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1 SERIE —N® Asti tinico Deferir 0 pedido de suspensio temporéria do man- dato, do Deputado Carlos Alberto da Costa Monteiro, independente, eleito na lista do MPD pelo Circulo elei- toral de Sao Miguel Santo Amaro , Tarrafal, de 1 4.15 de Dezembro do ano em curso. Aprovada em 11 de Novembro de 1994. Publique-se. Presidente da Assembleia Nacional, Amilcar Fer- nendes Spencer Lopes: ResolugSo n* 86/IV/94 de 31 de Novembre A Comiss&o Permanente delibera ao abrigo das dis- posiges conjugadas dos artigos 2° alinea a) e 7° do seu ‘Regimento o seguinte: Artigo tno solves exasofig Wo sandals de alguns deputados & cas mandato de al Gomisedo Bepecializada de Assuntos Juridicos, Rela- gies Exteiores © Emigrapho, para parecer no prazo de 15 dias. Aprovado em 11 de Novembro de 1994. Publique-se. O Presidente da Assembleia Nacional, Amilcar Fer- nendes Spencer Lopes: ——ofo—. PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Decreto-Lei n* 61/94 de 1 de Novembro © Instituto Nacional de Previdéncia Social tem vindo funcionar, desde a sua criagao pelo Decreto-Lei nf 136/91, de 2 de Outubro, com um Conselho Directivo centralizar de todos os poderes de gestaio. Tal filosofia de central da gestio num érgso colegial no tem corre As expectativas. © presente diploma visa alterar asa flosfe, reser. vando para o érgsio colegial a definigso dos pardmetros gerais do funcionamento do Instituto e reforgando poderes de gestdo corrente do seu presidente, aprovei tando-se, ainda, para introduzir outros ajustamentos aconselhados pela experiéncia. Assim, No uso da faculdade conferida pela alinea a) domi- mero 2 do artigo 216” da Constituipso, o Governo de- creta 0 seguinte: ‘Antigo 1" 1. Ao n® 2 do artigo 3* dos Estatutos do INPS apro- vados pelo Decreto n? 135/91, de 2 de Outubro, adiante designados por Estatutos do 'INPS, sio aditadas as alf- neae) ef) coma seguinte redacpio: sLICA DE EI )VEMBRO DI ©) Aquisigio e alienagdo de participacte ‘Tas, @ associag&o e outras iniciativas de na- tureza empresarial; Cont de empréstit \édio 0 Dantragpe de empréstimon & m e longo ‘Artign 2 art, don etninton do INPS panes «tar oe 1, Sto atribuigdes do INPS: 4) Gerir 0 sector da Previdéncia Social; 5) Desempenhar as fungtes de organismo de liga- s#o ou outras equivalentes, nos termos dos acordos de seguranga social em que o Estado de Cabo Verde seja parte; ©) Fiscalizar mento das n la- doras da Previdendia Socal, een d) Estudar, propor e desenvolver medidas, vi- sando a permanente adequaelo da previdén- cia soci ©) Participar na elaboracao do plano do sector. 2. © INPS realiza as suas no da politica e das orientagses estabel pelo ry transmitidas por via tutelar". Antigo 3¢ Os artigos 7, 11° ¢ 12° dos Estatutos do INPS pas- sam a ter seguinte redacrio: Artigo 7° — Siio érgfios do INPS, o Conselho Consul- tivo, 0 Conselho de Administragso, o Presidente do Conselho de Administragdo e o Conselho de Auditoria. Artigo 11°—O 1. O Conselho de Administragio é constituido por um Presidente e dois ou quatro Admi- nistradores de reconhecida idoneidade e competéncia, designados pelo Conselho de Ministros, sob proposta de membro do Governo reeponsével pela érea do Tra- 0. 2. O mandato dos membros do Conselho de Adminis- tem a duragio de dois anos, renovavel uma ou mais vezes, continuando os mesmos em exereicio de fangées até a efectiva substituigéo ou declaragio de cessagio de fungies. 3. O Presidente do Conselho de Administragio © 08 Administradores que exergam fungSes a tempo inteiro tém a remuneragto que for fixada pelo Conselho de M nistros, gozando os demais Administradores do direito uma gratificaph igualmentefxada pelo Conselho de Artigo 12" — 1, © Consetho de Administragso 6 érpto Soegial de sdministrayso do. INFS. diopondo, dente, dos poderes necessérios zagdo das suas atribuigées ea ‘40, designadamente: @) Proceder & aprovagéo preliminar dos instru- ‘mentos de gesto previsional do INPS; 6) Proceder & aprovaco preliminar dos documen- tos de prestagio de contas do INPS; ©) Proceder, dentro dos parametros