Sei sulla pagina 1di 23

c.

Opaco: Dizemos que um material é opaco quando impede


totalmente a passagem da luz. Ex.: uma superfície metálica,
parede feita de tijolos, etc.
Óptica Geométrica
3. Fenômenos da Óptica Geométrica
É ao ramo da Física que estuda os fenômenos
relacionados com a luz.
a. Reflexão: A reflexão ocorre quando a luz atinge um meio
e retorna ao meio original de propagação. Pode ser:
1. Conceitos básicos
 Regular: ocorre em superfícies
lisas ou polidas. Os raios de luz
a. Raio de Luz: é uma linha incidem paralelamente sobre uma
orientada que representa superfície plana, sofrem reflexão
geometricamente o caminho também de forma paralela. É
percorrido pela luz. responsável pela formação de
imagens.

b. Feixe ou pincel de luz: é representado por um conjunto  Difusa: ocorre quando a luz
CÔNICOS DIVERGENTES ou CILÍNDRICOS(paralelos) atinge uma superfície rugosa e
irregular. Também pode ser
chamada de difusão da luz e é
responsável pela visualização dos
objetos.

Laser b. Refração: é a passagem da luz de um meio material para


outro. Quando a luz se propaga no ar atmosférico e atinge
Divergente Convergente uma lente de óculos, passando a se propagar através deste
Cilíndrico vidro, ela sofreu refração.

c. Fonte de Luz: é todo corpo que pode ser visualizado. c. Absorção: é o que ocorre quando a luz atinge uma
Pode ser classificado quanto: superfície de cor escura e sem polimento. Neste caso, a luz é
retida pela superfície, não ocorrendo refração ou reflexão.
c.1. Natureza Quando a absorção ocorre, normalmente se observa um
aquecimento da superfície.
 Primária: são aquelas que emitem luz própria. Ex.: Sol,
estrelas, lâmpadas acesas, etc. 4. Cor dos objetos
 Secundárias: são aquelas que emitem difusamente
A cor de um objeto é determinada pela cor da luz que ele
parte da luz que recebe. Ex.: Lua, pessoas, lâmpadas
reflete difusamente.
apagadas, etc.
 Objeto azul absorve as outras cores de luz e reflete
Obs.: As fonte primárias também podem ser subdivididas
difusamente a luz azul.
em FLUORESCENTES, que emitem luz durante a excitação
(ex.: luminária de neon) ou em FOSFORESCENTES, que
 Objeto branco reflete difusamente todas as cores de luz
emitem luz após a excitação (ex.: alguns interruptores de
luz).
 Objeto preto Absorve todas as cores de luz.
Teoricamente não constitui uma cor já que não emite luz.
c.2. Dimensão Relativa

 Puntiforme: é a fonte de luz (primária ou secundária)


Observações:
de dimensões muito pequenas (desprezíveis) quando
comparadas com as outras dimensões que envolvem um
 Quando um objeto não emite luz aos nossos olhos temos
fenômeno. Ex.: o Sol em relação à Via-Láctea, etc.
a sensação de “cor preta”.
 Extensa: é a fonte de luz (primária ou secundária) de
 FILTRO DE LUZ: como o próprio nome diz “filtra uma
dimensões não desprezíveis quando comparadas com as
cor de luz”, ou seja, só permite a passagem de uma cor de
outras dimensões que envolvem um fenômeno. Ex.: o Sol
luz. Ex: o filtro de luz azul só permite a passagem da luz de
em relação ao Sistema Solar, etc.
cor azul.
c.3. Cor
5. Princípios da Óptica Geométrica
 Monocromática: é fonte de luz que emite uma única cor
de luz. Ex.: luz vermelha, etc.  Princípio da propagação retilínea da luz
Em um meio material homogêneo e transparente, a luz se
 Policromática: é a fonte de luz que emite duas ou mais propaga em linha reta.
cores de luz. Ex.: luz branca (constituição: vermelho,
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta), etc.  Princípio da independência da luz
Quando dois ou mais pincéis de luz encontram-se em uma
2. Meios de propagação da luz determinada região, nenhuma de suas características sofre
modificações. Ou seja, as direções, os sentidos de
propagação e as cores permanecem inalterados.
a. Transparente: um meio é considerado transparente
quando permite a passagem da luz e a visualização nítida de
 Princípio da reversibilidade da luz
objetos através dele. Ex.: um vidro plano e de boa qualidade
Num meio homogêneo e transparente, a trajetória descrita
usado em uma vitrine, uma porção de água pura em
por um raio de luz não depende do sentido de propagação
equilíbrio, como num aquário, etc.

b. Translúcido: é considerado translúcido o material que,


embora permita a passagem da luz, não possibilita a
visualização nítida de objetos através dele. Ex.: vidro leitoso
usado em ambulâncias, uma porção de água em movimento,
etc.
6. Câmara escura de orifício Eclipse Parcial Eclipse Total Eclipse Anular

Imagem
Objeto Câmara

7.3. Eclipse Lunar: ocorre quando a Terra se interpõe


Esquema entre o Sol e a Lua.

o i i d
o D
D d

7. Eclipses

7.1. Sombra e Penumbra

a) Fonte Puntiforme A B C

b) Fonte Extensa
D E F

OBSERVAÇÃO:

Figura A: início de um eclipse lunar;

Figuras B, C, D e E: eclipse parcial da Lua;

Figura F: eclipse total da Lua.

ANOTAÇÕES

7.2. Eclipse Solar: ocorre quando a Lua se interpõe entre o


Sol e a Terra
Sombr
a

a) Eclipse Parcial do Sol: ocorre quando o observador se


encontra no cone de penumbra.

b) Eclipse Total do Sol: ocorre quando o observador se


encontra no cone de sombra.

c) Eclipse Anular do Sol: ocorre quando o observador se


encontra no prolongamento do cone de sombra.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. (UFMG/MG)
O
A figura mostra a bandeira do Brasil de forma esquemática.

p
p

a. i
b. i

p
p
Sob luz branca, uma pessoa vê a bandeira do Brasil com a
parte I branca, a parte II azul, a parte III amarela e a
parte IV verde. Se a bandeira for iluminada por luz
monocromática amarela, a mesma pessoa verá,
provavelmente, c. i d. i
a. a parte I amarela e a II preta.
b. a parte I amarela e a II verde.
c. a parte I branca e a II azul.
d. a parte I branca e a II verde.
p p
2. (UFRJ/RJ)
No mundo artístico as antigas “câmaras escuras” voltaram à
moda. Uma câmara escura é uma caixa fechada de paredes
opacas que possui um orifício em uma de suas faces. Na face
oposta à do orifício à do orifício fica preso um filme e. i
fotográfico, onde se formam as imagens dos objetos
localizados no exterior da caixa, como mostra a figura.

orifício
p

h . 3m
6. (UFFluminense/RJ)
Para determinar a que altura H uma fonte de luz pontual
está do chão, plano e horizontal, foi realizada a seguinte
experiência. Colocou-se um lápis de 0,10 m,
6cm 5m
perpendicularmente sobre o chão, em duas posições
distintas: primeiro em P e depois em Q. A posição P está,
Suponha que um objeto de 3 m de altura esteja a uma
exatamente, na vertical que passa pela fonte e, nesta
distância de 5 m do orifício, e que a distância entre as faces
posição, não há formação de sombra do lápis, conforme
seja de 6 cm. Calcule a altura h da imagem.
ilustra esquematicamente a figura.

