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O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (1)

A Bíblia não diz que a nossa fé tem que ser do tamanho de um grão de mostarda

Nem em Mateus 17.20, nem em Lucas 17.6, Jesus disse “se tiverdes fé DO TAMANHO de um
grão de mostarda”, mas em ambas as ocasiões Ele disse. “se tiverdes fé COMO UM GRÃO de
mostarda”, o que é algo totalmente diferente.

“Como um grão de mostarda” está referindo-se à qualidade do grão.Os melhores horticultores


já tentaram, em vão, HIBRIDAR o grão de mostarda e não o conseguiram. Com as outras
hortaliças isto é muito fácil. A fé genuína é como a semente de mostarda, que não pode ser
mesclada com “filosofias e vãs sutilezas”.

A Bíblia não diz que Dalila cortou os cabelos de Sansão

Existe uma famosa pintura de André Mantegna (1431-1506). De Sansão e Dalila e ela está
cortando o cabelo dele. Isto reflete uma crença muito comum a respeito desse assunto. Isto,
porém, não é verdade. Dalila não cortou sequer um fio de cabelo de Sansão.

Quem cortou, então, o cabelo de Sansão? A Bíblia diz que foi um homem. Veja.

“Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e RAPOU-LHE as sete
tranças do cabelo de sua cabeça. E começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força”. (Juizes
16.19).

A Bíblia não diz que Jesus surrou os vendilhões do templo

“E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos e os cambiadores assentados. E,


tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas e
espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas”. (Quarto Evangelho 2.14,15).

Apesar do detalhe do “azorrague de cordéis” e do Evangelho de João ter testemunhado que


Jesus lançou todos fora do templo, não existe qualquer motivo para pregadores mais inflamados
afirmarem que Jesus aplicou uma tremenda surra naqueles vendilhões do templo.

O próprio caráter de Jesus contradiz tal afirmação.

O que parece mais evidente é que ele, brandindo o tal chicote, usou-o para escorraçar os
animais dormentes, mas não chegou a aplicar chicotadas em qualquer dos homens ali presentes.

A Bíblia não diz que Jesus virá como um ladrão para os crentes

“Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva. Porque
vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite”. (I
Tessalonicenses 5.1,2).

Este texto tem sido um dois mais citados e a respeito do qual mais se tem pregado,
principalmente nestes últimos dias. O que a grande maioria dos pregadores, contudo, deixa de
citar e explicar, é o versículo que vem logo em seguida, o versículo 4 do mesmo Capítulo de I
Tessalonicenses. Ei-lo.

“Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia COMO LADRÃO VOS APANHE DE
SURPRESA”.
Vale a pena meditar um pouco neste trecho sagrado e tão glorioso não é mesmo?

A Bíblia não diz que existe mais de um arcanjo

Apesar de uma tradição, afirmar que existem três arcanjos - Miguel, Gabriel e Rafael - a Bíblia
jamais fala de mais de um arcanjo, o qual é Miguel.

Gabriel é um anjo poderoso que, segundo seu próprio testemunho “assiste diante de Deus”
(Lucas 1.19), porém não existe qualquer referência que aponte Gabriel como arcanjo. Como
anjo, sim, mas como arcanjo, nunca.

Rafael não é citado na Bíblia, portanto está fora se cogitação. Resta Miguel. Este é realmente O
arcanjo de que falam as Escrituras. Como o próprio nome está dizendo, ARCANJO significa
“Primeiro Anjo”, ou “Anjo Principal”, logo, se existe um primeiro, ou principal, os outros são
anjos, mas não arcanjos.
As referências a respeito de tal assunto encontram-se nos textos que citamos a seguir.

I Tessalonicenses 4.16 - “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com VOZ DE
ARCANJO e com a trombeta de Deus. E os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

A RA é mais específica pois diz “a voz DO arcanjo”.

Judas 9 - “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo..”.

Apocalipse 12.7 - “E houve batalha no céu. Miguel e os seus anjos batalharam contra o dragão,
e batalhavam o dragão e os seus anjos”.

Como vemos, Miguel é o comandante dos anjos, ou seja, O anjo principal, OU ARCANJO!

A Bíblia não diz que as 99 ovelhas ficam seguras no aprisco

Falando sobre a parábola da ovelha perdida, existe um hino que afirma o seguinte.

“As noventa e nove


Seguras no aprisco.”.

Existe outro hino que confirma tal declaração com uma semelhante.

“Noventa e nove ovelhas há


Seguras no curral”

Será que tais frases poéticas estão de acordo com o que está escrito na Bíblia? Vamos ver o que
diz o evangelista Lucas.
“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa NO DESERTO as
noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?” (Lucas 15.4).

Está vendo? Quando o pastor sai em busca da ovelha desgarrada, as outras noventa e nove
ficam no deserto. Isto demonstra o grau de cuidado do pastor em relação à que se desgarra.

A confirmação disto encontra-se no Evangelho de Mateus 18.12.

“Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele
NOS MONTES as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?”

É sempre aconselhável dar uma boa olhada na Bíblia, na hora de compor algum hino, não?

A Bíblia não diz que o filho pródigo comeu da comida dos porcos

Há muitos que afirmam, durante suas mensagens, que o filho pródigo depois que gastou toda
sua fortuna, de maneira dissoluta, foi trabalhar nos campos de certo cidadão, cuidando de
porcos. Até aí está tudo de acordo com o que diz a Bíblia. Contudo, gostam de acrescentar que o
filho pródigo comia comida de porcos, as alfarrobas, que servia aos suínos que apascentava.

A Bíblia diz apenas que ele “desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos
comiam” (Lucas 15.16). Entre desejar comer e efetivamente deglutir aquela alimentação
estranha ao homem, era algo bem diverso.

Algumas traduções dão “alfarrobas”, enquanto que outras dão “bolotas”. Encontramos
traduções com “vagens”, “palha de milho” e “legumes”. Julgamos que a melhor tradução e
mesmo “bolotas”, que são glandes do carvalho ou da azinheira.

Outra curiosidade do texto é que esta expressão “ninguém lhe dava NADA”. (V-16), dá a
impressão que ele queria comer as bolotas e ninguém queria lhe dar algum pão ou outro tipo de
comida. Esta palavra NADA é um acréscimo de composição, ou seja, palavras que são colocadas
para compor melhor o texto, mas que não se encontram nos originais.

A tradução mais correta seria, então, a seguinte. “E desejava encher o seu estômago com as
bolotas que os porcos comiam, mas ninguém LHAS DAVA”. Ou seja, ele bem que comeria as tais
bolotas, o problema é que nem mesmo as bolotas eram liberadas para sua alimentação.