definidos pelo Consetho de Ministros, & aprovacgo prelimi- nar do estatuto do pessoal e do seu estatuto remuneratério; @ Proceder & aprovago preliminar do regula- peg iy pean prt ©) Aprovar o regulamento organico e de funciona- ‘mento do INPS; Propor & entidade tutelar a criagdo de delega- a tes do INPS, no pais ou no esfrangeiro; = ® Administra o patriménio do INPS, podendo nomeadamente, autorizar a isi e aliens cokes" ssvocople osiran Intaativas de hataréza empress A) Autorizar a realizado de despesas de investi- ‘mento de acordo com os instramentos de gee- tdo previsional; i) Proceder & aprovay jliminar da contraceaio de empréetinne'de medio e lange pracy p licar ‘is pelo incumprimento P Mie hommes Teguladora ae Providboca Se 4) Solicitar a convocacéo do conselho consultivo do Conselho de Auditoria e pedir parecer de sempre que o entender necessério; D Apreciar upulammente a getho © o funciona m) Autorizar o Presidente do Conselho de Admi- nistragéo a confessar, desistir e transigir em juzo; n) Realizar e promover tudo quanto necessério for & prossecuso dos fins do INPS que néo ertenga a competéncia de outros érgéos. 2. O Conselho de Administragéo pode delegar pode- res em qualquer dos seus membres, even do os limites 6 e condigées da del constar da acta da reunigio em que a respectiva deliberago for tomada. Astigo # 1, E criada, a seguir ao artigo 12° dos estatutos do INPS uma nova secgdo IH com a epigrafe Presidente do Conselho de Administracdo", passando a actual sec- ‘e80 III do mesmo capitulo a'ser a secsio IV: 2. O artigo 19° dos estatutos do INPS passa a ter a seguinte “1. O. Presidente do Conselho de Admi Srgio sin ‘mos da lei e dos presentes estatutos, os poder sérios %a sua gestéo Gialmente e no quadro das Governoe do conselho de. init @) Coordenar toda a actividade do INPS e dirigir superiormente os seus servigos, com vista & Tealizago das suas atribuigSer 4) Convocar o Conselho de Administragio e prosi- dir as suas reunises, voto de qualidade; tragsio 6 0 que e representa o INPS e tem, nos ter- res nece: ¢) Executar e fazer executar as deliberagSes do conselho de Administrago; @ Fiscalizar 0 cumprimento dos preceitos legais aplicsveis ao INPS, sem da compe- ‘téncia do Conselho de Auditoria; ©) Elaborar os projectos de instrumentos de ges- to previsional e submeté-los a parecer do Conselho de Auditoria, a aprovaco prelimi nar do Conselho de Administrago e & deci- ‘so, nos termos do n* 2 do artigo 3; P) Elaborar os projectos de documentos de presta- ‘go de contas e submeté-los a parecer do Conselho de Auditoria, a aprovaco prelimi- nar do Conselho de administragio e & deci- ‘so tutelar; ® Elaborar, dentro dos parametros definidos pelo Conselho de Ministros, e submeter a aprova- 40 preliminar do Conselho de Administra- $iio e 4 decisso tutelar o projecto de estatuto do pessoal do INPS e 0 respectivo estatuto remunerat6rio; 1) Elaborar e submeter a aprovacdo preliminar do Conselho de Administragio e a decisio tu- telar 0 projecto de regulamento do Fundo para fins sociais do INPS; Elaborar e submeter & aprovagio do Conselho de Administragao o projecto de regulamento orginico e de funcionamento do INPS; BD Gerir os recursos humanos, materiais ¢ finan- ceiros do INPS; D Exercer o poder disciplinar sobre os trabalhado- es do INPS; 'm) Promover a cobranga e arrecadagéo de recei tas e autorizar a realizagso de despesas orp: mentadas; n) Representar o INPS em juizo e fora dele, care- ‘endo de autorizaso do Conselho de Admi- nistrag&o para confessar, desistir e transigir; ©) Submeter a decisio tutelar os assuntos que o devam ser, obtida, quando for caso disso, a aprovacdo, preliminar do Conselho de Admi- nistragao; P) Corresponder-se directamente com a entidade tutelar e com quaisquer entidades publi u privadas, salvo os érgios de soberania; @ Realizar, promover, assinar e praticar tudo 0 mais que Ihe for cometido por lei ou regula- mento, por recomendac&o do Conselho Consuitivo ou deliberagdo do Conselho de Administragdo. 2. © Presidente do Conselho de Administragio pode, por escrito, delegar poderes em qualquer dos dos res- tantes membros desse Conselho. 