que estamos cooperativo deve ser valorizado e deve
adaptando. ser feita uma reflexão final sobre o que
foi aprendido. É também o momento da
●● Projeto de pesquisa: o peso maior recai celebração coletiva.
em tarefas e processos relacionados ao
tratamento da informação, à pesquisa Oferecemos seis infografias que mostram
e à elaboração de relatórios com os passos a seguir no planejamento de
conclusões. Exemplos deste tipo são os diferentes tipos de ABP. Não apresentamos
projetos de pesquisa e os de pesquisa todos estes tipos, mas sugerimos que você
científica. os descubra.
●● Projeto de criação e construção: a

parte de pesquisa, embora presente, Nos materiais complementares estão


não é o eixo. Exemplos são os projetos detalhados os ingredientes específicos e a
tecnológicos, de inovação, de produção forma de colocá-los em prática. Além disso,
artística e de aprendizagem-serviço são oferecidos exemplos reais para servir de
(envolvendo voluntariado). inspiração.

Com certeza, você também conhece os MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 68)


projetos de compreensão e os projetos
baseados em problemas. Neste guia,
oferecemos mais informação sobre alguns
destes projetos.

Tarefas finais
Estas tarefas pressupõem a conclusão
do trabalho realizado, o encerramento do
projeto e a divulgação do mesmo para um
público real. É o momento de avaliar, por

Links externos 33
ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

Projeto de pesquisa

Busca de Seleção
informação

Organização Formato

Criação de um
documento e/ou
produto

34
Os projetos de pesquisa são utilizados 4. Planejamento e organização
para a aprendizagem das estratégias do trabalho
de tratamento da informação, levando Para alcançar os objetivos definidos, é
em conta a confiabilidade das fontes, a necessário um processo de planejamento e
citação das mesmas e considerando as organização da equipe, dividindo tarefas e
licenças e autorias. produzindo um cronograma de trabalho no
qual são incluídos os pontos de controle. Este
Uma parte muito importante é a processo será mais ou menos exaustivo em
formulação de hipóteses sobre os função da complexidade do projeto.
fenômenos sociais ou científicos que
vamos pesquisar. 5. Escolha do formato adequado
Podemos utilizar múltiplos suportes, tanto
em papel como digitais, que contenham

Procedimento
elementos multimídia; cada um deles nos
oferecerá diferentes possibilidades e pode
contribuir, em maior ou menor grau, para
1. Seleção do tema tornar compreensível o resultado final.
Pode ser escolhido qualquer tema que
nos interesse pesquisar. Para este tipo de 6. Produto final
projeto, os mais adequados são os temas É o resultado da pesquisa e é um documento
relacionados com a atualidade. O tema deve e/ou produto (digital ou não).
agradar a todos: aos professores e, claro, aos
estudantes. Existe uma grande quantidade de
alternativas para mostrar o resultado:
2. Busca e seleção de exposição, peça de teatro, cartaz, relatório,
informação site da web... É importante que este produto
A informação é pesquisada e selecionada tenha algum tipo de utilidade para outras
em fontes confiáveis e atualizadas: livros, pessoas.
páginas web ou especialistas. Devemos levar
em conta que os livros passam por um filtro 7. Divulgação
de qualidade; por outro lado, na internet, é É importante que o trabalho seja
preciso checar as fontes para garantir uma compartilhado e chegue ao maior público
informação precisa. possível.

3. Elaboração de um roteiro
O roteiro nos ajudará a redigir os resultados Neste link, você encontrará um exemplo
de nossa pesquisa, de forma clara e de projeto de pesquisa: «Cuando vivían
organizada. en blanco y negro». 4º ano do Ensino
Fundamental. https://goo.gl/Ejs9ie

Links externos 35
ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

Projeto de pesquisa científica


O problema Focalizamos o
Chuva de ideias objeto de estudo
Relacionamos Escolhemos o problema
ideias
Formulamos a
hipótese ou
resposta

Roteiro de trabalho Gerindo o


Buscar informação projeto
• Fontes • Dados Equipe: papéis
Projetar experimentos Buscamos
informação

Experimentamos!

Análise e interpretação Conclusões-apresentação


Recursos Cartazes
Controle do experimento Documentos
Documentar Vídeos
Observar Blogs
Porfolio Wikis

36
Este tipo de projeto procura capacitar o ●● Planejamento e execução do
estudante no conhecimento do método experimento.
científico e sua aplicação. ●● Descrição dos recursos necessários.

●● Estabelecimento de mecanismos de

Procedimento controle e acompanhamento. Nesta


seção é muito importante determinar
1. Identificação e definição como será documentado todo o
do problema processo. Podem ser utilizados cadernos
A partir das primeiras propostas surgidas na de campo para registrar as observações,
chuva de ideias coletiva deve-se delimitar o e um portfólio para a coleta do trabalho
objeto de pesquisa. Inicia-se compartilhando e das reflexões que foram realizadas.
as ideias que os alunos têm sobre o tema,
sem se importar nem com a veracidade nem 6. Busca de informação e registro
com a quantidade. Posteriormente, serão da mesma
buscadas as conexões entre elas e extraídas Nesta seção deve-se prestar especial atenção
algumas conclusões. à confiabilidade das fontes. Será importante
dispor de um esquema de registro onde
2. Materialização do objeto de es- armazenar os dados e as referências.
tudo e definição do problema
7. Realização do experimento
3. Formulação das hipóteses de De novo a organização e o registro de dados
explicação ou resposta é fundamental. Por isso, será conveniente
planejar diferentes modelos de registro.
4. Elaboração do roteiro
de trabalho 8. Análise e interpretação de dados
●● Busca de informação: seleção de
fontes, registro de dados, conclusões. 9. Elaboração do dossiê e
Esta informação confirmará ou não apresentação final
a hipótese inicial. Caso se considere Buscar uma forma de apresentar os
necessário, podem ser formuladas novas resultados que seja adequada para uma boa
hipóteses. divulgação; alguns exemplos são um cartaz,
●● Programação de diferentes uma exposição, um vídeo que possa ser
experimentos para validar a hipótese. exibido nas redes sociais...

5. Planejamento da gestão
do projeto
Organização do trabalho. Pode ajudar Neste link, você encontrará um exemplo
respondendo perguntas do tipo: o que, quem, de projeto de pesquisa científica:
quando… para cada um destes itens: «Descubriendo los gases». Projeto de
●● Organização da equipe e definição de pesquisa científica em educação infantil e
papéis. ensino fundamental. Grupo de trabalho A
●● Busca da informação necessária. ciência na escola. https://goo.gl/90GOa3

Links externos 37
ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

Projeto de inovação DESIGN THINKING


Identifique Sinta e observe
e defina Que pessoas são afetadas?
Que novas perguntas posso
O que me preocupa ou o me fazer?
que eu gostaria de mudar O que eu preciso
no meu entorno? saber ou gostaria de
conhecer?
Onde encontro a
inspiração?

Imagine Construa
Que soluções vocês proporiam, O que você está esperando para
mesmo que pareçam impossíveis? colocar sua ideia em prática?
Quais são as mais atraentes, Defina os benefícios que
as que produziriam mais representa para as pessoas
mudanças? e suas características
Com qual delas você principais
quer trabalhar? Torne-a realidade

Experimente Compartilhe
Experimente a ideia com Conte uma história atraente
os alunos e outras pessoas Defina de forma clara e
envolvidas simples qual foi sua ideia
Peça feedback original
Incorpore todas as melhorias que Conte quais foram os
você enxergar, à medida que for resultados e as melhorias
realizando trazidas
Depois de tudo, o que
você aprendeu?
Elabore um dossiê e
apresente-o ao final

38
O projeto de inovação, conhecido como organizadas de acordo com os critérios que
design thinking é uma metodologia nos pareçam mais adequados; por exemplo,
inovadora utilizada para solucionar podemos começar pelas mais atraentes, ou
problemas ou para inovar o nosso pelas que podem produzir mais mudanças...
entorno. As soluções devem ser simples,
de baixo custo e estar adaptadas às Da lista que criamos, é escolhida a ideia com
características dos estudantes e do a qual se vai trabalhar.
entorno.
4. Construção
Baseia-se na colaboração, observação, Esta seção se refere à atividade que se realiza
experimentação e avaliação contínua em torno da ideia, para lhe dar forma a partir
dos resultados obtidos. da definição de suas principais características
e dos benefícios que representa para as
pessoas.

Procedimento 5. Experimentação
Experimentar a ideia colocando-a em prática
1. Identificação e definição do ob- com os alunos e com as outras pessoas
jeto de mudança envolvidas. Ao terminar a experiência,
Pensar no que nos preocupa ou queremos pede-se aos participantes que façam uma
mudar no ambiente que nos rodeia. avaliação da mesma. Uma vez examinada
Selecionar e delimitar o objeto de mudança a avaliação, são incorporadas todas as
sobre o qual queremos intervir. melhorias consideradas oportunas.

2. Observação e reflexão 6. Comunicação


Estudar e aprofundar sobre a intervenção Inventar um relato atraente sobre o projeto.
que queremos fazer. Focalizar a reflexão nas Definir, de forma clara e simples, qual
pessoas que podem ser afetadas por esta foi a ideia inicial, e contar quais foram os
mudança. E também nas novas perguntas resultados e melhorias trazidas pela sua
que nos fazemos sobre o tema escolhido, implantação.
o que gostaríamos de conhecer, o que
precisaríamos saber e onde poderíamos
encontrar inspiração para realizar a mudança
a que nos propomos.

