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Sorocaba
10 de Agosto de 2017
CARACTERIZAÇÃO E BIODEGRADAÇÃO DE ACETATO DE
CELULOSE
______________________________
Gabriela Sanches
Assinatura do bolsista
______________________________
Patrícia Allue Dantas
Assinatura do orientador
RESUMO
3
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5
1.1 Biodegradação de Polímeros ......................................................................... 5
1.2 Acetato de Celulose ....................................................................................... 6
1.3 Teste de Sturm ............................................................................................... 7
1.4 Análise em Espectroscopia de Infravermelho (FTIR) ..................................... 8
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 8
1.1 Objetivo geral da pesquisa ............................................................................. 8
1.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 8
3. DELINEAMENTO DO ESTUDO ....................................................................... 9
4. MÉTODOS ....................................................................................................... 9
4.1 Preparação do Solo Compostado .................................................................. 9
4.2 Síntese do Acetato de Celulose ................................................................... 10
4.3 Teste de Sturm ............................................................................................. 10
4.4 Preparo de solução e padronização de ácido clorídrico 0,1M ...................... 12
4.5 Preparo de solução e padronização de hidróxido de sódio 0,1M ................. 13
4.6 Retrotitulação do Carbonato de Bário .......................................................... 13
4.6.1 Parte Experimental da Retrotitulação ........................................................ 13
5. RESULTADOS ............................................................................................... 14
5.1 Solo peneirado ............................................................................................. 14
5.2 Teste de Sturm ............................................................................................. 14
5.3 Análise do pH do solo................................................................................... 17
5.4 Análise em Espectroscopia de Infravermelho (FTIR) ................................... 17
5.4.1 Acetato de Celulose .................................................................................. 17
6. DISCUSSÃO .................................................................................................. 19
7. CONCLUSÃO, CONSIDERAÇÕES OU IMPLICAÇÕES................................ 19
7. DETALHAMENTO DE ATIVIDADES CUMPRIDAS E NÃO CUMPRIDAS ..... 20
8. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 23
4
1. INTRODUÇÃO
5
Determining Aerobic Biodegradation of Plastic Materials Under Controlled
Composting Conditions.
Para a biodegradação aeróbia (o que acontece em um local de
compostagem comercial), o método de ensaio ASTM D5338 é utilizado para
determinar a biodegradação sob condições de compostagem controladas
enquanto. De acordo com a ASTM, para o plástico ser considerado compostável
ele deverá atender a três critérios: biodegradar, sendo dividido em dióxido de
carbono, água e biomassa. É necessário que mais de 60% do carbono orgânico
em homopolímeros e 90% em copolímeros deva ser convertido em dióxido de
carbono dentro de 180 dias (TIV PLÁSTICOS, 2013), deve se desintegrar, ou
seja, deve ser visualmente indistinguível depois de desintegrado e ser parecido
com o composto e não causar impacto adverso no crescimento das plantas (e
não apresentar níveis inaceitáveis de metais pesados ou substâncias tóxicas no
meio ambiente).
6
solução de hidróxido de sódio a 17,5%) que pode atingir até 98%, enquanto a
celulose para papel costuma apresentar 87% (PALEOLOGOU, 2012), os
produtos derivados da celulose de alta pureza são mais sofisticados e de maior
valor no mercado (VIDAL, 2012).
O grupo de acetatos é o segundo principal que necessita da demanda por
celulose solúvel, o seu destino primário é a produção de filtros de cigarros (cerca
de 75% do total deste grupo), seguido da produção de filamento têxtil de acetato,
utilizado no segmento têxtil (VIDAL, 2012).
7
deve ser vedado, com finalidade de não sofrer interferência do dióxido de
carbono provindo de fora do sistema (VINHAS et al., 2007).
É feita uma simulação de um ambiente real, utilizando solo em contato
com o polímero (SOUZA, PAIVA, 2011).
A normalização para a Determinação de Biodegradabilidade Aeróbia final
dos materiais plásticos sob condições de compostagem controlada – método por
análise de carbono, é a ISO 14855-1, ela estabelece que todos os passos do
processo devem ser seguidos conforme um padrão (FECHINE, 2013).
