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Maria Denize Euleuterio1; Marcelo Barbosa Malgarim2; Ana Paula Afinovicz2; Fernando Filus
Pierin3; Joyce Soares Dias4.
1
Graduanda em Engenharia de Alimentos da UEPG e bolsista da SETI/PR. E-mail:
2
denizeuleuterio@yahoo.com.br ;Eng. Agr., Dr. na área de Fruticultura, Unidade Regional de
Pesquisa Centro-Sul do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR - Av. Presidente Kennedy s/n Cx.
3
Postal 129, CEP 84001-97. Ponta Grossa – Paraná. E-mail: marcelo_malgarim@iapar.br; Eng. Agr.,
Bolsista da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI/PR). E-mail:
4
niafinovicz@bol.com.br; Eng. Agr., Bolsista da SETI/PR. E-mail: filuspierin@yahoo.com.br;
5
Graduanda em Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e bolsista da
SETI/PR. E-mail: joyce_agro@hotmail.com.
INTRODUÇÃO
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de testar diferentes sistemas de poda em videira
cv. Bordô, assim como diferentes épocas de poda, de acordo com as fases da lua.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para número de cachos por planta, a poda esporonada foi estatisticamente inferior (41,5% e
33,9%) em relação aos tratamentos com poda longa e mista, respectivamente.
TABELA 1 - Efeito de diferentes tipos de poda na produtividade da videira Bordô – Rio Azul, Paraná.
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Para massa média de cachos não houve diferença significativa entre os tratamentos
(Tabela1), entretanto, a poda longa proporcionou maior produção (6,19 kg planta-1), diferindo
ou não, respectivamente, da poda esporonada e mista. Isto se deve ao número de cachos
serem maior na poda mista e longa, sendo este determinado pela poda e pela fertilidade,
constituindo-se num dos principais componente da produtividade (LEÃO, 2004 e SILVA,
2003). Camargo et al. (1997), estudando o comportamento da videira '
Perlette'no Vale do
São Francisco, determinaram que a poda curta afetou a produtividade pela baixa fertilidade
das gemas basais.
O número de cachos por planta não apresentou diferença significativa entre as épocas de
poda (Tabela 2). Segundo Leão (2004) e Silva (2003) a fertilidade das gemas pode variar
segundo a cultivar da copa e a época de poda.
TABELA 2 - Efeito de diferentes épocas de poda na produtividade da videira Bordô – Rio Azul, PR.
Cachos por planta Produção Massa média de cachos
Tratamentos -1
(número) (kg planta ) (g)
Nova 51,19 a 3,77 c 84,19 ab
Crescente 53,36 a 4,48 bc 77,34 b
Cheia 59,01 a 5,80 ab 89,43 ab
Minguante 68,34 a 6,79 a 99,19 a
CV (%) 26,83 30,67 19,09
*Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna, não diferem significativamente a 5% pelo teste de Tukey.
Quanto à produção por planta, o melhor resultado foi obtido quando a poda ocorreu durante
a Lua Minguante (6,79 kg planta-1), pois o maior número de frutos e maior massa média
foram obtidos neste tratamento. A menor produção foi encontrada quando a videira foi
podada na Lua Nova (3,77 kg planta-1). Para Giovannini (2001), não há estudos que
mostrem uma clara influência das fases da lua na poda. Entretanto, os viticultores gaúchos
nunca podam durante a Lua Nova, tendo preferência pela poda na Lua Minguante do mês
de Agosto. Ainda de acordo com a Tabela 2, as videiras podadas na lua crescente
apresentaram peso de cachos significativamente menor do que as videiras podadas durante
a lua minguante.
De acordo com Maraschin et al. (1992), plantas podadas tardiamente têm mais tempo para
o reequilíbrio hormonal, além do número de horas de frio ser satisfeito.
Segundo Barreiro (2003), a influência da lua é atribuída à luminosidade que a mesma reflete
do Sol, assim como a força da gravidade, atuando sobre os líquidos dos organismos e
XX Congresso Brasileiro de Fruticultura
54th Annual Meeting of the Interamerican Society for Tropical Horticulture
12 a 17 de Outubro de 2008 - Centro de Convenções – Vitória/ES
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agilizando os processos vitais. Seria o mesmo efeito exercido no movimento das marés. De
acordo com o autor, é por este motivo que não se devem fazer podas durante a lua cheia,
pois a seiva estaria concentrada nos brotos, o que não ocorre durante a fase da lua
minguante.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CHAUVET, M.; REYNIER, A. Manual de viticultura. 3. ed. Portugal: Narciso Correia, 1979.
LEÃO, P.C.S.; SILVA, E.E.G. Brotação e fertilidade de gemas em uvas sem sementes no
Vale do São Francisco. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 25, n. 3, p. 375-
378, 2003.
XX Congresso Brasileiro de Fruticultura
54th Annual Meeting of the Interamerican Society for Tropical Horticulture
12 a 17 de Outubro de 2008 - Centro de Convenções – Vitória/ES
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MARASCHIN, M.; KOLLER, O.C.; SILVA, A.L. Efeito da época de poda e calcionamida na
quebra de dormência e produtividade da videira cv. Niágara Branca, no litoral catarinense.
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 27, n. 3, p. 455-462, 1992.
20080729_145939