3. Imaginação
Pensar em qualquer tipo de solução que Neste link, você encontrará um exemplo
nos venha à mente, mesmo que no início interessante de projeto de inovação:
nos possa parecer sem pé nem cabeça ou «¡Tiene truco!» Sequência didática. https://
impossível de realizar. As ideias surgidas são goo.gl/9UbP3u

Links externos 39
ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

Projeto de produção criativa


Definir o tema Idealizar, imaginar
Estímulo
Criatividade

Pesquisa Ensaio, ação

Documentar Produção
Relatório
Avaliação
criativa

40
O projeto de produção criativa, artística 2. Busca de ideias, pensamento e
e/ou performance busca promover a imaginação
sensibilidade artística nos estudantes, Sobre um mesmo tema pode ser gerada
seja de forma direta ou mediante a uma multiplicidade de ideias que podem ser
combinação de elementos de artes das materializadas de maneira artística. Pode-se
várias disciplinas, como design, dança, começar com uma chuva de ideias e escolher
desenho, música, escultura, teatro, etc. as mais interessantes entre as possíveis.
Idealizando, imaginando... damos passos em
Por meio do projeto artístico, direção à criatividade.
impulsiona-se o desenvolvimento de
habilidades comunicativas que permitem 3. Pesquisa
exteriorizar, sentir, fazer sentir, pensar É preciso ler, informar-se e contextualizar o
e promover o pensamento, assim como trabalho. Também será preciso pesquisar as
emocionar os outros e a si mesmo. diferentes técnicas de produção.
Enfim, este tipo de projeto tem como
objetivo desenvolver pessoas sensíveis, 4. Ensaio-ação
Selecionar uma proposta e elaborar um
empáticas e criativas, consigo mesmas,
primeiro esboço ou protótipo que permita
com seus semelhantes e com o entorno.
visualizar e expressar o que se deseja
Este tipo de projeto pode ser conseguir. Experimentar com a ideia que
desenvolvido quando o que buscamos queremos desenvolver.
é um produto final artístico, mas não
deve ser exclusivo da área artística. Mais 5. Documentação
ainda, é muito interessante abordá-lo É importante documentar os diferentes
a partir de áreas que não têm nada a ensaios realizados, assim como avaliar cada
ver, em princípio, com artes plásticas um deles.
ou visuais, já que o produto final é
muito atraente e estimulante para os
6. Tomada de decisões
Decidir qual ou quais serão as produções
estudantes e, além disso, têm grande
finais.
capacidade de ser compartilhado.
7. Criação e comunicação
Organizar uma exposição e/ou exibição
Procedimento das propostas para o restante dos colegas,
familiares e amigos da escola. As experiências
1. Definição do tema que se quer também podem ser compartilhadas na web.
representar e geração do estímulo
O tema se converte no estímulo sobre o qual
gira a criatividade dos alunos. Neste link, você encontrará um exemplo
interessante de projeto de produção
IR PARA MEU criativa: Proyecto infoEDUgrafías. https://
GENOMA CRIATIVO
goo.gl/6qaiVp

Acesso a outro guia Links externos 41


ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

Projeto tecnológico
Formulamos a ideia Elaboramos uma ficha técnica
Problemas da Diário de desenvolvimento
vida real Listamos as tarefas
Buscamos Divisão de tarefas
soluções
Incluir um gráfico
que mostre o plano
de trabalho
Cronograma

Distribuímos Projetamos Prototipamos


funções Relação de materiais Construímos protótipos
Coordenador Ferramentas e orçamentos Provamos, testamos
Envolve toda a informação resultados, viabilizamos
Secretário
sobre os recursos, materiais
Encarregado do material e financeiros, previstos para
Pesquisador o projeto
Avaliador

Avaliamos Apresentamos
Documentamos Apresentações orais
Datamos Vídeos
Comparamos e Documentação
contrastamos

42
Um projeto tecnológico tem como 4. Avaliação
objetivo final a construção de um objeto Quando o produto estiver finalizado, avaliar
ou um protótipo tecnológico. de acordo com o que foi proposto a partir
do consenso dos participantes no início do
processo.

Procedimento 5. Apresentação
A apresentação do produto final tem muita
1. Proposição do problema que se importância e deve ser feita diante de um
quer solucionar público real. Pode ser o destinatário do objeto
Definir um problema da vida real ao que é criado, para quem foi resolvido o problema.
preciso dar uma solução tecnológica viável.
Explicar o processo de construção, a
Elaborar uma ficha técnica com os dados do funcionalidade e o resultado a que se chegou.
problema facilita sua compreensão. Redigir
as ideias que surgem e as alternativas de
solução.

2. Pesquisa e plano de trabalho


Dividir as tarefas, incorporar sugestões,
orientar a busca e seleção das informações e
antecipar as possíveis tarefas posteriores.

Lembrar e atribuir, caso necessário, as


funções específicas necessárias no grupo
de trabalho: coordenador, secretário,
encarregado de materiais, pesquisador e
avaliador.

Realizar um dossiê para registrar cada passo


do processo, os acordos feitos, os rascunhos
e esboços, os materiais e as ferramentas
que serão necessários, o cronograma e o
orçamento.

3. Protótipo
Construir protótipos, provar, testar, observar
e coletar resultados. Neste link, você encontrará um exemplo
interessante de projeto tecnológico:
Se depois do teste, o protótipo não funcionar «¡Todo se mueve!» 4º ano de Ensino
como se esperava, examinar e corrigir o que Fundamental. INTEF CeDeC (s.f). https://goo.
for necessário. gl/9XvUJp

Links externos 43
ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

Projeto de compreensão
Tópico gerador (o título)
Ideia, conceito, tema central

Fios condutores
As grandes perguntas

Metas de Desempenhos
compreensão de compreensão
Concretas Tarefas:
Observáveis Progressivas
Mensuráveis Construir sobre
o aprendido
Visualizar o
pensamento

Avaliação contínua Projeto final de síntese


(evolução) Critérios
Retroalimentação
Reflexão
Elementos de
avaliação contínua
Diário de
aprendizagem

Preeliminar Exploração
Pesquisa guiada

44
Um projeto de compreensão pretende 4. Definição dos desempenhos
que os estudantes entendam e de compreensão
interiorizem o conhecimento de tópico São as tarefas propostas ao longo do projeto
ou tema de estudo. para alcançar as metas de compreensão.
São formuladas em termos de ações que
os estudantes devem realizar, e sempre

Procedimento
implicam um processo de reflexão. As ações
devem provocar o envolvimento dos alunos,
têm que expressar claramente o que deve
1. Seleção do tópico gerador ser feito, são variadas, ricas, fazem com que
Escolher um tema central e elaborar um o estudante se supere e vá além do que já
mapa de conexões entre este e outros sabe, para aplicar seu conhecimento a novos
temas, tanto da área a qual o tópico contextos. As ações também permitem
pertence como de outras disciplinas. A partir que se visibilize o pensamento, e são
do mapa produzido, avaliar: se o tema é programadas de maneira progressiva, isto é,
altamente gerador, deve ser escolhido; no vão construindo novos conhecimentos sobre
entanto, se não for, é preciso buscar outro. os já adquiridos.
Os tópicos devem ser nucleares, acessíveis,
interessantes e geradores de múltiplas 5. Desenvolvimento das tarefas
conexões. Primeiro são propostas tarefas de
exploração; depois de pesquisa guiada,
2. Definição dos fios na qual os estudantes terão que pensar,
condutores confrontar, argumentar e analisar; e, por
São as grandes perguntas que estão na último, propõe-se a realização de um
essência do tópico e que orientam, a longo projeto final, que é a síntese de tudo o que
prazo, a aprendizagem desta disciplina. Para aprenderam. Ao terminar o projeto, este é
escolher os fios condutores, parte-se de apresentado; e tudo o que se compreendeu
perguntas como: quais são as aprendizagens de maneira profunda é compartilhado.
importantes que quero que os estudantes
adquiram neste trimestre ou ano letivo? 6. Avaliação contínua
As perguntas devem ser abrangentes, Por meio de processos de observação
essenciais, claras e conhecidas por todos os contínua, coleta de evidências e feedback,
participantes. será comprovado se foi produzida ou não
a compreensão. Esta avaliação é cíclica, é
3. Definição das metas de realizada ao longo do projeto e se baseia
compreensão em alguns critérios claros e pertinentes,
São os conhecimentos que os alunos devem ou seja, completamente vinculados às
adquirir em um determinado período de metas de compreensão. Os critérios devem
tempo. Diferente dos fios condutores, as ser conhecidos pelos alunos, variados
metas de compreensão são concretas, e procedentes de diferentes fontes. A
observáveis e mensuráveis. São formuladas autoavaliação, como reflexão sobre o próprio
como padrões de aprendizagem. trabalho, sobre o que se está aprendendo e

45
ADAPTAÇÃO

MODELOS DE PROJETOS

como se está aprendendo, é um processo-


chave neste tipo de projeto.

Extraído de Barrera, María Ximena (2014).


«¿De qué se diferencia el marco de
enseñanza para la comprensión de un
enfoque tradicional?». Ruta maestra, ed. 9,
pp. 26-32.

Neste link, você encontrará um exemplo


interessante de projeto de compreensão:
Dando protagonismo a los alumnos: conciencia
de aprendizaje y personalización en PBL de Nuria
Miró y Mónica Horch. https://goo.gl/NZVBDv

MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 68)

PROJETO DE COMPREENSÃO-
NUTRIÇÃO ALIMENTAÇÃO.
Think 1tv (31/10/2012).
https://goo.gl/gUFyix

46 Links externos Material complementar


ADAPTAÇÃO

COMO ADAPTAR?

