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Projeto

PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE

Apostolado Veritatis Splendor


com autorização de
Dom Estêvão Tavares Bettencourt, osb
(in memariam)
APRESENTAÇÃO
DA EDiÇÃO ON-LlNE
Diz São Pedro que devemos
estar preparados para dar a razão da
nossa esperança a todo aquele que no·la
pecHr (1 Pedro 3,' 5).
Esta necessidade de darmos
conta da nossa esperança e da nossa fé
hoje é mais premente do que outrora.
.; ... visto que somos bombardeados por
numerosas correntes filosóficas e
religiosas contrárias à fé católica. Somas
assim Incitados a procurar consolidar
nossa crença católica mediante um
aprofUndamento do nosso estudo.
Eis o que neste site Pergunte e
Responderemos propõe aos seus leitores:
aborda questOes da atualidade
controvertidas, alucidando·as do ponto de
vista crlstAo a 11m de que as dúvidas se
"-"'
-
I.... .. dissipem e a vivência católica se fortaleça
_.... no Brasil e no mundo. QueIra Deus
abençoar este trabalho assim corno a
equipe de Verltalis Splendor que se
encarrega do respectivo slte.
Rio de Janeiro, 30 de Julho de 2003.
P8. Este>vilo BettencoUI1, OSB

NOTA DO APOSTOLADO VERITAT1S SPLENDOR

Celebramos convênio com d. Estevão 8et1encourt e


passamos a disponibilizar nesta área, o excelente e sempre atual
oonteúdo da revista teológico • filosófica "Pergunte e
Responderemos~. que conta com mais de 40 anos de publicação.

A d. Estêvão Beltencourt agradecemos a confiaça


depositada em nosso trabalho. bem como pela generosidade e
zelo pastoral assim demonstrados.
. :.
i . .'
o'
.. :/i.~ ~\/':;~ ~;. .\ . .
I '. ~ . :,'.. . ! ,00
'. ., ..
.. ..

. SUMARIO

.'" o Tempo Oportuno


....0 A Renovaçio Carismática: Que é7
Silenciar a Verdade para Preservar a paz?
."
I '"

a " Paralso Terrestre: Saudade ou Esperança?"


-.
'
Pecado Original : Como Entender7
«
.....
l!

li)
o
..'"
A N O XXVII FEVEREIRO 1986
..... _-
P'EROUNTE E R ESPONDERiMOS

Dlmor-ReIpo __ I:
.... . .
FEVEREI RO - 1986
N9285

SUMARIO
&thlo &.ttencoU" OSB
Autor e RId.or de tod • • rnI1fri.
publlude lWbI IMrlópico
Clmo,..Admlnlltrsdcw
A RENOVAÇAO CARISMA TlCA : QUE ~ 2
D. Hildabrlndo P. MlII'tinl OSB

Ad,",nlstr1l9io. d~lpo: NIo seriI melhor. . .

Ediçh Lumen Christl SILENCIAR A VERDADE PARA


Dom GlI'II'do, 40 ..... fP. andar, S/50! PRESERVAR A PAZ? .. .. • , • . , . • .• •• 11
Tel.: (021) 29107 122
ClllI.. pastai 2e66
2(JOQ1 - Rio di Janeiro - RJ Que howe7 Que nlo houv.?

Assln.'ura d. '986: Cr$ 100.000


"PARAI~O TERRESTRE : $AUOADE
OU ESPERANÇA?" . •. . . . . .• . • ...• . .
,.
.P,,.. pagamento da assinatura de FreqÜente hesluçl"o:
1986. queira depositar 8 imponân-
PECADO ORIGINAL. : COMO ENTENDER? 31
eia no Banco do Brasil pare erHito
na Conta Comote n90031 304-'
em nome do Mosteiro de Silo Bento M.1s um documento d. Sinta 56:
do Rio de Janeiro, ptlAveI na Agln-
, . d. ~ ~u, Cn~ 0435) ou en- O RECURSO AO EXORCISMO : . . . . •.• . .3
vi.r VALE POSTAL pag6ve1 na
Agtncia Central dos Comios do
L I VROS EM ESTANTE . . • .• .. . . .. . • ••
••
Ria de J .nei ro.

NO PROXlMO NOMERO
RENOVE QUANTO ANTES
286 - Março - 1966
ASUA ASSINATURA
. " Fidel • 11 "-'iglJ:!. Co~ co", FI'II
BIIno" _ HOIid~o com os InabOll" . - " fll_
fh dO RlI!ldonanqnlO Inl,. I-Ion"IIm I Mui","
CoMUNIQUE-NOS QUALOUER 10. Hildlb.endl. - 01,.11.. do I-Iomftn . Olsnl-
MUDANÇA DE ENDEREço d á Humwla. _ O 01",,10 80 Foro ("lIrnD.

CompIllçIo .lrnp... lllo:


COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA
"Mltqua s.niva"
SIntas Rodriau-s,24O
Rio de Jlnllro
o Tempo Oportuno
Aos 12 d, frtlrliro ltm inicio o tempo da OUVllma, qUI Ir' Ité
O domina0 di PiIco. (30/03) em 1986. ~ 8,t. o per(odo mais unto do 8110
00, como dium OI mtstl'll de espirltuallda. «) perfodD-pldrlo da vide eriI·
tl Com 1,.lto; In, conlisblem yiVlr o B.tlsmo • a EIJClrild., ou 111., Im
pwticip.r da moru de Crino p". 01*=.:10. d. reuurrtiçlo do Senhor p ••
uma vida nove: o crlstlo .. transf.... diarilmente dt .... tus.u p.r., I novKl.
de ou do Wllho nomem parI o holNlm novo (cf. ff 4,22-24; 2Cor 5,171 nt
estar pJenam.ntt confiUUrado I Crilto no dia em que seu ccrpo for N_i·
tido l ..me'hll"lÇl do COrpo • JeWllci. FI 3.2011. O,.. o 1I'mpo da Ou....
ma pi5e Intl 05 olhos do criitlo este programa d, modo muito tnUtiea, con-
"Idando-o a moer.r I N8 cruz cotldlan•• CNZ glorlOSl do Slntlor Jesus.

au ....sm. ,"Im .,tendida' "tempo oportuno" 12Cor 6,21, • graça ..·


peci.1 d, Delll. qUi IsperllClos MUI
Ali.: •
f1Intt.
fi". um. corwenio -Clldl vu mais coe·
EJCriwras .. l'I"rwm não r.-o à paclfncia de Deus, 'fUI con·
cede aos homem novas. ncwos PIUOI parti qUi IUliHm m.il rtdictlnwnta .
• SUl convmlla ,1inu. nzU ti::litd. ou JUP8rlicl.lmente pritiCldl;: HOnpre-
z.M • riqueza d • .ua bondldt. plIClincll . lonll.,imidadt, desconheatndo
que a tJenleJ"lldedt da Deus ta o)ll'Iid., come"i:J7" IRm 2,4; d. 3.26; 2Pd
3,9J. Coruidlrl1'ldo IItG, o escritor crlnlo Tlrtullano It 220 .p,rox.imtd.-
rnenbl~ dlzi. que De... ' o Mod.lo d. pecilncl.; 4 o Pai qUi mtisllbt p...
cltntar em Nlaçlo • ..uI fllho •.

O cham.do a c:orwenlo naotlm 1988 num mundo qlUdo. lmeGu'


io.: OUI NrMdio lhe pocI.rlo lev.r OI crirtJos.7 - Sem düvida, OI recursos
de clincl. I Mcniet qLlt possuem. .. M.. muito mais IInd. : m.iI do qUI de
qualquer out,. coiu, o mundo prtclll de .... tldad•• cf. IIntol (cf. 2Pd
3,11.1; llta4 o gr....cIe tesouro d. humanld_, ••ouro qui" rl rrll'dlop.r.
OS malH m.l. profundos. " Um. alma QUI se elevl, .!lVI o mundo IntelrG",
diz!. MbillMfltt Ellubtdl La.ur. Du Justos tlriem obtidG • MlYa;Ig d.
Sodoma. Gomorr', confonN Gn 18,22-33. o... Deus umb4m hoje procur• .
".lI: justos" no mundo, qUi .!t quer uivar.

Os f~i. católlO)I dG pod.m d.ixar di perceber .....pelo. . . Apelo


• QUI Nflitlm sob,.. • lua I1Isponubllidldl • &numlm IIIn,rQLIm.ntl. lU'
voceçiio li Wltidldl • • • Santldld. qUI nlo' outra miM ,.nlo ••", de Sllber
dl.r um $Im pronto. mtgnlnlmo I todos o. sln.l. d. von1lCN de DeUI, "s.
fim," isto. Nr" uivo. ; • • Itr• • tltwl. dt, por graça de Cristo, .. lver mui·
tos irmi»!"
....
4.
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS ..
ANO XXVII - n'?285 - Ft'IIIl"Iiro d, 1986

Malsuft1lvez.:

A Renovaç40 Carismática: que é?

Em ,fT/r.: A R.~ Cari.m61lu c.t611c. tem procurado volt ... •


" PIr8 • _ do Elplrho Sinto. que vem I"InOVlndo di..,... • • d,
tllTI mediante lrupol do or'8Çl), Ed. . . dldlcUII ao IDU'IOr d, Deus, i ~.
~. i lotitul"l di BIbII... tlm reconduzido multot fttl. 10 ""'lO d8 ~ .....

_....
de c.t6Uc.. Os P.p. nlg .. \Im tu ...ado • exprimir o NU auoIo j ifllplraçfQ
fUMamentlll cbI R.~ Caritm6tlc. Ca16I1C1 • 10 ""0 uercrcio d.

•••
Em PA 28211985. pt,I. 312·384, public.mm um art.lgo sob ... R."oy.,
çlo CarlsmttlCl Cat:611c1IRCCJ. que apontava desvios exlntntn dentro do
MovlmenlO. prlneiplll1'llntt Im paíSl' tstrangtlros. No Brasil, M noticias fi·
dtdI!J1. de qui nio ocomlm tlls f.lha gUIIIS, mas, 10 contr.lo, • ACe
tem produzido OI)plolOll frutos, levando multOi fi" ••descobrir I vide d,
or~, • leltur. de BrtMl•• I unllo com Deus. Como Im todo MovllTollnto
hum.no, pode t!l\Ier ne RCe f,lhas, dIvidas Ispeclalmente I pusou qUI dia
mehi vllor., Ixtrlordin'rio da que 10 ardln.io.

Vlsando. pois, a um. Image", positiva da RCC, trantc~mas 8QUi


parte (ou se", a pp. 4-DI do folhlto ofiçi.1 do Movlm.nto C&rllmltic:o•
..,metlt.do por D. Sil....stre S<:indi... , An:ebltpOde Vitória (ES). Assessor
d. RCC desliP'ldo ptl. Con.rinel. Ntclon" doi Blspol do BraH . O tEtukl
do folheto soa: "R.nov~ cariunitic. Cl16l1e.: O QUE ~jI'''. edlçlo d.
ComllSlo Nacionll de Serviço di Rtnovaçlo Carlsmttla Cltólica, Bmflll,

,.
DF .
RENOVAÇÃO CAIlISMATICA 3

O QUE t A RENOVAÇÀO
CARISMÁTICA CATOuCA

I) :e um sopro do Espírito Santo que impele os eristlOla terem lima


expedinei. pessoal t e
viVI da presença e da -rio de Deus. uma luz dÇl Espl-
dlo Santo quo os faz reconhecer que Jesus Cristo é o Senhor de suas vidas,
e
di llfej. e d, HIS10ria. o Crislo c~ndo neles, conflrm ..do-lhesl fé .
rotalecendo.-os nl Esperança, convertendo4hcs 0$ coraçocs pan O perdia
completo e o unor de Caridade, tomando-os abertos aol dons e carismu
que Ele quiser dar-lhes pari servirem aos irmlos.

b) A RCC caracteriza-se pela valorW ylo da oraçlO individual e comu-


nitária,I p.rtir da Vida e da Palavra de Deus, nlientando-se I orlçlo de
louvor nas forml! mab variadas.

c) A RCC leva. um. vida nova,' UM NOVO PENTECOSTES!

Sob I açJo do Esplrlto Santo, u pessoas experimentam liberuçlo. ale-


&ril, segurança, crescem no amor lO ~róxlmo. na vtv~ncll comunitária.
aprendem. clisccmlr • vontade de Deus e. pennanecer em comunhlo com_
I HiemquiL .

d) A RCC reali%l uma fonna de evangeliuçlo e de aprofundamento


doutrinai, atravis da medil&Ç1O e do estudo pessoal da Saanda Escritura e
de outras leituras de orientlÇ1o cltóllca. atrav6s do enJillo dado nas reuniaes
semanais, bem como em Seminirios de Vid~ do Espírito, RetilOS e Cunos.

e) A RCC visa contribuir pua a renovlÇlo esplrilual d.llltlj •. Dirige-


se. portll'lto, a Bispos, Sacerdotes. ReliaiOlOs CI l...ei.1OS (lObretudo pratic ..-
tes fi enpjados),levmdo-os a aleançu aquela rtnoyaç!o Interior, no Espíri-
to, exiBida pelo Concfllo V.deano lI, de modo que os Rlhos de Deus, espe-
lhando-sc: em fris10 Jesus e piados pelo &ptrito Santificador, possam cami-
nhar com KJUrança rumo.t. santidade, meti comum e definlUva de todos. A
Isto se displk:m QS servos da RCC e 0$ membrO$ mm consclentu.

f) Embora nlo tenham como primeiro objetivo um. intençlO missh>


niria, irlo i, de conqulstu pes$OIIlIIo-cristls ou afast.du da Ipja, os Gru-
pos de Oraçlo da RCC do abertos a todos: SÃO. PORTANTO, GRUPOS
DE FRONTEIRAS. Neluap;uecem elementos nlo-enpjados • .,.111\0 nJo.
praticantes. muitos dos quals ficam tocados pela Graça de [)eUl e se conver·
SI
4 " PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 211/1986

tem. Aparecem, também, CUri0505 e mesmo pusou doenlu e desequHbra·


das. à proc:Url de alençlo ou de turJ , ttraidos pela caridade do Grupo.

&J Os membros da RCC nlo devem constilulr·se em estrutura de l&re'


jl , m:llS engajar-se nessas estNtura (CES's, PatOquiu. Diocese), levando para
elas a luz neMI e I força recebida pllllCMr ollareja e no mundo.

DONS E CAlUSMAS

A lareJa é essenciabmnte clrismiticl e o Espírito Santo ~ • alml da


tareja que Impulsiona aqueles que nela estIo Inseridos. 1 continulÇlo d. obra
de JCSU$ na realiuçlo do Reino do Pai no mundo. Porque para cada um silO
distrib\lídol dons e serviçOl (Ef 4, 1J.l3) c (J Espírito Santo n05 lndica c nos
levai cclificaçio pessoal Cda comunidade, somos testemWlhas d. prueJlÇa
do Reino atrav6s de um compromisso de amor paR com Deus c pua com o
mundo.

o Espírito Santo se di lOS homens pu. santific'·JCJI e dcnama IeUI


dons, concedidO$ peJa superabundlncia da economia do Senhor pita fazer ..
!.peja CJeSCer, pisa IÚirmj-la e sustenU·la.

"Pura uercerem ta/ aposta/ado, o &pfrito Santo - que opera a fQnti-


j1coçlD do po!IC de Deu atravã do ministb(o fi dos $IIcnzmmtos - confn-e
dOltS pecul/4n:J tIOJ /f~u (~f. /Cor 12,7), distribufndo-os a todos. um
lJÚIdtJ
porlUR. conforme quer (/Co.r /2, //}.demtJllmqute_qull, tqundOQ
tnlftl qu~m:ebtv. ttllflbbn a ponha a stII'4'O de OUlrrm t ~}am elu pr6-
prios como bons dlsptnSlldonldlllfGfa multiformetk Deus (IN 4,10), ptI-
ra a I'dIJlellf60 de toda o eorpo lUr cilrlda1c (cf. Ef 4, 16). Da acdtaç«J des-
tu ~mM, mamo dos ntIÚl simples, ~ em fnor de cllda um dos /fils o
direito e o dn~ de txtrd·los para o bmJ dOllromem fi tl t:diflc#filO dIIl".-r-
/4. dUltro da Ip}tz fi do mundo, /VIliben»de do &pirito &urto, que SOprtl
o.tkk ~flr {J.o l,8J, flfWnuJmD tempo nllcomunh60com O1imt4rn em Oirlo,
sabretudo com flUI plUtQnS, 11 qumt CIIM }ul.r sobn (I atUntlcidodfl fi o
UfO dOI catúmas dentro d4 ordem, ,.s, por eerto panI ocnn,u;~m o Espiri-
to. mas" ptW proVartnl t/.Ido e reterem o qufli bom (cf /n 5.12.19.2/)"
(Apemolicam ÃClUosftatem 11.3).

Em SUl audlencia lOS Ifderes reunidos em RoJlll pua .. Primeira Con,


ferencia Internacional, em 1975, o Papa r aulo Vl d isse:
RENOVAÇÃO CARlSMÁ nCA · ,
"Sim, qutridos filhor t flllw. i dtu/o de CrislO ([lU" mundo "ejtl
I'OJ= botIs obrtu. ti bondlllie dt JlOSSOS tiros, ti plOVtI de lIOU8t »Ms cri!II, t
que tlorIftqut o Poi que tsta nos ctuJ IM' J,/6J. ISIo i Illnowlç6o tspiritutti
de .,t:nJtlde t IOmen't pode COIlSe,.,ir-se medl4nr~ o Elp{rltO &"'0. Por lJw
não CfUGlrfOJ dt f!Xorr....'1OI "«mmttmttltt ti aspirar ptlos melera dons
(lCor 11,31 J Eut foi nono penJ4tnfllro ontem, Q1l_0 dlwmos IW sole-
nid«k de Pent«OUtJ: sim, utllé IIm"dQI"de oIqrl4. ma rambim de mo-
luçDes t pr0p6sitos: obrlr-nolllO Erplrito &Imo, eliminar rudo o que se op6e
à lIÇifO do &plrlto t produnar, rui auttnricldadt criStll de noUII "ft/Q dúirill,
queJauséo&nhor' ':

Se Joio XXIII abriu ujanelas dll,reja ao sopro renovld.or do Elpfri.


to Santo, Paulo VI abriu tOO_ as portas:

''JeJW Cristo, S41vador dos homens. difunde seu EspÍJ'ito sobre todos.
um ocrçlo de ptlJDlU. (.\101. 10 n.tre/iz., exclui de seu tIntOr tVrdIr que
M/tlllnuJ únlcQ ptSlOll, Mo posJUf o Espúlro tU OtItD. Por illO ti iJÇ60 6POI-
foliu tem de comprundB ti lodos os Itol'lWts. desttMdm ti ~ tOmartrrf /f-
lhos de [}a,,':

"O Espírito Santa unlrlCl na, comWlhlo e no minllt'rio e prOl! J\II


Ipjl com diYetsOl dons hierúquicos e carismáticos alm'. doi tempos,
viviftcando, como se fosse· lUa alma, u InltituiÇOt. ecleslúticu" {AG 4). Por-
tanto, lonp de serem um obstáculo para a evanseliuç.lO, a hlerarquia e u
instiluiljOes 110 Instrumentos do EspCrito e da ança.

Os carismas nunCl estivemo ausentes da Isre:ia. Paulo VI expressou


SUl cornpldncia p~ com a renO'YlyJo espiritual qlae apueee nM meios e
lupres mais diversos e que levI à onçlo de a1egril, l unlJo íntima com
Deus, , fidelidade lO Senhor e a uma profunda eomUllhlo de almas. Do mel-
mo modo procederam virlu Conferêncl. I!pi~opais. Contudo eUa renova·
çio CxJF dOI past-ores bom senso. oricnllÇ'o e discernimento, para que se
CYilem exqcn» c demos PCrilosos (cf. LO 12; PuebJa, no. 20S.206.207).

FRUTOS

·Esses flUtOS,. mencionados pelos Pl pU e lembrados em Puebla, n.