A Bíblia não diz que Maria Madalena era uma prostituta

Maria Madalena, aquela mulher que acompanhava Jesus e o servia, que esteve junto da cruz e
foi a primeira a vê-lo ressuscitado e que o anunciou aos outros irmãos, tem recebido, durante
séculos de cristianismo, uma pecha desagradável que jamais mereceu.

Apesar de Jesus ter expulsado dela 7 demônios (Lucas 8.2), não existe qualquer referência que
afirme que a pobre mulher, antes de conhecer a Jesus, tenha sido uma PROSTITUTA!
Talvez a confundam com a mulher PECADORA, que regou os pés de Jesus com lágrimas e
enxugou-lhos com seus próprios cabelos. (Lucas 7.36-50).

A bíblia não diz que Judas se enforcou

"E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar”. (Mateus 27.5).

“Ora, este adquiriu um campo, com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo
meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. (Atos 1.18).

Estes dois textos, ambos referindo-se a Judas Iscariotes, tem sido muito discutido no decorrer
dos séculos,. Muitos acham que existe contradição entre as duas narrativas, porém existem
algumas teorias que descartam a possibilidade de contradição.

Existe a chamada “teoria da corda partida”. Há quem pense que Judas realmente enforcou-se,
porém, na hora em que se enforcou à beira de um precipício, a corda quebrou-se e ele caiu lá
embaixo.

O que pode realmente ter acontecido é que ele saiu para se enforcar, porém, vendo um abismo
diante de si, e estando desesperado, nem chegou a preocupar-se em preparar um laço de forca.
Saltou no vazio e.. Arrebentou-se! Ou, até mesmo, correndo para se enforcar, não viu o abismo
na escuridão e caiu.

Revisado por Editor do Webartigos.com


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O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (2)

A Bíblia não diz que somente Pedro foi pedido para ser provado pelo diabo

Quando Jesus avisou a Pedro a respeito do pedido de Satanás, quase todos os que conheço
falam que Pedro foi pedido para ser cirandado. O que o texto diz é algo totalmente diferente.
Confira você mesmo em Lucas 22.31,33.

“Disse também o Senhor. Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus
irmãos”.

Quem olha rapidamente para o texto vê apenas Pedro sendo pedido por Satanás, mas quem
olha com atenção, descobre que Jesus está falando de algo bem mais amplo, pois disse “vos
pediu”.

Se ele estivesse se referindo apenas a Pedro, teria falado “te pediu”. No entanto, com o uso do
“vos” referia-se a todos os apóstolos.

Quando lemos as histórias da igreja primitiva descobrimos que, realmente, todos os apóstolos
foram provados por Satanás. E, por que Pedro foi avisado de forma especial por Jesus?
A resposta é muito simples. Jesus chamou Pedro de “homem de pequena fé”. E no texto que
lemos a inferência é clara que Pedro ainda não era um convertido no verdadeiro sentido da
palavra. Alguma coisa muito séria faltava na experiência dele.

Jesus falou com Pedro que havia rogado por ele, em especial, porque Pedro era fraco e precisou
de uma ajuda extra para resistir à tremenda tentação que veio sobre ele logo em seguida e anos
depois.

A Bíblia não diz que Absalão morreu pendurado pelos cabelos

Muitas idéias errôneas a respeito de alguns acontecimentos bíblicos surgiram por causa das
gravuras de um antigo livro de histórias bíblicas intitulado “História Sagrada”.

É nesse livro que encontramos gravuras de Dalila cortando os cabelos de Sansão e vemos,
também, uma mostrando Absalão, o filho rebelde de Davi, pendurado pelos cabelos entre os
galhos de um carvalho.

Duas idéias surgiram de tal ilustração. A primeira é que ele estava pendurado pelos cabelos e a
segunda é que ele morreu por causa disso.

Na realidade nada disto aconteceu. Ele ficou pendurado pela cabeça e foi morto por onze
pessoas!

Era muito difícil ele ficar pendurado pelos cabelos, porque os cabelos de Absalão não eram tão
compridos como muita gente pensa. Por quê? Ora, porque ele tosquiava (raspava) a cabeça todo
fim de ano, conforme II Samuel 14.26.

Vamos conferir pelo texto bíblico, porque a Bíblia sempre fala mais alto.

“E Absalão ia montado num mulo; e, entrando o mulo debaixo da espessura dos ramos dum
grande carvalho, pegou-se-lhe a cabeça no carvalho, e ficou pendurado entre o céu e a terra. E o
mulo, que estava debaixo dele, passou adiante” (II Samuel 18.9).

Enquanto ele estava nessa situação, chegou Joabe, general de Davi. Veja o que aconteceu.

“Então disse Joabe. Não me demorarei assim contigo aqui. E tomou três dardos, e traspassou
com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho. E o cercaram dez
mancebos que levavam as armas de Joabe. E feriram a Absalão, e o mataram” (II Samuel
18.14,15).

A Bíblia não diz que Jesus usava cabelos compridos

Em nenhum texto bíblico afirma-se ou até mesmo infere-se que Jesus usava uma longa cabeleira
que lhe caía até a cintura. Naquele tempo os homens usavam barba e cabelos no máximo até os
ombros.

Os nazireus usavam cabelos longos, mas era um propósito especial que eles tinham com Deus.
É muito importante salientar que Jesus foi chamado de “Nazareno” porque habitou em Nazaré,
mas nazireu não tem nada a ver com nazareno. É até vergonhoso dizer que alguns tradutores
colocaram referências implicando que pelo fato de Jesus ter vivido em Nazaré ele era nazireu. É
a mesma coisa de dizer que alguém é da família das formigas só porque nasceu em Formiga,
MG, ou é mineiro porque nasceu no bairro chamado Recanto das Minas Gerais, que fica em
Goiânia, GO.

Conclusão. Jesus não era nazireu, nem usava o cabelo comprido. O apóstolo Paulo, escrevendo
para os coríntios, poucos anos depois de Jesus ter ascendido aos céus, afirmou o seguinte: “Não
vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido, é para ele uma desonra”
(1Co 11.14).

Será que os costumes já tinham sido mudados em tão pouco tempo? Certamente que não.

A Bíblia não diz que quem se encolerizar contra seu irmão “sem motivo” será réu de juízo

É fato sabido que a tradução Revista e Corrigida da Bíblia foi feita comparando-se sempre o
texto da tradução King James, em Inglês, feita originalmente em 1611 por um grupo de filólogos
contratados pelo rei, daí o nome “King James”, ou “rei Tiago”.

Por causa disto alguns textos excelentes bem traduzidos na King James chegaram até nós com a
mesma força. Ela é considerada, nos países de fala inglesa, a “Authorized Version”, o que
significa a tradução oficial, autorizada pela Igreja da Inglaterra, a Igreja Anglicana, a religião
oficial dos britânicos.