3. (UFES/ES)
A luz proveniente da explosão de uma estrela percorre 4,6
anos-luz para chegar à Terra, quando, então, é observada
em um telescópio.
Pode-se afirmar que:
a) A estrela estava a 365 mil quilômetros da Terra.
b) A estrela estava a 13,8 milhões de quilômetros da Terra.
c) A estrela estava a 4,6 bilhões de quilômetros da Terra.
d) A estrela tinha 4,6 milhões de anos quando a explosão
ocorreu.
e) A explosão ocorreu 4,6 anos antes da observação.
Na posição Q, a sombra do lápis tem comprimento 49
4. (Fuvest/SP) (quarenta e nove) vezes menor que a distância entre P e Q.
Admita que o Sol subitamente “morresse”, ou seja, sua luz A altura H é, aproximadamente, igual a:
deixasse de ser emitida. Vinte e quatro horas após esse a) 0,49 m
evento, um eventual sobrevivente, olhando para o céu, sem b) 1,0 m
nuvens, veria: c) 1,5 m
a) a Lua e estrelas; d) 3,0 m
b) somente a Lua; e) 5,0 m
c) somente estrelas;
d) uma completa escuridão;
e) somente os planetas do sistema solar. 7. (Vunesp/SP)
Em 3 de novembro de 1994, no período da manhã, foi
5. (Cesgranrio/RJ) observado, numa faixa ao sul do Brasil, o último eclipse solar
O esquema a seguir representa um objeto situado em frente total do milênio. Supondo retilínea a trajetória da luz, um
a uma câmara escura com orifício. No esquema, o é a altura eclipse pode ser explicado pela participação de três corpos
do objeto, p a distância do orifício ao objeto e p’ a distância alinhados: um anteparo, uma fonte e um obstáculo.
do orifício à imagem, ou o comprimento da caixa. Esse a) Quais são os três corpos do Sistema Solar envolvidos
dispositivo ilustra como funciona uma máquina fotográfica, nesse eclipse?
na qual a luz atravessa o diafragma e atinge o filme, b) Desses três corpos, qual deles faz o papel de anteparo?
sensibilizando-o. Chamando a altura da imagem formada de De fonte? De obstáculo?
i, o gráfico que melhor representa a relação entre i e p é:
1. REFLEXÃO DA LUZ

A ilustração abaixo mostra qual é a nomenclatura


que utilizarmos para estudar a reflexão da luz.

1.2. PONTO OBJETO (PO) E PONTO IMAGEM (PI)


a) Ponto Objeto: é o vértice do feixe de luz que incide em
um determindado sistema óptico (espelho, lâmina, lente,
etc.). Pode ser:
a.1) Ponto Objeto Real (POR): é formado pelo
cruzamento efetivo dos raios de luz incidentes.

Onde:
E: representação de um espelho
a: raio incidente
P: ponto de incidência
: plano tangente à superfície refletora a.2) Ponto Objeto Virtual (POV): é formado pelo
N: reta normal ao espelho no ponto de incidência cruzamento dos prolongamentos dos raios de luz incidentes.
i: ângulo de incidência
b: raio refletido
r: ângulo de reflexão
D: ângulo de desvio

1.1. LEIS DA REFLEXÃO

1ª Lei: O raio incidente, a reta normal e o raio refletido


são coplanares. a.3) Ponto Objeto Impróprio (POI): é formado pelo
2ª Lei: A medida do ângulo de reflexão é igual à medida cruzamento hipotético (no infinito) dos raios de luz
do ângulo de incidência. ( i = r ) incidentes, uma vez que estes são paralelos.

Observações:

 As leis da reflexão são válidas para quaisquer tipos de


superfícies refletoras, planas ou curvas, pois a reflexão
ocorre de maneira localizada em um único ponto.

 As leis da reflexão não dependem da cor da luz, isto é,


todas as cores sofrem reflexão exatamente da mesma
forma.
b) Ponto Imagem: é o vértice do feixe de luz que emerge
 Os ângulos de incidência e de reflexão variam no (sai) em um determindado sistema óptico (espelho, lâmina,
intervalo que vai de 0º a 90º. Quando a incidência ocorre lente, etc.). Pode ser:
sob um ângulo de zero grau, ela é chamada incidência
NORMAL; quando o ângulo é de noventa graus, é b.1) Ponto Imagem Real (PIR): é formado pelo
denominada RASANTE. É importante que se observe que as cruzamento efetivo dos raios de luz emergentes.
medidas dos ângulos de incidência e de reflexão são do
primeiro quadrante trigonométrico.

Incidência Normal Incidência Rasante

b.2) Ponto Imagem Virtual (PIV): é formado pelo


cruzamento dos prolongamentos dos raios de luz
emergentes.

 Quando a luz atinge uma superfície de cor clara e rugosa,


o fenômeno predominante é a difusão. Nestes casos as leis
da reflexão também são obedecidas ponto por ponto da
superfície. Note que cada raio, ao sofrer difusão, faz com a
normal, ângulos iguais, ao incidir e ao refletir
b.3) Ponto Imagem Impróprio (PII): é formado pelo 2.3. Campo visual de um espelho plano
cruzamento hipotético (no infinito) dos raios de luz
emergentes, uma vez que estes são paralelos. O campo de um espelho plano é a região do espaço que
um determinado observador pode enxergar por reflexão, isto
é, através do espelho.

Esta região depende das dimensões do espelho e da


posição do observador.

2. ESPELHOS PLANOS

O espelho plano é o mais simples e o primeiro dos


diversos sistemas ópticos que estudaremos. O espelho plano
é o único sistema óptico que é sempre ESTIGMÁTICO, isto é,
forma para cada ponto objeto, um único ponto imagem
correspondente. Quando um sistema óptico é ESTIGMÁTICO,
as imagens por ele formadas são perfeitas.
Na ilustração acima, o campo visual está representado
2.1. Formação de Imagens nos espelhos planos pela área hachurada.
a) Ponto material
2.4. Associação de espelhos planos

b) Corpo Extenso

P: obj. real para E1 e E2


P1: im. Conjugada de P, por E1
P2: im. Conjugada de P, por E2
P’1: im. Conjugada de P1, por E2
P’2: im. Conjugada de P2, por E1

Demonstra-se que o ângulo formado pelos espelhos é


360 º
2.2. Características da imagem tal que: é par, o número de imagens formadas pela

associação é dada pela equação:


 Quanto à natureza

OBJETO REAL ..................... IMAGEM VIRTUAL.

