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Fichamento de Café.

Centro de origem
Coffea arábica -> originado nas regiões montanhosas da etiópia (alta altitude – temp. amenas),
produzindo em sub-copa a aprox. 22ºC anuais.

 Caule único
 Planta autógama
 Bebida de alta qualidade
 Não resistente a Ferrugem
 Principal concorrente - colômbia

Coffea canephora -> Originário na região da bacia do rio congo em baixas altitudes (500m) e
temperaturas mais elevadas. 26ºC anuais.

 Conhecida como robusta ou conilon.


 Alógama – auto icompatível
 Múltiplos caules
 Usado em café solúvel
 Resistente a ferrugem
 Suscetível a broca do fruto.
 Faz blend com o arábica (5 a 25%)
 Principal concorrente - Vietnã

Obs. O café descafeinado é produzido por processos de remoção da substância. Contudo,


considerando que o café possui mais entre 700 e 1000 substâncias é de se esperar que estes
processos removam mais do que apenas a cafeína.

Obs. Uma limitação do plantio do café é a temperatura. ele é muito sensível a geada. Em 1975
em função de uma geada na região sul houve a mudança de vários plantios pra soja devido ao
impacto na cultura.

Obs. As médias de produção altas são do café empresarial mecanizado e irrigado sob pivô.

Obs. Temperaturas altas também são muito prejudiciais. A partir de 30ºC o metabolismo do
arábica é de ganho zero. O que produz de energia é consumido na respiração. Nestes casos o
pivô ajuda a reduzir a temperatura.

Obs.

Biologia
Coffea arábica

Possui um caule ortotrópico de crescimento vegetativo podendo atingir 4 metros de altura


para as variedades mais altas como a Mundo Novo (50% Bourbon) e 2,5 para variedades baixas
como a Catuaí (75 Bourbon).
Os ramos plagiotrópicos tem crescimento vegetativo e reprodutivo. As folhas são simples e
opostas e no nó de crescimento é onde se originam flores e frutos.

As flores são pequenas, brancas e se dispõem ao redor do nó formando estrutura conhecida


como roseta. Cada roseta produz até 30 flores. Essa estrutura resulta em um cacho na
frutificação. Com até 19 frutos.

Como dito a frutificação sempre ocorre nos nós. Portanto para estimar a produção, e
considerando um bom manejo de pragas e doenças, basta contar o numero de nós prontos a
produzir, isto é, com botões florais, ou ainda o número de nós sem botões que dão a produção
do ano seguinte. Um ramo com 12 nós com folhas é representativo de uma boa produção.

A raiz emite uma raiz pivotante ortotrópica de curta extensão (aproximadamente 45 cm) as
raízes laterais são mais finas se concentram nos primeiros 20 cm de solo mas podem penetrar
profundidades de até 2 m.

Fruto cor de maturação Vermelha e amarela. Planta-se normalmente 5000/hectare mas pode-
se plantar até 2000. Deu a cultivar typica, que é chamada de crioulo.

Coffea canephora

Possui vários troncos se abrindo na forma de taça e devido a esta ocupação mais desordenada
da parte aérea pode fechar facilmente a entrelinha. Principalmente em fase de frutificação,
quando o peso dos frutos fazem seus galhos penderem.

O fechamento das entrelinhas limita o a colheita mecanizada, sendo realizada principalmente


por agitação de forma semi-mecanizada.

A colheita é realizada pela derriça manual em lonas ou com equipamentos que realizam a
poda (esqueletamento) da planta que um maquinário realiza a separação dos frutos dos ramos
cortados. Isto une duas fazes no manejo do café conilon.

Bienalidade

Diz-se popularmente que em um ano o fé cobre a sí e no ano seguinte cobre ao Dono. Isto tem
a ver com a fisiologia da planta, isto é, a competição por fotoassimilados entre a parte
reprodutiva (flores, frutos, enchimento do grão) e a parte vegetativa (lançamento de ramos,
folhas, raízes).

Os frutos são o dreno mais forte dos fotoassimilados portanto quando há muitas folhas velhas
eles tomam precedência e a produção de nós novos é menor. Neste ano se tem bienalidade
positiva (quando a produção é alta).