"207 , slo, entre outros, os Kl"intes:
S3
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28Sf1986

a) Busca de or.çlo individual e comunitária, sobretudo de o~1o n·


ponlinea de louvor. de llepil e agradecimento, wando-se expres-
$lo corporal e cintJcos.

b) Amor to Pllavra de Deus, qUI pUIIllCr meditada diariamente.

c) OisponibilidalSe " Vontade de Deus, unilo íntima com Ele: e.lldelj·


dade a Cristo Senhor.

d) Apoio mútuo di fll! e vivéncia cristl, pelos testemunhos dos sinais


que Deus vii operando entre as membros do grupo _ expreSSl, es·
pecialmente, atnvis da partilha dos sofrimentos e das alcari&J.

e) Manifestaç.lo dos carismas do ~p{rlto. raz.endo eco fiOS das comu-


nidades dos tempos dos Apóilolos.

O Maior unllo familiar.

s) Redcxobetta 40 papel de Maria nl Igreja.

h) SUtJimeoto de voc.ç6es sacerdotais e reUsiow.

i) Fre:qilincia mais: consciente aos Sacramentos.

Obs.: () que na RCe se denomina BATISMO NO ESPI'JuTO SANTO.


lIbemOl que 010 é um Sa<:ramcnto e, sim, uma experil:nda viv. e pcssoa.I de
Deus - uma EFUSÃO DO ESPllUro -, que fu desabrochar I semente n-
eeblda nO Batitmo e nOS permite perceber. profundid.de do Seu Amor mi-
sericordioso.

GRUPOS DE ORAÇÃO

Os grupos de oraçlO sustentam um. vld. tlplritual dinlmicl para os eril'


tIol,lndividullmente e em comunidade.

AI diversa atividades dos grupos de oftÇlO favor«em um enc:ontro pu:


soai com o Senhor:

• I o~, sob virias (ormas: IOUVQT, IÇa0 de graças, oraçOes contem-


plativas. oraçtlcs em Unguas. petiçoo de snças e cuns;

s.
RENOVAÇÃO cAlUSMAnCA ?

• os d ntlcos. que sio formas de oraçlo:


• o sUlnci.o;
• o cxcn:fdo dm dons carismiticos;
• 11 leUum di BIbUa;
• Instruçlo;
I
• OI tcs1emunhos 011 partUhu, que edificam I çomunidadc.
As reunlOes de oraçlo se basel&pl na fé na promessa de Jesus : "Onde
quer que duas Ou mais pessoas se reunam em meu Nome, esUtel no meio
delas" (Mt J8,20). A orlÇlo espontânea é uple:s e sincera. O louvor ceie·
bra I bondado e os atributos de n~ Deus. exprimindo nosso desejo de vi-
ver na SUl Graça, no seu Amor e na sua Presença. H' arandc liberdade de ex-
presslo, poiJ o Espírito Santo mO'ole OI eoraçõel patl loraçio.

A reurulo de oraylo é um )upr de renOYaçlo cspilhull. NIo lub5tituJ


• vida ucruneJl.tal. mas Je'I • Vllorizá.la. NIo é telapia de grupo. nem deve
ser procurada com csta finalidade. Estimula. vida espiritual, a fé e todas IS
formas pel&s quais Deus vtn'I • seu povo, tnnsformando-o num. c;omunida·
de do amor.

o arupo de oraç'o tem um nliclto central, que disceme I moç'o do


Espírito e lValia cada reuniJo. Ceralmente esse n6cleo se reUne em horas di·
ferentes pan esse ministir:lo.

os PAPAS E A RENOVAÇÃO
Em Grottafemll, peno de Roma. de 8. 12 de outubro de 1973, teve
lupr o 1 Conpuo de Líderes d. Reno'8Çlo Carismitiça. Dele puticlpanm
120diripntes que procediam de 34 p.íses. As palavras do Papa Paulo VI, na
.udi~ç1.~. ~~ lfileres. foram u selUintes:

"EJtIllflDJ fUmam'II" m'utJftldo: no qui atal:/azl/'lelo. Ou~lmos fr


lar multo Il)brt o quI «0"'«1 I"m ~ I 1101 llfOzlj4mol.

Alqr~1JO: COI'IVOSCO, qumdtn tIInifO,. pela nrrcwQIÇlod, y{diJ elpi·


rllU. que hofl I", dÚl se frUIfIl/ata nall't}ll,:«J dlfev1ta formas li I m di·
flTllliu tmtblenru. NUM rtIIOV1f1l:) trp(I1'tClm certas /'IotllS comun::

- o IOsto poIlUM o1tJf6o profunda. pluDDle comunJtn;


- WJI,. iJ contemplflç60 I alnfaSl colocaM Alhrvf'tl di Dau;
- o dnt/o de 111""""':' lotalmentl a OiJto;
55
8 "PERGUNTE E RESpONDEREMOS" 28511986

- lima pande dfsponibilidJJdt àJ ImpifllÇ6e1 do &plrito S/mIo:

- Idtunr mdsauiduada Escrlrul'll;

- IImpfa abnelOÇlo Inutnl4;

- ",oflrlde de pm,. colabolDç40 001 strYidorrs da IKnia.

Em nulo uso podemos conhecer a obm miJttriOJD t discreto do Espi-


rito lfI" ~"tIlww da 11"/4':

Ainda sobre. RtnO'laçJo. assim se exprelSOU o Sumo PontífICe por


oewio do 111 Congmso Internacional:

''Ptn IUJI mundo 1Wim, cad# ~uMllisstC'UlWtIdo, Md4Jtdntdt n«ú·


siria do que o rCltmwlho delta Im~ apirituol qw o Elplrlto suscita
hole 1W rrzilJel e ambienteI tnIÜ dlvenoJ. AI m4lllfeutlflJts delt" renovw-
flio JÍJo HJ1DdaJ: çomunhl<1 projimdc dIJS .nuu, contlro (mimo com Dfcu
IV /ldtlld4tk /f os aNIIp"'misJ<n usumldOJ no Battsmo, M 0IGf60 com ~
qülncill comunlttim, Ottde r:ad4 &Im, exprlmlndo-It IÔlrrmtnrt. tl/udll, alJo
ttMtII t fomtlfta a orTlflo dos outrO/, tudo ftJ1Idament(l(/t) nul7lQ cOl1l'lcçlo
putotJl, duhlda nIo .rô da doutriNl rtetbid# p6JJ fi. mar lamblm de cena
uperlinc" mfda, "ww: que um Deus oltomcmtl4d/l FJ(Xk, cqutcomEtt.
pdo contririo, tudo é posslVK Dal essa n«eUJdadt de ',,"1'6-10, clt diIr-lhe
fI'tIças, cdebror rn m~1I1uu que realiza por toda pane ffm torno de nós t
mil ntn mesmos.

&140. como podt7iJJ tslrl nlS(n'~'" espllftwl dtbt. de su uma wrte


fHITII ti 11"1' e P4IrI () ,""ndo~ E. Mste caso, como n40 DdorllT todos OJ
mftos PfI'" qu~ contitlUe 4 sMo1"

o PAPA JOlO PAULO 11


,Em 1919, o Pipa Joio p.\I10 11 recebeu em audietlcll especial os mem-
bros do Conselho lntemKional di ReC. Diuc o Slimo Pontftlee, no final do
encontro, em que houve I projeçlo de um documentirlo sobre I RenovaÇfo :

"Obrflado. Foi Umtl uprrss40 de J~, Sim: o clÍ1ltt.:o, tu ~"" e os


ftstOL t. .. como dizlolo? PoUI} duw que ~ unu rwolutio dUIII ufJf'f!ssIo
,,!tal Dizemos QUe li fi ~ IISSUIItO dillnlell,rrrela, e tU ~eus tambtm do com-
çllo; mas eJltl dimellS/lo expmsil'tl da fI elttrVIIllUSmrr. estll dimem40 dtI fi
era 1Wbaltkl. muito ~JlCIIJSQ, Asorcr podemos dizer que esse moritnento aI.
~m todtu 4J pGlT6, tllmbém e-m mnt ptJu.. MaJ ~ di/emite':

56
RENOVAÇÃO CARlSMÃTICA •
Em novembro de 1980, (otam estas as palavras que o SUIIO Padre diri-
giu aos carism,iticos vindos de diverul regiOel d:a [UHa:

"NeJ(1l mtmM unho 11 41tp14 de ,nconmNne com )IOSSQ IUflmlbliia,


na qUJJ1 veto /mtlU. lJelultOJ, 4ncl4cu, homeu I! mulhtl'tJ, solJd4rlM M prc:r
flllio da mattUl' f~, ",,1rtuId0l ~Io lliento de uma mesnuz tspenlflfll,
t lml·
tQdo~ /untamel1te com os .,incu{os dtSSll ctUid4dt quI! se derramou em no,"
fOI cOfJJÇéJts pela I'/rtude do &pfrito &mlo, que nos Iof dado (Rm 5,5). Nós
Stlbtmos que del'emos ti esta efu$60 do Esplrito uma uperilnc/JI cada vez
tn4is PfO{undD dIJ prrlerIÇlI de OlJto.lhJÇ/lS fi qual ,ooentOs CftlCer cad4 diIJ
110 conhecimOllD QmotOso do Pat. Portanto. justamente, lIOSJO 1MI'lnwnto
pmtQ pllTócultu atmçlo li QÇlfo mtsrtrlOSl, rrw mJ, que 11 TefC'e/~ l'W04I
dfl s.nttuimtl Trindade d,senvohe ntI rido do crist60.

As paMvlflS de Jesus no EVllllldho 14:1 explicitas: Eu ptdirri 110 p,. e


Ele vos dtlrd Ql4tro Cmrfonador, ptmI estar conVOSCCl semprr. o Esplrito da
VmI«le. que o 1tfJJndo 1180 ""de 1tcebu. porque 1110 o ,,1 nem o COM«I!.
Vós. parim, o conhectlJ, porque habita tntrt VÓJ e em »ós estará (lo 14,l6-
17/,:

Por oc:asilO do IV Conlruso Intemacional, o Papa ]010 Paulo li diri-


Ji.u·$f: 10$ lideres reunidos em audilinc.ia especial nos jardins do V.ticUlo.
Entre outras orientlÇGcJ, disso o P.pI:

"O Ptqxz Paula desc1'rl'ftt o Morimrnto para Q RenovtlÇlfo conta unw


SOft(~ parti a [Fia e ptIIfI o mundo; r OS $t:ÍJ anol que u pilfWfl1ff dudr
IlqUde Conp!1SO. !lie",,,. ~n{frmr /I rlfH1dnça que tmi"."". o ItII ptnm-
mmlo. Â IfTqa lIiu OI frutos de ~osso nlo pel6 oroç6o. tUoIm ftrme compro-
miuo de 1lI1Itid4de de -,/d4 e de tl"Wr li Paúmu de Deu. ConsUlt4tn01, com
rspldal alep. ti lTUIfIefra ~ilI qual OI dirlrtntel d(J R6Iovaç60 drK1fvolvr-
ram cod4 I'n m.aú uma /lI71p1a vl.s40 eclaltll, CJfOIfQlld(>-u, (J() mruno trm·
po, ptUll{azu dfUtll visllo uma ~alidodr C~JCt!nte ptUtl qtUlIftoJ ~ndrm
delu em JUQ direção. V/IMI 'ambim OI finall de ,",OIUl genelOfld4dr. no co-
munlc4Çio dOI donl ncebidOf de lkul com OI deStlmparadol desrt mundc1,
1111' !,"tiça e na c.tdilde, de mllnrÚ'tl que todos podrm dt$Cobrlr a rxa/JlJ
difnJdode que tim em O1lto. Oxfi6 ata obra de amor, começada!6 r m I'ÓI.
ujo Imlda felizmente" plmitudrj (cf. 2Cor 8,6-/1)..A este propOslto. n-
cem. #mp~ lJf pJtnm dirf6itltu por hulo VI tIO l'OUO con,nt:SO, no A"o
Santo: Pio Iuí limiteI putI o dtflJjfo do IIlftcw: OI pobres, os ,,«untados, OI
aflitos t OI que wfmn"o mund(J e. ao)J01JO 1tJdo, todos 1'01 dlrflem lal da·
l7I<N como imlioJ r 1rm4J de OiIlO, ~lntJo..I'OJ 11 pralla do ,-QUO III'I'IOT, ~
dindo li PullrvIU de DalI, pedindo pio, pnJindo \lida (L'o...rwtor. Ro... •
no, ediç60 rm ffnlUliespanhol.. 2j de maiotk 1975 P& lO)'!

l7
10 "PERGUNre E RESPONOERJ!llOS" 28511986

E. refeJindoote 10 papel dru dirigentes, disse o Sumo Pontífice:


"SJnt~me vl!ldtdtll'lllntnle feliz em ter esta oportUnidade para la·
"""os de COrtlÇ60 gbmo. (I.os que IIkstts de todo o mundo ptltfJ I'Mdc/par
desta Om/erincia est4beltt:idG ptUJllUSUtil'-WJS no cumprlnwllO de l't).mr to-
reftl COIM dlriZWltu diJ Rtno'lIÇ#o O",'JmUfcll. IH modo HfWClal. quero a-
flntrl.,- 11 IItnJSidddt de enriqutctt t tOTfUl' rta/ldmIe tl14 111140 eclu/d que
t tio tuencW pII1tJ ti !tt1lO)J4ÇIo, nat, ,taplUU uu duenw>lllllMllto':

A RENOVAÇÃO E MARIA

A RenovlflO vem IClfinnar o Importlnlt papel de Maria na Igreja.


Em sel.l discurso lOS líde[U, em 7 de maio de J981, o nosso Papa confirmou
I RenOnIÇIo 1 Marli : .

A Cmlfl lO! (;iJ,ta nos diz QUe, QO chtflU 11 plenitude dOI ItmpM,
lJGu mvfou U!!U Fi/hQ, nlllCldo de mlÚher. NI$Cldo sob a Ld, ptIIV mnJr od
~ uttlWlm $Ob filei. ptmI que r«ebtuemOJ a adoç60. E risto que sois fi·
lho;, tnvfou lJtu$ 1101 nouos ~es o Esplrito de"" Filho, que grita:
Abk PtzJ (eI 4.4-6). A atil mullu" MiriI, MIe fU Dals t ISOSM. stmpIY
obNlttrtlllO Impulso do Espírito Santo, t que tksejo conftaT, chdo de ft'"
pmmça, !lOna lmportsntt olml pa1tJ (I Ttnovaç60 dll Igrrl4 t nll 11"111. /rio
tlmtJr de Stu Filho, Nosso Senhor 1f!SW Oúto, dOU-JlQI dt bom f'tIdo minl'lI
bbtçlJo apostólJu ':

Fazlmos votos p.r. qUI • RCC cumpr. plen.nwnte MU pragr.ml di


IntensifICaI' nOl flils atólic:os I docllida ao EspCrita Santo e I PlJ'llMlrln"
ça na 0f8CI0.

"
Nio seria malhor•. .

Silenciar a Verdade para Preservar a Paz?

Em s/nem: O Imo, criltJc - muito IP,.ado Im nosso, dia - •


I.mb'm O al'l'lO' i vwdadl. Por i.to, IImpre qUI I verdadel.pec:IIJ_nta I
f.
vet'd.t, d. revel", por o.u.l ••m.a_ 011 deteriond.., o crbtlo tam o
dlAlto - e at6 o dever - da I rn'irlNr. &tI.ltuda podtc........ d. ..,.oIdo;
poda ser tida GOmo fllor d, dlvitêl •. Tais obiaçõ. nlo devem imptdir o
crlrtlo d, prot,rir • verdada, dada qUI Ino M faça nec.Ário para tanJaMr
I fld.id..ta • Deus • 80. 1"",01; "Dei".r OI homens na InIntlra, por desajo
.. lima Pll Indola,...a a da u,.. harmonia tentlmantll, , Q contrírlo do
,mor" (JI*t S4ltf'rt).
OS. POldrt Joio ' I ulo 11 tam Ilmbrado m, pigincia Ibsoluta de fiela·
IId_., i unlide, qua n60 parmlta a dl1"io~1o do Pl'trim6nlo di f6, mal
que mmb'm nlo pnICi .. de.r ......"";"", ant., procurw .aocI,,·MIO
amor, conforme SI",11 : "Amor I fldelidada" ,ncontrarlo, justiça a 1M2
.. 'Ok;ul.. rlo ...

• ••
Por ocasiio da reo,firmaçlo das verdade5 de fIt dlrell ou Indi retamente
contastldas Im nossos dias. muita PlllOa .I,gam qua tal ,.·,flrmaao ,
contrArl, i paz , i earlct.da; provoca dl ... i,1!es I tem, Indoll de totlliurllmo
ou despodlmo odioso. Pc)( isto "'O se dlVlri, çontradillr a quem negue ou
datlriO", algum artigo da N. Ali". o plu ralismo hejl ui'tln ta na soeild••
• tido como um ...,Ior muito c,ro exlviri,qUi ningu'm impugnasse oplnll~l'
contrárias h 1U1I; , liberdade de penllmento I de expreulo. , q UI todo.
tfm direito. seria assim IIlf)1itada.
T,is .Iagaçdfl. c:and.nlll como 110, mantcerlo. d. nOlIl parte, detida
at.nçio nll pAginas subteqLlantes.

1. A Verdade e 8 paz

P"liIunl.sa : qllal 6 o valor priorlttrio ou ~'mo v.lor primeiro num.


socie<ladl - a Verdade7 .•. • paz?

59
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 2&5/1986

A mpon. nlo 'dlffcll. A VIrei.:!. , • IUI qUi ilumina.l vontade. as


sua <ltclll5ls ou ••itude., permitlndo-lhe escclher corretamanra ou optar
pelo bem. ~ . poli, rltlrlar I qualquer OU1ro valor;' o pril1"lllro bem d, pll'
SOl humana. e,ta dft'I undlr I lov.r UrN vldl confol'mt l verdtd • • - Enl
lS..rçlo • ptrtlcularmentt sisnlflcatiu no plano da fi! poli nH11 In' Im jo.
go • Vertladl rawladl por Deus, qUI '. por Ikcelt ncla. a luz dos passol de
todo hOnllm (d. SI 118, 105 •. Par. quem tlm N. ' eviden1' a lmport"ei .
primordial das \ffl'd .... di H .

o A96't~o SIo Paulo, conseqüentemente, Ixortl: " Prgfçll • V.tdld.


em Imo"'" IEf 4,15). HJ. poil, ",,.110 11_ entn werdMie • amor - o qUI
M txpllcl do ItlllJinte modo: PIII qUI eu posa Im.r .Igo, dnro w l liar ou
Julgar. IUI bondKle ou • SUl legitimidade; cri tal juh:o n6 d, se apoiar n.
~.t. OU ter' por ,.ftNnelll • v.rdade. Por Isto também o bDm lHO da
liblrdldl ou dali",. vantlda nio i Indeptndlnteda verdade, m. M da ser
ori.ntado por .n•. OU.,..r .Igo de f.lso li! querer ligo d. m.u; f qultrer 11;0
que ell:ravlo ou toml o tuj.lto .. 1VO d. sua plix6tl. visto quI", vtrdadl'
qUi n05. fIZ IIv...... (Jo 8,321. IPor iJ10 o amor lSIOCildo • talsldldl ou ~ Ir-
ro' f.I$O ,mor. t: o qUI' P• • I qUlr dizer medi.nu o S8tI .forlsmo: "A prin.
clp.1 dlfltre _ .... rdldHCrlstlllo .mor d. V.rd.dI" (Pensamentos, n9823) .

