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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LETRAS

PRODUÇÃO DE RELATÓRIO SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO I

Maceió
2015
PRODUÇÃO DE RELATÓRIO SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO I

Trabalho apresentado ao Curso de Letras da UNOPAR -


Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estagio
Curricular Obrigatório I.

Professor Supervisor: Dr. Antonio Lemes Guerra Junior

Maceió
2015
INTRODUÇÃO
Este Relatório sobre o Estágio Curricular Obrigatório I consiste na montagem da
produção de todo o material elaborado ao longo do desenvolvimento das diferentes
atividades descritas no Plano de Estágio, constando a execução das atribuiçoes
condizentes à teoria e prática para a obesrvação das aulas em sala. Atendendo a
seguinte sequência: dados de identificação do campo de estágio, contendo informações
sobre a escola, as turmas observadas; relato elaborado com base nas leituras
obrigatórias, registrando a importância dos textos lidos na realização do estágio;
questionário preenchido com os dados coletados durante a observação da organização
da escola; texto elaborado com base nas informações coletadas na análise da realidade
escolar, a partir da consulta ao Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola; dados
coletados na entrevista realizada com o professor regente das aulas observadas;
diários de observação, referentes às aulas observadas; considerações finais, com
comentários decorrentes de reflexões acerca das atividades de estágio realizadas;
referências utilizadas na elaboração dos textos e/ou consultadas para o
desenvolvimento das atividades e os anexos, pertinentes para a compreensão das
atividades e informaçoes necessárias.

IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO


Razão Social:
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
CNPJ:
10976916000135
Data de Fundação:
07 de setembro de 1979
Telefone:
(082) 3204-1256
Endereço:
Praça Narciso Vasconcelos, nº 421 – Zona Urbana
Cidade:
Chã Preta
UF: Alagoas
CEP: 57760-000
Rede de ensino:
Pública Municipal
Modalidade de ensino:
Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano e EJA Fundamental)
Diretor Geral:
José Carlos do Amaral
Vice-Diretora:
Maria Célia da Silva Holanda

Coordenadoras:
Josineide Alves Barbosa
Maria Nazaré dos Santos
Stella Mares Pereira de Vasconcelos
Supervisora de Campo:
Zenaide Bezerra de Lima
Turmas Observadas: 6º ano – 7º ano e 8º ano
PRODUÇÃO DE TEXTO SOBRE AS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
(A partir dos textos “Para onde vai o professor? Resgate do professor como
sujeito de transformação”, de Celso dos Santos Vasconcellos; “Prática de
ensino de Língua Portuguesa e estágio supervisionado: questões a serem
discutidas”, de Maria do Carmo de Oliveira Turchiari Santos e Marinês
Lonardoni; “Formação Inicial de Professores de Língua Portuguesa: o discurso
da e sobre a sala de aula na voz dos estagiários”, de Roseli Ferreira Lombardi)
Ao ser feita a leitura do texto “Para onde vai o professor? Resgate do professor
como sujeito de transformação”, de Celso dos Santos Vasconcellos, pode-se analisar a
complexidade e a importância de tal profissão, ao ser apresentados alguns dilemas
predominantes nas ações docentes. No trecho 1, após se debater as fragilidades do
Estado e da Sociedade Civil, no tocante à valorização dos professores, vale ressaltar a
seguinte fala de Vasconcelos (2003), [...] mais do que nunca, é o momento do resgate
do professor como sujeito histórico de transformação, se comprometendo com a
alteração das condições de seu trabalho e com um novo Projeto Político Pedagógico.
No trecho 2, sobre o professor e seu projeto, destaca-se:

O professor é alguém que, em sua essência, pela própria especificidade de seu


trabalho, traz a tradição a cultura, novas formas de pensar e ver o mundo, o que
necessariamente vai apontando para novos aspectos da realidade e, sobretudo,
para outros valores (para além do econômico colocado hoje como o grande
valor). Se tivermos em conta que a maior violência para é perder a perspectiva
de futuro, podemos vislumbrar o decisivo papel do professor. (VASCONCELOS,
2003, p. 54)

Ao se levar em consideração a perda significativa dos valores, em nossa atual


sociedade, faz-se necessário enfatizar que não foi o professor que perdeu seus valores,
e é justamente isso que Vasconcelos nos faz lembrar em seu discurso. E para finalizar
as observações em torno do texto de Vasconcelos, no trecho 3 Professor: nem vítima
nem vilão, Agente de Transformação, tem-se um resumo sucinto das características
que devem configurar o perfil do(a) docente em nossos dias:
Cabe, pois, ao professor desembaraçar-se de uma posição reativa, defensiva e
partir para a autocrítica e (re)construção de sua proposta político-pedagógica.
Sabemos que não é tarefa simples, mas absolutamente necessária. [...]No
entanto, se o professor não começar a tentar, se não der o melhor de si,
quebra-se como pessoa, definha, perde a paixão, o entusiasmo, esgarça a sua
condição de sujeito de transformação por isto é tão delicado: fazer é muito
exigente; não fazer é morrer! [...]O que está em questão não é necessariamente
fazer um trabalho perfeito, até porque, de fato, faltam elementos para tal. O que
é decisivo e realmente transformador é fazer o melhor possível, pois através
disto o professor estará resgatando sua dignidade e contribuindo para a efetiva
formação da cidadania de seus alunos, visto que quando, apesar de tudo,
procura fazer o melhor, desde cedo, pelo seu testemunho, os alunos
aprenderão a mística do compromisso e engajamento, fatores fundamentais
para a transformação global da sociedade. (VASCONCELOS, 2003, p. 78)

