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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

TURMA: INTENSIVO 04 PROFª Dayane Barcelos

Intercorrências Clínicas I

Hipertensão
E
Hipotensão

Grupo:

Anna Gabriela

Mailly Oliveira

Rafaela

Renata Pizotti

Roni Freitas
Pressão Arterial

O que é?

O sangue tem que chegar a cada parte do corpo. Para isso, o coração trata de bombeá-lo. Então, para
continuar circulando, é preciso que ele exerça uma pressão sobre a parede interna das artérias. Acontece que os
vasos oferecem certa resistência a essa passagem. É esse jogo que determina a pressão.

A pressão arterial é influenciada pela força dos batimentos cardíacos e pelo volume circulante.

A contração cardíaca é denominada sístole e o relaxamento do coração é denominado diástole.

A pressão sistólica é a pressão máxima do coração, enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima
do coração.

São empregados termos específicos para definir alterações nos valores anormais da pressão arterial,
são eles:

Hipertensão: aumento dos níveis da pressão arterial;

Hipotensão: redução dos níveis da pressão arterial;

Normotenso: são os parâmetros normais da pressão arterial.

Valor Normal Da Pressão Arterial

Adulto 120 x 80 mmHg


HIPERTENSÃO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada
por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA).

Considerando-se valores de pressão arterial maiores ou iguais a 140 /90mmHg.

Tipos

A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial.

Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou
histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito
alto.

Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar
medicamentos.

 Estágio I: hipertensão acima de 130 por 90mmHg e abaixo de 160 por 100 mmHg

 Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 mmHg e abaixo de 180 por 110 mmHg

 Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110 mmHg.

CAUSAS

A hipertensão normalmente é causada quando há uma resistência e endurecimento maior dos vasos
sanguíneos para a passagem do sangue, o que necessita uma força maior do coração para o bombeamento do
sangue.

Isso pode ser um processo natural do corpo, mas é aumentado com alguns dos fatores de risco.

FATORES DE RISCO

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos.

Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da
tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal.

Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles :

-Consumo de bebidas alcoólicas

-Obesidade

- Idade

-Consumo excessivo de sal

-Gênero e etnia (maior em homens, e em indivíduos de cor não branca)

-Sedentarismo

FATORES DE RISCO ADICIONAIS

-Tabagismo

-Alteração dos níveis de colesterol total e frações e triglicérides


-Diabetes melitus

-História familiar prematura de doença cardiovascular: homens<55 anos e mulheres <65 anos.

SINTOMAS

Na sua maioria os pacientes hipertensos são assintomáticos, podendo ocorrer:

-Dores no peito

-Dor de cabeça

-Tonturas

-Zumbido no ouvido

-Visão turva.

DIAGNÓSTICO

Especialistas que podem diagnosticar hipertensão são:

-Clínico geral

-Cardiologista

-Cirurgião vascular.

O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual,
feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos.

OUTROS EXAMES:

 MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), nele você fica com um aparelho que mede sua
pressão por 24 horas, uma técnica usada para diferenciar hipertensão do jaleco branco da pressão alta
comum

 MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), ou seja, a medida com o aparelho que você tem
em casa.

TRATAMENTO

A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá
determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É
importante ressaltar que o tratamento para hipertensão inicia-se a mudança do estilo de vida (MEV) associado
ou não a medicamentos.

-Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares

-Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos

-Praticar atividade física regular

-Aproveitar momentos de lazer

-Abandonar o fumo

-Moderar o consumo de álcool

-Evitar alimentos gordurosos

-Controlar o diabetes e outras comorbidades.


MEDICAMENTOS

Existem diferentes classes de drogas para reduzir a PA, que agem em mecanismos distintos. O
tratamento da hipertensão deve ser individualizado. A depender do perfil do paciente hipertenso, algumas
classes podem ser mais adequadas que outras. Também é importante ressaltar que muitas vezes se faz
necessário associar classes de medicações com mecanismos distintos, pois essa estratégia possibilita uma
maior efetividade no controle da pressão arterial e na proteção cardiovascular.

Entre os medicamentos usados para controlar a PA estão:

 Inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA): tem como objetivo impedir a formação de um
hormônio chamado angiotensina II. (Captopril, Enalapril...)

 Antagonistas dos receptores da angiotensina (ARA): bloqueia a ação da angiotensina II em um dos


receptores que ale atua. (Losartana, Valsartana...)

 Betabloqueadores: são uma classe de fármacos que têm em comum a capacidade


de bloquear os receptores β (beta) da noradrenalina agem no sistema nervoso simpático, que tem como
uma das funções reagir ao estresse. (Atenolol, propanolol, timolol...)

 Diuréticos: aumentam a excreção de água e sódio do organismo e também tem ação vasodilatadora,
reduzindo a pressão sanguínea (Furosemida, Hidroclorotiazida, Espironolactona...)

 Antagonistas de cálcio: eles bloqueiam a ação do canal de cálcio com consequente dilatação das
artérias. ( Anlodipino, Verapamil, Diltiazem...)

ATENÇÃO!!!!

Um paciente hipertenso que suspende a sua medicação está sujeito aos riscos de uma elevação súbita
da pressão em algumas situações, como no estresse, além dos riscos crônicos que os níveis pressóricos
elevados provocam (AVC, Infarto Agudo do Miocárdio, Doença Renal Crônica e Insuficiência Cardíaca).

HIPOTENSÃO

É a pressão arterial mais baixa do que o esperado. Na maioria dos adultos saudáveis, a pressão baixa
não causa problemas ou sintomas. Em alguns casos, ela pode até ser normal. Por exemplo, as pessoas que se
exercitam regularmente podem ter uma pressão arterial mais baixa do que pessoas que são sedentárias.