Enquanto isto, alguns pequenos problemas da tradução também chegaram até nós. É o caso de
Mateus 5.22. “Eu, porém, vos digo que qualquer que, SEM MOTIVO, se encolerizar contra seu
irmão, será réu de juízo”. Neste versículo existe um desses casos. Um acréscimo.

Quando o rei Tiago contratou os sábios tradutores para traduzirem a Bíblia, seu irmão havia
discordado do rei de algum fato da corte e o rei ficou encolerizado contra ele e até mesmo sem
dirigir-lhe a palavra.

Na hora de traduzir este texto, algum bajulador real teve uma “excelente” idéia “teológica”.
Semelhante àquele pintor que retratou um rei que era cego de um olho fazendo pontaria com
uma espingarda e, por conseqüência, fechando um olho, este sábio filósofo resolveu acrescentar
a expressão “SEM MOTIVO”, para agradar ao rei, querendo dizer que, desde que haja um
motivo, podemos nos encolerizar contra o irmão. É claro que a aludida expressão não se
encontra no original.

Quanta irreverência diante do texto sagrado!

Você já viu alguém ficar encolerizado com outro sem motivo?

As versões RV e TB e tiraram completamente o malfadado acréscimo, enquanto que a RA,


sempre cautelosa, colocou a bajulação real entre colchetes.
A Bíblia não diz que o éden e o jardim do éden eram o mesmo lugar

O jardim do Éden não era o Éden, pois ele foi plantado no Éden (Gênesis 2.8). Da banda do
Oriente. Existia o Éden e existia o Jardim do Éden.

O Éden deveria ser uma área bem maior. No versículo 10 deste mesmo capítulo, descobrimos
esta expressão esclarecedora. “E saía um rio do Éden para regar o jardim. O Éden era o lugar
mais secreto e mais sagrado, onde a glória de Deus habitava em plenitude.
A Bíblia não diz que os gafanhotos que João Batista comia eram uma espécie de vegetal

Quando se lê, no relato a respeito de João Batista, que ele comia gafanhotos, muitos sentem
uma revolução no estômago, imaginando que o profeta estaria comendo algo imundo.

Já li em alguns comentários e já ouvi alguns professores de Bíblia afirmando que aqueles


gafanhotos eram uma espécie de vegetal.

A Bíblia, porém, deixa claro que João Batista comia mesmo eram os insetos que conhecemos
pelo nome de gafanhoto, o que é uma boa tradução para a palavra grega “akridia”. Confira.

“E este João tinha o seu vestido de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus
lombos. E alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”. (Mateus 3.4).

Voltando, porém, no tempo, ao lermos o livro de Levítico, vamos descobrir que João estava
comendo uma das mais finas iguarias do seu tempo, a qual era plenamente permitida até pela
Lei do Senhor. Leiamos Levítico 11.20-22.

“Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação. Mas isto
comereis de todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés. O que tiver pernas sobre seus pés
para saltar com elas sobre a terra. Deles comereis estes. O GAFANHOTO segundo a sua espécie,
e o hargol segundo a sua espécie, e o hagabe segundo a sua espécie”.

Segundo esta definição comer gafanhotos e até GRILOS E SALTÕES constituía-se uma dieta
saudável e correta.

A Bíblia não diz que os anjos desejaram ou desejam pregar o evangelho

Muitos ensinam que a pregação do Evangelho foi entregue aos homens e que os anjos
desejaram muito receber esta missão, mas não puderam.

Podemos afirmar, com toda a segurança, que nem Deus pensou em mandar os anjos pregarem o
Evangelho, nem jamais passou pelo pensamento dos anjos o desejo de pregar o Evangelho.

Os anjos têm missões específicas, grandiosas e gloriosas da parte de Deus, mas nunca desejaram
ou desejam pregar o Evangelho.

Mas, em que texto os ensinadores desta idéia absurda querem basear-se para tal afirmação? Em
I Pedro 1.12 que, de modo algum, afirma que os anjos desejaram pregar o Evangelho. Confira.
“Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nos, eles ministravam estas coisas
que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos
pregaram o evangelho. Para as quais coisas os anjos desejam atentar.

Nenhuma das traduções que consultei, em vários idiomas, ou no grego, fala a respeito disto.

Encontrei os termos “atentar”, “perscrutar”, “observar”, “entender”, “olhar para dentro”,


“examinar”.

A que se refere tudo isto?

É claro que o texto diz que os anjos desejaram entender o mistério do Evangelho, mas nunca
pregar o Evangelho.

O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (3)

A Bíblia não diz que Jacó teve que esperar 14 anos para casar-se com Raquel

O sogro de Jacó era um homem muito ladino. Quando viu que Jacó queria casar-se com sua filha
Raquel, por quem estava apaixonado, propôs ao futuro genro um acordo. Ele tinha que trabalhar
de graça durante sete anos para poder conseguir a tão sonhada esposa.

Todos conhecem a história da astúcia de Labão. Quando terminaram os sete anos, na noite de
núpcias, em lugar de Jacó encontrar no leito nupcial sua tão sonhada eleita, encontrou sua irmã
mais velha, Lia.

No dia seguinte, decepcionado procurou o sogro. Ele simplesmente disse que aquilo era um
costume da terra. Não era possível casar-se com a mais nova quando a mais velha ainda estava
solteira. Jacó concordou, mas teve que concordar, também, que para casar-se com Raquel tinha
que trabalhar mais sete anos de graça.

São muitos os que pregam que Jacó teve de esperar mais sete anos, casado com Lia para poder
casar-se com Raquel. A Bíblia simplesmente não diz isto. Labão falou que ele esperaria passar a
semana de Lia, que eram os dias de bodas e, em seguida, casaria com Raquel. Foi exatamente isto
que aconteceu. Depois de sete dias ele se casou com Raquel, embora tivesse de trabalhar mais
sete anos depois daquilo, porém já estava casado. Pode conferir, agora, o relato em Gênesis
29.26-28.

“E disse Labão. Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre
a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos
servires comigo. E Jacó fez assim. E cumpriu a semana desta. Então lhe deu por mulher Raquel sua
filha”.

A Bíblia não diz que toda pessoa que se converte, também toda a sua casa será salva

Já conheci muitas pessoas frustradas, pelo fato de terem se convertido e suas famílias terem
permanecido incrédulas ate morrerem, sem crerem em Jesus Cristo.
Isto porque se baseiam na promessa que Deus fez ao carcereiro de Filipos.

“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16.31).

Para entendermos melhor a Bíblia, precisamos atentar para os detalhes. Também temos que
evitar as generalizações.