No ano seguinte a formação de poucos nós do ano anterior acarreta numa produção menor de
frutos que faz com que a produção seja menor, assim, sobra fotoassimilados para o
crescimento vegetativo e a formação de ramos com muitos nós. Neste ano se tem bienalidade
negativa.
A bienalidade pode realizar a redução de produção de 40 sc/ha para 20 sc/ha em sequeiro
entre um ano e outro. As principais práticas culturais para reduzir o “degrau” envolvem a 1º
irrigação, 2º fertilização, 3ª poda.

Ciclo produtivo

Fase Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1
2
3
4
5
6
7
1- Pousio vegetativo da planta (pouco crescimento só maturação)- nesta fase também
ocorre a formação das gemas florais.
2- Pré-floração e floração – inicia com a quebra da dormência das gemas florais
3- Crescimento do fruto
4- Maturação dos frutos
5- Colheita
6- Plantio de novas plantas
7- Renovação da parte vegetativa

Fruto.
Tipos de fruto:

 Passa ou bóia – fruto que passou muito tempo na planta.


 Verde – semente escura – fora do tempo de maturação ideal
 Cereja – Fruto vermelho ou amarelo - Semente verde – indica maiores teores de
açúcar. Na comercialização o fruto CD – cereja descascado o CDD é o cereja
descascado desmucilado.

O fruto tem as seguintes partes

 Pericarpo – casca
 Mucilagem ou mesocarpo – doce e escorregadio
 Pergaminho ou endocarpo – membrana que envolve a semente
 Perisperma – membrana prateada – envolve a semente é mais clara no café arábica e
mais amarela no conilon
 Semente – duas por frutos na forma de cabeça de parafuso. Quando vem uma
semente no fruto se diz do fruto moca ou moquinha. As causas podem ser a
predisposição genética ou deficiência de boro ou ainda estresse hídrico.

Podas
Antes de falar de poda algumas considerações devem ser tecidas. Primeiro toda poda tem
impacto negativo na parte subterrânea, segundo a produtividade do café está diretamente
relacionada com o suprimento de folhas da planta. Portanto a poda é sempre realizada após a
colheita, inclusive além de ser uma pratica cultura par ajudar a operacionalização lavoura
auxilia a renovação da parte aérea.

Normalmente a primeira poda da lavoura é aos 5 anos da planta. A depender do tipo de


condução uma planta pode passar até 10 anos sem poda.

A poda pode ser realizada par manter a forma retangular ou a forma de pinheiro. A vantagem
desta ultima é que proporciona uma maior insolação da saia. O esqueletamento corta os
ramos superiores para manter 20-30 cm de comprimento e os inferiores para manter 30-50.

Antes da poda deve-se fazer uma avaliação de sua necessidade e isto deve estar relacionado
com fatores como a perda de vigor na saia, o fechamento de entrelinhas, a altura irregular das
plantas. Em casos mais graves de cafezais velhos, com espaçamentos muito amplos, ou com
cultivar pouco produtiva ou não adaptada a região vale a pena avaliar a custo de renovação
das plantas.

Tipos

 Esqueletamento  Constitui o corte transversal dos ramos plagiotrópicos


estimulando a renovação do ramo.
 Decote  É o corte do ramo ortotrópico. Facilita a operacionalização. E tem potencial
para revigorar a saia da planta até 1,5 ou 1,6 m
 Desponte  Poda semelhante ao esqueletamento, porém menos severa.
 Recepa comum  corte da árvore na sua base em bisel para evitar o acúmulo de
umidade. Podendo se aplicar calda bordalesa ou tintas antifúngicas para proteção.
Tem objetivo de renovar a planta. Deve ser realizada quando a cultiva é produtiva, o
local não possui problemas fitossanitários crônicos e a área é bem nutrida.
Neste tipo de poda é necessária a desbrota para mante um tronco ortotrópico que
deve ser feita mantendo o broto sempre no mesmo lado da linha.
 Recepa com pulmão – variante da recepa comum onde é mantido um par de galhos
abaixo do corte.

Safra Zero
A safra zero é um meio de condução de lavoura que visa aproveitar a da bienalidade da planta
para aumentar a produção na colheita e reduzir custos. Consiste em possuir um ano sem
colheita, o ano de bienalidade negativa, logo safra zero.

Para maximizar a produção no ano de bienalidade positiva é realizada a poda com


esqueletamento e decote logo após a colheita.

