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30 years in 30 days: the deconstruction of participative environmental licencing in Minas Gerais, Brazil
RESUMO:
Licenciamento ambiental é a ação que define sobre a possibilidade ou não de implantação de determinada
obra ou empreendimento. Este termo foi introduzido pela Política Nacional de Meio Ambiente, em 1981
e, desde o começo, incorporou a si a avaliação de impactos ambientais. O licenciamento ambiental em
Minas Gerais se destacou pelo pioneirismo em inserir a discussão pública através do Conselho de Política
Ambiental, na votação das licenças ambientais. Entretanto, este modelo participativo foi fragilizado com
a aprovação da Lei Estadual 21.972/2016. Objetivou-se, neste artigo, descrever o processo de licencia-
mento ambiental em Minas Gerais, através de pesquisa exploratória bibliográfica e documental, expondo
o histórico, modelo atual e as alterações inseridas com a aprovação desta lei. O modelo tradicional de
licenciamento ambiental da década de 80 passou por períodos diferentes de implantação, consolidação,
questionamentos e reconstrução, ou talvez, desconstrução.
Palavras-chave: Meio Ambiente; Impactos Ambientais; Lei Estadual 21.972/2016; COPAM.
ABSTRACT:
Environmental licensing is the action that defines the possibility of implementing certain construction
or enterprise. This term was introduced by the Environmental National Policy, in 1981, and, since its
beginning, it incorporated into itself the evaluation of environmental impacts. Environmental licensing
in Minas Gerais, Brazil, pioneer in inserting the public discussion by means of the Environmental Policy
Council, in voting on environmental licenses. However, this participatory model was made fragile with
the approval of State Law no 21,972/16. With this article, we aimed at describing the process for environ-
mental licensing in Minas Gerais, by means of a bibliographical and documental exploratory research,
exposing the history, current model and changes inserted with the approval of this law. The traditional
model of environmental licensing in the 1980’s has undergone different implementation, consolidation,
questioning and reconstruction, or even deconstruction, periods.
Keywords: Environmental Licensing; Minas Gerais; State law no. 21.972/16. COPAM.
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acerca dos grandes projetos. competências do IEF, FEAM e IGAM. Essa unificação
Somente em 1997, foi instituído o Instituto e descentralização provocou modificações profundas
Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, através da Lei na avaliação dos processos de licenciamento (RODRI-
Estadual 12.584, que anteriormente respondia como GUES, 2010). Neste período, foi implantado no Estado
um departamento da Secretaria de Minas e Energia, o modelo de Análise Interdisciplinar dos Processos de
denominado Departamento de Recursos Hídricos. Regularização Ambiental (AIPRA), em que várias for-
O IGAM com a promulgação da lei supracitada foi mações trabalhavam na análise do processo de licencia-
criado já com subordinação à SEMAD. mento, com o objetivo de agregar valor à análise, dando
Conforme Rodrigues (2010) até 2003, todo o mais segurança e eficiência à decisão. Frisa-se que este
processo de licenciamento ambiental era realizado de modelo ainda é mantido no Estado. Até o final de 2011,
forma centralizada e segmentada, onde cada um dos entes o IEF, a FEAM e o IGAM permaneciam executando
subordinados à SEMAD era responsável pela análise dos atividades de regularização ambiental concomitante-
impactos ambientais referentes à sua área de atuação. As mente às Superintendências Regionais.
discussões sobre os impactos e a concessão das licenças Além da implantação deste novo modelo de
ambientais eram feitas pelas câmaras especializadas do análise, as Unidades Regionais Colegiadas do CO-
Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, PAM se consolidaram, desenvolvendo um importante
que foi instituído junto com a Lei Estadual 7.772/80. papel nas discussões ambientais na esfera regional.