Elta premlSSl5lxplicam o que um crlstlo iX)SSlenlllndu por plu~lil'


mo doutrinAria, Ilberdede de 'Pf'111mtnta e de expresslo. Se .....rdldt I o
primllra blm I • irwerdadl o prilTlliro mal, o pluralismo ou • tollrtnci.
nlo pod...II colocar no mesmo plano verdadl I lno. mlldlvar6 "mpre dis-
linllUlr ent,. esr. I aquell, .mbora Vlrdade I erro convivlm na mesma soeil'
dlde. O cristlo tem ","mo nlo somlnte o dil'1llto, mil oc:asionelmen" tlm-
b'm o d_r. da apontlr OI errol; • isto um ..rviço que e" pode tlr qUi
pnlStll' e MUI irmlos. Til denúncia nlo implk:l n.....,;.-n.nta uso de '1io-
linde nem opoliçlo ft,icI , m. exl., di pll'tl do cristlo. I cor.m do lei-
tefnunno (- ""'''''riO" Im 01'*001 .
Notlmos. 111... qUI, quando o Concnlo do Vlticano 11 proclamou,
Liblfda RIU;0I1 (cf. Decleraçlo DI,niwiI Hu",,,,.'. nlo quillPregcm
• IIlMrdlde do homem dlenlll d, .... rdade ou dimtl di Dtus I de flllgilo
(todo homem tem "riot drltm di conscilncll perante tlis \/lIonsl: mas In-
tencionou Iflrmer Ipenas que nenhuma f&cçlo tem o direito de Intamrir na
consclinda da peUOI hUlI'Wnl, obrilllndo-, a prollwr ou nlo professar d..
tennln.cll cflr'lÇa ,.Ii,iosa; IOpçJo feitl pelo indivfduo diante de Deus e di
I'1IlIgilo h6 de ler UVA. nlo COlSlldl - o qUi nlo quer dizer qua nlo hlil op-

60
SILENCIAR A VERDADE IJ

ÇÕIS verldlCIl& opç6es flll8I ou err6ntas I.n" hfo de ser dilSipldas, se poso
sfwel, medi,/u. 'rrazoados , argum.ntos, mas nune. medi..,!. colÇlol.

~, pois, 11m fundamento que se dil que , quando o crinlo procl,m"


vetdldt Iprinclptlmentl , verdld. reYlltda por Deusl. 8st6 sendo totellUrio
ou "dono d. \'ardad.";.I. nt', lim, Jlrvindo I um Vllor qUI nlo' dele. mas
• Pltfim6nlo d. toda a humanldlCll; por conMgUintl, todos os hOmlflS 5Jo
be-neficlados peJo ltst. munho coer.n. da verdade 'I.paclalment. dlll verda·
de. da MI. Imbor. muitos 010 o percebam. ,. mostrem hostis I til tlste·
munho. A pombiliclldl de que , procllmtçJo d. verded. SUJeite antagoni,·
11'10 e divll5el' IlrTIInúv.l, sem diNida; .... m I 5Ir uma consaqüênc:la doloro·
" que o crlstlo nlo dIMja. mas tolera, se .Ia •• in"it m l respolt' doi Ir·
mlos qUi nlo aceitam, .... rded. 1 .

Ob,,"" multo, prol)6slto o Prof . Josef Selff.rt, filósofo. Diretor d.


"lnt.tnl1ionaJ Academy of Phllosophy" de 1Nino no T')(II :

I A TlIOlogi6 MorlJl.c.itl oprinc{piod~CMJUcomdlJpI(}f'';trJ:umbom,


diret~r. intmcionMlo. e outro trWU. nIo inr.ncion.oo. mas ~6f to/li'
r«io. Eis çolFlQ $e formul• .se. princIpio:

~ licito ncorrw I uma QUU com duplo .flliw - um bom, Olltro mau
-dntNque

'10 ,ffito bom niodecolTll do ./';to mau, mes,lIO contr.io,se~ ob·


tido dlm.""tJr,;

II O , leito bom s.il Inttnciona:lo como tal: o 1I/8iro mau $';. apeflU
.,jmirido 011 10"r.do;

3} 1110 hsj_ outro mttio dfl .tingir o .f,ito bom _ nlo ,., OCMiQnamk1
o .f.lto mau rol.r.to;

5J o ./eiro bom _tlngido r:o~ d.l'id.mMr. o .f.lto rrvu OCMio ·


n"*'.
cn•• _firmaç#o d. ~fId. I, nlo rll"O, uuu com duplo .f.ito.' porJ.
proVOCM' f'NÇiIft hostis ou div;JiJft, mullldra ou mftmO ~ri., u se
otnflrv.m as condiç6n.ama IlJdicMJa

61
14 ·PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28111986

"E port.nto nrM)CiM Mluncilf' VlrdM1f. ",;nci~",."r. qlAndo ",..


{.m .m jogo • yjdf erem. do homem li • gJo,;r;c~ d. o.us ou qwndo SB
rm. do Mm CI do tr»I. Isto 6 um 8ro tsnto d. IIWdfd. qUInto dfl ~mor pos-
ros ,.mço dos IndivfdlJ()S li dI comunid.J, fund.J. sob,.,. wtrJ«It. o.;.
Jt., os hOl7»M n. tNfIril', por MnOf de II~ pu rnerJmfnrt humma li Indo·
IMt. ,de UIM h,rmoni. Sfllnimmr", fOrM·S. in.dmi#(WlJ {)Ir"'gn/II. poIs
n60 ,x;,,. • ho,. d. vertI._ .hora d. mMII"" nvs .xilr•• just. ""rdlKlf,
que du,. I»ta .""". fi qw pot:h I.r Nlunc/«i•• procUntM 11m tOtJo. os
r.mpos"'I"''''1Jo dr«lo no 11M! d.r...tudo}.
Pauamos. ilu.ll'lr qUinto &c:.b. de
mosos d.lltlr.tur. crirti.
.r dito, cltlndo testemunhos f.-

2. Testemunhos ponderáveis

1. Começ.mos por Irar'lsc:r.ver bel. pauagrm do PiPi 5 . Gre9Ório


ct
MtgrIo 804', .xtr.ld, do NU li'4ro .. R.... 'Mt;ol'll" ;

"SIi. " I*tol d"cr.to no .1I"w:io. útil no (ai". ~r. nlo di", o que
d.", eM". Mm ell"" q/JII dfiW d/ur. Pois. d. nvs",.lo~ que um. ~.­
li,. jnconsJo.rp unsr~ ao tmJ. o si/lncio Inoportuno d';n no .'1'0 MIl»-
la • qwm podM' inrtrul,. Muir. 1IIlft" PlltOres ImprudMltn, tlltMndo
. ".rdtI,.1xH1s ".ÇII do ho",.m, tlm mtKIo di (111M Ilben'f1Itmte; I, f69tJlldo
• "".V,. d. V.rdlde, lIbIo!ut.rr»nte nlo gu'rd,m o "lHnho com mlfcltude
rJ. petor, mIS, po' u ftCOndII,,", no lilMeJo,lfJem «HnO rr'Crr:tmklos qUfl
to,.m do lobo.

o ~nhor, {Hlo Pro" r., ~nd• • sr.,


reis dlnndo : 'C6I, mvdos qUI
nIo conSIIfWm l.cf"", DI no.." quttix.·,.: 'N1ío ~$I,vMlt.n" cont,. n~
o~tn um muro.m d,ffIU d. C~ rhllsrMI. rJ. m«Io IIf111tnml n.m lut.
no d~do Slnllor'. 1.1...",.,..» cont" d contooiur um "buços ~ potJ.-
1010$ do trnNIOO 11m d.fff' do tK»nho. E lII,ra, Im lu!. 110 di. do ~ho,
qtM dinr: porllrlOf Ajusr/Çl, ntinir ",qUllut~m ~o 11m" (Livro li, 4).

Como M 'I', I' no MCUIa VI o probllm. d. insegurança ou d . omiuio


dof PI'toru fr.nlt • lli! rduk Ir,vi\o'O • •rio, merecendo 1$ ,.biu ponder.·
çl5es do Pontlflce S. Gregório M'!ano.

2. O .tuli $ueeuor d. t.i Plp., 5 .S. Joio Paulo li, 010 tem sido (M .

nos cor.joso.m seUl pronunclilrMntos:

62
SILENCIAR A VERDADE 15

T.ndo em vista dlrettmeõ11e 11aref. dos eristlcs nH!I mundo, dizia o


S. Padre lOS 11 /04/1985 no Con"lIua da Igrlja da IUlil rt.llz~o em La·
reto:

"A fidlljdMh' 14m";' 4 condiçio Impraclndhel fHn qu. OI ,"um


todos poISIJfTI dn.nllO/vtr , lU. m/alo proflr~ no mundo. A ~rd.rh I
medid. d, mol'llrdlde: "J1fM' mocfv~ nio por»m diur,slI .tla",."r.
boa ., por COfI.pnttt, tn#fW;tIdo,. Ih ."roveçlo _ nSo do conformes
com o Mm Ob/llt;fO. A comprwmlO. o rtI$I»ito t»rll com aquell que ."..,
IJCi,.m ramblm dlnzlI di IIvlllieçSo euf'U do .rro dll qu, fII. Iv(tl".. O
rws,»ito, dfl f.to, pel. convicç&s dos outros 1110 ImpllCII li rwnúna• • ,
CfNfricç&S pr6pfi.,

A COIISC;ifIej. dll IIfIrdllde, isto 4, o eon1IecitrWnto dfI.r portlldor C/.


_rd.J. que uive, 4 flltor . . .nci" do dinamismo mluioo.rio di inteire co·
munirUd. lICluiM. como t.,remullM , .xperilncJe felt. pele Ignl/' dflidll Z
"'" origens",

RlIf.,indo-u às posslvtis tllnsi5tt; que a procl.maçJo da verdad. pode


suscl~r - ou lem suseitada - dentro dalllnJl, dizil Ilnd. o S. Padre :

HExj~tl um ,(nculo constitutivo entre unidlde e vtrdad. :. rw:oncill.·


çIo .utlntice nio fIfXÚ oco"", .nio n.llflrdldfl de Cristo, n60 fo,. ou COt!·
r" .1. (cf. Rec:oncili.tlo et Punltentl., 91. A verdllde ,.wlld" por outro
lido, 4 proprl«lldl de Df",;. respeito drfl I 19reill n60 1}IlII'CI um domfnio
IdHtrlrio, mu I sobretudo JWW I fGUmUIIh. (;'1: 0 EJp(fito. 'fWd1ldl1-
111' dedo per. I .unlnel. nat. w. m/r:s60 decisivI, gIInnrindo o cenum
d. 'nflllibificndl _ "',ro,,". ".11 dOlllftdo r.mb4m o Int';ro Pc.., de o.us
di um pMTiculN "",tido dll fi. t , portlflto, necnúrlo qlJf (I ullrido d.
fWIJi(IIIUbilidlllh ".n com li ~ Nje <ompMtilhldo por todol os fiA/s,
#In perticulllr, por eqUllles qu., COInCI Of rf6fOflOl, rim ume .sp«ffic. (un.
çIo fiO , plOflJlld.".nro d, wrdldfl ,.~/Id. ti no tltnpMho por Inwrir os
um cont.tJdos no pf'l'Wl1te conteXt() CUlturlll; ' " . cW modo Plrticu/vl
P«Jid, ume eltlClt., fiei ti mpeiWSII coIlIbonç60 com (lS P.tom (cf. R..
d.mptorhominil, '91 ",

3. À gujg eM complem.nto, cillmOllind. um flmoso autor.

Bllise Pual Itl862l, metam'tlco li pIIniador frendi,deixou.m liUa


coleçi:) d. "Pensamentos" Ilgum diuns q ue vim, propósito neste conteI!'

63
16 ·PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986

10. O estilo do autor' c:aIOfOSO; Mm, poNm. par. IXprlmir I verdldl.


Transcm.mo-Ios • tftulo d.lIuscrlÇlo d. qu.-.to ali aqui foi dito :

"filo .rlwid~r. qu., Mim como 6 um tkliro perturbN,,,., onde,.-


". • '<9f'dMH, I rlNTllHm um rHlito ~r Im IMI quMtdo .. flmld / ,
VMdaJ,l H4, pon."ro, um r.mpo no qUi' • pu 1/lAt.,. DUfIÇl limpO no
qu61 • In/ust.. Esrl,.;rito q/W oJtlst' um l'mpo d.,u" um '.mpo d. f'Mr-
r. tEci 3-8); I " inurNft d, IIfIrdá qcJfI os d'stíf'IgIH um do outro, M.,
nlo 111 r.",po IH v.rdMi• • ,.mpo fh .rra; entn, .snl ftCrlro q,.. WIffJ«h
de o.us ~ ".,. ~pn (SI f 16.2). E por Ino JtJsus erlltO, qw dI. .
tw 'lindo truer. pu (.)o 14,27). dIz tMnblm qw wl0 rr.nr, ,w,~ IM
'o
10.34J, ",.. filo diz qu. twio ,na, . vwrd.a. •• m.ntin. A IIfrd«le por-
tMm, ' prl_í~nIgn"" último fim de toei• • co'w" 1rP.822),

"Como, pM nor dit.WffOJ lU- t.1h porobj.rillO rio IOmI"" eM."


.., OI bMJs dos povos Im ~'MJP. "'m ./»1 rul"_ r.m por fi"IIidm
tio "",,*,t. t:OItsIrv.,. Im 189U~ B 'rIfrdada. q,..1 o b.m, o tesouro 00'
á " MCOtIt,. (I conçio d.
MIl,., um estrMlho num /MIs ~
",./1.UJqU'"
SIri. t;OIIt,. , finMid«lf d. pU d"xer
.lI:S'tf. um .. fhf fUlr OIXniçlO.
por medo IH ".nutb.r e r,."qiJilldMi.; alm. a p811/Ulte. dtllsot'l)fnt.".,..
prMlrfr a "fUrtInç. dos "."s.; na M tome inlusr• • ptHrIiciou qwndo os
p,./udic4;.,tjQ • guerra qu. OI P«h d#lrMf/.,., • torTN IUIU • Ma_ri..
A.lm n. I,,.j., quM/do • !/IIrd" ~ ofendld., • •. quM'ldo. q~,.,m.,ran­
CM do co~ dOI rtlis IM" f _ "'n" aI o .rro, '"' rMs cJrcunsrlnd_
p.rm.necw .m pu ,.,/a ..rvI, A "reJ- ou .rniÇIJI-I.~ S.rla rNlw!dl-fa au
~,.. e ""In.' Nlo .,.1.vidMlr. qw, como I d.iwoltJ PHWrlJ.,. pu
(Jndf "i"• • Wtd. ., , tMnblnt um "flito fM~,.m pu quMtdo R
d.,rói. wrdHtr (PlltUlNrltO' n9 822'.

Blaise Pascal propunha, a sau modo. as palavra do Stnhot Jews t m


Mt 10,34s.

o Clt.t., firme d. vertlade. que' Inc:unpatrWlI com I mentir. I a fal·


sldade. dfv. tom.r o crhtlo dllCldldo. coer.n~ ••im. tod~l. sem ag ... u iyi'
dlde hostil. ~ o que IImbrM'. muito I propósito o S. Padre no mnmo dls-
QJl'IOd. Lot.to :

" Ao mesmo rrmpo. a fim de qw I "4rd«J. de Cristo po$U . , r:o~


prHndlda 110 StIU s.ntidO lurlntlco. «o/hida .)f~ M> fundo ptIIo homem, .m
pNficuf" pelo homem cont.mpo,"*'• • f. d_ # , ."uncI~a. vivida co'

64
SILENCIAR A VERDADE 17

mo Vfrdldl figlda 10 mtOr, segundo iI ~~f8 do SRfff'IC (84185, , ,): 'Amor


~ fidelic/«k se ,ncontrlrlO, fustiç•• pu. bM1lr1o ~

EnqlMllfO n. lpoc, modtrm I ,firtNÇSo eM verdllde. flOr conh«id.


rams hi,t6m~, frJj mulru "'lfS consid6rMJ. como um obstlculo ~ convi,
v#nd. pecfli~ «te,. OI hOmtnl. qUM como "4ft. pud_ Hf fundida sd
SOM Nus ,.I,r/vI.,_, ,.nquMUQ ., idtologi., ~ "'0 dillldnn • tonr,...
~m DS hotnflflt, • ",rdMi. d. CrIsto ~ qUII ' . ",~izMi. no ~. /IM'
dea# modo conduzir i fn'.mid.u. N, w.euinci. profunda " ' ., IR f,to.
mMifftt.;60 do .mor, • .s fiO conc",ro tnr.munho do lmor poM .m:on.
:m, SUl ~ cr«libifidMn. Por ;1SO as comunidMia cásth.., c/r.m«J•
• ar lupm Im qw o.mor dtI D.us par. com os honwm podtl »r Ih llgum
modo IXPfn""."tMio • qu. . tOCMfo com , mio. A 1«/' ck wl."ticid_
que. ptfICi,.",.",. per CIUU d. plfunr. cultura d. I~" . /1If1icul,,· ;
mlnr.lliv. no coracio doI hO"""I, tom. indsion 11 .xiglnci. d"."",lh.,ltfn
comunidM1ft: ,fitS parlClm ur , vi. princi/»f ".,.. rKOndutir o flOUO povo
A plf't1flÇ' P/In• .; Ig"j. , /I MInio in rt9ral à verdlKle dIJ li".

Posllm Intel dois v,lores conHrvU-H (ntegros na vida dos ' ili, c.tó·
licos: I verdade. o amor! O emor n. vida do criSlIo ê .Igo de 110 grand • .,
abrangente que .1. ,
tamb4m - ., primeiramente - o amor ' verdad., amor
qUi Intr.g•• própria vid., " neeeldrio, PII' não trair e v.,dad • .

A propdsito vlllemo-nos do vrigo "u Vent' non rispt!rr. rerro,e '"


do Pro,. .lo_,
Sem.n, .m "'I S.b.to ~ 15106185, P. 21.

65
Oue houve? Que nlo houve?

"Paraíso Terrestre: Saudade


ou Esperança?" por Carla. Meda,..

Em slnreu: O li .. ro di Carla. MI"," 1Gb... o panflo tlrnstra nega


qUI o epl.6dio di Gn 2-3 tinha qUI __ com o ~o de "umanidadl (1\10
, "uudade"l; Ip"'lInll I teta MOuNlo • qual o tutor ...,.do. eonddtrando
OI meta rno,.it qUI afllti.m I IUI mcIld1dll.,.llltl na a6eulo X 11. C., 001
Indicado I causa d..... mall' (uml In.xpllclvel tendlncil pn o mil Ixi.·
tlntl .m todo homeml la rlmtdlo pIrIlUptIIf tais mal. I, força di Dtus
qUi moveria .. potlnelllld.tH do homlm). A dacriçla da parafsa blblicG
llriI unv for . . d. profecia: .. o homem co......lr ,..." com... OI mal ••
morais qlolt O IGOmetlm nu"""ntl, "IUlar' um mundo di pu. d. fllicld.
di I de Mtilfat;lo pen todol os MUI In.. loL

arl til InterpnUlÇlo d. G n 2-3 np ou dlteriol1l conceltol fulndl'


mentli. da menutlm cristf, oomo o d. juni~ oriaintl , ordem nlturall oro
dlm sobfelMtUraI, pecldo originei dOI primei"" piln, hlredll.-ledeille do I.
1160 d. peudo, Recfmçlo efetuada por Crino contrapostO .o primeiro
Adio !lntrodulordo pec.tdo I de mortl; d . Rm 5,12.171, ortCa untlficantl,
qcremento do Bati.mo, étltlrio de ItII1ladl teolbtlca. FaHl rnlltlr lembra,
que a temltica do pecado orlolnll nIo pode IIr lbordldl IlJIAIIllgUndo
em"IOI de II"flIUstica, arqueclOlll, II'1tropologla. , " ""., ISMInto de 16,
.obrl o qui o """bt6rlo dllllrlJt" pN)nunclou ",petidamam, no 0-..,.,
dos Neulos; por comeguinlt. alo .. cMwIril prescindi' éI. uh dlcllf"&95es
ao \tor o texto b rbllco.

A lut'",lcI e)Cplenaçio da tlOloal. ",ferent. 10 peudo orisinal nio


Inco..,. nOI problemn 'IH C. Merten .epoRCa na Inrdo do NU livro;' har·
moniosa e dia'" de Deu. e do homtm, como .. poderá d.preend.r dllehure
do 1"lao _pinte d_tl fllCrculo .

• • •
Um dos pontos diUcei, d. CltflQUI.' di pregaçlo conumporln•• , .
doutrinl do pecado origineI. Ent, "lo raro, .... m a .. r aprtMl'ltadl Im (er·
" PARAI~O TERRESTRE" 19

mos pilldot • gen'tkos, d. til modo qUI os _peetOI tfpieos d. mensagem


cristl dasaparllCltm. Entrl outros exemplos, citamos I obrl d, Rly·M.rmet:
" A F' explicada lOS Jovens, Adultos", valo I, pp. 104· 106 (td, P..linas
1979). A obra qUi mlls dar, . ",Icln~nte rlsuma as nov" worias, tntrt
nós, 16 • de Frei Clrlos Mesten : " Per"lo rerrestA : Saudade ou Esperenç.1"
IEd. Veus!. da qLlllt um. dlztn, d, .diç6es Ij foi pubriÇld,; o livro' d.
Ikit i.itur., de modo que incuti I lU' m.nugem I amplo c(rçulo eM "itor...