Ano 1 Ano 2 Ano 3


Maio Maio Maio
Agosto
Junho Junho Junho
Setembro
Julho Julho Julho
Colheita Poda Não Colho Colheita
A colheita no ano 3 tende a ser próxima a soma do que seria o ano 1 e 2, sem os custos
associados com a colheita no segundo ano.

Lembrando que a poda não é uma regra não é realizada todos os anos e nem a cada dois anos
nos cultivos convencionais e tem mais a ver com a necessidade.

Manejo
Mudas.
Arábica – é por semente. Normalmente hibrida. Em saquinho plástico com terra de barranco
(70%) esterco curtido (20%) e adubo rico em fósforo (osmocot e yoorin) (sem contaminantes e
sementes de plantas daninhas). Em tubete de 180ml se usa substrato.

Enxertia – IAC Ipoatã (conilon)  resistência a nematoides (porta enxerto, obviamente)

As mudas devem ter 6 meses de idade e 4 a 6 pares de folhas quando no saco. Para prevenir
enovelamento costuma-se cortar 1 cm do fundo do saco para eliminar qualquer raiz
enovelada.

Na ocorrência de falhas se usa o mudão. Uma muda de 1 m de altura.

A muda do conilon é feita por propagação vegetativa. No plantio se planta vários clones para
não comprometer a fertilização e formação do fruto – em função da autoincompatibilidade.

Espaçamento
Antigamento o espaçamento era de 4x1 atualmente e de 3,7x0,7 a 3x0,5 (isto é 2,6 m² a 1,5 m²
por planta.) em plantios super adensados 2x1; 2x0,5; 1x1; 1x0,5. Tabela abaixo

Espaçamento LXP Plantas por hectare


Tradicional 4x1 -3,5x1 3000
Mecanizado/semi tradicional 3,5x 1 – 3,5x0,7 3000-5000
Adensado 3x0,5 – 2,5x0,5 5000-1000
Super adensado 2x0,5; 1,5x0,5 >10000
Hiper adensado 1x0,5 >20000
Obs. Nos plantios que são muito adensados a produção neste método com todas a linhas é de
duas safras. Com 3-4 anos é feito o desbaste sistêmico de metade das linhas.

Arborização
A arborização pode ser feita para dar um certo nível de sombreamento, que melhora a
qualidade da bebida e a cultura arbórea pode trazer diversificação no retorno financeiro.
Neste caso o espaçamento de 9X6 de árvores madeireiras nas linhas de café não provoca
perda de produção. Um sombreamento de 30% pode realizar a redução da temperatura em
até 3ºC.

Muito sombreamento provoca a perda de produção.

No Brasil se usa bananeiras para arborização temporária. A seleção de arvores perenes para
arborização deve seguir critérios:

1. Copa rala ou decídua na época de floração do cafeeiro.


2. Adubação verde- leguminosa
3. Raiz pivotante e não competir com a raiz do cafeeiro
4. Não ter doenças que possam prejudicar o cafeeiro
5. Dar renda adicional – madeira, frutos.
6. Dispensar tratos como podas.
7. Adaptadas as condições do cafezal.

Irrigação
O empresarial no pivô ou pivô central. São plantios bem adensados onde a irrigação lança um
dose de água localizada sobre a planta. O banho que a planta recebe ajuda no controle de
temperatura.

É usual o manejo com gotejamento. O gotejamento enterrado tem problema com o


entupimento por raízes. Em alguns experimentos a aplicação de herbicidas em doses muito
reduzidas se mostrou eficiente em inibir o entupimento, mas este tipo de operação requer um
algo grau de cuidado porque pode prejudicar muito o cafezal.

A irrigação é um fator importantíssimo para reduzir o degrau entre as produções em anos


sucessivos e é também uma ferramenta para proporcionar uma maior uniformidade de
maturação.

Em lavouras bem manejadas o ideal é que cerca de 80% dos frutos na colheita estão em
estagio de cereja. No entanto tanto a florada como a maturação dos frutos pode durar vários
meses (entre novembro de fevereiro). Para sincronizar a maturação a técnica envolve
sincronizar as gemas florais.

A sincronização das gemas florais é feito por um estresse hídrico moderado durante sua
formação. No final de junho (período seco) é cessada a irrigação para evitar a abertura dos
botões mais desenvolvidos e apressar o desenvolvimento dos mais atrasados. O estresse deve
durar por volta de 60 dias ou até 80% da gemas atingirem estágio de dormência. A sinalização
para florada é uma irrigação/chuva de 40mm. Essa irrigação deve ocorrer até o inicio de
setembro quando as temperaturas ainda não são muito elevadas para não ocorrer a queima
dos botões.

