Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Apontamentos
O cristão crê que Deus está no controle da história e que Cristo conquistou a vitória
sobre os poderes do mal. Isto significa que o resultado final das coisas com certeza será
bom e não mau, que o propósito redentor de Deus será finalmente realizado, e que
“apesar de o errado, tantas vezes, parecer tão forte, Deus ainda é o soberano”.
Infelizmente, porém, os cristãos são muitas vezes excessivamente pessimistas acerca da
era presente. Eles tendem a dar ênfase ao mal que eles, ainda, encontram no mundo, ao
invés de dar ênfase à evidência da soberania de Cristo. p.44.
Portanto, o Reino de Deus deve ser entendido como o Reinado dinamicamente ativo de
Deus na história humana através de Jesus Cristo, cujo propósito é a redenção do povo
de Deus do pecado e de poderes demoníacos, e o estabelecimento final dos novos céus e
nova terra. p.53.
Aquele que crê em Jesus Cristo, portanto, faz parte do Reino no tempo presente,
desfruta de suas bênçãos e compartilha de suas responsabilidades. Ao mesmo tempo, ele
percebe que o Reino é presente agora, apenas um estado provisório e incompleto, e por
causa disso, ele aguarda por sua consumação final no fim da era. p.59.
[...] podemos dizer que, na posse do Espírito, nós que estamos em Cristo, temos a prova
antecipada das bênçãos da era vindoura, e um penhor e garantia da ressurreição do
corpo. Dessa forma, agora, nós temos apenas as primícias. Aguardamos a consumação
final do Reino de Deus, quando então desfrutaremos dessas bênçãos em sua plenitude.
p.75.
A tensão contínua entre o já e o ainda-não implica que, para o cristão, a luta contra o
pecado continua ao longo da presente vida. Mas esta é uma luta para se engajar, não na
expectação da derrota, mas na certeza da vitória. p.81.
Foi para Cristo, mas não é para nós. Uma vez que Cristo foi nosso mediador, nosso
segundo Adão, ele teve de sofrer a morte como parte do castigo que nós merecíamos
pelo pecado; mas, para nós, a morte não é mais uma punição pelo pecado. Para Cristo, a
morte foi parte do curso de sua vida. Para nós, a morte é fonte de bênção. p.95.
Aguardamos uma existência eterna e gloriosa com Cristo após a morte, uma existência
que culminará na ressurreição. Portanto, o estado intermediário e a ressurreição devem
ser considerados como dois aspectos de uma esperança única. p.119.
Concluímos, então, que o sinal da tribulação não é restrito ao tempo do fim, mas
caracteriza a era entre as duas vindas de Cristo. Por causa da oposição continuada do
mundo ao Reino de Deus, os cristãos devem esperar sofrer tribulações e perseguição de
uma ou outra espécie durante toda esta era. p.169.
A Segunda Vinda de Cristo deve ser considerada como um evento único, que ocorre
após a grande tribulação. Quando Cristo voltar, haverá uma ressurreição geral, tanto de
crentes como de incrédulos1 Após a ressurreição, os crentes que ainda estiverem vivos
deverão ser transformados e glorificados (1 Co 15.51,52). Então acontece o
“arrebatamento” de todos os crentes13. Os crentes que forem ressuscitados, juntamente
com os crentes vivos que forem transformados, são agora elevados rapidamente para as
nuvens para encontrarem com o Senhor nos ares (1 Ts 4.16,17). Após este encontro nos
ares, a Igreja arrebatada continua junto com Cristo enquanto ele completa sua descida à
terra. p.192.
Na ocasião da volta de Cristo, em outras palavras, tanto a ressurreição dos mortos como
a transformação dos vivos acontecerão numa sucessão rápida. p.282.
[...] os crentes não tem nada a temer acerca do juízo - embora a percepção de que eles
terão de prestar contar de tudo que fizeram, disseram e pensaram, deveria ser para eles
um incentivo constante para a luta diligente contra o pecado, para o serviço cristão
consciente e para uma vida consagrada. p.291.
A doutrina da nova terra deveria nos dar esperança, coragem e otimismo em tempos de
desespero difundido. Embora o mal seja excessivo neste mundo, é confortante saber que
Cristo conquistou a vitória final. Enquanto que os ecologistas, frequentemente, retratam
o futuro desta terra em termos sombrios, é encorajador saber que um dia Deus preparará
uma nova terra gloriosa, na qual os problemas ecológicos que agora nos assolam não
mais existirão. Isto não implica que não tenhamos de fazer nada acerca desses
problemas, mas significa sim que trabalhamos por soluções para estes problemas não
com um sentimento de desespero, mas na confiança de esperança p.322.