COMO ADAPTAR PROJETOS? ●● Avaliação da proposta obtida. Realizar


um teste a partir de uma lista de
Se a intenção é construir a experiência controle o ajudará a identificar os
educativa desta maneira, sugerimos elementos que você incluiu, e a localizar
que se comece por analisar e adaptar aqueles que ficaram melhor ou pior
ao próprio contexto algum projeto que definidos na sua proposta. Você pode
já tenha sido realizado previamente por usar o Questionário de avaliação de
algum docente. projetos de Conecta 13, neste link:
https://goo.gl/qQILic
Para que você possa fazer isso de maneira
mais simples, oferecemos um organizador Recursos para a adaptação de projetos
para a adaptação de projetos, que terá
uma eficácia maior se for realizado em ●● Pode ser muito útil empregar a técnica
colaboração com outros docentes: do project tuning para melhorar projetos
que se quer desenvolver, ou para avaliar
algum que já tenha sido realizado. Neste
MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 70)
link https://goo.gl/N7b2pm você
encontrará os passos para executá-lo.
●● Apresentação do projeto que se quer ●● Outra técnica muito recomendável para

adaptar: conteúdo, metas, tarefas, a adaptação e a melhoria de projetos já


produtos… existentes é a ferramenta critical friends
●● Debate e esclarecimentos sobre (amigos críticos), que você encontrará
os elementos que o compõem, as na seção de Revisão de pressupostos
dificuldades, as vantagens e as dúvidas deste guia.
que se colocam.
●● Tomada de decisões: o que adaptamos?

O que mudamos?
●● Desenho do projeto. É muito útil utilizar

o organizador gráfico idealizado por


Conecta 13. Você pode baixá-lo aqui:
https://goo.gl/Qpoz7m

Links externos Material complementar 47


LINHAS
BÁSICAS

52

JOGUE

53
4. ASSOCIAÇÃO
ASSOCIAÇÃO

Ferran Adrià, em seu processo de criatividade,


elaborava diferentes tabelas ou listas de ingredientes,
de técnicas de cocção, de molhos, de guarnições, etc.,
às quais recorria para realizar combinações inovadoras.

Essas listas vão sendo ampliadas constantemente e são


o resultado de muitos anos de trabalho de criação e de
classificação e de pesquisa gastronômica.

Paladar mental Na seleção de combinações que


é o que lhe o cozinheiro realiza, ele se orienta
permite por seu conhecimento e sua
antecipar o experiência, o que ele denomina de
sabor que paladar mental. Isto é, aquilo que
determinada lhe permite antecipar o sabor que
determinada combinação terá, antes
combinação terá
mesmo de executá-la. Da mesma
forma, nós, docentes, também
dispomos do que poderíamos
chamar de paladar educativo,
baseado em nosso conhecimento e experiência em sala
de aula. Portanto, podemos utilizar esta técnica criativa
de forma reflexiva, antecipando os possíveis resultados e
prevendo sua utilidade. A técnica que apresentamos tem a
qualidade de nos abrir o campo de atuação e de nos lembrar
que são múltiplas as opções de intervenção em sala de aula.

50
LINHAS
BÁSICAS

ASSOCIAÇÃO

JOGUE

COMO?

CARTAS

51
ASSOCIAÇÃO

LINHAS BÁSICAS

LINHAS BÁSICAS

Nós, docentes, baseando-nos em nosso


conhecimento sobre a prática educacional,
também podemos pensar em classificar
os elementos da programação didática em
diferentes listas, e escolher alguns deles para
criar novas possibilidades educativas.
JOGUE!!!

Transformamos a técnica de associação em um jogo


que vai lhe permitir gerar novas propostas educativas,
que você pode implementar em sua sala de aula,
ou que podem inspirá-lo para que você se inicie em
outras direções que ainda estão por explorar.

Que tal se você jogar


com a associação de
elementos de uma
programação
didática e gerar uma
nova proposta
educativa?
52
ASSOCIAÇÃO

JOGUE

JOGO «REMIXE SUA SALA


DE AULA»
Instruções do jogo
Objetivo do jogo O jogo começa e termina com a carta branca,
Jogo voltado aos docentes, no qual se propõe na qual se escreve a seguinte informação:
gerar atividades para os estudantes a partir ano, matéria e bloco de conteúdo. Além
das premissas sugeridas em uma série de disso, nesta carta, também é indicado o nível
cartas escolhidas ao acaso. de dificuldade escolhido e a carta ou cartas
que serão usadas. Estes são os possíveis
A quantidade de cartas utilizada em níveis que podem ser incluídos na carta
cada caso é diretamente proporcional à branca:
complexidade do jogo; portanto, irá variar
segundo o perfil dos participantes. ●● Nível inicial. 1 carta de inteligências
múltiplas.
Material ●● Nível médio. 2 cartas: uma carta de

O baralho de cartas se encontra no material inteligências múltiplas e uma carta dos


complementar. Este baralho está dividido em: níveis da taxonomia de Bloom.
●● Nível avançado. 4 cartas: uma carta

Cartas gerais, organizadas em seis de inteligências múltiplas, uma carta


categorias distintas (maços), cada uma das dos níveis da taxonomia de Bloom,
quais está associada a uma cor diferente: uma carta de agrupamentos e uma
carta de estruturas de aprendizagem
●● Inteligências múltiplas. (Roxo) cooperativa.
●● Níveis da taxonomia de Bloom. (Azul) ●● Nível especialista. 6 cartas: uma carta

●● Agrupamentos. (Laranja) de inteligências múltiplas, uma carta


●● Estruturas de aprendizagem dos níveis da taxonomia de Bloom,
cooperativa. (Amarelo) uma carta de agrupamentos, uma
●● Espaços. (Rosa) carta de estruturas de aprendizagem
●● Rotinas de pensamento. (Verde) cooperativa, uma carta de espaços
e uma última carta de rotinas de
Cartas especiais: pensamento.

●● Carta branca. Só há uma por jogada, A carta dourada é o curinga e fará brilhar
corresponde à folha de orientações do jogo. as combinações anteriores. O jogador
●● Carta dourada. Contém as ferramentas pode utilizá-la em qualquer dos níveis para
TIC. enriquecer a tarefa programada.

MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 77)


Documente. Utilize o portfólio
para guardar as cartas brancas e
Nota: Você terá que imprimir e recortar as cartas para registrar o trabalho realizado em
poder jogar. É aconselhável utilizar um papel de gramatura sala de aula e as reflexões sobre
superior à normal para que as cartas tenham certa o mesmo.
consistência. Se forem plastificadas, melhor ainda.

Material complementar 53
LINHAS
BÁSICAS
58

JOGUE

59

PROTÓTIPO E
ORGANIZADOR
60
5. PRESSUPOSTOS
REVISÃO DE PRESSUPOSTOS

Todos trabalhamos sobre pressupostos ou preconceitos,


tais como «é preciso fazer provas», «é preciso explicar a
lição», «não se pode misturar níveis educacionais»…

Você concorda com estas afirmações? Em algum momento,


você já se questionou sobre esses pressupostos?

É fácil confundir É fácil confundir verdades com


verdades com crenças. Em muitos casos, não
crenças somos conscientes de que as temos.
Frequentemente, supõe-se e se
considera verdadeiro que as coisas têm
que ser de uma determinada maneira, e portanto, continua-se
fazendo assim ao longo do tempo.

Você quer rever os pressupostos que assumimos diariamente,


para eliminar, modificar, ampliar, reduzir... o que você considera
oportuno?

56
LINHAS
BÁSICAS

PROTOCOLO E
PRESSUPOSTOS ORGANIZADOR

JOGUE

COMO?

PEÕES

57
PRESSUPOSTOS

LINHAS BÁSICAS

LINHAS BÁSICAS

Questionar as próprias crenças ●● Um jogo: «O que aconteceria


pedagógicas é nossa proposta. Ao chegar se…?”». Para estimular o pensamento
nesta fase, já praticamos a adaptação divergente.
●● Revisão de pressupostos. Para facilitar
e a associação, e estamos em melhores
condições para enfrentarmos nossas o pensamento crítico e analítico.
certezas.
Também pode lhe interessar ver algum outro
A técnica de pressupostos é uma exemplo inspirador:
ferramenta que nos ajuda a pensar
de outra maneira, a sair da zona de ●● Aplicação do método SCAMPER.
conforto, a deixar de fazer o de sempre https://goo.gl/4exIdi
●● Uma aula sem dizer nada, de Miguel
porque sempre se fez assim. Estamos
diante da terceira proposta criativa, Medeiros.
a mais disruptiva de todas as que são https://goo.gl/NRnTmo
apresentadas.
Devemos nos questionar sobre o que
fazemos, para identificar nossas concepções
implícitas: o que consideramos verdades JOGO «O QUE ACONTECERIA
pré-estabelecidas na escola?; elas têm razão SE…?»
de ser?; o que você faz cotidianamente sem
se questionar?; as coisas sempre foram Objetivo do jogo
feitas assim, mas, poderiam ser feitas de Gerar alternativas de trabalho,
maneira que agregassem mais valor?; o que examinando suas rotinas de maneira
aconteceria se...?, lúdica.

Não se trata de mudar tudo sem pensar, Material


nem de introduzir alguma mudança pelo Os peões, você poderá encontrá-los,
mero capricho de fazê-lo. Como profissionais para recortar e construir, no material
da educação, temos que nos questionar complementar.
sobre os porquês e os para quês e, em
consequência, aplicar as mudanças que Disponibilizamos estes dois peões
sejam coerentes com nosso objetivo puladores ou peões bailarinas que você
pedagógico e que acreditemos que podem pode recortar e colar sobre plástico ou
dar um resultado melhor. papelão para lhes dar mais consistência.
No centro dos mesmos, deve ser feito
Para ajudá-lo a gerir a reflexão sobre os um orifício e introduzido um lápis, uma
pressupostos, oferecemos dois recursos que haste ou algo similar para poder girar os
se fundamentam em duas ópticas distintas: a peões. Você já os tem prontos para
criatividade e a análise. começar a jogar!

