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Autoridade formal versus Liderança

NUNES (2007), afirma que o termo autoridade corresponde ao poder


de comando de outras pessoas e que consequentemente os leva a agir da
forma desejada pelo comandante e isso lhe atribui uma responsabilidade. Ou
seja, é uma relação de poder que se estabelece de um superior a um
subordinado.

Autoridade formal é uma das bases elementares das organizações


(seja ela, empresarial, religiosa, política, militar, etc.) e um atributo dos cargos
gerenciais. O gerente (aquele que gere ou administra negócios) em uma
organização ocupa um cargo dentro de uma hierarquia que é regida por
normas impessoais. Esse cargo dá ao gerente o direito de tomar decisões e
de se fazer obedecido durante seu mandato, dentro de uma organização que
é definida por algum critério de distribuição de trabalho. O funcionário
(liderado) obedece ao gerente (líder) porque tem obrigação legal de fazê-lo.
O diferencial é que as normas impessoais transformam o gerente em uma
figura de autoridade, que tem poderes formais de influenciar o
comportamento dos seus funcionários, sendo que normas são estabelecidas
também para definir os limites do gerente, ou seja, até que ponto seus
poderes podem ser usados (MAXIMIANO, 2006; NUNES, 2007).

A diferença entre liderança e autoridade formal está na base na qual


se assenta a motivação dos colaboradores (MAXIMIANO, 2006).

• Autoridade formal: é fundamentada em leis aceitas de comum


acordo, onde são criadas figuras de autoridade dotada do poder de
comando. O seguidor obedece à lei incorporada na figura de autoridade,
não à pessoa que ocupa o cargo. A lei é o instrumento para possibilitar
a convivência social. A autoridade formal é limitada no tempo e no
espaço geográfico, social ou organizacional. Os limites definem a
atuação da autoridade. A autoridade formal é temporária para a pessoa
que desempenha o papel de figura de autoridade, inclui o poder de
forçar a obediência das regras aceitas para a convivência e é um atributo
singular.

• Liderança: é fundamentada na crença dos seguidores a respeito


das qualidades do líder e de seu interesse em segui-lo. O seguidor
obedece ao líder e à missão que ele representa. O líder é instrumento
para resolver problemas da comunidade. A liderança é limitada ao grupo
que acredita no líder ou precisa dele. Os limites da liderança definem a
área de influência do líder. A liderança tem duração da utilidade do líder
para o grupo de seguidores. Os líderes têm poder representado pela
massa que o segue. A liderança é produto de inúmeros fatores, ou seja,
não é uma qualidade pessoal singular.

A autoridade formal e a liderança são aspectos bem diferentes e


independentes, não podendo ser confundidos (MAXIMIANO, 2006; NUNES,
2007). Uma pessoa que ocupa um cargo com autoridade formal não precisa
necessariamente exercer liderança informal sobre seus liderados, e pode até
nem precisar dela. Do mesmo modo, uma pessoa que exerce a liderança
informal sobre um grupo não precisa ocupar um cargo com autoridade formal
correspondente para liderar, e também pode não precisar dele (MAXIMIANO,
2006).

Para exemplificar autoridade formal e líder, podemos pensar na


diferença de atuação entre um ministro de guerra (general) e um dirigente
sindical de uma determinada empresa. O general tem autoridade formal sobre
seus oficiais e sobre seus soldados, ou seja, lhe é atribuído poderes para
fazer cumprir determinadas normas e punir quem as infrinja em determinada
área. Já o dirigente sindical tem a liderança informal sobre seus funcionários,
ou seja, a liderança baseia-se no interesse dos funcionários em protestar
contra essa mesma empresa. Para PETRACCA (1992) o líder dentro de um
grupo é aquele que ocupa uma posição de poder, onde ele pode influenciar
determinando todas as decisões de caráter estratégico. Seu poder é exercido
de forma ativa e corresponde legitimamente com as expectativas do grupo.

hoje. Mas fomos lá e fizemos”.