Ora a doutrine do pICado origin.1 • de importlnei.- bMicl plr•• fi


cristl; .1. oferece o fundo eM cena lob" o qual. ooloc•• Obrll1ldlntor.
cf. Crino. o "'gundo AdID, que ... p.r. I deJgr~. induzJd. pelo primeiro
Adio (cf. Am 5,12-211. Notlmos tambllm que. doutrina do pecado orlglnll
nlo pode w estudad. apenas m.dianUl a-i .. riOf lingü b ticol. ,rqueol6gicof
OU filOIÓlicol ("tas nlo • atingem). m.' assunto. respeito do qUI I • Igreja
se pronunciou repetidamente em nomt de f6; 4, pais• .a N. iluminada pelOS
d.oos da Trldiç:1o I do Maoisttrio da Igrela. qUI 11 dlY8 debru(:'r sobre I {t.
m'tlea do pecldo oriolnal (levando em conu naturelmente as cooclus&!s das
ciincilS humlnas, QUI I exlQlSfl bfblicl nlo pode dispensar),

Em viste do peso de til doutrlnl, IXlminaremos, I ~ir, o lino di


ClrlDl Mllters,1 e lhe proporemos. elps roment6rios; no .artigo Mguln'tl
D11~ laclculo Nr' .. posto o tenu Ino pensamento d. Igrej. a respeito do
pecado original.

1. O conteúdo do livro

o livro rompr..-.de 162 pp., cujo conteúdo 51' ICha resumido na 9 ....e
V (Apêndice: Felando do PIQdo origina\) . pp, 140 -157. Eis o qUi o eu~
propõe 1p(H prolongados.studO$ d. ttmitlc. :

1.1. Crltic:l da intlrprwtl9fo tradicional

A leitur. do tllltO de <;in 2,4..3,24 lU$Cit. muim intlrropç&1 10


leitor moderno. a "blr: que peru.r di .rpente que falava 1 Como DeUI po.
de laur deptnder I dugrlÇl de todo. nó. do pec:ldo di um "nlco clSll1 Se·
r' que Ele nlo foi injusto? Se,. qUI I xln.m os restDl do pilrl lao ~rdfdo1
Ser' qUI as c:obrll tiniam out:'l meneirl d i Ind • • nu 00 pecado di
Adio? •.

61
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28511986

Dlanbl deu• • doutras dJliC1Jldades co~bidu pelo IJtudloso can·


tlmporinlo, carlo. MlltlfS passa I critiel' I cl6ssic. manelr. de expor a
doutrine do peeldo Driginal, poh, seQUndo ele, , em qUI geri tais inde;a·
ç6ts. AlUI c:tltle. ÇOmprnnde Quatro ioanl!

" A relltltlo dos criatlos ·'.xplicl o dogml da uni .... rsalid", do pecado
original, recorrendo ao conotito de trunmlu10 hereditiril do mesmo" Cp.
1411. Assim " dlSvinc:ula dos pecados pessoais opetado origil1,l ;estl tOrN'
se 11m rótulo, do qUI' • Ctiançl ntdnHI.cid. nio 11m nsponubltldacle;"o
pecado originl' ficou rwduzido OI um dlf.ilo de produçlo, que PlIM de pai
p.r. filho, .m que " pol$il inur'.ri," (p. 1411 ; "tornou... um. peÇil solta
na vida, com I qual "lo Ubemol bem o QUI fazer" (p. 1421. Por fito u pes-
10. hoje perguntlm : "pC( qUI tlmos d, sofrer hoje as conseqUil'lClas de
um. blte QUI nlo cometemos, eontrl • QUII nio podemal d.fender-nos I di
qUI' nio ttl'\'\Ol COtItciinei. nem !embtfnÇJ7" (p. 1(2).

2. "Um homem. um. mul her, .ntll mllmo cf. terltm a-ndo filhos, te·
riam cometido um. ,.Iu tio 91'8'11 I ponto de comprometerem par. samprt
o de5tlno de toda I hum.nidad•.. , ar •. conforme u indie.ç3ls d, ciin·
cII. ~rllCl totaltntntt imponder..... 1 Qua o homem primitivo tenha tido um.
ccnseilncll, uma llbenlõ, uma m.turldlCl,... t~ evolu Idal. , . como se.
rl~m ,xigid. pari I1VJItm cometlr '.IU tio grave" (pp. 17 •• ,

3' O .utor sagrlClo nlo podi' Slber, por vI. human ., o que ICOnteClu nas
OOpnl da humanidade, um mUhlo d. InOl ou mal. ante. qUi ai, .sc,"",,_.
Só o poderia conhecer por mllagr., isto I, u Deus lho revll_. Todavi.
" milagres nlo d.....m IIr .dmitidos quando liaJ~ outra explic..'o pl.u' ível"
CP. 20).

41 "As decidia, di .utoridadt ecllsl6stic. ClUNlm dificuldade, 1\01*" {~ .


211. Em 1909,' Pontiflcia Comiulo 9lbllc. decl.rou hinÓflcos:o prlClito
divino que tlStl\l' a oblitdilnci3 dos primeiros plis IGn 2,111, • tigun di ser·
pente que tentou Evl (Gn 3,1·41. a queda dos primairo! homens d. um .sta-
do .nterior de perlelçlo. c'fact,rlndo pai. justiç., pila Inlegrldadt e pela
imonalidlde. - Hojl Im di., por'm, cont"l8cemos muitll nlHlÇ8e1 d. and o
,üid". qUI f.l.m d, felicidade ongln.ri•• de wrpente, d. imonllidade. de
III"l/ore da wicla; sabemos Qut l ia m[tos.. Ora " lo poderfamos dizer QU' tlis
fiOU". tio mltológieas ou deJCitu Idas d. hlltOficidad. t~b'mn. Bfblil1 Na
.... reI• • ", BIbUa nlo " coioc. tIO pl.no histórico-informatlYo como • ci-
inei •. lemas o tuto para n.ei. encontr.' Infofma.;lll5, divin.m.nte certas.

68
"PARMSO TERRESTRE" 21

sobre 1$ caius QUI aconteceram no inicio d, história d. humanidade .•. Por


c.usa desta noua Jlos.içJo, surgem as dlficuldlcles" (p. 26).

N, base dest., ponaençOu. Carlos "Anters rej,ita o Yllor "i«Ótico de


Gn 2,41-3,24 (o pararlO termlre"lo. "uudade", diz o anorl. I pan.. plr.
UrN inW',prttaçlo do ,.r,to blblico que lhe p.rtce m.jllC.it~el la hom.,n
de hoje.

1.2. A '.,de C. MlI1I11


o lutor bfblico nla ."aVil ptlOCUPldO com o plf$fldo, mu como pre"
sente do MU povo. AlgeI nia estlVl Im ordem na lociedade d, entlo, ,
.mtI!ÇIVI d, ÇIlOS o fruto d.tqUIII gent •.

Os ma," d. vi~ familiar I N)Cial nlo podirn provir tH Deus. O autOr


sag~o. por 1'10, procur. I IUI çauSl nlo n(J !)4llSldD di humlOid.de. mil'
no Interior do homem; neste exIste um. mlsteriosl ,"indlncl•• romplr com
Deus, qUI SI m,nlfln. no Um!.' d. id.dt Idulta, qu.,do o individuo tem
d, urumir IJ suas fosponsabilididH dilnte de O.us I diante doi d.mll, ho-
1MIt1. Til mineriOl.l tendlnci. ao maL' que tetl'lam' "pecedo arigin,l" Icf.
p. 1441. AssiM a lUtar brblieo nla dHvincull do pecadO peSwal.D pteldo
origin.l; '$1e ....".1. e IUment. o mal ;")l:I,.n1l no mundo. no homem. Por
ecnseOUintl, o 1')l:to sagrado nJo pretlndt descrever como o mel.nlrou ou-
trora na l'Ii1tória dos homans; tal momento Plllado nlo terl. gran~ impor·
tinei. (a m.1 começou porque tinha d. começ.r um. qZ, I' que o homem li
propenso 111 desord.m mor.I). O hlgi6grato quis ref.rir·a .penas 80 filO d.
que, .m lU' 'poce. o mil 11 proPIgIV' enlre os homens, gerlnclo "um curo
la circuito .ntrt Deus. os homens. que coIoçavl o mundo no .scuro" Icf.
p. 144). "Perl el., O prinwiro homem. nOs hoje 'Sllmos .m condiç&s
iQUlls: .m todos nós existe um IbÍlmo misterioso. incempreensCvel de mIl·
dade. De" O mIl irrompe"l superflcie e MI manifeste nos pecMloS pesso.ll"
Ip. 144).

Ahlm de indiCIf o eeuSl do mel e.ist,nll nl s.ociedlde, o "etitor u ·


grado qUIr propor·lhe o remédio. O homem' Incapaz, por lUas próprias for·
ças, de conserur I hlst6ri., pois "o Inll , ant,rior ao homem, o domina nl
r,i,; o mal' mais fone do que o homem ; o t.orn.m li nasce envolvido por
.Ie" (p. 146). Por conlllguinte, 56 com. forçl de Deus o homem pode.tri·
unfar sobre O mil; "tal forç. , porém. nio é .Igo qlJft .. eel"1lO1nU ., 1'10-

69
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28"1986

rntm; nllct de dentro do homem •• leva • Iofç. deu. I uma potencialidade


maior" Ip. 147).
~ nt hora d, lI'"11Ç1o que 58 manifntl a misterlOJl ttnd'nci. do ho·
mem pari o mal. Ao desç ......' I tent~ •• qUHI. d, Adl;). E...... o lUtor
blbllco nio "u ... um acontecimento do pas58do com IWptrcuss6.1 no pre-
senti, m.. um ...."to QlMI , de todOI Oi bmpos, Visto que o noru ~ro em
hebraico signlfle.tl tlomlm, o G"nl.i. dtsel'lYl • tentaçlo • a queda di todO
.qulk1u.r homem. E. 10 descravel' o par,rso - Jirdim ameno e bem irrigado
-, o ..mlor ugr-'o n'o quer senlo IPrMCnllf-nos oomo .ri o mundOÔI-
pol. QUI o t'lomem, tOm • força de 0.1.11. tlwr obtido I 111161'1. IObra o !)te"
do; .,. ,111 .im dtsptrtlf • r..çio contra o mal Im seu".ltens, poil nta
M tu urpntt. "NIo se Ir•• de um. reportagem cio pasudo, quando n. ru·
IIdlda se trate de \Im. profeei. cio futuro prolatldo no plUldo" (p. 1091 . O
honwm, lutando com o .udllo de Deus, dever. chegar li h.rmoniasimboli ·
001 ~Io para rIO terrntra. SI o lutor ngrado tivesa lSerito.m nossa 4po·
CI, t.ri. "çoR'ido .as termos d. whun contemporln.. pari dlHCrft.~ o
"jMfallO" ou • humanla I'ISultanta da vitória Soblll o mal :
-O fNK.ho $IrJ" um /H16 ~"II'1OJ""do.m rodos aJAmm. Nilo h.w.
ri. mil, n«:HSidlld. d. ul4ri(J, poi, tudo SMi. d" rodar, todo, psttlcipando
.ti... • raponuwl_nr. .m tudo. Todo. &tbfIriam ,.,. •• x,. ...,.
NIo h ...
M doInç.., ".", lIndMnIa. Mm mort.. prwtMw,.. di cnançlt$. As samlllaJ
,. t""ho "';em d. mlft06 ch 40 hora. todos os o"."riO$ protl'gid06.
-vuftldos contra « fthnr.s, que jI 111m ".1, seriam poul_i" O objetIvo
da protluçfo jJ 1110 mai, SI,;e o lucro, ma 6im o bIm-.ter individw/. eo/.,
tlyo eM rodOJ. NIo hl'lllri. 'JrP/oraçlt:J, Mm dom/nio atnn.-ifO. n.m gw,.
,.: nlm vioJlnci~ N.IcJ h""ri. -"01, ftlm ,.rrorismo. ".", ,.pm:sSo, ",m
fOltUtU A I#ftIN'IC' Indivff/ulil • colltft. nt.n, . .mI•• d. mMtI!'I" •
No h."., ",.,', ~ de polfcl. 111m dft 'J(kdro, NIO """ri. ''''''',
IWm mislri., ".m lo"., fNm conflito d. genç/Jn. Todos r.riem c.u prd·
pti., • cld#hJf tM."., ruIS lergu SIm CrvunMntO, um deultrtlS, II'm baru-
lho, SIm .,. poIuido, AI f.mm. vil'flrl.m.m pn.m qUI houlll'fUtllnfidlli.
dá ou t,.;çlo " SIm qua o nwrido domin_ I muI"'r • OI filhol, O fio·
mtlm ..ri. unhar. dono de $U' próprie .lIOIuçEo, 0.111 MNie o flilfo d. ""d.
humMII, • lua ~ l i manflnt";e e ttJdo,.m tod. ai coÍU4. !>tIria, In'
fim, • nwi. pura "ermoni. , rorel",.",. 'dlktwnr. de slrueçlo qui Mln/",."t.
"/vemoJ" (p. '10).
POI' conM;uintl, nl dlSCriçio da parl{so t.rrest ... nada hi IOb... Dl
primórdios da humanidade. Situi-II no PftHdo foi apeno um ,rtif rdo que
o h&gI6grafo utilizou pari mOltr.r como 0$ homtns perdem tlmpo adi.ndo

70
"PARAfSO TERRESTRE" 23

a luta a Nr .mprt.ndidl COfltrlll o mal. Ao ""', OS lIitoresdeftriam perce·


ber Que. siruaçlo atual nlo' • qUi DeU$ querj ao1irlam que colabor.r nt
manutençil de t.lsitu.çlo , pecldo conlra Deus, pois contrltl. o projtto
QUI EI.tem pite OI homenl. Verdade' qUI , Bibli. 010 of.rece recelt. con·
ereta per. resolv,rmos o. problem. morall qUI ,"um I humUlida. " Ele
nos fu Sltler QUI .xlsUI.m nós um. tendAnci. misteriosa I Inlxplicml pln
o mil, qu' ••ti .. ndo desptrtada ••tivadl paio fito d. irmos ItrAs d, .,.
pen~... A n6s hoje compu.- o t ...balho d, procure, saber quem fu: hoJ, o
papel de !SerpenU! par. qUI penamos anfreou-II, IsmlJglTldo • lua cabeç.
pelonOl$Ocllcanhlr" (p.l111,

A Intlrpl'ttaçlo d, Gn 2-3 .Iim .prtHntld. sugere algumas pclfiUn·


tllS, QUI o próprio c. Mlnlr. considera:
1) "O homem foi criado tono rntSmo1 Como poderia nllCer nela I
miS1lrlOlol ttndincil plr. o mal1 Que vem • • 'Utl undtncil?" CP. 148).

C. M"ters mponde : o homem '01 alado por Qeu. par. \Im dlltino
que fiCII .lém dos RlUS horizontes coljdl ....Ol, Foi feito plr. Dtu s; o Mil co-
melP' qUlndo o hom.m, tm 'lU d •• brir_ ptr. e Deu. infinito, proeura r.'
dUli( o Infinito !lO tam.nho dei SMJS limltls finltOl; cria Ihim • Iludo di
que.le 'o $lU próprio o.us (cf. p_ 1501. ~ IltI. upliclçlo do mal .lduI"-
te no mundo : ."0 homem nlo traz em si • oonsdincl. da um. allpt (11,1.1-
quer colTlltid ••ntlrlormente_ Nflm tru conslljlD o pec8do d01 p.is, como se
fosse seu pecI(Io ptSSOIl" (p, 1501.
2) " Por q~ o homem "\leI. ,.Ih. quando che-oa .li idlde adulu1
.st' .nvolvido pel. culp.
etQ

O homem 10111 de chlgl/' ao uso d. rurol" (p.


151).

R.spon. d. C. Mlsterl; - Tr.t..se d. misteriOSl solidatltdlde d. to-


dos nó. no mil. OU..,'IS Iimi11Ç3es nIo lOfremol porque outros pecUltn ..
linda pecainl ... Somos solldulas PilO sirTIJ:II,s fito d. pertlnoumos A me,·
m. rlipl humana. __ JA nl o temos cxlnlci'nci. deSSll nOlSll101ld,rlldlde re.1
no mal , rui o_IIPi. que hoje existe organizada I ItStMurMl., .nvolvendo tu-
do 810d0I, como o 11' quI resplr.mol_ E o ar .. resplr. inoonllClenll~"b.
O podlr do m.1 qua oprllTll, infantllin, mlS:Slficl • '''"19', 'tio furte qUi
nlo h' pod.r humano ~IZ de ."frent"'o • ,,10 Ar a força que nnoe no
homem. ~irde Deus" Cpp. 151 -1531_
71
24 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28511986

A interpl1ltlÇio qUI I$$im , dada 10 problem. do mal,. comprovada


pelo poder d.'rln,formlf a ,ulid.d, que esta intlrpret.çJc tTU em SoIU bo-
lo lef. p. 1521.
3) Por qUI batizar crianças?
Resposta d. C. Menln: - O eatismo tira o pecado original. Isto quer
diur: "cepxh. o homem par.. lutlr vitorioumentt IX)nt~ o mal nel, mes-
mo I no mundo, at' .Iiminar • raiz de onde tudo .,roeede" Ip. 1541. O relUl·
tado fin.1 dllu '1itÔfi., • trar"formaçio do mundo em paraíso.
Com outra pal..,,.5; o Batismo funda • solidatiedlde clt todos os ho·
mini no bem, I m opodelo illOIid.ri,dadt no mal. A iniciativI dlUI salidli-
rledadt p!)litiva'd. OIus: "tobesUl prisma. o adulto ut' Im p6 de ilo'ollld.
d, com I cri.nça'· (p. 155).
Tal' I doutrin. de Carlos Mlnl/u no tocante ao par. Iso Ilrreltr,. ao
pacldo original. ~19' as " seud.des do para Iso" ou ilI im.m d. um peGado
ocorrido num p",.do d. bon.nç I espiritual, I fim de nos chlmtr a '11nçIo
p.r. OI mllll qUI atu.lmente .lIigem a humanidade I Ixigam um .. ~plic.
do homlm, intim.-,do-o IUlm. consltuir o p.ulso n. tlrrl.
RlflIumos sobra tal concfpçlo.

2. Comentando, , ,

A tlse di Carlos Mllten é, • primeira vista, graciosa ••traente, poil


pareCi " desmitizar" o r.I'to blblico, 'Prllentando te:mu muito concntOl lO
leitor. Tod..-ia III .f"l conceitos fundlmentais da menupm blbl\ea I com·
premi. a noçio mesml de Rldençlo truida por Crino. P.UlmOJ I rever os
...1,11 traço. prlnclpail, elentn di que o ....m10 nlo d,pend, lpenas d, criu,.

rios liwrárlos , antropolbgicol, m. é iluminildo ulmbém pela fê, que se ml'


ni'Htou Im SUCn:Si'llS deelarlÇi5Is d. Igrlj • .

2. 1, Hlttorlcid_ do ,.,.rto

e certo que o aulor sagrado utilizou numerolll fililUllIl literárias em


Gn 2·3 ; I do jardim .mtM, irrig.oo por Quatro rios, a dI 'rvo,. d. çiinçia
do bem I do mal, • da 6rvorl di vida, a doi .,pente, a d. frutl proibida . ...
- Todavi. nlo , licito 10 cris~ dizer que o " par.rso " dncrito pell Blblla
nlo signific:a uml ,.aUdldl d05prim6rd ios di hist6ria. Emborl o .utor ~r.·
do nlo pudlS" llber, como cror1iltl. o qUI 1C0nteatu n.qu.la época remo·
tiulma. III foi ilumln.do por DIlUI pau transmiti, aos homlnl" Rlvll.çlo
n
"PARAI'sO TERRESTR.E·· 25

Divin., ou seja, o pt;ano urlllfico de DtUI la Bíblia' portadora da Revel..