Na época, este conselho recebeu o nome de Comissão Cada partícipe do SISEMA teve suas atribuições
de Política Ambiental. O fato das discussões serem re- reformuladas em 2011, com a promulgação da Lei De-
alizadas por um conselho resguardava a publicidade da legada 180 (MINAS GERAIS, 2011), e todo o processo
avaliação dos impactos ambientais, mas ainda assim a de licenciamento ambiental e demais atos autorizativos
concessão era proferida de forma fragmentada. passaram a ser de competência da SEMAD, através das
Em 2003, a Lei Delegada 62/2003 estabeleceu SUPRAM’s, atualmente denominadas Superintendên-
a regionalização das análises de impacto ambiental e da cias Regionais de Regularização Ambiental, que são
concessão das licenças ambientais de forma unificada, nove em todo o Estado, distribuídas por região demo-
através das Unidades Regionais Colegiadas do COPAM, gráfica e estão subordinadas à Subsecretaria de Gestão
com o assessoramento das Superintendências Regionais e Regularização Ambiental. A figura 01, demonstra a
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – cronologia com os principais eventos de estruturação
(SUPRAM’s), onde foram unificadas e absorvidas as do licenciamento ambiental mineiro até 2011:
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Em apertada síntese, de acordo com a Deli- cial poluidor, que varia de 1 a 6, em ordem crescente
beração Normativa COPAM nº. 74/04, as atividades de porte ou potencial, em que um empreendimento
passíveis de licenciamento ambiental ou regulariza- Classe 1 possui porte e potencial poluidor pequenos
ção, de forma simplificada, estão distribuídas em 07 e um outro empreendimento Classe 6 possui porte e
listagens, a saber: Atividades minerárias (listagem A), potencial poluidor grande ou significativo.
Indústria metalúrgica e outras (listagem B), Indústria O tipo de processo de regularização ambiental
química (listagem C), Indústria alimentícia (listagem é definido com base nesta classificação e pode ser
D), Atividades de infraestrutura (listagem E), Ativi- dividido em três formas distintas: dispensado de licen-
dades de serviços e comércio atacadista (listagem F) ciamento ou autorização ambiental de funcionamento,
e Atividades agrossilvipastoris (listagem G). Cada sujeito a autorização ambiental de funcionamento
atividade recebe um código de identificação e uma (Classes 1 e 2) ou sujeito ao licenciamento ambiental
classificação, de acordo com o seu porte e o seu poten- (Classes 3 a 6), conforme tabela a seguir:
Merece destacar que a classificação pela DN Resolução CONAMA 01/86 e das normas comple-
COPAM nº 74/04 não define o estudo a ser apresen- mentares citadas neste estudo como obrigatórias.
tado. É possível que existam empreendimentos nas No processo de licenciamento ambiental, foco
Classes 5 ou 6 que não possuem impactos ambientais deste estudo, a natureza das licenças ambientais pode
significativos, como lavanderias, e empreendimentos ser considerada como preventiva, corretiva ou de con-
nas Classes 3 ou 4 que possuem impactos ambientais trole, conforme Tabela 2. Embora na legislação federal
significativos, como minerações e usinas de geração exista somente a previsão das licenças preventivas, na
de energia. Assim, as diretrizes para execução de um legislação estadual é possível encontrar as licenças de
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) devem vir da natureza corretiva e de controle.
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Após definição da atividade, da classificação Minas Gerais se destacou pelo seu pioneirismo
do empreendimento e da fase correta do licenciamen- no processo democrático e participativo na concessão
to, segue-se o rito proposto pela Resolução CONAMA das licenças ambientais e foi, também, um dos Estados
237/97 (BRASIL, 1997), com o diferencial de que, que organizaram sua estrutura ambiental antes mesmo
após análise técnica e jurídica do processo, a proposta da publicação da PNMA. Subsidiado pelas Superin-
de deferimento ou indeferimento do projeto era leva- tendências Regionais e por outros órgãos participantes
da à julgamento nas Unidades Regionais Colegiadas do SISEMA, o COPAM deliberava os licenciamentos
(URC’s) do COPAM, que tinha o poder de decisão. ambientais e compensações, propunha diretrizes para
Neste sentido, as SUPRAM’s apenas subsidiavam téc- a política ambiental mineira, dentre outros.
nica e juridicamente as suas URC’s correspondentes, O modelo mineiro, apesar de pioneiro, tem
cabendo a elas o poder da decisão. Merece destaque sofrido críticas por não se renovar, pela longa de-
a participação ativa do COPAM, que segundo Viana mora e inconstância na análise dos processos, pela
e Bursztyn (2010), destacou-se como o primeiro ór- setorialização das discussões e pela abrangência, cada
gão colegiado no País a contar com a participação da vez maior, do licenciamento ambiental, que passou a
sociedade civil, em representação paritária. tutelar assuntos até então sob a competência de outros
órgãos intervenientes, mas ainda assim, demonstra
UM NOVO SENTIDO AO LICENCIAMENTO diferencial dos demais Estados por garantir a partici-
DE MINAS GERAIS pação popular, mesmo que setorializada.
Em 21 de janeiro de 2016 foi publicada a Lei
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Estadual 21.972/2016 que reestruturou a organização do Técnicas Especializadas. O IEF e o IGAM voltam a ter
SISEMA e inovou o modelo de concessão das licenças competência de analisar e decidir atos autorizativos,
proposto com a criação do COPAM na década de 80. embora tal decisão ainda esteja sem regulamentação.