Neste caso a particularidade é a conversão do carcereiro de Filipos e a promessa especial que toda
a sua casa seria salva. Isto realmente aconteceu.

Existem muitos mandamentos particulares, exclusivos. Como também muitas promessas


particulares e exclusivas.

A promessa particular dada ao carcereiro de Filipos não deve pressupor uma promessa
generalizada para todos aqueles que crerem.

Graças a Deus que a mesma bênção concedida ao carcereiro de Filipos já aconteceu em muitas
vidas. Eu mesmo, fui o primeiro a me converter na família e toda a minha família, exceto dois,
creu. Mas, e esses dois?

Poderão viver o resto da vida incrédulos e assim morrerem. Espero que não, mas é possível e
mesmo que assim aconteça, não está contradizendo a Bíblia.

A Bíblia não diz que Jesus mandou examinar as Escrituras

Não são poucos os pregadores que afirmam que Jesus mandou examinar as Escrituras.

É claro que examinar as Escrituras é obrigação e privilégio de todo filho de Deus, mas a verdade
tem que ser falada corretamente, sem qualquer acréscimo.

O que Jesus disse foi que os escribas e fariseus examinavam as Escrituras, porque julgavam ter
nelas a vida eterna, mas não queriam ir a ele para terem vida.

O que ele falou não está no imperativo do verbo (examinai), mas está no presente do indicativo
(examinais).

Algumas traduções colocaram um apêndice no texto de Quarto Evangelho 5.39, mas tal apêndice
é completamente arbitrário.

Onde está escrito “examinais”, eles colocaram um adendo “ou examinai”.

Este adendo é algo totalmente arbitrário, fora do original. Trata-se de mais um pernicioso
acréscimo à Palavra de Deus.

A Bíblia não diz que o homem foi feito do barro

Já ouvi muitos repetindo que o homem foi feito do barro. Esta afirmação não é verdadeira.
Também já escutei muitos críticos perguntarem:

- Dr. Paulo, por que o senhor se preocupa tanto com estes pequenos detalhes da Bíblia?

Eu me preocupo por um motivo: a Bíblia tem que ser ensinada de maneira pura, completa e
verdadeira.

Há poucos dias escutei um respeitável pregador dizer que satanás era o regente do coral celeste e
que ele, de tempos em tempos, convocava os anjos cantores, descia à terra com eles, ensaiava um
bocado de hinos e em seguida subia novamente para o céu a fim de louvar ao Senhor com aqueles
hinos.

É por causa desta e de outras invenções semelhantes, que procuro chamar a atenção dos irmãos
para a realidade do que está escrito.

A Bíblia diz que o homem foi feito “do pó da terra” e não do barro (Gênesis 2.7).

A Bíblia não diz que o sumo-sacerdote entrava no Santo dos Santos com uma corda amarrada
em sua perna

Muito se ensina que o sumo-sacerdote quando entrava no Santo dos Santos, tinha uma corda
amarrada em sua perna, ou na cintura, para que, se por acaso ele morresse, como ninguém podia
entrar naquele lugar, seu corpo seria puxado para fora.

O sacerdote tinha uma lista muito específica de que roupas deveria usar e o que tinha de fazer
antes de passar para o outro lado do véu. Se ele não fizesse essas coisas, morreria. Sendo assim, se
não tivesse as campainhas nas orlas da sua veste, morreria. O que foi que aconteceu quando
Nadabe e Abiu, os filhos de Arão morreram perante o Senhor no Santo dos Santos. Certamente
não foram puxados por uma corda. Confira:

“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e
colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes
ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. E
disse Moisés a Arão. Isto é o que o Senhor falou, dizendo. Serei santificado naqueles que se
chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se. E Moisés
chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes. Chegai, levai a vossos irmãos
de diante do santuário, para fora do arraial. Então chegaram, e os levaram nas suas túnicas para
fora do arraial, como Moisés lhes dissera. Levítico 10.1-7.

Em nenhum lugar se fala de cordas.

Não existe qualquer registro bíblicos dessa prática. Pesquisando nos escritos talmúdicos e
rabínicos também não encontramos qualquer menção a isto. Ou seja, é mais uma invenção de
pregadores e mestres que procuram “enfeitar” suas prédicas com fantasias que não existem na
santa Palavra de Deus.

A Bíblia não diz que a voz do povo é a voz de Deus


Essa frase antibíblica e extrabíblica, é oriunda do latim vox populi, vox Dei, e é citada como se
fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o
consideravam pecador (Jo 9.16) ou endemoninhado (Mt 12.24), e outros criam que era um profeta
(Mt 16.13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava. "Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo" (Mt 3.17). Seria a voz do povo a voz do Senhor?

A Bíblia não diz que Deus tarda mas não falha

Evidentemente Deus não tarda. “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e
"não tardará". Hb. 10.37. É provável que alguns façam uso de alguns textos como. Habacuque 2.3:
“Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá. Se tardar,
espera-o; porque certamente virá, "não tardará" ou Mt 25.5 "E tardando o Esposo, tosquenejaram
todas e adormeceram, etc. Aparentemente, pode parecer que Ele "tarda", porém Ele "não tarda".
A) Para as virgens, Mt 25.5, "este tardar", está inserido na concepção humana, Lc 12.45,46. B) Na
parábola do juiz iníquo, Lc 18.7, o próprio Jesus declarou que para alguns Deus tarda, porém,
acrescentou que "depressa" ele atende, Lc 18.7,8.

A Bíblia não diz que Jesus é a rosa de Sarom e o lírio dos vales

Embora alguns hinários evangélicos, incluindo a Harpa Cristã, contenham esta afirmação (Nºs. 58,
196 e 198), segundo a Bíblia ela não está correta. Esta afirmação está fundamentada
equivocadamente em Cântico dos Cânticos 2.1: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales". Quem
está falando aqui é a donzela sulamita, símbolo da Igreja. Ela se compara às flores simples dos
campos, pois não está acostumada à aristocracia de Jerusalém. Sarom é a planície litorânea
imediatamente ao sul do monte Carmelo. Em suma, o texto não faz referência a "ele" e sim à
"sulamita". É, portanto uma referência clara à Igreja e não ao Senhor.

A Bíblia não diz: dize-me com quem andas e eu te direi quem és

Clássica, não? Quantos pregadores não usam essa frase?! Alguém já chegou a dizer acerca dela.
"Se não está na Bíblia, então deveria estar!" Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que
podem ser usados em lugar da frase em questão. "O homem violento persuade o seu
companheiro, e guia-o por caminho não bom" (Pv 16.29); "Não entres na vereda dos ímpios, nem
andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo" (Pv
4.13,14).