• Automotivação: se o líder não consegue se automotivar,
provavelmente não conseguirá motivar seus liderados.

• Percepção aguda do que é justo: essa é uma das mais


importantes qualidades que um líder deve ter – ser sensível ao que é
direito e justo. Esse tipo de liderança, onde todos são tratados de
maneira justa e igual, cria uma sensação de segurança entre os
liderados, e isso é extremamente construtivo, com certeza, um grande
fator de nivelamento.

• Planos definidos: quando o líder tem objetivos claros e definidos,


e planeja a realização desses objetivos, notamos um líder que é
motivado. Primeiro ele faz o planejamento e depois, com a participação
dos seus liderados, ele trabalha.

Na entrevista feita com Antônio Erminio de Moraes à Revista Istoé


Dinheiro em 2007, percebemos esse atributo claramente quando ele afirma:
“Precisamos crescer 7% ao ano. Pelo menos enquanto eu estiver aqui”
(CASTANHEIRA e PINHEIRO, 2007)

• Perseverança nas decisões: todo líder que se preza, faz suas


decisões com segurança depois de ter feito considerações preliminares
sobre o problema a ser resolvido, considerando inclusive a possibilidade
de a decisão tomada vir a se tornar errada. Todo mundo está sujeito ao
erro. Mas quando o líder decide seguramente, não diminui o respeito
que os liderados têm por ele.

MARINS FILHO (2008) ainda afirma:

“Sejamos realistas: um gerente pode tomar decisões certas, mas um


líder eficaz decide e mostra sua convicção e crença na decisão ao manter-se
fiel a ela, sabendo, no entanto, reconhecer quando erra. Assim, seu pessoal
tem força para sustentar aquela decisão junto com o gerente”.

• Hábito de fazer mais do que aquilo pelo qual se é pago: chegar


antes dos liderados e deixar o serviço depois deles é um exemplo do
líder que tem disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. E
isso é um atributo em tanto.
• Personalidade positiva: os liderados respeitam e gostam dessa
qualidade, porque ela traz confiança e com isso, constrói e mantém a
equipe entusiasmada.

• Empatia: colocar-se no lugar de seus liderados, ser capaz de


observar o mundo pelo lado de outras pessoas é ter empatia. O líder
não precisa necessariamente concordar com essa visão, mas é
essencial que ele entenda como as pessoas se sentem e compreenda
seus pontos de vista.

• Domínio dos detalhes: o líder deve entender e executar cada


detalhe do trabalho proposto, haja vista que ele deve ter conhecimento
e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes ao seu posto
de líder.

• Disposição para assumir plena responsabilidade: assumir a


responsabilidade pelos erros dos liderados é um outro ônus da
liderança, para que não haja insegurança entre seus liderados.

MARINS FILHO (2008) afirma: “O clichê do líder é: a


responsabilidade é minha”.

• Duplicação: o líder preocupa-se em espelhar suas habilidades em


outras pessoas. Agindo assim, ele faz com que seus liderados evoluem
e, conseqüentemente o líder torna-se capaz de “estar em muitos lugares
diferentes ao mesmo tempo”. Talvez essa seja a característica mais
marcante de um líder: ser capaz de desenvolver outros líderes.
Podemos julgar um líder pelo número de pessoas que ele refletiu os
seus talentos e fez evoluir.

Profunda crença em seus princípios: atingir seus objetivos não


importando os obstáculos que surjam pelo caminho é fundamental para um
líder. Esse líder acredita no que faz e é determinado a batalhar por sua
realização.

Algumas ações são eficientes para a solução desse problema: (1)


descobrir a raiz do problema, (2) agir sobre causas, (3) dizer a verdade, (4)
comunicar bem os objetivos, e (5) inspirar a equipe.
• Descobrir a raiz do problema: descobrir junto com o liderado qual
a sua motivação para o desinteresse é um bom início. Diversas são as
causas, mas o mais importante é ouvir e compreender para que o
problema seja resolvido. O trunfo nessa situação é realmente ouvir e
refletir, e não apenas escutar e fazer um discurso de motivação.