Solo
Profundos(1,5m no mínimo), bem nutridos, bem drenados , livres de compactação.

Clima
 Temperatura: Ideal para arábica é entre 18ºC e 22ºC – a partir de 30º C há
metabolismo de ganho zero. Onde a o que a planta produz acaba sendo consumido em
respiração.
 Precipitação  1200 a 1800 mm por ano. A sazonalidade das chuvas auxilia o manejo
da irrigação e sincronização de floradas.
 Altitude de 400 a 1200m sendo o ideal de 700-1000 m

Adubação
1. Calagem:
NC = (V2-V1)*T*f/100 = neste caso considerar V2 (saturação por bases) = 60%

Solos Argilosos Médios Solos Arenosos


4-5 t/há 3 t/há 2 t/ha
Quanto mais fino o solo, mais calcário se faz necessário para correção da acidez. Deve-se fazer
a avaliação do solo a cada 1 ou 2 anos.

2. Adubação de plantio

Quando usa-se super fosfato simples, que tem 18% P2O5, 18-27% de CaO e 8-12% de enxofre
(o principal benefício), ou materia orgânica não há necessidade de gesso (fonte de enxofre). Se
as fontes dos outros adubos não possuírem enxofre pode-se usar 100 a 200g de gesso por
metro linear de sulco. Associado com 200-400g de calcário dolomítico. Normalmente para
neutralização de Al3+ e suprimento de Ca em profunidade é aplicado 15 a 20% da dose de
calcário no sulco. Novamente a quantidade aumenta quanto mais fina for a textura do solo.

 Ca e Mg – 200 a 400 g /m de sulco


 P – Super fospato simples 20-80 g/m de sulco, ou outras fontes, termofostato (yoorin),
superfosfato triplo, MAP – mono amônio fosfato (50% - P) , NPK formulado
concentrado em P + S. É importante frisar que se a fonte de fósforo não possuir
enxofre é bom que um dos outros nutrientes o possua, como sulfato de amônio,
gesso.
O Teor de P nos adubos podem ser classificados como alto, médio e baixo e a
adubação deve acompanhar a essa concentração.
Concentração Partes por milhão Gramas de adubação
p/metro
Alto >20ppm 20g
Médio Entre 10 e 20 ppm 20-40g
baixo <10 ppm 40-80g
O teor de fósforo por saca de café são 600g. Considerando que um há bem manejado
dá 40 sacas por hectare necessita de 24 kg de P/há. Considerando que há perdas de
aproximadamente 70% do adubo acaba sendo necessário 80 kg por hectare.
 K – Pode ser aplicado em cobertura ou em formulações. A quantidade é dependente
da análise do solo. Mas a recomendação geral é de até 20g de K2O por cova ou metro
de sulco.

Micronutrientes podem ser aplicados via foliar.

 Z- oxido de xinco 5-10 g/metro de sulco


 B- Ácido borico ou bórax – 3-5 g/metro de sulco – Existe uma boa resposta para boro
aplicado no solo.
 Mn- Sulfato de manganês – 5-10 g/metro de sulco
 Cu- Sulfato de cobre ou Oxicloreto de Cobre – 2-3 g/metro de sulco

3. Adubação Pós plantio e em cobertura.

Adubação de 6 a 8 meses após o plantio.


A adubação deve ser realizada a cada 30 dias nesta fase durante o período chuvoso indo
de 2 a 4 coberturas distribuídas

Out Nov-Dez Jan-Fev Março


1ª parcela 2ªparcela 3ª parcela 4ª parcela
2 g de nitrogênio por planta por parcela (isso equivale a 5g de ureia ou 10 g de sulfato de
amônio)

Se não foi feita adubação potássica aplicar formulações 20-0-20 ou 25-0-25 com 8 a 10 g por
planta*parcela.

4. Adubação do 1º Ano

No primeiro ano a produção ainda é pequena e não é comercial. Fósforo, Enxofre, Calcio e
Magnésio são suficientes as adubações de plantio por 3 Anos. Nos primeiros dois anos a
adubação é com nitrogênio e potássio

O parcelamento permanece, mas as dosagens aumentam para 25-35 g de N e 20-30 g de K por


metro ou por planta por parcela.