3. O Presidente do Conselho de Administrago 6 sub- stituide, nas suas faltas, auséncias ¢ impedimentos, por um dos Administradores designado pela entidade tutelar. Artigo ‘As expresses Conselho Directivo ¢ Presidente do Conselho Directivo Constantes de outros preceitos dos otatgtos do Instivato Nacional e Previdéncia Social consideram-se substituidas, respectivamente, pelas ex- des Consetho de Administragio e Pres do nselho de Administracao. Antigo Sao publicados em anexo, assinados pelo Ministro do ‘Trabalho, Juventude e Promogdo Social, os novos esta- taitos do Instituto Nacional e Previdéncia Social Antigo presente diploma entra imediatamente em vigor. Visto e aprovado em Conselho de Ministros. Carlos Veiga — Mario Silva — Ulpio Napoledo Fer- nandes — José Antonio Mendes dos Reis . Promulgado em 3 de Novembro de 1994. Publique-se. O Presidente da Republica, ANTONIO MANUEL MASCARENHAS GOMES MONTEIRO Referendado em 3 de Novembro de 1994. 0 Primeiro Ministro, Carlos Veiga, ESTATUTOS DQ INSTITUTO NACIONAL DA PREVIDENCIA SOCIAL (INPS) CAPITULO I (Denominacéo, naturesa, regime, tutela ¢ sede) ‘Antigo 1" Instituto Nacional da Previdéncia Social, abrevia- damente designado por ILN.P.S., € uma pessoa colec- tiva do direito publico dotado de walidade juri- dica, com autonomia administrativa e financeira e patriménio préprio. Antigo # O LNPS. rege-se pelos presentes estatutos, seus re- gulamentes internos, bem como pelo regime juridico ‘apliedvel as empresas publicas e pela demais legisla- ‘60 aplicével. Antigo 1. OLN.PS. esté sujeito A tutela do Ministro res- ponsével pela érea do Trabalho. 2, Sem prejutzo do disposto no nimero anterior, « resem de regulaglo conjunta dot Minisroe respon veis pelas areas do Trabalho e das Finangas as seguin- @) Definigéo ¢ alterapso do regime de contriby ges dos trabalhadores« entidades emprege- ras para o sistema de previdéncia soci ) Defini alt das bases técnicas e das snr ee ©) Fixagiio ou alteragiio dos montantes das presta- 8 idrias, das comy i - See vervipr de nstoma da previdénia d) Definigéo das normas sobre gestéo financeira e ‘colocagio de fundos préprios do LN.P.S. 3. As de politica, de » erin “i Foglopas sobre ns materia re. feridas no nimero ant te @ serem submetidas a0 Governo, devem ser formuladas conjuntamente pelos ‘Ministros responsaveis pelas 4reas referidas no n* 2. ‘Antigo 1. O LN.PS. tem a sua sede na cidade da Praia, del ‘na cidade do Mindelo e uma delegacio na itha doSal. . 2. Sob proposta do Conselho do Administragéo, ou- vido 0 Conselho Consultivo, poders o Ministro da tu- tela autorizar a eriagfo de outras delegacdes ou repre- sentagées do ILN.P.S. no pais ou no estrangeiro. CAPITULO II 8) Desemy fungées de organismo de liga- io Ga oulren equivaloniss, noe tormes Scordos de seguranga social’em que o Estado de Cabo Verde seja parte; ©) Fiscallis :mprimentos das - ‘Scsda Provence Soca ss oe @) Extudar, propor e desenvolver medidas, vi- sande g permanente adequapdo da previden- cia social; @ Participar na elaboragdo do plano global do see r. : PS, realiza as suas atribuigles no quadro da politica e das orientagées estabelecidas pelo Go- verno e transmitidas por via tutelar. Astiga 6 1. Cabe a0 I.N.P.S., no exerefcio das suas atribui- ‘9608, praticar todos os actos necessérios para o conve- niente funcionamento, fiscalizapo e desenvolvimento do sector e das actividades referidas no artigo anterior. 2.Na das sua atribuigses compete, no- smocdamente ao LN @) Velar pelo eficaz cumprimento dos objectivos do sistema da previdencia social, nomeada- mente, arrecadando as receitas que Ihe per- tencem e garantindo as prestagtes aos contribuintes pensionistas ¢ seus familiares, nos termos da lei; 4) Velar pelo aperfeigoamento ¢ desenvolvimento do sistema da previdéncia social, nomeada- mente através da optimizacéo do desem- penho institucional e modernizagio dos re- ‘cursos organizacionait I SERIE — N° 3! DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 21 DE NOVEMBRO DE 1994 667 ©) Apresentar ao Ministro da tutela propostas