2. OBJETIVOS
8
3. DELINEAMENTO DO ESTUDO
4. MÉTODOS
9
4.2 Síntese do Acetato de Celulose
Em um erlenmeyer de 250mL foi pesado 10g de acetato de celulose
e adicionados 100mL de acetona P.A sendo realizada a medição em proveta.
Misturou-se com bastão de vidro e tampou-se o erlenmeyer com papel filme para
evitar que o solvente evaporasse. Colocou-se a mistura em agitador magnético
por 1 hora e meia, até sua total dissolução. Verteu-se o líquido em placa de Petri
de 11,5 cm de diâmetro e 2,3 cm de altura. A mistura permaneceu em repouso
durante quatro dias, até que o solvente evaporasse totalmente e a solução
solidificasse.
10
(BaCO3), que é um precipitado branco. O reator foi mantido a temperatura
ambiente e o sistema foi monitorado em intervalos de 24h. A produção de CO 2
obtido na biodegradação no erlenmeyer B, reage no erlenmeyer C, produzindo o
carbonato de bário. A determinação indireta do CO 2 é realizada através de
retrotitulação com soluções padronizadas do coletado no recipiente C.
A retrotitulação foi realizada com ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L e
hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L padronizados. Todos os erlenmeyers foram
vedados com fitas veda rosca todos os dias para inibir a entrada de ar do
ambiente no sistema biorreator. Foi inserido 10 mL de água a cada 7 dias para
manter a umidade do solo contido no erlenmeyer B.
A solução do recipiente C foi trocada por uma nova solução de hidróxido
de bário preparada a 0,02 mol/L (diariamente), sendo acrescentados 4g de
hidróxido de bário em cada um dos três reatores a cada dia de análise.
11
A amostra do Acetato de Celulose utilizada no experimento é a seguinte:
12
4.5 Preparo de solução e padronização de hidróxido de sódio 0,1M
Foi calculada a massa de NaOH para preparar uma solução 0,1 mol/L. O
hidróxido de sódio foi pesado em balança analítica e transferido para um balão
volumétrico (já com 50 mL de água destilada), foi completado com AGUa
destilada e o menisco foi ajustado com uma pipeta Pasteur, a solução foi
homogeneizada e transferida para um frasco de vidro.
Para padronização, foi calculada a massa de biftalato de potássio para
reagir com 25mL da solução de NaOH 0,1 mol/L. O biftalato de potássio,
previamente seco em estufa a 270 - 300 °C durante 1 hora, foi pesado em papel
de pesagem e transferido para um erlenmeyer de 250 mL, ele foi dissolvido em
50mL de água destilada e foram adicionadas 3 gotas do indicador fenolftaleína.
Para ambientar a bureta, foram usadas porções de 5 mL da solução básica
preparada e menisco foi ajustado na altura dos olhos. Foi feita a titulação com a
solução de NaOH preparada até quando o indicador começou a virar para um
tom rosa claro. A concentração foi calculada.
BaCO3 (s) + 2 HCl(aq)→ BaCl2 (aq) + CO2 (g) + H2O (l) Reação 2
13
uma coloração levemente rósea permanente, segundo as reações químicas (2) e
(3) já apresentadas.
5. RESULTADOS
14
Foram dois reatores montados: um controle branco (apenas com solo
compostado) e um reator com o material – acetato de celulose. Durante um
período de 30 dias, foi feito o acompanhamento diário, após este tempo, o
acompanhamento foi feito em dias alternados (até o dia 60) e após, o
acompanhamento foi realizado semanalmente até 227º dia de análise.
15
Gráfico 1: Quantidade de CO2 em gramas obtida em 227 dias de análise.
16
platô e que a biodegradação do material poderia ser obtida se houve mais tempo
para manter os reatores ligados. As análises seguiram o cronograma de
formação de CO2 desejado e seguindo o estabelecido pela ASTM.