çi:l1. Or. est. plano ulvffico implica .Igunllfaços relativos' origem da hu·
m.,idlde, I I.bar: o hom.m foi criado no estado d, fili.çlo dillin., d, Jus'
!iÇI orlglnll ou de harmonia com Deus, consilJ) e com as d.mais criltur.,
mat nlo peneverou neIM "lado por )(Ibero. OU MJto·suficitncia; .m const·
qüincia, OI delClndente. dOI primeiro, homens, que lulm pecarlm, ,lo
mueadol pela clf'ncla dos don. que 0$ primeiros pais r.<:tb.ram pari gu.r·
di-Ios , tranlmilHos aol pOlteros leite. d.do. fElrlo ellpoltol mais mlnucio·
samente no artigo seguinte deste f'teicurol .
Cristo prleiserMnt' .,.io restituir 10 homem a fillac;1o divina perdidl
pelo primeiro pecado; este. portanto, nio foi um. culpa qualquer decorrente
da conginita limita.çlo hum..... mas foi o NIo dito a especill convitede Deu.
R(» primórdios da história d. humanidade. NIo se podl entender adequldl'

mente a obra de Cristo se nio se hVI Im conta o Clr6ter lingular do primei·


ro pecado . Com ,feito ; canta a litulfia: " 6 f,liz culp., Que nOI mereceu
um 111 , tio grande R,dentor t" IPntónio da lIillllia de Piscoa).
Dtvemos mevno obn"""r Que a menlllilflm crini mudaria profunda·
mente, caso se lhe lir.sse o fundo de cena hlstbrico de Gn 2·3 : elevaçJo do
homem" filiaçio divina, recula da parti da criatura, perdA dOI dons «igln'.
rios com as respectiva. conseqü~ncil$ p"",a os deSClllndentes, promena de fft·
uuraç;io contida eM Gn 3,15.. . Este .... n lculo é chilmido "o Proto-Evangt·
lho" (o primeiro EvangelhO!. pois apresenta I figura do Salvador como sen·
do o Filho da Mulher por excetincia, I nO'Ja Eva ou Mari. 5S.. ~ a panir da
promeua de Gn 3.15 que. história d. ulvaçlo lem o sau dinamiuno. pois
, toda volUlda plra. vinda CID Redentor anul\d ido rogo após o primeiro pe'
cado. Mais: • nova e definitiva .liança, travada por DeUI com todos os ho-
menl med i.nle o &IOguI de Cristo no eelw'rio. til se entende bem 51 corres·
pende a urna aliança anti91 com 10dos os homens e ll;.IIn1" .. te. de Crino ;
ora neM a ali..,ça com Abrillo, nem a alilnça com Moi". e Israel, RIm a
aliança com DavI. •. foram univel'$lis, aberUt. todo. os homens leram 11i·
anÇls com uma estirpe); somente a alianÇl com Adio ou com a humanidade
ocorrida nOl primórdios da "inÔfia di salvaçlo' o fundo de cena adequtdo
da Aliança com tod l a humanidKle selada p,1o sangue de Crina. Por con.·
IlUÍflte, QU.m caneela • prlfl'lllra 01..1 antigaaliançl no ~r.ilO . tira' se~nda
ou nov. O IIIU signifiCadO pleno. I-!i um p.ralelismo entre ••lIan(:a do Cal·
~ârio e a aliança do plrlllso (aliança t518 da qual fala explicitamente Eclo
17,10'.
O maoisu!:rio da Igr.ja, .m 'Seus pronUneiltTllntol, se baseou sempre
sobre I suposlçlo dI!! um lContecimenlo rui corno fundJmlnto d. sua

7J
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986

doutrina ilI\tropOlógicl. R.lDmIrldo OI .nllnllTltntos dos Concilies de tar·


tlgO XV (418). Ik Oranlll 11 16291 • da Tradil;lo. o Concílio de Trento Im
1546dtfiniu :

"AdlD, " primliro horrwm. d#po;, da trNIsgrRdir o pr.uJro d. Chus


110 {llinlso, pHdfu lm«ii.rMntlnr• • IMItfd. . . . • Justip em qu. hrvi. sido
collltiw/do; pM' IUII pt'fV.,;c~io incorrlu ". ira • Indif'711Ç1o tU a.c..•
por isto (I' mom q.- 0...'"h.vI. MnHÇ«Io. - com I mortl - na acnl-
";dia fi no podlr d«llAl. qw"..sou. t.r" implrio ch mortl (Hb 2, '4), .
uMr. " rHm!HIio; AdEo ,,-111 OfM". tornou plOI qwnto MJ corpo. qwn-
tu 4 .mII" Co.nzi~r·SchÕnmtltnr. Enqui(ldlo 1511 ~ 1881 J.

M.I, rea-ntllmenhl .inda, I Pontiffel. Comisslo BIblle••. 1O responder


11 qUfttlSn levltllldu pai. critica litlrlrl. recent., decl.1'OO Im 1948 11re,-
peitod.Gn 1·11 ;

NEn.s for",., Ii,.riri. nlo r;o".JfIOfIfhm I Mnhume d. t»tegOri~


cláslC18 • nlo ptNhm., jufg.,J_.-gundo OI 9Jneros lir.rWiM 1f"CO,/.rinos
ou mod.mOl.. • . PfOCi.1M1 th ."r.mIa quo. f.S ~riv.. nlo slo hlst6rias
no IIIIf'Itido mod.mo de i»Iwrll induziri. '.cU",."t. I ,. IICfWliUr qw . , .
,,10 " ÃD em ".,mum .nr/do, qlJMtdo n, ruli,*,- "'.,m ., 'tIWd.Ja
fundMTl«fra/r piWSUpost_ • d~ d. u1~,.m lingwg.m rlmpl.s
• IigurNil• • tlld. ir inuliglnci. ,. um. hutnVlidd ptJueQ dn",t/IOIIII-
d., /lItItamMltf ClJm , dacriçlo poPlJ/M d, ori_m do f/lMm humano, do
ptJ'IO ncoJhldc ",

22. Violtntaçlo do texto

A inurpret..,1o d. C_ Meners eflrma que o lUtor sagrldo quil aptUtn-


lar a tenteçlo • QUI todo homem. suj.ito, I o peeldo que .. lhe MQUe frI-
qÜlntlment., lnaugur.,do . .Im o pecado do mundo. A dneriçlo do par.r·
do .ria • Im.vem do que ac:ontlari quando o homem IUpenlf o pecado.

Contudo acontlce qUI o texto blblic:o .pr.sente o p.r,fltO .... t.s do


peeldo • "lo dtPOil. A nav. Interpr-.taçlD invertI I MqOlnc!, do'lpisódio,
blblicol p., pod.,firmll-l1I. On ino mostra mmo' artifici,l ou prwcona·
bidl tal Intarpr.t8Çlo.
"PARAfSO TERRESTRE" 21

2.3. bpKifidd8d. do prlm.iro pecado

ê de 'li QUI' O primeiro pecado nlo loi 5impl"mentc um. falta como
qualQuer O1Jtra, m. foi I rec;USI da ,splellis dons de Dlul 10 homem çha-
madOl " I justiça origina'''. O Concilio d. Trento Im 1546 defin iu nl pma-
g:tm lUis çitld. :

"Adio. • _, 110 tr.nsgndi' o /Nnd,mento dI a'lA no per,M. perdeu


Imlldi.r.rMfIr. I smridld. I ' iU$ri~ ttm q~ h~i. $ido at.b.I.ado N,

EIt. dnon d, TAruo tornou-se I p'lavra cl6nlCl do M19in4rio d.


Igrej. IOble t.1 quutlo.

Qutm n.g. I llpecificidadll do prim.iro pecado, reduzindo~ 10 mil'


IX) inlci, l d. uma "rie d. pecados.' r~retentlÇiG clt qUllquer umdelts,
MgI tlft1b6m I dlftrença antrl om.m natural. ordem so~atur.1 - 'dife·
tença QOII • de lmponlnci. capiul no Criltlanismo. A ordem natural "ri••
....1l1dad. do hOfl'lllm corno ele , Im si, com as VirtU8Udldes que. sua , . ..
eil humana lha atribui (lntIU!ilnci. , vontlClt, afetividade, çrildvld.te .. . ).
ar, • f' enlina que, logo. dlpoil da crilr o homem, Deus o quis le\llr a uma
dlgnlct.de que ultr.".... _ exlglnci.. -dl natunlze (dll, .. lObrenatunl).
Sim; deu-I'" I fililÇlo divin., que o habilita. wr Deus f ____ face (met. qUI
o homem por SUIS forçlS ntlurah nio podlatinglrJ. Todavia o homltm per-
deu ena di;nidade sobnnatural pelo poteldo, de modo qUlltualrMnte axi,·
te a nltureu humanl alevld. e dlelld., ma, na plenitude dos tempoI, rei'
g.tid. por Cristo par. poder reillizilr de novo • sua voc.;1::t IObreNtural e
chqar , vlllo face·.face da Ceus. - Esta conc:epçio fa! parta da mtnagem
d. f6 crll t'.

Notamol, aliAI, QUI ordlm natur.le ordem sobrenaturlill nio conltitu·


em dual ismo, a lim dUIII<llde. Com e"ito; dUIlIsmo , 1 opollçlo enue du u
realldlda" to pesso quedullidade ta dininçlo enlre doll ."" di1lintos que
se comp.mentam (como, por exemplo, homem e mulha,l. O dua_ismo, no
caso, nio 'Iria crilt"; mil a dualidide o t . sem dúvida algum I .

2,4, PlCIdc da mundo

Segundo o livro em foco, a solid.riedade de lodo. no m.1 ax inlr!. co·


mo se foi. o próprio . que retpirllTlOl, por causa do .-nbienta de plj:ado
circundante. EI• • Idquiriria I~ inconscien1emente como no clIO'd .. erl-

l'
28 "PERGUNIll E RESPONDEREMOS" 28111986

Inças. Aulm as IXPrt'1ÕfI1 "pecado IDriginal" e " pecmo do mundo" .riilm


slnOnlm• .

A pr0p6$ito, d.~·" reconhecer que, d, 1110, o pe<:fdo parece r.lnar


no mundo : wioltncll. d.sonenidadt, ",.nti,., .,....... rslio ... do r..Ud_,d,
todos OI di., quI Incitam OI homens I desordem mar.l cl'ltlO8nw. Contudo
"te qu.dro dev. Nr completMlo : Im Rm 5,12-21, s.o Paulo consid". o
mistfrlo do pecado q .... nos foi tnnsmltldo por Adio; o pecado pri®rdial
, .ponl~ como ClUII prlIMir. d, toda. IIVII.nche dt pec8dos posterioru;
uMm o arnblentt pec:.mlnolo no qUII toda cri.nçil nace, ' posterior.a pri-
meiro peC«fo. ~ !e depend • .

Assim ~w dirtinguir d. multidlo dos pecados ItUlil o pec.do ori-


glnl' n. cri'nç•. En. 1'110' pecMlo no senlldo próprio d. p.la'lr., pois 010 ,
nl crl.nç:. um .to d.liberm I lIolunt'rio, mas apeou. caraneia dos dons
qUi OI primeiros Plia dlVlriam tar gu.rdaclo IPI!" ser t. ... nsm itidos 80S pós.
tlrol.

A milteriOSl tlncNnclt do homem pu. o mil. que tanta! vezes 18 n -


,.,. C. Mim", tlm nl clislic. doutrina I IUI e"plicaçlo ; adllOrdlm mor.1
exirtlnte no hOmlm provi m d, perda d. jurtiça origlnll ou dos dons qut ,..
liam .. harmonl. do "orntm com Deus, consigo I com .. demail crllturas.

o livro Im pluta .dota tlmbém I noçio de grlÇ', QUando d iz C1ue •


forçl dI 0.1,,1$ , Indi'~"""'11 ao triunfo do homem sobre o ",11 ; todl'llll ,
graçl nJo serl. ligo QUI" ..:,ucentlril 10 homem; IIPt!nlS Deus despe"lri,
I r1Iforçltia I potlnclllidad, do homtm; 1st. existiria nl cri.turl .ntu d .
açIo «t. Deus, como plne Inttgrant. da n,tuNza human •. A lÇ50 divi.,. se·
ri. nlCftdri. tio so~ntll pu. p6r • forç,lntarior do homem Im iitívidad.
contr,o mal.

Ora • doutrina d. '6 .nlin. QUI • graça santificaot. ou habitu.l 'um


dom 5Obr1lfllt ul'11 OI 0.... 'lU' nos fu comunpr n. vldl das uh pelsoas di·
vinu (P,i, Filllo I Elp rrito Santol, tornlndo-nOI filhos.,o Filllo,lI tlmplol
do Esplrito Sinto. NIo ' , pois, um. Qualidad. derivada di nlwren humlnl,
mil um dom QUI ItlMelfldt .. vinualidades da criatura li tornl I pe-ssoa
apta a "iv., vldl suptrior à di um vl'llnte f,cional. AI~m da graça ,antl'leln·
76
"PARAISO TERRESTRE" 29

t. ou h.bhult assim ,ntendida, Deus eonf.r1I ao hem'rT. a graça atual p'rI


que posu produzir OS 110S condizentes com I dignida:l, d. filno de Deus.

o Concílio de Trento em 1547 afirmai doutrina di graça nntificlIlte


nOl109uinws 'armol :

"'O princfpio da prdpril fwtific~60 dos «lu/tOS thlle S.f ttt'ICOfI"Mlo


nll g~ pro.".";,nt. d. mus Cristo. • '. um qw MIa ~xlsr, tllgum mbiro "
lD«IzingH-SdrOnmetnr. , 525 ( 797 I}.

2.6. o. .feitos do Bltilmo

Segundo C. Mest'Il. o Batismo IP8nclS h.billlaril o homem. luter


contr. o pecado .ti ytnçi' lo, Além di'to, I c:ondiçlo d, cri.,ç. per.nt. o
htilmo Mri, iguI' ti do tdulto, pois .mbol ponuiriam um. culpa dlrvid. ,
solid.riedK:l. no mil 8llsttnle neste mundo.

- A propósito oblltrVlmol:

I) Sevundo. doutrina blbllCl 11 tradicional, o e.tismo tem por efeito


Itlf!r o homem r.nascer d, • • • do Espirito Santo lef. Jo 3.5.). 1110 qUIr
dizer: o ettilrno .paga o pecado original, comunicando 10 neófito o dom d.
graça santific.,ta ou da liliilçlo divina perdida pelos primeiros pais nos pri,
mórdios d. hhtóri.' ; "sim o B.~ismo nos faJ:, ~tes do mais, filhos no Fi·
lho. Em conseqüfnci., o crisllo batizado ler4 a gn,ça d, Otul ~r. redstir i
conc.upiteincla que n," habita, • ls seduções do ptcil.do qulll o tcOmllam.
Vi-se, pois, que o s ,f,itol do e",iSMO
consistem numa rulidlde nova dtpa,
sitmil N alma do criSlIo, que eU" muito acima da mera capiCitaçlo para
nio ceder ao mal.

bl A condiçlo da criança e I do adulto .. rilm a mesml se nlo se di.·


tini'Jiu.em pecado origln~ I pendos pel~.is ou se eltll fossem apenas I u,
terjgrizaçlo daquII • . J' °
foi dito, parim, 11 p, 76 QUI ptc~ original nl
criln~ nJo • culpl proprilmente ditl (como tlmb.m nio • apenu perticf.
plÇlo nl mlldad, garl l d. hUlT'lnid.de I, m• • clreneia dos don, qut os prj·
meirOf pII, perdetlm; eo contr'rio, o pecado .tuli do, adultos li culpa deU·

I NIo comUflia, ponIm , os dons ptettNmturMs de que IMII o IIrrigo Itguinr.:


\AIIr p. 80

17
30 "PERGUNll! E RESPONDEREMOS" 285/1986

berad•• voluntirh. Sendo assim. "lo SI: podem equiparar crianças I adultos
frente lO a.ti.mo: n'l crianças O Batismo .,.nll corrlllll fali. hal'8dItiri.,
dando I aflca santlficant., 110 PI'W que nos Idultos o Batismo também ~r·
do, os peeldOlltuJl, ou plssoals.

2.7. A pruis como crf1"lo d. verel_

Segundo o livro Im foco, o crltlrio da verdlde I respeito do peeMlo


..,j, • tnmformaçlo d. realidade obtida • partir 61 •• conc:aito. O que o
crhtla .firml IIr verdadeiro, neousiu,i, d. confirm.çIo nwdi,nte os efel·
tOI priticos d. SUIS ptOPOljç&!s.

Or. o primado d. prex·" como critjrlo d.verdâ' 1... di inspiraçlo


mafllinL Sim; foi K.rl Mwx qutm •• tabta.c:eu I prioridade d. praxl. trlfl"
form.r. sob,.. o 10.,1 ou sob,.. I ..,.tdlde. Trata-MI d. um. inl/enlo de v..
IOrM, Mogundo I qual I' nlo hi verdade. perenes nlm princ lplos .bsolutOI,
poiS I ... rdld, 'contlou.mente I'8formUll,dt Im funçlo d81 novas fundidas
que • cercam; IUI .utentlcldlde como \'erd" .. ri' garantid. ~nas. no mo·
mento ptHIn~, poi, no futuro poderia ar conlest.t. .. perde", sua efle'-
ela. Segundo •• ~ modo d. ver, nlo hlli verdad'l definitivas.

Not.mos, porém, que ~ wrdldts d. flll t'm SUl orlOllm .m tonte


tranlClndenUiI. ou Alj ... m Deus QU' se ,.vel. (IID hom.m no Antigo T.n.·
I1'IInro e, di modo p leno, em Jts.ul Cristo. Est. eoc.. rrllgou a Igr.ja de aprl '
IlO&l' flelmeme '-I mens.,.", aos homens, assegurando· Ih. ullrtincia Inde·
flK1MI ItI 1 consumtÇlo doi tempos Icf. Mt 28,18-201. MImai., praxil
que dlcorrl da Wlrdacll fW\Ielad.1 'lItigoent. I lficaz, dotada, Mm dúvkh. de
fort:a transfomladora; tod ....i. a priIXil fi~ lindo um v.lor derivado e ,.Iatl·
'lO, qUI nlo pode IIr transformado em ponte) d. partida absoluto para o tr.
bIIho teológico.

Esta. pond.rilÇllu evIdenciam que o IIvro.m pauta de C. Mest.rI nlo


corrnpondl • doutrina d. IgraJa.• mbora seja muito .wed6vel de leitut. I
encontra grande lCeitaçJo. O t,ma .bordado nlo' filosófico. mas teológico:
ora , teologl. 111 " , fIIi QUI procura comp....nder.. ; . a fi - lujeito d i Teolo-
gl. - , aquel. qUI il Igrela profeu. oflcillmente &Vlvis do seu maglstt!rlo ,

OuiInto b quetrcSa de crilÇlo do mundo, do homem qlH! CIItfos Me·


tm r.mblm l",ç.IlOl Ilitores Im HU livro, ,lo IIXpl.,,«lU no Curso 81b1i co
por Correspondlnda, 4& Etapa, MódUlos I I 11 (ptldkloJ ti s.crer.rl. do
Cum, Oba posUlI362, 2000' Rio - RJI,

78
Freqüente kesltlÇio:

Pecado Originai: (orno Entender?

Em Jlnt.u : O pecado origin.l ori,inante' o NIo dito pelos pnmeiro.


pais ao comltl di Deus qUI ehlmlVl o "n...o hUmlno e um .tldo sobr.na-
lunI au di fillaçlo divinL re' .ldo .. etI~.,iuVl pall poul di gr~
SlntifiGlnte I da. don, eonuOl lconjunto que .. chaml, Im IInlu.,IIM 1110·
16&1", Hjlll1l~ oritlnll HI.

Tlndo perdido a justiça orilinal, OI primeiro. ~I .t. pud.ram gem


prol. C... rrtl di_ai. doM. I! .ta c_nela, Im conHqOlndl d. qui o fel'
hUfMI1Q' d. . nnonlolO ou cfaregrwdo Im nu rmimo, qUi .. ehlml " pe.
cado ori"ln" origlMcSo" na cri,"~; me nIo 'CU," proprlamlll1e dlu, 01).
mo. dos prhMiro. pai., ma ume dluonincla Im rellÇ'o 10 niod~o tl"lÇll'
do por DIuI:. - A doutrina _Im ooncablda toCl porrtot di "dlflnldo. pai ..
I.,.j. 8 _ , laentl di qualqulr obJl9lo par IPU'tI da dAnei.. "aturDI.

