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07 Dicas para Projetar seu Depósito de…

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07 Dicas para
Projetar seu
Depósito de
Equipamentos
por Guilherme Xavier | 27/05/2019 |
U
Gestão de qualidade e manutenção,
Planejamento e Projeto | 0
Comentários
Em todo projeto de Centro Cirúrgico
ou de UTI é necessário prever uma
área para guarda de equipamentos e
materiais chamada na RDC50/2002 de
Depósito de Equipamentos e
Materiais.

Como esses são os setores que


concentram maior quantidade de
equipamentos, prever esse depósito
com a estrutura adequada é não
apenas obrigatório, como pode
contribuir com a produtividade dos
serviços hospitalares.

Com isso em mente, escrevemos este


post para atender as principais
dúvidas dos nossos amigos arquitetos
hospitalares, mas esperamos que as
07 Dicas aqui apresentadas também
sejam de interesse da enfermagem e
da engenharia clínica.
Então, seguem abaixo nossas
sugestões:

1) QUE TENHAM MUITAS, MAIS


MUITAS TOMADAS

Sim, a falta de uma quantidade


suficiente de tomadas é o principal
erro de projetos hospitalares quando
se fala de área de guarda de
equipamentos e materiais. É realmente
frequente visitarmos uma obra ou
hospital já operante e observar
depósitos com apenas 3 ou 4 tomadas
baixas, como se fossem uma sala
administrativa qualquer.

Por isso, é muito importante que a


equipe de arquitetura,
enfermagem ou engenharia clínica
orientem o responsável pelo projeto
elétrico. Principalmente se perceber
que é um prestador com pouca
experiência sobre o ambiente
hospitalar, nesse caso, é preciso
explicar que o depósito de
equipamentos abrigará uma alta gama
de aparelhos que ficarão guardados
ligados nas tomadas carregando
suas baterias, para estarem prontos
para o uso quando requeridos.

Ou melhor, mostre este post ao


responsável pelo projeto elétrico, para
que assim, ele veja a imagem abaixo e
projete tomadas em diferentes alturas
e em uma quantidade de pelo menos
2 tomadas para cada 50 cm de
prateleira.
2) PRATELEIRAS COM DIFERENTES
ESPAÇOS DE ALTURA

Outra falha recorrente é a falta


de mobiliário adequadamente
projetado para essas áreas, ou as
vezes, até há boa quantidade de
prateleiras, mas essas não foram
corretamente projetadas para atender
as diferentes dimensões dos
equipamentos médicos que precisam
ser guardados.

O ideal é que o arquiteto hospitalar


projete estantes com 45 cm de
profundidade, mas que tenham
diferentes alturas entre as prateleiras
considerando equipamentos pequenos,
médios e grandes.

Recomendamos que hajam diferentes


estantes de prateleiras,
respectivamente com as alturas de 30
cm, 45 cm e 70 cm.
3) ÁREA PARA ESTACIONAMENTO DE
GRANDES EQUIPAMENTOS

Já falamos na dica acima sobre a


necessidade de muitas estantes para
guardar os equipamentos pequenos,
médios e grandes. Mas também temos
que dar uma solução adequada para
os demais equipamentos de grande
porte que muitas vezes estão em
pedestais com rodízios ou têm
estrutura de estante/rack.
Nada melhor do que já prever no
projeto uma área para estacionamento
desses grandes equipamentos e
demarcar no piso com fita amarela.
São fitas produzidas em filme plástico
vinílico (PVC) revestido com adesivo de
borracha, tendo uma ótima resistência
à abrasão e à maioria dos produtos
químicos de limpeza.
4) PONTOS DE GASES E TOMADA DO
APARELHO RADIOLÓGICO

Ainda falando sobre área de


estacionamento para grandes
equipamentos. Esses locais são
também a melhor posição para
disponibilizar pontos de oxigênio e de
ar-comprimido para realizar testes de
funcionamento em equipamentos de
ventilação, tais como aparelhos de
anestesia e ventiladores
pulmonares.

Além desses tipos de equipamentos,


poderá ser necessário usar esse local
para testar equipamentos como Raios-
x Móvel ou Arco Cirúrgico. Portanto,
sempre prevemos nesta posição uma
tomada especial padrão steck ou outro
padrão que a diferencie das demais,
com disjuntor dedicado.