Sobre matérias que se prendem com as suas atribuigdes, nomeadamente no que diz res- irgamento dos campos de aplica- istema da previdéncia social, insti- tuigdo de regimes especiais, uniformizagio dos esquemas da previdéncia social, defini- s80 das bases técnicas e de prestagdes da previdéncia social, assim como a_criagdo, articipagiio e manutengao de unidades de satide e postos de farmacia; ) Assegurar a aplicagdo de convengées acordos de seguranga social subscritos pelo Estado de Cabo Verde, levando para que sejam ga- rantidas pelas’instituigdes competentes as prestagdes devidas e estabelecendo, interna e externamente, as relapdes necessérias a0 cumprimento dos direitos e obrigagses decor- entes desses acordos e convengées; ©) Colaborar com as instituigdes competentes do Estado na elaboragao_ dos estudos necessa- ios, visando a negociagdo ou renegociagao das convengées © acordos da seguranga so- cial; P) Bfectuar as inspecgdes ordinarias ou extraordi- nérias destis a regularidade das actividades das entidades empregado- Tas, no que respeita ao cumprimento das normas legais e regulamentares da previ- dencia social; ® Instaurar processo de transgressao e aplicar ‘sangGes pelas infracgées ao regime da previ- déncia social cometidas, nomeadamente pelos empregados e trabalhadores, nos ter- mos legais, bem como proceder a liquidagaio das multas aplicadas; ‘) Praticar quaisquer outros actos que Ihe sejam cometidos pela lei, ou que 0 Ministro da tu- tela entenda nela delegar. CAPITULO IIL Orgaos Antigo 7 Sao orgaos do IN.P.S.,0 Conselho Consultivo, 0 Conselhode Administragio e o Conselho de Auditoria. SECGAO I (Conselho Consultivo) Antigo & 1. O Conselho Consultivo é constituido por: @) Um representante do Ministro da tutela que preside; 4) Representantes das Areas governamentais de: - Finangas; - Saide; + Promogato Social; - Administragio Publica; = Trabalho e Emprego - Poder Local - Emigragdo e Comunidades; ©) 0 Presidente do Conselho de Administragao do INPS,; d) Dois representantes de trabalhadores; ©) Dois representantes de empregadores; P) Dois representantes dos pensionistas. 2. Os membros do Conselho Consultivo serdio nomea- dos por um periodo de 3 anos, renovavel 3. As fungées de membros do Conselho Consultivo so aculdveis com outras fungées profissionais. 4. O Presidente do Conselho Consultivo poder ser substituido por outro do mesmo Conselho, designado pela tutela, Antigo 9° 1. O Conselho Consultivo 6 0 érgio de consulta do sobre as grandes linhas de orientagdo relati- vas s atribuigdes referidas no artigo 5°. e a sua articu- lagao com as politicas nacionais, 2. Ao Conselho Consultivo compete pronunciar-se sobre todas as questdes que, em conformidade com 0 disposto no ntimero antecedente The sejam submetidas por qualquer dos membros ou pelo Conselho Directivo, devendo, no entanto, ser obrigatoriamente ouvido sobre os seguintes assuntos: @ Apresentagéo de propostas ao Governo, de- vendo igualmente ser ouvido por este, sobre medidas de politica; ) Plano de actividade e orgamento quer de fun- cionamento, quer de investimentos, relatério e contas de geréncia anuais. © Normas regulamentares necessérias ao cum- rimento do disposto na legislagao; @ Propostas de diplomas legislativos a serem apresentadas, por iniciativa do LN.P.S., ao ‘Ministro da tutela; ©) Abertura de delegagdes ou representagées do INPS; . “ss P Politica de aquisigao e alienagdo de iméveis e outras aplicagées de capitais; ® Quadro de pessoal e respectivo estatuto remu- neratério, Antigo 10° 1. O Conselho Consultivo reune-se ordinariamente de 6 em 6 meses e extraordindriamente sempre que ne- cessério, por iniciativa do seu Presidente ou a pedido da maioria dos seus membros, do Conselho de Admi- nistragdo ou do Conselho de Auditoria. 2. O Conselho Consultivo s6 pode deliberar valida- ‘mente desde que se encontre presente, pelo menos 2/3 dos seus membros. 3. O Conselho Consultivo delibera por consenso e na falta de consenso por maioria, 668 4, Das reunites do Conselho Consultivo sao elabora- das actas assinadas por todos os presentes, nas quais ‘so mencionadas, de forma sucinta, mas clara, todos os assuntos tratados. 