O percentual de degradação em massa foi de 4% para o primeiro Acetato
de Celulose e de 8,5% para o segundo, conforme tabela 2:
Solo pH
Inicial 7,62
Acetato de Celulose 1 7,00
Acetato de Celulose 2 6,90
Com base nestes valores, podemos concluir que, nas duas análises, o pH
do solo ficou levemente mais ácido do que o solo puro, devido ao sistema
mantido fechado, sem a eliminação do CO2 para o ambiente. Os dois Acetato de
Celulose obtiverem valores bem próximos, sendo eles 7,00 e 6,90.
Um estudo futuro com o solo mais ácido pode trazer resultados interessantes.
17
biodegradação: com o material recém-formado, e num segundo momento após o
estudo da biodegradação, com o material parcialmente degradado (após 227
dias ou 33 semanas de análise em biorreator).
O Espectro de Infravermelho do material obtido antes e após o
experimento do Teste de Sturm encontra-se na figura 6 abaixo:
18
Comparando os resultados do antes e depois da biodegradação do
acetato de celulose, as características do material continuaram as mesmas,
inclusive o espectro apresentou picos semelhantes, evidenciando que durante o
ensaio não houve mudança estrutural significativa do composto. Não houve
evidência em relação à mudança estrutural como pode-se observar, a
biodegradação deve-se à perda de massa, um novo estudo é necessário para
buscar o mecanismo em escala atômica da biodegradação, e entender seus
mecanismos estruturais e o tempo em que o material realmente se biodegrada.
6. DISCUSSÃO
19
material pode ser obtida com um tempo maior de análise, porém, não segundo a
ASTM citada.
O pH levemente ácido do solo após a realização do teste de Sturm pode
ser considerado devido ao sistema ser mantido fechado durante todo o
experimento, sem a eliminação do CO2 para o ambiente.
Com o resultado da análise em Espectroscopia de Infravermelho, foi
observado que os picos gerados são característicos do material testado e que
não houve mudança estrutural significativa durante o ensaio de biodegradação.
RELATÓRIO FINAL
Aluno(a): Gabriela SanchesRA: 00075850Curso:Engenharia QuímicaTurno: Noite
Título do projeto:“CARACTERIZAÇÃO E BIODEGRADAÇÃO DO ACETATO DE CELULOSE”
Orientador(a):Patrícia Allue Dantas
Co-orientador(a): Não se aplica
Início da pesquisa:Agosto/2016Término da pesquisa:Julho/2017
Período total da pesquisa:12 meses
Realizadas Observações
Mês Semana Atividades/Orientações
Sim Não Adicionais
Agosto/ Pesquisa de material
1ª. Semana
2016 bibliográfico.
Pesquisa de material
bibliográfico e reunião com os
2ª. Semana estudantes aprovados no
Processo Seletivo de Iniciação Material ainda em
Científica 2016/2017. fase de cotação,
Pesquisa de material X portanto, não foi
bibliográfico e cotação de possível iniciar as
3ª. Semana orçamentos dos materiais para atividades práticas
pesquisa. do trabalho.
Pesquisa de material
bibliográfico e cotação de
4ª. Semana orçamentos dos materiais para
pesquisa.
Setembro/ Pesquisa de material
2016 bibliográfico e cotação de
1ª. Semana X
orçamentos dos materiais para Cotação de materiais
pesquisa. envia ao setor de
20
Pesquisa de material suprimentos da
bibliográfico e envio de Uniso neste mês,
2ª. Semana cotação de orçamentos dos portanto, não foi
materiais ao setor de possível iniciar as
suprimentos da Uniso. atividades práticas
Pesquisa de material do trabalho.
3ª. Semana bibliográfico.
Pesquisa de material
4ª. Semana bibliográfico.
Outubro/ Pesquisa de material
1ª. Semana
2016 bibliográfico. Busca dos primeiros
Pesquisa de material materiais que
bibliográfico e busca de alguns chegaram no setor
2ª. Semana materiais que chegaram no de suprimentos,
setor de suprimentos. X porém, ainda
Pesquisa de material faltavam alguns,
3ª. Semana bibliográfico. portanto, não foi
Pesquisa de material possível iniciar as
4ª. Semana bibliográfico, cotação de lacre atividades práticas
de segurança. do trabalho.