Este projeto demorou pouco mais de 30 dias para ser Os prazos de vigência das licenças ambientais foram
aprovado em sessão única do plenário, alterando o mo- padronizados com a legislação federal, sendo a Licen-
delo que demorou mais de 30 anos para ser construído. ça Prévia válida por 5 anos e a Licença de Operação
Conforme Mensagem 87/2015 o projeto de proposição por 10 anos. Ainda, os órgãos intervenientes terão 120
da lei tem por finalidade aperfeiçoar o funcionamento dias para se manifestar no processo de licenciamento,
do SISEMA e garantir que as políticas de meio ambiente sem prejuízo da decisão final, embora a licença só
e de recursos hídricos ocorram de forma articulada, tenha efeitos após as manifestações necessárias. Outra
integrada, coordenada, transversal e eficiente, visando mudança proposta, mas não aceita pelo plenário da
à conservação, preservação e recuperação dos recursos Assembleia era a retirada da Polícia Militar de Minas
naturais, em prol do desenvolvimento sustentável e da Gerais do Meio Ambiente da constituição do SISEMA.
melhoria da qualidade ambiental do Estado. Busca- No texto final, a PMMG Meio Ambiente figura como
-se também readequar a estrutura básica e finalidades parte integrante do SISEMA.
dos órgãos e entidades que compõem o Sistema, com Há de fato, problemas sérios no modelo de
o objetivo de adaptá-los às novas diretrizes e à atual licenciamento utilizado em Minas Gerais, principal-
conjuntura socioeconômica (ALMG, 2015). mente no que se refere à participação do COPAM.
Gradativamente, após a publicação da Lei Apesar do pioneirismo, Carneiro (2003), Zhouri
Estadual 21.972/2016, foram promulgados vá- (2008) e Zhouri, Laschefski e Pereira (2005) destacam
rios decretos regulamentadores ou auxiliares, que dois tipos de problemas atrelados ao licenciamento
transformaram o ordenamento legal e estrutural da ambiental mineiro: problemas de ordem procedi-
SEMAD em colcha de retalhos. Há pelo menos 06 mental e problemas político-estruturais, em que, para
decretos de relevância para a questão ambiental em estes autores, o licenciamento é hierarquizado, com
Minas Gerais, a saber: Decreto Estadual 46.937/016, representações simbólicas do meio ambiente. Dentre
46.953/2016, 46.973/2016, 47.042/2016, 47.134/2017 os problemas estruturais, citam-se: conselheiros que
e 47.137/2017, que juntos resguardam as principais estão no COPAM há mais de uma década; troca fre-
mudanças no rito processual da regularização ambien- quente de papéis pelas mesmas pessoas, que ora são
tal, conforme demonstrado na Tabela 03. conselheiros, ora consultores, ora analistas dos órgãos
A mudança mais significativa dentro deste ambientais; juridificação dos problemas ambientais,
novo contexto, no que se refere ao modelo mineiro é em que esquecem-se dos conhecimentos técnicos
a retirada gradativa dos processos de licenciamento necessários para a busca de soluções; conselheiros
da apreciação das Unidades Regionais do COPAM, que assumem interesses parcelares e privados, deter-
levando os julgamentos de maior porte ou potencial minando assim, que, na prática, não haja paridade e
poluidor para julgamento centralizado em Câmaras legitimidade isonômica nas decisões.
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mento ambiental é, também, um dos maiores pontos Segundo o autor, desde 1989 a empresa responsável
de discordância e polêmica, em função de uma injusti- pela obra vem apresentando, reiteradas vezes, o Estudo
ficável omissão legislativa. Assim, numa análise mais de Impacto Ambiental aos órgãos responsáveis pelo
detida de todo processo, é possível inferir que o setor licenciamento na tentativa de obter autorização para
produtivo esteja de acordo com as mudanças propostas, implantar a hidrelétrica.
afinal o objetivo é tornar o processo mais eficiente, Zhouri (2008) corrobora com esta informação
mas ao mesmo tempo a decisão monocrática fomenta e diz mais, ao elucidar que as falhas do EIA/RIMA
a incerteza e a insegurança. Por mais difíceis que sejam advêm do fato de estes estudos serem cópias uns dos
os trâmites do licenciamento ambiental, ainda assim há outros e, pela escolha dos profissionais que elaboram
um momento para discussão pública, para manifestação este estudo ser realizada pelas empresas que tem in-
dos envolvidos ou dos setores que os representam. teresse no projeto, o que não o inviabiliza. Por isso,
Outro item que demonstra total falta de alinha- uma discussão sobre a necessidade essencial da obra
mento com o cenário crítico atual é o fato do poder de e de alternativas possíveis jamais acontece de forma
decisão sobre os projetos prioritários estar centraliza- plena, com a participação social e com todos os dados
do no comando do governo, em uma Secretaria com necessários.