58 Links externos
PRESSUPOSTOS

JOGUE

Instruções do jogo Ao girar os pões bailarinas, os resultados


«O que aconteceria se...?» podem parecer um pouco loucos ou não ter
sentido aparente, mas antes de descartá-
1. Questione suas rotinas de trabalho para los, pense na possibilidade de realizá-los,
sair da zona de conforto. e se colocá-los em prática poderia ser
interessante.
2. Jogue: faça girar os peões de papel.
4. Converse com outros docentes e/ou com os
3. Questione o resultado do jogo a partir da estudantes se o resultado do jogo tem alguma
lógica de sua intenção pedagógica. Existem viabilidade. Para isso, você pode utilizar o
soluções que podem ser viáveis e outras organizador Revisão de pressupostos.
que não. Com a sua competência docente,
você será capaz de ver quais enriquecem sua MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 72)
prática profissional.
5. Implemente o pressuposto se lhe parecer
interessante.

PEÃO QUE CONTÉM OS QUÊS PEÃO QUE CONTÉM OS COMOS

Está dividido em nove partes e permite Está dividido em nove partes e permite
escolher o que se vai modificar: escolher como será feita a mudança:

●● Mobiliário: cadeiras, mesas, lousa... ●● Substituir


●● Horários: recreios, entradas, saídas... ●● Combinar/misturar
●● Corpo docente: professores que mudam ●● Adaptar

de etapas, modalidades, disciplinas, ●● Ampliar

funções... ●● Modificar

●● Alunos: mistura de idades, de grupos... ●● Eliminar

●● Materiais: livros, canetas, tablets... ●● Minimizar

●● Regras: mudança de normas... ●● Reorganizar

●● Espaços: alteração no uso dos espaços, ●● Inverter

aulas no corredor, biblioteca no


refeitório, laboratório nos banheiros…
●● Tempos/frequências.

●● Organização da sala de aula, da

disciplina, dos encontros... MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 76)

Material complementar 59
PRESSUPOSTOS

PROTOCOLO E ORGANIZADOR

PROTOCOLO PARA A REVISÃO 3. Identificação de pressupostos


DE PRESSUPOSTOS que sustentam o tema tratado.
Questionamos
Objetivo Tempo: 5 minutos.
Questionar qualquer certeza, submeter O grupo se formula as perguntas geradoras,
a exame nossas crenças, mediante a para identificar as certezas que sustentam
formulação de perguntas: o que aconteceria o tema apresentado. É o momento de se
se...?; por que isto é assim?; por que fazemos perguntar por que isso é assim?; por que
desta maneira?… fazemos dessa maneira?; que argumentos
estão implícitos ao que fazemos?; etc.
Desenvolvimento
Trabalha-se em pequenos grupos. O tempo 4. Formulam-se as respostas às
estimado é de 45 minutos. questões apresentadas
Tempo: 10 minutos.
Requisitos Os participantes vão apresentando
respostas. Pode ser interessante dar
●● Esquecer do que sabemos e daquilo que uns poucos minutos para que reflitam
estamos convencidos de que é correto. individualmente antes de apresentarem as
●● Nomear uma pessoa para exercer a respostas no coletivo.
função de moderador e animador do
grupo. 5. Apresentam-se novas
●● Respeitar os tempos. possibilidades
Tempo: 10 minutos.
É o momento de se perguntar o que aconte-
ceria se...?; de que outras formas poderia ser
1. Exposição do tema que será feito?...
examinado
Tempo: 5 minutos. 6. Conclusões
Uma pessoa entre os participantes apresenta Tempo: 5 minutos.
o tema a ser examinado, de forma concisa O grupo formula suas conclusões e estas
e clara. Por exemplo, o uso de determinado são recolhidas em ata. Uma forma simples
tipo de avaliação, a inclusão de certos de chegar às conclusões é dedicar 2 minutos
conteúdos na programação, etc. para que cada um escreva em duas colunas:
«antes eu pensava», «agora penso».
2. Perguntas esclarecedoras
Tempo: 5 minutos. Finalmente, compartilham-se as reflexões no
Os participantes podem formular perguntas grande grupo.
para pedir esclarecimentos sobre a exposição
que acabaram de ouvir. Pode ser muito útil o organizador Revisão de
pressupostos, disponibilizado nos materiais
MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 72) complementares.

60
6. DIÁRIOS
CRIATIVOS
DIÁRIOS

CRIATIVOS

DIÁRIOS CRIATIVOS de que aprenderemos muito mais de nossas


experiências se refletirmos coletivamente
O diário Adaptar, sobre elas.
criativo é a associar, revisar
ferramenta pressupostos, ou 3. Recursos empregados
que propomos seja, introduzir
para coletar, modificações Elementos de reflexão sobre a
catalogar e em nossa experiência
refletir sobre programação
O que funcionou.
nossas práticas didática exige
●●

O que não funcionou.


criativas um processo de
●●

●● O que mudaríamos desta experiência.


avaliação a partir ●● O que teremos que mudar em nossa
da reflexão sobre prática.
a prática.
Para completar seu trabalho:
O diário criativo, seja em suporte
de papel ou digital, como um blog, ●● Introduza em sua programação estas
é a ferramenta que propomos para mudanças, avaliações e projetos.
●● Compartilhe com seus colegas de
coletar, catalogar e refletir sobre
nossas práticas criativas. Você pode disciplina e com o conjunto do corpo
utilizar o organizador gráfico proposto docente.
●● Junte-se à rede da mudança para a
como modelo para seu diário e que se
criatividade, dando visibilidade a tudo
configura como descrito a seguir.
isto em seu blog.
O organizador está estruturado em duas
colunas ou em duas páginas que podem ser
MATERIAL COMPLEMENTAR (p. 74)
visualizadas ao mesmo tempo. Reservamos
o lado esquerdo para a descrição da
experiência, e o direito para nossas reflexões.
Seguir sempre esta ordem pode ajudá-lo
mais adiante a examinar seu trabalho.

Elementos descritivos
da experiência

1. Dados de identificação: ano, data,


matéria, grupo…
Documente. Utilize o portfólio
2. Descrição da experiência: utilizar uma para registrar o trabalho realizado
linguagem simples e clara para que possa ser em sala de aula e as reflexões
sobre o mesmo.
entendida por outras pessoas. Lembre-se

62 Material complementar
O crescimento é
um processo de
teste e erro: é uma
experimentação.
Os experimentos falhos
fazem parte do processo,
da mesma forma que
o experimento que
funciona bem.
Benjamin Franklin

63
O QUE
ACONTECERIA
SE...?
76

ORGANIZADOR
GRÁFICO
70

REFERÊNCIAS
DE INTERESSE

66
REMIXE
SUA SALA DE
AULA
77

7. MATERIAL
COMPLEMENTAR
MATERIAL COMPLEMENTAR

REFERÊNCIAS DE INTERESSE

Inspiração TÉCNICAS DE CRIATIVIDADE.


Universidad de Cantabria. (20/12/2012).
Retirado de https://goo.gl/gHdtRR

NEUROCIÊNCIA
CONHECIMENTO
A NEUROCIÊNCIA ENTRA NA SALA
DE AULA V: EDUCAÇÃO E MODELOS
CRIATIVIDADE MENTAIS. Bertín, J. (20/1/2013).
Recuperado de https://goo.gl/6q7Rfo
RECURSOS SOBRE CRIATIVIDADE.
DIIGO Escuelas Creativas. Retirado de CÓMO APRENDE EL CEREBRO: LAS
https://goo.gl/GV8FNM CLAVES PARA LA EDUCACIÓN.
Blakemore, S. y Frith, U. (2011).
18 COISAS QUE AS PESSOAS ALTAMENTE Barcelona: Ariel.
CRIATIVAS NÃO FAZEM IGUAL AO RESTO.
Gregoire, C. (7/3/2014). The Huffington NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO.
Post. Retirado de https://goo.gl/rFDtjv DEMOLINDO MITOS PARA CONSTRUIR
PONTES. Carreiras, M. (23/6/2015). TEDx
ESCOLAS CONECTADAS. Cursos online Talks. Retirado de https://goo.gl/DGFX8h
gratuitos https://bit.ly/2WrriRt
NEUROMITOS EM EDUCAÇÃO.
OS SEGREDOS DA CRIATIVIDADE. Forés i Miravalles, A. (2015).
Redes, TVE. (27/8/2011). Retirado de Barcelona: Plataforma.
https://bit.ly/2vvhA3F
O CÉREBRO PRECISA EMOCIONAR-SE
INOVAÇÃO EDUCATIVA PARA APRENDER. Prieto, A. (18/7/2016).
https://bit.ly/2HXt60C El País. Retirado de https://goo.gl/8BxceC

ESCUELAS CREATIVAS. NEUROEDUCAÇÃO OU COMO EDUCAR O


LA REVOLUCIÓN QUE ESTÁ CÉREBRO. Sáez, C. (6/10/2014).
TRANSFORMANDO LA EDUCACIÓN. Retirado de https://goo.gl/1U6OUl
Robinson, K. y Aronica, L. (2015).
Barcelona: Grijalbo. EDUCAR CON EL CEREBRO EN MENTE.
Conferência (29/10/2016). Madrid:
A BOA ESCOLA NÃO ASFIXIA A Fundación Telefónica. Retirado de
CRIATIVIDADE. Silió, E. (8/4/2013). https://goo.gl/X0Vjyh
El País. Retirado de
https://goo.gl/HzrbR4

VOLTAR PARA
INSPIRAÇÃO (pp. 20-21)

66 Acesso a outra seção Links externos


HOW YOUR CHILD LEARNS BEST: CONSTRUINDO UMA ESCOLA NAS
BRAIN-FRIENDLY STRATEGIES YOU CAN NUVENS Mitra, S. (1/5/2014). TEDx Talks.
USE TO IGNITE YOUR CHILD’S LEARNING Retirado de https://goo.gl/mFNvTh
AND INCREASE SCHOOL SUCCESS. Willis,
J. (2008). Naperville, Illinois: Sourcebooks Inc. NUNCA PEÇA PERMISSÃO Shakespear,
R. (31/10/2013). TEDx Talks. Retirado de
EMOÇÕES https://youtu.be/EFdEmbuikOw

APRENDIZAGEM SOCIAL E EMOCIONAL. VISÕES DE FUTURO + 15


HABILIDADES PARA A VIDA. Diekstra, R. http://visoesdefuturo.fundacaotelefonica.
Retirado de https://goo.gl/UtQB2N org.br

APRENDIZAGEM EMOCIONAL E SOCIAL.