* * *
o tlml "pecado orlgin.l" j' foi abordado em PR 120/1969 pp. 518-
529. Voltl' blnl nHte fase(cuh>, i fim di «lmplet.r quanto foi dito sobre
o livro d. C. MelCefl: "ParlrlO Temltrl : Sludlld. ou Elper.nç;.7 e.tud ....·
H

mos o lexto brblico Im IeUI aspectosllngOrsticos I humlnos, I procura... ·


mOi ouvir o QUI I rlspeito tem dito I IIIAJI no deCOrrlr dos; Mc:ulol.

1. O P.... fso Terrestre

o primliro ponto 'Incar.r li o do p.r.11O terrestrllGn 2,8· 1I;i). A ar·


blil nos fal. de um Jardim ameno. Irrigado por quatro rios : o FllOn. o Geon.
o Tigre I o Eufr.... Os Istudlosos l'm pl'01:ufldo loclllzar ..1I plrllso : o
Til!" I o Eulral" sIo rio. da Mlsopotlmll muito conhecidos. mil o aton I
o Filon nlo pod.m mais IIr 1dt.1tifieadot. FOI.m propolC ... no dlCurjO dos
t.mpos, c:en::1 dt oitlnta santllnçu pltl sitUlf O plraflO t. rrest,. . Hoj. Im
di•• porim, os tstudlosos ;ul~m qUl'ut "Jardim blbllco" nlo lignifica um
lugar dl1lrmlnedo. mu tio somlntll Olllado d e h.lrmonill fllleidada: I que
o nomem folll...,ado logo dl9Oi. di cri.do.
79
31 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 28511986

Com .flllO, O rio'. p.r. os II'ltigos. Ilmbolo d, vida I fecuru:lid~l;


QUltra t o número qUI dulgn. I tot.lidld, das COilll deue mundo; por
conwguinfll. quatro rio, slgnlfiClm O bellHstar interior e Ixterior d. que go.
ZAvam OI primeiros p.b logo 'pOSI criaçla.

N, ftrdad., quem 16 .Inl.mente o tlXto blblico, verlficI que OI prl.


meiros homens goUVIm d. dons "pteials constitutivos da "i~tiç. orlgl.
nal .. 1 ; estlcompreendll:

1) A fili~io diviM ou • graça Antificmte ou a e'lyaçlo do homem ,


condiçio do filho d, Deus, chamado I participar d. vida I da fllicidtde do
próprio Deus. ~ o que .. deduz do WttO ..grado, o qu-' indlClcl.,.meme
que Adio vivi. n. amizade com o Criador. estl dom édito " Wlbrenatur.I".
isto'. uttrapUII todas as uigind'l d. qualquer cri,tunl.

21 Os dons pmlrnttul1Ii., ilto'. qUI ~pliavam iJS; Plrf,iç&ls danlltu·


ren :

_) • imor1llidad., poil Im Gn 2,7; 3,3•• 19 a morte é ,p"'Mlntad.ço·


mo conseqüfllCia do peçadoj isto significa que, antu do pecado, o "omem
010 morreria dolorOla e tragicamente como hoje morre;

bl a im~bilidaM ou olUsencia de sofrimentos, pois estes dKOrrem


d'Mnança contrlditóril de Gn 3,16;

cl a intetrkl •• ou • imunidade di coocusplsdncil desrl9rada. \tino


que OI primeiros S)als, antu do pet~o . !'Lio se en....f90nh ... am d. !MUI nudez
(cf. Gn 2,25 ; 3,7·111: OI uus Insdntos ou .fatos estjl\t.m em consonlncil
com I I'ulo e • ft; nlo havil ne\ts lendêncill contraditória ;

dI • çllncia moral infUSI, que 0$ lomlY. aptOI a au,umir II lUIS res·


ponSlbilid&de1 d ilnll de Deus. Os donl di justiça origin.1 nio implic.m que
05. primeifol homens fossem formosos ; terlo sido dons mar_nta interio-
r.." COmplti.... lscom a configur~1o rude, primitiva que as ciêncits nlturais
atribuem aol primairos seres humenos.

I JlAriç•• no uso. siflllilic. "unridMie origim,'''.

80
PECADO ORIGINAL 33

 Blbli. menciona no Plf'CSO du. arvores: a da ci'nci. do bem. do


mal li a da Ylda IGn 2,9' , Hoj. em di., Sabe-II pelo estudo das literaturas ano
tigas qUi I 'NOra .ra um IImbolo religioso 'Ull freqüento ;~ . pois, em $In-
tido simbólico que emendemo' l i âM)rtI d, Gn 2. A 6rYo1"I ~. clAneia do
bem I do ma' designl um prKeito ou um modelo <Se vida qUI d.rie 10 ho-
mem I ciinc:ia ou • Ixperilncl. ccncrttldo quI do o bem. o mel. Er.jUl-
to qu. OeUllndlcas.se ao homem um modalo M 'lida, pois o homem, elevado
l fiti~Jo divln •. nlo se deveria reger lpenn por cri"';o. racionais ou n.tu·
r,is, m. deveria M~lr um. norma dt vida incutida pelo próprio Deus. De-
wmos rtlnunciar lo pedir pormenores de.se modelo d, v,iela. - QUinto. trvo·
1'11 d . vida. po<ae.se cftr qUI ,Ia d~. 110 homem o fruto d ...id. perpétua ou
o HCramento d, imon.lidad.; o hom.m saberia assim q ue. imort.lid.cl.,
um dom d, D.ul.

2. O pecado das primeiros pais

1. Em Gn 3,1 Intrl Im ctnl I serpente OOrntl "o mli, ututo di tOdol


os Inimeis do campo". Til serpenta 4 imlgtm do demônio tentador. O livro
di Sabedorl. (2.231 diz que "Der.rs nloftl: • mon.., m. esuentrou no muno
do por inveje do d.m6nio"; .JeIL4,lludinclol Gn 3. cheml o M.lillno"homi·
cide dnde o in icio, mentiroso' pai di mentira" (Jo 8,441. O dlm6nio •
um .. jo, que Oevs criou bom, m. que se ... belou c:ontl'l o Criador por s0-
berba ("&-,, que desde a1 SUIS primeires pAginas e Escritura 1Up6e e afirma I
exist.nci. dos In)ol, especillmente a do. anjos m.usl . O alrtor sagrado qui.
simboliur o '-1lli9no rrwdlanta a figura di Slrpente, porque ntl fl1lqu-nr..
m.lll nl S. Escriturl r. pruenu o hom.m mltvado • fraudulento IGn
49,17 ; II 59,5 ; Mq 7,17 ; J620,14-16; SI 140 ( 141 ] ,4). Mil.:. d, obnrvar
qUI • "rpente .r., perl os c~!I1IU' 'Intigos hlbitentt. di T.rr. de Istlll),
uma divindade .noel.dl i fec:undidade • i vid.; ora, preciSlmentt para con'
d..,. tI.1 figur~. o lutor tl .... U. t.nhl ,apreSlntldo o tenlador sob forme de
serpente; m im I dncriçJo de lI""n" ptrldislacll$SUmil, para o iu.lJtl,
o Vllor de idmatueçlo contrl e seduçlo do. cultos idóhnrls que cercl'llm
..... rdldeir. religiio.

NIo , ntelSli....1o admitir que a mulher tinha "iS10 ume Mrpente di.,te
de li, mes pod.... diur que o di"ogo anu·. o 1ln1edor •• mulher foi mer.
men1.lnta mo , como iCOntece 9IIrllmantll nes tlfltiÇÕf.1iO pecedo.

81
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/ 1986

2. Em Gn 3.61 .nJ dito que os primeiros pais c:omlram d. fruta proi·


bld •• Isto QLMr dir.er que de1obedeceram:lo De", ou nio .aeeitll".m o mod.1o
de vida qUI o Senhor 1he1 havi. apontado.

A raiz de_ pecldo foi .lObt,b •• Notemos qUI, strpentl. 10. tent",'
OI primllros pal" dlue.xplicltamente: "No cll. Im que comardes... OS VOI-
101 olhol seabrirlo I 5INil como 0 ' 1.11, vers.dos nob.m I no m.l" (Gn 3.51.
Precis.-nenle o homem quts l i ' como Deus, I:'PIZ de d.flnir o qUI. o bem
• o QUI • o mil. sem ter que pedir normas., Senhor. A sobl,b., o pecado
do ISprrito, o único que os primeiros hom.ns, ponldor.. da harmonia orlgi-
MI, podiam comeur. A soberb. se .xterlorlzou em d.urminldo .to. que
nlo podemos id. ntlficar.

ti6 Quem dig,a qUI o primeiro pendo foi o de ordem sexu.l. Atgumen-
tm afirm.,do qUI 11 cilnc:lI Ou eonlveimlnto nil B Fbll, lignlfie. por .,.dl
O I1II.::ionam.n10 Jlxull (cf. Gn 4,1.11.25); 21 os primeiros pais Htw.m
nus, • não se envtrgonnanm um do outro (2,251. mu 8$)61 o pecldo se,.
çobrlram 13,1); 3) a mulher foi punida pellSdor'l do parto (3,161. A propó.
sito observ.-noa: 1) Qu ....do" 1rat.do relacionamento sexual, o 11)(10 'IGr'"
do diz. "conhtar lU' esposa:' Ic:f. Gn 4,1.11.251. 110 pelSO que em Gn 2,11;
3,5 se " Hc:ol'lhlc:t>r o bem 'o mal H; 21 o Ipar«irntnw d. concupiscência
MXUM , a .... rgonM se segu,m ~ culp•• nlo I precedem, como .rla lógico
no caso di um pecado .:-ual; 3) • mulher, punida palas dores do parto, foi

nhar o pio., JUOr d. lU' fron1e 13,191, foj 8tlngido em w.


8tinllidl.m sua funçlo .speclflcl de m", c:omo o nomam, concNntdo I ga-
funçlo lIpiC:I d,
trab.lhador; nlO M, pois, nKelSidlde de fKQrrer • Plc:ado .:-u.1 plra u ·
plicar o tipo d. puniçtJ d . mulhllr.

3. As conseqüincillS do pecado

Enumeramos . conllQOtnçilS do ~.:lo: 11 em rellÇlo aos prifl'lliros


pais. 21.m relaçlo IM MUS desc:lndtntn.

, . Em r,ll;Io 10. primeiro. pai., o pec:.do ac:vretou I perde di junl·


~ orlglnll. ou sei .. da flllaçlo divin, e dos dons Que I acompanhe"'",- O
t,:-to sagrldo tGn 3,7 1 dil Que, após o pec:.do. "lbrlrlm-se·lhel OI olho ••
reconheceram QUI est~lm nus", Eu, nudez., I ntel do mlil. o despoi.~n·
to interior Oll , perd, dos dons orillinais; • conc:upl~ncil ou. c!lsotd.m
.2
PECADO ORIGINAL 3S

d. pahdSes se manifestou; por isto Slntirlm I neCIIslidade de" ....stir a fim


de encobrir. sua nM:urlZa desregrada. NIo h' dUvidl, ,divenldadt di tira·
d' ncias d,ntro do homem' ,Igo decorrente da própria nlturell humll'll
(sens(vel e asplritual, 10 mllmo tlmpol ; todavia Ilealtaria luperlld~ se o
homem nlo tivesse pecedo em lUas origens; ele hoje.xiliw como conseqOfn'
cl. do pecldo. O. rntlml form., os homtnl perder. m o dom d . lmortaUda·
de (ou o poder nlO morrer); Sim dÍNid a, • mone • um fen6rNno n. ul,.l,
Inerente .li criatura, mas • SUl ft.lidade noje ' conWqü' ncia do pnlrullro pe-
cado. conforme. S. ElCritutl (cf. Rro 5, 12.19).0 mIIlmO 111 diga em rellÇlo
'0 aofrimento; 'um dOI precursores d. morte.

o pecado acarrltou tamb'm a dllHfmonla no mundo irraclon.' qUI


cerel o nomem; IUI i' nlo , o ponto di converginci. das cri atural Inferio-
res; ao contrtrio, . nas muital YU II prejudicam o homem e lhe negam a lU '
servlntia; tlndo-se rebelado conUI 01115, o homem Mnte contra li I rebeliló
das cri.turas Inferiores.

o.Póil da qutdl, o SlnhOl' Deus Qull interrogar os primeiros horTllns


IGn 3,8·13). As raspaslaI ,lo btm caratter(sticas de Quem li OJlpldo : o ho·
mem, antude confllUlr. ':uSI, com cena covardia, I lapoU QOmo C'UH d.
SUl dlsgraç. (3, 12); d. fl\8lim, fom'll;' mul'-r acusa • outrem, I IIrpanu
13,13). Ambos sillnciam o 'Ilrdldelro motivo d . ""acktobediinci. : I 5ober·
bl ou o dlMlo di ..,.m 19u1is , Deus, .rbitflndo entrl o bem .. o m.1 ou de·
flnlndo I sua própria regra de ... ida. N, v.rdlde, o PKado 'CO'l8rdl o homem
I seplr.-G do .. u IIrr'IIll\Inte. IMIsmo mais Intimo . migo.

Todavi. o Senhor nia qui. lpenas condenar OI pecldores. Ao mesmo


tempo, pro~.It\e • • esperlnç lde ..conc:lllaçlo qu.' chamad., noCllO, " o
Pf'OtcHlv.ngtlho (ou O prim.iro EvlOgllho). Ler Gn 3,1041. •. A sen~nç.
H

,obre a Slrpeml nlo rec.i IObrl o anlml l Irracion.I, ""11 lobre O tantMior :
" r.t_i.,. I comer 1 poeira da tl'U" sJo Imaglns QII8 significam derrotl (os
v.noedof'll. nl antilPlidlde, ooloClllam os IdwrÁrios derrotlClOf no chio,
deblixo d. RUI pU); o I.Xl0 sqrldo quer m im dizer que o dl~nio' um
lutldor I' vencido; poderi maltretlr 0$ fi6le de Deu. no decorAlr d. tliltÓri.,
ma pode estar ceno de slIa dtrrotl finei . p.,.. corroborar ..tI aflrmaçlo, o
Senhor PfQmIle colocar inimllldl I nlN a Mrpllnte (o tent.:lorl •• mul""r,
. nu. a desandincia d. IIrpen tl fos nome"1 meus! •• dlscendtncie da mu·
lher (os nomln$ bom) - o que sipiflel : promete reeonclli.r • mul t\tr e OI
MUI dlsctndlntlllXlm Deus. A mulher, no contll(IO, I6 pode IIr E.... ; • lU.
d,lOIOdincia 110 OI homem bani, Que nlo seguem 11 IUil$t4es do t l nte'
83
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986

dar: lcdawl. o Jlapll di mulher, c d, SUl dta:endincla 10 se 10m. rim plt-


nos I Ptrf'litos Im M.rlt. fiII IW Filho.!nus Cristo; por isto o proto ..v.,·
\!Ilho .Iud. lndll'lt.-nentt • Mari••• Jesus Cristo, promttlndo I vlt6r1. do
Slnhor JelUS sobre o Maligno Itmá d. Cru, d. Rusurrllr;lo.

2. Em ,.1_ MS clelclndtm.. doe primeiros PIIh. o pecado origine'


TOmoo-st .Igo d, hlrtdiUrlo. Dizn'IQI qui todos os homenJ nasc:em éom •
culp. orlginll. TodlVla li preciso entendlr qUI' nlo se 11'.1. d, culp. peuoal
ou de pecado voluntjrio nO$ de$Cfndentes d. Adio • EVi. Nestes o pecado
originai consistI n. wslncll dos dom originais (graça Slntificar"., Ooos pre·
tematur,i.), que OI primeiros pais deviam llr gu.rd8do, trwllmitido. mas
nio puderam tran.mitlrporque pecaram. A criança que hoje n.sel, devi. nu·
cer com I grlÇ' Slntific,"w. ma luo nlo .a:ontece; ,t, nasce destoando do
...mpl.r ou do mod.lo qUI o Senhor Ih, tinha aulnllldo;I'" diuonlnd.
(que ImpllCl , c:oncuplsclnci. desordlnad ••• mort.) 'QUI se chaml. por
..,.lagI., "pKMkJ oritln.l" nos pequeninos.

Por Que Deus Quis Que. ClJlp.dol primeiros pail.uim ... percutl. nos
MUS d.lCtlndlnW? S.,I, DtIJl vlngltivo? A crllnÇl, qUII nlo pediu l.ven1U·
.Iid_ d. naseer, muito menos pediu naSCIrcam l)KIdo!

Em resposu, dir.mos: tod. cri«IÇ1 qUI vem ao mundo, nasce dentro


de um c::ontu.to soel.l. VlOiriflco, do qUlI • $OlId.rl.; a"Im h' crl.nç. que
nlllCtm no Brasil, outr. n. Chlnl, outr.. Im 81.fr., outras n. Europa; h'
cri.n~ qUi nlSClm no Meulo XX, outr.. n.ar.m no s6culo li •. C., ou·
tr. no t6culo X d.C... Cid. UI"N trIZ • Mnnç. d. fim m., do lut'" d.
'poca Im QUI nasce. Essa IGlidariedld. 'palplvel, tamtMm no .. ;vinte c.o :
imlgir'llmos um pai di famOl. qui num. noite perdll0d0l 0$ MtUsbtm nu·
m. Jogatln. d. cassino ; OI fllkos destl homem nlo IIlm culpa, mas hão d.
c.r8gar .. conMqülnclu ~mi"',liI, fome .• •1dlCOrrlflt.1 do dI,atino d •• u
paI. 0". solldarl.d.de mil, fundll'l'ltnUI que CId. um de nós trll,' alOU·
d.rledadt com 05 primeiros pais; • IIltl perdlram os dool originais. nOs,
sem eulPl nOlu,_somos af.tldos por UM perda - a qUII' multa lógico. V'-
se, pois. Que a transmlSJlo do pecado orlgln.1 nio .. deve. intençio vi.·
riu de O'UI, mil 'conseqü6nci. d. Indol. ' ' 11m. d. ntturau humana.
H'. por'm. Quem julgue Que OitO d.gel.r' pec.mlnDlO SI por .1. se
transmiti o pICadO dos prlm.iros pais. - Rllpondttr.mos QUI o ato blol6gl·
co di prar foi innlturdo pelo próprio Cri.dor; lmI 51 .1. nlda tem d. pica-
minOlO; transmiti. n.tu,.z. como 51 acha n05 "nho",; ui ato nlo , •

84
PECADO ORICINAL 37

e,ul. do picado orlgin.1 ou do ISt.do desregrado Im QUI nllcem as cri.,·


ças, nlm podl Ixercer influxo sobra 111 Iludo. O ato biológico de gerar po'
deri. transmitir t.mb'm • graça santlflClntl se os primeiros plisa tivessem
conservldo. - O Que. I18raçio nlo d', 1110 f, I graça slnlificante, I "'gene·
r,,1o ou o Batismo o deve dar. Por IflO, f que nlo SI d..- protr.ir o B.tis-
mo das cri.nyas. O -sundo Adio, Jesus Crino, "adquiriu a filiaçJo divina
para o ilnlro humano I • comunica madiante o Bati.mo.

A doutrina do pec.clo original ptn.nct anriuman tl 10 Pltrim6nio di


f• • NIo , licito rldulir o conc:.ito de pecado origln.1 ., d, "pecado do
mundo". como se nlo Ioue 11"1.1 do qUI o acúmulo d. f,ltl' pnsolil qUI se
cometeram dnde o in fcio dI históril, faz.ndo qUi ~odo homem sej', duel.
os seUl prlmelrOli anot, ledulido.o m . 1.

Os povos primitivo, IntigM' eanttmporin, OI "m a noçfo d. que OI


11"1 1111 "dn.,tas no mundo nio.1il origin,is .... m dlVidos .o Cri.cIor. mas
prow\m d. um. culp. dos primeiros ooqns ou d, um pecado original: t.1
crenç" til generalizad. oomo f. pode Itr entendida como valioso argumen·
to.m flfY1)r d. doutrina çltólic •.

SALLAR/N/. T. , l ntl'OduçTo i Sfb /il ll/ I. Ed. Vo.-, Petrdpo/IJ, 1916.


8ETTENCOURT. E., Cilncil I F4 lU hlsr6ril doa priffl!Órdi Qil. Ed.
Agir, Ria dtI Janliro 1968.
GRELOr, fJ., R#R.K6ft sobrtt a prob/l",. do p«MJa original. Ed.
hu/irlll, 19&9.
PAULO VI, C,./o do A:,.." I» o.UI, 1967.