O texto 2 “Prática de ensino de Língua Portuguesa e estágio supervisionado:


questões a serem discutidas”, de Maria do Carmo de Oliveira Turchiari Santos e
Marinês Lonardoni, vislumbra a tarefa de apontar caminhos possíveis e eficazes na
formação de profissionais críticos e transformadores. Uma vez que, no período do
estágio, os graduandos se deparam com um contraste paradoxal, que é a permanência
de métodos tradicionais na prática educativa, apesar de tantas evoluções teóricas
estudadas nos centros acadêmicos. Cabendo, assim, ao estagiário desenvolver
adaptações em sua forma de compreender as aplicações práticas quanto à leitura, à
produção textual e à análise linguística a partir de suas observações e, inovar tais
práticas, consideradas tradicionais, em sua regências e, futuramente, em sua própria
atuação profissional. Esse artigo, apresenta os vários motivos que provocam
insegurança, próprios a cada fase do processo de ensino-aprendizagem, desde os
momentos que o antecede, o antes, até o durante e depois. Assim, quanto ao antes,
destacam-se as seguintes preocupações que devem ser levadas em consideração: o
plano de aula, a metodologia, o material didático, a postura do graduando em sala de
aula, o conteúdo, a receptividade da escola e a clientela desconhecida. O durante,
enfatiza a autorreflexão. E o depois, consiste no aperfeiçoamento e amadurecimento
das próprias convicções diante das experiências vivenciadas. Além dessas questões,
há uma infinidade de outras possibilidades que também podem acarretar preocupações
significativas, na prática de um estágio, tais como: a escola, o professor de prática de
ensino, a coordenação, entre outros.
Finalizando, com a análise do texto 3 “Formação Inicial de Professores de Língua
Portuguesa: o discurso da e sobre a sala de aula na voz dos estagiários”, de Roseli
Ferreira Lombardi, percebe-se, os efeitos positivos apresentados nos discursos dos
estagiários, que demonstram-se insatisfeitos com as realidades observadas, uma vez
que, infelizmente, o tradicionalismo impera nas ações pedagógicas de muitos(as)
professores(as). De modo que, o encanto descoberto nas explorações das aulas
acadêmicas, quanto a aplicabilidade e funcionalidade do uso da língua materna, torna-
se totalmente, ou aparentemente, inválido em algumas ação pedagógica propriamente
dita, pois o interesse criativo no uso adequado das diversas linguagens, parece se
restringir à poucos acadêmicos. No entanto, esse desagradável choque de realidade,
torna-se imprescindível para a evolução dos estagiários, que devem realmente
expressar suas insatisfações, no tocante à praticas pedagógicas ultrapassadas e
inovarem de forma criativa e responsável o panorama das realidades das salas de aula
que irão atuar como futuros profissionais.
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome da escola: Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Endereço: Praça Narciso Vasconcelos, nº 421, Centro, Chã Preta - AL
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( ) Municipal (x) Particular ( )
Horário de funcionamento: Manhã (x) Tarde (x) Noite (x)
Séries ofertadas: Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano e EJA)
Número de alunos: 641, registrados no senso 2015 (aproximadamente 695 com as
atualizações)
2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
Ambientes físicos
(x) Salas de aula - Quantas?: 10
(x) Secretaria: 01
(x) Pátio interno: 01
(x) Pátio externo: 02
( ) Quadra coberta ( ) Quadra aberta: não tem
(x) Refeitório: 01
(x) Cozinha: 01
(x) Sanitário feminino: 02
(x) Sanitário masculino: 02
(x) Sanitários para professores: 01
(x) Biblioteca: 01
( ) Sala de vídeo e TV: não tem
( ) Sala de leitura: não tem
(x) Laboratórios. Especificar: Laboratório de Informática
Outros: 01 Diretoria; 01 sala de professores(as); 01 auditório; 01 almoxarifado; 01
dispensa.
Materiais
Mobiliário (tipo e quantidade de carteiras e cadeiras): cadeiras e carteiras ao todo 360
(x) Quadro negro: 03 (14 quadros brancos)
(x) Bebedouros: 05
( ) Copiadora (xerox): não tem (mas tem 01 impressora)
(x) Televisão - Quantas?
(x) Vídeo - Quantos?
(x) DVD - Quantos?
(x) Data Show - Quantos?
(x) Aparelho de som - Quantos?
(x) Computador com acesso para os alunos - Quantos? 10
Acesso à internet: (x) sim ( ) não
Acervo bibliográfico adequado à disciplina de Língua Portuguesa: (x) sim ( ) não
especificar (romances, de pesquisa, didáticos outros): Pesquisa, didático, clássicos de
literatura e infantojuvenil.
Videoteca adequada à disciplina de Língua Portuguesa: (x) sim ( ) não
Outros vídeos ou DVDs – especificar (romances, de pesquisa, didáticos, para didáticos,
TV escola, outros): DVDs, clássicos de literatura e infantojuvenil.
Materiais didáticos para estudo da Língua Portuguesa (quais?): Outros: livros
paradidáticos que comtemplam a variedade de gêneros textuais.
3. PROFISSIONAIS
Número de Diretores: 02
Tempo de atuação do diretor nesta instituição: 1 ano
Atribuições do diretor: gerenciar administrativamente e pedagogicamente as ações da
escola como prevê o PPP:
Número de Pedagogos: 07
Função em que atuam (orientação, supervisão, coordenação, outra): corrdenação
(alguns são professores por terem outra formação específica)
Tempo de atuação nesta instituição: 03 anos
Atividades desenvolvidas pelos pedagogos na instituição: acompanhar e acessorar,
pedagogicamente, professores(as) e alunos(as).
Secretário(a): ( ) sim (x) não Tempo de atuação nesta instituição: Formação:
Número de funcionários administrativos: 02
Atribuições dos funcionários administrativos: zelar pela documentação da escola
Número de funcionários de serviços gerais: 12
Atribuições dos funcionários de serviços gerais: elaboração de merenda, limpeza e
manutenção do prédio.
Outros funcionários e atribuições: 04 vigias: recepcionar, garantindo à segurança de
toda comunidade escolar.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF: ( ) sim (x) não. Atribuições:
Conselho Escolar: (x) sim ( ) não.
Atribuições: fiscalizar e controlar o monitoramento dos recursos financeiros.
Grêmio Estudantil: ( ) sim (x) não. Atribuições: não tem
Outras: ( ) sim (x) não . Especificar: não tem Atribuições: não tem
Corpo docente – número de professores(as): 18
Formação: Letras, Matemática, Biologia, Geografia, História, Educação Física,
Pedagogia e Analise de Sistema.
Profissionais de apoio (nutricionista, psicólogo, dentista, fonoaudiólogo, enfermeiro,
assistente social ou outro):
Especificar: Nutricionista da secretaria de educação
Função: organizar de forma saudável o cardápio de todas as escolas municipais.
PRODUÇÃO DE RELATO BASEADA NA ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR A
PARTIR DA CONSULTA AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos está situada na Praça Narciso