Fundación Eduardo Punset. Retirado de
https://goo.gl/4mev86 APRENDENDO DE E
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. Goleman, D.
COM OUTROS
(1997). Rio de janeiro: Objetiva
ESCOLAS DO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS VIAGEM À ESCOLA DO SÉCULO XXI.


Hernando Calvo, A. (2015).
DA MUDANÇA São Paulo: Fundação Telefônica Vivo.
https://bit.ly/2gIxZ02

LA GESTIÓN DEL CAMBIO Y LA SOLUCIÓN CRIAR HOJE AS ESCOLAS DO AMANHÃ.


DE PROBLEMAS. ScolarTIC. (4/1/2016). Redes, TVE. (13/10/2010). Retirado de
Retirado de https://goo.gl/cZKkhX https://goo.gl/HafKTT

ATITUDE Küppers, V. (12/10/2013). O SISTEMA EDUCACIONAL É


TEDx Talks. Retirado de ANACRÔNICO. Redes, TVE. (4/3/2011).
https://goo.gl/VF6VX1 Retirado de https://goo.gl/vUoqgX

TERRAÇO IKEA España. (3/5/2013). MUDANDO OS PARADIGMAS NA


Retirado de https://goo.gl/KF1Yeh EDUCAÇÃO. Robinson, K. (28/10/2010).
TEDx Talks. Retirado de https://goo.gl/
KvXEFm

VOLTAR PARA
INSPIRAÇÃO (pp. 22-24)

Acesso a outra seção Links externos 67


MATERIAL COMPLEMENTAR

REFERÊNCIAS DE INTERESSE

REFERÊNCIAS DE INTERESSE
Adaptação
CONSTRUINDO AS ESCOLAS DO FUTURO.
Tour docentes inovadores. Fundación
Telefónica. Retirado de
https://goo.gl/lWLzn9 MODELOS DE
16 PRÁTICAS DE PROFESSORES PARA
PROJETOS
VOCÊ SE INSPIRAR E INOVAR NA SUA
AULA. Plataforma Porvir. Retirado de PROJETO DE PESQUISA
https://bit.ly/2Oumnws
PESQUISAR NO ENSINO FUNDAMENTAL.
ESCOLA DE EDUCAÇÃO DISRUPTIVA. NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS À
Fundación Telefónica. Retirado de EDUCAÇÃO. Educ@conTIC.
https://goo.gl/8PNuwG Retirado de https://goo.gl/7yVubd

O DOCENTE COMO LÍDER INSPIRADOR. PROJETO DE PESQUISA


Rodríguez, S. (8/11/2015). Retirado de CIENTÍFICA
https://goo.gl/J4DR5B
GUIA DE APOIO À PESQUISA CIENTÍFICA
ENTRE MAESTROS. LA PELÍCULA. ESCOLAR. PROGRAMA EXPLORA. Co-
UNA EXPERIENCIA EDUCATIVA SIN missão Nacional de Pesquisa Científica e
PRECEDENTES. La caja de pandora. Tecnológica (CONICYT), Governo do Chile.
(25/11/2013). Retirado de (Janeiro 2010). Retirado de
https://goo.gl/z8NOM3 https://goo.gl/L1vuqF

CARTA A LOS NUEVOS MAESTROS. A PESQUISA NO ENSINO FUNDAMENTAL


Cela, J., Palou, J. y Ballesteros 2. Ballesteros, D. Galiciencia 2013. Retirado
Gómez, C. (2005). Barcelona: Paidós. de https://goo.gl/dxRl2e

PROFESSORES QUE DEIXAM MARCAS. MÉTODO CIENTÍFICO. Pinterest.


Ghillione, O. (7/5/2015). TEDx Talks. https://goo.gl/qH5jg2
Retirado de https://youtu.be/WVEnhecsj3Y

VOLTAR PARA
ADAPTAÇÃO (p. 33)

VOLTAR PARA VOLTAR PARA


INSPIRAÇÃO (p. 25) ADAPTAÇÃO (p. 46)

68 Acesso a outra seção Links externos


PROJETO DE INOVAÇÃO ZERO EM COMPORTAMENTO: GOSTAMOS
DE CINEMA, GOSTAMOS DE EDUCAR.
APRENDIZAGEM-SERVIÇO. 30 BOAS https://goo.gl/Q4wcqQ
PRÁTICAS. Battle, R. Retirado de
https://goo.gl/iuUn6H PROJETO TECNOLÓGICO

DESIGN FOR CHANGE ESPANHA. ELABORAR UM OBJETO TECNOLÓGICO


https://goo.gl/OGEcs1 PARA RESOLVER PROBLEMAS.
Currículum en línea. Recursos para a
DESIGN THINKING PARA EDUCADORES. aprendizagem MINEDUC. Retirado de
López, C., León, A. (2014). Retirado de https://goo.gl/uwQ1Zy
https://goo.gl/AGu8Vf
COMPASS.
DESIGN THINKING. https://goo.gl/I5mLJJ
https://bit.ly/2HKYfFe
KUBOA. Centro de enseñanza Hirukide.
GUIA DESIGN THINKING APLICADO EM https://goo.gl/eRl755
PROJETOS SOCIAIS. Fundação Telefônica
https://goo.gl/U0rC9b TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO.
Recomendações e experiências para
PROJETO DE PRODUÇÃO transformar a maneira como se ensina e
CRIATIVA aprende a partir do uso de ferramentas
digitais. https://bit.ly/1U4iIF4
¿CÓMO PASAR DE LA PRÁCTICA A LA
TEORÍA? Fundación Telefónica. PROJETO DE COMPREENSÃO
https://goo.gl/2KOYsi
DE QUE MANEIRA O FUNDAMENTO
ARQUIVO VIRTUAL DE ARTES CÊNICAS. DE ENSINO PARA A COMPREENSÃO
https://goo.gl/aVTwAE SE DIFERENCIA DE UM ENFOQUE
TRADICIONAL? Barrera, M. X. (2014).
JOGO DE TABULEIRO: FILM CREATOR Ruta maestra, ed. 9, pp. 26-32.
PROJECT. Ramos. (6/4/2015). Retirado de Retirado de https://goo.gl/mqVv8z
https://goo.gl/5kJ4sW
DANDO PROTAGONISMO AOS ALUNOS:
IDEIAS E RECURSOS TIC PARA A CONSCIÊNCIA DE APRENDIZAGEM E
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. PERSONALIZAÇÃO EM PBL. Horch, M. e
https://goo.gl/W2Cl2c Miró, N. (22/8/2012). Retirado de https://
goo.gl/y7d5WH
AULA DE MÚSICA 2.0. Camino, M. J.
https://goo.gl/8YMzEG

Links externos 69
MATERIAL COMPLEMENTAR

ORGANIZADOR GRÁFICO

Organizador Adaptação de projetos


PROJETO QUE SERÁ ADAPTADO

Informação básica

ESCLARECIMENTOS E DEBATE

Dúvidas

70
Dificuldades Vantagens

TOMADA DE DECISÕES

Adaptamos Mantemos

CRIE SEU NOVO PROJETO

Para definir o projeto, é interessante utilizar um modelo. Você pode


usar o que está disponível em: https://goo.gl/iNaQei

Documente. Guarde o resultado


deste trabalho em seu portfólio. VOLTAR PARA
ADAPTAÇÃO (p. 47)

Acesso a outra seção Links externos 71


MATERIAL COMPLEMENTAR

ORGANIZADOR GRÁFICO

Organizador Revisão de pressupostos

TEMA QUE SERÁ EXAMINADO

ALGUMAS DÚVIDAS QUE NECESSITAMOS ESCLARECER

E NOS PERGUNTAMOS

72
RESPONDEMOS E IDENTIFICAMOS OS PRESSUPOSTOS

LEVANTAMOS NOVAS POSSIBILIDADES. O QUE ACONTECERIA SE...?

CONCLUÍMOS
Agora penso que…
Antes eu pensava ou costumava pensar que…

Documente. Registre no portfólio


o trabalho que você realizou na sala
de aula. Não se esqueça de incluir
VOLTAR PARA as reflexões que surgiram em torno
PRESSUPOSTOS (p. 59) desse trabalho.

