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DIREITOS HUMANOS

Diretrizes de RIAD
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DIRETRIZES DE RIAD

Riad é uma cidade da Arábia Saudita onde o documento foi elaborado.


São Diretrizes da ONU observadas pelos países que a integram.

Criança (menores de 18 anos) deve ser protegida, é um grupo vulnerável.


A criança não tem proteção sozinha, o Estado, a sociedade e os pais devem
protegê-la.

Diretrizes de Riad
• A Diretrizes da ONU para a prevenção da delinquência juvenil, conheci-
das como Diretrizes de Riad, foram adotadas na 68ª Assembleia Geral da
ONU, em 14 de dezembro de 1990, mediante a Resolução 45/112.

• Ao se estabelecer essas regras, a ONU teve por base:


–– A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948;
–– Os Pactos Internacionais de Direitos Civis e Políticos, Econômicos,
Sociais e Culturais, de 1966;
–– Declaração dos Direitos da Criança, de 1959;
-- traz normas orientadoras.

–– Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989;


-- traz regras obrigatórias par aos países que assinarem e ratificarem.

–– Regras de Beijing, de 1985;


-- muita Regras de Beijing estão previstas no ECA.

–– Outras recomendações da própria ONU.

Atenção!
Estes documentos são as bases das Diretrizes de Riad, que devem ser aplicadas
no contexto das condições econômicas, sociais e culturais predominantes em
cada um dos Estados-Membros.
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–– Reserva do possível.

Mesmo que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tenha assegurado


igualdade a todos, existem documentos específicos porque ser um grupo de
vulneráveis. Ao dar proteção às crianças, aumenta-se a expectativa de vida ao
longo dos anos, quanto melhores condições têm as pessoas, mais tempo elas
viverão. Sendo assim, todos são iguais perante a lei, mas existe o ECA, o Estatuto do
Idoso e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, grupos entendidos como vulneráveis.

Principais tópicos

–– Princípios fundamentais;
–– Prevenção geral;
–– Processos de socialização;
–– Política social; e
–– Legislação e administração da justiça da infância e da adolescência.

Princípios fundamentais
• A prevenção da delinquência juvenil é parte essencial da prevenção do
delito na sociedade.
• Dedicados a atividades lícitas e socialmente úteis, orientados rumo à socie-
dade e considerando a vida com critérios humanistas, os jovens podem
desenvolver atitudes não criminais.

Pergunta: como obter êxito para prevenir a delinquência juvenil?


Resposta: para a obtenção do êxito requer-se, por parte de toda a sociedade,
esforços que garantam um desenvolvimento harmônico dos adolescentes e que
respeitem e promovam a sua personalidade a partir da primeira infância.

• Além disso, para se obter êxito, é imprescindível que se reconheça a impor-


tância da aplicação de políticas e medidas progressivas de prevenção
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da delinquência que evitem criminalizar e penalizar a criança por uma


conduta que não cause grandes prejuízos ao seu desenvolvimento e que
nem prejudique os demais.
–– Resumindo, para obter êxito na prevenção da delinquência juvenil é pre-
ciso a união de sociedade e estado mediante políticas públicas e medi-
das progressivas.

 Obs.: as Diretrizes de Riad vieram em 1990, quando já estava em vigor no Brasil


o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas as diretrizes eram negocia-
das, consequentemente o ECA também atentou-se para isso.

Essas medidas progressivas devem envolver


a) a promoção de oportunidades, em especial oportunidades educacionais,
para satisfazer as várias necessidades dos jovens e servir como enquadramento
de apoio para salvaguardar o desenvolvimento pessoal de todos os jovens, em
especial daqueles que se encontram manifestamente em perigo ou em situação
de risco social e têm necessidade de cuidados e proteção especiais.
b) a adoção de concepções e de métodos especialmente adaptados à pre-
venção da delinquência e concretizadas nas leis, processos, instituições, insta-
lações e numa rede de serviços destinada a reduzir a motivação, a necessidade
e as oportunidades da prática de infrações e a eliminar as condições que dão
lugar a tal comportamento.
c) uma intervenção oficial cuja finalidade primordial seja zelar pelo interesse
geral; do jovem e seja guiada pela justiça e equidade.
d) a proteção do bem-estar, desenvolvimento, direitos e interesses de todos
os jovens.
e) a consideração de que o comportamento ou conduta dos jovens, que não é
conforme às normas e valores sociais gerais, faz muitas vezes parte do processo
de maturação e crescimento e tende a desaparecer espontaneamente na maior
parte dos indivíduos na transição para a idade adulta.
f) a consciência de que, na opinião predominante dos peritos, rotular um
jovem como desviante, delinquente ou pré-delinquente contribui muitas vezes,
para o desenvolvimento pelos jovens de um padrão consistente de comporta-
mento indesejável.
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• Entenda: propõem-se que a criança não deve ser criminalizada, nem pena-
lizada por crime insignificante.

Prevenção Geral
• Importante: os planos de prevenção da delinquência juvenil devem ser for-
mulados e adotados em todos os níveis de governo.

Esses planos compreenderão o seguinte


a) análise profunda do problema e relação de programas e serviços, facilida-
des e recursos disponíveis;
b) funções bem definidas dos organismos e instituições competentes que se
ocupam de atividades preventivas;
c) mecanismos para a coordenação adequada das atividades de prevenção
entre os organismos governamentais e não governamentais;
d) políticas, estratégias e programas baseados em estudos de prognósticos
e que sejam objeto de vigilância permanente e avaliação cuidadosa durante sua
aplicação;
e) métodos para diminuir, de maneira eficaz, as oportunidades de cometer
atos de delinquência juvenil;
f) participação da comunidade em toda uma série de serviços e programas;
g) estreita cooperação interdisciplinar entre os governos nacionais, estaduais,
municipais e locais, com a participação do setor privado, de cidadãos represen-
tativos da comunidade interessada e de organizações trabalhistas, de cuidado
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à criança, de educação sanitária, sociais, judiciais e dos serviços de repressão,


na aplicação de medidas coordenadas para prevenir a delinquência juvenil e os
delitos dos jovens;
h) participação dos jovens nas políticas e nos processos de prevenção da
delinquência juvenil, principalmente nos programas de serviços comunitários, de
autoajuda juvenil e de indenização e assistência às vítimas;
i) pessoal especializado de todos os níveis.

Processos de socialização
• No intuito de se combater a delinquência juvenil, nas diretrizes de Riad pre-
viu-se a necessidade de se estabelecer meios de socialização das crianças
os quais se dá por intermédio:
–– da família;
–– da educação;
–– da comunidade;
–– e dos meios de comunicação.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Luciano Monti Favaro.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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