4, Os povos Primitivos

4.1. A "Dripm" da morta

e lII&l: comum entre OI poVOI primitivol a crença d. que • morte •


seus P~r1OrtI, os malll trsicol, nio p.n.ncltm li ordem d, caisas oripn"
ri. nll~ mundo, m. lobnrvltram por efeito de uma dtsot.di'ncia dos ho-
mens' Divlndlde.

Como M .ntende, os diversos; povos .xprimem Idl propo$içlo com


u~ roupagem própria, faz.ndo enul!' .m ctn. os ptl'5OO"IItnl mli. expres·

85
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986

,[vos. int.,..sunteti para iI menulidade de cada tribo. A mensagem, porém.


das variada tlrorla li .mpra I mum•. Orll o filo de qUi hom.m localiza'
dOI n. mais dtsc:onlxu "'111615 do 111000. detentoAls hOje de uma cultun
que cor,.spond. aproximadamente à dOI inlclos di humanldld., prof,uem
ldintice concepçlo I respello d. mone , do NU significado, iminuI qUI til
concepçlo Pfrt,nce .o p. uimOnio da noçl5 •• primordiais do glnero hum"
no.

Eis, pois, llgumll d'"1$ nlrrllivu dos povo. primitivos, pela. quail H
m.nifest•• consciincia d, que • MaMe' uma "intrusa" n,,~ mundo.

Em N.w South W.le, (África) v6rlas tribos .firmam que OI "rimelr05


homens fonm dminldos I nlo morrer. Contudo era-lhe. proibido aprollj·
m..•• de otrta ArVore oca. Im qui .belhas selvagens tinham feito. SUl
colmêli. No d«lOrrar do tempo, as mulheres cobiçar.", o mil d, 'M)1lI prol.
bkl.. at' que. belo di., UmI d,I .., dtspreundo 1$ ,dmOHt.,.&t dos h0-
mens, tomou do seu ~hado. o Urtm.ssou contra o tronco; ImadlItUl'lln-
le I.iu dtn. uma enorm. coruja, Era a Mort., a qual de . ntlo por dian.. ciro
cuia Hvntmtnt8 sobre o mundo. l'Iivlndiu Plra si ludo QUI ela poli' tocar
com 11 as.aL

Os plglTltUl rd"lm qu •. Deus (MUgeM) • princ(pio çrlOll dois rlPUlS


• uma jowm, com OI quais vi vi. amilJl,"lrntn1lt na flORSI', como p ai com
seUl filhos, num lutar de loc1~ bonanç~ : nadl faltava 80S homenl, nem ti·
nham qUi l'ICIar por algum. perspectiva de mOf... Muges. .penal lhes proi-
bir. que procur.utm ver . I\UI flCt . H.bitav. um. tend., dl.nll d, Qu.1 dl.-
riam.nll • jowm tlnh. que depolltar !tinha pua o fogo. um jllTO de ilgua.
Um di., por'm. a mOÇa, ,"neida pelacurlosldada, 'ICOndau-sa Itr" de umi
ÚVOr., ficando' tspr.it.do " Pti", q... hl'Vi. de iparaolr. o. fito, a i. o p6-
d • .,..r, quando Htendi.l o braço raJu.ttnll d. orl'l."...nkls a fim de .panh.r
o jarro. A tnt nin. alegrou·.. entlo profundamtnte e guardou o IIgrldo do
ocorrido. MugUl, por6m, percabera a d'lObedlêndll. Chamou 05 trés irm30s
li lua pntellÇlI e lhel censurou a falta, predlzendo-lhes que h~i. de OI dei-
xar; !)ar, o futuro, I indigôoci••• mort. ptSlri.m sobra .111. Os prantOI
do grupinho humlllo nlo conseguiram deter. IIIntenç';Clrta noite Mugi"
partiu rio teima, e n l:! foi mallvino. Qutrlto 8O prime iro IUho que n8SQIU li
mulher. morreu após tm di" d. a.lstlne!a. . .

OI Btgtnd_ d. Áfrict Central contam que Kintu, o primeiro homtm,


d.pois de ter superado v'rios testll, otn",a I liçença de w casar com N.. mbl.

86
PECADO ORIGINAL 39

uma das filhas de MUDUlo (o C4u ou o Alto). O Pili da donzel. deixou QUI
ela vii"' com S1IlI conSCInl par. a tlrrl, trulndo rico. prlMntls, entre 05
QuaiS uma gallnhll; ao despedir"" do clul, mandou Que RI IPmsassem por
uir, IIProvtltando o fito de QUI o Irmlo de NlmbI , chllT\ido W.rumbe (I
Mon.I, Istavl fora de C8N1; recomendou-lhef, outrossim, nia voltllu.m plf'
lPanhlt o quI' que, que ti ... Hllm nqu.cldo. Dur..... a camlnhad., po,4m,
N,mbi verificou que CM9. ... a hOl' di dlt de comer. !pUnha: ij qua esqua,
oer. o milho, consentiu entlo em que Kintu voltasll • ca.. para bUiC.·lo.
Muyulo. o p.i, 10 ra'lll o genro, irritou ... pat. desobedltncla: WaruniM r.
Mortel. Istando de novo em CUiI . fiZ quutlo de acompenhar Kintu;
toda Iftininei. tando lido vI. a Morte desceu com o Clsal Pir•• terra, onde
at4 hojl habi,. com OI holntn5.

Graciosl é a hiltória QUI contam OI j.poneMlI: o pr(nclpe Ninighl se


enamorou pala princesa " FI0resc.n1lt como .. flores", O p.1 da jovem, QUI
era o Deus da granele MontlnM, consentiu I'm seu Cllllr1'IInto, e deixou"
p.artlr com tua irm' mal. velh... AIt. como l i rochs". Est., pOrém, era lr1t·
""ndMnente feia. d. lorte que o noivo. mar100u vohar parll ena. Em eon·
seqiilneia, o .,.Iho Deus Imaldiçoou o genro,' dlttlarou Que lU. postlrldld.
serie frigll e delieade como as flor.. !

O. " Bttaks" de PaI_in (ilhas Filipin.' contlm que o MO d.us eostu·


meve rftIsusc:itar os mortos. Todevia c:erte vez 0$ homens o 'lui.. rlm .nga·
n,r, aprawntando-lhe um tubarlo enfeillado como um cld""'r. aulndo I
oivindlde descobriu. astúcia, .m.ldiçoou OI non"llns, condenlndo-ol a 'fi·
CII" luj.llOS ao sofrimento. li morte.

No t.rritório d. U~nd. os uM.aj" ra'erem 'lue um dos Slres div inos


ou Oemlul"gos deu e um homem a "gulnte ordem : todas 11 VUIS'lue mor·
r..se uma criança, dl,.ria ntmovtr o c"jyer diundo : "Homem, morri •
'11m de novo 11 vid,! lu •• morre, e deSlparec:a d.flnlti .... mente!·· ES$IS pll.·
'Ir. produziam o .feito d. rwuusd ..... Um di,. parim, O dito c:omlujrio d.
Divindade, posto dilrlte d. uma criança que nlo lhe pert.ncl., houve por
bem dnobtdectr. inverundo OI dinral de limo.. fórmula. au .. do na Vil
",gulnt. raopellu I fr . . cert• .sobre um d. MUI próprios filhos. verificou que
el. perder. o seu podllr. O••ntlo por diante acontece que, Quando I Lua
mort"I • • 1. volta. vid., ., passo que o homlim. caindo n_ garr. d. morte •
• por ISl. d.tido.

87
40 · PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 2SS11986

4.2 O D.m6nio Adven6rio ( - Sltll

Que h'i- um uplrito mau, inlmito dOI d,dgnio$ de C.US, s.dutor dOI
hol1'llns. como o conhtat o Gtntsis, li propcllçlo por V.Us lul,h. I dúvld_
pela ,",nt"ldade modema. I QUlm o Mllig'lD pantee ser criaçlo d. fantall.
Ilmpl6rl. ou primhlva. '
Contudo Q~m In'o'lItigl I hinOri, d . . .UglOes nlo se fun,' im~rel'
sIo d, qUI, crtnÇ. no deménlo, na IUI açlo pemiclosl li mlis um ".mer-
to do patrim6nio religlOlO do glnero humlno : .flrmam-nt OI povos primiti-
vos .m .... rild.. r.gilln. d.,do·nos I lupor qUI tlnh. sido prof,uad, (como
doutrin. ,,"r.nM' intruslo d, Morte) qUIMdo os homens ainda. adtw.m
congregtdos numa ún lei po!,ulaclo.
Ncn • .se que • crença no dlrntlnlo entre os primltiyos .. distingue do
dualismo pena. Inónieo ou mrllqueu, que , fl10501l. de povollColCQdos
'm IIr.u d. cJvllluçlo muito porteriot: o dembnio .dv.rdrio do Deus bom
quo as homens ruOO tonNeem. li um Slr PlSSOIII revoltado conIn o Senhor.
mes di ceno modo subordinado 1 Divindade. AG oCGntr.rio, o P,lnclplo do
mal no dualismo f independentl do Princfplo do bem: afetl • maÜ,il, tor·
nando-I abominMl1O$ inclivlclLlOs religiosos looncepçlo que nlo se ,neon·
UI Intre OI ItlV1pns). .
Eis algum. d. hll1bfilS QU8 os atn61agos pudtrlm colMr Mustvd.r
I rwligllo clol atnigos.
Certas tribos d. Si~ri., prlncip.lmenta os tirtaro., contam. OC"igem
do hOlTllm nos Slguintll tennol : O: Grenda Olairo fu da argIlt um boneco
humano, destruIdo da .Ima ou sopro vital; pllSmOU tamblm um cio 11m
pIlo• • o qual d.u·vida. mlJldou gulrd_ culdatoUlm.ftta O eorpo huma·
no. Oi1o rSCo, o Anlsu se 101 ; sobreveio .ntlo seu ICfwrdtlo Ngal (I Morta
penooif\c".,. que as.im 11 ~iri9lu 10 cio: " H" de sen1fr frio. poislStk nu.
Entrllll''''' o homem I dn·t_1 uma veste". Depoil dt resistir um pouoo, o
animal cadlU, permitindo I Npl apreender I p ....a. devort·la. Ao voltar,
ptrliluntou o Senhor &O elo: " Ondl IIt' o homlm?" - "Ngal o dlvorou!"
1,«10, db.. Intlo o Grand. Oleiro: "J' que permltlsta isso, dor.v. nta come·
r. IXÇrlmtnto hum.,o!" A seguir, f'KO~U I c,laçlo formando um ho ·
mtm I um_ mulher, 'I'nltor.. d. todla ntirpe humanl.
Em histórl. 51 aprltente com vlrlln'" bem slgnificetlus Intrl os
MordvinOl, tribo di Sib6,il: Tscham·Pu, o Criador, depors dt te, form.
do o eClrpo humano I partir do birra. o confiou Ji guarda do cio, Que Ilndl
PECADO ORIGINAL 41

HtlV' 111m pelo. Entlo Cl\litln, o Idw.rnrio do Ser Supmno, excitou um


frio tremendo, que lmelÇOU de mon. D animal ; com isto obte.,. qui o
gUlfd. lhe .ntregm. o C1)fPO humano.m troCI d. uml cobln., Olaitlll. d.
poIM do '-ornem, p6s·... cuspir sob,. lodos 011 MUI poros, d.,.ulo orls-m 6s
doenças do Orgl... ismo; insuflou·ltv t.mbfm as te ...dlnclaJ p..,.a o m• • o
v(cio. Sobreveio Tschlm' Pas, que repeliu Chaitan e , • fim de curar o ho·
mem, voltou p.r. dentro • ~ru .xtlm. do corpo m.nehada pelos .scuras
do Inimigo: inluflou-Ihe oU1rasslm ume .Ima boa. lu doenças, porem, per·
mllOKer.m e pltrml11ecem n.vrtlml. ..sim como 15 InclinlÇ1!les pll' o vicio,
de sorte que o homem hoje M 'I'
dilKltrldo, entregue. lutlconsigo mesmo.
pOrq~ iI obra do CriIdOf .. quis opor o Ad .... rúrio ~u .

A tribo " Anpaho" dos (ndlOl Algonquins contl Que, quando o Cri.·
dor ntw. plfI tarmlnu • formeçlo do mundo e do ho"m, aplflCeU o Ini·
mlgo, chlfTWlo Nlh·. . ' ''Hom.m Im-VO" ); este ali o iJnlco SObrevivente
de uml gllrlç(o de 181ft meu. ou caniblil, cri.dos.nw dei glMro humlllo
.tu.I • 6'lk;uilado pel. Oivll'ldldt. Nln' . ., poli, com um calldo n.
IpI'1Mn1O ....st nl IISS8mbl6l. dos homenl diln. dOI qUIII o Criador termi·
mlol,

1'1l1li' I SUl obr.; pediu o poder d. cri., • um.- plne d. terrl. O Gr .... de Au·
tor .t....dlu 10 primeiro doi doi. rallOl-, d. SOrti que N Ih'•• e.taridau 0'-1.1
batlo a comaçou I fOl'mar colinas. ri lChos, com grllnda SUrp~1I p.tr. o.
homan •• O Cri.dor, .ntlo, tomou um pouco da tnldul.dll um lllgualro ao
lançou n. água; o objeto l i lfundou. m_1ogo Albiu • tona. t.n6meno qut o
Senhor lSIim I;:OITIentOl.l : " VÓI: nomenl, h.wisda viver de"l form .... l i~1O 4.
morrer.il. m .. voh ....l. 'vld. 11m demora •. À vistl dita0, excl.mou Nlh·... :
"A t erra nia' grande; am brave sof,.t' , XOIlSO de popolaçJo. ranho me·
lhor sugntio". E tomou um ..Ixo. qUi .tirou na • • : .padr. ~Inou p.
ra nll! m.ia IPlf8Clr : " As:s:im Mri a ~ldl no AYm", lfirmou o Maligno. Vol·
tando-MI aRtlo pera este, di. o \:fl.dor; " hdilta um., pll't. da t.,,,;f ....i
outra qgilo para .tI .., e, "ndo IPlllhldo um punhldo d. tarra, Ilnçou' l no
oc..no com _ palwras : " Ond. li". terr. cair, I' .,tI16 teu pars - 116m do
OOl. no!"

A himri. ilgUinta '''ClCla .Indl mli, cl.amente o Ad .... n.rio e. in·


troduçfo d. Mort. no mundo. Os M.ldu,. n. C.IrMmi. Central • • flrmam
q .... o Criador resolveu outror. poup. os homens d . mo .... : quando Hd'IH-
sem wlha., deveri.m ir b.nh... ·• •m certo lago. onde rejlMlrwoari,m, Mos·
trou·lha. mesmo Kuksu. o primeiro btnefllCiado por asse tr.tlrT\tnto. O M.
IIgno, portrn, danominldo CoVOt. !lobo dlS pl.,fcia~, o canI. I.yci~ , • .
InRl). queria qU1l OI hornam morres.m, pois. dlzl •••, "'111 caIO h~.rll

••
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 23l/1986

pompas soleneS Im honfl doi manOl, '1 viúvas se poderiam us.- de I"IOYO,
ttc.. O Crltdol ae.bou c.dtndo I Cavo". que Inwgurou li nova .ra do muno
do rrHdl.ntl uma rena; .11, porim, que, tomando parte dos jogos do pro·
grame, ofllhod. Coyt. passou peno de um butlca onde se OCulllNI uma
serpente; mordido pelo animai, morreu, oclllcnando grande desv:;ifto • seu
pai. Coyott, lCOw.tido pelo r.mollO, rttolvtu levar O filho 10 lIgO outrora
dlRinado I rtJuYtMSClr os homeOl; mlll Im via o ~irou na 'sul, pois o
morto nlO reuuscltou. Tal foi o ClStigo do Inimigo de o.UI. que introduziu
• mona no mundo.

Qu.nto • origem desse Adwrdrio, OI primitivos nio rtfarem multi


c:oil'. Um ou outro tóplOJ, por'm, o mostra 5ubordlnado ao Criador.

Conforme os Ahlnus. aborrgeMSdo nora do J.pIo, o Cri.dor, depois


de ter formldo o mundo, jogou for. os mlCtlldos d, Oblldlanl (ptldrB co·
mum nof t.rrenoa vulclnicos)· que lI",a; lpodrec::eram na tlrra, dando ori·
ttm IOIlS1)frltol maus, os qUIls sIo numeros(ulmos e tim um chefe supre'
mo. Os CoflICOS, tribo di Siblria .tlntrionll, contlm qUI o Gr.,de Corvo
se originou di poeira qUI costuma clir do Céu sobre a terra, quando o Ser
IUpremo .fll o tido de pedra. De IeOrdo com os Aigonquln .. "Wawanock",
o G1UlkIbe, qUI. opl5e e DIlUI, conltltul·" dos reltos de- buro ómldo (:Om
qUi o Criador formou o prim.iro hOmlm.

Eua mitos dO! povos primltiVOI hojt em dia .10 estudldos Ihnt.
nntl pelOS .tnoI6gos. historiadores, porq"", IObmocl.lld.... inf.lIti.t Cf-
duc.. lr.cWzem • mOlofi. de vidl' o pnrlm6nio cultur.1 do Intigol. A FI·
losofl. c:ontlmpcrlnae nio dtsprtu OI mllDl, como outrora te fazia, mil
procurallr alUI menllpm sapilncial.

o m.t.n.I «lU; atado foi colhido no lonflO n/Wf16rlo r:t. rndições


dos povo, MltifO~ "lIbor.do por H.S. Hvtl6nd tom o rltulo " Duth."d Di,·
porM 01 IM 0.-''', "" " EncydopMdi, f~r R.tiglon «Já EthiQ", «I. lias·
ringr IV "'1-4'''.
V",amblm :

W. Sdlfridr, Der Ursprung dar Ooft_id... MÜMfer i.tW., 6 voluff/flS.

P. SCHEBESTA, Dia Relltlon der Primiti'llR,'m " C/lrlstus und di.


R.liglontn r»r EnN. HMldbudl der /l-'i,ion$ff'$Chitht. "'rll~ _
Fr. Koni," I. KfMl 1951, 56&.

90
RECURSO AO EXOROSMO 43

Mil. um documento da Sem. S6:

o Recurso ao Exordsmo
A Sagrada Congregaçio par•• Doulrin. da F' enlliou lOS Sn. Bispol
um. Innruçlo I respeito do uso do Ixorcismo. Muito atull. o docun.nto
y" abaixo tr.nscri to em tr.cjuçlo bra.ilei...,

SAGRADA CONCREGAÇAO 00191 Roma, dia 29 de te&embro de 1985


PARA A OOllTRlNA DA Ft PI.w. dei S. Uffido 11

PrelI. D~ 291/70
ExcctenlÍlSimo Senhor,
J' hi IIlpns mOI, Clutos pu, .. edesiab: multiplicam reUD.i6es para
oru ao laRUta ele obter I Uberuç.lo do lafluxo dos clem6aJOI, embora alo
M trate de exGl'C:iIlllG ptopdameltlt dito. Tais ft!Wli6es &Ia .fetuada 50b
• dbeçio de ltIJOI, mamo quando nt' pltallbe um sacudote.
VIS10 que • Coapepçlo ,.,. • Doutriaa da Yé fol1n1l:mpcla. In-
pdto do que papar diace de laia ratOl, ate Olc.llrio juJp l1CCU&árto
trumlidr I todo. os OrdiaúiOll • _ .d.... retpo:Itl;

1. O CÍlloa 1172 do CódilO de Direito c.t6nlco dedara.qttC • nino


au6m li! licito proferir cxoreilmo.obre pessoa pOlltSlU • alo ar
que o OrdIairiC) do lu.... t.eaba concedido peeuUar e explfdta UceD·
ÇI pan. tuto (§ 1);deternalDa hmWm que esbllk:eRÇII Ih pode ar
cooceditb pelo OrdiIIibio do lupr • um pmb/tero dotado de p~
d.de, ..bedorit, pftld&& • lDtepidade de Yicb (§ 2). Por I.'ODIf·
piol., os Srs. liIpoI do coaridadol .....r I obIen'iada de lIis
pm:d1OL

2. DeatIIprese~oa _,.._ que nlo' Uc::ilo aos 8& criltlCII uuaiur

• r.6rmu1. ele exorcbmo eootn S. . . . e o s . ap6st.t.t, coati·


da !lO Rito que foi publicado por ordem do Sumo Poatífice Leio

91
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1936

XJ.11 ; muho menos lhe. i Udlo aplicar o texto illteiro deste ex.orriJ..
mo. Os Srs. Bispos In!e... de .dmoestar OI Mis • pntp6lito, desde
que haj. aeonsidade.