Esta declaração não contém uma declaração plena, pois, José conviveu com pecadores no Egito e
nunca se contaminou, Daniel conviveu num ambiente paganizado e vil como em Babilônia e não se
contaminou com os manjares do rei, e o que dizer de Jesus, que andou com os pecadores e nunca
cometeu uma falta?

A Bíblia não diz que Deus cegou o entendimento dos incrédulos

É Deus quem cega o entendimento dos incrédulos?! A Bíblia diz. "... O deus deste século cegou o
entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus" (II Co 4.4). Esse "deus" é o diabo, e não o Deus verdadeiro que
ilumina os que estão em trevas (Jo 8.12; I Jo 1.7).
A Bíblia não diz que não cai uma folha de uma árvore, se Deus não permitir

A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40.12-31, vemos
como tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é
um versículo bíblico! Portanto, não encontramos este versículo em nenhum capitulo da Bíblia, por
que ele não existe!

A Bíblia não diz que a palavra de Deus se "renova" dia após dia

Não está escrito, que a Bíblia se renova e sim as misericórdias do Senhor, Lamentações 3.21,22.

A Bíblia não diz que Deus escreve certo, por linhas tortas

Esta declaração não se encontra nas Escrituras. Deus sempre escreve certo. As linhas tortas são
por conta do homem.

A Bíblia não diz que quem canta, seus males espanta

Se a referência for, a I Samuel 16.23, aqui Davi não "cantava"; "tocava" a sua harpa e o espírito
maligno deixava de perturbar (não a Davi), mas, ao rei Saul.

A Bíblia não diz que no céu, seremos anjos

Alguns afirmam que foi o próprio Jesus que fez esta afirmação, porém, não foi isto que Jesus
declarou. Ele disse que no céu seremos "como" os anjos de Deus. E isto com relação à vida
matrimonial. Mt 22.30.

A Bíblia não diz que quem não vem pelo amor, vem pela dor

É verdade que muitas pessoas, depois de passarem por uma dolorosa experiência, entendem a
vontade de Deus e se arrependem (Dn. 4.30-37; At. 9), entretanto, isso não é uma regra. Existem
pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta. "O homem
que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura"
(Pv. 29.1).
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O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (4)

A Bíblia não diz que Pedro viu um lençol cheio de animais

Você já falou alguma vez, em suas pregações que Pedro teve uma visão de um lençol cheio de
animais limpos e imundos, ou já ouviu algum pregador afirmar isto?

Na verdade não é isto que a Bíblia diz. Pedro não afirmou que era um lençol. Confira com a Bíblia.

Na Revista e Corrigida lemos assim.


“E viu o céu aberto, e que descia UM VASO, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro
pontas, e vindo para a terra. No qual havia de todos os animais quadrúpedes e répteis da terra, e
aves do céu” (Atos 10.11,1).

A Revista e Atualizada, em lugar de vaso, traduziu “objeto”.

A melhor tradução parece mesmo a da New International Version, que diz. “...alguma coisa
parecida com um grande lençol”.

A Bíblia não diz que Noé passou somente quarenta dias e quarenta noites na arca

“No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo
dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram. E houve
chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.

"E no mesmo dia entrou Noé, e Sem, e Cam, e Jafé, os filhos de Noé, como também a mulher de
Noé, e as três mulheres de seus filhos com ele na arca.”

“E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se
secaram de sobre a terra. E no segundo mês aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.

"Então saiu Noé e seus filhos e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele. Todo animal, e
todo réptil, e toda ave, e tudo que se move sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora
da arca.” (Gênesis 7.11,13. 8.13,14,18,19).

Por estes textos descobrimos algumas coisas muito interessantes. Quando perguntamos diante de
uma classe de Escola Dominical quanto tempo Noé passou na arca com a sua família, muitas
pessoas respondem prontamente:

“Quarenta dias e quarenta noites”.

Noé, contudo passou na arca 370 DIAS! Mais de um ano. Descobrimos também que, contrário ao
que muitos pensam, os meses não tinham apenas 15 ou 12 dias. Vemos por estas citações que os
meses eram completos, semelhantes aos nossos.

A Bíblia não diz que Jesus foi preparar um lugar para nós no céu

Jesus nunca disse isto. Ele disse em João 14.2: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”. Veja a lógica da afirmação. A casa de meu
Pai (já) tem muitas moradas. Se assim não fosse (ou seja se não tivesse muitas moradas), então eu
iria preparar e teria dito isto a vocês.

A Bíblia não diz que a cultura é mortífera

Veja o que ela realmente diz. “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo
testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. E, se o
ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de
Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era
transitória... (II Coríntios 3.6,7).

Esta “letra” a que o apóstolo se refere é a fria letra da Lei e não os estudos de História, Geografia,
Ciências, etc.

A Bíblia não diz que o corvo foi embora e nunca mais voltou

Esta mensagem é muito apreciada por muitos pregadores. Eles dizem que a pomba foi para fora
da arca, mas como era uma ave limpa, voltou para a arca e que o corvo, porque gostava de
carniça, ficou por lá mesmo e nunca mais voltou. Fazem a aplicação na vida daqueles que se
desviam, mas voltam e de outros que se desviam e não voltam para o Evangelho. A mensagem é
bonita, mas não está baseada em um fato real. O corvo foi e voltou. Depois é que foi embora e
não voltou mais. Ele foi a primeira ave que Noé soltou. Mas, veja o que aconteceu. “ E soltou um
corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra” (Gênesis 8.7).

A Bíblia não diz que Abraão saiu de sua parentela

Ele saiu da sua terra, mas não saiu da sua parentela, pois casou com sua própria irmã, Sara, e
trouxe consigo seu sobrinho Ló. Todos nós sabemos o resultado dessa desobediência.

A Bíblia não diz que Sansão era um verdadeiro nazireu

Sansão foi nazireu de Deus, "consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe". (Juízes 13.5) Sua
mãe foi proibida pelo anjo de Deus de tomar vinho ou bebida forte ou de comer coisa imunda
(Juízes 13.4)

Algo desusado, porém, aconteceu com aquele nazireu, em particular. Segundo a lei do nazireado
Sansão teria que submeter-se ao seguinte.

"Quando alguém, seja homem seja mulher, fizer voto especial, o voto de nazireado, a fim de
consagrar-se para o Senhor, abster-se-à de vinho e de bebida forte, nem tomará beberagens de
uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. Todos os dias do seu nazireado não comerá de cousa
alguma que se faz da vinha, desde as sementes até às cascas. Todos os dias do seu voto de
nazireado não passará navalha pela cabeça; até que se cumpram os dias para os quais se
consagrou ao Senhor, santo será, deixando crescer livremente a cabeleira. Todos os dias da sua
consagração para o Senhor não se aproximará dum cadáver" (Números 6.2b-5).

