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QUESTÕES SOBRE O ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO, SOBRE O ESTÁGIO

OPERATÓRIO CONCRETO, OPERATÓRIO FORMAL, SOBRE


NÚMEROS, E SOBRE APRENDIZAGEM.

1. O pensamento pré-operacional é “egocêntrico”. Explique e exemplifique.


O egocentrismo da criança pequena a leva a presumir que todos pensam da
mesma forma que ela e que o mundo inteiro compartilha de seus sentimentos e
desejos. Esse sentimento de unicidade com o mundo conduz, naturalmente, à
pressuposição infantil da onipotência mágica; é uma extensão de seu poder,
enquanto bebê, de levar os adultos a apanhá-lo e cuidar dele.
Exemplo: incapacidade da criança de se colocar no lugar do outro, tanto no
nível físico quanto no intelectual.

2. O que é “artificialismo”? O que é “realismo”? O que é “animismo”? Quais


são os estágios do “animismo”? Explique e exemplifique.
Animismo: a criança acredita que o mundo da natureza é vivo, consciente e
dotado de objetivos, da mesma forma que ela. Exemplo: a criança acredita que
as nuvens se movem por si mesmas e planejam seu percurso.
Piaget observou quatro estágios no desenvolvimento do animismo. Até os
quatro ou cinco anos, a criança acredita que qualquer coisa pode ser dotada de
objetivo e atividade consciente. A bola pode recusar-se a ser jogada em linha
reta, ou uma cadeira “implicante” pode ser responsável por esbarrar na criança.
Surge então um estágio transicional em que ela experimenta um conflito
cognitivo e pode desmentir-se ou contradizer-se. Só os objetos que se movem,
como as nuvens flutuantes ou os carros em movimento, estão vivos. Seus
movimentos podem ser determinados por uma compulsão física ou uma
necessidade moral; por exemplo, as nuvens “sabem que tem que andar porque
elas trazem chuva”. No terceiro estágio, só os objetos que se movem
espontaneamente estão vivos; os carros e as bicicletas, que só se movem
quando dirigidos por um agente externo, não estão. O último estágio, em que
as plantas e animais são considerados vivos, não chega ate aproximadamente
11 ou 12 anos.
Artificialismo: tendência da criança a acreditar que os seres humanos criaram
os fenômenos naturais. Exemplo: a criança pergunta quem fez o sol, as
estrelas, a lua, etc.
Realismo: a criança encara sua própria perspectiva como imediatamente
objetiva e absoluta. Exemplo: todas as coisas, incluindo palavras, retratos,
sonhos ou sentimentos, são igualmente reais para a criança. Os nomes, por
exemplo, são reais e existem como parte da coisa nomeada. A criança
pequena não consegue imaginar que lhe pudesse ter sido dado um outro
nome.

3. O pensamento pré-operatório pode ser subdivido em dois estágios:


pensamento pré-conceitual e pensamento intuitivo. Explique e exemplifique.
Pré-conceitual: corresponde aproximadamente aos dois a quatro anos.
Representa a primeira vaga tentativa da criança no sentido da generalização;
situa-se em algum ponto entre uma imagem verdadeira e um conceito. A pré-
concepção revela a confusão da criança entre uma classe de objetos e seus
membros. Exemplo: um homem é pai; logo, todos os homens são pais.
Intuitivo: a mente da criança começa a apreender intuitiva e duvidosamente as
relações dos grupos e espécies uns com os outros e a racionar da parte para o
todo. Nesse estágio, ainda não está presente a estabilidade e a reversibilidade
do verdadeiro pensamento operacional. O raciocínio ainda é simbólico,
baseado mais na intuição subjetiva do que na lógica objetiva. Exemplo: a
criança diz que a tarde não chegou porque ela ainda não tirou sua soneca,
acreditando que a ausência de soneca significa que a tarde não pode chegar.

