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adriana_albuquerque@iscte-iul.pt
Algumas controvérsias…
► Alguns autores defendem a redundância dos mixed methods (Silverman, 2017)
► Outros defendem-nos como forma de integrar o princípio da triangulação no
centro da pesquisa social (Denzin e Lincoln, 2005)
Porquê a pesquisa intensiva?
Objetivos (de acordo com Ragin, 1994: 82-91)
Soluções possíveis:
► Técnica de amostragem teórica (Ragin, 1994: 98): o(s) caso(s) é Entrevistas
escolhido segundo critérios de comparação com outros
► As informações obtidas são trianguladas com outras fontes
Voltando à aula anterior (epistemologia
científica)…
Problema da fiabilidade na pesquisa intensiva
► Nas ciências sociais, as formas de recolha e classificação dos dados devem ser
explicitadas aos leitores, devido à possibilidade de “contaminação” por noções
pré-científicas – desde os indicadores usados no inquérito até às grelhas de
análise do conteúdo
► No entanto, é difícil para as pesquisas qualitativas cumprirem este requisito no
atual panorama científico, baseado em publicações de 15 páginas – onde
inserir os detalhados diários de campo e as transcrições de entrevistas?
As principais fontes e técnicas da pesquisa
intensiva
Nota importante: estes são critérios ideal-típicos (Weber); a maior parte das investigações em ciência social combina princípios “mistos”
>> Próxima aula…
‣ Planeamento: fontes e técnicas de recolha de dados em pesquisa intensiva –
documentação e inquirição
‣ Leituras:
‣ Raymond Lee (2000), “Dados recuperados: registos pessoais e episódicos”, in
Métodos não-interferentes em pesquisa social, pp. 131-166
‣ Ghiglione e Matalon (2005), “Como inquirir?: as entrevistas”, in O Inquérito – Teoria
e Prática, pp. 63-104
‣ John Scott (1990), “Assessing documentary sources”, in A Matter of Record –
Documentary Sources in Social Research, pp. 19-35
‣ Trabalho autónomo dos alunos: pensar num tema / local para realizar trabalho de
grupo → para ajudar, consultar capítulo de Beaud e Weber (2007), “Escolher um
tema e um campo”, in Guia para a Pesquisa de Campo – Produzir e Analisar Dados
Etnográficos, pp. 21-40
Referências bibliográficas
► Denzin, Norman e Yvonna Lincoln (2005), “Introduction: the discipline and
practice of qualitative research”, em Norman Denzin e Yvonna Lincoln, The
SAGE Handbook of Qualitative Research, Los Angeles, SAGE, pp. 29-71