5. Os participantes na reuniéo podem ditar para a acta a simula das suas intervengdes, sendo-lhes ainda facultado votar vencido quanto as deliberagdes de que discordam. secgAom (Consetho de Administragio) Antigo 11° 1, 0 Conselho de Administragao e constitufdo por um Presidente e dois ou quatro Administradores de re- conhecida idoniedade e 8, designados pelo Conselho de Ministros, sob a proposta do membro do Governo res- ponsével pela érea do Trabalho. 2. mandato dos membros do Conselho de Adminis- tragao tem a duragto de dois anos, renovavel uma ou mais vezes, continuando 0s mesmos em exercicio de fungées até a efectiva substituigaio ou declaragiio de cossasio de fungées. 3. O Presidente do Conselho de Administragao ¢ os Administradores que exergam fungées a tempo interior tem remuneragao que for fixada pelo Conselho de Mi- nistros, gozando os demais Administradores do direito a.uma gratificagao igualmente fixada pelo Conselho de Ministros. Artigo 12 1. 0 Consetho de Administragao 6 o 6rgao colegial de administragdo do LN.PS, dispondo, sem prejuizo das ‘competéncias préprias do seu presidente, de poderes necessérios para assegurar a realizagdo das suas atri- buigdes e a fiscalizagao das suas atribuigdes e a fiscali- zacéo da sua gestdo, designadamente: a) Proceder a aprovagao preliminar dos instru- mentos de gestdo previsional do I.N.P.S.; 4) Proceder a aprovagao preliminar dos documen- tos de prestagdo de contas do I.N.P.S.; ©) Proceder, dentro dos pardmetros defenidos pelo Conselho de Ministros, a aprovagao prelimi- nar do estatuto do pessoal e do seu estatuto remuneratério; d) Proceder a aprovago preliminar do regula- ‘mento do Fundo para fins sociais; @) Aprovar o regulamento organico e de funciona- ‘mento do I'N.P.S.; A) Propor a entidade tutelar a criagao de delega- g6es do ILN.P.S., no pais e no estrangeiro; ® Administrar 0 patriménio do LN.PS., po- dendo, nomeadamente, autorizar a aquisi- go, 0’ arrendamento a oneragao e a aliena- ¢4o de bens imoveis, e aquisigfo ou alienagdo de titulos do tesouro e propor a de- ciséo tutelar a aquisigao e alienacdo de par- tieipagées financeiras, a associacdo e outras iniciafivas de natureza empresariai; 4) Autorizar a realizagdo de despesas de investi- mento de acordo com os instrumentos de gestao previsional; I SERIE — N* 38 — B.O. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 21 DE NOVEMBRO DE 1994 i) Proceder a aprovacdo preliminar da contracgao de empréstimos de médio e longo prazos; J) Aplicar as sangdes legais pelo incumprimento das normas reguladoras da Previdéncia So- ial; k) Solicitar a convoeagaio do Conselho Consultivo e do Conselho de Auditoria e pedir parecer deste sempre que entender necessario; D Apereciar regularmente a gestio e o funciona- mento doLN.P.S5 m) Autorizar o Presidente do Conselho de Admi- nistragdo a confessar, desistir e transigir em juizo; n) Realizar e promover tudo quanto necessério for a prossecussao dos fins do LN.PS. que ndo pertenga & competéncia de outros Grgdos. 2. O Conselho de Administragao pode delegar pode- res em qualquer dos seus membros, devendo os limites e condigdes da delegagao constar da acta da reuniéo em que a respectiva deliberagdo for tomada. SECCAO II (Presidente de Conselho de Administragio) Antigo 13° 1. O Presidente do Conselho de Administracao ¢ 0 orgao singular que representa o ILN.PS. e tem, nos ter- mos da lei e dos presentes estatutos, os poderes neces- sérios a sua gestio eorrente, competindo-Ihe, especial- mente e no quadro das politicas e orientagses do Governo e do Consetho de Administracao: a) Coordenar toda a actividade do IN.PS. e diri- gir superiormente os seus servigos, com vista, A realizagdo das suas atribuigées; b) Convocar o Conselho de Administragao e presi- dir as suas reunides, gozando de voto de qua- lidade; ©) Executar e fazer executar as deliberagées do Conselho de Administragao; d) Fiscalizar o cumprimento dos parceiros legais apliedveis ao I.N.P.S., sem prejuizo da com- peténcia do Conselho de