Sei sulla pagina 1di 5

1

PONTIFÍCIA UNIVERSITÀ LATERANENSE


FACULDADE CLARETIANA DE TEOLOGIA
STUDIUM THEOLOGICUM

ELINAEL OLIVEIRA DE ARAÚJO

TRABALHO DE ANTROPOLOGIA
APRECIAÇÃO CRÍTICA DO LIVRO:
INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA TELÓGICA

CURITIBA
2019
2

ELINAEL OLIVEIRA DE ARAÚJO

TRABALHO DE ANTROPOLOGIA
APRECIAÇÃO CRÍTICA DO LIVRO:
INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA

Trabalho apresentado ao curso de Teologia do


Studium Theologicum – Faculdade Claretiano de
Teologia da Pontifícia Università Lateranense
como requisitos de para obtenção de nota parcial da
disciplina Antropologia, tendo como orientador
Prof. Dr. Frei Claudemir Rozin.

CURITIBA
2019
3

Título do Livro: Introdução à Teologia Antropológica


Título Original: Introduzione Alla Antropologia Teologica
Edizione PIEMME Spa – 1992.
Autor: Luís Francisco Ladária Ferrer
Tradução: Roberto Leal Ferreira
Edições Loyola – 2ª edição; maio de 2002.
Tema Geral: Ser Humano como revelação de Deus em Cristo.

A presente pesquisa crítica tem como objetivo analisar o livro de antropologia


cristã, que tem o título: Introdução à Antropologia Teológica, cujo desenvolvimento dado
pelo autor pega o viés da revelação divina para uma compreensão antropológica do Ser
Humano em sua dimensão total.
O autor dividiu o livro em sete capítulos curtos, onde desenvolveu alguns temas
pertinentes ao sugerido no título do referido livro, e no primeiro capítulo faz uma
Introdução geral onde considera mais importante enfatizar de que o homem é em sua
relação com o Deus Uno e Trino revelado em Cristo. Ao mesmo tempo, indica-nos pelo
menos em linhas gerais, o método que o mesmo segue para alcançar seu objetivo: o estudo
da revelação cristã. Ladária caminha de modo didático, pedagógico, mas,
simultaneamente, profundo, pois, de pronto, afirma a relação homem-Deus como sendo
o pilar de sustentação de toda a Antropologia. Jesus Cristo é, com efeito, o revelador do
Pai. Um Deus que se dá a conhecer.
Ladária quando fala na relação com Deus, sempre mediada por Cristo, apresenta três
dimensões fundamentais a ser levada em conta:
1 – A dimensão mais própria e específica da antropologia teológica é a que se refere à
relação de amor e paternidade que Deus quer estabelecer com todos os homens em Jesus
Cristo, seu Filho, em acordo com o texto do Vaticano II (GS 22).
2 – Esse chamado e essa “graça”, porém, pressupõem nossa existência como criaturas
livres. Não temos em nós a última razão de ser da nossa existência. Existimos porque esse
dom foi dado, pela bondade de Deus, que livremente quer dar-nos o ser.
3 – O homem criado por Deus é chamado a comunhão com Ele encontra-se sempre sob
o signo do pecado, da infidelidade a Deus, sua própria e dos outros.
E Ladária trabalha a antropologia nas épocas dos padres e na idade média. No início da
teologia Cristã, encontra-se reflexões sistemáticas no livro de Gênesis por: Orígenes,
Agostinho, Gregório de Nissa, considerados importantes para o desenvolvimento
doutrinal dos primeiros séculos.
No segundo capítulo o mesmo fala sobre A teologia da criação, ele fala que a
criação é um acontecimento entre Deus e o homem; o homem, cada homem, foi criado
para existir em relação com Deus; nisso, consistirá sua condição de imagem (na
concepção moral).
A criação como os prodígios de Deus em favor de seu povo é visto como
consequência do seu amor misericordioso. O amor de Deus se manifesta, portanto, entre
esses dois modos: na criação do mundo e na sua ação histórica salvífica no mundo.
A salvação da criação é cristocêntrica, tudo caminha para Cristo, está escrito no
Novo Testamento que assim como tudo foi criado por meio d’Ele, a criação caminha pela
força da ressurreição de Cristo, rumo à nova criação.
Sobre a criação e a Trindade Ladária afirma que se o Deus que criou o mundo
livremente e que Ele mesmo é o fim da criação, se o Deus que salva o homem é o Deus
Uno e Trino, também aquele que cria é o Deus Uno e Trino.
4