OBJETO VIRTUAL ............... IMAGEM REAL.

OBJETO IMPRÓPRIO .......... IMAGEM IMPRÓPRIA


OBSERVAÇÃO:
 Quanto à posição Se o objeto estiver sobre o plano bissetor dos espelhos, a
expressão acima também é válida quando 360º/ for ímpar.
Podemos dizer que a imagem formada por um espelho plano
é SIMÉTRICA do objeto em relação ao plano do espelho. 2.5.Translação de um espelho plano

 Quanto à forma e tamanho

Mesma forma e tamanho do objeto.

 Quanto à orientação

Direita em relação ao objeto.

 ENANTIOMORFAS

O objeto e a imagem por simples sobreposição não se


encaixam.

d = 2.D e Vi = 2.Ve
Onde: d: deslocamento da imagem EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D: deslocamento do espelho
Vi: velocidade da imagem 1. (Uel/PR)
Um raio de luz r incide sucessivamente em dois espelhos
Ve: velocidade do objeto
planos E1 e E2, que formam entre si um ângulo de 60°,
conforme representado no esquema a seguir.
2.6. Rotação de um espelho plano

Nesse esquema o ângulo , é igual a


a) 80°
b) 70°
c) 60°
d) 50°
e) 40°

2. (UFSC/SC)
Uma pessoa, de altura 1,80 m e cujos olhos estão a uma
altura de 1,70 m do chão, está de frente a um espelho plano
E1 posição do espelho “antes” da rotação em torno do eixo
vertical.
x
E2 posição do espelho “depois” da rotação em torno do
eixo x
= A1A2 = deslocamento angular do espelho
= P’1P’2 = deslocamento angular da imagem

=2
“a imagem gira” o dobro do que gira o espelho em
torno de x.

Determine:
ANOTAÇÕES
a) tamanho mínimo (x) do espelho, de modo que a
pessoa veja toda a sua imagem refletida no espelho.
b) a medida (y) do chão a borda inferior do espelho,
para ver a imagem de seus próprios pés refletida no espelho.

3. (Uel/PR)
A figura representa um espelho plano E vertical e dois
segmentos de reta AB e CD perpendiculares ao espelho.

Supondo que um raio de luz parta de A e atinja C por


reflexão no espelho, o ponto de incidência do raio de luz no
espelho dista de D, em centímetros,

a) 48
b) 40
c) 32
d) 24
e) 16
4. (Fuvest/SP)
Uma jovem está parada em A, diante de uma vitrine, cujo
vidro, de 3 m de largura, age como uma superfície refletora
plana vertical. Ela observa a vitrine e não repara que um
amigo, que no instante t0 está em B, se aproxima, com
velocidade constante de 1 m/s, como indicado na figura,
vista de cima. Se continuar observando a vitrine, a jovem
poderá começar a ver a imagem do amigo, refletida no
vidro, após um intervalo de tempo, aproximadamente, de:

Para obter outra foto, em que a imagem refletida da bola


apareça com diâmetro duas vezes menor, dentre as posições
indicadas, a máquina poderá ser posicionada somente em:
(Obs.: A figura, vista de cima, esquematiza a situação,
estando os pontos representados no plano horizontal que
passa pelo centro da bola)
a) B
b) C
c) A e B
d) C e D
e) A e D

a) 2 s ANOTAÇÕES
b) 3 s
c) 4 s
d) 5 s
e) 6 s

5. (UFG/GO/2007)
Espelhos conjugados são muito usados em truques no
teatro, na TV etc. para aumentar o número de imagens de
um objeto colocado entre eles. Se o ângulo entre dois
espelhos planos conjugados for /3 rad, quantas imagens
serão obtidas?

a) Duas
b) Quatro
c) Cinco
d) Seis
e) Sete

6. (UFRJ/RJ)
Um expe-rimento muito simples pode ser realizado para
ilustrar as leis da reflexão da luz. Inicialmente, um monitor
posiciona uma pessoa num ponto A de um pátio, de forma
que, por meio de um espelho plano vertical E, a pessoa
possa ver um pequeno objeto luminoso O. Em seguida, o
monitor faz um giro de 15º, horizontalmente, no objeto, em
torno do ponto de incidência P, como mostra a figura. Todos
os raios luminosos considerados estão em um mesmo plano
horizontal.
Calcule quantos graus se deve girar o espelho, em torno do
ponto P, para que o objeto possa ser novamente visualizado
pela pessoa que permanece fixa no ponto A, olhando na
mesma direção.

7. (Fuvest/SP)
Desejando foto-grafar a imagem, refletida por um espelho
plano vertical, de uma bola, colocada no ponto P, uma
pequena máquina fotográfica é posicionada em O, como
indicado na figura, registrando uma foto.
O matemático é óptico alemão Carl Friedrich Gauss
Espelhos Esféricos (1777-1855) observou que um espelho esférico forma uma
imagem nítida quando obedece a duas condições:
Um espelho esférico é obtido quando parte de uma 1ª) O espelho esférico deve ter pequena abertura angular.
superfície esférica é refletora.

2ª) Os raios incidentes devem ser para-axiais, isto é,


próximos ao eixo principal do espelho e com pequena
inclinação em relação a este.

Raios incidentes para-axiais estão próximos do eixo


principal e são poucos inclinados em relação a esse eixo.
Nestas condições a um ponto objeto (O) o espelho conjuge
um ponto imagem (I).

1. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DOS


ESPELHOS ESFÉRICOS 3. PROPRIEDADES DOS RAIOS DE LUZ

a) Primeira Propriedade

C: centro de curvatura.
V: vértice do espelho ou pólo da calota. b) Segunda Propriedade
R: raio de curvatura do espelho é o raio da esfera.
Observe que VC = R.
: ângulo de abertura, que é o ângulo com vértice no centro
de curvatura e cujos lados passam por pontos
diametralmente opostos da base da calota ( = ACB).
EIXO: qualquer reta que passa pelo centro C.
Eixo principal: é o eixo que contém V.
Eixos secundários: são os eixos que não contém V.

2. CONDIÇÕES DE NITIDEZ DE GAUSS c) Terceira Propriedade


Como vimos no item anterior, os espelhos planos são
os únicos sistemas ópticos perfeitamente estigmáticos, isto
é, formam para cada ponto objeto um único ponto imagem
correspondente. Todos os outros sistemas ópticos, incluindo
os espelhos esféricos, são de forma geral astigmáticos, ou
seja, formam de um único ponto objeto diversos pontos
imagens.
Isto significa que, se o sistema é astigmático, as
imagens por ele formadas não apresentam nitidez.
Dentro de certas condições, as chamadas Condições de
Nitidez de Gauss, os espelhos esféricos podem formar
imagens nítidas.
d) Quarta Propriedade

As características da imagem são:


Natureza ..... Real (pode ser projetada sobre um anteparo).
Posição ....... Antes do centro de curvatura.
Tamanho ..... Maior que o objeto
4. DETERMINAÇÃO GRÁFICA DAS Orientação... Invertida em relação ao objeto.
IMAGENS CONJUGADAS PELOS
ESPELHOS ESFÉRICOS
IV: Objeto AB situado entre o foco F e vértice V do espelho.