Aditoria; ©) Elaborar os projectos de instrumentos de ges- to previsional e submeté-los a parecer do Conselho de Auditoria, a aprovasao prelimi- nar do Conselho de Administragao e & deci- séo tutelar, nos termos do n® 2 artigo 3%; P) Elaborar os projectos de documentos de presta- go de contas e submeté-los a parecer do Conselho de Auditoria, a aprovagao prelimi nar do Conselho de Administragao e a deci- sao tutelar; 8) Elaborar, dentro dos pardmetros definidos pelo Consetho de Ministros, e submeter a aprov: a0 preliminar do Conselho de Administra- Gio e & decisto tutelar o projecto de estatuto do pessoal do IN-P.S. e o respectivo estatuto remuneratorio; 1 SERIE — N° 1) Elaborar e submeter a aprovacso preliminar do Conselho de Administragdo ¢ & deciséo tutelar 0 projecto de regulamento do fundo para fins sociais do ILN.P. i) Elaborar e submeter a aprovacio do Conselho de Administr: projecto de regulamento orgénico e de jamento do IN. P. D Gerir os recursos humanos, materiais ceiros do LN.P.S. 1) Exereor o poder disciptinar sobre os trabalha- ores do LN-P.S. ‘m) Promover a cobranga e & arreca‘ tas e autorizar a realizagéo de samentadas; n) Representar o ILN.P.S., em juizo e fora dele, ca- recendo de autorizagéo do Conselho de Ad- ministragdo para confessar, desitir e transi- gir; 0) Submeter a decisdo tutelar os assuntos que devem ser obtida, quando for caso disso, a aprovago preliminar do Conselho de Admi- nistragfo; p) Corresponder-se directamente com a entidade tutelar e com quaisquer entidades publicas e privadas, salvo os orgios de soberanis @ Realizar, promover, assinar e praticar tudo 0 mais que lhe for cometido por lei ou regula- mento, por recomendagio do Conselho Consultivo ou deliberagdo do Conselho de Administragéo 2. O Presidente do Conselho de Administragao pode, por escrito, delegar poderes em qualquer dos restan- tes membros desse Conselho. 3. O Presidente do Conselho de Administrapo é substitufdo, nas suas faltas, auséncias e impedimen- tos, por um dos Administradores designado pela enti- dade tutelar. B.O.DA 0 de recei- sspesas or- Antigo 14° 1. 0 Conselho de Administracao revine-se ordinaria- mente de 15 em 15 dias e extrordinériamente sempre que, seu Presidente, por iniciativa prépria, je um dos seus membros ou do Conselho de Auc ‘oconvoque. 2, As deliberagBes do Conselho de Administragéo so tomadas por maloria de votos dos seus membros, tendo = le. Das reuniées do Conselho de Administrago so yradas actas assinadas por todos os presentes, nos quais so mencionadas, de forma sucinta, mas clara, todos os assuntos trat 5. O LN.PS. obriga-se, pela assinatura de, pelo menos dois membros do Conselho de Administragso, sem prejuizo do disposto no n* 3 do artigo 12" destes estatutos, salvo para actos de mero expediente, caso em que serd necessério apenas ature de um dos seus membros. DE CABO. DE 1994 669 1 DE Nt 6. As contas bancérias do IN.P.S, 880 movimenta- das nos termos do disposto na parte inicial do numero ent te. Astign 15° Os membros do Conselho de Administraggo gozam do estatuto do gestor pubblico. SECCAO IV (Conselho de Auditoria) ‘Artigo 16° 1. 0 Conselho de Auditoria 6 0 érgio que a socaliengoeconttoa a regalarade dob actos te ges. tio do IN. ‘sob proposta conjunta do Ministro de tutela e do Ministro Finangas e do Plano. 2. O Conselho de Auditoria é constituido por trés membros, sob proposta conjunta do Ministro da Tutele e Ministro das Financas e Plano todos nomeados por decreta do Governo ara um mandata de trés anos, re novavel. 3. Do acto de nomeag&o constaré a designagéo do Presidente do Conselhe de Aucitoria. . ‘Antigo 17 Compete, nomeadamente, ao Conselho de Auditoria: @) Verifear sempre que julgue conveniente, tuag&o econémica e financeira do ILN.P. ) Realizar verificagées, controlos ou fiscalizapses que considera convenientes sobres todos os servigos e actividades do LN.P.S.; ©) Propér emendas nas contas; ©) Apresentar ao Conselho de Administragio e a0 ho Consultivo as propostas que julgar PD Dar parecer sobre os assuntos que Ihe forem submetidos pelo Governo, Conselho Consul- tivo ou Conselho de Administragéo. Antigo 18° ‘As decisées do Conselho de Auditoria so tomadas por maioria de votos dos membros presentes as reu- nides, tendo o Presidente ou que o substitua, voto de qualidade. ‘Antigo 19° 1. O Conselho de Auditoria reunir-se-& sempre que 0 seu Presidente, por iniciativa prépria, a pedido de um dos seus membros, do Conselho Consultive ou do Con- selho de Administrago 0 convoque. 