Novembro/ Pesquisa de material
2016 bibliográfico, busca de alguns
materiais que chegaram no
1ª. Semana
setor de suprimentos e
montagem do sistema de teste
de Sturm.
Pesquisa de material
bibliográfico e envio de Busca do restante
cotação de orçamento dolacre dos materiais que
de segurança do tamanho chegaram no setor
2ª. Semana
correto ao setor de de suprimentos e
suprimentos da Unisoe início da montagem
montagem do sistema de teste do biorreator que
X
de Sturm. futuramente foi
Pesquisa de material utilizado para realizar
bibliográfico e envio de o teste de Sturm.
cotação de orçamento do lacre
de segurança do tamanho
3ª. Semana
correto ao setor de
suprimentos da Uniso e
montagem do sistema de teste
de Sturm.
Pesquisa de material Início das atividades
bibliográfico e início do teste práticas da pesquisa
4ª. Semana de Sturm. devido ao atraso do
material.
Dezembro/ Pesquisa de material
2016 bibliográfico, realização do
teste de Sturm, escrita do
1ª. Semana
relatório parcial e busca de
lacre de segurança no setor de
suprimentos da Uniso.
Pesquisa de material
X
bibliográfico, realização do
2ª. Semana teste de Sturm e escrita do
relatório parcial. N/A
Pesquisa de material
bibliográfico, realização do
3ª. Semana teste de Sturm e escrita do
relatório parcial.
21
Pesquisa de material
bibliográfico, realização do
4ª. Semana teste de Sturm e escrita do
relatório parcial.
Janeiro/ Pesquisa de material
2017 bibliográfico, realização do
1ª. Semana
teste de Sturm e escrita do
relatório parcial.
Pesquisa de material
bibliográfico, realização do
2ª. Semana teste de Sturm e escrita do
relatório parcial.
Pesquisa de material N/A
bibliográfico, realização do X
3ª. Semana teste de Sturm e escrita do
relatório parcial.
Pesquisa de material
bibliográfico, realização do
teste de Sturm, escrita do
4ª. Semana relatório parcial e
caracterização do acetato de
celulose por FTIR antes da
biodegração.
Fevereiro/ 1ª. Semana Realização do teste de Sturm.
2017 2ª. Semana
X N/A
3ª. Semana
4ª. Semana
Março/ 1ª. Semana Realização do teste de Sturm.
2017 2ª. Semana
X N/A
3ª. Semana
4ª. Semana
Abril/ 1ª. Semana Realização do teste de Sturm
2017 2ª. Semana
X N/A
3ª. Semana
4ª. Semana
Maio/ 1ª. Semana Realização do teste de Sturm
2017 2ª. Semana
X N/A
3ª. Semana
4ª. Semana
Junho/ 1ª. Semana Realização do teste de Sturm e
2017 2ª. Semana escrita do relatório final sem
os últimos resultados. X N/A
3ª. Semana
4ª. Semana
Julho/ Realização do teste de Sturm e
2017 envio do relatório final sem os
1ª. Semana
últimos resultados para
correção da orientadora.
2ª. Semana Realização do teste de Sturm. N/A
Realização do teste de Sturm e X
análise do pH do solo antes e
3ª. Semana após a biodegradação do
material.
Caracterização do acetato de Ida ao parque
celulose por FTIR após tecnológico para
abiodegração e escrita do realizar o teste de
22
4ª. Semana relatório final com os últimos FTIR e escrita dos
resultados. resultados finais do
relatório final.
Observações: Os materiais demoraram a chegar e por isto, houve atraso na parte prática da
pesquisa, iniciando-o no final do mês de novembro, porém, tivemos tempo hábil para realizar
todas as atividades no tempo previsto.
8. REFERÊNCIAS
23
OLIVEIRA, R. B.; LIMA, E.M. Polímeros na Obtenção de Sistemas de
Liberação de Fármacos. Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3 (1), 29-35, 2006.
24