4. O que caracteriza o período das operações concretas?


A capacidade de raciocinar logicamente, organizar os pensamentos em
estruturas coerentes e totais e dispô-los em relações hierárquicas ou
sequenciais. Exemplo: a criança pode compreender que uma certa quantidade
de argila permanece igual, ainda que seja moldada de maneiras diferentes.
5. Que estruturas do pensamento Piaget encontrou no estágio das operações
concretas? Explique e exemplifique-as.
Totalidade, coordenação e reversibilidade. A criança de sete anos alcançou um
nível neurológico de maturação de tal ordem que seu cérebro é capaz de
coordenar duas ou três dimensões de um objeto (largura, altura, etc.) ao
mesmo tempo. Também é capaz de recordar atividades passadas, o que torna
possível a reversibilidade. A capacidade organizadora e integradora do cérebro
humano funciona agora num nível mais maduro e eficiente. O raciocínio da
criança é muito mais rápido, mais flexível, capaz de percorrer o passado e
antever o futuro. Exemplo: a criança consegue dispor uma serie de bonecas e,
a seguir, uma série de bengalas de acordo com o tamanho, de modo a que
cada bengala seja colocada junto à boneca de tamanho equivalente.

6. O que é raciocínio hipotético-dedutivo? Explique e exemplifique.


É o raciocínio baseado em uma hipótese que leva a conclusões lógicas. Tem
como marco fundamental a capacidade de considerar todas as combinações
possíveis de eventos. Exemplo: o raciocínio fundamenta a dúvida sobre o que
ocorreria se ninguém morresse, e a partir disso são formuladas hipóteses
lógicas.

7. Diferencie (exemplificando) raciocínio descritivo (operatório concreto) de


raciocínio inferencial (operatório formal).
Descritivo: compreende as relações de classes dentro de classes e pode
dispor os objetos e acontecimentos em uma ordenação seriada. Lida com fatos
concretos em um mundo real e visível. Exemplo: criança separa formas de
acordo com o padrão geométrico de cada uma.
Inferencial: envolve pensamentos acerca de proposições, e não acerca das
coisas que tem existência real. O raciocínio inferencial pode não apenas fazer
deduções a partir de hipóteses, mas também levar em conta todas as
combinações possíveis de fatores ou relações, organizando-as em um sistema
combinatório. Pode estudar uma variável enquanto mantem constantes as
demais, assim executando experimentos multifatoriais complexos. Exemplo:
relações do tipo “se..., então...”.
8. O que é o grupo INRC? Explique e exemplifique.
Grupo de quatro transformações, que expressa a flexibilidade do pensamento
adolescente. As letras significam transformações de Identidade, Negação,
Reciprocidade e Correlação. Exemplo: para estudar o esquema operacional do
equilíbrio físico, montou-se uma balança provida de vários pesos que poderiam
ser colocados em pontos diferentes ao longo da barra superior. A princípio, a
balança foi arrumada com pesos iguais em cada um de seus braços, mas
colocados de tal forma que ela ficava sem equilíbrio. Os sujeitos eram
solicitados a equilibrar s dois braços. Aqui vemos como a estrutura do grupo
INRC expressa o esquema proporcional. Se um peso for colocado em um dos
braços, rompendo assim o equilíbrio da balança, esse pode ser restaurado
simplesmente retirando-se o peso (negação). Ou pode-se acrescentar um peso
idêntico, a igual distancia, no braço oposto (reciprocidade). Em terceiro lugar,
pode-se colocar um peso maior mais próximo ao centro, ou um menor a uma
distancia maior (correlação). Por fim, todos os pesos podem ser retirados,
devolvendo a balança a seu equilíbrio original (identidade).

9. Para Piaget, a aprendizagem depende do desenvolvimento. Explique e


exemplifique.
As estruturas cerebrais maduras são necessárias para que ocorra a interação
que possibilita o desenvolvimento. Exemplo: não é possível que uma criança
exerça o raciocínio hipotético-dedutivo sem que suas estruturas cerebrais
necessárias para isso tenham se desenvolvido.

10. É possível acelerar o desenvolvimento cognitivo? Explique e exemplifique.


Cada estágio evolui a partir do que o antecedeu e contribuir para o que o
sucederá, como em uma espiral. Algumas crianças amadurem mais depressa
do que outras, porem a sequencia permanece inalterada. Exemplo: ainda que
uma criança atinja o raciocínio hipotético-dedutivo antes de completar a idade
média para tal, ela terá passado por todos os outros estágios antecedentes.
Cada estágio contribui com o desenvolvimento daquele que o sucede.

11. Com base nas ideias de Piaget sobre a educação e o ensino, como os
professores deveriam proceder?

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