2. O Conselho de Auditoria reunir-se-é, porém, pelos ‘menos uma vez de 6 em 6 meses. Antigo 208 1. Das reunides do Conselho de Auditoria sto elabo- radas actas assinadas por todos os presentes, nos quais so mencionadas, de forma sucinta, mas clara, todos os assuntos trat 2. Os participantes na reunido podem ditar para a acta a simula das suas intervenpées, sendo-Ihes ainda facultado voter vencido quanto as deiberarses de que iscordam. I SERIE — N* B.O. D/ ‘Artign 21° O Conselho de Auditoria deve informar aos Conse- Thos Consultivo e de Administragio do resultado dos controlos efectuados. ‘Artign 22° 1. O Conselho de Auditoria é directamente responsé- vel perante o Governo, através do Ministro da tutela, ‘a0 qual deverd dar imediato conhecimento de todos o¢ actos que impliquem a vilaglo, da el, dee principio orientadores de politica de previdéncia social, dos esta- tutos e seus regulamentos. 2. As fungées de auditor so comulaveis com outras fangdes profissionais que ndo sejam intrinsecamente incompativeis. 3. Quando o entenda necessério, o Conselho de Audi- toria poderé propor ao Conselho de Administragio contratagdo de técnicos especialmente designa o coadjuvar nas sua fungées. CAPITULO IV (Patriménio, receltas e despeses) Antigo 29° O Patriménio inicial do LN.P.S. é constituido por todos os valores de activo e do passivo do sector da pre- vidéncia social do Instituto de Seguros e Previdéncia Social - E.P. & data da respectiva ciséio, nos termos do artigo 1°, do decreto n* 136/91 de 4 de Outubro de 1991. ‘Antigo 24* Constituem receitas do ILN.P.S., nomeadamente: @) As contribuigées dos trabalhadores para o sis- tema da previdéncia social 4) As contribuigies das entidades empregadors ©) Receitas de aplicag&o financeiras; @) Todas as outras receitas legalmente prevista ou autorizadas; @) Os rendimentos de bens préprios; PD As multas e juros de mora; ® As transferéncias ou subsidios do orpamento Geral do Estado, bem como de outras entida- des desde que devidamente autorizados. ‘Artign 25° Constituem despesas do LLN.P.S., para além das des- de funcionamento e a prestag&o do sistema de ineia Social, nomeadamente: a) Os custos dos cuidados de saude; 6) Os subsidios de doenga ©) Os subsfdios de maternidade; d) O abono de familia e prestagdes complementa- res; @) As pensdes de invalidez; 1) As pensées de velhice; IBLICA DE Ci E — 21 DE DE 19 g) As pensdes de sobrevivéncia; ‘) Outras prestagies e servigos do sistema de pre- vidéneia social; = B Os encargos de administragao; D Outras despesas impostas por Lei. CAPITULO V (Gestdo Financeira e Patrimonial) SECCAOT Principios de gostio reservas fundos) Antigo 26° ‘A gestéo do LLN.PS. 6 feita de acordo com os perime- Wey de coonomidnde,Sovende sun scuvidnde oan. ceira ser conforme as normas legnis em vigor. Artigo 2 1. O LN.PSS. disporé de um fundo para fins destina- dos ao fornecimento de beneficios sociais de utilizagéo colectiva ou servigos colectivos aos seus trabalhadores. 2. 0 fundo para fins socnis seré constituido © ai mentado por uma percentage los positivos previdéncia social, em condigdes a definir pelo Governo ‘sob proposta do Conselho de Administragao. ‘Antigo 26° O LN-PS. deveré constituir as reservas téenicas, fandos e provisSes necessérias a uma adequada gestfo, prevengo de riscos de depreciag&o ou juizos que ever fualmente possam ocorrer em resultados da sua activi Artigo 29° Os saldos positivos do sitema_ Se social ap6s a constituipo de reservas, fundos e provisdes, nos termos dos artigos antecedentes, ser&éo obrigatéria- mente afectos as reservas li SECCAO II (Orgamento, plano, relatério « contas) Astigo 30" da Sr fments plano e actividades» inyetimentoe 8. apés