5) ARMÁRIO PARA GUARDA DE


MANUAIS E DOCUMENTOS
Também não podemos esquecer de
disponibilizar para essa sala um
armário para a guarda de manuais.
Nunca se sabe quando será necessário
ter a mão esses documentos para tirar
alguma dúvida operacional ou técnica,
portanto, é ótimo que estejam bem
organizados e fáceis de achar.
Esse móvel não precisa
necessariamente ser projetado para
execução da marcenaria, pois é
facilmente encontrado em linhas de
fabricantes de móveis para escritório.

6) GAVETEIRO PARA GUARDA DE


ACESSÓRIOS
Os equipamentos médicos são
acompanhados de vários acessórios e
cabos, que precisam ser guardados de
forma organizada. Portanto, vale muito
a pena ter disponível nesta área um ou
dois gaveteiros.

Se possível, inclua dentro das gavetas


separadores e organizadores de
acordo com os tipos de materiais que
serão guardados. Além dos cabos e
sensores, é previsível a disposição de
baterias, pilhas, bobinas de papel, etc.

Esses gaveteiros também são um tipo


de móvel que se encontra para
comprar em linhas de fabricantes de
mobiliário de escritório. Segue abaixo
o detalhamento de suas dimensões:
7) BANCADA DE APOIO COM
COMPUTADOR

Conforme falamos na introdução


desse post, essas áreas para depósitos
de equipamentos e materiais estão
dispostas especialmente em setores
como UTI e Centro Cirúrgico, mas
também estão presentes em setores
como Internação e Hemodinâmica.
Contudo, são nos dois primeiros onde
se requer a maior estrutura devido a
grande concentração de
equipamentos.
Ao mesmo tempo, são justamente
nesses setores críticos em que há
uma maior limitação de acesso,
passando por vestiário de barreira e
procedimento de paramentação
(troca de vestes rotineiras por
vestimentas adequadas, com EPIs como
propés, touca e máscara).

Portanto, torna-se improdutivo para


a engenharia clínica ter acesso a
esses setores para atender à um
chamado de manutenção corretiva.
Ter que se paramentar, depois retirar
o equipamento para o setor de
engenharia clínica, para só então
descobrir que era apenas uma bateria
ou acessório que precisava ser
trocado, ou coisa simples similar. Isso
é ineficiente, inclusive para o Negócio
do Hospital.

Nessas situações, nada melhor do que


ter a disposição, no depósito de
equipamentos dentro desses setores,
uma área adequada para testar os
equipamentos e realizar a troca de
acessórios. Vale destacar em negrito e
sublinhado que não é indicado
realizar nesses ambientes
manutenção interna, tais como
reparo de placas, etc.
Porém, como a maioria dos chamados
ocorrem por problemas simples
como aqueles citados acima, ou por
dúvidas dos usuários sobre
configuração do aparelho, esta
bancada acaba sendo muito utilizada.
Por esse motivo, também
recomendamos que exista nela um
computador para acesso ao software
de gestão da manutenção de
engenharia clínica, trazendo ainda
mais produtividade.

Acima da bancada pedimos que tenha


uma prateleira alta e com firmeza para
aguentar o peso de alguns
equipamentos. Para essa prateleira e
bancada também solicitamos que se
tenha algumas tomadas logo acima.

CONSIDERAÇÕES FINAIS E UM
PRESENTE AOS AMIGOS

Com esse post, ficamos na expectativa


de que as dicas e imagens 3D que
foram gentilmente elaboradas por
nossa equipe de projetos, possam de
algum modo ajudar para que os
futuros projetos hospitalares
compreendam novos depósitos de
equipamentos com espaço e
funcionalidades adequadas para o
desenvolvimento das atividades.
Aos amigos, deixamos de presente
dois arquivos com os detalhes de
projeto para marcenaria e para os
pontos de elétrica e gases, basta
acessar pelo link abaixo:

BAIXE AQUI -
EXEMPLO DE PROJETO

E qualquer sugestão que tiver, fique à


vontade para deixar seus comentários.
Ah, e se gostou, compartilhe com os
colegas!

Veja Também:
Setor de Engenharia
Clínica nos Projetos
Hospitalares
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Guilherme Xavier

Formado em
Engenharia Elétrica e
Engenharia Clínica
pela Universidade Federal de
Itajubá, pós-graduado em Gestão
de Empresas pela FGV-Rio, é Diretor
Geral da Equipacare Engenharia,
empresa pela qual já prestou
consultoria para mais de 70
empreendimentos hospitalares em
todas as regiões do Brasil.
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