Vasconcelos, nº 421, centro, zona urbana da cidade de Chã Preta – Alagoas.
Tem como missão atender alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano e EJA).
Suas Finalidades educativas através do PPP aspiram uma educação de qualidade,
visando, neste sentido, a promoção de uma escola autônoma, igualitária, justa e
democrática, onde todos tenham liberdade para atuar na sociedade com dignidade.
Quanto ao perfil da comunidade, a escola atende uma demanda proveniente das
classes populares, em sua maioria, famílias em que os laços de afetividade não são
fortalecidos pelo diálogo. Por isso, ao exercer sua função social, a escola, tem
enfrentado a problemática da inversão de valores.
A característica mais notória de seus alunos consiste em ser a maioria da zona rural.
Assim, a identidade do aluno que quer formar, baseia-se na possibilidade do
desenvolvimento das capacidades de aprendizagens, do raciocínio crítico, da
criatividade e a ação no que diz respeito às transformações sociais. Ajudando o
educando a entender-se ou se perceber como cidadão criador e transformador do meio
em que vive.
Sua organização baseia-se nos critérios Horários/Turnos/séries-turmas, com seus
respectivos números de alunos:
Turno Matutino - 07h00min às 11h10min
6º ano A: 42 - 6º ano B: 43 - 6º ano C: 47 - 7º ano A: 46 - 7º ano B: 53 - 8º ano A: 51 9º
ano A: 35 - 9º ano B: 39
Turno Vespertino - 13h00min às 17h10min
6º ano D: 42 - 6º ano E: 39 - 7º ano C: 37 - 7º ano D: 39 - 8º ano B: 37 - 9º ano C: 42
Turno Noturno - 18h30min às 10h40mim
EJA 5º período: 42 - EJA 6º período: 27 - EJA 9º período: 34
Somando um Número de alunos equivalente à: 641 no registro do senso 2015 (mas,
aproximadamente, 695 com as atualizações através do Projeto caça aluno).
Para conduzir as formas de tratamento e ações para problemas disciplinares e normas
de convivência, a escola orienta-se pelo próprio Regimento Interno. Em casos de
indisciplina, tais como: agressão verbal, agressão física, quebra de equipamentos
propositalmente, etc. a escola estabelece um diálogo de conscientização com os
envolvidos, registrando as ocorrências.
Com relação aos Projetos desenvolvidos pela escola e os profissionais envolvidos tem-
se: Projeto caça aluno: Direção, Coordenação e professores(as) em parceria com a
secretaria municipal de educação; Projeto Carnaval: toda comunidade escolar; Projeto
Mãe: toda comunidade escolar; Projeto Junino: toda comunidade escolar.
Viabilizando, também formas de inclusão e atendimento a alunos com necessidades
especiais por meio de acessibilidade física, com rampas, banheiro e laboratório de
informática adequados.
A Organização do currículo é por disciplina, envolvendo propostas de
interdisciplinaridade entre Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua
Portuguesa, Matemática, Ensino Religioso, Ciências Naturais e Temas Transversais.
Para isso, o planejamento de ensino é elaborado coletivamente priorizando as
competências e habilidades a serem desenvolvidas no aluno, levando em consideração
conteúdos significativos, através da interdisciplinaridade que integra as
diversas disciplinas, proporcionando o saber numa perspectiva construtiva, para a
formação de um ser capaz de entender a realidade e a dinâmica da vida.
Desenvolvem-se atividades propostas: para envolvimento da comunidade, culturais,
cívicas, tais como: Gincanas culturais: Dia das mães, Junina, Folclórica, Dia da
crianças, Natalina. Jogos de várias modalidades extraescolares; Palestras de suporte à
temas urgentes; Desfile cívico de emancipação da cidade, participação da escola nos
hasteamentos das bandeiras durante as comemorações de eventos cívicos como:
emancipações municipal e estadual, independência do Brasil. Apresentações de rua em
culminâncias de determinados projetos; Escola Aberta: desenvolvimento de atividades
esportivas com participação da comunidade.
O Processo de avaliação estrutura-se através do Conceito de avaliação expresso na
proposta, onde avaliação é um processo de coleta de análise de dados tendo em vista
verificar se os objetivos propostos forma atingidos, sempre respeitando as
características e o ambiente em que o educando vive. Pois, se o ato de ensinar
consiste na realização de mudanças e aquisições de comportamentos motores,
cognitivos, afetivos e sociais, o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo
realmente atingidos e em que grau de execução, para ajudar o aluno a avançar na
aprendizagem e na construção de seu saber. Nesta perspectiva, a avaliação assume
um sentido orientador e cooperativo.
Os critérios para promoção, consistem em o(a) professor(a) estabelecer os
conhecimentos que seus(suas) alunos(as) devem adquirir em cada nível de avaliação,
elencando competências e habilidades através das atividades propostas, levando em
consideração todas as variáveis do processo.
Os resultados da avaliação são usados como instrumento de aperfeiçoamento da