Nessa análise o objetivo é a determinação das


características da imagem formada pelo espelho.

A saber:
 NATUREZA (real, virtual ou imprópria)
 POSIÇÃO (lugar em relação ao espelho)
 TAMANHO (maior, menor ou do mesmo tamanho
do objeto)
 ORIENTAÇÃO (direita ou invertida) As características da imagem são:

Natureza .... Virtual (não pode ser projetada, deve ser


visualizada no espelho)
a) ESPELHOS ESFÉRICOS CÔNCAVOS
Posição ...... Atrás do espelho.
Tamanho .... Maior que o objeto.
I: Objeto AB situado antes do centro de curvatura. Orientação... Direita em relação ao objeto.

b) ESPELHOS ESFÉRICOS CONVEXOS

I: Objeto AB afastado do espelho.

As características da imagem são:


Natureza .....Real (pode ser projetada sobre um anteparo)
Posição ...... Entre C e F
Tamanho .... Menor que o objeto.
Orientação... Invertida em relação ao objeto.

As características da imagem são:


II: Objeto AB colocado sobre o centro de curvatura.
Natureza .... Virtual (não pode ser projetada, deve ser
visualizada no espelho)
Posição ...... Atrás do espelho, entre V e F.
Tamanho .... Menor que o objeto.
Orientação... Direita em relação ao objeto.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Baseando-se no que foi desenvolvido até aqui, temos:


 Se o objeto é real a imagem é real, a imagem é invertida
As características da imagem são: em relação ao objeto. Veja ilustrações I, II e III.
 Se o objeto é real e a imagem é virtual, a imagem é
Natureza .....Real (pode ser projetada sobre um anteparo). direita em relação ao objeto. Veja ilustrações IV, V e VI.
Posição ...... No centro de curvatura.  Elemento (objeto ou imagem) mais afastado do sistema
Tamanho .... Igual ao do objeto. óptico é sempre maior. Veja ilustrações I a IV.
Orientação... Invertida em relação ao objeto.  Sempre que uma imagem é real, ela pode ser projetada
sobre um anteparo.
 Sempre que o objeto encontrar muito afastado do
III: Objeto AB situado entre o centro de curvatura C e o espelho esférico, sua imagem estará formada sobre o foco.
foco F.  Sempre que um objeto puntiforme estiver sobre o foco
do espelho esférico, sua imagem estará formada no infinito.
Nesse caso e no anterior, não se define tamanho ou
orientação da imagem.
d) Equação do aumento linear transversal (A):

5. ESTUDO ANALÍTICO DOS ESPELHOS


ESFÉRICOS
y' p'
A
y p
Observações:
 A 0 imagem direita (y 0 e y’ 0 ou y 0 e y’ 0)
 A 0 imagem invertida (y 0 e y’ 0 ou y 0 e y’
0)
 A 1 imagem maior que objeto
 A 1 imagem menor que objeto
 A 1 imagem com mesmo tamanho do objeto

ANOTAÇÕES
Onde:
y: ordenada do objeto.
y': ordenada da imagem.
p: abscissa do objeto.
p': abscissa da imagem
f: abscissa do foco do espelho.

CONVENÇÃO DE SINAIS

a) Convenção para as ordenadas

 objeto acima do eixo principal y>0


 objeto abaixo do eixo principal y<0
 imagem acima do eixo principal y’ > 0
 imagem abaixo do eixo principal y’ < 0

b) Convenção para as abscissas

 objeto real .......................abscissa positiva (p > 0)


 objeto virtual ...................abscissa negativa (p < 0)
 imagem real ....................abscissa positiva (p’ > 0)
 imagem virtual ................abscissa negativa (p’ < 0)
 foco do espelho côncavo (REAL) ........ abscissa positiva
(f > 0)
 foco do espelho convexo (VIRTUAL) ...abscissa negativa
(f < 0)

c) Equação dos pontos conjugados:

1 1 1
f p p'
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. (Unicamp-SP)
A figura mostra um ponto objeto P e um ponto imagem P’,
conjugados por um espelho côncavo de eixo O1O2.
P’

O1 O2

a) Transcreva essa figura para seu caderno e localize Com base no exposto,
graficamente o espelho côncavo. a) construa graficamente as imagens do objeto nas
b) Indique a natureza da imagem P’ (se é real ou virtual, posições P e C ;
direita ou invertida). b) calcule o módulo da velocidade média do
deslocamento da imagem.
2. Determine, graficamente, a imagem do objeto extenso AB
fornecida pelo espelho côncavo mostrado na figura abaixo.

ANOTAÇÕES
B

A
C F V

3. A figura abaixo mostra um retângulo ABCD com o lado


CD sobre o eixo principal de um espelho esférico côncavo. O
vértice C do retângulo coincide com o centro de curvatura C
do espelho. Obtenha graficamente a imagem deste retângulo
e classifique a figura assim obtida.

A B

D C F V

4. (UFMT/MT)
A um objeto colocado a 90 cm de um espelho esférico de
pequena abertura corresponde uma imagem que é real e
situada a 60 cm do espelho. Baseado nesses dados, deduza
a distância focal e reconheça a natureza do espelho.

5. (UFU/MG)
Uma dentista mantém um espelho côncavo de raio de
curvatura de 50 mm a uma distância de 20 mm da cavidade
de um dente. Determine:
a) A posição da imagem.
b) O tamanho da imagem comparado ao tamanho da
cavidade.
c) As características da imagem da cavidade.

6. (UFPE)
Um objeto de 3 cm de altura está situado a 10 cm de um
espelho convexo com raio de curvatura de 10 cm. Qual é a
altura da imagem formada pelo espelho?

7. (UFG/GO)
A que distância de um espelho esférico convexo, de 60 cm
de raio (em módulo), devemos colocar um objeto sobre o
eixo principal do espelho para que sua imagem seja seis
vezes menor?