No segundo ano a dosagem aumenta novamente 50-70 g de N e 50-70 g de K. isto corresponde


a aproximadamente 200-300kg/há.

5. Adubação da lavoura adulta

A adubação da lavoura produtiva tem alta relação com a produtividade esperada. Vale
considerar que esta produtividade é função não só da adubação, mas da variedade, do
suprimento de água, da região, temperatura entre outras. Quanto mais produtivo maior a
adubação obviamente

 NPK

Produtividade Nitrogênio Fósforo Potássio


20-60 sacas/ha 120-470 kg/ha 15-80 kg/ha 120-400 kg/ha

6. Micronutrientes
 B – via solo é eficiente – 2-6 kg/há
 Zn- 6 kg de sulfato de zinco ou óxido de zinco
Pode ser usado via foliar para deficiências severas e para resposta rápida
 Cu – o suprimento via foliar pode ser feita com o uso de fungicidas protetores
cúpricos. Sulfato de cobre ou oxicloreto de cobre.
 Mn – via foliar

Em geral se aplica de 2 a 6 kg/há dos micronutrientes com excessão do molibdênio que


é só uns 400g/há/ano

Deficiência de Nutrientes
P – Folhas velhas com clorose e depois necrose na ponta (v normal)
K- Necrose do ápice e das bordas

N – amarelecimento de folhas velhas seguida de desfolha.

Ca – Esbranquiçamento internerval nas folhas novas progredindo da margem para o centro.

Mg – Amarelecimento internerval nas folhas mais velhas do centro para margem

Fe – Amarelecimento do tipo reticulado fino.

B - deformação de folhas novas e apicais – aumenta o ataque do fungo phoma

relacionado floração, translocação de açúcares e a viabilidade do pólem

Mn – reticulado grosso

Cu – pecíolo e nervura central brancos

Zn – estreitamento da folha – sintoma semelhante a deriva de herbicida.

possui importância na atividade enzimática

Amostragem foliar
Na parte mediana da planta 3 e 4 par de folhas - 50 pares por planta em 25 plantas = 2500
folhas. Fase de chumbinho.

Condições para pragas e doenças


Principais pragas

1. Bicho mineiro  faz minas nas folhas = capaz de provocar altos níveis de desfolha
O Nível de controle é de 30% de folhas atacadas ou 15% de folhas com larva viva.
2. Broca do Fruto  Grande problema em Coffea canephora que tem a casca mais fina. A
fêmea deposita ovos. O manejo exige a remoção de todos os frutos após a colheita
3. Nematoides  tem sido um problema crescente, a persistência da praga nas área de
cultivo é um fator agravante podendo ser carreado com a água
4. Cigarrinhas  perda de vigor e fonte de inócuo para doenças. existe controle sonoro.
É um problema principalmente para locais perto de matas.
5. Colchonilha da roseta  provoca aborto floral – roseta banguela. Controle com
detergente ou óleo mineral (3%) na calda.

Doenças:

1. Cercosporiose  Afeta também o fruto


2. Phoma Sintomas parecidos
3. Pseudomonas  inicia o ataque pela a raque.
4. Ferrugem

CONDIÇÕES DOENÇA
Lavouras Novas Bicho mineiro
ensolaradas Cercosporiose
poucas folhas
Lavouras velhas Broca-do-fruto
Sombreadas Ferrugem
muitas folhas
plantio adensado
Clima seco Ácaro Vermelho e da leprose
Bicho mineiro
Cercosporiose
Clima úmido Broca dos frutos
Clima Frio Phoma
Alta altitude Pseudomonas
Lavoura com carga pendente Ferrugem
Cercosporiose

Plantas Daninhas
As plantas daninhas tem alto potencial para redução da produção. São plantas daninhas as de
folha estreita – pé de galhinha, carrapicho, capim marmelada. De folha larga – picão preto,
trapoeraba. Perene – tiritica, capim gordura,braquiária.

Herbicidas – principais são pos-emergentes são glifosato, paraquat, 2,4-D e pré-emergente


triazina e diuron.

A matocompetição é crítica no período de chuvas - out a março. Manter as ruas sempre


limpas é o ideal, mas se não possível pode ser feita em dezembro. se recomenda que pelo
menos 1 m de cada lado da linha esteja com capina e roçada no meio da rua.