aprovagio prel do Conselho Di- fective, auvide 0 Conselho dever&o ser re- metidos ao Governo, através do Ministro da tutela, até 15 de Dezembro do ano anterior aquela e que dizem ‘espeito, companhados do parecer do Consetho de Au- ditoria, para efeitos de homologagao. Astigo 31° O relatério e contas de geréncia encerrados com refe- réncia a 31 de Dezembro de cada ano deverdo ser re- metidos a0 Governo, através do Ministro da tutela, até 31 de Margo do ano seguinte aquela a que dizem res- peito, acompanhados do parecer do Conselho de Audi- tor para efeitos de homologagio. ‘Astign 32° 1. Cégins dos documentos referidos nos artigos ante- riores deverdo ser enviados ao Ministro das Finangas e do Plano dentro dos prazos acima referidos para os efeitos legal 1 SERIE — N® 38 — B.O. DA REPUBLICA DI 2, relatério e contas depois de logados serdo publicados no Boletim SECCAO III (Livros de escrita ¢ arquivo) Artign 3° 1, O LN.PS, teré livros de escrita que a lei deter- mina e a natureza da sua actividade exige. 2. Os demais livros e outros elementos de contabili- dade obdecem as formalidades que o Conselho Direc- tivo determinar. yrovados e homo- Artign 34° OLN.PS. deverd conservar em arquivo os documen- tos que a lei exige. CAPITULO VI (Pessoal) Antigo 35° 1. O estatuto de pessoal do IN.P.S. rege-se pelo re- gime do contrato individual do trabalho. 2,9 regime, de previdéncia, srial do passoa! LN-PS. 60 aplicével aos trabalhadores das Empres remuneragées do pessoal do ILN-P.S. esto su- jeitos a tributagdio, nos termos legais. 4, Os trabalhadores do LN.P-S. que sejam chamados ‘a ocupar cargos nos érgios sociais de gestdo desta instituigdo em nada serdo prejudicados por esse facto, regressando aos seus lugares no quadro dé Togo que terminem os respectivos mandatos. CAPITULO VII (isposigées Finals) Antigo 36° 1. Os membros dos érgdos de gestéo do I.N.P.S., bem como os trabalhadores do seu quadro de pessoal, devem guardar sigilo dos factos cujo conhecimento Ihes advenham no exereicio das suas fungées. 2. A violagdo do dever de sigilo previsto no mimero anterior, implica responsabilidades civil e disciplinar, nos termos da Lei. Antigo 37” OLN.PSS. goza da isengao de todas as contribuigées, impostos de justiga, imposto de selo e do direito de gisto e demais imposipées gerais, especiais e munici- ais, nos mesmos termos do Estado. Antigo 38° O LNPSS, esté dispensado de prestar caugéo em juizo. Artign 39° O LN-PS. poderé solicitar a qualquer entidade pi- blica ou privada o fornecimento das informagées consi- deradas necessérias ao exereicio da sua actividade. © Ministro do Trabalho, Juventude e Promogao Social, Jose Antonio Mendes Dos Reis. 671 1 DE NOVEMBRO DE 15 Resolugio n* 46/94 do31 de Novembro ‘No uso da faculdade conferida pelo artigo 280° da Constituigso, o Governo aprova a seguinte Resolugéio: Artigo nico. E dada por finda, a comissdo de servigo do técnico superior Joaquim Mendes Correia, no cargo de Director-Geral de Administragtio do Ministério da Cultura e da Comunicagdo, a partir de 30 de Novembro de 1994. Visto e aprovado em Conselho de Ministros. Carlos Veiga Publique-se. 0 Primeiro Ministro, Carlos Veiga, ‘Resolugio n* 47/94 do 21 de Novembro No uso da faculdade conferida pelo artigo 28% da Constituig&o, o Governo aprova a seguinte Resolur&o: Artigo tinico. E renovada a comissio ordinéria de servigo de Benilde Filomena Correia e Silva, licenciada em Direito, no cargo de Directora Geral da Aerondu- tica Civil, com efeitos a partir de 21 de Outubro de 1994, Visto e aprovado em Conselho de Ministros. Carlos Veiga Publique-se. Primeiro Ministro, Carlos Veiga, Resolugiio n* 48/04 de 21 de Novembro No uso da faculdade conferida pelo artigo 289° da Constituigéo, 0 Governo aprova a seguinte. Artigo nico - E renovada a comissio ordinéria de servigo do Major Antero Matos, nas fungSes de Diree- tor do Gabinete de Estados e Planeamento do Ministé- rio da Defesa Nacional. jelho de Ministros. Visto e aprovado em Co Carlos Veiga Publique-se. 0 Primeiro Ministro, Carlos Veiga,

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