8. (UFG/GO/2007)
Um objeto AB postado verticalmente sobre o eixo principal
de um espelho côncavo de distância focal FV = CF =12 cm,
move-se da posição P até C, distantes 6 cm, com velocidade
constante v = 3 cm/s, conforme figura abaixo.
 índice de refração absoluto de um meio material é
sempre maior que a unidade. Vácuo: n = 1 (não é
Refração da Luz
meio material); ar atmosférico: n 1.
 Um material é dito MAIS REFRINGENTE que outro
Refração da luz é o fenômeno que observamos
quando tem MAIOR ÍNDICE DE REFRAÇÃO
quando a luz passa de um material para outro com
ABSOLUTO. Um material é MENOS REFRINGENTE
diferentes características.
que outro quando tem MENOR ÍNDICE DE
Se a luz inicialmente se propaga no ar e atinge a
REFRAÇÃO ABSOLUTO.
superfície da água, passando a se propagar nesta, está
 índice de refração absoluto depende da cor de luz que
sofrendo refração.
atravessa o material.
 Não existe uma relação direta entre a densidade e o
índice de refração do material. Apenas quando
1. ELEMENTOS DA REFRAÇÃO analisamos o mesmo meio em situações de diferentes
densidades, por exemplo, água quente e água fria, a
situação na qual o meio se apresenta mais denso é
aquela onde o índice de refração absoluto é maior.
 Um aumento no número de elétrons por unidade de
volume presentes no material normalmente provoca
aumento no índice de refração absoluto.

3. ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO

O índice de refração relativo entre dois materiais pode


ser definido da seguinte forma:
Seja n1 o índice absoluto do material 1 e n2 o índice
absoluto do material 2. O índice de refração do material 2
em relação ao material 1 é:

n2 v1
n2; 1
n1 v2
Na ilustração acima temos: Observações:

a, raio de luz incidente.  O índice de refração relativo pode ser maior ou menor
que a unidade. Quando n2 > n1, n2; 1 > 1, quando
b, raio de luz refratado. n2 < n1, então n2; 1 < 1.
c, raio de luz refletido.  Da mesma forma que o índice de refração absoluto,
os índices de refração relativos dependem da cor da
i, ângulo de incidência. luz.
r, ângulo de refração.
r', ângulo de reflexão. 4. LEIS DA REFRAÇÃO
N, reta Normal.
d, desvio na refração. 1a LEI: O RAIO INCIDENTE, A RETA
NORMAL E O RAIO REFRATADO SÃO
2. ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO COPLANARES.

2a LEI: “LEI DE SNELL-DESCARTES”


Um material óptico é caracterizado a partir de uma
grandeza que denominamos Índice de Refração Absoluto,
representado usualmente pela letra n. n1 . sen i = n2 . sen r
O Índice de Refração Absoluto é, POR DEFINIÇÃO, o
quociente entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a
velocidade da luz no material (v).
5. O DESVIO NA REFRAÇÃO
Assim:

1O CASO: Luz monocromática passando do meio 1


c c (menos refringente) para o meio 2 (mais refringente).
n água n vidr o
v água v vidr o

Onde c é velocidade da luz no vácuo, valor que


adotaremos como sendo: c = 3x105km/s = 3x108m/s

OBSERVAÇÕES:
 índice de refração absoluto é admensional, isto é, não
tem unidade.
 índice de refração absoluto de um material é
inversamente proporcional à velocidade da luz no
interior do material. Quanto maior é o índice de
refração, menor é a velocidade da luz.
Conclusão: Quando um raio de luz monocromática n menor
passar de um meio MENOS refringente a um meio MAIS sen L
refringente, sob ângulo i 0o, o RAIO REFRATADO SE n maior
APROXIMA DA RETA NORMAL.

2O CASO: Luz monocromática passando de um meio A  Quando a luz se propaga no meio menos refringente
(mais refringente) a outro meio B (menos refringente). e atinge a fronteira de separação com o meio mais
refringente, sempre ocorre REFRAÇÃO, qualquer que
seja i.

7. DIOPTRO PLANO

Um dioptro é um sistema formado por materiais


opticamente diferentes separados por uma superfície nítida.
Dependendo da forma da superfície de separação, o dioptro
é plano ou curvo.
Vamos analisar o caso de um pequeno objeto real
(por exemplo: um peixe), colocado no interior da água.
Conclusão: Quando um raio de luz monocromática
sofre refração, passando de um meio MAIS refringente para
outro meio MENOS refringente, sob ângulo i 0o, o RAIO
REFRATADO SE AFASTA DA NORMAL.

3O CASO: Luz monocromática ou policromática incidindo


em um dioptro qualquer sob incidência normal (i = 0o).

Neste caso particular, a luz sofre refração sem desvio. di n VAI


Observações:
dO n VEM
 Refração (mudança de meio) não acarreta,
necessariamente, desvio sofrido pelo raio de luz.
Onde:
 A lei de Snell indica que, para um determinado par
do é a distância entre o objeto e a superfície do dioptro;
de meios, quando o ângulo de incidência (i) aumentar, o
correspondente ângulo de refração (r) também di é a distância entre a imagem e a superfície do
aumenta.
dioptro;
nVAI índice de refração do meio para onde a luz vai;
6. ÂNGULO LIMITE (L) E REFLEXÃO TOTAL
nVEM índice de refração do meio de onde a luz vem;

Ar r1 r2 = 90º 8. LÂMINA DE FACES PARALELAS

Água Uma lâmina de faces paralelas é o sistema óptico


i2 = L i3 i3
i1 constituído por três materiais opticamente diferentes
separados por duas superfícies planas e paralelas.

DESLOCAMENTO LATERAL (d) SOFRIDO POR UM RAIO DE


LUZ AO ATRAVESSAR UMA LÂMINA
Fonte
OBSERVAÇÕES:

 Quando a luz se propaga no meio mais refringente e e . sen ( i r)


atinge a fronteira com o meio menos refringente, pode
d
cos r
ocorrer:

 Refração e Reflexão Parcial se i L;


 Reflexão Total se i > L.

 ângulo limite está sempre no interior do material


mais refringente.
A/2 A/2

DMÍN
i i
r r

Bissetriz de A
A
Leitura Complementar
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES
ENVOLVENDO O FENÔMENO DA
REFLEXÃO TOTAL
ESPELHISMOS (MIRAGENS)
Onde: Sendo o ar mau condutor de calor, freqüentemente
se apresenta nas proximidades do solo, a temperaturas
e é a espessura da lâmina; sensivelmente diferentes das temperaturas das camadas
superiores.
i é o ângulo de incidência na 1ª face
Dessa forma, nas regiões de clima quente, as
r é o ângulo de refração na 2ª face. camadas de ar vizinhas ao solo se apresentam quentes em
relação às camadas mais altas.
Como, para um mesmo material, o índice de
9. PRISMAS ÓPTICOS refração e a densidade são proporcionais, a camada de ar
próxima ao solo, sendo mais quente (menos densa) é menos
refringente (menos índice de refração).
Agora passaremos a examinas um meio refringente
limitado por duas faces planas não paralelas. Essa peça
óptica é chamada PRISMA.

9.1. Elementos de um Prisma

Miragem em clima quente.