prática pedagógica docente e de replanejamento dos conteúdos aplicados, visando
uma adaptação adequada às formas de cognição de cada aluno(a), através da
identificação das dificuldades de aprendizagem, diagnosticando e tentando caracterizar
as possíveis causas.
Os procedimentos de recuperação baseiam-se numa reestruturação dos conteúdos de
forma simplificada, atendendo, especificadamente, os níveis de dificuldades
apresentados pelos alunos(as), estimulando-os(as) à superação por meio de critérios
avaliativos condizentes com seus atuais níveis de aprendizagem.
O acompanhamento individual se dá a partir dos diagnósticos efetuados pelos(as)
professores(as), coordenadoras e gestores(s), que analisam continuamente os avanços
e entraves dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. A primeira
medida tomada por parte da escola para acompanhamento desses(as) alunos(as) tem
sido o diálogo por meio de conselhos e advertências, quando necessário.
Porém, há o encaminhamento dos alunos com dificuldades diversas que os atrapalham
no desempenho da aprendizagem para as instâncias competentes como psicólogo,
oftalmologista, fonoaudiologista entre outros. Onde, de acordo com as dificuldades
apresentadas, a escola comunica a família de cada aluno(a), orientando-as a tomarem
as providências cabíveis.
Quanto aos planos de adaptação, diante de algumas situações críticas diagnosticadas
pela avaliação, para se reduzir o índice de reprovação e evasão, a escola desenvolve
projetos com temáticas geradoras que tendem a melhorar o desempenho desses(as)
alunos(as). Há ainda, a aplicação de um Projeto Federal que contempla o município, o
Mais Educação, que tem ampliado o desenvolvimento de alunos(as) em geral, ao
propor atividades de reforço e outras categorias, envolvendo as escolas municipais no
ideal de tempo integral, visando estimular e acompanhar alunos(as) no aprimoramento
de suas práticas estudantis. Devido sua complexidade, a escola não faz dependência,.
Para a devida aplicação de suas metas, a escola segue um calendário, determinado
pela Secretaria Municipal de Educação, constando um Total de 205 dias letivos;
Período de férias: 02 a 30 de Janeiro. Período de recesso: 17 a 31 de Julho.
Planejamento: 02 e 03 de Fevereiro.
Reuniões: Semanalmente, em dias alternados, são realizados grupos de estudos
equivalentes ao departamento. Sendo que, além dos planejamentos e replanejamentos
pedagógicos coletivos, são colocados em pauta necessidades urgentes apresentadas
pela escola. E, dependendo das prioridades e imprevistos, a escola agenda reuniões
extraordinárias.
Eventos: Plantão Pedagógico (07 de julho e 02 de Dezembro) e Escola Aberta.
Dispõe, ainda de um Plano de formação continuada para os(as) professores(as),
visando o aperfeiçoamento das práticas para o corpo docente através de formação em
serviço, para impulsionar o processo de ensino-aprendizagem. Objetivando Ações
como o Desenvolvimento de oficinas e palestras. Valendo-se dos seguinte Recursos
Humanos: professores(as), multimídia, internet.
A forma de avaliação da instituição parte do princípio de que avaliar é levantar
informações, dados, qualidade, quantidade, e que não é um fim, e sim um processo que
contribui para a excelência do que é produzido, a escola aplica formas diferenciadas,
como avaliação somativa, comtemplando a diagnóstica e processual, focando, com isso
uma avaliação qualitativa. Porém, em termos de avaliação quantitativa, a escola
organiza-se semestralmente por meio da seguinte estrutura: 1º semestre, faz-se o
somatório de 40 pontos quantitativos e 2º semestre de 60 pontos, também quantitativos,
tendo um somatório anual equivalente a 100 pontos. Sendo que a aprovação final se dá
a partir de 50 pontos e o direito à recuperação, a partir de 25 pontos, onde menos que
25 equivale à reprovação. Dentro deste processo semestral, há uma flexibilização para
que os(as) professores(as) delimitem o espaço de tempo e desenvolvimento das
atividades bimestralmente. O cálculo antes da recuperação é: nota anual multiplicada
por dois, para 150 (esse cálculo define quantos pontos o(a) aluno(a) precisará tirar na
prova de recuperação); o cálculo depois da recuperação para somatório da nota final é
nota anual multiplicada por 2 mais a nota da recuperação, dividido por 3, o resultado
deve ser no mínimo equivalente a 50 pontos.
Seu Plano de ação configura-se dos seguintes itens: Realizar formação para o corpo
docente; Desenvolver Projeto de Leitura e Escrita e Realizar Mostra Cultural. Para isso,
visa alcançar, respectivamente, as seguintes metas: Proporcionar novos caminhos que
possibilitem rever a prática pedagógica; Ofertar momentos de leitura e escrita;
Promover um sarau de leitura, Incentivando a leitura da diversidade de gêneros
textuais, bem como a produção de textos e Estabelecer contato com o conhecimento
socializando-os com a comunidade.
ENTEVISTA REALIZADA COM A PROFESSORA REGENTE