Meios alternativos é a cobertura da entrelinha com cobertura morta, cultura anual ou


adubação verde, intercalar tapete plásticos em volta da planta.

Cultivares
A maioria dos cultivares comerciais tem alguma genealogia das variedades Typica (café crioulo)
ou Bourbon. No início o desenvolvimento de variedades estava focado na resistência a
ferrugem, bicho-mineiro, nematoides. Hoje há uma preocupação geral – produtividade,
sincronização, redução da bienalidade, tolerância a seca, temperatura etc. Não há cultivares
trangenicas.

O Bourbon é uma mutação do Typica. Ele possui porte alto e alta qualidade de bebida. 80% da
área plantada do Brasil, continua sendo Catuaí e Mundo Novo. Catuai tem 75% de Bourbon e
Mundo Novo tem 50%. Imagem abaixo em vermelho é mutação e em azul hibridação.
1. Bourbon – mutação do typica. Ilha de Reunião 1859. Cereja vermelha e cereja amarela.
2. Sumatra – muito parecida com o Typica
3. Mundo novo (desenvolvido pelo IAC ) – porte alto
4. Amarelo de Botucatu – mutação do Typica
5. Bourbon amarelo – da hibridação de amarelo de Botucatu e Bourbon vermelho –
planta de porte alto.
6. Caturra amarelo (mutação do Bourbon) de porte baixo
7. Catuaí vermelho e amarelo – do cruzamento de caturra de porte baixo com mundo
novo – 75% Bourbon de porte baixo.
8. Vila sarchi – porte baixo
9. Hibrido de timor- resultado do cruzamento natural do C. canephora e C. arábica.
Resistência a ferrugem.

Processamento
Frutos do café
Cereja, Verde cana, Verde e Boia ou passa.

1. Lavador remoção de impurezas e separação dos frutos boia por diferença de


densidade. Ele flutua e o fruto ferde e cereja afundam. Os frutos boia são separados
para terreiro.
2. Descascador -> exerce pressão sobre camada de frutos contra uma peneira. Os frutos
cereja que possuem tecidos tenros, rompem e permitem a passagem da semente. Os
frutos verdes com tecidos duros ficam retidos e depois seguem para terreiro
3. Desmucilador jatos de água sobre pressão removem a mucilagem da semente que
depois segue para secador ou terreiro.

A semente de fruto cereja CDD tem baixa acidez, melhor bebida, secagem mais rápida (não
tem casca), adocicado, e valor melhor de mercado 20% a 50% superior.

Secagem
O teor de umidade ideal para armazenamento do grão é de 11%. A secagem em terreiro dura
25 dias devendo a massa ser revirada 10 vezes ao dia evitando a ocorrência de sombra. Em
terreiro elevado há mais uniformidade e é mais rápido. No secador demora uns 10 dias.

Rendimento
 O café descascado equivale a 50% do peso. 2 kg de coco = 1 kg de grão
 Cada litro de café em coco por planta equivale a aproximadamente 10 sacas por
hectare.
 Cada saca de café beneficiado (CDD) equivale a 3 sacas de café em coco.

Torrefação
O escurecimento dos grãos é devido a caramelização dos açúcares nos grãos. A torrefação
pode ser usado para mascarar características ruins de cafés de baixa qualidade. A qualidade da
bebida é uma função da genética e do ambiente (livre de pragas, sombra, temperatura
amena).

Temperatua de 200 a 230 ºC por 12 a 20 minutos


Fichamento da Cana
Desenvolvimento da cultura
A cana comercial é propagada vegetativamente por meio de colmos da própria planta adulta.
No plantio mecanizado se usa “mudas”, toletes, rebolos com 3 a 4 gemas (colmos) no sulco de
plantio.

A cana possui 4 estágios de desenvolvimento. Do plantio a brotação, da brotação ao


perfilhamento, do perfilhamento ao inicio do acúmulo de açucares e do inicio da acumulação
de açúcares a maturação.

1. 20 a30 DAP ocorre a emergência dos Brotos

O tempo de brotação depende da idade do colmo, dominância apical, estado nutricional do


tolete, posição da gema no colmo, posição da gema no sulco, tratamentos, cultivares, clima.