A: ângulo de abertura ou de refringência Desta forma, a luz proveniente das camadas de ar
mais altas, incidindo sobre a camada próxima ao solo, estará
i: ângulo de incidência na 1a face passando do material mais refringente para material menos
r: ângulo de refração na 1a face refringente, podendo assim, sofrer reflexão total como indica
a figura.
d1: ângulo de desvio na 1a face O sistema (ar frio e ar quente) dá origem a uma
r’: ângulo de incidência na 2a face imagem simétrica, análogo ao que acontece no espelho
plano.
i’: ângulo de refração na 2a face ou ângulo de Essas imagens são comumente chamadas de
emergência miragens, podendo ser vistas,
fotografadas ou filmadas.
d2: ângulo de desvio na 2a face
D: desvio total FIBRAS ÓPTICAS
O fenômeno da reflexão
total é utilizado atualmente para
Expressão da Abertura: A = r + r’ fazer a luz acompanhar finíssimas
fibras de vidro, mesmo quando
estas fibras, muito flexíveis
Desvio total: D = d1+d2 ou D =i+i'-A devido ao pequeno diâmetro que
apresentam (de 0,01 a 0,15
mm), fazem curvas.
Estas fibras, reunidas em
9.2. Desvio Mínimo (DMÍN) feixes de diâmetro apreciável,
canalizam a luz por longas
Ocorre quando a bissetriz de A é perpendicular distâncias, sem perdas muito
ao raio de luz que se propaga no interior do prisma. Com apreciáveis, mesmo quando o
isso, é fácil provar que: percurso é sinuoso.
A canalização é
i = i’ e r = r’ conseguida por reflexão total do
filete de luz que penetra na fibra,
com inclinação pequena em A ilustração não está
logo teremos: A=2r e D =2 i-A relação ao eixo desta, e atinge as em escala. O
paredes que a separam do ar diâmetro da fibra de
(meio menos refringente que o vidro imersa no ar é
vidro) com ângulo de incidência de ordem de 0,1 mm.
superior ao ângulo limite.
Neste caso, ocorre a reflexão total, e o filete de luz
continua no interior da fibra. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Fibras ópticas possuem um grande número de
utilizações práticas, por exemplo, nos endoscópios, usados
em medicina na diagnose e operação de órgãos como o 1.
coração, os pulmões ou o estômago, quando são Uma mesma luz monocromática tem velocidade de
introduzidos no paciente e permitem ao médico a propagação 2 . 108 m/s e 1,5 . 108 m/s, respectivamente,
filmagem, a fotografia ou mesmo a projeção nos monitores nos meios 1 e 2, separados por uma superfície S. Sendo de
de TV, das paredes internas destes órgãos. 3 . 108 m/s a velocidade da luz no vácuo, determine:
Fibras ópticas são utilizadas, ainda, nos processos a) Os índices de refração absoluto dos meios 1 e 2;
avançados de comunicação por luz corrente (“laser”), ou em b) O ângulo de refração no meio 2, se a mesma luz,
tarefas mais simples, como a iluminação dos controles do percorrendo o meio 1, atingir a superfície S sob ângulo de
painel dos automóveis, ou mesmo como elementos 30o com a normal.
ornamentais em decoração.

2. (Mackenzie/SP)
USO DE PRISMAS EM INSTRUMENTOS Um raio luminoso monocromático, ao passar do ar (índice de
refração =1,0) para a água, reduz sua velocidade de 25%. O
ÓPTICOS.
índice de refração absoluto da água para esse raio luminoso
Boa parte dos instrumentos ópticos que necessitam é de aproximadamente:
desviar o caminho percorrido pela luz (telescópio, máquinas a)1,2
fotográficas, binóculos) utilizam prismas para provocar a b)1,3
reflexão no lugar de espelhos. Isso porque os prismas c)1,4
refletem a luz de maneira mais acentuada que os espelhos e d)1,5
não são atacados por corrosão. e)1,6
Os prismas utilizados no lugar dos espelhos são
chamados de prismas de reflexão total e geralmente
apresentam como secção principal um triângulo retângulo 3. (Vunesp/SP)
isósceles. A figura a seguir indica a trajetória de um raio de luz que
Os prismas de vidro mais utilizados são: passa de uma região semicircular que contém ar para outra
de vidro, ambas de mesmo tamanho e perfeitamente
a) Prisma de Amici: os raios incidentes sofrem um desvio justapostas. Determine, numericamente, o índice de refração
de 90o (incidência sobre a hipotenusa sob ângulo de 45o). do vidro em relação ao ar.

4. (UFSC/SC)
Obs.: O ÂNGULO LIMITE PARA DIOPTRO VIDRO/AR É Um ladrão escondeu um objeto roubado (suponha que este
APROXIMADAMENTE 42 . COMO A INCIDÊNCIA É SOB ÂNGULO I = 45 , seja pontual) no fundo de um lago raso, com 23cm de
O O

OCORRERÁ REFLEXÃO TOTAL. profundidade. Para esconder o objeto, o ladrão pôs na


superfície da água, conforme a figura a seguir, um disco de
b) Prisma de Porro: os raios incidentes sofrem um desvio isopor de raio R. Calcule, em cm, o raio mínimo R para que o
de 180o (incidência sobre um dos catetos sob ângulo de 45o objeto não seja visto por qualquer observador fora do lago.
(superior ao limite: L = 42o) Tome o índice de refração da água do lago, em relação ao
ar, como 10/3 e suponha a superfície do lago perfeitamente
plana.

5. (UFG/GO)
As miragens são efeitos ópticos, produzidos por desvios de
raios luminosos. Em dias ensolarados e quentes, olhando ao
longo do asfalto, tem-se a impressão de que está molhado.
Com base nas leis da refração da luz, explique por que esse
fenômeno ocorre.

6. (UFRN/RN)
Uma fibra ótica, mesmo encurvada, permite a propagação de
um feixe luminoso em seu interior, de uma extremidade à
outra, praticamente sem sofrer perdas (veja a figura
abaixo).

A explicação física para o fato acima descrito é a seguinte:


Como o índice de refração da fibra ótica, em relação ao Considere o índice de refração do ar, onde o prisma se
índice de refração do ar, é encontra imerso, como igual a 1,0.
a) baixo, ocorre a reflexão interna total.
b) alto, ocorre a reflexão interna total.
c) alto, a refração é favorecida, dificultando a saída do feixe 10.
pelas laterais. O desvio mínimo sofrido por um raio monocromático de luz,
d) baixo, a refração é favorecida, dificultando a saída do ao atravessar um prisma cujo ângulo de refringência vale
feixe pelas laterais. 60o, é de 30o. Determine o índice de
refração do material que constitui o prisma, suposto no ar,
7. (FCMSC/SP) para a dada luz.
O índice de refração da água é 4/3 e do ar é 1,0. Uma
moeda está no fundo de uma piscina de 1,80 m de
profundidade. Determine a profundidade aparente da moeda 11. (FEI/SP)
vista do ar. Deseja-se iluminar o anteparo A por meio de uma fonte
luminosa F, através de duas fendas que estão desalinhadas
8. (UFG/GO) Observe a lâmina de faces paralelas da figura de uma distância d (ver figura a seguir). Entre as fendas
abaixo, onde: está uma placa de vidro com índice de refração n = 1,4 e
s1 e s2 são superfícies; espessura e = 10 mm. O ângulo que a normal à placa faz
e é a espessura da lâmina; com a direção do raio de luz incidente é i = 30o.
i é o ângulo de incidência em s1;
r é o ângulo de refração em s1.

