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o SISTEMA FONADOR
Anatomia
Osso hioide
Cartilagem tireóidea
Prega vestibular
Ventrículo da laringe
Prega vocal
Cartilagem cricóidea
Traqueia
Vista anteríor
Osso
hioide
Vísta lateral
Músculo
tíreo-híóídeo
Cartilagem
tireóidea --+-.~
Clavícula
Escápula
Vista posterior
Figura 2.2 Ilustração esquemática das cartilagens laringeas, osso hioide, traqueia e de suas conexões (Shearer, 1979).
o SISTEMA FONADOR 27
A poucos milímetros acima das pregas vocais, existe outro par de pregas
também revestidas por mucosa. Elas constituem as pregas vestibulares, por vezes
chamadas de bandas ventriculares ou falsas pregas vocais. Esta última denomina-
ção, de certa forma enganosa, não será utilizada neste livro. Entre as pregas vocais
e as pregas vestibulares há um pequeno espaço chamado uentriculo da laringe.
A laringe se assemelha a um tubo curto, de apenas 15 a 20 mm no ho-
mem adulto. A parede posterior desse tubo é formada pela região posterior da
cartilagem cricóidea, pelas cartilagens aritenóideas e por músculos que conectam
essas cartilagens; já a parede anterior é formada pela região anterior da carti-
lagem cricóidea, pela cartilagem tireóidea e pela região inferior da epiglote. A
laringe se prolonga em um tubo consideravelmente mais largo e longo, chamado
faringe. Sendo menor em diâmetro do que a faringe, a laringe apresenta uma
área lateral residual onde se formam duas cavidades bojudas, chamadas recessos
piriformes, pois seus contornos lembram os de uma pera.
A parte inferior da faringe, também chamada de parte laríngea da farin-
ge, se conecta também ao esôfago, por meio de uma passagem virtual situada
posteriormente às cartilagens aritenóideas e aos recessos piriformes. É por meio
dessa passagem que o alimento sólido ou líquido é conduzido para o estômago.
Alimentos nunca são bem-vindos na laringe e nos pulmões, pois podem causar
inflamações pulmonares; assim, sempre que engolimos, a passagem entre a
faringe e a laringe se fecha. Na manobra de fechamento da laringe, a epiglote
desempenha um papel muito importante: ela se desloca para trás e para baixo,
e se posiciona de maneira a funcionar como uma tampa sobre a laringe. Se
por algum motivo falharmos no fechamento da laringe durante a deglutição, o
conteúdo alimentar equivocadamente desviado seguirá para a laringe, e então
começaremos a tossir violentamente até que ele seja expelido. Posteriormente, a
faringe faz limite com a coluna vertebral; anteriormente, com a laringe, epiglote
e língua. As paredes laterais da faringe são constituídas por músculos constritores
(superior, médio e inferior) que podem comprimi-Ia.
A língua consiste em um conjunto de diferentes músculos, muitos dos
quais com origem no osso h"ioide, um osso com a forma aproximada de uma
ferradura na posição horizontal. No osso hioide encontram-se suspensas a carti-
lagem tireóidea e, por assim dizer, toda a laringe. O corpo da língua se estende
até a ponta superior da epiglote, de modo a formar uma cavidade entre essas
estruturas. O véu palatino (ou palato mole) constitui a parede superior da parte
oral da faringe e funciona como um portão de entrada para a cavidade nasal.
O palato duro, por sua vez, constitui um prolongamento rígido do véu palatino
na direção anterior.
Como foi citado, as cavidades faríngea e oral, que compõem o trato vocal,
funcionam como caixas de ressonância do sistema fonador. Além dessas, também
a cavidade nasal e outras cavidades funcionam como ressoadores sonoros. A
cavidade nasal é dividida em dois compartimentos, cada um deles apresentan-
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Fisiologia
Produção vocal
Sundberg, johan.
Ciência da Voz: Fatos sobre a Voz na Fala e no Canto / johan
Sundberg; tradução e revisão, Gláucia Laís Salomão. - São Pau-
lo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
328 p.: il.; 27 em.
Bibliografia.
Inclui glossário.
Inclui índice remissivo.
ISB 978-85-314-1510-4
CDD-781.22