Acesso a outra seção 73


MATERIAL COMPLEMENTAR

ORGANIZADOR GRÁFICO

Organizador Reflexão sobre a prática

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA

Dados de identificação

Descrição

Recursos empregados

74
VOLTAR PARA DIÁRIOS
CRIATIVOS (p. 62)

REFLEXÕES

O que funcionou

O que não funcionou

O que você mudaria desta experiência

O que teria que mudar em sua prática docente habitual

Acesso a outra seção 75


MATERIAL COMPLEMENTAR

O QUE ACONTECERIA SE...?

Peões

ão

iário
ç
Ir para as instruções do jogo.

za

obil
ani
os
VOLTAR PARA
i

g
os

1. M
r
orá

r
PRESSUPOSTOS (p. 59) p

9. O
em
H
2.
8. T
Para poder jogar, você terá
que recortar os peões e colá-
los sobre plástico ou papelão
7. Espa 3. Corpo
ços d ocente
para lhes dar mais firmeza.
No centro dos mesmos,
deve ser feito um orifício e
6

5. Materiais
.

4.
Re
introduzido nele um lápis,

Al
g

uma haste ou algo similar

un
ra

para fazer girar os peões.


s

os
er

ir
t

titu
ver

ubs
9. In

ar
ar
in
1. S

z
mb
i
an
o
g
C
r
2.
o
Re
8.

3. Adap
7. Minim
tar
izar
6.

5. Modificar

4.
Elim

Am
in

pl
ar

iar

76 Acesso a outra seção


MATERIAL COMPLEMENTAR

REMIXE SUA SALA DE AULA

Baralho
REMIXE A SUA
SALA DE AULA
Ir para as instruções do jogo.

VOLTAR PARA
ASSOCIAÇÃO (p. 53)

Para poder jogar, você terá que imprimir


e recortar as cartas. É aconselhável
utilizar um papel de gramatura
superior à normal para que as cartas
tenham certa consistência. Se forem
plastificadas, melhor ainda.

Associe
elementos
das diferentes
categorias
e construa
experiências
didáticas novas e
surpreendentes.

Acesso a outra seção 77


MATERIAL COMPLEMENTAR

REMIXE SUA SALA DE AULA

Cartas branca e dourada

CARTA BRANCA CARTA DOURADA

Ano/s:

Matéria/s:

GERAIS
Organizar informação: DIIGO, DROPBOX,
Bloco de conteúdo:
GOOGLE DRIVE
Apresentações e vídeo apresentações:
GOOGLE SLIDES, PREZI, POWTOON,
Nível de dificuldade: VIDEOSCRIBE
Subir apresentações e vídeos: CALAMEO,
YOUTUBE, VIMEO
Códigos QR: UNITAG
Cartas em jogo
Publicar e compartilhar: FACEBOOK,
TWITTER, BLOGGER, YOUTUBE
●● TIC:
APPs-Coleções:
●● Amarelo: SCOLARTIC, EDUAPPS, EDUC@CONTIC

●● Roxo: PROGRAMAR
●● Azul: Mapas mentais: BUBBL.US, POPPLET,
COGGLE
●● Laranja: Linhas do tempo: DIPITY, TIMERIME
Questionários: GOOGLE FORMS, KAHOOT
●● Verde:
Trabalho cooperativo: PADLET, LINOIT
●● Rosa: Infografias: PIKTOCHART, CANVA
Posters interativos: GENIAL.LY, CHECKTHIS

78 Links externos
Estrutura cooperativa básica

ESTRUTURA ESTRUTURA
COOPERATIVA BÁSICA COOPERATIVA BÁSICA
1-2-4 Cabeças numeradas

Objetivo Objetivo
Definir e enriquecer ideias construin- Trabalhar a responsabilidade indi-
do-as em equipe. vidual e a conquista de um objetivo
comum em equipes.
Procedimento
1. De maneira individual Procedimento
( 2-3 minutos). 1. Cada membro da equipe tem um
2. Em duplas ( 3-4 minutos). número.
3. Duas duplas se unem e realizam 2. Ao finalizar a tarefa, o docente diz
uma última definição do texto em um número ao acaso.
comum ( 4 minutos). 3. O membro da equipe com esse
número explica ou responde em
Diretriz nome do grupo.
As ideias de todos devem estar
refletidas no produto comum; todos Diretriz
devem sentir que suas contribuições Todos os membros da equipe conhe-
estão incluídas. cem a tarefa, portanto, qualquer deles
pode responder pelo grupo.

79
MATERIAL COMPLEMENTAR

REMIXE A SUA SALA DE AULA

ESTRUTURA ESTRUTURA
COOPERATIVA BÁSICA COOPERATIVA BÁSICA
Folha giratória Parada de 3 minutos

Objetivo Objetivo
Escrever textos em equipe, produzir Resolver dúvidas.
murais, etc.
Procedimento
Procedimento 1. Em uma explicação, do docente ou
Sobre um único suporte (folha, car- de um aluno, durante a exibição
tolina), a equipe realiza a tarefa. Cada de um vídeo, é feita uma parada
membro faz uma parte e durante 3 minutos.
passa a folha ao seguinte, e assim até 2. A equipe pensa sobre o que foi
completá-la. visto e ouvido.
3. Anota 2 ou 3 perguntas sobre
Diretriz aspectos que não ficaram claros.
Aquele que está realizando a tarefa 4. O porta-voz de cada equipe realiza
vai explicando o que está fazendo. Os uma pergunta em cada rodada. Se
demais escutam e ajudam. Não repe- a questão já foi feita, não deve ser
tem a ideia que já foi expressada. repetida.
Diretriz
Dentro da equipe, trata-se de resolver
as dúvidas de cada membro, e estabe-
lecem um consenso sobre as pergun-
tas que serão feitas.

80
ESTRUTURA ESTRUTURA
COOPERATIVA BÁSICA COOPERATIVA BÁSICA
Revisão rotativa Leitura compartilhada

Objetivo
Levantar uma lista de ideias sobre de- Objetivo
terminado tema para realizar uma sínte- Compreender um texto em equipe.
se ou para conhecer as ideias prévias.
Procedimento Procedimento
1. São colocadas nas paredes da sala 1. Um membro da equipe lê o
de aula tantas cartolinas quanto o primeiro parágrafo.
número de equipes. Escreve-se um 2. O seguinte o resume.
tema em cada uma. 3. Os dois restantes indicam se está
2. Cada equipe escreve, durante um correto ou não tal resumo.
minuto, todas as ideias que tiver 4. O que fez o resumo lê o segundo
sobre o tema proposto. parágrafo e o aluno seguinte o
3. As equipes percorrem os cartazes. resume...
Durante 2 minutos discutem so- 5. Repetem este procedimento até
bre o que está escrito com a equipe
finalizar a leitura.
anterior. Depois, escrevem ideias
adicionais durante 1 minuto. Diretriz
4. A atividade chega ao fim quando
No resumo devem ser utilizadas
as equipes terminam de percorrer
palavras próprias, não repetir o texto
todos os cartazes. São lidas as ideias
coletivas de cada cartaz. lido. Os outros membros da equi-
pe complementam ou corrigem o
Diretriz resumo do companheiro. Não devem
Após a discussão com a equipe, podem simplesmente concordar.
ser marcadas as ideias sobre as quais
não há acordo.

81
MATERIAL COMPLEMENTAR

REMIXE A SUA SALA DE AULA

Inteligências múltiplas

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS


Visual-espacial Naturalista

É a inteligência que nos ajuda a É a inteligência que nos ajuda a


perceber o mundo em imagens, a entender o mundo natural, nos
ver os objetos no espaço, podendo permite categorizar elementos do
observar facilmente as diferentes entorno, estabelecendo relações
perspectivas. entre eles, e utilizar essa infor-
mação para interagir com eles.
Tipos de tarefas
●● Visual thinking: desenvolver gráficos Tipos de tarefas
e diagramas para colocar de forma ●● Criação de hortas escolares.
gráfica os conceitos. ●● Aplicação do método científico de
●● Criação de posters ou colagens sobre observação.
o conceito. ●● Elaboração de diários de campo e

●● Infografias. observação.
●● Uso de cores para as categorizações. ●● Campanhas ecológicas.

●● Realidade aumentada. ●● Saídas a campo documentadas.

●● Criação de modelos partindo de di- ●● Cuidado de plantas e animais na sala

ferentes materiais: barro, massa de de aula.


modelar, material de reciclagem. ●● Trabalho e aprendizagem da ciência

●● Uso de origami para representar através dos experimentos e da ob-


maquetes servação direta da natureza.

82
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Linguístico-verbal Musical

É a inteligência que permite que É a capacidade que temos de poder


nos comuniquemos; incluindo no nos expressar por meio da lingua-
conceito de comunicação a lingua- gem musical, da interpretação e da
gem, os gestos, a escrita, etc. composição.

Tipos de tarefas Tipos de tarefas


●● Chuva de ideias e registro das ●● Criar um videoclipe.
mesmas. ●● Adaptar uma canção atual aos
●● Elaboração de contos, quadrinhos, conteúdos da disciplina.
roteiros... ●● Elaborar uma peça teatral na

●● Gravação de podcasts com debates qual seja necessário incluir peças


entre os estudantes. musicais.
●● Gravação de exercícios de role ●● Utilizar simples sons vocais para

playing planejados pelos alunos, a associar os conceitos trabalhados.


partir da própria criatividade. ●● Utilizar a percussão para imitar uma

●● Narração digital por meio de lingua- conversa ou os sentimentos (raiva,


gem de programação, criação de alegria, segredo, etc.)
histórias com Scratch. ●● Flashmob com os alunos e trabalho

●● Realização de entrevistas. prévio para as coreografias.


●● Trabalho com os meios de comu-

nicação: elaborar podcast de rádio,


programas de TV, jornais eletrônicos.