a) Mostre que o desvio lateral d do raio incidente é dado


Determine a distância d.
pela equação:
sen ( i r ) DADOS: sen 30o = 0,500
d e
cos ( r ) cos 30o = 0,866
sen 21o = 0,357
cos 21o = 0,934
b) Sendo 2 o valor do índice de refração da lâmina, i = 45 o
sen 9o = 0,156
e 1,4 cm a espessura da lâmina, e considerando que o meio
cos 9o = 0,988
1 é o ar, determine o valor do desvio lateral.
(DADOS: sen 30o = 0,50; cos 30o = 0,86 e sen 15o = 0,26.)
ANOTAÇÕES
9. (UFSC/SC)
O índice de refração absoluto do prisma da figura ao lado é n
= 2, e seu ângulo de refringência ou de abertura, A, é igual
a 60o. Considerando o ângulo de incidência de um raio
luminoso em relação à normal NN’ igual a 45o, determine,
em graus, o desvio angular total D, sofrido pelo raio de luz
incidente, ao atravessar o prisma.
Obs.: Nas ilustrações, os raios das esferas que
Lentes Esféricas originam as faces das lentes são chamados RAIOS DE
CURVATURA e a reta que contém os centros de curvaturas
Lente Esférica é um sistema óptico onde predomina (C) é denominada EIXO PRINCIPAL.
a refração que tem, pelo menos, um dioptro esférico.

2. COMPORTAMENTO ÓPTICO DAS LENTES


1. TIPOS DE LENTES
a. Lentes de bordas finas
O comportamento óptico de uma lente depende:

 de sua geometria (bordas finas ou bordas grossas);


 do material da lente e do meio externo.

1ºcaso: Lentes de material mais refringente que o


meio externo (Ex:Lente vidro;Meio ar). (Caso de maior
interesse).

Conclusão: Quando a lente é constituida por um


material mais refringente que o meio as de bordas finas são
convergentes e as de bordas grossas são divergentes

b. Lentes de bordas grossas 2º caso: Lentes de material menos refringente que o


meio externo. (Ex:Lente ar;Meio vidro)

Conclusão: Quando a lente é constituída por um


material menos refringente que o meio as de bordas finas
são divergentes e as de bordas grossas são convergentes.
3. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DE
LENTES

4. ELEMENTOS DE UMA LENTE

O: centro óptico
Ao: ponto anti-principal objeto
Ai: ponto anti-principal imagem
Fo: foco objeto
Fi: foco imagem
Ep: eixo principal

5. RAIOS NOTÁVEIS
6. CONSTRUÇÃO GRÁFICA DE IMAGENS

POSIÇÃO DO POSIÇÃO DA CARACTERÍSTICAS


CONSTRUÇÕES GRÁFICAS USO (EXEMPLO)
DA IMAGEM
OBJETO (REAL) IMAGEM

objetiva de
I. antes do ponto câmera
entre Fi e Ai real invertida menor. fotográfica.
AO
vista
humana.

II.
real invertida do
coincident coincidente com a copiadores
mesmo tamanho do
e com a posição de Ai. tipo “xerox”.
objeto.
posição de AO.

após a posição de
Ai (a uma Projetor de
III. entre AO e FO. real invertida maior.
distância maior do slides ou filmes.
que 2f).

IV. coincidente no infinito (muito


com a posição afastada da imagem imprópria. holofotes.
de FO. lente).

uso da lente
convergente com
na região da luz uma lente de
V. entre FO e O. virtual direita maior.
incidente. aumento (lupa).
Correção da
hipermetropia.

VI. qualquer entre Fi e O (na


posição na região região da luz virtual direita menor. Correção da
da luz incidente. incidente) miopia.

7. ESTUDO ANALÍTICO DAS LENTES ESFÉRICAS


O estudo analítico das lentes delgadas é semelhante ao
DELGADAS
dos espelhos esféricos.

y: ordenada do objeto.
y': ordenada da imagem.
p: abscissa do objeto.
p': abscissa da imagem
f: abscissa do foco da lente
7.1. Convenção de sinais

 Objeto(y) ou imagem(y’) acima do eixo principal


y > 0; y’ > 0
 Objeto(y) ou imagem(y’) abaixo do eixo principal
y < 0; y’ < 0
 objeto real ............................................abscissa
positiva (p > 0)
 objeto virtual .......................................abscissa
negativa (p < 0)
 imagem real .........................................abscissa
positiva (p’ > 0)
 imagem virtual ....................................abscissa
negativa (p’ < 0)
 foco da lente convergente (REAL) ......... abscissa
positiva (f > 0)
 foco da lente divergente (VIRTUAL) .......abscissa Nesta expressão utilizaremos a seguinte convenção de
negativa (f < 0) sinais:
 Quando a face é convexa, ao raio associamos um
sinal positivo.
7.2. Equação dos pontos conjugados:  Quando a face é côncava, ao raio associamos um
sinal negativo.
Observando, ainda, que;
1 1 1  Superfície plana pode ser considerada de raio de
f p p' curvatura tendendo ao infinito, e neste caso
adotamos: 1/ R = 0.

7.3. Equação do aumento linear transversal (A):


9. DEFEITOS DA VISÃO
y' p'
A A) HIPERMETROPIA: um indivíduo é hipermétrope
y p quando sua visão não é nítida para objetos próximos ao
globo ocular. O olho de um hipermétrope é curto,
OBSERVAÇÕES: comparado com um olho normal, isto é, seu foco imagem
encontra-se depois da retina.
 A 0 imagem direita (y 0 e y’ 0 ou y 0 e y’ Para um hipermétrope, seu ponto próximo encontra-se
0) mais afastado do que para o olho normal.
 A 0 imagem direita (y 0 e y’ 0 ou y 0 e y’
0)
 A 1 imagem maior que objeto
 A 1 imagem menor que objeto
 A 1 imagem com mesmo tamanho do objeto

7.4. Vergência (V) de uma lente

A vergência de uma lente é uma grandeza definida


como o inverso da abscissa focal desta lente. Assim,
simbolizamos a vergência por V:

1
V
f
Levando-se em consideração a convenção de sinais
adotada para as lentes esféricas delgadas, temos:
A visão nítida do hipermétrope é conseguida
1o) Lente convergente: f > 0 V > 0. utilizando-se de uma lente convergente.
2o) Lente divergente: f < 0 V < 0.