1) Nome completo do professor entrevistado.

Zenaide Bezerra de Lima

2) Ano em que concluiu a graduação.

2011

3) Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.

Sim. Psicopedagogia Clínica e Institucional.

4) Tempo de magistério e locais de atuação.

20 anos. Escola Municipal Deputado José Medeiros

5) Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos


cursos realizados.

GESTAR II (Secretaria de Educação e do Desporto); Um conto atrás do outro (SESC –


AL); Dinamizadora de Leitura (Palmeira dos Índios)

6) Visão sobre o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.

O Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamenta II é de suma importância, pois


valoriza a sua língua materna e torna-se conhecedor da diversidade de linguística
existente em seu redor.

7) Rotina de trabalho nas aulas de Língua Portuguesa.

Aulas expositivas, filmes, documentários, textos diversificados, debates, seminários,


atividades e provas.

8) Como desenvolve atividades de ensino de Língua Portuguesa:

a) Utiliza diferentes gêneros textuais, inclusive os gêneros digitais?

Sim.
b) Desenvolve atividades voltadas para a análise linguística?

Sim.

c) Costuma utilizar textos imagéticos?

Nem sempre.

d) Utiliza vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador,


internet?

Sim. Duas aulas semanais.

9) Costuma desenvolver atividades voltadas para temas específicos, como


“cultura afro-brasileira e africana” e “cultura indígena”, em sala de aula?

Apenas em datas comemorativas, porém trabalho sempre com textos voltados a essas
culturas.

10) Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou


Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Citar
os materiais.

Vídeos, livros, acesso à internet (existe um grande acervo bibliotecário, literatura


infantil, romances, HQs)

11) Como trabalha a questão do “meio ambiente” nas aulas de Língua


Portuguesa?
Com textos baseados no assunto, mas que não se ausente do foco, língua portuguesa.
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
Turma 1 - 6º ano do Ensino Fundamental II
Diários 1/2 – Aulas 1/2
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 01 de setembro de 2015 Horário: 13h00min às 15h00min

Aulas expositivas a partir do texto sobre o dia 05 de Setembro, que é o dia da


Amazônia. Inicialmente, a professora copiou o texto no quadro e os alunos o trancreveu
para seus cadernos. Após a reescrita do texto, fez-se uma leitura silenciosa para que
houvesse a socialização das diversas compreensões. Em seguida, foi colocada em
dicusão a importância da Amazônia por meio da sondagem dos conhecimentos prévios
dos alunos quanto ao assunto que estava sendo abordado. Assim, foi elencada uma
série de informações sobre a diversidade da fauna e flora do bioma em estudo.
Enfatizou-se também o contexto histórico de algumas espécies que constituem à
Amazônia, questões de segurança ambiental, sustentabilidade e vida do planeta. O
ensino-aprendizagem, nestas aulas, esteve pautadas no requisito leitura e
compreensão do texo. Devido a leitura ter sido feita em voz alta pelos(as) alunos(as),
por indicação da professora, nota-se que alguns alunos(as) ficam inibidos por terem
que ler em público, enquato há outros(as) que gostam de leituras coletivas. Segundo a
professora, enqunto eles lêem, ela observa os níveis de dificuldades de cada leitor(ra),
visando ampliar os níveis de elaboração de suas aulas, por meio da avaliação
diagnóstica. A interação/participação entre a professora e os(as) aulos(as) se dá de
forma amigável, espontânea, respeitosa e atenciosa. O que aproxima o educando de
um patamar mais propicio para sua própria aprendizagem. O material (texto) utilizado
nessas aulas, não foi do livro didático. Segue a Referência do livro em estudo:
Diacomozzi, Gilio
Descobrindo a gramática: língua portuguesa, 9º ano / Gilio
Diacomozzi, Gildete Valério, Cláudia Molinari Reda. – Nova ed. --
São Paulo: FTD, 2010. – (Coleção descobrindo a gramática)

ISBN 978-85-322-7265-2

1.Português (Ensino fundamental) I. Valério, Gildete.


II. Reda, Cláudia Molinari. III. Título. IV. Série.

10- 01515 CDD-372.6

Diários 3/4 – Aulas 3/4


Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 02 de setembro de 2015 Horário: 13h00min às 15h00min
Continuação das Aulas expositivas dos textos sobre Amazônia: Atividade sobre o
texto e correção. A atividade foi constituída de 10 questõs abertas, abordando
sentenças como a área ou dimensão da Amazônia, seus limites territoriais, quantidade
de espécies que abriga quanto à sua folra e fauna, hidrografia e níveis de importância
para o planeta. Após os(as) alunos(as) trascreverem a atividade do quadro para seus
respectivos cadernos, a professora explicou o contexto das questões, que foram, em
seguida, socializadas coletivamente, no período da correção. Mais uma vez a êfase do
ensino-aprendizagem ocorreu através da compreensão do texto. A participação dos(as)
alunos(as), nesta atividade, foi de forma atenciosa demonstrando interesse pelas
questões elaboradas. Por ser continuação e término das aulas anteriores, o livro
didático não foi utilizado. Permanecendo assim, o mesmo material, já citado. A ideia da
utilização de materiais extras, que fogem da lógica imposta pelo livro didático, ajuada a
promover a criticidade dos(as) alunos(as), que se deparam com assuntos condizentes
com suas realidades, o que facilita na aprendizagem dis mesmos.