83
MATERIAL COMPLEMENTAR

REMIXE A SUA SALA DE AULA

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS


Lógico-matemática Corporal-sinestésica

É a inteligência que nos permite ra- É a inteligência que nos permite


ciocinar de forma lógica e resolver expressar e manifestar nossas
problemas matemáticos. emoções por meio das habilidades
corporais e motoras.
Tipos de tarefas
●● Jogos de pensamento lógico- Tipos de tarefas
matemático. ●● Criar uma coreografia e gravá-la,
●● Realizar medições da realidade, fazendo com que a música e os
tempos, longitudes, pesos. gestos tenham significado.
●● Registro de dados de uma ●● Realizar um itinerário-guia com

experiência. pontos de interesse relacionados


●● Maratona fotográfica de elementos aos conceitos trabalhados.
matemáticos no mundo cotidiano. ●● Trabalhar os conceitos a partir de

●● Elaboração de vídeos tutoriais uma gincana de códigos QR.


explicativos de conceitos ●● Representar os problemas matemá-

lógico-matemáticos. ticos com um role playing para sua


●● Realização de pesquisas e análises resolução.
estatísticas sobre os conceitos que ●● Elaborar maquetes, inventos, repre-

estão sendo trabalhados na sala sentações 3D.


de aula.

84
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Interpessoal Intrapessoal

É a inteligência que nos permite É a inteligência que nos permite


interpretar as palavras, os gestos, entender e controlar nosso mundo
as emoções e as situações que interior, nossos sentimentos e
vivemos com outras pessoas. emoções e refletir sobre eles.

Tipos de tarefas Tipos de tarefas


●● Rotinas grupais de pensamento, ●● Representar através de quadrinhos
para a reflexão sobre a convivência. como me senti diante de uma
●● Comentar notícias jornalísticas. situação ou atividade.
●● Debate por meio de ●● Elaborar um plano de melhoria

videoconferências ou hangouts com pessoal no qual cada um se propõe


alunos que estão trabalhando os seus próprios objetivos de melhora.
mesmos conteúdos. ●● Mindfulness (consciência plena).

●● Introdução das funções de trabalho ●● Rotinas de pensamento.

cooperativo com as respectivas ●● Quadros FOFA pessoais (fortalezas,

responsabilidades. oportunidades, fraquezas e


●● Sessões de coavaliação dos ameaças).
diferentes trabalhos realizados. ●● Portfólio de reflexão sobre a

●● Dinâmicas de coesão de grupos. aprendizagem, incluindo evidências


●● Aprendizagem cooperativa. de aprendizagem.

85
MATERIAL COMPLEMENTAR

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Taxonomia de Bloom

TAXONOMIA DE BLOOM TAXONOMIA DE BLOOM


Nível 1. Nível 2.
Lembrar Compreender

Compreender pressupõe entender


conceitos e processos para poder
Lembrar é reconhecer e recuperar explicá-los e descrevê-los. Também
da memória informação implica dar significado e adquirir
importante a longo prazo. conhecimento.
É o nível mais baixo na taxonomia de Compreender engloba estabelecer
Bloom. Lembrar é um processo cogni- relações entre os conhecimentos prévios
tivo fundamental. e a nova informação, criando esquemas
e significados próprios que permitirão a
Lembrar pressupõe recuperar a infor- transferência de conhecimento a novas
mação que, previamente, arquivamos situações.
de maneira organizada.
Como segundo nível da taxonomia,
Atividades ocupa um nível inferior, mas envolve já a
Armazenar favoritos e compartilhá-los execução de processos mentais que darão
em redes sociais, criar repositórios lugar à aquisição de conhecimento.
coletivos, etc. Atividades
Resumos, comparações, publicações...
Lembrar está vinculado a processos
cognitivos como: definir, listar, descre-
Os processos cognitivos vinculados
ver, reconhecer, identificar. são: interpretar, resumir, inferir,
parafrasear, classificar, comparar, explicar,
exemplificar.

86
TAXONOMIA DE BLOOM TAXONOMIA DE BLOOM
Nível 3. Nível 4.
Aplicar Analisar

Aplicar é fazer uso da informação; Analisar pressupõe decompor em


utilizar métodos, conceitos e teorias partes, determinar como as partes
em situações novas; e solucionar se inter-relacionam entre si ou
problemas usando habilidades ou constroem uma estrutura global.
conhecimentos.
Analisar envolve misturar ou combinar
Aplicar desenvolve as competências informação proveniente de diversas
necessárias para adaptar-se a fontes, identificar e descobrir relações
diferentes contextos e aproveitar os
e padrões.
conhecimentos em situações diversas.
São adquiridas ferramentas como: Atividades
fazer uso da informação, transferir
Mapas mentais, desenhos e mapas
conhecimento, solucionar problemas,
visuais.
desenvolver produtos.
Os processos cognitivos envolvidos
Atividades são: organizar, estruturar, relacionar,
Desenvolvimento de produtos como diferenciar ou decompor, encontrar
protótipos, apresentações, entrevistas, padrões, organizar as partes,
simulações, etc. reconhecer significados ocultos,
identificar componentes.
Os verbos indicadores da atividade
mental envolvida nesta fase são:
desempenhar, usar, executar,
compartilhar, editar.

87
MATERIAL COMPLEMENTAR

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TAXONOMIA DE BLOOM TAXONOMIA DE BLOOM


Nível 5. Nível 6.
Avaliar Criar

Criar pressupõe combinar ou reorgani-


zar diferentes elementos para formar
Avaliar é fazer juízos a partir de um todo coerente e funcional; gerar,
critérios e padrões utilizando a planejar ou produzir um novo padrão
comprovação e a crítica. ou estrutura.
As chaves são a comparação e a dis-
criminação de ideias, a apresentação
Atividades
de teorias e a tomada de decisões Produzir novos padrões e estruturas;
utilizar conhecimentos adquiridos
baseadas em argumentos racionais e
para gerar soluções; construir uma
o reconhecimento da subjetividade.
visão global e desenvolver ideias,
Atividades serviços ou produtos únicos.
Comprovar/contrastar as
É fundamental que os estudantes
informações, identificar referências sejam conscientes desta necessidade
confiáveis, exercitar-se em referenciar de criatividade, imaginação,
as fontes (hiperlinks), conhecer divergência... exigida pelo mundo no
e respeitar as regras de etiqueta qual se desenvolvem e com o qual
para intervir, de forma responsável terão que interagir; e que, além disso,
e produtiva, no mundo digital. saibam aplicar as competências
adquiridas ao chegar a este nível.
Os processos cognitivos relacionados
com este nível são: examinar, formu- Os processos cognitivos relacionados
lar hipóteses, criticar, experimentar, com este nível são: gerar, planejar,
julgar, provar, detectar, monitorar. produzir, projetar, construir,
idealizar, traçar, elaborar.

88
Agrupamentos

AGRUPAMENTOS AGRUPAMENTOS
Individual Duplas

Trabalhar individualmente O trabalho em duplas permite abrir


permite que a pessoa se coloque um processo dialógico entre os
diante de desafios, problemas alunos. Estimula a escuta ativa,
ou conhecimentos... de forma o apoio mútuo e a aprendizagem
autônoma e sendo capaz de colaborativa.
confrontar suas aprendizagens, Trabalhando juntos encontram apoio
conhecimentos e habilidades. para resolver tarefas complexas,
confrontar opiniões, dividir tarefas
Atividades para desenvolver propostas comple-
Reflexões, leituras para xas, complementar informação ou
aprofundamento, mapas mentais ou perspectivas, detectar erros...
conceituais, questionários, diários de
aprendizagem, gestão das tarefas ou Atividades
da agenda… Leituras cooperativas, apontamentos
em comum, confrontar informações,
corrigir tarefas ou detectar erros dos
outros, fazerem-se perguntas mutua-
mente ou entrevistas...

89
MATERIAL COMPLEMENTAR

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AGRUPAMENTOS AGRUPAMENTOS
Trabalho em equipe Grande grupo

O trabalho em equipe ou grupos O trabalho com toda a classe


cooperativos permite construir a permite informar o conjunto dos
aprendizagem de forma coletiva, alunos ou usar os recursos para
aproveitando os talentos de cada que sejam aproveitados por todos
um e neutralizando as deficiências os estudantes ao mesmo tempo.
individuais. Trabalhar com o grupo sala permite
Trabalhar em grupo cooperativo ao docente informar, transmitir
permite encontrar grandes soluções; informação ou expor aos alunos
organizar o desenvolvimento de questões relevantes. Trabalhar com
tarefas complexas; pôr em prática a classe pode favorecer o espírito
funções organizativas; aprender de grupo e estimular a coesão entre
liderança; desenvolver habilidades co- pares.
municativas, assertivas e de tomada
de decisões; estabelecer consensos, Atividades
avaliar os outros... Saídas culturais, demonstrações, pa-
lestras explicativas, compartilhamen-
Atividades to, apresentações de especialistas,
Pesquisas e busca de informação, audição de concertos, idas a peças de
projetos, práticas de laboratório, teatro, exibição de vídeos, jogos de
elaboração de produtos complexos: coesão de grupo, resolução de proble-
protótipos, vídeos, exposições, relató- mas de convivência...
rios..., grupos de tutoria entre pares,
etc.