Ele, contudo, só obedecia a parte referente ao cabelo, pois a Bíblia diz que ele participava de
banquetes, andava com concubinas, matava gente e aproximava-se de cadáveres.

A Bíblia não diz que devemos celebrar o Natal

O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo,
algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus.
Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um
tempo de comercialização, de interesses egoístas.
As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela a
data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém. As
Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para
comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo
egoísta, tão comum nessa época do ano.

Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (I Timóteo 2.6).
Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mateus 28.18-20). Sua grande vitória
veio, não com seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso
Redentor, digno de honra e adoração (Apocalipse 5.8-14).

Hoje, precisamos imitar os magos, que procuraram tão esforçadamente encontrar Jesus. Não
podemos nos contentar com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das
igrejas. Temos que examinar as Escrituras (Atos 17.11). Temos que aceitar o que é certo e rejeitar
o que é errado (1 Tessalonicenses 5.21-22). Temos que estar certos de que Jesus veio a esta Terra
uma vez, e que ele voltará para chamar-nos para si (Atos 17.30-31; 2 Coríntios 5.9-10).

Na época do Natal, quando muitas pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um
Jesus desconhecido para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de
Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que simplesmente seguir a
Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que possamos adorar a Cristo de acordo com a
vontade dele!

A Bíblia não diz que Jeová é o nome de Deus

Nos só sabemos que o nome de Deus tinha as consoantes YHWH ou YHVH. Em alguma época
desconhecida as vogais da palavra ADONAI (que significa “Senhor” em Hebraico) foram inseridas
em YHWH. Como o “Y” era pronunciado “J”, o resultado foi JEOVÁ. Fica, porém, claro que este não
é o nome do nosso Deus.

A Bíblia não diz que Adão e Eva comeram uma maçã no jardim do Éden

Gênesis 3.6 - E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e
árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu
marido, e ele comeu com ela.

A Bíblia não diz que tipo de fruto era.

A Bíblia não diz que Jesus pronunciou 10 bem-aventuranças

É muito comum, devido à influência dos 10 mandamentos e das 10 pragas do Egito, as pessoas
confundirem o número das bem-aventuranças de Mateus 5. Muitos dizem que são 10. Que tal
contarmos?

Dos versículos 3 a 10, contam-se facilmente 8 bem-aventuranças. O versículo 11 também fala que
são bem-aventurados os perseguidos. Isto é apenas um desenvolvimento do versículo anterior,
que fala também dos perseguidos.
Conclusão. Temos OITO bem-aventuranças!

O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (5)

A Bíblia não diz que “maná” significa “pão dos céus” ou “pão dos anjos”

É muito interessante o significado da palavra MANÁ. Na realidade, ela não tem significado algum
relacionado com aquilo que era, ou seja, o “pão dos céus”, ou “pão dos anjos”. A palavra “Maná”
surgiu exatamente da pergunta que fizeram os israelitas, quando o viram pela primeira vez. “o que
é isto?” Esta frase, em hebraico, é. “Man-acha”, ou “Maná”.

A Bíblia não diz que a expressão "Shekinah"se encontra em qualquer dos seus textos

Embora a expressão "Glória Shekinah" seja muito usada para definir a glória maior de Deus, esta
palavra que tem sido usada por gerações, não se encontra na Bíblia, nem mesmo no original do
Velho Testamento.

A Bíblia não diz que Salomão foi um rei obediente

Uma das instruções importantes que Deus deu a Moisés foi a respeito de algum futuro rei que
Israel viria a ter. Ele disse que o rei não poderia multiplicar para si CAVALOS, nem faria voltar o
povo ao Egito, para multiplicar cavalos. (Deuteronômio 17.16).

A outra instrução séria, foi esta. “Tão pouco a si multiplicará mulheres, para que o seu coração se
não desvie”. (Deuteronômio 17.17).

Salomão desobedeceu frontalmente estes dois mandamentos do Senhor, pois multiplicou cavalos
e mulheres. Em II Crônicas 1.4, lemos: “Salomão ajuntou carros e cavaleiros, e teve mil e
quatrocentos carros, e DOZE MIL cavaleiros”.

I Reis 4.26 mostra que ele tinha 40.000 cavalos. E o pior é que ele mandava buscar os cavalos
exatamente no lugar onde Deus os proibira de buscá-los. No Egito! (II Crônicas 9.28).

Ele também multiplicou para si mulheres e, conforme a Palavra do Senhor, essas mulheres o
fizeram desviar-se dos seus retos caminhos. (I Reis 11.1-13).

A bíblia Não diz que somente Corá, Datã e Abirão conspiraram contra Moisés

Em Números 16 encontramos o relato de homens que se levantaram contra Moisés, questionando


sua autoridade. No título do capítulo encontramos. “A rebelião de Corá, Datã e Abirão”.

Este tradutor me parece um astuto advogado procurando acobertar a culpa de alguém, porque, na
realidade, havia um quarto personagem, um quarto líder, que com igual peso conspirou contra
Moisés.

É isto exatamente o que a Bíblia diz.


Vamos conferir. “E Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a
Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete..”.

O titulista se esqueceu de Om.

O curioso é que daí em diante parece que esse personagem se acovardou, pois não aparece mais
no relato.

A Bíblia não diz que João, em Apocalipse, achou-se em espírito em um sábado ou domingo

O livro de Apocalipse é um livro de símbolos, um livro profético que exige de quem o lê um


profundo discernimento espiritual.

João estava recebendo as grandes revelações do passado, do presente e do futuro (1.19). Para ver
isto ele deveria estar presente em espírito nessas três dimensões temporais.

Foi por isso que ele se achou em espírito no dia do Senhor. Isto significa que ele foi arrebatado em
espírito ao grande dia glorioso da manifestação de Deus. Este texto não se refere ao sábado ou ao
domingo.

A Bíblia não diz que os apóstolos de Jesus eram solteiros

Tudo indica que dentre os apóstolos, tanto os originais como os que vieram depois, os únicos que
não eram casados eram Paulo e Barnabé.

Eles também eram os únicos que tiravam o próprio sustento do trabalho manual, enquanto os
outros, em seu trabalho de evangelização e ensino eram sustentados pela igreja. Veja a
argumentação de tal fato em I Coríntios 9.5,6.

“Não temos nós direito de levar conosco um mulher irmã, como também os demais apóstolos, e
os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?”

A bíblia não diz que o jovem que fugiu nu foi Marcos

No Evangelho atribuído a Marcos lemos uma narrativa um pouco tragicômica.