Diário 5 – Aula 5
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 03 de setembro de 2015 Horário: 13h00min às 14h00min

A aula foi expositiva sobre Estudo de Gramática, com enfase em pronomes.


Primeiramente a professora copiou os conceitos e respectivas classificações, no quadro
branco, tais como: pronomes pessoais retos, oblíquos e de tratamento; pronomes
possessivos e pronomes demonstrativos. Simultaneamente, os(as) alunos(as),
transcreveram para os seus cadernos. A explicação foi feita por meio de exemplos
contextualizados com à realidade dos(as) alunos(as). Em seguida foi aplicada uma
atividade extraclasse relacionada aos pronomes estudados. Nesta aula o foco do
ensino-aprendizagem voltou-se para a análise linguística, de forma dinâmica e
participativa por parte dos(as) alunos(as). Quanto à professora, notou-se um equilíbrio
no controle do tempo de execução da aula, o que garante vantagens, no que diz
respeito as sequências didáticas. Para início de conteúdo, em todas as turmas
observadas, a professora se vale da avaliaçao diagnóstica, buscando inicialmente,
perceber os níveis cognitivos de seus alunos(as) para adaptar seus planos de aula,
segundo as necessidades específicas de cada turma, sem porém fugir das exigências
do currículo. Nesta aula, fêz-se uso de um livro que não é necessariamente, o didático.
Segue a referência do livro utilizado:

Faraco, Carlos Emílio, 1946


Linguagem nova / Faraco & Moura . -- São Paulo:
Ática, 2001.

5ª; 6ª; 7ª sér. 21ª impressão da 13. ed. – 8ª


sér. 2ª impressão da 12. ed.

1.Linguagem e língua (Ensino fundamental)


2.Português (Ensino Fundamental) I. Moura,
Francisco Marto de, 1949- II. Título.
00-3566 CDD-372.6

Turma 2 - 7º ano do Ensino Fundamental II


Diários 1/2/3 – Aulas 1/2/3
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 03 de setembro de 2015 Horário: 14h00min às 17h10min

A aula teve início com a cópia do texto “A gansa que punha ovos de ouro”,
no quadro e, consequente trancrição por escrito, pelo(as) alunos(as) para seus
cadernos. Em seguida foi feita uma leitura coletiva, onde espontaneamente, o(a)
aluno(a) que gosta de ler o fazia. O que foi bem válido, visto que muitos(as) alunos(as)
se dispurseram a ler. Depois da leitura, foram analizados, pela professora, os níveis de
compreensão dos(as) alunos(as) a partir da leitura efetuada pelos(as) mesmos(as).
Após socializarem os entendimentos, a professora explanou maiores informações sobre
o texto, focando em seu discurso, seus reais objetivos ao trazer pra sala tal temática.
Assim, têm-se que a enfase no ensino-aprendizagem, desta aula esteve voltada ao item
leitura e compreensão de texto. A professora desempenhou o papel de mediadora nas
ações criativas dos(as) alunos(as). Enquanto que os(as) alunos(as) desempenharam o
papel de construtores de conhecimentos, o que favorece, significativamente, suas
aprendizagens. Com o espírito de companheirismo entre aluno(as) e professoara,
percebe-se que há uma desenvoltura espontânea no perfil cognitivo dos(as)
educandos(as). Mais uma vez, nesta aula, fêz-se uso de um livro que não é
necessariamente, o didático. Segue a referência do livro utilizado:
Faraco, Carlos Emílio, 1946
Linguagem nova / Faraco & Moura . -- São Paulo:
Ática, 2001.

5ª; 6ª; 7ª sér. 21ª impressão da 13. ed. – 8ª


sér. 2ª impressão da 12. ed.

1.Linguagem e língua (Ensino fundamental)


2.Português (Ensino Fundamental) I. Moura,
Francisco Marto de, 1949- II. Título.
00-3566 CDD-372.6
Diários 4/5 – Aulas 4/5
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 04 de setembro de 2015 Horário: 14h00min às 16h00min

Continuação da Leitura do texto “A gansa que punha ovos de ouro”. Onde, a


partir das discusões produzidas em sala, nas últimas três aulas anteriores, a professora
pediu em forma de atividade avaliativa, que cada aluno(a) fizesse um resumo, por
escrito, refazendo o texto a partir de seus pontos de vista. Após a refacção do texto,
cada aluno(a) deveria ler em voz alta seu novo texto. Foi uma experiência bem legal,
pois os alunos se mostraram bem entusiasmados, com a ideia de criação de seus
próprios textos. Apesar de alguns alunos(as) materem resistência e apresentarem
inquietações, por estarem em sala, a professora consegue desenvolver maneiras de
lidar respeitosamente e atenciosamente com à indisciplina. O que agarante o controle
de sala e a consequente aproxiamação daquilo que se pode considerar como uma
experiência escolar bem sucedida. De modo geral, estas aulas mantiveram o foco das
anteriores quanto ao ensino-aprendizagem pautado no item leitura e interpertação de
texo, efatizando a oralidade. Permanecendo assim, o mesmo material, já citado. Ainda
com relação ao uso do livero didático, pressupõe-se que, o livro didático contribui
significantemente para a formação de leitores, uma vez que, ao longo das coleções,
traz um repertório textual diversificado e que contempla várias esferas sociais (textos
literários, jornalísticos, midiáticos, prescritivos, etc). Contudo, sabemos que muitas
vezes os textos são apenas fragmentos que podem não atender às expectativas dos
conteúdos a serem abordados. Por isso nestas aulas foi importante o fato de que os
alunos exemplificaram e deram como exemplo os fragmentos do prórpio texto em foco.
De qualquer modo o livro didático é um excelente instrumento de apoio didático e deve
ser explorado, especialmente na leitura.
Turma 3 - 8º ano do Ensino Fundamental II
Diários 1/2 – Aulas 1/2
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 01 de setembro de 2015 Horário: 15h10min às 17h10min