A abscissa do foco principal de uma lente é


expressa em unidades de comprimento; logo; a sua
vergência o será em inverso de metro, ou m–1, unidade que
recebe o nome de dioptria (em símbolo: di).
A unidade dioptria é conhecida vulgarmente como
grau da lente:
1di = 1m-1 = 1grau

8. EQUAÇÃO DOS FABRICANTES DE LENTES


(EQUAÇÃO DE HALLEY) 1 1
VH
0 ,25 ddp
I n lente 1 1
V 1 . Observação: Com o tempo, o ser humano começa a
f n meio R1 R2 ter problemas de acomodação de imagens para objetos
próximos. Esse defeito da visão é chamado de presbiopia
e também é corrigida por lentes convergentes. Portanto,
não podemos confundir hipermetropia com presbiopia, que
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
apresentam os mesmos sintomas (dificuldades em
visualizar objetos próximos), porém com causas diferentes.
1. (Mackenzie/SP)
B) MIOPIA: Um indivíduo é míope quando sua visão Uma lente biconvexa é:
não é nítida para objetos distantes de seu globo ocular. O a) sempre convergente.
olho de um míope é longo, comparado com um olho normal. b) sempre divergente.
Seu foco principal imagem encontra-se antes da retina. Em c) convergente somente se o índice de refração absoluto do
virtude disso, não consegue visualizar objetos no infinito. meio que a envolve for maior que o índice de refração
absoluto do material que a constitui.
d) convergente somente se o índice de refração absoluto do
meio que a envolve for menor que o índice de refração
absoluto do material que a constitui.
e) divergente somente se o índice de refração absoluto do
meio que a envolve for menor que o índice de refração
absoluto do material que a constitui.

2. (UFMG/MG)
Nesta figura, está representado o perfil de três lentes de
vidro:

Rafael quer usar essas lentes para queimar uma folha de


A correção é feita colocando diante do olho do míope
papel com a luz do Sol. Para isso, ele pode usar apenas
uma lente divergente.
a) a lente I.
b) a lente II.
c) as lentes I e III.
d) as lentes II e III.

3. (Unesp/SP)
Assinale a alternativa correta.
a) Quando alguém se vê diante de um espelho plano, a
imagem que observa é real e direta.
b) A imagem formada sobre o filme, nas máquinas
fotográficas, é virtual e invertida.
c) A imagem que se vê quando se usa uma lente
convergente como “lente de aumento” (lupa) é virtual e
direita.
d) A imagem projetada sobre uma tela por um projetor de
1 slides é virtual e direita.
VM e) A imagem de uma vela formada na retina de um olho
dpr humano é virtual e invertida.

ANOTAÇÕES 4. (UFF/RJ)
Considere as seguintes proposições:

1 - No foco de uma lente de óculos de pessoa míope, não se


consegue concentrar a luz do Sol que a atravessa.
2 - Lentes divergentes nunca formam imagens reais.
3 - Lentes convergentes nunca formam imagens virtuais.
4 - Lentes divergentes nunca formam imagens ampliadas,
ao contrário das convergentes, que podem formá-las.
5 - Dependendo dos índices de refração da lente e do meio
externo, uma lente que é divergente em um meio pode
ser convergente em outro.

Com relação a estas proposições, pode-se afirmar que:


a) Somente a 5 é falsa.
b) A 1 e a 2 são falsas.
c) A 1 e a 4 são falsas.
d) Somente a 3 é falsa.
e) A 3 e a 5 são falsas.

5. (UFG/GO)
Uma lente delgada convergente possui distância focal f. Um
objeto é colocado à frente da lente, primeiro às distância d1
< f e depois à distância d2 > f, conforme mostram as
figuras abaixo.
superfície côncava é igual a 20,0 cm e sua vergência C = – 1,8 di, o
raio da superfície convexa tem valor, em cm, igual a
a) – 30,0.
objeto
b) – 20,0.
F C F c) – 10,0.
d d) + 20,0.
e) + 50,0.

10. (UFG/GO)
Uma pessoa com hipermetropia usa óculos para corrigir sua
objeto deficiência visual. A unidade de convergência dos feixes
luminosos é a dioptria (grau).
F C F a) Que tipo de lente é usada para essa correção? Explique.
d
b) Se as lentes dos óculos dessa pessoa são de 4.0 dioptrias
(graus) . qual é a distância focal das lentes?
c) Se uma pessoa tem seu ponto próximo a 80 cm do olho,
a) Represente nas figuras as imagens obtidas em cada de quantos “graus” (dioptrias) deve ser a lente para que a
caso, usando diagramas de raios. pessoa possa enxergar, nitidamente, um objeto situado a
b) Descreva as características de cada uma das imagens 25 cm de distância?
obtidas.
c) Em qual das duas situações a lente funciona como uma
lupa? 11. (Unicamp/SP)
Nos olhos das pessoas míopes, um objeto localizado muito
longe, isto é, no infinito, é focalizado antes da retina. A
6. (UFG/GO) medida que o objeto se aproxima, o ponto de focalização se
O microscópio óptico é um aparelho relativamente afasta até cair sobre a retina. A partir deste ponto, o míope
complexo, porém o processo de formação da imagem pode enxerga bem. A dioptria D, ou “grau”, de uma lente é
ser simplificadamente representado por duas lentes definida como D 1 e 1 grau = 1m–1. Considere
convergentes, como ilustrado na figura abaixo. A objetiva distância focal
corresponde à lente que fica próxima do objeto, com focos uma pessoa míope que só enxerga bem objetos mais
F1 e F’1 e a ocular é a que fica do lado do observador, com próximos do que 0,40m de seus olhos.
focos F2 e F’2. a) Faça um esquema mostrando como uma lente bem
próxima dos olhos pode fazer com que um objeto no infinito
pareça estar a 40 cm do olho.
objetiva ocular b) Qual a vergência dessa lente?
c) Até que distância uma pessoa míope que usa óculos de
“4,0 graus” pode enxergar bem sem os óculos?

objeto

F O F’ F F2

1 1 2

Represente, na figura (caderno de respostas) a imagem


produzida pelas lentes, usando diagramas de raios.

7. (UFF/RJ)
Um operador cinematográfico deve saber selecionar a lente
de projeção adequada para que a tela fique totalmente
preenchida com a imagem do filme. A largura de um quadro
na fita de um filme de longa metragem é 35 mm.
Para um cinema em que a tela tem 10,5 m de largura e
está a 30 m da lente da máquina de projeção, determine:
a) a ampliação necessária para que a tela seja totalmente
utilizada;
b) a distância entre a fita e a lente para que a ampliação
necessária seja obtida;
c) a distância focal da lente.

8. (UFG/GO)
Um objeto está a 4 m de um anteparo. Quando uma lente
convergente, de distância focal igual a 0,75 m, é colocada
entre o objeto e o anteparo, uma imagem real pode ser
formada na tela. Sabendo que há duas posições da lente
que produzem imagens reais na tela, calcule:
a) as posições da lente em relação ao objeto;
b) a razão entre as alturas dessas imagens.

9. (FMTM/MG)
Uma lente delgada convexo-côncava, de vidro flint, com índice de
refração n = 1,6, encontra-se imersa no ar. Se o raio de sua

Potrebbero piacerti anche