Quando a gema brota ela produz um rizoma chamado colmo primário que é semelhante ao
colmo aéreo com entrenós curtos. Nestes entrenós se desenvolvem os colmos secundários
nestes os terciários que formam a touceira.

2. 45-50 DAP aparecimento das primeiras folhas

Nos colmos terciários o sistema radicular já é próprio e começa a emissão das folhas em cada
entrenó. Na touceira cada colmo fica com 8 a 9 folhas morrendo-se as velhas para surgimento
das novas.

3. 60 DAP – perfilhamento – produção de colmos e emissão de perfilhos (colmos


secundários)

Na fase de perfilhamento intenso ocorre o crescimento da cana de açúcar podendo atingir 25


ou mais colmos por touceira. Conforme crescem passam a competir e os mais novos morrem.
Após os colmos formados inicia uma fase de intensa divisão, alongamento celular . Ocorre o
aumento da matéria seca. Nos entrenós jovens encontra-se uma grande quantidade de
açucares redutores como glicose e frutose enquanto os mais velhos quase não os tem.

4. 11-20 meses DAP – acumulo de sacarose e maturação

O acumulo de açúcar é marcado pelo cessar da assimilação de glicose e frutose e do


crescimento do colmo. Isso ocorre entrenó a entrenó. O entrenó que forma primeiro cessa o
crescimento primeiro e começa a acumular sacarose.

Nas variedades que florecem o florecimento é indesejável pois representa uma queda de
produção pelo consumo do caldo (isoporização)

a floração é sinalizada por fotoperiodo. é preciso aplicação de maturadores. Como a indução


floral ocorre entre 25/02 e 20/03 a aplicação de maturadores deve ser na primeira quinzena
de fevereiro antes do período foto indutivo. A floração se a indução não é interrompida ocorre
em maio ou junho.
Operação quebra-lombo
Serve ao controle de daninhas e adubação de cobertura

Adubação
Cobertura de nitrogênio é de 60 a 150 kg/há.

Meiosi
É o método interrotacional ocorrendo simultaneamente. Visa aumentar a velocidade de
implantação do canavial com redução do número de colmos e economia.

Vantagens:

 Menor numero de colmos para o plantio.


o Isso dá economia no transporte de colmos-semente – 2 T de colmos/há
enquanto convencional dá 20 toneladas.
o Uso Quando a área é muito distante da usina
o Quando a usina não dispõe de colmos suficientes
o Reduz o custo de implantação – R$ 4800 meiosi com muda pré-brotada e 7500
para cana .

No ano de plantio são implantadas preferencialmente em setembro-outubro duas linhas de


cana para cada 8 linhas de uma cultura anual – crotalaria, feijão, soja precoce, amendoim,
milheto. Essa cultura ajuda na adubação verde da área, controle de doenças e população de
pragas. Ao fim de 1 ano a lavoura é colhida e comercializada e a cana é colhida para para servir
de propágulo para as oito linhas delavoura que foram colhidas. Cada linha abastece 4 linhas e
depois de colhido é conduzido em soca.

Esse sistema se adapta bem ao plantio de muda pré-brotada que é produzida pela remoção
das gemas dos internódios e semeadura em viveiro as mudas garantem um bom
estabelcimento das varas e vigor, podendo ser produzidas ou adquiridas por empresas. Esse
sitema ainda é viável economicamente.

Quebra quebra
Consiste do estabelecimento de um viveiro para produção de cana pra multiplicação. A cada
ano a depender da razão de multiplicação são implantadas novas áreas e estas áreas
proporcionam os colmos para ocupação até atingir a área total. em 3 anos a área pode
multiplicar em centenas de vezes.

Isso é só para multiplicação e não haverá o consumo da cana na usina. De certa forma esta
multiplicação é o estabelecimento do viveiro. A taxa de multiplicação pode ser influenciada
pelas condições climáticas das áreas de multiplicação e pelas praticas de manejo, como,
irrigação, adubação, controle de plantas daninhas e doenças, bem como a qualidade do
maquinário de colheita e seccionamento dos rebolos.

As área iniciais de multiplicação merecem cuidado especial para evitar a propagação de


materiais mal produtivos, mal adaptados, ou com algum problema fisiológico e fitosanitário.
Portanto é feito o controle de pragas, doenças, tratamento térmico dos rebolos, tratametno
com fungicidas, inibidores de florescimento.

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