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O analfabetismo surge perante a falta de aprendizagem. Por isso, nos países que contam
com programas de escolarização obrigatória, o analfabetismo é minoritário, mesmo para
além do facto de que a compreensão de leitura das pessoas possa ser deficiente.
Por outro lado, nos últimos anos, tem-se vindo a desenvolver o conceito de
analfabetismo digital, que se refere às pessoas que não possuem os conhecimentos
necessários para interagir com as novas tecnologias (como é o caso da Internet).
Convém ainda destacar que existem países onde foram implementadas leis com
disposições especiais para os analfabetos. O Código Civil Brasileiro, por exemplo,
permite que terceiros assinem o testamento de pessoas analfabetas (a pedido destas,
obviamente) desde que não sejam beneficiários do testamento.
Pode-se afirmar que, nos dias de hoje, a sociedade está experimentando uma nova forma
de analfabetismo, chamado de analfabetismo digital. Este tipo de carência está
relacionado com a falta de conhecimento necessário para utilizar computadores
pessoais, celulares e agendas eletrônicas e dominar os sistemas que operam estas
máquinas como, por exemplo, navegar na rede mundial de computadores.
Causas e consequências
Uma das principais causas que levam as pessoas ao analfabetismo é falta de motivação.
Falta estrutura física da parte das escolas, dos laboratórios de ciências e informática, da
biblioteca atualizada, quadras esportivas, refeitório, disciplinas extracurriculares como
dança e teatro também geram essa falta de motivação.
Sem falar que muitas vezes que a escola fica longe demais de suas residências e o
transporte nem sempre é ofertado, e quando este é disponibilizado está em péssimas
condições.
Muitas crianças não tem o incentivo dos pais que muitas vezes nã concluíram os estudos
ou não acampanham o desenvolvimento da criança na escola, e se esta possui alguma
dificuldade acaba por tornar uma bola de neve quase que irreverssível.
Com o acesso fácil a novas tecnologias, alguns até sabem ler e escrever, mas escrevem
muito mal, muito errado, frases carregadas de gírias, abreviações, e falta de conteúdo.
Eles não interpretam, eles não formulam opnião.
Em sua obra, Dias comenta que o Brasil deve preocupar-se com mais
intensidade em relação à na
Tipos de analfabetismo
O analfabetismo funcional: o indivíduo consegue ler e escrever frases curtas, mas não
compreende seu significado. Sabe decodificar os símbolos, mas não o que eles querem
dizer.
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O primeiro passo, unânime entre quem estuda o tema, é garantir que não haja mais
“novos analfabetos”. “Não há como resolver o problema do analfabetismo se não
alfabetizarmos as crianças na idade correta”, ressalta Rui Aguiar, gestor de programas
do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Ele lembra que, uma criança que não aprende a ler e a escrever quando deveria,
começará a enfrentar dificuldades para acompanhar os conteúdos e acabará desistindo
da escola. Esses desistentes entrarão para as estatísticas negativas da reprovação e do
abandono escolar. Algumas farão parte dos números dos analfabetos.
Ana Lúcia Lima, diretora do Instituto Paulo Montenegro, acredita também que
empresas e a sociedade em geral precisam participar desse processo. “A política
educacional é o principal fator para acelerar (o fim do analfabetismo), mas outros
espaços podem estimular essa mudança: os sindicatos, as empresas, as igrejas. Não deve
ser só a escola”, afirma.
Ela conta que o instituto, que criou um indicador para medir o analfabetismo funcional
há 12 anos, está à frente de discussões com o setor empresarial para criar projetos nesse
sentido. Para Ana, o analfabetismo deve ser trabalhado em outros “cenários” de
formação. “O mundo empresarial reclama da falta de qualificação dos profissionais.
Esse é um momento oportuno para aproveitarmos essa demanda e criarmos novos
espaços de formação”, avalia
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3. › Educação
O primeiro passo, unânime entre quem estuda o tema, é garantir que não haja mais
“novos analfabetos”. “Não há como resolver o problema do analfabetismo se não
alfabetizarmos as crianças na idade correta”, ressalta Rui Aguiar, gestor de programas
do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Ele lembra que, uma criança que não aprende a ler e a escrever quando deveria,
começará a enfrentar dificuldades para acompanhar os conteúdos e acabará desistindo
da escola. Esses desistentes entrarão para as estatísticas negativas da reprovação e do
abandono escolar. Algumas farão parte dos números dos analfabetos.
Ana Lúcia Lima, diretora do Instituto Paulo Montenegro, acredita também que
empresas e a sociedade em geral precisam participar desse processo. “A política
educacional é o principal fator para acelerar (o fim do analfabetismo), mas outros
espaços podem estimular essa mudança: os sindicatos, as empresas, as igrejas. Não deve
ser só a escola”, afirma.
Ela conta que o instituto, que criou um indicador para medir o analfabetismo funcional
há 12 anos, está à frente de discussões com o setor empresarial para criar projetos nesse
sentido. Para Ana, o analfabetismo deve ser trabalhado em outros “cenários” de
formação. “O mundo empresarial reclama da falta de qualificação dos profissionais.
Esse é um momento oportuno para aproveitarmos essa demanda e criarmos novos
espaços de formação”, avalia.
A partir daí, o projeto exigiu mudanças dos municípios: garantia do tempo correto de
aulas (200 dias letivos e 800 horas de aulas anuais); articulação do ensino fundamental
com a educação infantil e formação de coordenadores pedagógicos. “Nosso foco é não
produzir analfabetos na escola. Os professores têm de ser bons e ter bons suportes de
coordenadores”, conta. A família é outro ponto central do projeto.
Exigir a participação da família na vida escolar dos filhos evidenciou o que já se sabia:
muitos pais não conseguiam acompanhar a rotina escolar das crianças porque não
haviam estudado. As escolas começaram, então, a criar projetos para trazer esses pais de
volta ao ensino formal. Das palestras e rodas de conversa, surgiam a oferta de educação
formal.
“A família analfabeta tem mais dificuldades de garantir os direitos dos filhos. Não só de
educação, mas também de saúde, por exemplo. Uma mãe que não sabe ler não
conseguirá acompanhar o cartão de vacinação do filho, algo muito simples e
fundamental para a saúde da criança”, ressalta Maria de Salete Silva, coordenadora do
programa de educação do Unicef.