A aula teve início com uma revisão básica sobre os mecanismos lógicos de
Leitura, compreensão e interpertação de texto. Onde a professora explanou as
difrenças existentes entre cada função, buscando com isso, ampliar as formas de
assimilação dos(as) alunos(as), no tocante à leitura. Foram usados conceitos que
fundamentam essa ação, evidenciando-se, a importância do saber ler fluentemente e
compreender o que se ler. Foi enfatizada a necessidade de se conhecer os contextos
que permeiam as diversas leituras, para que o ato de ler ganhe sentido por ter
significações interessantes nas a práticas cotidianas. Os conceitos foram escritos no
quadro branco, que simultaneamente, foram transcrito pelos(as) aluno(as) para seus
cadernos. Após a parte escrita, a professora pediu que eles socializassem,
espontaneamente, suas relações com o hábito da leitura, e expressassem seus pontos
de vista a respeito da importância da leitura em suas ações corriqueiras. Foi uma
discusão interessante, porém, segundo o gosto dos(as) alunos(as), notou-se que o
despertar pelo gosto da leitura ainda, continua urgente para a vida escolar de
muitos(as) alunos(as). Assim, verificou-se que o ensino-aprendizagem nessas aulas,
visou a oralidade, uma vez que alunos(as), juntamente com a professora permearam
um leque de discussão por meio do diálogo, pertinente ao tema em debate. Devido ser
o penultimo ano dos(as) alunos(as) na escola, percebe-se que eles(as), realmente se
engajam em todos os vieses de discussão. O livro didático não foi utilizado, porém foi
citado como um elemento que propicia leituras atualizadas e diversificadas. Destacou-
se também, o uso da escrita e da leitura por meio da internet, principalmente das redes
sociais. Mesmo havendo algumas inquietações por parte de alguns, a interação entre a
professora e os(as) alunos(as) ocorre de maneira respeitosa. A avaliação dos
comportamentos e do desenvolvimento cognitivo se dá paulatinamente, no decorrer de
todo ano letivo.

Diários 3/4 – Aulas 3/4


Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 02 de setembro de 2015 Horário: 15h10min às 17h10min

De início, a professora informou que iria fragmentar a turma em grupos para que
pudessem se organizar para um seminário com temáticas a partir do livro didático. Após
a turma ser dividida em grupos compostos por quatro alunos(as), sorteou-se os temas
das páginas 138 até 157, do livro didático. Foram trabalhados os seguintes tópicos
partindo da temática “Contos de Enigmas”, onde, em forma de jogo, com o título cetral
“Um escândalo na boêmia”, cada grupo ficou com um lance, que equivale a um texto,
foram eles: 1º lance: a mulher; 2º lance: no encalço de Irene; 3º lance: a estratégia de
Sherlock e o 4º lance: a carta; Cada equipe deveria ler seus lances e produzir uma
apresentação para contação de seus contos enigmáticos. Para início da organização,
todos fizeram suas leituras silenciosas, através de seus, respectivos, livros didáticos.
Em seguida, em suas equipes, os componentes socializaram seus entendimentos e
sugeriram formas de apresentações, selecionando para isso, as devidas funções de
cada componenetes nas equipes. O foco de ensino-aprendizagem desta aula foi o
gênero textual conto, com enfase em contos enigmáticos. Mesmo sendo uma atividade
que acarreta tumulto, devido a locomoção dos(as) alunos(as) na formação das equipes,
o respeito e a cautela, prevaleceram no ambiente e o interesse dos(as) alunos(as) na
execução da atividade. Essa aula teve como respaldo, o livro didático de Língua
Portuguesa do 8º ano do Ensino Fundamental II. Segue a referência do livro em estudo:

Figueiredo, Laura de
Singular & Plural: leitura, produção e estudos de
linguagem / Laura de Figueiredo, Marisa
Balthasar, Shiirley Goulart. - 1. ed. –
São Paulo: Moderna, 2012.
Bibliografia
1. Leitura (Ensino Fundamental) 2. Português –
Gramática 3. Português – Redação (Ensino Fundamental)
I. Balthasar, Marisa. II. Goulart, Shirley. III. Título.
11- 05907 CDD-372.61