3. Por Um. peJu tnelMMl ru.Oes os Sn. Bltpcllllo JOlicitados a que


';pJD pari! que - mesmo noa casos que pateÇUTI reve1. alpm in·
fluxo do 4Ulbo. com e"dulo da autãltica posess«o dl.Ibóllca - ,
pcsICIU nlo deYicluMnte ... toriuda AJo orie.tem ~6es Das
qUI se façam oraç6ef pm obter I tJ:pWsJo do demõnio, onlÇÕeS
que dirctImtDlc' iaterpelem ·OI dcm6nic:. ou. mlDifalem o IlUdo
de eollllcoer ,Idmtidade dOI mHmOI .

A formulaçJo datu OorJnlill de modo nenhum ckve dluuadir os fJEiI


de mar para que. como Jesus DOS tulaou, tejam livrado aul (d. Mt 6 ,13).
Al4!m dillo. OI .... tores poderio va1eMe desta oporlWL1dade JW'8lembrar o
que. Tradiçio dIIllftJa ftIIbu • mprito da fwaçio própria do. s.mmea·
tOl e. I prop6lito da laia 'o d, Bcnt-IY'C1I;Dlnda Vi~m Maria. dos AAjos
e dOi SlaIOl u lall apirihlll dOI crllCioI conin OIaplrUOI mal fJllOl.

Apowito o crueJo p.... Cllprimirit. V. Exd• . mewlltotimeDlos de


alima.caq\lmIO lhe fico.rulo
dedicado DO SenhOl .

JOIeph Card. RatzillFr


Pte(ello

+ Alberto 8ovoat
Secrctúio

o tidO da Santa Si sugere aI,una comln1irioS!

11 O dOClUmlnCo INInllenal • cn. M uistincl, do ~ ..io ("" Se-


tl, o AdverWlo; cf. tCr 21,11 . Elta ptOfI...o doutriniria, fundamenuct. MI'
p6g1nu blbllc. e nOI documento. di Trldl~1o crl~•• ,..,Irmad.l pelo tlr·
eto di SlntI st e'J*CilllMnbl IMungadO dola.lntot It:.ln.ntet. doutrinl
-erada !li III"IJL Ali •• n:petIdImHrtl o m .. id'-io edalitlco tIon'l proferi·
do a IUI oonvi~io di rulic1a61 do dlniõ,lio, corwl~ ...c.bicl.d. p?'Ópril
RweI~ OMM , V.... pl'Op6sito'R "'/1975, pp. 490-4911.

21 A poSSUlio dilb6llca' o ..t.do Im qUI o dlm6nJo. ipOCMn du


facUktl.1 d. um ..r tlumano, leqndo-o • • huda bluflmlt • lmpiu, A

9,
RECURSO AO EXORCSMO

Igrejl 1'110 Julp lno ilyoa'",1. poli ..... n'lllmo o admitiu e iIMlcou (I

ororcismo; d. Me 2.24; 3." .. 22·27; 6."'1... O,. """'. qn velo pan du


~unho di "rdade (d• .Io 18, 371. nIa t .... confirmado os .... dlsclpu-
101 em c...~ em"... Todwl, • I,rlja Ixor,. o. crirdot: • 11110 admiti,.",
00"' facUldld, tal. manlfestaÇIII. . . .traonIlflIriu do Maligno. tiO' Srw. Bh·
pai qui oompilh JIII .... c_ ceIO 1,.0 coMld,,,,"m opaftUno,
....-dote ~ proOtder 110 uorclnno "OI _ _ *'""ul.,OI pelo Dfrlilo
cf.....,
UM

C.,61'11co (dnOI'l 1112).

3' O rito do lxorcilmo dito ......Ior"· IU.m'I,., 16 pode .... aptiu-


do por UIII pnIIblt_ q .... ai""
de UI • deI~ do..u Bilpo, 1Ij. conhe'
ddo por _ s.
vtnudn • pmlqul o "Ium: cf. Mt 11, :tO. O P..,. Leio
XIII (1178·1803) recolMndou p..:8. contr. o Maligno; ....m dlt. no fim
cr, cet,btaçio da S. MIai IÜ • Nfornu IltCIrwlca ....sclbd. pilo Concfllo do
VMleano 11. AI' o ~ MOmento o AitUII Ro .....no contlm '11m. fónn.u·
.. de " ExCItQImO contr. Satan•• ot Anjos Al!6tm..•• qUI CONta de alWo"
ma ~..; • •, Inibo,. 1'110 constitu.m o Exordsmo Mllor (qlHl' multo
mIiI to • • 1IIIIente•• nIo dMm _ ditai por qualquer fi,1 crild;); com
.t.ito, ' - " " " o cr,m6nkl • OI tnJo- _ . 1111 nomI' do Senhor Dws; ~t
1110 Nquarlm dlll~ lSpICÚat di art.Oridlcll dioeellnt.
4) A s.n" S6 d..... Ilmbrar.,. fiAi. qUi I Llturgll •• vldl di pI ....
Est.,
de .ao vali,*" rec&lIIO. PlI1I sfllW' •
,,,.r.IIIdo
•w.
açIo do MIlitA0.
Im plO'IOCIf o pecado Id~ ma..!) do qUi In"muito ....i1
Ulicot n •
do. homInL Par IIto , .,.,. d_Jar qlll OI fi'il eMblicol. Im vu: d...
pl'lOCUPll' COm InleMInça.. cUU6IiCII IXln1Ordlnlri", .. Impw!hlm por·
pedir dilrtlfl'llMl 10 Senhor DIUI _ 1t1911 ~ tuperlr. tenu.QlJ_ 10 pe-
cado • _ Ioml...,. no ulf'C'do ct. .inuda; recorrem tlmtMm • ss. Vi ...
ttm. .oI Anjos I Santos, Intll'ClllaONl di 1""1 milltantl junto I Deut, I fim
de que o Senkor dl_.,. OI erro" COnv.n1 o. cort03tl , livre OI homtn.d,
toct... tId"fltl d& ....1.
5l O crinla qUl.iYI tl,i_nt' I _ woAflo d. fil1lod. Dew RI I,....
}a, nlo t'ICIIiI o dlm6nio. P,..., Int .., IlOl muito. motivos di confienç;. que
I SUl "lhIIMpII1l: "Aquail qui RIo poupou 0 _ p"',no Filho, "'" o an.
t""l0u por todo. n6a. como nIo not hM,. de ""'.r Im tudo)Ynto com
,111•.• OuIm nOl . . . .rfI do 8ft'IOI' di Crlstol A trlbultÇlo. 1.,..cí:Ili...
pmlGulqlo, I 10.,.., • nl&dlz, o IMrivo, .1IPId.1"!Rm 8,32..3~. s.b,com
CIII1eZl "". SItaná, como um cio acOfTlfltldo: muito pode 'ltlr, m. s6
pode ftIOf'dIr I q ...... l i lhe dtIp peno. .

E.-Io B8tMCClurt 0.5.8.

93
46 "PERGUNTE [RISPONDEREMOS" 28511986

livros em esta nte


o CMninho do Stmho,. Ot«:iuno ~ Adultos, publl~ peI. Con-
'M'nela Episcopal lull.,.•. TradueJo dOi PP. Ivo Monun ...... Virgineo d,
Caril, DoMingo. Shio di SilVl, G'rYAlio Flbri dos Anjos. - Ed. Slnw'rto,
R.. PI, Cl.ro Mon1llro 342, 12570 - APlrecidI (SPI,1885, 157 :x 222 mm,
633p~
SIo be"vlndos 1odo1 D' Mllnuab de dovtrina catbllc. d, leot lólldo
• fi,I, poi ... verifica qUI o povo de 0.1,1., baf.;.do pelos ..nlOt das m" di·

vi"""
"erMS ,eorias 'lIM6fie. • "lieiONS, prKisa d, conhlKlft bem I tu. . . pu.
cotrent..-nenl• . A Conf...'ncl. Episcopal Itali,n" .... I.ndo-tt d. col.,
borlPo d, boM ttôlOID', 01.,.. lO' filla filo 16 d. Itili., m. do mundo
Inteiro um compinclio di doulrlu Clt611ca d, nl\lll\ m6dio: aprtlMltl nlo
tomtntt um. ppollçlo dOI I.m. dt n ....... tamb6m texto. d••nti,•• d.
mod ... n. bIbIlOtr.fi. critt'"p.,
um Itln.ririo crin"" 1161.. d. li ttomura
'"'belca). A pr"CI,I~ dOi _torn foi. d. liUlar o MIl I,itor. como bom
utóllco, no mundo d , hoJe, qUI o deufi., No final do livro, h' um Aptnd l-
C1t INot. T.,I6glco-Pattonl.I, pp. 4'71-514, que tm..m p.rttcul.. de.·
wntol dltcutldos .'" na..cu di.. : ,"'os • âmbniot, o pICado orllinll, o
amor, • IPu,lidadt • o matrimônio, .. A respeito do plCldo orllllMl, abor·
d.o .. PP. 73. I 491-495, o ll1CtO • fI.1 ., .nllnamefltO aliciai d. Igr.j.;
toüwi .... , p.,mitldo fanr .Igum. ebllrvaQlo, dlrramo. qui terl. delo
oponunc pÕJ m.h .m .....w • JUJllça erlglnal I MUI don., do. qu.h f.lam,
por ...",plo, I COMlllulçlo LINIWn Glntium n~ 2. • G.uc/ium.r SIW~ n~
°
13 I 22. CwJo do Povo d. o.us d. Paulo V1. O liVJO Im pillIt., na p. 73,
ref.,....11m poUÇO vliPmente'.1 nt.KIo or11lInll;. prtci.., tlri, lido ...
ped8lmen1e d_Iml pala fato d, que a obra .. den l.,. i c:lttqltlM,
NIo obftantt. tm.... d. instrumento Cltil pWI • Iorrnlçlc) dos nODOS
fi"., qUI _ptnma' atam mais I mal. c;onsci,ntl' do t..ol.lO) d. MUI f6.
ctN ... IM" • BflJlit. A ".vwI~IO, • PfQft'/ft$II• • R• .Jir eçlo, por WII·
frld J. H.rrinvt0R O. P. Trlduçlo d. Josu' Xavier • AkQNI,. M..:!nty,..
_ Ed. Pauli,.... 510 hulo 1986, 146 III Z10 mm. &44 pp.
A obra .. comph d. Im ,..rt..: 11 RtwI.;io, onde o lutar 1ttIId. . .
..,9U11tMl da hrtrocluçlo o.rtI i Bfblia IImpiraçlo. Formaçfo do UlIIto . .,..
do, Clnon, Critica do tuto, HII1&"'a do Antigo, do Novo TestMftInto) ; 2)
Pnnn..... oftdt , ofw.elda UINI i MfOdu~ I udl liVrO do Antigo T.a·
InInto; 3) R..llnçI:), qu. .,,...nta cMi. um do. ncrilos do Novo Tnt.
,",nto.
O conjunta d. obra • dld'tico, O autor lIIbI _DCiar .... dl~io lap,.,
IIntada d. "'Inlll" __ hei ., laitor da cultura m6c1la) • doutrina da " .
Diant. dOI IImII mal. dtlictclo •• H.rrington. IPÓI •• por potlç&l "hei...
f'
..
católlct, condul Im con50nl nd. com li d0u,trina do .... uBttrio di Itre)a.
UVROS EM ESTANTE .7
Multo impon,ntel do as p60ina .m que o .ulor lrtt. do Vllor I d.lIICori·
dade do AntIIO T • •menlo ~pp. 412-4231 : Incarll entlo "o mlt
rKtbldo Antigo T.... ..,.nto.. a "o Antigo Teseamlnto bem Nelbldo",
mottrando I perllnidlde di lodas .. pAlin. da S. Elcrit...rII; a rn.'l'AIIm
do E\lanaetho nIo .. Intend.ri. 11m o ..u fundo d. c:en. ,6ta",·I..u.men·
I'rlo: "AI mpo... q ... o AntlF T.... mento dj, ,..f.,.m-II • ant~OI pro-
blema I titu-08.. qUI nlM ..mp,. podem 1II.~lcado. " l'IOaas 1llCl1Ii·

.nt'"
dldn. No ...tanto. a t.ref. do, li''''
blbHco. t tlIImlrlll' . . . rupolUlt
e dltCtrnlr I tIOIOII. ~ntl qUI" exprimi Itraris dei •. Guiad.
pelo E.plrito Slinto, 8ItII teologia pode pnhlr nov. . .p,.... "'ri ..
'elPO"" q .... tMlJe pl'OCUramot. NItnCl I'101l 18ihou com. lU. boa _Inlnel.
IqUlle Elplrita prometido por JaUI" (pp. -42211.
MerKem reino t.mb6m .. "'Ines concernenttl , fa~ dos
E".lho. Sin6t1co1 (pp. .2«&2'! o Mor e.p.I'ftI .....tlRÇII di
crldea modIme com o que ,Ia tlm d. positivo pafln.lhor.nttndiINnto
do lI.to sagrMo; sabe, polim, dlltançl.r-.. do ncloRllllmo Ilblr.I'"I."
o q.... nt'dllo' .... peitod. d'fNlil~ , _ pp. 431h).
Em pontos d. li..". dl..u..." o altor "OI' ..nt~ que na.;. lia
IImprt .. Ifldlclon.h; )ul... por IXlmplo. que • 2Pd talvez dIC. do .no
120. d_ndo..... um ditclpulo doi Ap6stolOl, qu • ..,' uAdo d. !)lauda.
nlmo Ip. 6881. Til hlp6t... , _lth.I, .mbofl ,..Jtltldl por bani critico •.
O Concmo elo V.iW'lO 111110 quis definir qUi, RIVIIIIÇIo l i tlnM Inctfl'8-
do com , mone do 61tlmo dos Ap611O&o1 (o qut leIiI d. UrN prtQ.let.
vez Imlln. mil ftCOrrIU • Ufnl f6f11'lUl. !Mit gtral; " Cristo aperfliÇlO. I
complet•• rt"I~... J'
1\10 h6 que...,.'"
n.nhurm no"l ,...Iaçao p(I.
blic•• nteI d. tloriosa mlnlf8lUÇlo di NollO Senhor Jesu. Cristo" (Constl-
tulçlo o.i V.l'bum no cl.
A obra , ~""ndMllOIlttudioto. que deuJe. boa inicill;Jo bJbli·
eI; lru ...... pontOl dllCUlrWlII. Rio. porim, .m nm:1rit de: M.
A fg,._. M E.u:r.widlo. Um. AnMis. DocumMuM. pelo C6nqo JOM
Ger.ldo Vldlfll di Clrvllho. Collflo "Polftice , Sociologia" n? 3. - Ed.
PfII8~" Im COIWlnio com o I_tltuto NlClontl do LlVTOlPro·Mam6ril, Rio
di JIl'lllro 1N&, 140 li 208 mm. 216 pp. Endtr. clt ~ Edlç&n;
RUI do Cltltl 204, Orupo 302, 22220 _ RIo clt J.ntlrv (RJ). Ttlefonl:
(a21) 226-1947.

,.h • Prol_ar di HIIt6r1. da "rIj.


O .UlO, , InImbrv do Inrtltuto Hln6,1oo • Geoolifico dt Mina c..
no Slmlnirlo dt Mul.nL Tlm .. dedi·
e:.:jo 10 atudo do nglme di HCrwttIIr1I vltent<t na Bnlil.d '''', procu.
,.ndo ........... r a ICiludI do, .r....iiltiCCK ,.rlnta 111 fito. O ca,.., Vidi·
vai coltlCionou, • ali publlc.. docutrlllttOl d. p.pas. Bilpol, Menot.. 11.1·
aOl crlltlos q ...... CIIMIIIf_ l MCraY..... ,. MI Brail; tio lexlOl ......""111.
detconhacidoa, que dedlHm Ilmprealo, mullo comum no pClblico, di qUI
• I,re" 11 deixou aliciar, li'" mil •. pelo. poderolOl n. prlUc. do _"'111"

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·8 '"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 285/1986

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o tcravllltmD: . 1 filo pwed. tia hediondo.,. ant'" qu..to I n6t;
pl)dilllMlmll .., tido como r'Vitimo .,. olho. dt multol;' ac...." .. o Cô·
neeo Vtdlpl:
uNto .. dllVI lul.. , modot d. ..ir dOI s6eulot amaria,.. com I cultura
praente. com _ uI.rl. atuo... e...-ro "leu JuIzos modernos. tem-
po .,..to.. Este procedimento _riI INGIOnI.mo d, fuMl'-l seqliel., ...
VIndo • difto~ . . _mimemo I d, opinilo. Hj _mo clrauna.lnciu Im
qUI o h!.toriador honetto 'abripdo • di.,: nIo se! como me posidonar
IntI taleftnto..• " l1li,,1 C*l1 per"'do tlm SUl cosmovillo pfÕp'rl,. pfOpor-
doM! , ftCIluçlo Intelectual d, 6poc:L •• !erA ql.ll l i P4M11 no qUI di,.. Of
p6tW0.. 1Gb,. o comportamento hodl.mo7 lu multln.clon." do crhnt por
Ir 'an"do novo. ftCflVOL UmlllOClldm, n. qulI, Ilnbtl'llMntli. se multi-
p11cm'1 Ibe".. hedionda..• o qUI 'fI1•• o lucro. qualquer p,., pou-
co",lplficlft60. vida hUm.lM upom. . irradi'" nud..' .. unc8r'..,...•
• Illmentos COm.mlnadOl por Ingndilntet qW'micoI ....-.doe dlUtOlOl ••
INCIklmlflWt tnO"rftfOl. Att. priw..fdIdt . . . . - • vloa.da ,.1. t«nolo-
,li lOfktk:.d.L PoIu~ IGnora, vi_ai. ~nto. MXu.1I _unlNdot
fria_nU &tI\I joMIiI. rwt....... pr6pri.tlf"sIo.qu. n" re.peli.1I'I nem.
indncia dIt criança. muita, fUluroa patrociMdora cI. ma""" dilCor·
ç&f. Toda 1,1l'1'li parafemili. do. 11'1.' di c:om"ni~ aocl.1 qUI
alam • ap.addad. d. dltcemlmentD. nc:rwiundo muldd4a _ dono. do
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podlr econ6mico. Nu "*b6f1c:. ,Ulmu denI fim • mJlinlo momm

aboli. cio ' ....100. A ce..cIna dos Iu-_


maispulOadoq .. 1Od0losllC1'lWOlqu• .,hnm p.-.o " '1'.'518."
no MIII.... rw.htI axClde da muito
Im cNel'*la o ."'1QU1ocornu. Pior do que • terVldJo d. outrora , • mor·
te di mllh&l clt .r. Indeftaot. _dnados no ftft1rt "*.mo. at~ do
aborto crimlnolO. aulm nlo ......,.... dlantl di notk:l. d. que hi labora·
t6rioI: qua, para malhol'1lr a qu.idldl dl..u. colm6tlcoa..... m fetOI hum ..
nos1 Mwtos. na lnli. de IUmtMlr~. IWIdu. mem com que mops l i 1ft.
gmoidtm• .,_nelo . . . finalldMa" ipp.341).

btM ooMld.l'1I __ do Cbn. Vldltal, te nlo lnoc:em.m di culp. ot


n _ .lTtIIps 6 •• lembrtnl qUi nam ..mprli ....11'1 eonId-.rt. da mel.
qu 1'Ioi' Iha. Implltamcl 11'16., n6t qUI 1amb6rn 1.mos motivos .-n u.ml·
nar ..rtamerrtt '1'10" coRICIInc:II.
o li.,,.,, qUI tl'1l1 o pnf6elD do Prof. Amérlco Jtoobln. L.::ombe, me·
,*".r lido Ittnt.mtntt, pois contribulri p.ra repor a vtrdadt dahill&l.
IN nu. dl'rid. 11,11.
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