Não há um número específico que defina a pressão sanguínea baixa.

Dessa forma, consideramos hipotensão toda pressão baixa que causa algum tipo de sintoma.

Em geral, os sintomas acontecem quando a pressão arterial é inferior a 90/60 mmHg.

TIPOS

Hipotensão postural ou ortostática

É uma queda súbita da pressão arterial quando a pessoa se levanta de uma posição sentada ou deitada.
Normalmente, a gravidade faz com que o sangue se acumule nas pernas quando a pessoa se levanta
rapidamente.

O corpo compensa isso aumentando sua frequência cardíaca e contraindo os vasos sanguíneos,
garantindo sangue suficiente indo para o cérebro.
Em pessoas com hipotensão ortostática, esse mecanismo de compensação falha e a pressão arterial
cai, levando a sintomas como tonturas, vertigens, visão turva e até mesmo desmaios.

Hipotensão pós-prandial

Hipotensão pós-prandial é uma queda da pressão arterial após a ingestão de grandes refeições
(almoço e jantar).

Ela afeta principalmente adultos mais velhos. Assim como a gravidade puxa o sangue para o seu pé,
uma grande quantidade de sangue flui para o seu aparelho digestivo depois de uma refeição.

Normalmente, o corpo compensa isso aumentando sua frequência cardíaca e contraindo determinados
vasos sanguíneos para ajudar a manter a pressão arterial normal. Mas em algumas pessoas esses mecanismos
falham, levando a tonturas, desmaios e quedas.

Hipotensão neural mediada

Esse distúrbio faz com que a pressão arterial a caia após a pessoa ficar de pé por longos períodos.
Isso causa sintomas como tonturas, náuseas e desmaios.

A hipotensão neural mediada afeta principalmente os jovens, e parece ocorrer devido a uma falha de
comunicação entre o coração e o cérebro.

Quando você fica em pé por longos períodos, a pressão arterial cai e se concentra nas pernas.
Normalmente o seu cérebro, em seguida, envia uma mensagem para seu corpo fazer os ajustes a fim de
normalizar a pressão arterial.

Em pessoas com hipotensão neural mediada, essa mensagem cerebral é equivocada. Quando o cérebro
percebe que o coração está bombeando mais rápido, a fim de compensar a pressão baixa, acredita na verdade
que a frequência cardíaca está alta demais.

Como resultado, o cérebro diminui a frequência cardíaca e reduz a pressão sanguínea ainda mais. Isso
faz com que mais sangue se acumule nas pernas e menos sangue para chega ao cérebro, levando a tonturas e
desmaios.

CAUSAS

Algumas condições médicas podem causar diminuição da pressão arterial. Essas incluem:

-Gravidez

-Problemas do coração, como bradicardia, problemas nas válvulas cardíacas, ataque cardíaco e
insuficiência cardíaca

-Problemas endócrinos, tais como distúrbios da tireoide, insuficiência adrenal (doença de Addison),
níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia) e, em alguns casos, a diabetes.

-Desidratação

-Perda grave de sangue


-Queimadura grave

-Infecção grave (sepsemia)

-Reações alérgicas graves (anafilaxia)

-Anemia por falta de vitamina B2 e ácido fólico.

FATORES DE RISCO

-Idade (Idoso - maiores as chances de hipotensão ortostática; Jovem- maior o risco de hipotensão
neural mediada)

-Uso de algumas medicações.

-Certas doenças, tais como Parkinson, diabetes e doenças cardiovasculares.

SINTOMAS

DIAGNÓSTICO

Especialistas que podem diagnosticar pressão baixa são:

-Clínico geral

-Cardiologista

Para verificar as causas da pressão baixa, o médico ou médica irá perguntar sobre seu histórico de
saúde, os sintomas e os medicamentos que toma. Ele ou ela vai fazer um exame físico e pode fazer outros
testes. O objetivo dos exames é encontrar a causa subjacente. Isso ajuda a determinar o tratamento adequado e
identificar quaisquer problemas de coração, cérebro ou sistema nervoso que estão causando a hipotensão. Para
chegar a um diagnóstico, o médico pode recomendar um ou mais dos seguintes testes:

-Leitura da pressão arterial


-Eletrocardiograma (ECG)

-Ecocardiograma

-Teste de esforço

-Manobra de Valsalva

-Teste de inclinação

TRATAMENTO

O tratamento irá depender do tipo de hipotensão e quais são os sintomas. No entanto, de forma geral, o
médico ou médica pode recomendar:

-Adicionar mais sal à dieta

-Ingerir mais água ou obter fluidos por via intravenosa (IV), se está muito desidratado

-Alterar ou interromper medicamentos que baixam a pressão arterial

-Usar meias de compressão

-Tomar medicamentos para tratar o problema que está causando a pressão arterial baixa. Por exemplo,
pode precisar de antibióticos para tratar a infecção ou medicamentos para parar o vômito ou diarreia.

MEDICAMENTOS

Diante de um quadro de hipotensão ortostática crônica que impacte a qualidade de vida, o uso de
medicamentos à base de fludocortisona pode ser indicado com o objetivo de aumentar o fluxo sanguíneo.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Monitorização da Pressão Arterial

 Monitorização dos Sinais e Sintomas

 Monitorização dos Pulsos

 Educação do paciente para o autocuidado

 Monitorização no uso de medicamentos

 Monitorização das complicações potenciais

 Verificação do peso e altura

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