90
AGRUPAMENTOS AGRUPAMENTOS
Supersalas de aula Intersalas de aula

O trabalho em supersalas consiste O trabalho organizado em intersalas


em juntar grupos do mesmo nível consiste em juntar alunos ou grupos
e atingir de 60 a 90 estudantes no de diferentes idades para aproveitar
espaço da atividade. as potencialidades de todos no pro-
cesso de aprendizagem.
Trabalhar com supersalas de aula per-
mite organizar os recursos didáticos, O trabalho intersalas estimula uma
docentes e espaciais para colocá-los responsabilidade compartilhada. O
conhecimento é partilhado por proximi-
em ação de forma simultânea para
dade etária. Repercute na coordenação
todos os estudantes. Deste modo,
vertical da equipe docente, melhora a
os alunos podem ser organizados
convivência e o pertencimento à escola.
para responder a diferentes objetivos Propicia aproveitar o conhecimento dos
didáticos. maiores e colocá-lo a serviço dos me-
nores, e que os mais velhos aprendam a
Gera um alto grau de autonomia e ensinar aos mais novos.
responsabilidade nos estudantes
Atividades
Atividades Programas de mediação, projetos de
Itinerários pessoais de aprendizagem, acompanhamento de leitura, preparação
trabalho em projetos interdiscipli- de materiais, atividades, jogos... Projetos
nares, paisagens de aprendizagem, compartilhados a partir de diferentes
perspectivas.
atividades por “cantos” ou áreas de
trabalho, workshops...

91
MATERIAL COMPLEMENTAR

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Rotinas de pensamento

ROTINAS DE PENSAMENTO ROTINAS DE PENSAMENTO


Cor-símbolo-imagem Vejo/penso/
(CSI) pergunto-me

Atividades Atividades
●● Enquanto leem ou assistem ●● Enquanto se contempla uma
a um vídeo, devem anotar, imagem, se lê um texto ou se vê
individualmente, todas as ideias um vídeo, perguntar-se: «o que eu
sugeridas. vejo?» e anotar individualmente.
●● Selecionar as três que forem mais É uma observação objetiva, sem
significativas entre todas. interpretação alguma.
●● Associar cada uma delas a ●● Interpretar o que foi observado e

elementos não verbais: escolher responder à pergunta: «o que eu


uma cor, procurar ou desenhar um penso?».
símbolo e encontrar uma imagem. ●● Realizar uma reflexão e ampliar o

campo de observação, tirar con-


Realizar a dinâmica de maneira clusões e realizar uma projeção: «O
individual e depois em grupo. que eu me pergunto?».

Utilizar o organizador gráfico da Uma vez realizada a tarefa


página 98 para a realização desta individualmente, ela pode ser
rotina: em suporte de papel ou compartilhada em duplas e depois
utilizando alguma aplicação web em grupo.
similar ao Padlet
Utilizar o organizador gráfico da
página 99.

92
ROTINAS DE PENSAMENTO ROTINAS DE PENSAMENTO
Antes pensava que… Círculo de
e agora penso que... pontos de vista

Atividades
Esta rotina serve para analisar ou Escolher um tema junto com a
avaliar, de maneira coletiva, como
●●

classe.
mudaram a opinião ou as ideias a ●● Realizar una chuva de ideias e fazer

respeito de determinado tema. uma lista de diferentes perspectivas,


pontos de vista ou personagens.
Atividades ●● Escolher uma perspectiva, um

●● De maneira oral e em grupo realizar personagem ou um ponto de vista


uma roda em que cada pessoa
expressa sua opinião utilizando as Realizar contribuições sobre o tema
palavras da rotina: antes pensava escolhido seguindo este roteiro:
●● Estou pensando em…
que... e agora penso que…
●● Do ponto de vista de…

●● Acredito que… [descrever o tema a


A atividade também pode ser
partir de um ponto de vista].
realizada por escrito, utilizando as ●● Quero perguntar, desse ponto de
palavras da rotina como elemento vista,…
motivador para explicitar as ideias de ●● Uma dúvida que tenho, desse ponto de
antes e depois. vista, é…
●● Conclusões: que novas ideias se têm

Utilizar o organizador gráfico da sobre o tema que não havia antes? Que
página 100. novas perguntas?

Utilizar o organizador gráfico da


página 101.

93
MATERIAL COMPLEMENTAR

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ROTINAS DE PENSAMENTO ROTINAS DE PENSAMENTO


O semáforo Penso-tenho interesse-
pesquiso

Esta rotina serve para refletir e anali- É uma rotina que permite descobrir
sar qualquer tipo de texto literário ou os conhecimentos prévios dos
científico, tanto em papel como em estudantes. Por isso, é interessante
áudio ou vídeo. utilizá-la no início de um tema.

Atividades Penso
●● Devem extrair as ideias que para eles Inicia-se a sessão propondo uma
são verdadeiras porque as entendem reflexão sobre o que os alunos sabem
ou compreendem, e aquelas que não sobre o assunto. Para isso, eles têm
são compreendidas porque parecem que responder à pergunta: «o que
duvidosas ou falsas. você sabre sobre este tema?».
Tenho interesse
Utilizar o organizador gráfico da página Em seguida, apresenta-se o tema
102: verde, amarelo e vermelho. mediante algum suporte documental,
seja texto, imagem ou vídeo. Realizada
●● Em verde: anotar as ideias que esta introdução, propõe-se que
são compreensíveis ou que foram expressem as dúvidas que tenham.
aprendidas.
●● Em amarelo: aquilo que Pesquiso
parece duvidoso ou que exige Por último, levantam os pontos que
aprofundamento. gostariam de pesquisar sobre o tema
●● Em vermelho: o que eles ainda têm que proposto e como poderiam fazê-lo.
aprender ou assimilar. Podem ser utilizados suportes web
similares ao Padlet ou Linoit para
Realizar a dinâmica individualmente e trabalhar o organizador gráfico
depois em grupo. correspondente, na página 103

94
Espaços

ESPAÇOS ESPAÇOS
Cadeira-mesa-almofada Canto (esquina)-
tapete

Mesa, cadeira, carteira, pufe, Grupos de mesas e cadeiras, almo-


almofada ou tapete. fadas, pufes, tapete...
Há de ser um espaço que ofereça
intimidade e segurança a cada um. Tipo de atividades
Formamos pequenos grupos de
Tipo de atividades trabalho.
●● Tarefas individuais.
●● Reflexões individuais.
●● Tarefas cooperativas.
●● Trabalhos pessoais.
●● Tarefas colaborativas.
●● Discussões.

●● Trabalhos em grupo.

●● Pesquisas.

95
MATERIAL COMPLEMENTAR

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ESPAÇOS ESPAÇOS
Espaço sala de aula Espaço corredor

Compartilhamento do trabalho Os corredores oferecem espaços


cooperativo em sala de aula realiza- para aprender, trabalhar, expor...
do em cada espaço canto. Tarefa de vários grupos de diferentes
salas de aula, níveis de ensino
Tipo de atividades misturados...
●● Reuniões gerais.
●● Debates. Atividades
●● Exposições. ●● Expositores.
●● Cartazes também nas paredes ●● Paredes.
e janelas. ●● Teto.

●● Portas.

●● Piso.

●● Janelas.

96
ESPAÇOS ESPAÇOS
Espaço rua Grandes espaços
escolares

Meu bairro também serve para Celebramos atividades com toda


aprender, minha cidade também a comunidade educativa, alunos
é um lugar de aprendizagem e de e alunas, mães, pais, professores,
troca de saberes. funcionários escolares, autoridades
educacionais e públicas.
Atividades
●● Excursões: visitas a lugares especiais, Tipo de atividades
museus, bibliotecas, indústrias, Tarefas compartilhadas por toda a
outras escolas ou universidades... escola, diferentes níveis, diferentes
●● Visitas às lojas do bairro, ao mercado, salas de aula, envolvimento geral.
lares de idosos, parques...
São espaços como:
●● Salas de aula diferentes: no mercado, ●● Anfiteatro.
na praça da cidade, no museu... ●● Refeitório.

●● Ginásio esportivo.
Além disso, quando forem feitos
●● Pátio.
projetos de aprendizagem e
●● Entrada.
voluntariado, ocorre uma intervenção
nestes espaços.
●● Rua.

●● Bairro.

●● Praça.

●● Cidade.

●● Parque, etc.

97
MATERIAL COMPLEMENTAR

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Rotina de pensamento: Cor-símbolo-imagem (CSI)

COR

SÍMBOLO

IMAGEM

98
Rotina de pensamento: Vejo/penso/pergunto-me

VEJO

PENSO

PERGUNTO-ME

99
MATERIAL COMPLEMENTAR

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Rotina de pensamento:
Antes pensava que... agora penso que...
ANTES PENSAVA QUE...

AGORA PENSO QUE...

100
Rotina de pensamento: Círculo de pontos de vista

CÍRCULO DE PONTOS DE VISTA

Estou pensando em...

Do ponto de vista de...

Acredito que...

Quero perguntar, desse ponto de vista,...

Uma dúvida que tenho, desse ponto de vista, é...

101
MATERIAL COMPLEMENTAR

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Rotina de pensamento: O semáforo

O SEMÁFORO

VERDE: O que eu entendo?

AMARELO: O que me gera dúvida?

VERMELHO: O que eu não entendo?

102
Rotina de pensamento: Penso-tenho interesse-pesquiso

PENSO-TENHO INTERESSE-PESQUISO

Penso

Tenho interesse

Pesquiso

103
IDEIAS

104
IDEIAS

105
IDEIAS

106
IDEIAS

107
IDEIAS

108
MENU DE APRENDIZAGEM
É um guia para docentes, que tem como objetivo ajudá-los a
planejar de maneira divergente e questionar as práticas em
sala de aula, perdendo o medo de serem criativos ao preparar
as aulas. Neste guia são apresentadas algumas das técnicas
de criatividade utilizadas no elBulli, adaptadas ao âmbito
educacional: inspiração, adaptação e associação.

Realização: Cooperação:

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