• Agir sobre causas: uma vez descoberta as causas, o líder deve


procurar saná-las, ou seja, remover os obstáculos da equipe que pode
ser simplesmente através de um diálogo franco entre líder e liderado.

• Dizer a verdade: se um liderado está desinteressado e com isso


atrapalhando o desempenho da equipe, ou até mesmo o andamento do
trabalho, o líder deve dizer francamente sobre o que está acontecendo,
através de uma conversa reservada, respeitando a sensibilidade do
liderado. Agindo assim, nem sempre o liderado agirá de forma negativa.
Ao contrário, o risco de se ter problemas em relação a esse quesito –
dizer sempre a verdade - cai consideravelmente.

• Comunicar bem os objetivos: rever a comunicação dos seus


objetivos é fundamental, pois na maioria das vezes, esse desinteresse
surge da falta de comunicação clara dos objetivos propostos pela equipe
ou pela empresa, assim como dos incentivos. Perceber a razão de fazer
mais e ter incentivo para fazer mais são os caminhos para o interesse
surgir.

• Inspirar a equipe: perceber o que te motiva e falar sobre isso de


um interesse sincero com seus liderados na maioria das vezes faz com
que eles participem da sua motivação. Essa característica muitas vezes
faz com que os liderados o sigam genuinamente, ainda mais quando
eles percebem que partilharão significativamente da realização da tarefa
e do resultado final.

um líder deve criticar com habilidade, ou seja, concentrar-se no que


o liderado fez e no que ele pode fazer, ao invés de identificar um traço de
caráter da pessoa num trabalho malfeito. Criticar com habilidade abrange: (1)
ser específico, (2) oferecer uma solução, (3) fazer a crítica pessoalmente e
(4) ser sensível ao liderado e à situação.
• Ser específico: concentrar nos detalhes, dizendo o que a pessoa
fez bem e o que a pessoa fez mal, dando-lhe a oportunidade de mudar.

• Oferecer solução: do contrário, quem recebe a crítica sente-se


frustrado, desmoralizado ou desmotivado, e essa crítica pode abrir portas
para alternativas de que a pessoa não se dera conta ou simplesmente
sensibilizar para deficiências que exigem atenção, mas devem incluir
sugestões sobre como cuidar desses problemas.

• Fazer a crítica pessoalmente: críticas, como elogios, são mais


efetivas cara a cara e em particular.

• Ser sensível: é apenas um apelo pela empatia, para que o líder


possa estar sintonizado com o impacto que provoca com o que diz e como o
diz sobre o liderado a quem se lidera.

 Foco: eles sabiam exatamente onde queriam chegar e


mantiveram os seus propósitos mesmo com distrações,
imprevistos e conflitos.

 Visão estratégica: essa característica mostra a sua habilidade


em gerar caminhos para atingir os objetivos. Ela envolve saber
planejar o futuro e estar preparado para imprevistos e
possíveis ajustes.

 Influenciar pessoas: os grandes líderes ficaram conhecidos


porque influenciaram os demais. Para isso, é necessário
conhecer as suas causas e mostrar a importância que elas
possuem.

 Autoconhecimento: saber quem você é, os seus pontos fortes


e as suas limitações. Liderar outras pessoas consiste também
em se conhecer e melhorar continuamente.

 Saber ouvir: os principais líderes da humanidade tinham os


seus propósitos, mas também paravam para ouvir as pessoas
que estavam ao seu redor. Você só será um líder se tiver
liderados. Eles são parte da sua força e ajudarão a atingir seus
objetivos.

 Superação: não se deixar abater pelas dificuldades e enxergar


os desafios como oportunidades de crescimento. A história
dos grandes líderes envolve muitas lutas. Eles souberam
passar por cima de tudo isso e atingiram as suas metas apesar
das adversidades.

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