Diário 5 – Aula 5
Escola Municipal Professora Amélia Vasconcelos
Supervisora de campo (professora regente): Zenaide Bezerra de Lima
Data: 04 de setembro de 2015 Horário: 14h00min às 15h00min
Continuação e término da aula anterior sobre o Seminário com o Tema: “Contos
de Enigmas”, em forma de jogo, com o Título cetral “Um escândalo na boêmia”, cada
grupo ficou com um lance, que equivale a um texto, foram eles: 1º lance: a mulher; 2º
lance: no encalço de Irene; 3º lance: a estratégia de Sherlock e o 4º lance: a carta; para
apresentação das equipes. Onde cada equipe leu seu conto e socializou seus
entendimentos. Vale lembrar que teve equipe que apresntou com data show, em forma
de slides no PowerPoint e outras dramatizaram, o que já sinaliza um gênero textual
como requisito de ensino-aprendizagem. E, por ser um tema de caráter juvenil, pode-se
completar ainda, que a literatura infatojuvenil perpassou essa aula, uma vez que,
também eram textos longos. A avaliação das apresentações, segundo a professora,
baseou-se em dois critérios: a interação, organização e participação da equipe como
um todo e, o interesse e domínio individual, na apresentação geral dos textos
estudados. Em suma, o resultado das apresentações foi satisfatório, visto que cada
equipe demonstrou interesse e domínio do assunto na hora das explicações individuais.
Qanto à interação e participação dos(as) alunos(as), foi notório o respeito e a
responsabilidade coletiva, no meomento das apresentações. A professora permaneceu
como mediadora e insentivadora das ações dos(as) alunos(as), para que houvesse
satisfatória realização, segundo o planejado. Por ser complemento da aula anterior, o
livro didático fora o foco, para o desenvolvimento desta atividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O simples fato de apenas obeservar a estrutura organizacional geral da escola,
permite ao estagiário, uma noção básica do funcionamento da educação, seus trâmites,
entraves e aplicabilidade da teoria em função da prática. Ao se fazer a leitura dos textos
reflexivos que enbasam a temática do estágio, pôde-se ter uma breve noção do que
seria a realidade a ser observada. A análise da organização estrutural da escola,
juntamente com a parte equivalente ao PPP, fomentou subsídios favoráveis para a
devida compreensão das questões que permeiam todo o universo escolar, tornado mais
claros tanto os aspectos negativos quanto os positivos apresentados pela instituição.
A entervista feita com a professora regente, ampliou o leque de compreensão, no
tocante à pratica pedagógica da sala de aula. Inicialmente, notou-se o perfil profissional
teórico da professora, que foi analisado, paralelamente por meio de sua atuação
prática. Com relação à prática pedagógica observada, ficou nítido o papel centralizador
e dinâmico ao mesmo tempo, que a professora desempenha. No entanto, o caráter
centralizador, é percebido pelo aluno como autoridade, que ao se mesclar com
dinamismo, torna a aula atraente. De forma paralela com o currículo, baseado no livro
didático, alguns dos itens leitura e compreensão textual, produção de texto, oralidade,
atividades linguístico-gramaticais, trabalho com textos literários e com a literatura
infantojuvenil, têm sido enfocados, alternadamente e de modo significativo.
O papel que os alunos desempenham na aula, também tem sido dinâmico e
participativo, o que favorece o aprendizado dos mesmos, por tornar a aula mais
dialógica, objetiva e acessível. Vale ressaltar ainda, que as maneiras pelas quais os
alunos e a professora interagem são: espontaneamente, respeitosamente e
atentamente. Circunstâncias tais que se aproximam, consideravelmente do ideal de
uma experiência escolar bem sucedida.
Todavia, o papel que do livro didático apresenta, na aula, é de supremacia, uma
vez que, por se tratar de escola pública e as condições financeiras não serem as
melhores, faltam muitos recursos que poderiam ser extremante favoráveis. Ainda assim,
são utilizados outros materiais que promovem o desenvolvimento da criticidade do
aluno, tais como: filmes e textos pesquisados na internet e impressos.
Em suma, todas as análises desenvolvidas a partir das exigências do Estágio
Curricular Obrigatório I, contribuem positivamente para o aperfeiçoamento da futura
pratica pedagógica do estagiário.
REFERÊNCIAS

DIACOMOZZI, Gilio. et al. Descobrindo a gramática: língua portuguesa, 9º ano.


Nova ed. São Paulo: FTD, 2010.

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS. Projeto Político


Pedagógico (PPP). Chã Preta, 2009/2012.

FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de. Linguagem nova. São Paulo:
Ática, 2001.

FIGUEIREDO, Laura de. et al. Leitura, produção e estudos de linguagem. 1. ed. São
Paulo: Moderna, 2012.

LOMBARDI, Roseli Ferreira. Formação Inicial de Professores de Língua


Portuguesa: o discurso da e sobre a sala de aula na voz dos estagiários. Estudos
Lingüísticos XXXV, p. 1755-1764, 2006. [ 1755 / 1764 ]

SANTOS, Maria do Carmo de Oliveira Turchiari; LONARDONI, Marinês. Prática de


ensino de Língua Portuguesa e estágio supervisionado: questões a serem
discutidas. Acta Scientiarum, Maringá, 23(1):167-175, 2001. ISSN 1415-6814.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Para onde vai o professor? Resgate do


professor como sujeito de transformação. 10. ed. São Paulo: Libertad, 2003.
ANEXOS

FOTO DA FRENTE DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS –


CHÃ PRETA – AL / SETEMBRO DE 2015.

FOTO DA PLANTA DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS – CHÃ PRETA


– AL.
FOTO DA TURMA DO 6º ANO “A” DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS
– CHÃ PRETA – AL / SETEMBRO DE 2015.

FOTO DA TURMA DO 7º ANO “D” DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS


– CHÃ PRETA – AL / SETEMBRO DE 2015.

FOTO DA TURMA DO 8º ANO “B” DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS


– CHÃ PRETA – AL / SETEMBRO DE 2015.
TEXTOS TRABALHADOS FORA DOS LIVRO DIDÁTICO
CALENDÁRIO DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA AMÉLIA VASCONCELOS –
CHÃ PRETA – AL / 2015.

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