“Então, deixando-o, todos fugiram. E um certo mancebo o seguia, envolto em um lençol sobre o
corpo nu. E lançaram-lhe a mão. Mas ele, largando o lençol, fugiu nu” (Marcos 14.50-42).

Onde a tradição foi encontrar alguma evidência de que este jovem era João Marcos, o pretenso
autor do segundo Evangelho?

Afirmam isto simplesmente baseando-se no fato de tal narrativa não se encontrar nos outros três
evangelhos.

A base para afirmar isto é, contudo, muito fraca.

A Bíblia não diz que o sacrifício de Jefté foi deixar sua filha solteira para sempre
O capítulo 11 de Juízes narra o tremendo livramento que Deus deu aos israelitas, através de Jefté,
o gileadita.

Nos versículos 30 e 31 Jefté fez um terrível voto ao Senhor. “Se totalmente deres os filhos de
Amom na minha mão, aquilo que, saindo da porta da minha casa, me sair ao encontro, voltando
eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto”.

Foi imprudente o voto e grande o azar de Jefté, pois quem primeiro saiu de casa foi sua única filha,
o que fez Jefté rasgar seus vestidos em desespero.

Já li comentários, de exegetas medrosos, afirmando que o holocausto foi o da virgindade da moça.


Isto porque a jovem pediu a seu pai para chorar sua virgindade, junto com as suas companheiras,
pelos montes, por dois meses.

Por que esta idéia de “chorar a virgindade”?

Sabemos, muito bem, que para os israelitas era uma tremenda desonra não gerar filhos e a mulher
estéril ou que morresse solteira era considerada uma aberração ou mesmo uma abominação aos
olhos de Deus.

A Bíblia diz que, ao voltar a moça, seu pai cumpriu nela o seu voto.

Holocausto sempre se refere à morte de um animal e até de seres humanos. Os pagãos ofereciam
seus filhos a Moloque e até israelitas fizeram isto (Levítico 20.2).

Eram comuns, naquele tempo de desordem, votos loucos, semelhantes ao de Jefté.

Não sei porque existem teólogos que gostam de minimizar, ocultar, eufemizar e até torcer a
verdade clara da Bíblia, semelhante ao grande inquisidor da Idade Média que disse. “Deixa, Cristo,
sabemos cuidar da Tua Igreja melhor do que tu mesmo”!

A Bíblia não diz que Jesus ensinou uma oração dominical

Nas traduções Revista e Atualizada e Revista e Corrigida da Bíblia, encimando o Capítulo 11 de


Lucas encontramos um título.

“A Oração Dominical”

Por que esta invenção? Por que oração dominical? Por acaso onde está escrito que Jesus ensinou
esta oração para ser recitada aos domingos?

Na Revista e Atualizada temos o mesmo título antes de Mateus 6.9.

Será que ninguém jamais observou que tal acréscimo trata-se de um dogma?

Não existe qualquer prova que tal oração tenha sido ensinada por Jesus em um domingo para ser
feita aos domingos.
Isto pode levar-nos a um ritualismo vazio e sem sentido.

Ainda bem que uma tradução recente da Bíblia a revisada de Acordo com os Melhores textos em
Hebraico e Grego da Imprensa Bíblica brasileira, retirou esse acréscimo insensato e deixou apenas
este título. “A Oração”.
A Bíblia não diz que o enfermo junto ao poço de Betesda era paralítico

O título que vem antes do Capítulo 5 do quarto evangelho é o seguinte. “Cura dum paralítico de Betesda”. Este título não está
correto pois em nenhuma parte do texto encontramos o termo “paralítico”.

Parece até que nem havia paralíticos ali. O versículo 3 diz que ali “jazia grande multidão de enfermos; cegos, mancos e
ressicados, esperando o movimento das águas”.

Vamos acompanhar a leitura dos versículos 5 a 7.

“E estava ali um homem que havia trinta e oito anos se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava
neste estado havia muito tempo, disse-lhe. Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe. Senhor, não tenho homem algum que,
quando a água é agitada, me meta no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim”.

Ora, se ele era paralítico como afirmou isto: “enquanto eu vou”?

A realidade é que ele era apenas um homem enfermo e fraco. Não era paralítico. Talvez você pense que não existe importância
em corrigir-se tais erros, porque não importa se ele era paralítico ou tinha qualquer outra enfermidade. Mas, importa e muito,
porque ao falarmos das coisas de Deus temos que ser precisos em tudo, em cada detalhe, para evitarmos erros maiores.

A Bíblia não diz que o coxo curado por Pedro estava à porta do templo

No episódio da cura do homem coxo, em Atos 3, existe um detalhe bem interessante que merece ser observado.

Muitos imaginam que o coxo estava sentado à porta do templo, quando Pedro e João iam entrando. A coisa não foi bem assim.
A Bíblia diz que era naquela porta que ele pedia esmolas todos os dias mas, quando encontrou-se com os apóstolos, estava
exatamente SENDO CARREGADO por alguém para ser colocado no local costumeiro.

“E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E ERA TRAZIDO um varão que desde o ventre de sua mãe
era coxo, o qual, todos os dias, punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam”. (Atos
3.1,2).
O QUE A BÍBLIA NÃO
DIZ SOBRE JESUS

A Bíblia não diz que Jesus foi apresentado no templo ao oitavo dia

A família de Jesus, como boa família judaica obedecia rigorosamente a Lei. Quando uma criança nascia, deveria ser apresentada
no templo. Muitos confundem o ato de apresentação com o ato da circuncisão.

A circuncisão acontecia ao oitavo dia de vida do filho, mas a apresentação acontecia em um dia diferente. Qual?
Acompanhemos, na Bíblia, o que realmente aconteceu.

”E quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto
antes de ser concebido. E cumprindo-se os dias da purificação deles, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o
apresentarem ao Senhor” (Lucas 2.21,22).

E quantos eram os dias da purificação? Vamos ler Levítico 12.2-4 e tudo será esclarecido.

“Fala aos filhos de Israel, dizendo. Se uma mulher conceber e tiver um varão, será imunda sete dias. Assim como nos dias da
separação da sua enfermidade, será imunda. E, no dia oitavo, se circundará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois, ficará
ela trinta e três dias no sangue da sua purificação, nenhuma coisa santa tocará e não virá ao santuário, até que se cumpram os
dias da sua purificação”.

Neste caso, Jesus só foi apresentado no templo, no mínimo, com quarenta e dois dias de nascido.

A Bíblia não diz que Jesus caiu três vezes ao peso da cruz.

Existe uma tradição católica medieval que Jesus caiu três vezes ao peso da cruz, no caminho para o Calvário.