viés contrário daquele apresentado pela SEMAD. Os Em uma análise sobre a implantação do mi-
grandes projetos são justamente àqueles em que, na neroduto na região de Viçosa, Minas Gerais, Oliveira
maioria das vezes, as comunidades mais carentes são (2014) demonstrou o quão importante foram as dis-
as mais atingidas e preteridas da tomada de decisão. cussões públicas no processo de licenciamento da ati-
Neste cenário, quando um projeto for declarado como vidade, inclusive para garantir a revisão dos impactos
prioritário, todos os trâmites de julgamento serão ex- ambientais. Neste mesmo ano, também relacionado à
cluídos e a SEMAD passa a se responsabilizar sozinha atividade de mineração, Barbosa (2014) demonstrou
pela decisão. que as organizações sociais e a participação pública
Fearnside e Laurence (2012) afirmam que há têm contribuído para os processos da região semiárida
uma tendência para relatórios favoráveis nos processos de Minas Gerais, com intuito de garantir a disponibi-
de grandes licenciamentos, pois as empresas consulto- lidade hídrica para todos.
ras tendem a prepara-los favoráveis à aprovação dos Exemplos reais demonstram que, ainda que
projetos, já que são contratadas pelos proponentes dos existam problemas atrelados ao formato do licencia-
projetos, que têm interesses financeiros pesados na sua mento de Minas Gerais, a participação popular garante
aprovação. Fearnside (2011) chamou atenção sobre os que os processos não sejam deferidos sem o mínimo
erros no levantamento de gases do efeito estufa gerado de debate e arguições. A fragilização do COPAM é
na implantação e operação de empreendimentos hidre- um risco a ser vivido neste novo modelo, pois pretere
létricos quando analisou a possibilidade de implanta- parte da sociedade da discussão ambiental do Estado.
ção de uma segunda UHE (Babaquara – Altamira) para
viabilizar economicamente a Usina de Belo Monte. No CONCLUSÕES
EIA/RIMA não foi considerada a emissão de metano
com a água que passa pelas turbinas e vertedouros. Fato irrefutável é que o licenciamento am-
Assim, o levantamento ficou subestimado. A equipe do biental em Minas Gerais construiu ao longo de sua
EIA utilizou dados da Eletrobrás e Furnas, omitindo implementação uma característica única ao Estado:
dados de instituições de pesquisas como o INPE, INPA de regionalizar a participação popular organizada
e universidades nacionais e internacionais, chegando nas decisões acerca das licenças ambientais. Com a
a uma falsa ideia de energia limpa. publicação da Lei Estadual 21.972/2016, voltou-se
Jeronymo, Bermann e Guerra (2012) exempli- ao modelo centralizado de julgamento e concedeu-
fica esta situação com o projeto da Usina Hidrelétrica -se novamente ao IEF e IGAM a competência para
de Energia Tijuco Alto, localizada no rio Ribeira de deliberar sobre atos autorizativos.
Iguapé, divisa dos Estados de São Paulo e Paraná. Ponto relevante também nas alterações trazi-
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das pela norma supracitada é que a manifestação dos BARBOSA, R. S. Mineração no norte de Minas
órgãos intervenientes pode não afetar a decisão do Gerais: tensões e conflitos pelo acesso e uso da água.
processo, mas a licença também não terá efeitos até Revista Desenvolvimento Social, Montes Claros, n.
sua obtenção. Além disso, a determinação de proces- 11/01, p. 43-50, 2014.
sos prioritários será realizada pelo Cedes quando se
tratar de empreendimento privado e pelo Secretário BRASIL. Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.
de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus- Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
tentável, quando se tratar de empreendimento público. seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e
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tado não o deixa mais obscuro e complexo, devendo fevereiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e
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tes, porém vale lembrar que estamos num momento BRASIL. Decreto Federal nº 99.274, de 6 de junho
de desconstrução daquilo que está arraigado aos en- de 1990. Regulamenta a Lei nº 6.902, de 27 de abril
volvidos: COPAM, somente esporadicamente e em de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
casos específicos. que dispõem, respectivamente, sobre a criação de
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30 anos em 30 dias: a desconstrução do licenciamento ambiental participativo em Minas Gerais
Paula Fernandes dos Santos, Luís Antônio Coimbra Borges
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