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A felicidade nada mais é que uma atividade virtuosa da alma, ela não é
tida pela posse de bens materiais, mas no desenvolvimento e ação de bons
valores internos.
Como podemos observar, a virtude é o meio termo, o justo-meio entre
os dois vícios: excesso e deficiência. Com efeito, nos afirma Aristóteles[2]:
A virtude é uma disposição constante para agir de um modo deliberado
consistindo numa medida relativa a nós, racionalmente determinada e tal
como seria determinada pelo homem prudente.
Quando Aristóteles afirma que consiste numa medida relativa a nós, ele
está exatamente pontuando que a ética não pode ser universal, pois depende de
cada caráter, de cada temperamento. Isso não significa que estamos relativizando
a ética, mas apenas a circunscrevendo no âmbito de cada indivíduo com suas
peculiaridades. Por essa razão dizemos anteriormente que a ética é a ciência do
possível e não do universal como a metafísica.
Por fim resta a sabedoria prática, que nada mais é do que a prudência.
Graças a essa virtude o homem pode agir com respeito aos bens humanos. É
graças à prudência que o individuo é capaz de experimentar o justo.
Aristóteles pensa que a sabedoria deve ser sempre utilizada para o bem
e essa prática que leva a felicidade e critica o indivíduo que critica os indivíduos
que não a utiliza para esse fim. O homem, nessa visão, só chegara a esse objetiva
se utilizar as virtudes e não os vícios.
Em seu artigo 3, Santo Tomás classifica a arte como "a razão reta de
fazer algumas obras", isto e, um hábito operativo, de produção e se identifica
como um hábito especulativo, por tornar a obra boa por meio da capacidade do
bem agir e não por meio do aperfeiçoamento do apetite.
A prudência é uma virtude intelectual por sua sede, uma vez que o
homem, como ser racional, precisa ser guiado pelo que tem de superior, como
intuiu Aristóteles. Entretanto, é também uma virtude moral devido ao seu objeta
material que e o mesmo das virtudes morais, a ação.
Para São Tomás de Aquino que estudou as virtudes, seu objetivo foi
esclarecer qual a finalidade do homem em suas ações.
[1] Para saber mais sobre a teoria dos humores sugerimos a seguinte leitura disponível em:
http://books.scielo.org/id/8kf92/pdf/rezende-9788561673635-05.pdf
[2] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, II.
[3] Idem
[4] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, Livro VI, 3.
[5] Nota de rodapé da Suma, v. IV, q. 57, a.2 Edições Loyola, p. 117.
[6] NASCIMENTO, Carlos A. Ribeiro do. A Prudência Segundo Tomás de Aquino. Revista Síntese Nova
fase. Belo Horizonte, v.20 n. 62, pp. 365-385, 1993.