No terceiro capítulo ele fala do O homem a imagem de Deus a fé cristã mantém


esta concepção como algo a que não se pode renunciar, porque só assim pode ter sentido
a concepção do homem criado à imagem de Deus, chamado à comunhão com Deus em
cristo e à conformidade com o ressuscitado.
É preciso uma nova compreensão antropológica que se baseie, inclusive, em Jesus
de Nazaré, que, para a nossa fé, é revelador do ser de Deus, mas também do ser humano.
Com efeito, é Jesus que nos revela o que é o humano, ou para dizer de outra maneira, o
que significa ser humano neste mundo.
É possível afirmar que a realização do homem como imagem e semelhança de
Deus se dará somente na experiência da ressurreição definitiva. É no eschaton que o
homem se realizará plenamente e o fundamento dessa realização é Jesus Cristo.
No quarto capítulo, Ladária acentua o tema do sobrenatural onde o autor logra
dar uma explicação lúcida de um tema complexo e controvertido, apresentando seu
desenvolvimento na história assim como na reflexão de alguns teólogos contemporâneos
a respeito; por exemplo, o existencial sobrenatural de K. Rahner. O balanço de Ladária
representa um esforço de tradução da linguagem de diversos séculos em termos mais
compreensíveis para os tempos atuais. Demonstra a tensão entre a necessidade de salvar
a gratuidade da salvação e certas dificuldades que surgem com a hipótese abstrata de
natureza, resgatando elementos que ele considera valiosos através de seu próprio
neologismo supracriatural.
No quinto capítulo o assunto tratado é: O homem pecador e o pecado original,
Ladária fala que Deus julgou sua criação boa, logo Deus não criou o pecado, mas criou o
ser humano capaz de dizer não. Atualmente, a doutrina do pecado original tem seu sentido
mais amplo ao ser compreendido sob a ótica do princípio da solidariedade dos homens
em Cristo, vendo o lado negativo e desobediente do ser humano e sua relação com a
bondade misericordiosa de Deus (Graça). Esta razão, entre outras, ajuda a compreender
o tema do pecado original com um acentuado aspecto teológico e Cristológico, tal como
com a Soteriologia, ressaltando o valor histórico dos primeiros capítulos de Gênesis e a
profunda relação com o aspecto salvífico oferecido por Jesus (Rm 5,12-21) salvação vem
pela graça mediante a fé justificada em Cristo e provada pelas obras.
No sexto e mais trabalhado capítulo fez a seguinte abordagem: O homem na
graça de Cristo a vontade salvífica universal de Deus que abrange a todo o homem (I
Tm 2,4), a oferta da graça é oferecia a todo homem, Deus enviou seu Filho ao mundo
para que esse seja salvo por Ele. Esse tema encontrou um problema por vinculá-lo à
predestinação. O homem na graça é o homem eleito e abençoado em Cristo Jesus antes
da criação do mundo, o que significa para o homem a graça, que lhe fornece a plenitude
de seu ser, a inserção em Cristo em virtude do Espírito Santo.
E por fim no sétimo e último capítulo, o autor busca trabalhar em conjunto A
consumação escatológica, Plenitude da obra de Deus e Plenitude do homem, é visível
e compreensível, o tema da salvação como realização plena da experiência de Deus no
homem. O homem espera a realização de seu destino e, pela experiência humana situada
no mundo, ele se percebe como natureza, destinado a Deus. É no sentido de desejo de
realização humana como esperança que se pode falar do reino de Deus como esperança
cristã e das promessas da parte de Deus já feitas a nossos pais na fé. O reino representa o
revelar pleno da Criação e esta plenitude se dará na escatologia. É Deus quem promete, e
deste modo, a esperança escatológica se apoia em Deus. A reflexão antropológica em
escatologia pode se reconhecer com uma função limitada, pois tal realidade depende de
Deus e não do ser humano. A antropologia constitui apenas um terreno sobre o qual se
pode argumentar sobre uma esperança escatológica cristã com abordagem universalista,
mas não está no poder humano satisfazer tal esperança, senão somente em Deus.
5

Pontos Positivos do livro


A abordagem do tema feito pelo autor, não se atendo somente ao conceito
religioso como também, filosófico, psicológico, médico e sociológico, garantem uma
visão mais ampla do conceito antropológico em si, sem, no entanto, perder o foco do tema
central que é o homem como objeto o estudo.
A forma como o autor aponta o homem em sua relação com Deus, filtra o conteúdo
do livro para uma dimensão dogmática, como seres revelados de Deus por Jesus Cristo.
Trabalhando em cima do Magistério da Igreja fundamentando seus conceitos nos
documentos oficiais.

Pontos Negativos do livro


O autor mostra domínio sobre o tema e facilidade em expor esse conhecimento,
todavia percebi uma deficiência (guardado o exagero do termo), na apreciação de assuntos
mais complexos, como a morte e o tratado eclético por exemplo.

Comentário Crítico
Pode-se observar que o autor deixa nas entrelinhas questões abertas que precisam, em
algum momento, serem respondidas:
a) No contexto do diálogo inter-religioso: é melhor uma abordagem antropológica desde
a experiência da nossa condição de criatura, ou partir da primazia da Graça?
b) Sendo a Cristologia o começo e o fim da Antropologia, de que maneira a Revelação
de Cristo pobre e humilde ilumina a elaboração de uma antropologia do pobre?
Claro que as questões se tornam retóricas na medida em o leitor vai trabalhando os textos
e adentram na ideia do autor. Contudo, ao meu ver, conceitos como esses por vezes
precisam ser melhor desenvolvidos, principalmente dentro de um pensamento teológicos
contemporâneo.

Atualidade
As reflexões apresentadas deixam transparecer um teólogo fiel ao ensino da Igreja
e a sua docência, sólido, rigoroso e ao mesmo tempo especulativo, em busca de novas
formas de comunicação da fé. Procura as metodologias que mais conduzem a este
objetivo. Seus balanços e sínteses, depois de examinar os diversos lados de um debate,
são bem ponderados e fundamentados. Por outro lado, uma tal análise não só não põe em
causa outros conceitos como o de imortalidade do ser humano, mas, pelo contrário, os
afirma de um modo mais adequado ao atual contexto cultural. Ladária reconhece que a
verdade mais profunda sobre o ser humano se diz desde a oferta da amizade original com
Deus, desde a chamada a entrar em comunhão com o Pai, através do Verbo encarnado,
no Espírito. Interpreta o pecado original em termos da ruptura desta amizade, e a graça
em termos da nova relação com Deus, que é a filiação divina.

Potrebbero piacerti anche