Existem ordenações sacerdotais em que os futuros clérigos encenam essas três quedas, antes de serem ordenados.
Não existe qualquer referência a essas três quedas ou até a uma queda. Vamos conferir os relatos dos evangelhos. Em nenhum
deles encontramos Jesus fazendo todo o trajeto com a cruz nas costas, e absolutamente em nenhum deles existe qualquer
registro de alguma queda. Vejamos.

“E levando ele ás costas a sua cruz, saiu para o lugar chamando Calvário, que em hebraico se chama Gólgota” (Quarto
Evangelho 19.7). Nenhuma queda é registrada.

“E quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz” (Mateus
27.32). Neste caso o evangelista é mais específico e mostra que Jesus nem levou a cruz, mas ela foi levada por esse tal cirineu.
Nenhuma queda foi registrada, nem de Jesus, nem do cirineu.

“E constrangeram um certo Simão cirineu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava vindo do campo, a que levasse a
cruz” (Marcos 15.21). Nenhuma queda.

A Bíblia não diz que Jesus foi sepultado no local mostrado hoje aos turistas.

Quando as caravanas vão a Jerusalém para conhecerem os lugares por onde Jesus andou, os guias turísticos têm a satisfação de
apresentar-lhes o sepulcro onde Jesus foi sepultado.

Muitos, mais emotivos, choram profusamente diante daquele sepulcro, porque não sabem que o local, bastante distante de
onde Jesus foi sepultado não é o ponto exato da sepultura do nosso Salvador, de onde ele saiu vitorioso três dias após o
sepultamento.

Lendo a Palavra de Deus com atenção re reverencia descobri, na própria Bíblia, o local exato, que não é aquele que os ingênuos
turistas “engolem”.

Confira, pois, em Quarto Evangelho 19.41,42 onde o corpo do Senhor foi colocado.

“E havia um horto NAQUELE LUGAR ONDE FOI CRUCIFICADO, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido
posto. Ali, pois, por causa da preparação dos judeus, E POR ESTAR PERTO AQUELE SEPULCRO, puseram a Jesus”.

Como vê, Jesus foi sepultado no próprio monte Calvário. Muitas vezes as coisas estão claras diante daqueles que, em lugar de
tirar conclusões precipitadas, preferem ir à fonte de toda a ciência e de toda a sabedoria. A Palavra de Deus.

A Bíblia não diz que Jesus foi crucificado entre dois ladrões.

Veja o que a Bíblia diz.

Mat 27.38 - E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.

Mat 27.44 - E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.

Mar 15.27 - E crucificaram com ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda.

Esses salteadores não eram ladrões, mas eram guerrilheiros políticos que lutavam pela libertação de Israel.

A Bíblia não diz que Jesus foi crucificado em um “madeiro lavrado”.

Apesar da beleza do hino que o Brasil inteiro cantou e ainda canta, Jesus não foi crucificado em um madeiro lavrado. Concordo
com as Testemunhas de Jeová que Jesus foi crucificado em uma “stauros”, ou seja um tronco de madeira rústica que não era
nem descascado, no qual se penduravam os condenados.

Um detalhe: os condenados não ficavam com os braços abertos, mas os romanos os penduravam com as duas mãos para cima,
pregadas juntas.

O sacerdote entrava no Santo dos Santos amarrado a uma corda?


É muito comum ouvir em pregações, livros evangélicos, sites da Internet é até mesmo em comentários bíblicos que os sumo
sacerdotes tinham uma corda atada a cintura por ocasião de sua entrada no Santo dos Santos. O objetivo desse costume seria
o de permitir o resgate do corpo do sumo sacerdote caso fosse consumido pela ira divina, mas seria isso verdade?
A lenda da corda sacerdotal

Todd Bolen, professor de Estudos Bíblicos no Israel Bible Extension do The Master’s College, Santa Clarita, Califórnia, USA,
afirma que é isso um mito. Ele destaca que esse costume “não é encontrado em nenhuma fonte antiga, incluindo a Bíblia
hebraica, o Novo Testamento, os Manuscritos do Mar Morto, Flávio Josefo [historiador judeu do primeiro século], os apócrifos,
a Mishnah, o Talmude babilônico ou o Talmude de Jerusalém”.

Como é de costume, quando se fala do sacerdócio Levítico, vem à tona a questão do sacerdote ser amarrado à cintura ou ao
tornozelo, em especifico no dia da expiação, para que, caso morresse no lugar santíssimo ao se apresentar diante do Senhor
que falava de sobre o propiciatório de ouro, fosse então puxado para fora.

Por enquanto, ainda não foi localizada a fonte original, mas aparentemente ele surgiu muito tempo depois da existência do
último templo judeu. A evidência bíblica e histórica indica que não havia nenhuma corda, pelo menos não para uso comum.

O renomado Dr. WE Nunally , professor de hebraico e judaísmo antigo, também diz o seguinte:

"A corda amarrando o sumo sacerdote é apenas uma lenda. Ela tem origens obscuras na Idade Média e continua sendo
ensinada. Não é encontrado em qualquer lugar na Bíblia, nos Apócrifos , Manuscritos do Mar Morto, Josefo, Talmud, Mishna,
ou qualquer outra fonte judaica. Ela simplesmente não existe!".

A Fundação de Estudos Bíblicos (associado ao Dallas Theological Seminary), da mesma maneira, reporta que suas pesquisas
classificaram a "corda ao redor do tornozelo, ou cintura, ou talvez o pé" como lenda "para descansar." Eles também apontam
que Aaron estava a usar uma estola azul, com sinos em sua bainha (Êxodo 28:31-35), quando ele entrou no Lugar Santo (não é
o Santo dos Santos) (Levítico 16:2-4). Quando ele entra no Santo dos Santos, ele lava e veste roupas de linho especial, não o
éfode com sinos. "Se não houver a sinos para serem tocados, não há necessidade da corda."

A Associação de Amigos Judeus Messiânicos levanta pontos com relação à dificuldade de arrastar um sacerdote morto fora do
Santo dos Santos:

"Você só pode arrastar para fora o sacerdote, se ele morreu no lugar Santo. Pela forma como as cortinas do templo foram
concebidas, o sacerdote não poderia ter sido arrastado para fora do Santo dos Santos. O véu foi feito com muitas camadas de
tecido. As cortinas eram sobrepostas e faziam um pequeno labirinto através do qual o sacerdote caminhava ... "

Portanto caros e queridos irmãos e estudantes da Bíblia fica aqui esta modesta observação, para que assim venhamos a
condizer com a responsabilidade que temos em ser mordomos dos valores divinos, servindo ao nosso semelhante somente as
riquezas da verdadeira revelação bíblica.

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